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O cliente, cada vez mais, assume um papel do centro estratégico na empresa, por isso, o investimento em
sua experiência é uma tendência sempre crescente. Por isso, oferecer um atendimento completo que,
inclusive, exceda às suas expectativas é um diferencial competitivo para que a empresa possa agregar
valor ao seu produto.
No entanto, a experiência do cliente na empresa vai além de ser bem tratado, ou seja, ser recebido com
cortesia e educação. O consumidor deve ter sua demanda atendida, já que o nível do atendimento
prestado é diretamente proporcional ao nível de satisfação. Daí, a necessidade de identificar quem é o
cliente e diferenciar tratar bem de atendê-lo bem.
Quem é o cliente?
A noção tende a ser associada a quem recorrer ao produto ou serviço em questão com assiduidade, ainda
que também existam os clientes ocasionais (ou pontuais). Especialistas em marketing e vendas fazem a
distinção entre diferentes tipos de cliente. Veja:
cliente ativo: aqueles que realizam compras ou buscam serviços com frequência
cliente inativo: aquele que não busca pela empresa há algum tempo (aspira cuidados, pois pode
buscar a concorrência)
cliente satisfeito: quando tem sua demanda devidamente atendida pela empresa
cliente insatisfeito: quando sua demanda não é atendida de forma satisfatória e pode se afastar, por
completo, da empresa
cliente externo: público externo à empresa, ou seja, quem compra os produtos ou serviços
O cliente é quem precisa da ajuda de um prestador de serviços e qualquer pessoa é considerada como
cliente em potencial. Aquela que em contato para comprar, pesquisar ou mesmo reclamar deve ser tratada
como cliente. Assim, suas reais necessidades devem ser atendidas, considerando o cliente como o
patrimônio maior da empresa.
Quando lidamos com seres humanos, qualquer generalização é perigosa. O público alvo é distinto quanto
ao gênero, credo, raça, idade ou classe social. Logo, suas demandas também são diferenciadas, o que
requer tratamento personalizado e sensibilidade por parte do profissional do atendimento.
Uma abordagem dos anos 70 defendia a maximização dos lucros , colocando a riqueza das empresas no
centro do negócio, em vez das necessidades e desejos dos seus clientes. Ou seja, a teoria defende que as
empresas devem ser geridas apenas e tão somente para aumentar o lucro.
No entanto, empresas que maximizam o lucro não garantem sua lucratividade, portanto, é necessário
analisar a importância de entender o mercado e a gestão centrada no cliente. Negócios geridos dessa
maneira tendem a garantir maior sucesso e evidenciar lucratividade mais considerável.
O professor de negócios na Harvard University, Ranjay Gulati, diz que “focar no seu cliente tem a ver com
uma profunda percepção de como o cliente usa o seu produto”. Os sistemas centrados no cliente o
colocam no centro dos negócios, o que pode ser entendido pela teoria do diagrama GRC – Gestão de
Relacionamento com o cliente.
O diagrama GRC centraliza a figura do cliente como razão para o negócio existir e atribui quatro atividades
fundamentais para relacionamento:
Suporte: Independente do tamanho da sua empresa e do negócio em que você atua, o cliente
precisa de um setor ou de alguém que esteja disponível para esclarecer dúvidas, passar
recomendações, repassar as informações da compra realizada;
Resolução: Garantir ao cliente que a sua compra não seja descontinuada, ou seja, as promessas
feitas no momento da venda devem ser cumpridas enquanto esse cliente permanecer na sua
carteira.
Para responder à pergunta quem é o seu cliente é fundamental colocá-lo no centro do seu negócio.