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I-Introdução

1.1. Contextualização

comunicação surge assim, como uma ferramenta essencial para a performance global
daí a importância de estudar e compreender nesta, de forma eficiente, de forma a
facilitar
toda a gestão organizacional (melhorar o relacionamento entre trabalhadores, clientes e
superiores). É também necessário evitar a distorção da informação e melhorar a
informação seja dinamizar os circuitos de informação) a fim de criar um plano de
comunicação que auxilie no alcance de resultados e cumprimento de objetivos.
Se a comunicação for difusa e pouco assertiva, pode gerar conflitos interpessoais,
confundindo-se com notícias que não correspondem às necessidades individuais.
Segundo estratégica, Cunha, et al., (2007, p. 563) “a comunicação caracteriza-se pela
capacidade para escutar e compreender as perspetivas dos outros de adaptar a
abordagem, tendo em vista melhorar a comunicação e alcançar resultados”. Importa
clarificar que todos os indivíduos são diferentes, daí a necessidade de haver uma
sensibilização no trato,

com os diferentes indivíduos e o respeito pela individualidade de cada um. Seguindo a


teoria de (Braga 2001), “o ser humano é considerado um ser social, logo a necessidade
de comunicar é constante, assim como, a de desenvolver e aperfeiçoar técnicas
comunicacionais, considerada uma vertente fundamental no processo das relações
humanas. A comunicação foi-se adaptando aos diversos níveis de cultura no ato de
comunicar.
1.2. Justificativa

A escolha do tema deve-se as constantes mutações e necessidade de compreensão do


papel comunicativo no modo geral trazendo aspectos inerentes que impactam de varias
formas surgindo necessidade de estudo aprofundado fazendo o uso de material
bibliográfico como referencia.

1.3. Problemática

O problema surge devido a total necessidade de compreensão dos pontos abrangidos


pelo processo comunicativo desde o seu surgimento ate a sua implementação no meio
organizacional e subjetivamente a vida humana referenciando o papel comunicativo em
diversificados meios envolventes.

1.4. Hipóteses

Respondendo ao problema da pesquisa em causa, objetivamos trazer desde a sua


essência ate ao real destaque do processo comunicativo dentre vários outros aspectos
notáveis, todo o processo comunicacional é importante que todo o contexto esteja em
consonância com a mensagem, ou seja, o tom, as posturas e os sentimentos. As teorias e
abordagens da comunicação, Pessoas envolvidas num diálogo tanto emitem, como
recebem mensagens. Assim, o mesmo individuo pode desempenhar a função de emissor
ou de recetor colocando esse processo em evidencia no processo comunicativo
esperando trazer segundo algumas referencias bibliográficas artigos inerentes ao tema
em causa.

1.5. Objetivos
1.5.1. Objetivo geral

De forma geral o tema em causa visa trazer segundo vários autores o papel da
comunicação e a sua ampla utilidade para o meio envolvente entre outras várias
funcionalidades dessa ferramenta que surge mudando de forma global o pensamento
humano.

1.5.2. Objetivos específicos

De forma especifica para o artigo em causa trazemos:

 Fazer menção as diversas teorias de comunicação segundo vários autores;


 Trazer aspectos que de forma positiva ou negativa impactam directamente o
processo comunicativo;
 Identificar de forma sistemática o processo evolutivo ate a idade actual.

II- Metodologia

Com recurso a material bibliográfico foi possível a realização do trabalho em causa


tendo como base a pesquisa exploratória, portanto, realiza-se sobre um problema ou
uma questão de pesquisa quando há pouco ou nenhum estudo anterior, pois geralmente
os temas são emergentes, tendo como objetivo procurar padrões, ideias ou hipóteses, em
vez de testar ou confirmar hipóteses.

III- Revisão da literatura

Segundo Matos, (2014) a comunicação é a interação da organização com o seu público


interno e externo, que envolve um conjunto de procedimentos e técnicas destinados a
intensificação do processo de comunicação e a difusão de informações sobre as suas
atuações, resultados, missão, objetivos, metas, projetos, normas.

Para Philip Kotler, o conceito de Comunicação Integrada abrange a análise das


funções estratégicas de cada atividade de comunicação, bem como sua a integração
contínua e permanente, somando esforços para que a mensagem seja concisa a e
uniforme.

Segundo Bordenave (2006), a comunicação não é um ato isolado da vida e da


sociedade, pois é através da comunicação que se aprendem os padrões de vida e de
cultura perante a sociedade. Consequentemente, a comunicação é muito mais do que os
meios de comunicação social. Estes meios são tão poderosos e importantes na vida
atual, que de vez em quando se esquece que eles representam apenas uma mínima parte
da comunicação total. A comunicação é um fato comum do dia-a-dia e ela não só ocorre
no meio empresarial, como ocorre na vida pessoal. A necessidade de comunicação tem
a mesma essência do respirar, nem percebe-se que está sendo feito . Pessoas que ficaram
impedidas de se comunicar por períodos longos, enlouqueceram ou ficaram perto da
loucura (BORDENAVE, 2006).

Para Chiavenato (2004, p.142), comunicação é a troca de informações entre pessoas.


Significa tornar comum uma mensagem ou informação. Constitui um dos processos
fundamentais da experiência humana e da organização social. A comunicação requer
um código para formular uma mensagem e enviá-la na forma de sinal (ar, fios, papel) a
um receptor da mensagem que a decodifica e interpreta seu significado. Portanto, em
primeiro lugar há a necessidade de compreender a comunicação humana e seus
processos, para posteriormente entender a comunicação organizacional. Nesse sentido
ela não pode focar apenas nos interesses de resultados da empresa, e sim no valor que
cada pessoa tem dentro dela.

IV.O Papel da comunicação

1.Nas organizações

A comunicação dentro da organização é importante, pois é a partir dela que se utiliza a


troca de informações, no esclarecimento e na explicação das decisões e na orientação do
desempenho de tarefas, para que o colaborador esteja informado e tenha um maior
desempenho e sintam-se motivados por saberem que o seu esforço contribui com a
organização em alcançar seusobjetivos.

Para Matos (2014, p.139) “A comunicação integra os colaboradores aos objetivos da


empresa”. Através da comunicação é possível deixar claro para o colaborador os
motivos de determinadas decisões tomadas e ao mesmo tempo estimular os
colaboradores a participar, ouvindo seu ponto de vista, sugestões e contribuições,
fazendo que o colaborador sinta-se valorizado e corresponsável do resultado da
organização. A comunicação dentro das organizações tem se tornado vital independe do
seu tamanho, embora ainda exista organização que tem dificuldade em fazer com que as
informações circulem de maneira almejada. É necessário estabelecer nas organizações
reuniões periódicas, treinamentos, que visem a motivação dos colaboradores, conhecer
suas opiniões, esclarecer suas dúvidas, seus sentimento e aspirações, pois a medida em
que os colaboradores encontram espaços para expressar-se, consequentemente irão
sentir-se motivados e valorizados.

a) Na função estratégica: a comunicação nas empresas passa de tática a


estratégica, “superando os limites essencialmente técnicos ou operacionais para
integrar-se ao processo de tomada de decisões”, diz Bueno (2003, p. 11). Como
ferramenta da gestão, vincula-se diretamente aos negócios. Analisada por esse
lado, a função da comunicação não se restringe, portanto, a expor produtos,
serviços e marcas. Trabalha com a imagem da empresa, reforçando sua
credibilidade e criando canais de diálogo com seus públicos de interesse, que
tanto podem afetar os objetivos das empresas e instituições como por elas podem
ser afetados. Ao assumir funções e características estratégicas, a comunicação
se integra a todos os setores e departamentos da organização. Possibilita unificar
o conceito da empresa, congregar interesses e evitar sua fragmentação,
“promovendo, internamente, sinergia negocial e, externamente, comportamentos
e atividades favoráveis à organização”, analisa Torquato (1986, p. 68). A partir
dessa visão sistêmica, a comunicação organizacional assume outras dimensões,
além da social. Esta “é a mais desenvolvida, tanto do ponto de vista conceitual
quanto dos pontos de vista operacional e tecnológico” (Torquato, 2002, p. 34) e
envolve jornalismo, publicidade, relações públicas, entre outros setores da área.
As demais dimensões da comunicação, segundo Torquato (2002), são a cultural,
onde se insere o clima interno; a administrativa, que representa a burocracia de
memorandos e papéis, e a conhecida como sistema de informação, ou
simplesmente circulação de dados.

b) Na comunicação interna: A comunicação integrada permite que se estabeleça


uma política global, em função de uma coerência maior entre os programas, de
uma linguagem comum e de um comportamento homogêneo, além de se
evitarem as sobreposições de tarefas. Os diversos setores trabalham de forma
conjunta, tendo ante os olhos os objetivos gerais da organização e ao mesmo
tempo respeitando os objetivos específicos de cada um (KUNSCH, 1997, p.
115). Na concepção de Kunsch (1997, p.128), a comunicação interna é “uma
ferramenta estratégica para compatibilizar os interesses dos colaboradores e da
empresa mediante o estímulo ao diálogo, à troca de informações e experiências e
à participação de todos os níveis”. A missão básica da comunicação interna é
contribuir para que o clima organizacional seja positivo (Torquato,1986) e cada
funcionário se torne porta-voz da empresa e agente de mudanças em seu
ambiente social. Mas isso dependerá, fundamentalmente, de acordo com Kunsch
(1997, p.129), “de seu engajamento na empresa, da credibilidade que esta
desperta nele e da confiança que ele tem em seus produtos ou serviços”. Os
resultados dos programas de comunicação interna têm reflexos também em
âmbito externo. Assim, para melhor se comunicar com seus públicos externos, é
necessário que as organizações conheçam primeiro a si próprias, assegura
Freitas in Kunsch (1997, p. 42). As novas tendências de mercado, e os avanços
tecnológicos aumentaram a importância do domínio da comunicação no
ambiente de trabalho, seja ela escrita ou oral. Hoje o mercado está cada vez mais
exigente. Assim, o profissional precisa sempre aprimorar a boa comunicação no
ambiente de trabalho, fazendo cursos
específicos, como: falar em público, cursos de língua portuguesa e etc.

Quanto mais envolvidos e bem informados os seus colaboradores estiverem, mais


empenhados eles estarão para realizar as suas atividades. O desenvolvimento de
capacidades depende não só do canal utilizado para realizar a comunicação, mas sim a
forma de se expressar. Uma boa comunicação é elemento fundamental para o sucesso.
Os profissionais não devem ter medo de expor suas ideias, apenas devem estar atentos
para falar de forma a serem compreendidos, ou seja, de maneira objetiva e clara.

2.Na Sociedade

Comunicação social é o conjunto de estudos científicos que analisam tudo que está
relacionado com o desenvolvimento dos processos comunicativos em uma sociedade.
Entre seus objetos de estudo estão os meios de comunicação de massa, formas de
expressão e construção de informações. A comunicação social é interdisciplinar: inclui
noções de antropologia, sociologia, filosofia, psicologia e jornalismo, entre outros
campos do conhecimento. Também se chama ciências da comunicação à disciplina que
estuda os diversos fenômenos sociais que intervêm na comunicação.
O esquema básico de comunicação implica a participação de dois ou mais atores que
intervêm, no momento, como emissores ou receptores de uma mensagem. As
mensagens são criadas de acordo com um código compartilhado e transmitidas através
de um determinado canal. O emissor transmite a mensagem que é recebida pelo
receptor, descodificando seus sinais. Todo o processo ocorre em um contexto de
comunicação específico e de acordo com um quadro de referência.

Os meios de comunicação social são objetos de estudo da comunicação social e


consistem em sistemas mecânicos de emissão e transmissão de mensagens para um
público vasto, disperso e heterogêneo. A designação abrange essencialmente os órgãos
de informação de massas (mass media, na terminologia inglesa) das áreas da imprensa
periódica, rádio, televisão, teatro, propaganda e cinema. A internet é uma ferramenta
que veio revolucionar a área da comunicação social, permitindo que vários tipos de
conteúdos sejam criados e compartilhados com uma velocidade incrível. A
comunicação como parte do comportamento humano é de grande relevância, é a
essência do Homem, o templo onde habita a linguagem e sociabilidade. Comunicar é
pôr em comum, é aproximar distâncias. Por esse motivo, a comunicação social assume
uma elevada importância, já que estuda a comunicação humana e a interação entre
pessoas dentro da sociedade.

A comunicação social engloba várias áreas: relações públicas, jornalismo, publicidade e


propaganda, audiovisuais e multimédia, entre outras. O profissional da comunicação
social poderá trabalhar em agências de publicidade, na promoção de eventos, em
assessoria de empresa, em editoras, institutos de pesquisa, gráficas, departamentos de
comunicação e marketing de empresas, em veículos de comunicação, em produtoras de
vídeo e som e, na assessoria publicitária e de comunicação de órgãos governamentais.

V.Processo de comunicação

Sempre que comunicamos com alguém, temos um objetivo para cumprir, nesse mesmo
objetivo são utlizados vários códigos, Segundo Adler e Towne (2002), “nós
comunicamos para atender a algumas necessidades básicas, são elas: físicas,
identitárias, sociais” e ainda, alguns objetivos práticos que podem ser alcançados
através da comunicação, estes códigos utilizados são representados pelos nossos
pensamentos, desejos e sentimentos independente dos meios utlizados para
comunicação, essa transmissão de mensagem pressupõem necessariamente a interação
de diversos fatores. “A comunicação empresarial evoluiu de seu estágio embrionário,
em que se definia como mero acessório, para assumir, agora, uma função relevante na
política negocial das empresas. Deixa, portanto, de ser atividade que se descarta, ou
seja, relegada a segundo plano, em momentos de crise e de carência de recursos, para se
afirmar como ferramenta estratégica, de que uma empresa ou entidade lança mão para
idealizar clientes, sensibilizar multiplicadores de opinião ou interagir com a
comunidade” (Bueno, 2000, p.50).

Em todo o processo comunicacional é importante que todo o contexto esteja em


consonância com a mensagem, ou seja, o tom, as posturas e os sentimentos. A
comunicação deve promover a proatividade, com efeito, segundo referem Tomasi e
Medeiros (2007, p. 12), “se o destinatário é passivo, ele recebe a mensagem, mas não a
utiliza” e a mensagem que não é utilizada será de pouco valor para a empresa. Referem
também os mesmos autores “ se é ativo, o destinatário recebe a mensagem e reage a ela.
Por isso se diz que seu comportamento é reativo”. Pessoas envolvidas num diálogo
tanto emitem, como recebem mensagens. Assim, o mesmo individuo pode desempenhar
a função de emissor ou de recetor, mesma forma, que a função de recetor ou emissor
pode não ser representada por uma única pessoa, por vezes, pode ser por um grupo, por
uma empresa ou por uma comunidade.

VI. Impactos (Barreiras)

1-Barreiras à comunicação

Para Chiavenato (1998, p.97) no processo e na comunicação humana podem ocorrer,


aquilo que designa por chuvas e tempestades. Estas correspondem a “barreiras que
servem como obstáculos ou resistências à comunicação entre os interlocutores”. São
variáveis que intervêm no processo de comunicação e que o afetam profundamente,
fazendo com que a mensagem tal como é enviada se torne diferente da mensagem tal
como é recebida.

Kunsch (2003) destaca as relações construídas no contexto das organizações. Trata-se


de um processo relacional entre indivíduos, departamentos, unidades e organizações. Se
analisarmos profundamente esse aspeto relacional da comunicação do dia-a-dia nas
organizações, interna e externamente, percebemos que elas sofrem interferências e
condicionamentos variados, de uma complexidade, por vezes, difícil de ser
diagnosticada, dado o volume de diferentes tipos de comunicação existentes que atuam
em distintos contextos sociais (Kunsch, 2003. p. 71-72).

Existem diversos fatores que influenciam as barreiras que existem na comunicação


dentro das organizações: o espaço, o tempo, o clima relacional, o humor, bem como,
fatores físicos ou contextuais. A nível interpessoal, podemos descrever, de acordo com
(Freire,P. 1975), “uma estrutura de variáveis que condicionam as interações, derivadas
do emissor, designadamente: falta de à vontade e espontaneidade provocada pelas
convenções sociais ou pressões morais; dificuldade de expressar de forma clara, simples
e concisa, determinada ideia; inadequação da linguagem ao universo sociocultural do
interlocutor, utilização de termos desconhecidos pelo recetor (ex: estrangeirismos,
abreviaturas e siglas), falta de consideração pelos valores políticos, culturais, sociais,
religiosos, étnicos, entre outros. Todas estas barreiras têm, necessariamente, efeitos a
nível na eficácia da comunicação. A comunicação é, frequentemente, um ato imperfeito,
pois durante o processo de comunicação há sempre condicionamentos, seja porque o
emissor está condicionado pelo que sabe e o que pode dizer seja, porque o recetor pode
não interpretar a mensagem da forma como o emissor quis transmitir, chegando aos seus
ouvidos interpretações diferentes e a mensagem ser aceite apenas parcialmente. A
agressividade ou atitude defensiva, e-mails confusos, por exemplo, ou transmissão de
informação desatualizada, ou ainda, excesso desta, relações de distanciamento com o
recetor, não reconhecimento do que não sabe, não pensar antes de falar, gabinetes com
barreiras físicas (transmite a ideia de que não se quer ser incomodado) são umas das
diversas causas que podem originar obstruções e colocar em causa os objetivos
organizacionais, sendo também consideradas barreiras organizacionais (Cooper e
Marshall,1978).

2- Conflitos

Segundo Thomas (1992), “o conflito é o processo que começa quando uma das partes
percebe que a outra parte a afetou de forma negativa, ou que a irá afetar de igual forma.
Esta definição tem três características: O conflito tem que ser percebido, senão, não
existe conflito; Tem que existir uma interação; Tem que haver uma incompatibilidade
entre as partes”. Sendo as organizações compostas por diversas pessoas, com culturas,
subculturas e histórias de vida diferenciadas, implica também diversas personalidades,
emoções e pontos de vista diferentes e com eles o surgimento de alguns conflitos, quer
estes derivem de perspetivas diferenciadas, quer de interesses antagónicos.

Como Berg (2012) refere, a palavra conflito vem do latim conflictus, que significa
choque entre duas coisas, embates de pessoas, ou grupos opostos que lutam entre si, ou
seja, supõe o choque de duas forças contrárias. De acordo com Chiavenato (2004) pode-
se definir conflitos interpessoais como incompatibilidade entre indivíduos, interesses
incompatíveis e divergentes que causam insatisfação entre ambas as partes, derivada de
diversos fatores, tais como diferenças culturais, luta pelo poder, partilha de recursos
escassos, desacordos de personalidade ou opiniões. O conflito deve ser visto como algo
natural e comum no ambiente empresarial, derivado, entre outros, das fortes pressões da
concorrência, com reflexo no funcionamento interno. Com efeito as mudanças e
adaptações constantes provocam desgaste, bem como a necessidade de lidar com
diferentes personalidades e ainda os frequentes problemas internos que colocam em
oposição, frequentemente, grupos e estruturas organizacionais, designadamente ao nível
de grupos e setores duma mesma organização. “o conflito nos tempos atuais é inevitável
e sempre evidente. Entretanto, compreendê-lo, e saber lidar com ele, é fundamental para
o seu sucesso pessoal e profissional”. Concorde-se que a maior parte dos autores define
o conflito como algo inevitável, pois é da natureza humana e constitui o lado oposto da
cooperação e colaboração

3.Estrategias para resolução de conflitos na comunicação

Existem diversas formas para evitar conflitos, tais como, encorajar os colegas a não
escreverem ou telefonarem, mas sim, a formar equipas interdepartamentais para
determinarem trabalhos/tarefas e que com a determinação destas possam falar
pessoalmente, identificar qual o conflito de forma a poder lidar-se de eficientemente
sobre raiz deste, identificar também os efeitos reais e possíveis mostrando empatia ao
abordar os diversos interesses, lembrar à medida que surgem novas evidências que os
resultados nem sempre podem ser os esperados.

No entanto, “o conflito é inevitável, o administrador precisa conhecer a respeito de suas


possíveis soluções ou resoluções. A solução de um conflito passa quase sempre pelo
exame das condições que o provocaram” (Chiavenato, 2004, p. 416). A resolução do
conflito, deve ser pensada de forma criteriosa, deve-se optar por uma abordagem
assertiva, o reconhecimento das diferentes opiniões e a calma podem também fazer a
diferença, ou seja, antever-se o problema é também uma forma de criar uma atmosfera
de cooperação, assim como a comunicação aberta, feedback, liderança positiva,
devendo-se manter aberto a mudanças e pontos de vista. estratégias de resolução de
conflitos, na generalidade todos apontam para duas dimensões comuns e tipos de
estratégias com múltiplas afinidades.

Um dos modelos, proposto por Rahim (1986), parte de duas dimensões: “preocupação
consigo próprio e preocupação com os outros., ao combinar estas dimensões produzem-
se cinco estilos específicos de lidar com o conflito: Dominação, Integração,
Acomodação, Evitamento e Compromisso: Ruídos de comunicação na empresa são
capazes de causar desentendimentos e problemas desnecessários. Além de serem
dispendiosos, podem gerar a perda de lucros e conflitos dentro da organização. Um
compartilhamento de informação de qualidade pode potencializar os negócios e garantir
mais credibilidade e eficiência nos processos pode ser uma estratégia para diagnosticar
problemas na transmissão de informação. Ouça as opiniões de seus colaboradores sobre
as formas de comunicação na empresa e as dificuldades e facilidades que têm com os
meios usados. Caso necessário, procure profissionais para auxiliá-lo no processo. A
partir dos resultados da pesquisa, é possível encontrar meios alternativos para
aperfeiçoar a comunicação.

VII. Importância da comunicação

A comunicação é uma das principais competências necessárias para o ser humano, e no


ambiente corporativo isso não é diferente. As novas tendências de mercado, e os
avanços tecnológicos aumentaram a importância do domínio da comunicação no
ambiente de trabalho, seja ela escrita ou oral. Hoje o mercado está cada vez mais
exigente. Assim, o profissional precisa sempre aprimorar a boa comunicação no
ambiente de trabalho, fazendo cursos específicos, como: falar em público, cursos de
língua portuguesa e etc. Quanto mais envolvidos e bem informados os seus
colaboradores estiverem, mais empenhados eles estarão para realizar as suas atividades.

O desenvolvimento de capacidades depende não só do canal utilizado para realizar a


comunicação, mas sim a forma de se expressar. Uma boa comunicação é elemento
fundamental para o sucesso. Os profissionais não devem ter medo de expor suas ideias,
apenas devem estar atentos para falar de forma a serem compreendidos, ou seja, de
maneira objetiva e clara. Considerando que o processo de comunicação somente é bem-
sucedido quando o receptor compreende ao interpretar a mensagem, considerar as
características do público-alvo é essencial para o sucesso da  mesma. Com isso, o
processo de comunicação deve ter como foco o perfil dos colaboradores da organização
em questão.

Quando a comunicação no ambiente de trabalho é valorizada em uma empresa, o


feedback passa a fazer parte do dia a dia. Através desse diálogo construtivo, colaborador
e empresa sabem o que esperar de cada um e o que oferecer. Faz parte das atividades do
líder oferecer feedbacks assertivos e constantes à equipe. Esse retorno permite corrigir
falhas e melhorar processos, além reconhecer e valorizar o trabalho bem executado por
cada um deles.

Considerações finais
Conclusão
Referencias bibliográficas

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