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Discentes: Docente:
Dr. Ernesto Nhatumbo
Alanisse Guambe
1.2. Contextualização...................................................................................................................4
1.3. Problemática.........................................................................................................................5
1.4. Hipóteses...............................................................................................................................5
1.5. Justificativa...........................................................................................................................6
1.6. Objectivos.............................................................................................................................7
2.2.1. Comunicação:................................................................................................................9
2.2.2. Organização:..................................................................................................................9
2.3. Comunicação no contexto organizacional............................................................................9
III. METODOLOGIA...............................................................................................................15
V. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA....................................................................................17
I. INTRODUÇÃO
De antemão, referir que a comunicação é a base de uma organização e para que ela exista é
necessário que se tenha entendimento da informação que será transmitida, tanto para o público
interno e externo.
Teremos como pontos focais neste trabalho: os conceitos da comunicação internam e externa, a
sua importância, as suas ferramentas, o modo como funcionam e as barreiras que interferem na
Comunicação.
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I.2. Contextualização
A partir de uma perspectiva histórica norte-americana a respeito dos estudos em comunicação
organizacional, Putnam, Philips e Chapman (2004) destacam que, dos anos 20 aos anos 50, os
trabalhos eram influenciados pelo interesse em comunicação empresarial e, após esse período até
meados de 1970, caracterizavam-se por uma forte influência da escola de relações humanas.
Na década de 80, Kunsch (2009), a partir do pensamento de Mumby, destaca novos olhares sobre
a comunicação organizacional, chamando atenção para o contexto complexo que envolve as
organizações e seus atores sociais.
O período entre 1990 e 2000 foi marcado por um grande número de estudos que buscavam
ampliar o olhar em torno da comunicação organizacional com base em novos métodos e novas
percepções teóricas, passando a adquirir uma forma mais abrangente. Não bastava somente
informar, era preciso que as informações estivessem em harmonia com os propósitos da
organização. Assim, “a comunicação ganha notoriedade, pela sua função de conhecer, analisar e
direccionar esses fluxos informacionais para o objectivo geral da organização, dando um sentido
estratégico à prática comunicacional” (OLIVEIRA, 2003, p. 2).
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I.3. Problemática
O interesse pelo estudo da comunicação interna e externa nas organizações, advém do facto de
esta ser uma componente fundamental em qualquer organização, capaz de conduzir a
comportamentos de maior ou menor adequação aos objectivos individuais, grupais e
organizacionais. Cada vez mais, novas concepções têm vindo a ser despoletadas na estrutura e
nas actividades, uma vez que envolvem maiores preocupações, tais como conciliar, tanto os
interesses da organização, como os interesses dos que nela trabalham. Esta relação da
organização com o colaborador oferece incentivos e recompensas que geram motivações
intrínsecas e extrínsecas em troca de empenho e dedicação por parte destes.
Dionísio (2004, cit. In Baptista, 2009) diz-nos que “a organização tem que saber motivar e
envolver o público interno, para obter sucesso ao nível do seu público externo. Os públicos
internos são um meio de divulgação externa da imagem da organização, podendo atingir essa
utilidade pela negativa se não forem envolvidos”. A congruência entre a comunicação interna e
externa é fundamental para que adquira uma comunicação eficaz, ou seja, os colaboradores
devem estar informados sobre os factores que acontecem no meio externo e interno e esta deverá
ser vista como uma estratégia de investimento e não como um acréscimo de custos, sendo assim:
De que forma a comunicação interna e externa contribuem para a melhoria da qualidade no
ambiente organizacional, actuando como ferramenta estratégica?
I.4. Hipóteses
H1: Se temos a comunicação interna e externa como ferramenta estratégica, então há melhor
qualidade no ambiente organizacional.
H2: Se não temos uma comunicação interna e externa como ferramenta estratégica, então não há
qualidade no ambiente organizacional.
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I.5. Justificativa
Primeiramente salientar que a comunicação é vista como uma ferramenta essencial, não só para o
bom desempenho das organizações, mas também para garantir o sucesso dos relacionamentos
interpessoais, pois deste modo, um indivíduo que conhece e usa as ferramentas da comunicação,
facilmente poderá alcançar as suas metas e objectivos. Sendo a comunicação um elemento
imprescindível para todo o ser humano, é necessário que se debruce inteiramente da sua génese.
O presente tema, possui uma grande relevância, pois a comunicação interna vem trazer um
equilíbrio no meio organizacional, isto é, ela é responsável por lidar com o público interno de
uma organização de modo a capacitá-lo a garantir o bom sucesso da organização. E a
comunicação externa vem complementar a comunicação interna, pois está é responsável por
manter uma interacção, uma boa imagem das acções da organização para o seu público externo.
São vários os motivos que nos levam a abordar sobre este tema, pois actualmente as
organizações necessitam de estar atentas as várias dinâmicas da comunicação, de modo a garantir
um clima saudável e alcançar as suas metas e objectivos.
Afinal de contas é necessário saber: Como Comunicar; a quem Comunicar; e onde Comunicar
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I.6. Objectivos
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I.7. Revisão da literatura
A comunicação nas organizações pode estar relacionada aos aspectos interpessoais,
organizacionais e sociais, bem como aos processos, pessoas, mensagens e significados
(MARCHIORI, 2011). Neste sentido, Kunsch (2003) destaca as relações construídas no contexto
das organizações.
2003, p. 71-72).
Se existirem boas relações interpessoais dentro de uma organização estas determinam uma
melhor saúde e bem-estar do individuo e aumentam a sua capacidade de envolvimento no
trabalho” (Vaz Serra, 1999, p. 495). De acordo com, Chiavenato (2004), ao existir uma boa
comunicação organizacional entre colaboradores, facilmente é construído um espírito de
interajuda, que facilita a realização dos trabalhos e o ultrapassar das dificuldades e obstáculos.
Na mesma senda, Kunsch (2003) afirma que nos ambientes organizacionais, este processo cria
uma ponte de significados entre as pessoas como a compreensão mútua, confiança e boas
relações humanas que são desenvolvidas com a troca de experiências, ideias, opiniões e até
emoções entre os indivíduos racionais
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II. ENQUADRAMENTO TEÓRICO
II.2.1. Comunicação:
Segundo Pereira (2014, pg.14) “a comunicação é a forma que o homem tem de partilhar e
comungar comportamentos, sentimentos, ideias e opiniões, obtendo feedback dos receptores,
tendo em vista a compreensão mútua, que é, afinal, o principal objectivo da comunicação”.
II.2.2. Organização:
Segundo Chiavenatto (2005, p.24) apud Devesa, 2016, pg.12), “organização é uma unidade
social conscientemente coordenada, composta de duas ou mais pessoas, que funciona de maneira
relativamente continua, com o intuito de atingir um objectivo comum”.
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têm os sistemas, simples ou complexos, para produzir resultados . (JOÃO
RIBEIRO, 2008,pg.7) apud DEVESA, 2016, pg.15).
Segundo (Marchiori, 2011) apud Lima et al, 2017, pg. 6, “a comunicação nas organizações pode
estar relacionada aos aspectos interpessoais, organizacionais e sociais, bem como aos processos,
pessoas, mensagens e significados”.
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perceber que as empresas estão perdendo a oportunidade de fazer de seus profissionais
verdadeiros aliados do negócio e co-responsáveis pelo sucesso e desempenho da organização.
Segundo Kunsch (2009) apud Viana, 2017, pg.17), “os fluxos de comunicação são classificados
em: descendentes, ascendentes, lateral, transversal e circular, conceituados abaixam”:
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cadeias humanas onde um colaborador faz comentários a outro até atingir a liderança e
caixas de sugestões. A comunicação ascendente corresponde ao processo de feedback, ou
seja, o retorno do nível operacional a liderança.
Comunicação lateral: Ocorre entre os colaboradores de mesmo nível hierárquico,
podendo ser membros do mesmo grupo de trabalho ou de diferentes departamentos. Ela
tende a ser menos formal, porém pode auxiliar a direcção da empresa a aproveitar as
sugestões dos colaboradores sobre melhorias que possam ser realizadas.
Comunicação transversal: Neste fluxo não há limites para a comunicação que pode
percorrer toda a organização, os indivíduos interagem mais pela liberdade na utilização
dos fluxos em todas as direcções, sem distinguir os níveis hierárquicos.
Comunicação circular: Ocorre principalmente em organizações de menor porte e
informais, onde as informações circulam indistintamente entre todos os níveis da sua
estrutura funcional.
Barreiras Explicações
Filtragem Manipulação da informação pelo emissor, de modo que o receptor
entenda somente o que interessa ao emissor.
Percepção selectiva Escolha do que interessa ao receptor, com base em suas necessidades.
Sobrecarga de Excesso de informações a que é submetido diariamente, como e-mail,
informações reuniões, chamadas. Fazendo perder certa informação.
Emoções Condição do emissor ou receptor no momento em que dá ou recebe
informações.
Linguagem Forma utilizada para expressar algo, pois cada pessoa provém de
cultura e educação destintas.
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Medo de O emissor ou receptor não se sentindo à vontade em se expressar em
comunicação público.
De acordo com Cheney (2005) apud Carvalho, 2012, pg.11), a comunicação externa é toda a
comunicação que abandona o departamento ou a organização. O seu foco é a opinião pública. E
como está sempre em constante mudança, a organização deve acompanhar as tendências.
A comunicação externa garante também que todas as partes envolvidas com a organização se
mantenham bem informadas e actualizadas, oferece orientação e demonstra o progresso. Quando
cumpridos este objectivo cria-se uma relação de confiança e segurança entre a organização e o
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público externo, porque quando uma organização realiza uma comunicação eficaz, clara e coesa
a sua imagem pública torna-se favorável.
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III. METODOLOGIA
Classificação da Pesquisa
Quanto a Natureza da Pesquisa: quanto a natureza a pesquisa pode ser básica ou aplicada e
para esta pesquisa faz-se o uso da pesquisa aplicada que tem como propósito gerar
conhecimentos para uma aplicação prática dirigidos a solução de problemas específicos.
Envolve, normalmente, mais assuntos e interesses específicos/locais (Lundin, 2016, p.121).
Quanto aos procedimentos técnicos: quanto aos procedimentos técnicos irá adoptar-se os
seguintes procedimentos técnicos:
Pesquisa Documental: na visão de Gil (2008), "A pesquisa documental assemelha-se muito à
pesquisa bibliográfica. A única diferença entre ambas está na natureza das fontes. Enquanto a
pesquisa bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribuições dos diversos autores sobre
um determinado assunto, a pesquisa documental vale-se de materiais que não receberam ainda
um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objectivos da
pesquisa". Desta forma para a elaboração desta pesquisa, recorreu-se a pesquisa documental na
medida em que fez se uma análise de alguns manuais, e outros instrumentos legais que auxiliem
na questão da comunicação interna e externa na organização.
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IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pelo facto de a comunicação nos dias de hoje ser uma ferramenta indispensável e estratégica para
aproximação e solidificação de qualquer organização junto do seu público interno e externo,
considera-se de extrema importância o seu estudo. Devido a esse reconhecimento, actualmente,
muitas organizações, possuem departamentos de comunicação, a fim de que junto do público
interno e externo construa uma imagem credível, activa e próxima do seu público-alvo e da
imprensa.
Podemos perceber que a comunicação interna é um factor muito importante a se ter em conta em
uma organização pós, possibilita um elo entre os sectores para que as informações produzidas
sejam veiculadas a todos os seus membros pelas hierarquias existentes. O papel da comunicação
interna em transmitir aos funcionários os objectivos, a missão e os valores da empresa, gerando
motivação, produtividade e resultados.
Para que toda informação desejada passar ao seu público e aconteça de forma eficaz, é
necessários que a organização tenha em conta todos os meios ou ferramentas a usar na
divulgação dessas informações, para que não possa haver eventuais barreiras no processo de
comunicação.
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V. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
CARVALHO, Ana Filipa de Jesus. Comunicação Externa em Business-to-Business (Estudo de
Caso: Shamir Optical). Porto, Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto.
Trabalho para a obtenção do (grau de Mestre em Assessoria de Administração), Instituto
Politécnico do Porto, Porto – 2015.
LEMES, Priscila dos Santos. A importância da comunicação interna nas organizações e suas
ferramentas. Assis, Fundação Educacional do Município de Assis. Trabalho de Conclusão de
Curso (de Graduação em Administração Empresas), Instituto Municipal de Ensino Superior de
Assis, Assis – SP 2012.
LIMA, Manuella Dantas Corrêa & ABBUD, Maria Emília de Oliveira Pereira. Comunicação
Organizacional: Histórico, Conceitos e Dimensões. Manaus, Universidade de Federal do
Amazonas, Manaus, AM. Manaus, 2015.
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