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1.

Introdução

As organizações estão inseridas em ambientes vulneráveis e em constantes mudanças, nos


quais a grande volatilidade de informações e a concorrência influenciam em seu
desempenho, exigindo agilidade e competitividade. Devido a esta actual competitividade
entre as organizações, somente as com melhores estratégias e diferenciais sobreviverão. Por
isso, valoriza-se cada vez mais qualidade e eficiência nos processos organizacionais,
factores que reflectem directamente nos produtos e serviços.

Considerando esta realidade actual, a comunicação torna-se fundamental e o suporte


necessário ao bom relacionamento entre uma organização e seu público interno e
externo. Por meio da comunicação é possível obter uma integração de recursos, em um
processo no qual os participantes comunicam-se ininterruptamente a fim de atingir
objectivos previamente determinados.

A comunicação bem estruturada é resultado do trabalho em equipe, da actuação


sinérgica entre as áreas que a compõem. Assim, a interacção e integração das áreas
relacionadas às actividades e acções de comunicação são fundamentais para consolidar
o relacionamento de uma organização com seus públicos (interno e externo), como
também sintonizar as expectativas e interesses específicos de cada área com os
objectivos organizacionais.
2.Objectivos

2.1.Geral

Focalizar a importância de uma comunicação eficiente para o desenvolvimento e


interacção organizacional na Jindal.

2.2.Específicos

 Abordar as formas de comunicação que devem ser adoptadas pela Jindal;


 Explicar a Comunicação administrativa nas organizações;
 Descrever os fluxos por onde a informação pode ser transmitida;
 Mencionar os Problemas na Comunicação Organizacional.

3.Metodos

“Conjunto de etapas, ordenadamente dispostas, a serem vencidas na investigação da


verdade, no estudo de uma ciência ou para alcançar determinado fim” (GALLIANO,
1979, p.6);

Segundo (FERRARI, 1982, p. 19), “o método é um procedimento racional arbitrário de


como atingir determinados resultados (...)”. Na ciência, os métodos constituem os
instrumentos básicos que ordenam de início o pensamento em sistemas, traçam de modo
ordenado a forma de proceder do cientista ao longo de um percurso para alcançar um
objectivo pré-estabelecido.

Portanto, face as acepções descritas pelos autores acima citados, pode-se dizer em gesto
de síntese que método é conjunto de actividades sistemáticas e racionais que, com maior
segurança e economia, permite alcançar o objectivo - conhecimentos válidos e
verdadeiros -, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as
decisões do cientista.
3.2.Pesquisa Bibliográfica

Esta técnica na óptica de LAKATOS & MARCONI (op cit:108) consiste na “obtenção,
recolha e análise de dados e informações em livros bibliográficos”. Este método foi
utilizado na pesquisa para a obtenção de dados em diversas obras bibliográficas que
abordam o assunto de forma concisa e profunda.

4.Conceito da Comunicação Organizacional

Segundo TORQUATO (2004:78), a Comunicação Organizacional é um processo


multidisciplinar e ao mesmo tempo uma possibilidade sistemática e integrada que reúne
quatro grandes modalidades da comunicação: comunicação cultural, administrativa,
social e, por último, o chamado sistema de informação.

Não obstante, CHIAVENATO (2004:134) define comunicação organizacional


afirmando que a mesma “constitui o processo específico, através do qual a informação
se movimenta e é intercambiada entre as pessoas dentro de uma organização”. Tendo
isso em vista, subentende-se que a comunicação organizacional pode ser compreendida
como um tipo de comunicação capaz de abarcar diversas (se não todas) as formas de
comunicação utilizadas por uma organização para relacionar-se e interagir com os seus
públicos.

Já CARDOSO (2006, p. 1133) explicita que a comunicação organizacional necessita ser


entendida, de maneira integral, ou seja:
Como elemento que atravessa todas as acções de uma empresa ou organização e que
configura, de forma permanente, a construção de sua cultura e identidade. Cada vez
mais, torna-se claro como os processos de comunicação contribuem para desenvolver
formas de inter-relação mais participativas e, portanto, mais comprometidas, dando
maior flexibilidade às organizações como base de sua permanente transformação e
facilitando sua interacção social de modo responsável para conjugar seus interesses com
as condições culturais, económicas e políticas nas quais se movem.

Antes mesmo do trabalho do autor citado acima, KUNSCH (1997:67), já enfatizava que
tal tipo de comunicação deveria constituir-se num sector estratégico, capaz de agregar
valores e facilitar os processos interactivos, por meio das Relações Públicas, da
organização com os seus diferentes públicos, a opinião pública e a sociedade em geral.
CARDOSO (op cit, p. 1125) esclarece que tanto a informação quanto os processos de
comunicação, sempre estiveram presentes na evolução das estratégias como na evolução
das organizações. Por esta razão, actualmente, muito mais do que em épocas passadas,
torna-se necessário entender a complexidade que envolve a informação e os processos
comunicacionais na gestão estratégica das organizações.

Afinal, vive-se em momento de aceleradas transformações e contextos cada vez mais


complexos, onde as organizações precisam buscar novas lógicas de gestão para
enfrentar a competitividade. Percebe-se, então, que a comunicação organizacional serve
para harmonizar a comunicação externa com a interna, bem como para criar clima
motivador dentro de uma organização ou unidades de informação que actua com
indivíduos.

5.Formas de Comunicação que devem ser adoptadas pela Jindal

A comunicação, tanto interna quanto externa, é uma ferramenta de extrema importância


para qualquer organização, inclusive para a Jindal e determinante no que se refere ao
sucesso, independente do porte e da área de actuação. É uma ferramenta estratégica,
pois muitos erros podem ser atribuídos às falhas de comunicação.

Portanto, um sistema de comunicação eficaz é fundamental para a Jindal que busca o


crescimento e cultura organizacional. É necessário que a Jindal conheça as
características das várias formas de comunicação, pois cada uma influenciará de forma
peculiar o planejamento comunicacional e o seu planejamento administrativo
estratégico.

5.1.A Comunicação Interna

Uma das formas mais importantes de comunicação dentro das organizações que é a
comunicação interna, também conhecida como endocomunicação. Sua grande
importância deve-se a ampliação da visão dos clientes internos, que se tornam
verdadeiros parceiros. Quanto mais bem informados estiverem, mais envolvidos com a
missão e, consequentemente aumentará a sua produtividade.
Para ZANLUCHI (2006:334), a comunicação interna é considerada de extrema
importância para uma boa gestão organizacional, visto que integra os recursos humanos
às tarefas a serem executadas, além de estimular a motivação das pessoas com intuito de
compartilhar estratégias e agregar valor à organização.

A implementação deste modelo de comunicação na Jindal pode Constituir uma


ferramenta estratégica que compatibiliza interesses à medida que compartilha valores,
promove o diálogo, a troca de informações, de experiências e a participação de todos os
níveis organizacionais, além de viabilizar acções voltadas prioritariamente aos clientes
internos.

Em outras palavras, a comunicação interna é um processo de troca, é próprio


relacionamento dentro de uma organização. Ela é responsável por circular informação e
conhecimento, plurilateralmente, isto é, de forma vertical quando circula da liderança
para os níveis subordinados e de forma horizontal, entre os empregados do mesmo nível
hierárquico, com a finalidade de interacção entre as várias áreas das organizações.

A comunicação interna actua na empresa como vários factores de sucesso, a saber:

 Factor Estratégico quando proporciona a troca de conhecimento, na divulgação


de informações, de objectivos estratégicos e aspectos da cultura organizacional,
criando uma linguagem única compreensíveis a todos os níveis e incentivando o
debate em um ambiente no qual os colaboradores têm liberdade para discutir
questões relevantes em um espaço realmente integrado.
 Factor de Integração quando incentiva o diálogo e por meio deste são
estabelecidas relações estáveis e duradouras, fundamentais para a criação um
ambiente favorável à troca de experiências e de conhecimentos, integrando os
clientes internos aos objectivos e metas da organização.
 Factor Motivação e Satisfação, quando os clientes internos têm acesso às
informações e a oportunidade de externar suas opiniões - liberdade de
participação.

PROCHNOW et all. (2005:245), conclui que, as falhas de comunicação interferem no


bom andamento dos processos dentro das empresas, causando prejuízos e interferindo
desde a qualidade até o prazo de entrega dos produtos finais, são os seguintes:
 Falta de percepção das lideranças nas pessoas coordenadas, actuando de forma
única de acordo com as características cognitivas de cada indivíduo;
 Falta de feedback sobre o serviço realizado, causando desmotivação;
 Preconceito com os colegas de trabalho (intolerância à erros);
 Falta de humildade para aceitar que ideias alheias possam ser muito úteis para a
melhoria de processos.

5.2. A Comunicação Administrativa nas Organizações

A comunicação administrativa diz respeito a todas as formas de comunicação correntes


que se referem ao fluxo necessário de transmissão e recepção de informações que
norteiam e encaminham decisões e instruções internas. Formando a base para o
gerenciamento e a execução das actividades da organização, essa rede de comunicação
tem carácter formal e visa a alimentar e a retroalimentar o sistema organizacional.

Nessa perspectiva, a comunicação administrativa refere-se, basicamente, ao trânsito


comunicacional oficial, que se dissemina através dos níveis hierárquicos da
organização, tornando-se matéria informativa, tanto para aqueles que detêm cargos de
coordenação como para aqueles que são coordenados.

Na teoria administrativa, “a comunicação encontra-se inserida na função de direcção,


pois é nessa etapa do processo administrativo que as acções são encaminhadas para
ser operacionalizadas”. SEKWEBIG (1996:256) Significa dizer que, na escala de
autoridades, existem níveis responsáveis por esse encaminhamento, promovendo
unidade de esforços e ajustes entre unidades de trabalho para que os objectivos da
empresa sejam atendidos.

Entretanto, percebe-se, claramente, que a comunicação administrativa não pode ser


compartimentada unicamente dentro da função de direcção. Ao contrário, ela embasa
todas as funções do processo administrativo, pois somente através de um sistema de
comunicação amplo é que se torna possível a dinâmica operacional da empresa.
No campo da comunicação administrativa, encontram-se as denominadas barreiras para
a comunicação organizacional, representadas por uma série de interferências que se
opõe à eficácia da comunicação no âmbito administrativo.

Essas barreiras tal como afirma SEKWEBIG (op cit:267), estendem-se a partir de
aspectos relacionados a espaços e distância física entre sectores ou unidades, passam
pelas diferenças entre especializações, cargos, funções e formação dos indivíduos,
consideram as fontes e as relações de poder, tanto formais quanto informais, e
atravessam todo o complexo administrativo-organizacional.

As interferências acarretadas por essas barreiras promovem um movimento de ordem e


desordem, gerando uma discussão dialógica por vezes necessária na reconsideração de
rotinas e definições de natureza administrativa.

Segundo KUNSCH (ibdem, p. 153), “a comunicação administrativa relaciona-se com


os fluxos, os níveis e as redes formal e informal de comunicação, que permitem o
funcionamento do sistema organizacional”. Como tal, não se confunde com a
comunicação interna nem é substituída por ela.

5.3.A Comunicação Externa

A comunicação externa é responsável pela imagem e posição da unidade de informação


perante seu público. Evidentemente, o acompanhamento das tendências de opinião
pública constitui papel prioritário do sistema de comunicação externa.

As pressões inerentes à vida moderna, as fortes exigências – características actuais dos


usuários contemporâneos -, o crescimento das taxas de organicidade social, a
participação mais activa dos cidadãos nas lutas políticas de sua nação, a expansão das
entidades da sociedade civil, o processo de globalização, a fusão de economias
mundiais, dentre outros factores, tem influenciado, ponderavelmente, os usuários.

Desse modo, o processo de comunicação externa na Jindal, deve ser minuciosamente


bem estabelecido, de modo que, venha a acompanhar as mudanças ambientais, as novas
exigências globais e os novos modelos de usuários da era contemporânea.
A comunicação externa necessita, portanto, aprimorar seu discurso, numa tentativa de
justapor os interesses da unidade somados aos dos usuários, que se tornam
extremamente exigentes. Em relação à comunicação externa nas unidades de
informação, WALTER, EIRÃO & REIS (2010:258), orientam que é:

Através da comunicação externa, a equipe divulga os resultados obtidos e disponibiliza


os produtos e serviços elaboradores para os outros sectores da unidade de informação,
para a instituição da qual faz parte e, também, para outras instituições. Com este
marketing das suas actividades, o sector ganha a confiança no seu trabalho, o
reconhecimento pela qualidade dos seus serviços e produtos, e possibilita parcerias
dentro e fora da instituição para o incremento e concretização de actividade já
desenvolvidas ou planejadas pela equipe.

Nas unidades de informação, a troca de informações entre os funcionários é


fundamental para o seu funcionamento eficaz. Todos devem saber e acompanhar o que
ocorre no seu sector, bem como em todos outros sectores da unidade.

6.Importancia da Comunicação Organizacional

A comunicação organizacional é de extrema importância para as organizações, pois visa


passar informações, tomadas de decisões correctas e desenvolver relacionamentos que
integram e coordenam todas as partes.

As relações humanas estão voltadas para atitudes e acções desenvolvidas com os grupos
e pessoas. Toda pessoa procura entrar em grupo e ser aceita e compreendida de forma a
seguir seus interesses e aspirações. Cada pessoa tem uma personalidade que pode ser
influenciada por outro indivíduo ou grupo. A compreensão dessas relações contribui
para melhorar a produtividade dos empregados, porque podem falar de uma forma mais
espontânea e de uma maneira sadia.

O foco das organizações é enfrentar a competitividade e sobreviver as novas exigências


de mercado. No passado a comunicação organizacional tinha como função apenas
estabelecer elos de relacionamentos com o emissor e receptor, BUENO (1995:9) diz
que, “hoje, não se pode imaginar uma empresa que se pretenda ser líder de mercado e
que volte as costas para o trabalho de comunicação”.
A mudança é difícil, pois pessoas são influenciáveis e cada qual desenvolve um
comportamento perante os processos de comunicação. NASSAR (2004:31), escreve o
seguinte sobre este ponto:

Aos gestores cabe prestar atenção as mudanças na sociedade e antecipar-se a um


modelo diferente de relacionamento. A auto-estima dos trabalhadores, o sentimento de
identidade com a organização, a responsabilidade com o trabalho, a produtividade e a
competitividade, entre outros indicadores, com certeza, não são estimuladas por uma
comunicação interna que os despreza ou subestima.

Portanto, a comunicação na Jindal pode e deve ser utilizada para estimular, motivar e
melhorar a imagem da empresa, mas sua prioridade nas organizações é solucionar
problemas, gerar e facilitar a compreensão entre pessoas com diferentes pontos de vista.

A comunicação interage na hierarquia da empresa, sendo o factor que pode construir ou


destruir a imagem, os relacionamentos e os objetivos. Já Kwasnicka, qualquer pessoa ou
grupo que tenham a intenção de iniciar um negócio próprio, precisa ter o conhecimento
para administrar, ou então, contratar alguém para fazê-lo, visto que os problemas
decorrentes do negócio devem ser previstos para alcançar a finalidade principal.
(KWASNICKA,1995, p.17)

A comunicação se bem administrada oferece a qualquer empresa agilidade. Os


administradores começaram a se preocupar com os aspectos “intangíveis” da
organização, tais como liderança, comunicação, motivação, organização informal,
buscando entender o comportamento humano e encontrar soluções para os problemas
organizacionais.

O papel da comunicação traduz-se no esforço para recolher e difundir informação


relativa aos trabalhadores na organização, proporcionando à gestão dos recursos
humanos uma mais-valia para o seu desempenho e para a sua afirmação no universo da
gestão global.

Daqui resulta um interesse crescente na área da comunicação, sendo que a tendência


actual é para a defesa de uma gestão de pessoal participativa, que se traduz na criação
de sistemas de comunicação descentralizados. A comunicação é hoje entendida como
um poderoso meio de desenvolvimento individual dos colaboradores, envolvendo-os
nos aspectos chave da vida organizacional, sendo vital para o desenvolvimento de uma
função social moderna e valorizada.
7. Processos de Comunicação

Segundo DUBRIN (2003:45), para que aconteça uma comunicação eficaz é preciso que
sete componentes funcionem e estejam presentes segundo:
 Fonte ou transmissor – é quando alguém tenta transmitir uma mensagem; seja
ela, falada, escrita, por sinal a uma outra pessoa ou grupo. A experiência e
autoridade de quem transmitem influência bastante na atenção de quem o
recebe;
 Mensagem – quando se tem uma ideia ou um propósito para transmitir. Tem
muitos factores que influenciam no repasse dessa mensagem; depende muito da
clareza do receptor, como a mensagem é organizada, a informação que foi
transmitida.
 Canal – as organizações geralmente possuem vários canais de comunicação para
enviar ou receber mensagens. Geralmente elas são escritas, faladas ou as duas.
Hoje em dia utiliza-se muito o correio electrónico.
 Receptor – a comunicação só pode ser completa quando a outra parte entende
correctamente o que se quis dizer.
 Feedback – sem essa ferramenta é difícil saber se o receptor entendeu a
mensagem. Também inclui as reacções do receptor, se perceber que agiu
conforme o esperado, então entendeu satisfatoriamente.
 Ambiente – a comunicação depende muito do ambiente em que estamos
inseridos. A cultura da organização influencia bastante; quando se tem muito
respeito e confiança é mais fácil a mensagem ficar distorcida do que quando não
se tem.

 Ruído – esse factor desconcentra a atenção do receptor; influência no processo


da comunicação. O ruído pode ser o stress no trabalho, o medo, a ambivalência,
e uma forte defesa.

8. Fluxos por onde a informação pode ser transmitida

 Fluxo descendente: as comunicações são formais e frequentemente ocasionam


entupimento dos canais. O fluxo informacional é de cima para baixo;
 Fluxo Ascendente: de baixo para cima, ou seja, parte dos subordinados aos seus
superiores e tende a ser menos formais em relação ao fluxo descendente;
 Fluxo Lateral: ocorre entre níveis hierárquicos de mesmo grau e o diálogo
comumente é bem estabelecido – exemplo: bibliotecário-gestor com
bibliotecário-coordenador de área;
 Fluxo Diagonal: as trocas de mensagens percorrem caminhos indeterminados,
sendo a comunicação estabelecida entre os agentes de sectores diferentes.

9.Os Problemas na Comunicação Organizacional

De acordo com TORQUATO (op cit:132), os problemas na comunicação


organizacional que partem das fontes, relacionam-se à quatro níveis da comunicação, a
saber:
 Nível intra: consiste na faculdade que um gestor tem de operar com a
comunicação de modo interno, ou seja, suas condições pessoais capazes de gerar
influência na eficácia da comunicação.
 Nível inter: actua com a comunicação entre dois interlocutores, por exemplo: a
comunicação exercida entre o sector de tratamento técnico de informações com
o sector de compras da unidade.
 Nível grupal: refere-se às reuniões e as palestras, quando grupos de gerentes ou
expositores realizam explanações ou exposição de algum tema para um grupo de
pessoas.
 Nível colectivo: utiliza meios tradicionais de comunicação, ou seja: os superiores
utilizam os boletins, jornais, revistas etc. para transmitirem informações para
seus subordinados.

10.Conclusão
A comunicação organizacional é um novo nicho de mercado de trabalho para o
profissional de comunicação, tão realizador quanto trabalhar nas formas clássicas. É
uma nova realidade, pois as empresas cada vez mais têm de se comunicar com todos os
públicos para poderem ser mais competitivas.

A comunicação é o caminho certo para a compreensão da empresa no seu contexto


interno e externo, provocando uma harmonia no conjunto, gerando uma sinergia
positiva em todos os sectores, provocando uma satisfação no contexto.

A comunicação é necessária também não só para factores externos das organizações, a


estrutura de uma empresa e o bom funcionamento dela depende também da boa
comunicação. Embora as pessoas sintam a necessidade de se comunicar e façam isso
sempre, poucas vezes percebem que estão fazendo. A percepção da importância da
comunicação se dá quando não ocorre entendimento entre as partes e até mesmo quando
não ocorre comunicação.

10.Bibliografia
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2003;

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos: O capital Humano das Organizações.


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KWASNICKA, Eunice Laçava. Introdução à Teoria Geral da Administração.


5. ed. São Paulo: Atlas, 1995;

KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Relações Públicas e Modernidade: novos


paradigmas na comunicação organizacional. 3. ed. São Paulo: Summus, 1997;

KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de relações públicas na


comunicação integrada. 4. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Summus, 2003;

NASSAR, Paulo. Tudo é comunicação. São Paulo: Lazuli Editora, 2004;

NETO, João P. de Barros. Teoria da Administração: Manual Prático para Estudantes &
Gerentes Profissionais. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.

PROCHNOW, F. D.; LEITE, M. L. G.; PILATTI, L. A. Motivos Causadores de Falhas


de Comunicação dentro das Empresas. In: SIMPÓSIO ENGENHARIA DE
PRODUÇAO DA UNESP, 2005;

SEKWEBIG, P. Visão Integrada da Comunicação Empresarial, Lisboa, 1996;

SILVA, T.E.; GÓIS, I.R; OLIVEIRA J.C. A má comunicação e os prejuízos da


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TORQUATO, Francisco Gaudêncio. Comunicação empresarial/comunicação
institucional: conceitos, estratégias, sistemas, estrutura, planejamento e técnicas. São
Paulo: Summus, 1986;

ZANLUCHI, Eliane; DAMECENA, Claudio; PETROLL, Martin de La Martinière.


Processos comunicacionais internos e suas implicações nas organizações. Revista de
Administração Mackenzie, 2006.

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