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2. INTRODUÇÃO
Não basta ter uma equipe de grandes talentos altamente motivados. Se ela não estiver
bem informada, se seus integrantes não se comunicarem adequadamente, não será possível
potencializar a força humana da empresa (RUGGIERO, 2002). Entendamos porque a
Comunicação Interna hoje é uma ferramenta estratégica de negócios. A comunicação interna é
um factor estratégico para o sucesso das organizações, porque actua principalmente em três
frentes: é fundamental para os resultados do negócio, é um factor humanizador das relações de
trabalho e consolida a identidade da organização junto aos seus públicos (TORQUATO, 1998, p.
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Sendo assim, neste TCC são abordados conceitos relevantes pertinentes ao tema da
comunicação empresarial interna, como sua definição, seus aspectos mais relevantes, sua relação
com a cultura organizacional de uma instituição, bem como também sua ligação com a
motivação, a produtividade e a qualidade de vida dos trabalhadores de uma organização. Tudo
isso visando deixar evidente que a comunicação empresarial interna actualmente se constitui em
uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento das organizações.
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3. OBJETIVOS
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4. A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO INTERNA NAS INSTITUIÇÕES
Terciotti (2009, p.2) diz que comunicação é o ato de compartilhar informações entre duas
ou mais pessoas, com a finalidade de persuadir ou de obter um entendimento comum a respeito
de um assunto ou de uma situação. O autor ilustra seu conceito na figura abaixo:
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Isso deixa bastante claro que a comunicação empresarial é um conjunto de métodos e
técnicas de comunicação dentro da organização direccionada ao público interno e externo, sendo
justamente o somatório de todas as actividades de comunicação da organização, devendo,
portanto, ser elaborada de maneira multidisciplinar, com base em métodos e técnicas de relações
públicas, propaganda, promoções, jornalismo, lobby, pesquisa e marketing, e dirigida à
sociedade, consumidores, empregados e formadores de opinião, devendo ter como referência
justamente o planejamento estratégico da organização (MEDEIROS, 2007).
Segundo Restrepo (1995), a maneira de ser de uma organização pode ser interpretada
pelas formas de comunicação que ali são desenvolvidas. O veículo de informação a ser utilizado
deve atingir todos os públicos, mas a linguagem para quem trabalha na produção não será a
mesma usada para directores, accionista ou outros públicos.
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4.1.2 Canais informais de comunicação
Por meio da comunicação informal se pode ter uma visão "mais verdadeira" do clima
organizacional e da reacção das pessoas aos processos de mudança, suas expectativas, interesses,
frustrações, alegrias. Todos os obstáculos ao diálogo que encontramos nas estruturas formais são
concebíveis nos grupos informais, e é talvez isso que explique sua originalidade, sua força e sua
coesão (MATOS, 2006).
Geralmente, a comunicação informal veicula mensagens que podem ou não ser referentes
às actividades da empresa. Através dela pode-se conseguir mais rapidamente mensurar opiniões
e insatisfações dos colaboradores, ao ter uma ideia mais ampla do clima organizacional e da
reacção das pessoas aos processos de mudança (GOMES, 2008).
Alguns factores a considerar são: interesses comuns, interacção provocada pela própria
estrutura formal, defeitos na estrutura formal, flutuação da equipe dentro da empresa, períodos de
lazer e disputa do poder. A rede informal pode ser útil também para sentir o clima organizacional
e a reacção das pessoas frente às informações passadas pela administração (Godoy, 2008).
Pode-se dizer que a comunicação empresarial interna se constitui em uma das maneiras
de uma organização se comunicar com seu público prioritário, composto por seus colaboradores.
Tipo de comunicação esta que visa primordialmente à motivação dos funcionários de uma
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organização. Contribui, dessa forma, para o desenvolvimento e a manutenção de um clima
organizacional positivo, bastante propício ao cumprimento de metas estratégicas da organização
e também ao crescimento continuado de suas atividades, serviços e linhas de produtos (RÊGO,
2002).
Nassar e Figueiredo (2005, pp. 73-74) afirmam que a comunicação interna “é uma
ferramenta que vai permitir que a administração torne comum as mensagens destinadas a
motivar, estimular, considerar, diferenciar, promover, premiar e agrupar os integrantes de uma
organização”, visto que “a gestão e seu conjunto de valores, missão e visão de futuro
proporcionam as condições para que a comunicação empresarial atue com eficácia”.
Toda organização está inserida num mercado altamente competitivo. Com a globalização
e a propagação das novas tecnologias, a Comunicação Interna tem uma função importante, no
sentido de fazer circular as informações novas, promover a discussão e a interacção entre os
vários sectores da empresa e, principalmente, habilitar os funcionários para os novos desafios. A
comunicação interna deixa de ser uma área periférica e reúne-se aos outros segmentos, tornando-
se um instrumento indispensável para a obtenção de resultados (BUENO, 2008).
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Curvello (2008) define comunicação interna como o conjunto de acções que a
organização coordena com o objectivo de ouvir, informar, mobilizar, educar e manter coesão
interna em torno de valores que precisam ser reconhecidos e compartilhados por todos e que
podem contribuir para a construção de boa imagem pública. Torquato (2004), afirma que a
missão da comunicação empresarial interna somente será atingida através da consecução
integrada de metas temporais (definição de intenções a serem implementadas em certos espaços
de tempo) e pela realização de vários objectivos.
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5. CONCLUSÃO
No que se refere às limitações desta pesquisa, a complexidade dos desafios para a área de
comunicação parece estar longe do fim. À medida que novos colaboradores integram o quadro
de funcionários, com referenciais e culturas distintas oriundos de gerações diferentes, o cenário
para a comunicação interna recebe e absorve esses impactos. A resposta deve ser dinâmica, no
tempo acelerado do mundo corporativo, mas sem perder de vista a qualidade do conteúdo, a
aderência ao público interno e ao alinhamento de expectativas entre os envolvidos. Ao se falar de
sistemas de comunicação é comum perguntas em relação à quantidade ideal de canais. No
entanto, o que gera valor é ter um sistema que funcione, fazendo com que a informação e o
conhecimento cheguem no tempo certo e formato adequado.
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6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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