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Aspectos Históricos
A satisfação do consumidor é o principal dos pilares de uma economia de mercado que tem
como presunção questões de continuidade do ciclo financeiro. Do início do século XX até os
nossos dias, estas relações têm sido estudadas através de diferentes abordagens, que
exprimem diversos aspectos do comportamento do consumidor, dentre estes: sua condição
econômica, sua interação comportamental, cognitiva, emocional e social.
Ao longo dos anos, o conceito de satisfação foi objeto de inúmeras discussões teóricas e
práticas, suscitadas, desde a reabertura das economias de mercado no pós-socialismo, pelo
surgimento dos movimentos de defesa dos consumidores. Embora estes debates tenham
apontado à necessidade de um entendimento mais "social" do conceito de mercado, o reexame
desta literatura econômica, faz-se necessário para entender que a satisfação do consumidor
continua sendo investigado, essencialmente, como aspecto pessoal e individual de cada
consumidor.
O conceito de mercado em relação à satisfação requer uma orientação voltada para o cliente,
apoiada pelo marketing integrado, que tenha nesta satisfação, o aumento da base para a
manutenção destas relações e o elemento chave para a obtenção de um volume de vendas e
serviços mais lucrativos:
A satisfação do consumidor é, para as empresas, o único meio de conseguir obter e manter
clientes. Constitui, portanto, um objetivo imprescindível para as organizações. As questões
O que todo cliente espera de um atendimento é que ele seja satisfatório e que a empresa
mostre-se empenhada em fazê-lo. A satisfação se mede através da relação entre o que o
cliente recebeu ou percebeu e o que esperava ter ou ver (percepção x expectativa). Se a
percepção é maior do que a expectativa, o cliente fica muito mais satisfeito do que esperava.
A função atendimento não é somente uma obrigação do atendente, mas de todos os que
fazem parte da empresa. A atitude de quem atende deve ser, no mínimo, atender às
necessidades do cliente, buscando exceder às suas expectativas, ou seja, encantá-lo.
Devemos sempre tomar as reclamações como oportunidades para ações positivas e de
melhoria contínua.
O importante na comunicação não é o que você diz, mas o que o cliente entende.
O Processo de Satisfação
Se os clientes foram satisfeitos, esta é a alma de qualquer negócio bem sucedido, clientes fiéis
são essenciais para a sustentação da liderança no negócio. O desafio está em transformar
clientes meramente satisfeitos em clientes absolutamente fiéis.
A chave para a fidelidade em longo prazo é expandir valor para o cliente com base na sua
definição individual de valor. Essa definição pode variar muito de um cliente para o outro. Por
exemplo, enquanto um cliente pode dar mais valor a descontos nos preços, outro pode priorizar
a atenção pessoal, ou, um melhor acesso a informações.
As empresas bem sucedidas de acordo no processo de fidelização de clientes possuem
algumas características em comum. Um bom produto ou serviço: é a base para o
desenvolvimento da fidelidade do cliente. Sem ele, nenhum programa para fortalecer o
relacionamento de uma empresa com seus clientes será bem sucedido;
Desenvolvimento de produtos os serviços personalizados de acordo com o que os clientes
individuais realmente querem, e não de acordo com o que as empresas estão dispostas a
oferecem ou o que acham que os clientes querem;
Desenvolver a fidelidade do cliente deve ser compromisso de toda a empresa. Todas as
atividades da empresa devem servir para criar valor ao cliente;
O impacto econômico na fidelização de clientes apenas torna-se evidente em longo prazo.
Portanto, a avaliação do comportamento do cliente em longo prazo é essencial para
compreender o retorno sobre o investimento em iniciativas de fidelização;
Nunca perder de vista as atividades dos seus concorrentes.
Lacunas na Satisfação
Muito tem se discutido sobre a natureza do serviço e o que constitui serviço superior ou
excelente aos olhos dos consumidores. Os consumidores medem suas experiências contra um
benchmark do serviço que eles esperam receber. A qualidade da realização de um serviço e
subseqüentemente o nível de satisfação do consumidor está diretamente relacionados à
diferença (ou lacuna) entre as expectativas e as experiências.
Há duas maneiras nas quais as expectativas podem ser usadas como padrões de comparação.
Primeiro é a expectativa do consumidor em relação ao que ele acredita que vai acontecer em
uma prestação de serviço. Essas, eles chamam de expectativas previstas. Segundo, é o que o
consumidor quer da prestação de serviço, seus desejos.
Esses dois níveis constituem níveis de serviço adequados e desejados. Entre esses dois
níveis, existe uma "zona de tolerância". Um nível de desempenho acima da zona de tolerância
surpreenderá o consumidor e reforçará a lealdade, enquanto o desempenho abaixo da zona de
tolerância criará uma insatisfação e frustração por parte do consumidor e finalmente poderá
levar a uma diminuição da lealdade. Foi observado também que os dois tipos de expectativas
são dinâmicos, com o passar do tempo às expectativas geralmente aumentam.
Tipos de Serviços
Os serviços são coisas que podem ser oferecidas a um mercado para satisfazer a um desejo
ou necessidade. Os serviços que são prestados/vendidos incluem uma gama de idéias e
perspectivas que devem ser muito bem analisadas e discutidas, pois esta conceituação é muito
tênue, que segundo Bogmann (1998) em suma, podem ser divididos.
Ao planejar sua oferta de mercado, a empresa precisa considerar cinco níveis de serviço. Cada
nível acrescenta mais valor para o consumidor, e os cinco constituem uma hierarquia de valor
para o consumidor. O nível mais fundamental é o benefício núcleo: o serviço ou benefício
fundamental que o consumidor está realmente comprando. No segundo nível, a empresa
precisa transformar o benefício núcleo em um produto básico.
No terceiro nível, a empresa prepara uma prestação de serviço esperada, com um conjunto de
atributos e condições que os compradores, normalmente, esperam e concordam quando
compram esse produto. No quarto nível, a empresa prepara uma quantidade de serviços
ampliados, que atendam aos desejos dos consumidores além de suas expectativas.
Essencialmente a concorrência de hoje ocorre nesse nível. O serviço ampliado leva a empresa
a examinar o sistema de consumo total do consumidor: a maneira pela qual o comprador de um
serviço desempenha a tarefa total realizada quando receber a prestação Assim, a empresa
reconhecerá muitas oportunidades para ampliar sua oferta de maneira competitivamente eficaz.
Entretanto, algumas coisas devem ser observadas sobre a estratégia de serviços ampliados.
Em primeiro plano, cada ampliação custa dinheiro para a empresa. Ela tem que perguntar se
os consumidores pagarão o suficiente para cobrir o custo extra. Segundo, os benefícios
ampliados tornam-se, em breve, benefícios esperados. Terceiro, à medida que as empresas
aumentam o preço de seus serviços ampliados, alguns concorrentes podem reverter à situação
ao oferecer um produto simples a um preço muito menor.
No quinto nível estão os serviços e produtos potenciais, que envolvem todas as ampliações e
transformações que este produto deve sofrer no futuro. Considerando que o produto ampliado
descreve o que está incluído no produto, o produto potencial aponta para sua possível
evolução. È nesse nível que as empresas buscam agressivamente por novas maneiras de
satisfazer aos consumidores e distinguir suas ofertas.
Algumas das empresas mais bem-sucedidas acrescentam benefícios a sua oferta que, além de
satisfazer aos consumidores, os encantam. O encantamento é uma forma de acrescentar
surpresas imprevistas à oferta. Cada produto ou serviço está relacionado a outros. A hierarquia
destes objetos parte das necessidades básicas e vão até itens particulares que satisfazem a
essas necessidades.
Pode-se identificar sete níveis de hierarquia do produto de acordo com alguns teóricos do
tema, como o professor CHIAVENATO (2005) que em suma os dividem em:
Família da necessidade: a necessidade-núcleo que fundamenta a família do produto;
Família de produtos: todas as classes de produtos que podem satisfazer a uma
necessidade-núcleo com razoável eficácia;
Classe de produtos: um grupo de produtos dentro da família do produto reconhecido
como possuindo coerência funcional;
Linha de produtos: um grupo de produtos dentro de uma classe de produtos que estão
diretamente relacionados porque funcionam de maneira similar é vendido aos mesmos
grupos de consumidores, comercializados pelos mesmos tipos de estabelecimentos ou
estão em determina faixa de preço;
Tipo de produtos: aqueles itens dentro de uma linha de produtos que compartilham uma
ou diversas formas possíveis do produto;
Marca: nome associado a um ou mais itens da linha de produtos que é usado para
identificar a fonte ou caráter dos itens;
Item: unidade distinta dentro de uma marca ou linha de produtos que é identificada por
tamanho, preço, aparência, ou algum outro atributo.
Frequentemente, surgem dois outros termos relacionados à hierarquia de produtos e serviços.
Sistema de serviço é um grupo de itens diversos, mas relacionados, que funcionam de maneira
compatível. Composto de serviços é um conjunto formado por todos os serviços e itens que um
atendente e vendedor, não se esquecendo que o serviço é um tipo de produto, torna disponível
aos compradores.
As organizações compram vasta variedade de bens e serviços. Os bens industriais podem ser
classificados em termos de como entram no processo de produção e de seu custo relativo.
Podemos identificar três grupos distintos: materiais e componentes, itens patrimoniais e
suprimentos e serviços de administração.
Em distinção dos produtos físicos, os serviços não podem ser avaliados antes de serem
adquiridos. Portanto, os consumidores procuram por sinais da evidência de qualidade com
base nas instalações, funcionários, equipamentos, no material de comunicação, nos símbolos e
nos preços percebidos.
Enquanto os bens materiais passam por processos como fabricação, estocagem e distribuição,
os serviços são produzidos e consumidos simultaneamente. A interação entre o prestador de
serviço e o cliente é uma característica do marketing de serviços, pois ambos estão presentes
enquanto o serviço é executado e afetam o resultado deste.
Os serviços não são tão precisos como um produto prontamente exposto para venda. Cada
profissional tem a sua maneira de atender um cliente. Por isso, o serviço prestado é altamente
variável. Os compradores de serviços, sabedores dessa variação, procuram antes de decidir
pelo serviço a ser prestado, conhecer e se informar com outros compradores da empresa que
pretende procurar.
Empresas prestadoras de serviços podem tomar três providências visando o controle da
qualidade. A primeira é investir em bons processos de contratação e treinamento. A segunda é
a padronização do processo de execução do serviço em todos os setores da organização. Por
fim, a terceira é o acompanhamento da satisfação do cliente por meio de sistemas de sugestão
e reclamação, pesquisas com clientes e comparação com concorrentes.
O serviço só tem valor se for executado num determinado momento. Diferente do produto, ele
não pode ser estocado. Quando a demanda é estável o serviço não é um problema, mas
quando há oscilação na demanda os problemas com as prestadoras de serviços aparecem.
A eficácia do processo de qualidade de serviço tem que abranger toda a empresa. Eles
estabelecem uma lista de medidas que as empresas prestadores de serviços devem adotar
para aperfeiçoar a qualidade de serviço que transmitem. Sejam elas:
Ouvir: Para o cliente é importante ser ouvido. Para a empresa esse fator não serve de
tanta importância, pois em alguns casos setores aperfeiçoados custam muito dinheiro
para as empresas;
Serviço básico: Os clientes querem algo satisfatório e básico. Querem algo funcional
com elementos fundamentais. Não imaginam idéias mirabolantes. Acreditam no real, não
em fantasias;
Projeto de serviço: A empresa deve oferecer de modo confiável o serviço básico que os
clientes desejam. Isso tudo depende em parte de como vários elementos funcionam
juntos em um sistema de serviço. A qualidade dos serviços pode ser reduzida se houver
alguma falha nesse sistema;
Gestão da Qualidade
Um pouco da historia...
O prazo de gestão da qualidade tem um significado específico dentro dos setores de negócios.
Esta definição específica, que não visam assegurar "boa qualidade" pela definição mais geral
(mas sim para garantir que uma organização ou produto é compatível), pode ser considerado
como tendo quatro componentes principais: o planejamento da qualidade, controle de
qualidade , garantia de qualidade e melhoria da qualidade.
A gestão da qualidade está focada não apenas no produto/serviço de qualidade , mas também
os meios para alcançá-lo. Gestão da qualidade, portanto, usa a garantia da qualidade e
controle de processos, bem como produtos para alcançar uma qualidade mais consistente.
• A supervisão deve ser ajudar as pessoas e máquinas e aparelhos para fazer um trabalho
melhor
Princípios da Qualidade
Gestão da qualidade adota uma série de princípios de gestão que podem ser usados pela
gestão de topo para orientar as suas organizações para um melhor desempenho. Os princípios
incluem:
Foco no cliente
Uma vez que as organizações dependem de seus clientes, pois eles devem entender as
necessidades dos clientes atuais e futuros, devem atender aos requisitos do cliente e tentar
superar as expectativas dos clientes. Uma organização atinge foco no cliente quando todas as
pessoas na organização sabe tanto os internos e clientes externos e também o que as
necessidades dos clientes devem ser atendidos para garantir que tanto os clientes internos e
externos estão satisfeitos.
Liderança
Líderes de uma organização estabelecem unidade de propósito e direção dele. Eles devem ir
para a criação e manutenção de um ambiente como interna, em que as pessoas possam estar
totalmente envolvidas na realização do objetivo de qualidade da organização.
Pessoas em todos os níveis de uma organização são a essência do mesmo. Seu envolvimento
completo permite que suas habilidades sejam usadas para o benefício da organização.
Termos de Qualidade
Além disso, é imprescindível direcionar a empresa para a satisfação dos clientes. Isso
quer dizer que é preciso entender a qualidade do ponto de vista do cliente. Conceituando
qualidade como o desempenho para alcançar o padrão esperado pelo cliente, deve-se observá-
la em duas dimensões:
Qualidade do produto ou serviço;
Qualidade do atendimento.
Atenção!
Não basta apenas atender o cliente, é preciso satisfazer e, acima de tudo, encantar.
Momento da verdade
A satisfação total do cliente depende de vários pontos de contato com a empresa. São
os "momentos de versa". Representam todo e qualquer episódio que transmita alguma
impressão sobre a empresa, seu produto ou serviço, e que contribui para a formação da
imagem.
A solicitação de uma informação, por mais simples que seja, no balcão, por exemplo, é
um "momento da verdade". O mesmo acontece em um supermercado, desde o acesso ao
estacionamento até a efetivação da compra. Assim, é importante fazer um levantamento
completo dos pontos de contato com o cliente para aperfeiçoá-los.
Você sabia?
Fazer certo no primeiro contato com o cliente e atendê-lo bem é a oportunidade de
conservá-lo. É a forma mais efetiva de moldar uma imagem positiva.
Atender (o básico e o esperado) – cama limpa e quarto asseado são o básico desejado
por qualquer cliente. O esperado são algumas satisfações a que ele já está acostumado,
como bom café da manhã e sistema confiável de recados;
Surpreender exige percepção e imaginação, pois o que surpreende hoje pode se tornar
rotina quando muitos passam a oferecer a "surpresa". Quem comprava um Fusca, estava
comprando robustez, economia e manutenção barata. Já quem adquire uma Mercedes está
levando status, conforto e estilo. Embora as diferenças entre os dois carros sejam grandes,
ambos satisfazem as exigências dos segmentos de mercado a que se destinam.
Qualidade total é uma estratégia global de liderança administrativa que fornece o caminho mais
efetivo para alcançar melhorias contínuas na produtividade e na qualidade.
Somente alcançando a qualidade total nos serviços de atendimento é que é possível encantar
e fidelizar o cliente.
Pensando no assunto…
Mas quem é o cliente?
É alguém interno ou externo à empresa que entra em contato com o produto; é alguém
de quem o sucesso ou a satisfação depende de minhas ações.
O cliente é um ser humano igual a nós, movido pelas forças motivadoras da conduta e
condicionado pelas mesmas formas de frustração que podem inibir uma adequada e saudável
comunicação.
Atualmente, o cliente está muito mais exigente e esclarecido de seus direitos, pois está
se adequando às grandes mudanças do cenário mundial.
Portanto, é preciso conhecer um pouco mais sobre a natureza humana para que o
funcionário tenha condições de resolver as situações desagradáveis ou mesmo difíceis.
Você sabia?
Você é a empresa quando:
Atende pessoalmente ou ao telefone;
Presta encaminhamento;
Envia uma carta ou documento.
O funcionário precisa ter em mente que é o elo de ligação entre o cliente e a empresa. Pelo
contato com o público, ele representa a organização em que trabalha. Desta forma, quanto
melhor for a relação estabelecida, maior será a garantia de que a empresa terá êxito em suas
transações de negócios com o cliente.
Dar boas vindas: deve-se cumprimentar a todos com um sorriso. Esta é a maneira de se
mostrar agradável, facilitando o contato com o cliente. Sempre que possível, chame-o
pelo nome, procurando identificá-lo corretamente, mesmo que o cliente não tenha lhe
dito, procure descobrir em um cartão, cheque ou similar. É positivo chamar pelo nome e
finalizar com expressões como "Tudo certo Sr, Sr. Sousa". "Aqui está o que solicitou, Sr.
João. Obrigado e volte sempre".
Atender de imediato: ao chegar à empresa, o cliente deve ser atendido com presteza,
solicitude e rapidez. Para quem espera, um minuto parece uma eternidade. Mesmo que
a espera seja de poucos minutos, dirá, seguro de si, que teve de aguardar muito tempo.
No entanto, depois de ser atendida, a pessoa aguarda com mais paciência. Por isso,
tenha sempre o material de trabalho organizado à mão. Além de revelar organização,
poupará movimentos desnecessários de ir e vir e economizará tempo do cliente.
Mostrar boa vontade: mesmo fora de sua área de trabalho, procure cumprimentar a
todos, colegas de trabalho e clientes. É gratificante para o cliente ser cumprimentado
pelos funcionários da empresa.
Agir com rapidez: o tempo é importante. O cliente deseja ser atendido o mais depressa
possível. No entanto, ele não suportaria a impressão de que você deseja "se livrar" dele.
Rapidez nem sempre é sinônimo de descaso ou irritação.
Prestar orientação segura: muitas vezes o cliente fica inibido diante de você. Nesses
casos, o melhor a fazer é atendê-lo procurando orientar com clareza e cortesia. Inicie o
contato com uma expressão do tipo: "em que posso servi-lo, senhor?", é sempre
positivo. Se você perceber que o cliente está perdido, confuso, conduza-o à seção e à
pessoa certa.
Evitar jargões: evitar o uso de termos técnicos, característicos do trabalho que lida, a
não ser que o cliente os conheça também. Uma situação assim causa incompreensão
Secretaria Escolar - Qualidade no Atendimento ao 24
Público
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
Não dar ordens: jamais se deve ordenar coisas aos clientes. Ninguém gosta de ouvir
algo como: "o senhor tem que assinar aqui". Substitua por "Por favor, o senhor pode
assinar nesta linha?".
Reclamações
O cliente nunca se refere especificamente à pessoa que o atendeu mal, mas à empresa. Ele
diz: no banco X o atendimento é péssimo; na repartição A atendem muito mal. Em outras
palavras, ele passa a falar mal da empresa como um todo, embora o caso tenha ocorrido com
um funcionário.
Qualquer que seja a natureza do trabalho, reclamações sempre surgem. Algumas exageradas,
outras autênticas. Entretanto, são poucas as pessoas que sabem atendê-las. É importante
saber que uma reclamação bem atendida aumenta a confiança do cliente na empresa. Ele
estará sempre seguro de que, em qualquer situação, seus problemas serão ouvidos e
resolvidos.
É muito comum o funcionário tomar a reclamação pelo lado pessoal e reagir em função disso.
Infelizmente, reagimos emotivamente quando deveríamos reconhecer que a raiva do cliente
não é dirigida a nós, mas ao produto ou serviço.
Com ou sem razão, o cliente está aborrecido. Por isso, aja da seguinte forma:
Você sabia?
Pesquisas mostram que 96% dos clientes insatisfeitos não reclamam diretamente para a
empresa onde foram mal atendidos. Em vez disso, comentam o fato com 10 pessoas
conhecidas. E estas, por sua vez, repassam os comentários já distorcidos (para pior) para outra
dezena de pessoas.
Quando ocorre uma reclamação, as prováveis reações dos funcionários podem ser ignorar,
arquivar ou reagir agressivamente. Mas não aja dessa forma. Procure entender as razões do
cliente e resolver seu problema.
Estudo de caso
E eu continuei cliente!
Luiz Almeida Marins Filho, Ph.D.
Levei meu velho terno para o tintureiro. Três dias depois ficaria pronto. Volto ao tintureiro
para buscar meu terno e o tintureiro, depois de procurá-lo, voltou e disse:
- "Desculpe-me senhor Marins. Nosso funcionário entregou seu terno por engano a outra
pessoa. Peço desculpas. O senhor tem duas opções: ou o senhor me dá o valor do seu terno
agora e eu lhe faço imediatamente um cheque, ou o senhor espera uma semana, pois quem
levou por certo o trará de volta ao perceber o engano. Assim que o terno chegar eu levarei
pessoalmente ao senhor."
- "Senhor Marins, seu terno não apareceu. Quero que o senhor me dê o valor do terno
Secretaria Escolar - Qualidade no Atendimento ao 27
Público
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
Dei um valor sentimental para aquele velho terno e no dia seguinte pela manhã estava
em meu escritório o tintureiro com o cheque e mais dois convites para que eu e minha esposa
jantássemos num restaurante fino da região.
Quando vi os dois convites disse ao tintureiro: - "Por que os convites para jantar? O
senhor já está me pagando o terno!”
Cada vez me lembro desse caso, fico impressionado com a atenção aos detalhes que o
tintureiro teve. Não ficou dando desculpas pela perda do terno. Ligou-me um dia antes e não
um dia depois como a maioria faz. Pagou o terno sem discutir se o valor dado era caro ou
barato. Simplesmente assumiu o prejuízo e fez o cheque. E os convites para o jantar? Sem
comentários!
Pensando no assunto…
Você e sua empresa fariam o mesmo?
Hora da prática
Um atendimento inesquecível
Lembre uma situação em que você foi muito bem atendido. Procure lembrar os detalhes desse
atendimento.
Como foi recebido?
Como era a apresentação do local?
Qual era o comportamento e motivação da(s) pessoa(s) que o(a) atendiam?
Afinal, por que você saiu tão contente dessa experiência? O que o(a) cativou?
Que ações ocorreram depois?
Como é que você se referiu a esse fato com os amigos?
Excelência no Atendimento
Muitos negócios são perdidos porque alguns comportamentos afastam o cliente da empresa ou
dificultam a transação.
Quando perguntamos as pessoas: - O que ocorre quando vão às compras e o que
percebem como consumidores, sobre a atuação dos vendedores? Obtemos, na maioria das
vezes, as seguintes respostas:
Além disso, percebe-se: baixo nível de tolerância, mau humor, queixas, brincadeiras
impróprias, personalidade seca, sem emoção, tipo palhaço, postura inadequada, irritação,
demora na abordagem, rodinhas de vendedores que tão entretidos com seu bate-papo,
ignoram o cliente, sorriso mecânico, respostas padronizadas, tom inadequado da voz, misturam
problemas pessoais...”
Alguns atendentes desistem facilmente do cliente quando não tem o que ele pede ou quando
faz uma objeção, usam palavras como “- Não tem, não posso, Isso não” e impedem-se de dar
a solução.”
Aspectos como: desatenção, indiferença, falta de disposição para agir, para atender e para
servir são elementos que denigrem o atendimento, provocando repulsa no cliente, mancha a
imagem do atendente e gera perdas de negócios.
Buscar Excelência no Atendimento é corrigir esses erros e ter profissionais mais preparados
para fazer com que o cliente se sinta feliz, realizado e que o atendimento dado proporcione
uma experiência de compra e de uso positivas; eleve sua auto-estima e alcance os benefícios
que espera.
Conquistar o cliente é o objetivo do atendimento. À medida que a clientela sente que o seu
desempenho corresponde às suas necessidades, expectativas, exigências e vê qualidade no
relacionamento passa a ser um cliente cativado que vai disseminar a sua imagem e a imagem
da empresa que você representa.
Posicionando-se...
Recebendo o Cliente...
Dispensar atenção total ao cliente, levando-o a perceber que você tem todo o tempo
para ele.
Manter a distância adequada do cliente e colocar-se ao seu lado, permitindo que ele se
sinta à vontade em sua área de intimidade, evitando constrangimento e intimidação.
Começar chamando o cliente de Sr. Ou Sra., isto é, até que ele se manifeste sobre como
prefere ser chamado.
Buscar entrar em sintonia com o cliente, em gestos, postura e voz e procurar usar as
mesmas palavras que ele, na mesma tonalidade de voz.
Valorizando o Cliente...
Evitar corrigir o cliente porque essa atitude cria situação delicada de inferioridade e
constrangimento.
Portanto, demonstre:
auto-confiança e a confiança da clientela;
vantagem sobre os amadores
perpetuação da sua clientela ou seja: Atender sempre para sempre.
Já que o objetivo é atender, o cliente deve ser ouvido e sentir-se o centro das atenções.
Encerrando o contato...
Quando for pagamento em cheque ou cartão, ler o nome e passar a tratar o cliente pelo
nome, entregando a caneta em suas mãos, juntamente com a boleta ou cheque para ser
assinado.
Entregar o troco nas mãos do cliente, valorizando o dinheiro e a pessoa que recebe.
Evitar jogar em cima do balcão.
Perguntar ao cliente o que procurou e não encontrou. Em caso negativo, saber qual é o
produto e anotar no formulário próprio. Ao final do expediente, entregá-lo ao gerente.
O cliente deseja que suas expectativas mínimas sejam correspondidas, como por exemplo: ser
tratado com educação e respeito, não ter que enfrentar fila, atendimento agradável, prestativo
e eficiente, limpeza e organização no local, avisos corretos e claros, ser informado das
condições de negociação, receber informações, serviços corretos e produtos em perfeitas
condições de uso.
Para que haja ressonância de como é tratado e sinta-se valorizado a expressão da satisfação
em atender e o convite para que volte são indispensáveis. É preciso que ancore esta
experiência e aí vêm as sensações visuais, auditivas e cinestésicas a serem aplicadas que irão
garantir a recordação deste momento e promover o desejo do cliente em voltar a revivê-las. É
através da comunicação verbal (auditiva) e não verbal (gestos, expressões, toques, atitudes e
brindes) coerentemente expressas que enviamos mensagens a serem gravadas e evocadas.
As empresas vencedoras
mudam o enfoque:
Antes: Contato com clientes
Hoje: Relacionamento com
Neste capítulo estudaremos a história do telemarketing e sua função inicial como foi
evoluindo ao longo do avanço e surgimento de novas tecnologias como o aparecimento do
telefone no brasil e no mundo. Veremos como o telemarketing é aplicado dentro das organiza-
ções e suas principais definições.
Inicialmente o termo telemarketing era conhecido apenas como vendas por telefone,
com sua origem vinda do idioma inglês, criado em meados de 1982 por Nadji Tehrani. Seu
principal objetivo era realizar a promoção de vendas e serviços através do contato telefô-
nico, que passou também a ser identificado nas organizações através de outras ações de
marketing e atendimento ao cliente, constantemente chamado como Serviço de Atendimen-
to ao Consumidor/Cliente (SAC).
No Brasil teve inicio na década de 1980 com o inicio das privatizações, a expansão
das telecomunicações, a utilização da tecnologia e informatização nas organizações. Ganhou
crescimento significativo no final da década de 80 com a chegada de filiais multinacionais vin-
das dos Estados Unidos ao país. Administradoras de cartão de crédito e editoras detinham
o conhecimento e técnicas para a utilização desta ferramenta. Alguns anos mais tarde os
bancos passaram também a utilizar este canal de comunicação, entrando em contato com
os clientes que não tinham a possibilidade e disponibilidade para comparecer no horário de
funcionamento de sua agência bancária para tirar dúvidas, efetuar aplicações financeiras ou
realizar uma simples consulta as informações de sua conta. Perceberam assim a necessida-
de de criar um centro de atendimento com profissionais capacitados e treinados para realizar
este contato de forma rápida e prática com seus clientes.
9
Com o passar dos anos as pequenas empresas também começam a utilizar o te-
lemarketing com o objetivo de aumentar a venda de seus produtos e serviços. Mudanças
culturais começam a ocorrer trazidas pela utilização e integração de novas tecnologias, cada
vez mais os brasileiros começam a utilizar o telefone para comprar produtos e serviços. As
vendas no Brasil através do Telemarketing giram em torno de 40% ao ano por volta do final
da década de 1990. As oportunidades de emprego também crescem na mesma proporção,
institutos de pesquisa começam a utilizar este canal de comunicação para realizar diversos
tipos de pesquisas. O telemarketing passa a ser utilizado como uma ponderosa ferramenta de
Marketing fazendo parte das ações de Marketing Direto.
1880: Quatro anos após a invenção do telefone, um pasteleiro americano mantinha o cadastro
de 180 nomes de clientes e oferecia seu produto por telefone.
1950: O telefone era utilizado como canal de Comunicação e resposta aos clientes sobre a
compra de produtos e serviços e fortalecimento de marca. Segundo informações publicadas
em algumas revistas.
1967: Uma empresa Americana denominada Bell, realizou o lançamento do primeiro serviço
de ligação gratuita o 0800.
1970: A empresa Ford Motors Company realiza a primeira campanha de telemarketing por
telefone. Para esta campanha foram contratadas e treinadas aproximadamente quinze mil
donas de casa, que realizaram vinte mil ligações de seus próprios lares.
1973: A empresa National Data Corporation (NDC), fundada por Errol Davis foi responsável
pelo desenvolvimento do primeiro centro de reservas para hotéis e locadora de automóveis,
e pioneiro na criação também do primeiro call Center de grande porte dedicado inteiramente
à indústria do telemarketing.
1990: Surge o Conceito de Call Center, integrado ao computador, com o auxílio da tecnologia é
possível agregar o fax, comunicar-se com a internet e servidores que ligam a uma base de dados.
10
2000: Fornecedores e provedores de serviços começaram a chamar os calls centers de “Con-
tact Centers”, ou centros de contatos, responsáveis por captar, armazenar e analisar as infor-
mações sobre todos os aspectos de um cliente com a empresa em tempo real via e-mail, chat
ou voz.
TELEMARKETING EM NúMEROS
O setor apresenta crescimento de 10% ao ano. É considerado hoje como a
principal porta de entrada de jovens no mercado de trabalho.
Hoje atuam pouco mais de 850 mil operadores, podendo chegar a 1 milhão
em 2010 (entre call center, operadores de telemarketing e serviço de atendi-
mento ao cliente).
45% tem entre 18 a 24 anos, 74% possuem ensino médio
o principal setor contratante de call center é o de seviços financeiros seguindo
pelo varejo, telecomunicações, seguros, saúde e editora/gráfica.
75% das centrais estão no eixo Rio — São Paulo
o salário médio de um profissional de teleatendimento é de R$ 650
Mais de metade das centrais (76%) foi implantada após a privatização das
telecomunicações em 1998.
Quadro 01: dados telemarketing 2010.
CURIOSIDADE!!!!
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1.2 PRiNCiPAiS CoNCEiToS do TELEMARKETiNG
VANTAGENS;
Flexibilidade: muitas operações são desenvolvidas durante um curto período para atender a
uma certa campanha, por exemplo;
12
Cobertura: Pode atender a diversas regiões do país e do mundo em segundos.
Comodidade: tanto para o comprador quanto para o vendedor;
Custo: mais barato se vender pelo Telemarketing, pois os custos de comissões, estrutura e
logística são menores do que em uma loja;
dESVANTAGENS:
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1.4.1 RECEPTiVo (IN BouND)
Principal característica:
• o cliente liga para a empresa para receber uma informação ou efetuar uma compra.;
• Gera cadastro de informações individual dos clientes;
• Requer um roteiro para abordagem (informação e resolução de problemas, processo
de venda);
• Público comanda a ligação;
• Picos de demanda sazonais;
• depende de outras mídias;
• Possui menos objeções (rejeição dos clientes);
• Requer um maior conhecimento do produto ou serviço da empresa pelo operador;
• Aplicação
• Vendas internas geradas por contatos de clientes;
• Vendas geradas por web site;
• SAC – Atendimento a clientes/consumidores;
• Acompanhamento de pedidos.
Principal característica:
• Requer cadastro e informações para as ligações;
• Requer script informações para o contato;
• o operador comanda a negociação;
14
• Picos de ligações e contatos previstos;
• Trabalha em conjunto com outras mídias para oferecer produtos e serviços;
• Realiza a promoção e divulgação de produtos e serviços;
• Possui mais objeções (rejeição dos clientes);
• Requer um maior conhecimento de técnicas de atendimento e vendas pelo operador;
• Venda direta e pós venda de produtos e serviços.
• Apoio a equipe de vendas e a outras áreas da empresa (suporte);
• Aplicação:
• divulgação de campanhas promocionais e lançamento de produtos e serviços;
• Agendamento de visitas de vendedores e representantes a prospects e a clientes;
• Serviço de apoio ativo as equipes de vendas, revendas e representantes;
• implementação de campanhas e estratégias de marketing de relacionamento;
• Apoio a pesquisas de satisfação e análise de mercado;
• Confirmação e acompanhamento de pedidos;
• Cobrança de débitos financeiros;
1.4.3 MISTO
Geralmente algumas empresas realizam uma mistura das duas modalidades anterio-
res, ou seja o operador é responsável tanto pelas ligações recebidas quanto pelas realizadas.
Neste estilo a empresa realiza tanto o telemarketing ativo quanto o receptivo com
equipes de operadores diferentes.
Geralmente neste estilo a empresa realiza tanto o telemarketing ativo quanto o recep-
tivo com a mesma equipe de operadores.
DICA!!!
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EXERCíCioS dE FiXAção:
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Unidade 2
2. HAbILIDADES E IMPORTâNCIA DA COMUNICAçãO
O que é comunicação?
Destes meios citados acima, temos o contato pessoal como principal veículo da co-
municação, iniciada pela expressão facial que é responsável por transmitir várias informações
e estados emocionais como: interesse, alegria, tristeza, raiva, medo, nojo entre outros é um
importante complemento da comunicação através da fala, que como qualquer outra habilida-
de pode ser aprendida, melhorada ou aperfeiçoada. Para que a comunicação entre pessoas
possa acontecer e ser estabelecida existem 5 elementos básicos, que permitem compreender
o outro e também ser compreendido. Abaixo, vamos identificar cada um deles:
A organização é composta por um grupo de indivíduos que estão unidos para a rea-
lização de objetivos e uma meta em comum para ajudar a empresa a continuar crescendo
e gerando lucro, a comunicação eficaz é absolutamente essencial para o sucesso organiza-
cional e gerencial.
A mensagem VERbAL através da fala é o modo de comunicação mais familiar e mais frequen-
temente utilizado entre as pessoas. Pode ser transmitida de várias formas e divide-se em oral,
escrita, simbólica e não verbal pode como veremos na classificação descrita abaixo:
Comunicação NãO VERbAL: refere-se à transmissão de uma mensagem por algum meio
que se difere da fala e da escrita. Incorpora a expressão o modo com que usamos o nosso
corpo, nossos gestos e nossa voz para transmitir mensagens.
Para entendermos melhor como Funciona na prática este processo vamos analisar o
exemplo aplicado a profissão do operador de telemarketing.
• Transmissor/ Emissor: é a pessoa que pretende comunicar uma mensagem, pode ser
chamada de fonte ou de origem. o profissional de telemarketing ou o cliente.
18
No processo de locução é necessário desenvolver o discurso com clareza e transmitir
credibilidade nas informações. Veremos abaixo cada um dos tipos de locução:
• Entonação: é o equivalente às letras maiúsculas ou aos negritos dos textos escritos: cha-
mam mais atenção ao leitor; deve demonstrar motivação. As palavras-chaves devem soar
mais fortes e as frases devem ser pontuadas.
• Tom: deve ser adaptado em função do momento ou do tipo de diálogo. Pode ser caloroso,
dinâmico, interessado, neutro, calmo, convincente, entusiasmado, seguro, conciliatório,
determinado, alegre, triste, etc.
• Seja paciente: caso o cliente tenha dificuldade de se expressar. Ajude-o, repita a informa-
ção quantas vezes forem necessárias, sem demonstrar irritação e procurando a forma de
transmiti-la para que o cliente compreenda.
• Atenção aos “tics” verbais: Este tipo de comportamento é impróprio, monótono, repetiti-
vo e dá a impressão de que você não está interessado no que o cliente diz.
“Tá...; peraí...; né...; gato(a)...; chuchu..; lindo(a)...; tô...; hã?...; meu bem...; meu amor...; oi?...”, etc.
19
• CHA, NHÁ,, LHA
• CHE, NHÉ, LHÉ
• CHE, NHE, LHE
• CHI, NHI, LHI
• CHÓ, NHÓ, LHÓ
• CHO NHO, LHO
• CHU, NHU, LHU
• QUA, GUA.
• QUÉ, GUÉ.
• QUE, GUE.
• QUI, GUI.
• QUÓ, GUÓ.
• QUO, GUO.
• QUU, GUU.
A) FÁCIL
B) MÉDIO
• Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos,
ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somo
sabedores.
• o tempo perguntou para o tempo qual é o tempo que o tempo tem. o tempo respon-
deu para o tempo que não tem tempo para dizer para o tempo que o tempo do tempo
é o tempo que o tempo tem.
C) diFíCiL
20
• desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacaria as cavidades que de-
veriam ser desinquivincavacadas.
d) iMPoSSíVEL
• Eu tagarelaria
• Tu tagarelarias
• Ele tagarelaria
• Nós tagarelaríamos
• Vós tagarelaríeis
• Eles tagarelariam
21
Unidade 3
3. TéCNICAS DE VENDA DE PRODUTOS E SERVIçOS
Neste capítulo estudaremos a aplicação dos 6ps de marketing que deram origem as
ações de marketing direto juntamente com e conceito de serviços. O estudante será capaz de
desenvolver novas habilidades e aplicar as melhores técnicas para vender, atender e prestar
serviços com eficiência.
Preço: para definir o preço é fundamental ter o produto/serviço claramente definido, a marca
(brand) solidamente construída e bem reconhecida pelo público comprador;
Produto: A qualidade e o serviço que se agrega ao que está sendo oferecido para o mercado
tem mais valor que a oferta propriamente dita);
Pós Venda: (fidelização, CRM). que é praticado por meio da garantia, manutenção, retorno e
troca do produto comercializado ou do serviço prestado.
Possui essencialmente uma característica intangível, ou seja não podemos tocar, nes-
te caso o serviço pode ser criado (seguro de vida, casa, carro, transporte aéreo) ou pode vir
acompanhado de um produto tornando-se um completo do mesmo (revisão e manutenção
do carro). Permitem a diferenciação, personalização e customização para cada perfil de clien-
tes. Geralmente as empresas se preocupam em atrair mais clientes e esquecem de realizar
ações para manter os clientes atuais, perdendo grande parte das vendas. O contato realizado
pelo telemarketing também é caracterizado por venda direta classificado como marketing
direto um sistema de comercialização de bens de consumo e serviços de forma diferenciada,
22
baseado no contato pessoal, entre vendedores e compradores, fora de um estabelecimento
comercial fixo, a loja ou empresa.
Para obter sucesso nas vendas utilizando o call center, atendimento telefônico é ne-
cessário conhecer as necessidades do cliente. Esta informação serve para oferecer o produto
que ele deseja, ou encontrar uma solução personalizada para atingir e satisfazer esta necessi-
dade. Dar opções para os clientes aumenta a probabilidade de fechar a venda. Cada produto
tem múltiplos benefícios passíveis de satisfazer aos mais variados interesses de vários pros-
pects. Agregar valor no momento certo transforma o comprador em cliente. É preciso fazer a
conversa fluir para que os clientes comprem os produtos. A cada passo, a empresa precisa
certificar-se de que está ali para ajudá-los a aproveitar o máximo sua compra. Esse é o melhor
meio de prepará-los para a próxima compra.
• Clientes potenciais ou prospects: são grupos de pessoas com perfil que combinam pro-
dutos e serviços que sua empresa oferece. Ainda não conhecem a empresa.
• Shopper: Em sua maioria visitam a o seu negócio pelo menos uma vez, mas não com-
pram no primeiro contato.
23
• Clientes eventuais: compram uma vez ou outra, estão satisfeitos com os contatos feitos
com a empresa. Você já os conquistou, mas ainda não sua inteira confiança.
• Clientes defensores: são clientes regulares estão comprometidos com sua empresa. É um
defensor, indicará para outras pessoas as ótimas experiências que teve com sua empresa.
• SONDAGEM para identificar necessidades: Devem ser feitas quantas perguntas forem
necessárias para se obter a informação de que se precisa e oferecer o produto/serviço ade-
quado e oferecer os benefícios do produto disponível. A sondagem define o que é preciso
realçar na demonstração. Cada produto pode oferecer benefícios diferentes para cada um
dos clientes.
24
• Mantenha-se constantemente informado;
• Promessas: seja parceiro de seu cliente não pode ser enganado. Falar sempre a verdade,
ser claro e sincero. Prometer somente aquilo que se pode cumprir.
• Ofereça benefícios: ofereça uma vantagem ou um desconto aos clientes que fizerem
aniversário no mês ou na semana ou mesmo no dia em que estão aniversariando. ofereça
vantagens para incentivar seus clientes a trazer, indicar amigos para comprar e ganhar
desconto na empresa. Preços ou condições especiais para este cliente: Na compra de um
determinado artigo você oferece outro de menor valor como brinde.
• Impasse: Quando você chegar a um impasse, numa discussão de preço com o cliente, a
melhor coisa a fazer é deixar o preço de lado por alguns momentos e resolver outros as-
suntos que ainda estejam pendentes. Negocie a data de entrega, a garantia, a instalação
para mudar o foco da negociação do tema preço por alguns instantes e retomar a questão
na sequência de forma objetiva.
• Pós-venda Relacionamento: Ligar para os clientes nas datas comemorativas, como na-
tal ano novo e aniversário, ou simplesmente entrar em contato para verificar como está a
utilização do produto.
25
EXERCíCioS dE FiXAção: CASE: ESTudo dE CASo.
A HISTÓRIA DE SEU FRANCISCO
Após leitura do case acima descreva qual é o diferencial utilizado por seu Francisco no pro-
cesso de venda.
26
Unidade 4
4. TéCNICAS DE MARKETING DE RELACIONAMENTO
Para KoTLER (2000), o marketing é visto como a ciência e a arte de descobrir, reter
e cultivar clientes lucrativos.
Para a uma empresa ter clientes fiéis, primeiro precisa saber quem são eles. uma vez
identificados, precisa recompensar seus melhores clientes oferecendo benefícios percebidos
como de alto valor agregado ao produto ou serviço. Clientes fiéis são muito mais propensos
a comprar através de mais de canal (telefone, loja, internet, etc.) e tendem a consumir mais.
E quanto mais fiéis, maior a vida útil da carteira de clientes da empresa, menor o custo de
recuperação de clientes e maior valor financeiro agregado à marca. Ao aplicar o marketing de
relacionamento, não podemos esquecer as expectativas supridas ou as possíveis frustrações
do cliente durante todos os processos. Veremos no quadro abaixo alguns fatores relevantes
que nossos clientes classificam durante o processo de relacionamento:
27
Porque os cliente nos abandonam?
1% Morrem
3% Mudam-se
5% Outras amizades
9% Levados pela concorrência
14% Insatisfação com produto
68% indiferença ou descaso do funcionário
Clientes satisfeitos trazem em média 2 novos clientes através do boca a boca. Vere-
mos algumas vantagens em desenvolver o marketing de relacionamento:
Vantagem Competitiva:
• Diferenciação
• Customização.
• Táticas de retenção:
Dica!!!!
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APLiCAR TÉCNiCAS MARKETiNG dE RELACioNAMENTo duRANTE AS LiGAçõES:
• Retornar O CONTATO APóS A COMPRA: ao fazer uma compra o cliente está investindo
em um relacionamento com o operador/vendedor, portanto este, não deve desaparecer ou
estará desperdiçando a próxima venda.
• Serviço SAC 0800: é o canal de fácil acesso para atender toda e qualquer solicitação de
seus clientes e contato direto com a empresa.
• Cliente mal educado: Se o cliente for mal educado ou grosseiro,não aja da mesma
maneira.
• Mostrar-se presente: indica que está ouvindo com atenção quando usa expressões de
entendimento: “sim”, “compreendo”; “certo”.
• Não se distrair: Focalize a atenção naquilo que o outro está dizendo e deixe de lado qual-
quer tarefa que possa levá-lo a distrair-se. O interlocutor pode ressentir-se ao perceber
que você está mais interessado em realizar outra coisa.
1) A loja de artigos esportivos SportsMix está com problemas para manter seus clientes.
Muitos clientes compram a primeira vez e não voltam a realizar uma segunda compra. Para
responder esta atividade é necessário discutir com a equipe de até 4 participantes e dar as
melhores soluções ou seja, descrevam 4 estratégias que podemos aplicar na empresa para
aproveitar os clientes insatisfeitos.
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CASE: ESTUDO DE CASO.
o Ruído ENSuRdECEdoR dE uMA MARCA dE ESTiLo dE VidA
os executivos e gerentes da Harley, e uma grande parte dos 5500 empregados, têm
uma conexão visceral com a marca, não só porque fazem e vendem as motocicletas, mas
porque são clientes. Para eles a Harley é mais do que uma simples motocicleta, é um estilo de
vida, uma obra de arte, um vínculo emocional com uma vasta e única comunidade.
Dessa maneira, a empresa emergiu como uma marca capaz de ultrapassar uma série
de fronteiras formidáveis: idade, sexo, renda, educação, grupo étnico e opinião política.
Em 1997, a Harley-Davidson Inc., uma empresa que quase faliu em 1985, registrou
seu 12º ano consecutivo de vendas e lucros recordes, vendendo um total de 132 mil motoci-
cletas, mas os revendedores disseram que poderiam ter vendido o dobro se a empresa tives-
se conseguido fabricá-las. Sendo que em 1997, a empresa gastou apenas um milhão de dó-
lares em publicidade, contra nenhum gasto no ano anterior. Em comparação, a Toyota gastou
quase cem milhões de dólares com a publicidade de um único modelo de automóvel, o Carmy.
30
A Harley não tem grandes gastos em publicidade para atrair o público porque ela sim-
plesmente não precisa. A demanda por suas motocicletas hoje é tão grande que os revende-
dores dizem ter listas de espera de um ano ou mais.
31
Unidade 5
5. SCRIPT E QUALIDADE NO ATENDIMENTO
Neste capítulo estudaremos como criar roteiros scripts de vendas e atendimento efi-
cientes. Aprender técnicas de relacionamento interpessoal e, consequentemente, o desenvol-
vimento de habilidades para lidar com pessoas, para conquistar e reter os clientes.
Antes de iniciar ou receber ligações é necessário seguir alguns passos que estão
descritos abaixo:
• Trabalho em equipe: Com o trabalho em equipe, tudo fica mais fácil. Na verdade, quem faz
a qualidade somos todos nós. Afinal, não existe qualidade sem o envolvimento das pessoas.
32
• Ter empatia: é a capacidade de colocar-se no lugar da outra pessoa, desta forma é pos-
sível identificar vários fatores para tornar uma negociação positiva e um atendimento de
qualidade. Para isso ocorre é muito importante saber ouvir, escutar prestar a atenção ao
que o outro diz, em todas as informações.
• Não devemos ignorar o telefone: muitos clientes, quando nos telefonam esperam tocar
duas ou três vezes antes de desligar. Cuidado com a espera ao telefone. Se a espera for
longa retorne a ligação.
• Desenvolver boa dicção: Caso haja alguma dificuldade, faça exercícios de dicção para
pronunciar as palavras de forma correta.
• Primeiro contato: Pode ser o décimo cliente que está entrando em contato no dia para
você, mas para ele é a primeira experiência dele com empresa, o atendimento deve ser
excelente, o melhor para o cliente.
• Protocolo de Atendimento: Este protocolo será aberto ao encaminhar uma duvida, so-
lução de um problema que seja feito por um profissional ou área específico. Aberto este
protocolo deverá ser repassado para o responsável imediatamente e o retorno a ser feito
ao cliente dever efetuado em 48 horas obrigatoriamente, se não for resolvido neste prazo
o retorno de andamento da solicitação deverá ser realizado neste prazo obrigatoriamente.
33
cliente. Não apressar o cliente: é importante dar tempo ao tempo, ouvir calmamente o que
o cliente tem a dizer e mostrar interesse dando feedback, mas não interrompendo o seu
raciocínio.
• Sorrir: Sorria ao atender uma ligação. Como regra, ao atender uma chamada utilize as
expressões: “bom dia, boa tarde, boa noite”. deixe bem claro o nome da empresa que você
faz parte. um simples sorriso no rosto reflete-se na voz, passando a impressão de que o
atendente é uma pessoa amável e interessada. Isso transmite acima de tudo empatia.
• Ser sincero: qualquer falta de sinceridade pode ser catastrófica. E as más palavras difun-
dem-se mais rapidamente do que as boas.
• Manter o cliente informado: Poucos segundos podem parecer uma eternidade para quem
está do outro lado da linha.
• Ter as informações à mão: ter as informações acerca dos produtos, bem como uma lista
de assuntos pendentes de clientes que ligaram anteriormente; isto permitirá aumentar a
rapidez de resposta e o profissionalismo do atendente.
• Fazer ruídos ao mesmo tempo em que se fala: todos os sons estranhos à conversa se-
rão aumentados do outro lado da linha.
• Fazer promessas que não consegue manter: não se deve dizer que é possível fazer se
souber que isso não será possível.
• Voz: O Tom de voz falar alto dá a impressão de agressão às pessoas. Sua voz faz às
vezes do seu relógio caro, seu carro esporte vermelho, e todos os outros artifícios que os
vendedores usam para ganhar a confiança dos clientes. Se sua voz for fraca, desanimada,
triste, hesitante, ou alguma outra coisa que não firme, clara, dinâmica, você estará se ar-
ruinando antes que o cliente tenha chance de ouvir o que tem a dizer.
• Utilizar o tom certo: procure sempre falar no tom suficiente para que a outra pessoa o
escute sem que necessite ficar repetindo palavras.
34
• Objetivo: É muito importante ter o cuidado de não misturar vários objetivos no mesmo
telefonema. Não se deve, por exemplo, ligar para qualificar clientes e neste telefonema
tentar vender algum produto.
• Horário da Ligação: Nunca devemos fazer uma chamada num horário em que o cliente
esteja atarefado. Devemos perguntar-lhe qual a melhor hora para telefonar e fazer esta
informação constar do database ou CRM/ sistema de gestão.
• Anotações: Anote tudo que for necessário. Assim, facilitará o atendimento e evitará erros
e mal entendidos.
• Meta: Outro motivo para fazermos chamadas estar comprometido com o cumprimento de
nossas metas. As metas são importantes. Através delas avaliamos o progresso e melho-
ramento contínuo.
Pode ser considerado um roteiro, texto com informações e palavras chaves, a ser
seguido pelo profissional do atendimento o operador de telemarketing para atingir um objetivo
específico.
TIPOS DE SCRIPT?
Aberto: sendo utilizado como um guia, frases planejadas, podendo ser modificado
pelo operador.
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5.2 SCRiPT ou RoTEiRo: TELEMARKETiNG ATiVo
• Despertar o desejo do cliente através de sondagem (Ex: o que mais gostou... fará dife-
rença no dia a dia...).
• Fechamento da venda;
• identificação da pessoa;
• Apresentação da empresa;
• Qualificar as necessidades;
• Apresente o produto/serviço;
• Emergencie a decisão;
• Fechamento;
• Encerramento.
36
5.5 ROTEIRO OU SCRIPT (SAC)
• Ouvir com atenção as informações passadas pelo cliente e fazer perguntas necessárias.
• Acalme o cliente se estiver irritado o Sr. ou Sra. pode ficar tranquilo nós iremos retornar.
• Encerramento agradecer, tenha um bom dia, boa tarde ou até logo e deixar o cliente desligar.
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Unidade 6
6. CoMo REALiZAR SERViçoS dE CoBRANçA
• Seja simpático: e trate o cliente com respeito e cortesia. Informe seu nome o nome da
empresa e motivo do contato.
• Horário de contato: Entre em contato com o cliente apenas uma vez ao dia, se possível
tente agendar um dia para realizar o depósito do valor em débito.
• Procure ser um negociador e não cobrador: deixe o cliente perceber que você está ali
para ajudar.
• Haja com praticidade: facilite a forma de pagamento para seu cliente colocando a dispo-
sição um serviço de motoboy para receber o valor em débito em mãos.
• Não fale alto ou discuta com o cliente: Fale pausadamente, siga o ritmo do cliente, se ele
fala alto, não tente falar mais alto do que ele mostre autocontrole, confiança em si mesmo.
• Valores: Saiba o valor da dívida, conheça o perfil do cliente realize uma pesquisa para
identificar se ele possui outras dívidas além desta.
• Não faça ameaças: apresente opções de escolha para iniciar uma negociação dos valo-
res, informar o valor atual a vista, com desconto e valor parcelado no boleto, depósito ou
cartão.
• Anotação: anote tudo que foi informado pelo cliente, isto irá facilitar a negociação no pró-
ximo contato.
• Agende uma data: apresente uma data para o cliente realizar o pagamento em até 5 dias
para entrada das parcelas ou quitação do valor total.
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• Expor a situação a terceiros: quando falar com um terceiro não passar a situação, é bom
deixar só o nome da empresa o seu nome e um telefone para retorno (se não você pode
ser processado por danos morais).
Se o atendimento que o cliente receber for péssimo. Este cliente provavelmente vai
contar para muitas pessoas que foi mal atendido. CUIDADO COM ELE.
• Pessoa irritada: Esta pessoa requer de sua parte muita habilidade e técnica. Ela vai
querer desabafar ou descarregar todo o seu descontentamento em você, pois naquele
momento, é você quem está representando a empresa. Fique calmo, Seja objetivo, Não
se oponha ou discuta com seu cliente; Não leve para o lado pessoal;
• Repita as informações: Repita e certifique-se sobre o que foi combinado (prazos, etc.);
39
Unidade 7
7. CódiGo dE ÉTiCA E NoRMAS dE AuToRREGuLAMENTAção Ao CoNSuMidoR
No ano de 2008 foi aprovada uma lei no senado federal, onde as empresas têm que
ter a permissão de seus clientes para ter seu nome em sua lista de clientes de contato. Saiba
mais na internet (www.probare.com.br), os consumidores podem fazer reclamações direta-
mente para sua ouvidoria, que se ocupa exclusivamente de violações ao Código de Ética
praticadas por centrais de relacionamento próprias ou terceirizadas. Veja o código de ética do
programa de auto-regulamentação do setor de relacionamento com clientes e consumidores
disponível no anexo A (p.49).
Capítulo I – Introdução
Capítulo II – Responsabilidades
Artigo 1º – Apresentação
Artigo 2º – Clareza
Artigo 3º – Acessibilidade
Capítulo V – Glossário
40
Unidade 9
9. EXERCíCioS dE FiXAção
a) A organização em que você trabalha realiza discussões ações de atendimento? Como são
essas discussões? Quem participa? Há a formalização de um plano estratégico de correção?
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c) o que fazer quando o cliente reclama na web através de redes sociais como face book,
sites de reclamação?
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d) Que estratégias você daria para melhorar os serviços de cobrança de sua organização?
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9.2 dESENVoLVER RELACioNAMENToS dE LoNGo PRAZo.
Sr. Cabral fez algumas modificações na empresa e uma delas foi o acompanhamento
dos vendedores no atendimento aos clientes. Os vendedores iniciaram um processo de rela-
cionamento com o cliente, efetuaram ligações e enviaram cartões de aniversário. A ação dos
vendedores foi ainda muito tímida, pois eles não tinham todas as informações necessárias
para conversar com o cliente, apenas alguns dados que foram anotados para o cadastra-
mento do cliente na empresa. Muitos clientes tiveram vários elogios a essa ação inesperada.
Aproveitaram para sugerir mudanças, reclamar e até efetuar compras. Cristiano, um pedreiro
que sem- pre compra no depósito, quando recebeu a ligação do vendedor, salientou: “Acho
muito bom receber um contato de vocês, é sinal que sou importante para a empresa, porém,
eu gostaria de obter uma vantagem em comprar somente com vocês e indicá-los para todos
os meus clientes. Acho que vocês poderiam criar um cartão fidelidade, assim, cada vez que
eu efetuar uma compra, acumularei pontos para ganhar um brinde ou um desconto”. Sabendo
do ocorrido, Sr. Cabral confirmou: “Esse Cristiano está sempre nos pas- sando sugestões, é
um cliente defensor, preciso realmente tratá-lo de forma diferenciada”.
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3. Sobre seus gestos, como você costuma se comportar?
a) Seguro minhas mãos, enfio-as nos bolsos, cruzo os braços ou preciso ficar segurando algo.
b) Solto as mãos, faço alguns gestos e alguns movimentos e sei que os gestos reforçam a
expressão corporal.
c) Faço gestos e sei que eles são adequados ao conteúdo e ao processo da fala, formando
um conjunto harmonioso em relação à expressão corporal.
7. Seu chefe solicitou que você preparasse uma apresentação na convenção anual da empre-
sa. Como a estruturaria?
a) De modo intuitivo. Como não domino nenhuma técnica e não conheço nenhum método de
apresentação, ficaria em dúvida sobre planejamento, preparação e condução da palestra.
b) Por ter algum conhecimento sobre organização e planejamento, eu estruturaria aapresen-
tação com começo, meio e fim, subdividindo-a em partes. Mas sinto que ainda sou fraco nisso.
43
c) Planejo, preparo, administro o tempo, uso adequadamente recursos audiovisuais, sei técni-
cas para iniciar, desenvolver e encerrar uma apresentação.
44
c. Excelente. Falo com clareza e boa entonação, não tenho afetações exageradas de sotaque
nem uso estrangeirismos. Normalmente sou elogiado pela clareza de minha pronúncia.
45
c. Valorizo-me e por isso sei que sou valorizado. Conheço minhas falhas, e isso me ajuda a
não me ver como um ser humano maravilhoso, repleto de virtudes e capacidades físicas, men-
tais, emocionais e espirituais.
Some 1 ponto para cada resposta A, 2 pontos para cada resposta B e 3 pontos para cada
resposta C. Some os pontos e confira o resultado abaixo:
Até 27 pontos: FRACo Você dá pouca importância à comunicação e à própria imagem, não
se importa com o que pensam e sentem a seu respeito. Normalmente foge de situações em
que é convidado ou convocado para se expor, sofrendo por medo ou ansiedade. Você tem,
também, dificuldade para se relacionar em contextos de vendas, negociações ou em eventos
sociais. Se deseja obter maior sucesso em sua vida pessoal e profissional, precisa romper as
barreiras que o impedem de se expor e desenvolver a habilidade da comunicação.
De 37 a 45 pontos: BOM É bom comunicador, relaciona-se bem com as pessoas, tem cons-
ciência de que através da comunicação mostra seu potencial individual. Tem habilidade para
vender e negociar e, eventualmente, fala em público, mas apenas quando a situação é inevi-
tável. Possui uma percepção desenvolvida das outras pessoas, domina técnicas de comuni-
cação, estudou e estuda o assunto. Reconhece que ainda há pontos a serem aprimorados e
sabe que isso só depende de esforço e boa vontade.
46
PARA REFLETiR:
Quando você recebe uma dessas ligações começa a ouvir ininterruptamente uma
série informações pré-selecionadas de forma mecânica que, geralmente, por educação, ouve
porque fica constrangido de desligar o telefone. Após ouvir e oferecer sua negativa, novamen-
te é agredido com outras colocações e outras formas dE vendas e, a muito custo, talvez você
consiga se desvencilhar sem ser mal educado. Mas na maioria das vezes você é obrigado
a apelar. Já houve, inclusive demanda judicial a respeito do assunto, mas a continuidade do
serviço mostra que as empresas adaptaram-se e ajustaram o serviço ao exigido pelos PRO-
CoNs. Por outro lado, quando você precisa através desse serviço de algum serviço (can-
celamento de assinatura de revistas, por exemplo) reze! Tenha a certeza de, mesmo que o
atendente concorde com seu pedido, o débito continuará sendo realizado em sua conta. Em
muitos casos, o consumidor se rende à falta de solução e desiste.
Há que se considerar, ainda, como atenuante dessa atividade fortalecida pela globali-
zação, a geração de empregos. A atividade oferece milhares de empregos aos trabalhadores
não especializados, geralmente jovens, que não tiveram oportunidades de especializar-se
em alguma outra atividade. Há grande oferta de emprego na área, especificamente, para
operadores de telemarketing. Em contra-partida, os operadores de telemarketing, trabalhado-
res brasileiros, estão apresentando bastantes sintomas de doenças do trabalho, como LER,
STRESS e suas variações. A atividade está registrando elevado grau de nocividade ao ser
humano. Considerando o resumo acima, pode-se concluir que a atividade de telemarketing, o
conceito de vendas que se fortaleceu com a globalização, só produz efetivos benefícios para
seus gestores e, principalmente, para as empresas de telefonia.
FAçA SuAANáLiSE.
47
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Anexo A
CAPíTuLo i – iNTRodução
Artigo 1º. Este Código de Ética é uma iniciativa das três entidades representantes do mercado
de Relacionamento com Clientes e Consumidores no país - ABEMD, ABRAREC e ABT, que
identificaram a necessidade das definições de parâmetros de auto-regulamentação no seg-
mento, de forma a consolidar e aprimorar o atendimento aos Consumidores e aos clientes
contratantes. Este Código de Ética está em conformidade com a legislação vigente e o Código
de Defesa do Consumidor.
Artigo 2º. Durante o processo de desenvolvimento deste documento, foram envolvidas aproxi-
madamente 70 empresas, dentre elas, prestadores de serviços, fornecedores e contratantes.
Por meio de um processo transparente e participativo, essas empresas tiveram a oportuni-
dade de revisar as versões preliminares e sugerir melhorias, tornando o conteúdo do Código
de Ética alinhado à realidade do mercado e às necessidades de todas as partes interessadas.
CAPíTuLo ii – RESPoNSABiLidAdES
A responsabilidade pela observância das normas de conduta neste Código cabe à Empresa/
Contratante e sua Central de Relacionamento (própria ou terceirizada), doravante chamados
de “responsáveis pelo serviço”.As responsabilidades específicas da Empresa/Contratante ou
da Central de Relacionamento estão descritas neste Código.
• ouvidoria.
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Central de Relacionamento deve ter evidências formais de que a Empresa/Contratante conhe-
ce e está de acordo com este Código de Ética, para cada serviço/contrato elaborado. Para
Centrais de Relacionamento próprias, cabe a explicitação do conhecimento e concordância
com os termos do Código de Ética, a qual se dá no momento de adesão. os responsáveis pelo
serviço se comprometem a colaborar em quaisquer procedimentos de investigação sobre sua
conduta em relação a este Código de Ética, realizado pela ouvidoria do Programa de Auto-
-regulamentação ou em seu nome.
Artigo 1º – Apresentação
Parágrafo 1º. Não devem ser feitas ofertas ou solicitações sob pretexto de pesquisa, sorteio
ou serviço similar, quando o verdadeiro objetivo for à venda.
Parágrafo 2º. Sempre que o Consumidor manifestar a sua contrariedade quanto ao prossegui-
mento do contato naquele momento, a sua vontade deverá ser respeitada.
Artigo 2º – Clareza
Parágrafo 1º. O preço, eventuais taxas extras, condições de pagamento e obrigações nas
quais incorre o Consumidor ao aceitar a transação, incluindo limitações da oferta (quantidade
e tempo, se aplicável) e riscos à saúde ou segurança devem ser esclarecidos.
Parágrafo 2º. Não devem ser oferecidos produtos e serviços que atentem contra a legislação
vigente.
Parágrafo 3º. Não devem ser oferecidos produtos e serviços quando estes não estejam dis-
poníveis ou quando não houver previsão de entrega ou fornecimento, salvo concordância
explícita do Consumidor por aguardar.
Parágrafo 4º. Na comercialização (venda) de produtos e/ou serviços, tanto no ativo como no
receptivo, antes do encerramento da venda, devem ser plenamente ratificados: a especifi-
cação clara do produto ou serviço, o prazo previsto para entrega, o preço total do produto/
serviço, as condições ou planos de pagamento, a existência de quaisquer despesas extras
(fretes,impostos, seguro, manipulação de produto), o tempo de garantia do produto/serviço, o
prazo de desistência do contrato, endereço ou telefone para que o Consumidor possa entrar
em contato com a Empresa/Contratante ou Central de Relacionamento e confirmação expres-
sa do consentimento do Consumidor.
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adendos e modificações. Essa declaração pode estar contida dentro do contrato de prestação
de serviços, no caso de Centrais de Relacionamento terceirizadas e no próprio instrumento de
adesão ao Código de Ética, no caso de Centrais de Relacionamento próprias.
Parágrafo 8º. Informações sobre organizações concorrentes devem ser passíveis de compro-
vação.
Parágrafo 9º. Qualquer produto ou serviço oferecido ao Consumidor sem custos ou obriga-
ções pode ser apresentado como “grátis”. Quando a oferta exigir que o Consumidor compre
outro produto ou serviço, todos os termos e condições devem ser apresentados junto à pala-
vra “grátis” ou ao termo semelhante.
Parágrafo 12º. Nas ações feitas pela Internet, como suporte às operações da Central de Re-
lacionamento, todo texto ou imagem deve ser redigido de forma que possibilite o perfeito en-
tendimento pelo destinatário.
Parágrafo 13º. Nas ações de arrecadação de fundos e doações para instituições sem fins
lucrativos, os responsáveis pelo serviço deverão certificarse da autenticidade da instituição.
Artigo 3º – Acessibilidade
Parágrafo 1º. Em qualquer transação ativa, deverá ser fornecido canal de comunicação para
o Consumidor.
Parágrafo 3º. Os canais de comunicação para reclamações não devem ser mais onerosos que
os canais de venda, para atendimento via telefone.
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Parágrafo 1º. os responsáveis pelo serviço devem possuir instrumentos para verificação se as
transações não estão sendo feitas com crianças e adolescentes.
Parágrafo 2º. O fechamento de vendas para adolescentes poderá ser realizado apenas quan-
do há liberdade autorizada dos pais ou responsáveis para consumo, como cartão de crédito
em seu nome.
Parágrafo 2º. Táticas de coerção ou constrangimento não devem ser usadas de forma alguma.
Parágrafo 1º. É vedada a discriminação de qualquer pessoa ou grupo com base em raça, cor,
religião, nacionalidade, sexo, idade ou estado civil.
Parágrafo 2º. Coerção ou constrangimento não deve ser usado de forma alguma.
Parágrafo 5º. Os Agentes devem ser treinados e capacitados antes de iniciar os contatos (ati-
vos ou receptivos) com Consumidores, em relação aos aspectos comportamentais, técnicos,
legais e a este Código de Ética.
Parágrafo 3º. Informações que possam ser consideradas de natureza pessoal ou íntima não
poderão ser compartilhadas com outras organizações.
Parágrafo 4º. Toda ação feita através da Internet, como apoio à Central de Relacionamento,
deve permitir ao destinatário retirar o seu nome do cadastro do emitente, caso não haja inte-
resse no conteúdo das mensagens enviadas.
Artigo 8º – Respeito à propriedade e acordos para uso das listas Nenhuma lista ou informação
nela contida poderá ser usada em violação aos direitos legais ou contratuais do proprietário
da lista.
Parágrafo 2º. Informações advindas de um Contratante não podem ser utilizadas em aborda-
gens para um outro Contratante, a não ser que haja acordo formal entre os mesmos (especí-
fico para Centrais de Relacionamento terceirizadas)
Parágrafo 3º. A Central de Relacionamento, para não gerar conflitos de interesse entre seus
Contratantes, não deve possuir base própria de listas (específico para Centrais de Relaciona-
mento terceirizadas).
Os responsáveis pelo serviço devem assegurar que os contatos ativos respeitem os Consu-
midores, sendo que somente podem ser feitos de segunda a sexta-feira, das 9:00 às 21:00
horas, e aos sábados das 10:00 às 16:00 horas; não são admitidas ligações a cobrar para os
Consumidores, nem ligações aos domingos e feriados nacionais.
Parágrafo 1º. É vedada a realização de chamadas a cobrar para os Consumidores ou fora dos
dias e horários estabelecidos neste Código, salvo com seu consentimento expresso.
Parágrafo 2º. Os responsáveis pelo serviço que utilizam Internet nas suas operações devem
estar preparados técnica e operacionalmente para o atendimento da demanda que este meio
exige.
Parágrafo 3º. As ofertas devem ser dirigidas para os segmentos do público que mais prova-
velmente estarão interessados ou que sejam usuários em potencial dos produtos ou serviços
oferecidos.
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Parágrafo 4º. É vedada a prática de chamadas aleatórias ou para números seqüenciais. Todo
contato ativo humano deve identificar a pessoa alvo ou a área da empresa desejada.
Parágrafo 5º. Em toda mensagem gravada, é necessário que haja informações como: nome
da Empresa/Contratante responsável pela chamada, objetivo da ligação e número de telefone
para contato no caso de dúvidas ou informações adicionais.
Parágrafo 6º. Todo contato realizado com o Consumidor através de mensagem gravada deve
vir precedido de um alerta de que se trata de mensagem gravada.
Os responsáveis pelo serviço devem assegurar padrões adequados para atendimento recep-
tivo dos Consumidores.
Parágrafo 1º. Fora dos horários pré-definidos pela Empresa/Contratante devem ser usadas
mensagens informativas sobre horários e dias de atendimento.
Parágrafo 2º. Antes de divulgar um canal (telefone, e-mail, chat.) para atendimento recepti-
vo, os responsáveis pelo serviço devem tomar os cuidados necessários para dimensionar e
controlar a infra-estrutura adequada à demanda estimulada, garantindo padrões mínimos de
atendimento.
Parágrafo 3º. Todo canal eletrônico (URA, Internet, Fax.) deve oferecer opção de atendimento
pessoal, durante horários pré-definidos de atendimento.
Capítulo V – Glossário
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Contact Center, Help desk, SAC (serviço de atendimento ao Consumidor) e/ou Telemarketing.
Suas atividades abrangem, dentre outros serviços, vendas, consultas, pesquisas, sorteios,
campanhas de arrecadação, transações financeiras, retenção, suporte técnico, agendamento,
serviço de atendimento ao Consumidor, marketing de relacionamento, ouvidoria, avaliação da
percepção do Consumidor sobre produtos e serviços, para Consumidores (ver definição de
Consumidor). Consumidor/Cliente: pessoa física ou jurídica que utiliza os serviços da Central
de Relacionamento. Em caso de Centrais de Relacionamento terceirizadas,
ouvidoria (como serviço): atividade da Central de Relacionamento que tem como objetivo le-
var a “voz do Consumidor” para dentro da organização. Ouvidoria do Programa de Auto-Regu-
lamentação: organização responsável por coletar informações sobre potenciais transgressões
ao Código de Ética, apurar fatos, fazer investigações e recomendar sanções aos responsáveis
pelo serviço. Sua composição, forma de atuação e procedimentos estão descritos em Regula-
mento próprio, constante do Programa de Auto-Regulamentação. Posto de Trabalho: entidade
organizacional mínima que responde pela execução das atividades relacionadas a um con-
trato ou serviço. Receptivo: contato recebido pela Central de Relacionamento. Responsáveis
pelo serviço: ver definição no capítulo ii. Transação: operação da Central de Relacionamento
com a finalidade de: venda, alteração de contrato, pedido de informação, cancelamento de
serviços, operação.
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Manual do
promotor
1- Por que investir no promotor
Cada vez mais as empresas modernas exigem profissionais preparados e habilitados para
desenvolver várias funções. Dessa forma, podem ser úteis em toda a organização e atuar de modo
colaborativo em busca dos objetivos comuns. Isso significa que qualquer atividade é de fundamental
importância dentro do projeto macro de sucesso corporativo.
Nesse contexto, cabe ao profissional agir com objetividade, sabendo com certeza qual o seu papel e
os caminhos para desempenhá-lo com excelência. Essa postura é, hoje em dia, condição de sobrevivência,
uma vez que as empresas, cientes da necessidade de contarem com uma equipe bem preparada para
atingir o sucesso nos negócios – procuram com avidez por esse perfil de colaborador. São as pessoas que
movem as corporações e a qualidade dos serviços é responsabilidade de todos dentro de uma organização.
Dedicada ao exercício de qualificar seus colaboradores e atender cada vez melhor seus clientes, a
Meber Metais S/A elaborou este manual, reunindo características que definem um bom atendimento,
recomendações de cuidados com a aparência e padrões para alcançar a excelência nas atividades diárias.
Deste modo, auxiliará os seus colaboradores a desempenhar com qualidade e produtividade o seu papel,
bem como outras atividades relacionadas ao serviço.
Lembre-se: se você quer colaborar e agregar valor à empresa, sua atuação deve ser eficaz.
Aproveite a leitura e as dicas. Este material é um forte aliado na realização do seu trabalho.
Pesquisas demonstram que, no Brasil, 85% das compras em lojas de auto-serviço são realizadas
por impulso. A ausência de determinado produto no expositor inibe o impulso que resultaria na compra e no
lucro.
Lembre-se: montar os displays e colocá-los nos locais apropriados, que induzem a venda por
impulso, também é uma responsabilidade do promotor. Os displays devem conter o mix correto dos
produtos, os de maior giro, os que estão em oferta, as novas marcas e os que precisam ainda de impulso.
Em relação ao atendimento, uma pesquisa da National Retail Merchants Association constatou que
82% dos clientes fogem das empresas por problemas de postura no atendimento. Numa escala decrescente
de importância, podemos observar os seguintes percentuais:
• 68% dos clientes fogem das empresas por problemas de postura no atendimento;
• 14% fogem por não terem suas reclamações atendidas;
• 9% fogem do preço;
• 9% fogem por competição, mudança de endereço, morte.
Lembre-se: Ouvindo o cliente com atenção, você vence a barreira inicial de resistência, cria um
vínculo e abre caminho para que suas sugestões sejam bem aceitas.
3- Postura no PDV
O promotor é o responsável pelo primeiro contato com o cliente. Para transmitir confiança,
segurança, estabelecendo um bom atendimento, é imprescindível manter sempre boa apresentação
pessoal. A aparência é um conjunto de vários fatores que, quando devidamente coordenados, dão um
equilíbrio à imagem, ou seja, uma percepção visual agradável, distinta e discreta. Quem lida diretamente
com o público deve observar três fatores importantes:
1- Posição correta: manter a coluna ereta, evitando sentar-se de forma relaxada, e cuidar do modo
de andar (evite andar “rebolando” os quadris, por exemplo).
2- Higiene pessoal e aparência adequada: mãos, cabelos e unhas bem cuidadas, cheio bom,
maquiagem discreta no caso das mulheres e barba feita no caso dos homens, sapatos limpos e sorriso no
rosto.
3- Apresentação correta do uniforme: traje bem cuidado, limpo e conservado, de acordo com as
recomendações de uso da Meber. Evite o uso de adornos chamativos, como anéis, cordões, pulseiras e
brincos.
Importante: Cada promotor Meber receberá três camisetas para intercalar no uso da semana.
Essas peças deverão ser combinadas com calça preta ou calça jeans escura, de sua preferência. Os
sapatos são de livre escolha do promotor (a): prefira sempre os confortáveis, discretos e com boa
apresentação.
Dicas Importantes:
• O promotor deve se posicionar sempre junto ou próximo ao expositor da Meber.
• Paciência, educação e atenção para com os consumidores e vendedores das lojas também fazem
parte das tarefas do promotor Meber. Lembre de ouvir e seguir as orientações dos gerentes.
• O tempo no PDV deve ser focado ao atendimento a clientes e assuntos ligados aos produtos,
arrumação, limpeza, checagem de estoque e promoções, evitando conversas paralelas e distrações.
• Os horários de trabalho deverão ser cumpridos conforme o combinado e as faltas devem ser
previamente comunicadas à contratante.
Lembre-se: na apresentação pessoal, a aparência é um aspecto importante para criar uma relação
de proximidade e confiança entre cliente e promotor. Sua imagem é nosso cartão de visitas!
A boa postura do promotor no PDV pode ser entendida como a junção de todos os aspectos
relacionados à expressão corporal e emocional. Conheça os principais:
- EXPRESSÕES FACIAIS: Transmitem o que, muitas vezes, as palavras não dizem, portanto
cuidado com os olhares e sorrisos inadequados.
- Os olhos transmitem os sentimentos mais profundos do individuo, pois refletem seu estado
de espírito. Procure olhar no olho do cliente durante o diálogo. Isso transmite segurança e
geram confiança. Cuide, apenas, para não exagerar nesse contato visual, tornando-o
embaraçoso.
- O sorriso tem capacidade de mudar o estado de espírito das pessoas, até ajudar a
resolver um problema. Por isso, é necessário recepcionar os clientes com um sorriso
verdadeiro para diminuir a tensão inicial do atendimento e “quebrar o gelo”. Durante todo o
atendimento e no cumprimento final, a simpatia é fundamental para transmitir uma boa
imagem.
- O TOM DE VOZ: de acordo com a maneira de falar e o tom de voz utilizado, o promotor causa
reações diferentes nos clientes. Fale em tom de voz claro, em volume adequado.
- PRIMEIRA IMPRESSÃO: o primeiro contato com o cliente tem o poder de definir como será a
relação estabelecida com o promotor – por isso, deve ser a melhor possível. Trate-o como você gostaria de
ser tratado.
- AGILIDADE: atender com agilidade significa ter rapidez sem perder a qualidade do serviço
prestado. Identifique a necessidade do cliente e trabalhe para auxiliá-lo com eficiência, sem apressá-lo –
mas, também, sem desperdiçar seu tempo.
- POSTURA DE ABERTURA: o segredo para causar uma boa impressão é adotar um
posicionamento de receptividade, mostrando-se sempre disponível para atender e interagir prontamente
com o cliente. Veja alguns exemplos de como seguir essa dica:
1- Vá ao encontro do cliente com um sorriso nos lábios e uma saudação simpática: bom dia,
boa tarde ou boa noite;
Além da postura, é necessário o promotor prestar atenção ao seu comportamento junto ao cliente.
No momento do contato, procure evitar:
1. Forçar uma relação de intimidade com o cliente a ponto de lhe pedir favores, como carona ou o
celular emprestado, por exemplo;
2. Oferecer um bom serviço visando somente receber presentes de clientes e fornecedores;
3. Fazer críticas a outros setores, pessoas, produtos ou serviços na frente do cliente;
4. Desmerecer ou criticar o fabricante do produto que vende (o parceiro da empresa), denegrindo a
sua imagem para o cliente;
5. Falar mal das pessoas na sua ausência e na presença do cliente;
6. Usar o cliente como desabafo dos problemas pessoais;
7. Reclamar ou lamentar sobre problemas pessoais na frente do cliente. No local de trabalho, e em
horário de expediente, não é de bom tom tratar de assuntos pessoais.
8. Relatar problemas salariais.
Preste atenção: Nada é tão desagradável para o cliente quanto um promotor de vendas abusado e
invasivo. Saiba respeitar os limites, cuidando para não se tornar inconveniente. Evite:
Lembre-se: A ética do trabalho é servir aos outros e não se servir dos outros.
4- Planejamento do dia de trabalho
Aproveite ao máximo o seu dia de trabalho, planeje o que você pretende fazer, quantos clientes
deseja abordar e sua meta de vendas. Assim, conseguirá mais facilmente atingir seus objetivos. A
organização tem um sentido de preparação e planejamento de uma atividade de acordo com o método de
trabalho. Mas também significa a forma como os objetivos e produtos são “arrumados” e dispostos. Isso é
muito importante para evitar a perda de foco.
Para trabalhar de forma organizada, é preciso planejar e estruturar as ações que serão
desenvolvidas. Agindo dessa maneira, certamente o trabalho se tornará mais fácil de executar e
consequentemente se realizará em menos tempo e com maior qualidade.
4.1- Passo a passo do atendimento: veja como organizar uma rotina eficiente para abordar o
cliente e conduzir uma conversão inclinada a trazer bons resultados:
4.2- Passo a passo sobre a exposição dos produtos: também é de fundamental importância
manter seu espaço de trabalho estrategicamente organizado. O PDV precisa estar preparado para ser um
aliado do Promotor de venda, funcionando como instrumento de apoio para os negócios. Veja como:
1- Procure manter os produtos de destaque, líderes de vendas ou lançamentos da Meber na altura
dos olhos e ao alcance das mãos.
2- Mantenha em exibição toda a linha de produtos para atender o consumo. Lembre que a falta de
determinado produto representa dupla perda: você deixa-se de vender o produto Meber e o consumidor
compra o do concorrente.
3- Avise sempre o gerente da loja quando não houver estoque para abastecimento.
4- Procure estar onde o consumidor está, circulando nos mesmos pontos de acesso. Depois,
conduza-o para onde estão os produtos Meber
5- Relacione-se com todos os gerentes de loja. Essa é a forma mais fácil de conquistar pontos-
extras.
6- Conquiste locais de melhor visibilidade, maior movimento de clientes e mais fácil acesso.
7- Mantenha os produtos limpos, com identificações de preço e da marca, embalagens organizadas
e alinhadas nos expositores. Faça essa vistoria diariamente.
8- Mude os expositores de lugar sempre que possível. Se os produtos permanecem no mesmo local
por muito tempo, o cliente acaba nem notando.
9- Faça uso efetivo do material promocional: disposição de folhetos, banners ou cartazes de
identificação, que devem seguir orientações do marketing conforme anexo.
10- Precifique corretamente todos os produtos para exposição e acompanhe o giro das mercadorias
para efetuar possíveis ajustes ao mix em exibição.
5– Padrões de Exposição.
5.1- Padrão de atendimento na loja: da mesma forma que os expositores precisam seguir um
padrão que identifica e caracteriza a marca Meber, também o atendimento de seus promotores devem estar
alinhados às recomendações sugeridas pela empresa:
1. Mantenha sempre uma boa apresentação pessoal: batom ou barba feita, uniforme bem cuidado,
higiene pessoal, cabelos arrumados e presos, sapatos limpos;
2. Vá ao encontro do cliente e cumprimente-o sorrindo;
3. Fique sempre no raio de ação para atender as solicitações do cliente. Ocupe um lugar estratégico
sempre para atender ao cliente;
4. Escute tudo sem interromper, fazendo uma sugestão ao final da solicitação (venda sugestiva);
5. Seja simpático, educado, prestativo e discreto;
6. Não puxe conversa pessoal com seu cliente, pois isso é inconveniente;
7. Use as palavras adequadas: para tratamento de pessoas, melhor usar “senhor ou senhora”, sem
palavrões ou apelidos de qualquer espécie (tu, amor, mulher, menina, fichinha, etc).
8. Contorne problemas e não deixe que o cliente perceba seu cansaço, estresse pessoal, ressaca,
etc.
9. Não comente assuntos pessoais ou da empresa na frente dos clientes;
10. Mantenha um estado de espírito positivo para que o cliente fique satisfeito e volte sempre;
11. Quando o cliente for embora, agradeça a escolha e faça uma saudação cordial;
12. Lembre que você é diretamente responsável pelo retorno do cliente.
5.2- Reclamações: situações de reclamação fazem parte do dia a dia de trabalho e precisam ser
atendidas com naturalidade. De nada adianta fugir desses episódios ou ignorá-los – essa postura só serve
para agravar o problema. No caso das reclamações feitas na loja, o procedimento aplicado segue os passos
a seguir:
1. Atenda o cliente com cordialidade e espontaneidade;
2. Escute com total atenção, sem interromper o que ele tem a dizer;
3. Anote todas as reclamações, inclusive os contatos do cliente;
4. Informe que vai repassar sua reclamação para o Supervisor, a fim de que tome as providências
necessárias. E realmente faça isso, lembrando de comunicar o cliente sobre o retorno recebido.
5. Jamais justifique a situação tentando transferir a culpa da situação para o cliente. Antes de emitir
qualquer opinião, aguarde a análise da assistência técnica.
6. Encaminhe e relate os fatos ocorridos no relatório mensal de atividades.
5.3- Procedimento do Promotor Meber: fazem parte das atribuições do promotor Meber no PDV:
1. Realizar a limpeza dos expositores e dos produtos da Meber;
2. Manter expositor, produtos e caixas constantemente organizados;
3. Realizar a reposição de produtos nos expositores de acordo com a necessidade;
4. Manter sempre a identificação dos expositores com a marca Meber em local visível, seguindo as
orientações e padrões do marketing da empresa.
5. Manter em destaque os contatos de assistentes técnicos da região para informar o cliente com
agilidade e presteza.
6. Manter todos os produtos precificados, com preços atualizados e etiquetas alinhadas aos
produtos;
7. Manter sempre uma exposição padrão, seguindo o layout pré-definido pela empresa;
8. Atender aos clientes, utilizando o “Passo a Passo do Atendimento”, saudando-o e oferecendo o
seu serviço quando os mesmos entrarem na loja;
9. Avaliar o giro dos produtos e o comportamento dos clientes para preenchimentos dos relatórios
mensais, além de sugerir a readequação do mix oferecido, caso necessário.
10. Preencher relatórios mensais e enviá-los para o marketing da Meber no e-mail:
marketing@meber.com.br.
6- Procedimentos Gerais
1- Procure entender bem a tarefa solicitada a você no PDV, inclusive a importância de sua
realização para a empresa. Se necessário faça perguntas para esclarecer dúvidas que possam prejudicar a
execução do trabalho;
2- Analise se está capacitado a fazer o que foi solicitado. Caso contrário, peça ajuda até sentir-se
seguro;
3- Não realize a tarefa sem antes estruturar um sólido planejamento. Organize um esquema para
seu trabalho. Verifique, então, quais as condições materiais para fazer o que é pedido: se há necessidade
de outros materiais para realizar o trabalho, se o tempo estipulado será suficiente. Agindo assim, com
planejamento, as chances de ocorrer erros são menores;
4- Busque uma tarefa que tenha sido bem-feira, para servir de modelo à que foi solicitada;
5- Informe seus colegas sobre o andamento do trabalho. Isso ajuda a eliminar imperfeições e a
garantir o êxito da atividade;
6- Sempre que possível, antecipe-se aos problemas. Se você sabe que algo esta falhando, não
continue o trabalho. Suspenda-o imediatamente e verifique o que está ocorrendo. Informe seus colegas
sobre os problemas e troque idéias com os mais experientes e supervisores;
7- Seja você o primeiro a supervisionar seu próprio trabalho. Isso significa agir com pró-atividade em
toso os momentos, pois esse é o papel dos profissionais competentes e sérios.
8- Em qualquer reunião com o supervisor, anote sempre as decisões e ações a serem tomadas.
7- Importância da Comunicação
Estabelecer um canal de comunicação franco e aberto entre duas pessoas no local de trabalho é de
extrema importância para um resultado positivo. É importante otimizar a capacidade de transmitir uma
mensagem que seja compreendida a melhor maneira possível. Para isso, é preciso combinar todos os
instrumentos inerentes ao processo de comunicação. Conforme Sérgio Miranda (Eficácia da Comunicação,
Quality Ed: Rio de janeiro, 1999), o grau de influência de cada componente da comunicação é o
apresentado a seguir:
7% Palavra;
38% Tom de Voz;
55% Corpo.
Ainda hoje, a grande maioria das pessoas ignora a existência da linguagem do corpo. Isso é
desperdiçar um importante instrumento que pode ser aliado em busca de maior assertividade no processo
de comunicação. Numa conversa frente a frente, o impacto é: 35% Verbal (palavras) e 65% Não-Verbal
(gestos e movimentos)
RECEPCIONISTA
RECEPCIONISTA
Unidade 1
COMUNICAÇÃO EEXPRESSÃO
O que é língua?
Objetivos:
7
Unidade 1
minutos para chegar.
Sr. Pedro: - Claro, sem problemas.
(na sala de reuniões)
Recepcionista: - O Senhor pode ficar a vontade. Deseja uma água, um café...?
Sr. Pedro: - Uma água, por favor.
Para que ambos, falante e ouvinte, possam entender essa conversa, eles têm que ser
capazes de entender o que os sons emitidos pelo falante significam, como eles se agrupam e
qual é o movimento que fazemos para produzi-lo. Além desse, temos que saber em que ordem
as palavras devem ser postas na frase. Afinal, nenhum falante nativo diria “A Reuniões vou
acompanhá sala -lo de” pois esse enunciado não faria sentido algum. A forma como a
recepcionista trata o cliente e vice-versa deve ser também identificada, mantendo certo grau de
formalidade exigido no ambiente de trabalho. Há uma última informação a ser interpretada
nesse texto, a intenção da recepcionista ao utilizar-se desses sons, significados e dessa ordem
para pergunta ao Sr. Pedro se ele desejava algo para beber. O que a recepcionista quer dizer ao
oferecer água ou café ao cliente?
Ao enunciar “Deseja uma água, um café...?” a recepcionista está dizendo indiretamente
ao cliente que a empresa se preocupa com o bem estar dele e deseja que ele se sinta o mais
confortável possível, amenizando assim o mal estar que esse possa sentir pela demora em ser
atendido Além disso, oferecer água ou café é um gesto de cordialidade e simpatia o que diminui
a formalidade do ambiente profissional.
Todos esses fatores que vimos formam o que chamamos de língua. Logo, sempre
existe um falante que emite um enunciado ao ouvinte que o interpreta e que ao responder a esse
enunciado se torna falante e assim por diante.
Responda:
1 - Leia atentamente o texto acima novamente e responda a essas perguntas:
a) O que é língua?
c) Analise essa conversação, identifique as partes e interprete o que o chefe quis dizer a
Andréia.
- Andréia, preciso que esses vouchers sejam entregues hoje a tarde no aeroporto para o Sr.
8
Sousa.
- Ok, Sr. Cláudio. Pedirei ao motoboy que venha buscá-los e os entregue.
- Prefiro que você os leve pessoalmente. O Sr. Sousa é um dos nossos melhores clientes e
prefiro que ele tenha um tratamento mais personalizado.
As línguas em geral surgem na interação entre os falantes que nela deixam suas
marcas e a utilizam da melhor forma possível para atender as suas intenções. Sendo assim a
língua é um órgão vivo que pode ser moldado e que vai se modificando com o passar dos anos.
Mas calma! Para entendermos melhor o que acontece vejamos um pouco da história da língua
portuguesa.
Não voltaremos ao início dos tempos porque de lá não temos registros claros de como
surgiram e se organizaram os primeiros idiomas. Esses registros só começaram a existir com a
invenção da escrita por volta de 3500 a.C. Vamos avançar um pouco mais na história até a
época romana. Os romanos era um povo que dominou grande parte do que hoje conhecemos
como Europa e parte da Ásia e da África. À medida que eles iam dominando esses territórios,
eles espalhavam a língua que era usada em sua capital, Roma, o latim. Como ele não era
imposto como língua oficial pelos dominadores, ele era aprendido e ia se adaptando como a
incorporação de novos sons, palavras e formas de expressão em conseqüência do contato
direto com as línguas dos nativos e com os usos e necessários de cada povo. Com o tempo
essas diferentes formas de se falar o latim se distanciaram tanto da maneira como o latim estava
sendo falado em Roma (já que esse também foi se alterando com o passar dos tempos e
também não era mais igual do que foi levado a outras partes do império) que elas passaram a
ser consideradas outras línguas. Foi assim que muitos anos após o fim do império romano as
variantes do latim que existiam na época levaram o nome do que hoje conhecemos por italiano,
espanhol, português, francês, romeno, etc. Porém, assim como não era possível que em todo
território romano se falasse latim da mesma maneira, era impossível que todas as pessoas
desses territórios falassem da mesma maneira. Na Itália, por exemplo, as pessoas até hoje
falam os dialetos (variantes específicas de uma determinada região) que aprendem em casa (e
que são muito diferentes do que conhecemos como italiano) e aprendem a falar o italiano
padrão na escola. É comum as pessoas em suas regiões utilizarem o dialeto que aprenderam
desde crianças e em outras regiões, falando por telefone ou escrevendo utilizem o dialeto que
se denomina padrão. Mas quem decidiu ou decide qual é o dialeto padrão a ser seguido? Essa é
uma questão bastante política e continua sendo assim até hoje.
Nessa época com o inicio da união dos diversos reinos para a formação dos países os
9
Unidade 1
governantes tinham que escolher uma língua que representasse o seu país e seu povo. Antônio
de Nebrija em 1492 apresentou a rainha Isabel da Espanha um compilado de regras e
descrições da fala dela e do seu povo de Castilha. Isabel gostou tanto da idéia que instituiu a
língua descrita por Nebrija como a língua oficial da Espanha, o castelhano, hoje também
conhecido como espanhol. O mesmo aconteceu na Itália que escolheu a variante da Toscana
para ser chamada de italiano. As razões que levaram a essa escolha também foram políticas,
uma vez que essa era a região mais rica da Itália e um dos principais pólos artísticos e culturais
da época. Foi com esse dialeto também, que Dante escreveu um dos livros mais importantes da
literatura italiana, a Divina Comédia. Aescolha então pela variante a ser seguida ou denominada
padrão não tem a ver com certo e errado, com bonito e feio, nem mesmo com mais ou menos
importante, mas com uma decisão política.
A ideia de que todos na Itália falam italiano está errada assim como a idéia de que todos
nós de norte a sul do Brasil falamos o mesmo português também está errada. Cada grupo
social, étnico, regional utiliza a língua de uma maneira e se identifica com essa maneira. A língua
ainda pode ser utilizada de diferentes maneiras mesmo dentro de um mesmo grupo por homens
e mulheres; jovens, crianças e adultos, etc. Essa língua única que todos pensamos ter que usar
e falar não e iste, é apenas uma ilusão.
O que é isso então que aprendemos na Não tenha vergonha de
escola e que chamam de português? Como a língua
utilizar a língua que
é muito variada e dinâmica, ou seja, muda o tempo
você aprendeu a falar
todo e é (re)feita a cada conversa por quem a utiliza,
não podemos esperar que pessoas de diferentes
desde pequeno. Ela faz
partes do mesmo país e de realidades tão parte da sua identidade.
x
diferentes seentendam. Logo,
para isso foi escolhida uma das variantes usadas no Brasil e foi decidido que para facilitar a
comunicação entre essas pessoas, em algumas situações seria aconselhável o uso dessa
língua padrão, ou seja, igual para todos. Essa variante ou língua é a utilizada nos meios de
comunicação, como jornais, revistas, internet, etc. Alguns desses meios de comunicação,
inclusive, publicam manuais de como seus jornalistas e repórteres devem falar e escrever.
Assim como todas as outras variantes ela também é dinâmica e muda com o tempo, sofrendo
alterações dependendo da formalidade esperada, se ela está sendo escrita ou falada e até
mesmo sofrendo influência de alguns regionalismos. Por tanto, mais importante do que decorar
regras é prestar atenção a como a língua está sendo utilizada na mídia e no seu ambiente de
trabalho. Essa será a forma mais eficaz de aprender a língua padrão a que chamamos
português: lendo jornais, livros e revistas; vendo os tele diários e observando a forma como as
demais colegas de trabalho falam e escrevem. Afinal de nada adianta sabermos regras e regras
10
se não conseguimos produzir um bom texto, de qualidade, que transmita de forma clara as
intenções de quem o escreve.
Finalizando, então, essa nossa breve Crie e faça bom uso das
conversa sobre as línguas padrão e não- padrão,
oportunidades que você tem
vale lembrar que se não existe uma única variante
ou vai ter de aprender um
certa, não existe motivos para que as pessoas não
utilizem as variantes que dominam em conversas pouco mais sobre a língua
informais. É claro que ao escrever um documento padrão, ela vai ser muito útil
ou um e-mail, ou nas relações de trabalho que para as suas relações
exijam certa formalidade é recomendado que se profissionais.
faça uso da norma culta, porém ao chegar em
casa, com um grupo de amigos e nas mais
diversas situações nas quais não se exige esse
formalidade é preferível que se utilize a língua em que fomos criados e na qual todos nos
sentimos mais a vontade. Não há problema, e nem está errado dizer frô (flor), probrema
(problema), as menina, Ele trouxe esse livro para mim e você e tantas outras consideradas não-
padrão ou até mesmo erradas por muitos. Assim como não se vai a praia com traje esporte fino,
não se vai a um casamento de biquíni. Cada variante deve ser utilizada no lugar adequado, a
padrão nos contextos de trabalho e a não-padrão nos contextos informais.
Se você quer saber mais sobre a língua padrão e a não-padrão leia: A língua de Eulália
de Marcos Bagno publicado pela editora Contexto. Ou ainda, o Preconceito Lingüístico do
mesmo autor publicado pelas edições Loyola.
Responda:
Se você quer saber mais sobre a
2 - Diga se essas afirmações são verdadeiras língua padrão e a não-padrão leia:
(V) ou falsas (F). Se elas forem falsas corrija A língua de Eulália de Marcos
as afirmações.
Bagno publicado pela editora
a) ( ) Todas as línguas são as mesmas
Contexto. Ou ainda, o Preconceito
desde que foram inventadas.
b) ( ) As pessoas que não seguem as Lingüístico do mesmo autor
regras da gramática não falam português publicado pelas edições Loyola.
ou falam português errado.
c) ( ) As línguas variam de acordo com a faixa etária da pessoa, sua classe social e a
região onde mora.
d) ( ) Sempre utilizamos a língua da mesma forma independente da situação.
1
Unidade 1
e) ( ) A língua que utilizamos no trabalho nem sempre é a mesma que utilizamos em casa.
f) ( ) Todos nós de norte ao sul do Brasil falamos a mesma língua portuguesa.
Como vimos a língua transmite muito sobre quem somos e no que acreditamos e é por
isso que devemos fazer bom uso dela principalmente no mundo do trabalho. Uma das principais
coisas que devemos cuidar é manter sempre um tom de voz cordial e firme ao transmitir
informações aos clientes. Não devemos nos deixar levar por problemas pessoais ou
profissionais na hora de realizar um atendimento, afinal a forma como nos comunicamos com as
pessoas que nos procuram mostra muito
sobre quem somos e qual a imagem que a
empresa que representamos quer transmitir.
Manter uma linguagem clara (sem términos
técnicos ou rebuscados e gírias) e objetiva é
muito importante para que não haja mal
entendidos futuros ou para que o ouvinte não
saia com a impressão de que ele foi “enrolado”
ou de que as pessoas dessa empresa não
sabem informar corretamente sobre os
serviços que ela presta. Isso também é
importante, pois, como vimos todos não
12
utilizamos a mesma língua (utilizamos variantes dessa língua que chamamos de português)
para nos comunicarmos, por isso clareza e capacidade de adaptar o que se quer dizer a um tipo
de linguagem que o ouvinte possa compreender é fundamental. Cabe também lembrar, como já
vimos, que não devemos julgar ou criticar a fala das pessoas, principalmente se essas forem
nossas clientes, com o risco de que as mesmas por vergonha não voltem mais. Muitos de nós já
passamos ou conhecemos casos de pessoas que vão compram mais em certas lojas ou não
usam mais certos serviços por terem sido vítimas de pré-conceitos com relação a sua fala, sua
roupa ou a forma como se portam. Quando estamos atendendo a uma pessoa esses pontos
devem ser insignificantes e em nada alterar a forma como tratamos ao ouvinte.
Nos casos em que é o cliente ou ouvinte que está nervoso ou alterado
emocionalmente é pelo nosso poder de utilizar a fala de maneira polida e calma que nos ajudará
a contornar essa situação sem que nos deixemos levar pelo estado emocional do outro.
Imaginemos que um senhor chegue muito nervoso na agência de turismo em que você trabalha.
Ele grita com as pessoas e deseja ver o gerente imediatamente. O gerente, porém, está em uma
reunião e cabe a você solucionar a situação. O que vc faria? O recomendado é que
primeiramente você mantenha a calma e não altere seu tom de voz. Fale pausadamente,
porém, com segurança. Respire fundo e tente acalmar o senhor oferecendo-lhe algo para
beber, uma cadeira e comece o atendimento perguntando em que a empresa pode lhe ser útil.
Anote as reclamações do senhor e tente resolver o problema. Se for necessário falar com
gerente veja se sua reunião já terminou ou tente agendar outro horário para o cliente. Se isso
não for possível comprometa-se a resolver a situação e repassar o posicionamento da empresa.
As suas anotações facilitarão o trabalho do gerente, pois esse já poderá passar uma posição
mais precisa da empresa com relação ao problema apresentado. Para tanto, suas anotações
devem ser claras e devem ser apresentadas ordenadamente em forma de um relato. É
imprescindível que você cumpra o que se comprometa a fazer para que mantenha a
credibilidade da empresa. Jamais prometa o que não pode cumprir.
13
Unidade 1
Em grupos:
1 - Invente uma apresentação da empresa onde você trabalha ou sobre o IFPR. Explique quais
são os objetivos dessa empresa, suas metas, sua missão, etc.
2 - Os demais alunos devem fazer perguntas sobre essa empresa e os demais colegas do grupo
deverão responder as mesmas seguindo as dicas apresentadas acima.
3 - Após as apresentações façam um balanço do que o grupo realizou positiva e o que deve
melhorar para poder apresentar um atendimento de qualidade.
Auto-avaliação:
Responde essas perguntas sobre a sua forma de se relacionar com a sua língua e
reflita sobre as suas respostas.
b) Você tinha vergonha de falar em público? E agora? O que você pode fazer para melhorar a
sua timidez?
c) O que você tem feito para aprimorar os seus conhecimentos sobre a língua padrão?
d) Conte resumidamente o que você aprendeu nessa unidade sobre o uso da língua e da
comunicação. Cuidado e atenção para o uso da língua padrão e para escrever um texto que
tenha começo, meio e fim.
14
Respostas:
1)
a) É o sistema de comunicação que compartilhamos com outros de nossa sociedade que
através da interação torna possível a comunicação de sentimentos, descobertas e
pensamentos.
b) É composto pela interação entre duas ou mais pessoas que se utilizam de um sistema de
sons, e significados em uma determinada ordem para poder expressar o que intencionam.
c) Se utiliza de um grupo de sons que formam palavras com significados e que em uma
determinada ordem formam o sentido desses enunciados. Pode-se interpretar que a
intenção do chefe ao proferir o último enunciado é de que ele não deseja que nenhuma outra
pessoa leve esses documentos, ou por confiar mais na ATI, pela pressa ou por diversos
outros fatores que só poderíamos saber se conhecêssemos melhor todos os envolvidos.
3- Prestar atenção a como a língua está sendo utilizada na mídia e no seu ambiente de trabalho.
Lendo jornais, livros e revistas; vendo os tele diários e observando a forma como as demais
colegas de trabalho falam e escrevem.
15
Unidade 1
4) Facilitar a comunicação entre as diferentes pessoas de diferentes partes do país, pois a
homogeneização facilita a comunicação entre pessoas que não são da mesma comunidade de
fala. Por isso, a língua padrão é a mais recomendada para o mundo do trabalho.
16
Unidade 2
Fluência verbal, boa dicção, postura, concentração, facilidade e gosto em lidar com o
público, organização, metodologia, dinamismo, determinação, conhecimento de assuntos
gerais, atenção aos detalhes, saber administrar o tempo, bom humor, paciência, confiabilidade
e responsabilidade são algumas das características desejadas pelo mercado de trabalho
atualmente
MERCADO DE TRABALHO
17
Unidade 2
secretária e vice versa, pois existem algumas atribuições em comum, mas deve-se sempre
diferenciar as duas profissões.
A arte de recepcionar
A recepção não é somente o lugar por onde passam as pessoas, mas sim o primeiro
contato do cliente com a empresa, daí a importância de um recepcionista bem preparado para
prestar um atendimento de qualidade. Veja abaixo algumas dicas:
Sempre cumprimente a pessoa com “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite”.
Use “sempre: “Por favor”, “Senhor”, “Senhora”, “Obrigado (a)”.
Sempre ofereça algo para beber, como uma água, café, chá, suco etc.
Informe ao seu chefe a chegada do cliente, dizendo sempre o nome, a empresa e se possível
o assunto.
Caso seu chefe esteja ocupado, informe ao cliente a posição de atendimento; não deixe que
ele pense que você não informou sua chegada, o acomode e ofereça jornais e revistas atuais
enquanto eleespera.
Não faça consultas com profissionais liberais fora de seus consultórios ou escritórios.
Saiba a hora certa e com quem brincar, mas preferencialmente, evite brincadeiras e piadas.
Nunca fale mal do seu local de trabalho, de seu chefe e colegas e evite fofocas ao telefone
18
enquanto o cliente espera.
Não fale demais, não grite, aprenda a ouvir, com certeza aprenderá mais.
Evite atender o celular ou tratar de assuntos particulares na frente dos clientes.
Trate todos da mesma maneira, caso chegue alguém que você tenha mais contato, seja
imparcial.
Cliente: deve ser sempre valorizado, pois é a pessoa mais importante em qualquer negócio, ele
não pode ser considerado uma interrupção ao nosso trabalho e sim um objetivo, um propósito,
devemos sempre buscar aprimorar o nosso relacionamento com o cliente.
Saber ouvir: você já deve ter escutado aquela frase famosa: “Ouvir é ouro, falar é prata”,
porque ao ouvir podemos aprender algo novo, um profissional quando sabe ouvir, fica bem
informado, cria elementos indispensáveis para um bom interlocutor a uma solução justa para
ambas aspartes.
Demonstre interesse.
Mantenha contatovisual.
Esteja consciente de sua linguagem corporal.
Participe oportunamente da conversa.
Explore a força do silêncio.
Paciência: Está intimamente ligada ao saber ouvir. É sendo paciente que o profissional
consegue em determinados casos, controlar a agressividade de algum cliente e tratar o cliente
de maneira adequada é positivo para você.
Iniciativa: Tenha iniciativa para lidar com os mais diversos tipos de situações, saiba distinguir
quando deve agir por conta própria ou quando consultar seu chefe ou algum colega. Saiba
resolver os pequenos problemas que ocorrem no escritório do seu chefe, aliviando a sua carga
19
Unidade 2
de trabalho e suas preocupações.
Exemplo: Seu chefe está em uma reunião importante e lhe pede uma ligação urgente para um
cliente e você percebe que não possui o telefone deste cliente. Você possui três alternativas:
Perguntar ao chefe (mas ele está em reunião e não pode ser interrompido);
Perguntar a algum colega;
Usar sua iniciativa e obter os endereços nas listas telefônicas, arquivos ou em algum site de
endereços etelefones.
Tato e Discrição
20
Gerenciando a documentação- Correspondências
Classificações daCorrespondência
Classificação peladistribuição
Classificação pelodestinatário
Classificação pelavelocidade
21
Unidade 2
Classificação pelosigilo
Correspondência Expedida
Muitas vezes passamos mais tempo em nosso local de trabalho que em nossas
próprias casas. Se em casa desejamos ter um ambiente confortável e organizado, devemos
fazer o mesmo na nossa empresa, para que a sala de recepção seja harmoniosa e funcional. A
decoração de sua sala vai depender muito da necessidade da empresa, sua cultura, do seu
porte, do tipo de serviço prestado ou do produto que trabalha.
22
suspensos - devem estar sempre organizados de forma a
permitir que sejam ncontrados os objetos necessários
imediatamente, envelopes, papéis, pastas, arquivos, livros
e outros.
Cadeiras, sofás ou poltronas para a recepção.
Equipamentos
Computador;
Aparelho telefônico;
Impressora e scanner ou impressora
multiuso;
Fotocopiadora (xerox);
Calculadora.
Material de Expediente
23
Unidade 2
Sugestão de atividade: Pesquise sobre os diversos tipos de agendas existentes e de
que forma elas podem facilitar o trabalho de um recepcionista, por exemplo: Agendas
Cronológicas, Agenda Alfabética, etc.
Sugestão de atividade: Pesquise sobre os
diversos tipos de agendas existentes e de que
forma elas podem facilitar o trabalho de um
recepcionista, por exemplo: Agendas
Cronológicas, Agenda Alfabética, etc.
Objetos dedecoração
Persiana;
Tapete;
Quadros;
Luminárias;
Vaso de planta natural;
Arranjo demesa;
Porta revista;
Porta guarda-chuva.
Utensílios
6 a 12 xícaras de café;
6 a 12 colheres de café ou mexedores de plástico;
6 a 12 copos de vidro;
Garrafa térmica para chá e café;
Bebedouro;
Porto copos;
Xícaras dechá;
6 colheres para chá;
Bandeja deinox;
Açucareiro e porta adoçante e açúcar em sache;
Jarra deágua.
24
Atividade
Em duplas definir com o modelo da estação de trabalho ideal para uma recepção e
realizar através da Internet ou telefone uma cotação com empresas do ramo conforme
especificado abaixo:
Observação: Cada item deve ter suas características descritas e valores colocados em uma
tabela digitada no computador.
Apresentação pessoal
No seu local de trabalho e em outras situações sociais, o (a) recepcionista convive com
diferentes públicos, seja no atendimento e recepção aos clientes ou quando participa de
eventos corporativos, este profissional precisa transmitir uma imagem de respeito e
credibilidade. Em um mercado de trabalho competitivo, a construção de uma boa imagem
profissional, social e pessoal requer postura, hábitos e vestimenta adequada. Neste mundo de
negócios, os profissionais que têm consciência do poder da imagem possuem uma ferramenta
valiosa que os ajudará a alcançar o sucesso, qualquer que seja a profissão.
A roupa comunica
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Unidade 2
manchas nas axilas, meias finas desfiadas, sapatos sujos.
Responda asperguntas:
1. Você acredita que existe algum problema em mascar chicletes no trabalho? Por quê?
2. Como você acredita que deve ser a maquiagem para uma entrevista de emprego ou
durante o trabalho?
26
Anotações
Unidade 3
INFORMÁTICA BÁSICA
Microcomputador: Máquina que processa uma grande quantidade de dados com rapidez e
precisão. Entre as vantagens do computador podemos citar:
29
Unidade 3
HARDWARE
Teclado: serve para que o usuário forneça informações ao computador. Semelhante aos
teclados usados nas máquinas de escrever. O teclado apresenta, além das teclas de letras e
números, algumas das seguintes funções:
Gabinete: é uma grande peça metálica que fica geralmente ao lado do monitor e que serve para
armazenar e processar as informações. A maioria dos gabinetes possui, um botão de força (
chave liga/desliga), e um botão de reset que serve para reinicializar o computador.
30
para posicionar uma seta nas opções da tela executando em seguida um clique, solicitando
assim que o programa realize determinada ação.
Scanner: dispositivo de entrada que captura imagens, fotos ou desenhos transferindo-os para
a tela, onde podem ser trabalhados (editados) e depois impressos de volta para o papel ou
armazenados emdisco.
Matriciais: São as mais comuns no mercado, utilizam um sistema de impressão por impacto de
agulhas (9 ou 24) contra uma fita sobre um papel. São bem rápidas, com qualidade de
impressão regular. O preço é baixo e sua velocidade é medida em CPS (Caracter Por Segundo),
indo até cerca de 800 CPS, coloridas ou não.
Jato de tinta (Deskjet): Funciona com borrifamento de jatos de tinta, formando minúsculos
pontos sobre o papel. São silenciosas e possuem ótima qualidade de impressão, chegando a
300 DPI (Dot Per Inch, pontos por polegada) ou mais, tornando-se uma boa alternativa para
quem não pode comprar uma laser. São relativamente lentas, podendo ou não ser coloridas.
Possuem uma boa qualidade de impressão. Preço intermediário.
Laser: Produz cópias de alta qualidade com absoluto silêncio, sendo sua velocidade medida
em PPM (Páginas Por Minuto). Existem no mercado impressoras de 4 até 16 PPM. São muito
difundidas apesar do custo elevado, tanto em equipamento como em seu material de consumo.
Podem ser coloridas, mas, neste caso, o preço torna-se proibitivo para aplicações não
profissionais.
31
Unidade 3
Kbyte - Unidade equivalente a 1.024 bytes
Mbyte - Unidade equivalente a 1.024 kbytes
Gbyte - Unidade equivalente a 1.024 Mbytes
Memória ROM: Um outro tipo de memória existente nos microcomputadores é uma que permite
apenas a leitura das informações nela contidas. É a ROM (de Read Only Memory). Esta
memória não perde as informações ao ser desligado o equipamento, portanto nela estão
contidos os códigos básicos de operação do equipamento, suas rotinas de inicialização e auto-
teste. Tais informações não podem ser alteradas, apenas lidas. Este conjunto de códigos de
operação/funcionamento forma o sistema básico de entrada e saída (BIOS) da máquina.
PROGRAMAS APLICATIVOS
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Editores deTexto
São também conhecidos como processadores de texto, já que os mais avançados não
se limitam a oferecer uma maneira informatizada de “datilografar” textos, mas possuem ainda a
possibilidade de correção automática, pré-visualização da impressão, inserção de figuras e
tabelas, além da utilização de modelos, o que os torna bastante poderosos.
Existem vários editores disponíveis no mercado, os mais conhecidos são: Word,
WordPerfect, AmiPro, BrOffice.
Para uso no trabalho, por exemplo, encontramos bastante o WORD da empresa
Microsoft. O Word possui recursos de formatação de textos e tabelas, inserção de figuras,
modelos e possibilidade de gerar etiquetas e cartas para mala direta.
Salvar: Função que armazena informação residente na memória em um determinado
local, com um determinado nome, em um dos discos do seu computador.
Atividade 1-individual
As 8horas que fazem a diferença
Localize e digite o texto Texto do professor Luis Almeida
identificado no site abaixo observando Marins Filho. Acesse o site:
as regras básicas de digitação conforme http://marketingvendas.blogspot.com
instruções abaixo:
Título: Fonte Arial 14, estilo negrito itálico, cor vermelho e alinhamento centralizado;
Corpo do texto: Fonte Arial 12, alinhamento justificado e parágrafo de 3cm.
São programas capazes de construir planilhas e, a partir destas são efetuados cálculos
evolvendo fórmulas, tais como orçamentos, previsões, folhas de pagamento e até o controle de
notas dos alunos. Dentre as mais comuns, destacamos: Excel, Lotus 1-2-3, Quatro Pro,
Supercalc.
Navegadores
33
Unidade 3
Internet
Hoje não temos como desenvolver nossas atividades sem a utilização da internet, seja
no trabalho para acessarmos nosso e-mail, procurar informações sobre produtos, serviços,
efetuar pagamentos bancários, localizar pessoas, e em casa para nos comunicarmos e
interagirmos com nossos familiares e amigos, entre inúmeras outras facilidades desta
tecnologia. Para nos conectarmos, necessitamos de equipamentos e programas específicos,
uma linha de telefone e de algum servidor ou provedor, esses equipamentos varia de acordo
com a necessidade de casa usuário.
Download
E-mail;
Chats;
Mensagens instantâneas (ICQ, MSN, Yahoo mensseger);
Skype (voz pela internet);
Sites derelacionamentos:
Orkut: www.orkut.com;
Facebook: www.facebook.com;
MySpace;
Twitter;
Badoo;
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E-mail-Abreviação de electronic mail, correio eletrônico.
Atividade
1 - Crie seu endereço eletrônico e troque mensagens com seus amigos e colegas.
2 - Envie para seu amigo ou colega o texto digitado anteriormente: “As 8 horas que fazem a
diferença”.
Responda
Respostas
35
Unidade 3
36
Unidade 4
Ética Profissional
Falar sobre ética é complexo e abrangente, pois precisamos rever valores sociais,
educacionais e morais. É complexo, pois cada indivíduo pode interpretar esses valores de
diversas formas, dependendo da maneira como foi criado, dos exemplos que teve durante sua
criação e do meio social em que vive.
Ética é o estudo do comportamento humano, ela sustenta e dirige as ações do homem,
norteando sua conduta individual e social. Tais princípios e valores correspondem a moralidade,
religião, honestidade, comportamentos, atitudes, posturas etc.
Na vida profissional, as nossas atitudes são constantemente avaliadas pelos nossos
superiores, colegas e clientes, então, aquele que possui uma conduta ética ao exercer sua
profissão, terá maior destaque no mercado, permanecendo nele (mercado) por mais tempo,
tendo sua carreira consolidada e respeitada.
Um profissional íntegro é aquele que age em conformidade com seus princípios morais
e valores, sem prejudicar as pessoas em sua volta, porém o que vemos hoje são interesses
pessoais em se sobressair perante os demais.
Segundo Antônio Lopes de Sá (2000), há algumas virtudes básicas profissionais:
37
Unidade 4
possibilidades que garantem a boa qualidade do que se faz, ser eficaz e cumprir tudo isso
com amor e prazer caracteriza bem a virtude do zelo”.
Honestidade: “É necessário ser honesto, parecer honesto e ter ânimo de sê-lo, para que
exista a prática do respeito de direito de nosso semelhante”.
Sigilo: Eticamente, o sigilo é compromisso de honra, a preservação do silêncio é obrigatória. “
Nem tudo é objeto de sigilo, mas preferível será sempre o profissional que se reserve quanto
a tudo o que sabe e que lhe é reservado pelo cliente ou que ele veio a saber, por força da
execução dotrabalho.
Competência: é o conhecimento suficiente para o desempenho eficaz de uma tarefa de
forma adequada e pertinente a um trabalho. “ O conservadorismo é prejudicial à competência
quando gera menor qualidade de trabalho e maiores custos aos utentes serviços.
38
As portas de solução são:
Comunicação interpessoal: É fato que nos relacionamos com as pessoas o tempo todo,
desde os momentos mais simples, como quando compramos o pão na padaria perto de casa,
ou caminhamos pela rua, até quando se participa de uma reunião com a gerência da empresa
para a solução de um problema que decidirá o destino da organização.
Comunicação intrapessoal: A comunicação intrapessoal é aquela mensagem que circula no
nosso interior, na nossa mente, sendo assim, os pensamentos. Estes pensamentos e a forma
como iremos exprimir uma mensagem antecede a ação de falar, e, a maneira como
processamos mentalmente uma informação influenciará a nossa interação com o outro
Sugestão deatividade
39
Unidade 4
Etiqueta Profissional
Pontualidade nos Compromissos: Uma regra básica que, apesar de indispensável, é uma
das mais desrespeitadas, a pontualidade deve ser uma questão de honra, não se pode atrasar,
salvo se ocorrer uma situação absolutamente imprevisível. E, neste caso, é preciso telefonar
avisando.
Uso do Celular: No ambiente de trabalho, deve-se evitar usar o telefone celular e engatar um
bate-papo, deixando seus colegas de trabalho como espectadores de um "show" que não
pediram para ver. A única exceção pode ser aberta quando se está aguardando uma notícia
importante e, mesmo assim, as pessoas em volta devem ser avisadas e se deve pedir licença
para atender a chamada.
Memória Falha: Esquecer o nome da pessoa com quem está falando é uma falha que pode
acontecer com qualquer um. Nesses casos, a regra é simples: não confie em sua memória e
anote em um caderno ou agenda o nome das pessoas com quem tem contato no seu dia a dia.
Estrangeiros: Regras de etiqueta mudam de país para país e o ideal, para quem vai ter contato
com profissionais de outros países, é procurar informar-se sobre alguns hábitos culturais dos
visitantes.
Cumprimentar pessoas: Quem quer que esteja se apresentando ou sendo apresentado, deve
sorrir e olhar a pessoa nos olhos. O famoso tapinha nas costas e os beijinhos devem ser
evitados sempre, a menos que haja grande intimidade entre eles e a ocasião permita esse tipo
de carinho.
Auto avaliação
Defina para si mesmo alguns termos relativos aos temas abordados. O que significa
para você?
40
Caráter;
Paradigmas;
Responsabilidade;
Conduta.
41
.
Unidade 6
Correspondência comercial
1 - Particular, familiar ou social - trata de assuntos variados, desde felicitações, convites e avisos
até solicitações e pêsames. A linguagem utilizada pode ser informal e dependendo do contexto
formal.
2 - Comercial - trata de assuntos ligados à vida do comércio, da indústria, dos bancos,
escritórios e empresas. Tem por objetivo estabelecer um relacionamento entre as empresas, ou
entre as pessoas e as empresas. A linguagem utilizada nesse tipo de correspondência deve ser
formal, objetiva, simples, elegante e correta.
3 - Oficial - correspondência dirigida a autoridades ou órgãos públicos, eclesiásticos ou
militares.
52
Componentes de cartas comerciais
Timbre: Símbolo ou marca que identifica uma instituição, normalmente composto do nome e
endereço daempresa.
Índice ou número: Iniciais do departamento expedidor e número do documento.
Localidade e data: Escreve-se na parte superior direita e a sua parte final deve estar alinhada
com a margem direita do texto da carta. Pode ser colocada também ao final do texto, antes da
despedida, alinhada à esquerda. A data é precedida do nome da localidade de onde se escreve
e separada dele por uma vírgula. O nome do mês escreve-se com letra minúscula e após o ano
comple to coloca-se um ponto final, não se coloca zero antes dos números de 1 a 9: 01,02,
03. Exemplo: Curitiba, 2 de dezembro de 2011.
Referência (Assunto): Também conhecido como ementa, consiste em um resumo do assunto,
é mais usual em caso de longas cartas.
Vocativo ou Invocação: Usar, de preferência o nome do destinatário: Sr. José da Silva, Sra.
Maria Pereira e é seguido de dois pontos. Recomenda-se evitar: Muito digno Sr.;
Respeitabilíssimo Sr.; Prezadíssimo Sr.; Caríssimo Sr.
Introduções: devem ser criativas e sempre estimular o receptor a continuar a leitura da carta.
As mais comuns são: Participamos-lhe que... Com relação aos termos de sua carta
...Atendendo às solicitações constantes de sua carta...Solicitamos a V. Sa. Com referência à
carta de V. Sa. Em vista do anúncio publicado no...Informamos V.Sas. que. Evitem-se
introduções rançosas, como: comunicamos em resposta e outras.
Fechos de cortesia (Despedida): é constituído pelo último parágrafo; os mais comuns são:
Atenciosamente.
Respeitosamente.
Saudações.
Com distintaconsideração.
Apreciaremos sua pronta resposta.
Antecipadamente somosgratos.
Cordialmente.
Um grandeabraço
Abraços1.
1
O uso dessas expressões depende do grau de intimidade das pessoas envolvidas (emissor e receptor).
53
Unidade 6
Fechos antiquados:
Localizadores temporais: data, mês, ano, hora da reunião (sempre por extenso).
Espaço da reunião: local, rua, no. cidade, etc.
Nome e sobrenome das pessoas presentes, com respectivas qualificações.
Declarações do presidente e secretário.
54
Assuntos tratados (ordem do dia).
Fecho.
Assinaturas de presidente, secretário e participantes da reunião.
Veja um exemplo:
Envio deprodutos.
Recebimento deprodutos.
Cobranças.
Solicitações das mais diversas.
Reclamações.
Informações
55
Unidade 6
.O que devoevitar?
Algumas alternativas:
Veja um exemplo:
Timbre
(5 espaços)
Índice e número: DRH/ 234
(3 espaços)
56
Prezado Senhor:
Comunicamos que o atraso na entrega dos livros solicitados pelo sr. Alberto Franco em
janeiro deste ano, através do pedido 500/2011, ocorreu não por falha de nossos
funcionários, mas por problemas com a empresa transportadora. Estamos tomando as
devidas providências a fim de que as mercadorias sejam entregues o mais breve possível.
Desculpamo-nos pelo ocorrido e colocamo-nos à disposição para eventuais dúvidas.
Fecho: Atenciosamente,
(3 espaços)
Signatário:
Amanda PereiraGonçalves
Gerente de Vendas das Editoras Céu Azul
DECLARAÇÃO
Curitiba, de de
57
Unidade 6
Nome:
CI:
CPF:
TIMBRE DA EMPRESA
Atenciosamente,
Luís CarlosBrandão
Secretário de Administração
58
Ofício: é um tipo de correspondência muito utilizada nos órgãos públicos, originalmente
é uma correspondência oficial, podendo ser usado também por empresas, clubes e
associações, e, ainda atualmente, como correspondência protocolar entre as entidades
públicas ouparticulares.
Consta no Manual de Redação da Presidência da República que a linguagem utilizada
deve ser formal sem ser rebuscada, e devemos seguir a padronização conforme disposição
federal.
Exemplo de Ofício
[Ministério]
[Secretaria/Departamento/Setor/Entidade]
5cm
[Endereço para correspondência].
[Endereço - continuação]
[Telefone e Endereço de Correio Eletrônico]
Ofício no524/1991/SG-PR
Brasília, 27 de maio de 1991.
ASua Excelência o Senhor
Deputado [Nome]
Câmara dos Deputados
70.160-900 – Brasília – DF
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Unidade 6
sociológicos, cartográficos e fundiários. O exame deste último aspecto deverá ser feito
conjuntamente como órgão federal ou estadual competente.
4. Os órgãos públicos federais, estaduais e municipais deverão encaminhar as
informações que julgarem pertinentes sobre a área em estudo.É igualmente assegurada a
manifestação de entidades representativas da sociedade civil.
5. Como Vossa Excelência pode verificar, o procedimento estabelecido assegura
que a decisão a ser baixada pelo Ministro de Estado da Justiça sobre os limites e a
demarcação de terras indígenas seja informada de todos os elementos necessários,
inclusive daqueles assinalados em sua carta,com a necessária transparência e agilidade
Atenciosamente,
[Nome]
[cargo]
Relatório: Tipo de redação técnica usada para a exposição de fatos ocorridos de uma
administração pública ou privada ou da execução de serviços, pode vir acompanhado de
gráficos, tabelas, mapas, ilustrações que exemplifiquem melhor o conteúdo apresentado.
Quem redige um relatório deve tomar como base um fato real, descrevê-lo detalhadamente,
interpretá-lo e, com base neste detalhamento, apresentar propostas práticas.
Partes de um relatório
Constam daintrodução:
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