PASCOA NO VELHO TESTAMENTO

1) A páscoa era uma refeição

a) Solene comida no primeiro dia da festa dos pães asmos (Ex.12: 17; mc.14:1,12).
b) Que durava sete dias (Ex.12:18; 2cr.30:17);
c) Em comemoração a saída do Egito;

2) Esta refeição era feita no dia 14 do mês de abib ou nisã

a) (que equivale o nosso março ou abril) (Lv.23:5;Nm.9:5;28:16; Dt.16:1;2Cr.35:1). Porque
esse foi o dia em que o anjo do Senhor passou pelo Egito e matou todo primogênito dos
egípcios e passou por cima da casa dos hebreus - na casa que tinha o sangue do cordeiro.
b) A páscoa era a refeição solene (Mt.26:17,Mc.14:12) que celebrava o livramento da ira divina
– porque naquele dia, por causa do sangue do cordeiro, Deus na visita ao Egito, não aplicou a
sua ira neles (judeus).
c) Portanto, para os judeus, a Páscoa recordava a libertação (por isso deveria ser repetida a cada
ano como forma de instrução as novas gerações) da escravidão do Egito (Nm.33:3) e também
em Exdra 6:19 celebraram a páscoa por voltarem do exílio da Babilônia.

3) Essa refeição era composta de:

a) Cordeiro assado – simbolizando (tipificando) Cristo;
b) Verduras amargas – lembrar o amargor dos sofrimentos da escravidão do Egito;
c) Pão sem fermento - lembrando fuga apressada - para lembrar a rápida fuga
do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.

O texto diz que nesta data (dia), os judeus comeram o cordeiro, o pão sem fermento e a erva amargas
(Ex.12:8);

4) Esta refeição deveria ser comida na noite do primeiro dia da Festa dos Pães
Asmos e não podia sobrar para o dia seguinte (Ex.34:25);
5) Esta refeição era uma observância familiar
No caso de famílias pequenas, os vizinhos (israelitas) podiam ser convidados para compartilhar da
refeição pascoal (Ex.12:3-4) ou ainda os estrangeiros circuncidados (Ex.12:48);

PÁSCOA NO NOVO TESTAMENTO

1) Que no primeiro dia da festa dos Pães Asmos, Jesus comeu a última páscoa com os seus
discípulos (Lc.22:14-16);

2) Jesus disse que: “tenho desejado ansiosamente comer convosco esta pascoa, antes do meu
sofrimento” (Lc.22:15);

3) Evento correspondente no Novo Testamento: Redenção

(I Co. 5:7; Ef.5:2; I Pe.1:19; II Co.5:21; Gn.4:7)

4) O que é a Redenção:
O evento correspondente à páscoa no Novo Testamento é a redenção. Assim como um cordeiro foi sacrificado no
dia da páscoa para a libertação dos judeus do Egito, Cristo foi sacrificado para a libertação dos nossos pecados:
"...Ele salvará o seu povo dos pecados deles" (Mt.1:21); "...pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados"
(Ap.1:5); "...Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado" (I Co.5:7). Cristo se fez oferta pelo pecado. Há uma perfeita
identificação entre o pecado do crente e a oferta pelo pecado (Jo.3:14). Esta identificação é ainda mais evidente no
Antigo Testamento, pois "a palavra hebraica hattâ't usada para traduzir pecado é derivada de uma forma verbal que
significa purificar, de modo que o substantivo significa um sacrifício que obtém a purificação."

5) O Dia do Sacrifício de Cristo

A primeira páscoa foi comemorada numa sexta-feira. Jesus Cristo também foi crucificado numa sexta-feira
(Mt.27:62; Mc.15:42; Lc.23:54; Jo.19:14), às 09h00, isto é, na "hora terceira" (Mc.15:25). Das 12h00 às 15h00, isto
é, da hora sexta à hora nona, houve trevas sobre a terra (Mt.27:45; Lc.23:44-46). Depois disso Ele rendeu o espírito,
no perío do entre 15h00 e 18h00.Este período compreendido entre a hora nona (15h00) e o pôr do sol (18h00), no
qual Jesus morreu é o mesmo período designado para o sacrifício da páscoa, ou seja, no crepúsculo da tarde,
(Lv.23:5; Nm.28:4,8).

6) Nem o coelho e nem o ovo, nem peixe tem lugar em nossa celebração
porque nem na páscoa e nem na ceia se usava ovo, coelho e peixe; Não podemos misturar as coisas. Porque
segundo os historiadores:
a) Coelho representa fertilidade em honra a uma deusa pagã Astartes que era a deusa mãe da fertilidade (que é
astarote da Bíblia – Jz.2:13;10:6;1Rs.11:5;13)
b) OVO - se trocavam ovos pintados com motivos de natureza (na Ucrânia) – em celebração à chegada da
primavera. Ou para celebrar a estação do ano (Os chineses e os povos do Mediterrâneo). Não podemos
misturar porque o nosso motivo é superior;