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Direito Romano e a
Construção da Família
Romana
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Introdução
Contextualização do tema proposto
Introdução
3 ◈ O presente trabalho aborda a posição da mulher no direito romano e sua influência na
construção da família romana. A mulher sempre foi vista e relacionada a atividades
domésticas, pois historicamente sempre foram afastadas das esferas de poder,
resultando em claras desigualdades.
◈ Portanto, este trabalho visa analisar a história romana, incluindo a estrutura da família
romana, o casamento, o papel da religião, o poder do pater familias e a capacidade
jurídica das mulheres para compreendermos o condição da mulher no direito romano.
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A Família Romana
De que maneira que a estrutura da família romana
condicionava o papel da mulher?
A estrutura da família romana
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◈ A família romana era composta por um pater familias, que era o pai da família e
detinha autoridade absoluta sobre os membros da familia.
◈ O pater familias exercia controle sobre propriedades, finanças e destino de todos os
membros da família, tomando decisões relacionadas a casamentos, divórcios, adoções
e outras questões familiares.
◈ Sua autoridade era reconhecida pela lei romana e a família era regida pelo ius
commune ou direito comum.
Vemos aqui claramente que o pater famílias era o patriarca da família, exercendo controlo
e domínio total sobre a família, incluindo a mulher que lhe estava sujeita.
A estrutura da família romana
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◈ A família romana, tinha diversos tipos de parentesco, que se estabelecia tanto na linha
reta, quanto na linha colateral.
◈ Existia o parentesco por afinidade (affinitas).
◈ A agnatio se referia ao parentesco civil estabelecido através da linha masculina da
família.
◈ E também nós tínhamos a cognatio que dizia respeito ao parentesco de sangue, ou por
via biológica.
◈ Dessa forma, a familiar romana contemplava diferentes formas de parentesco,
levando em consideração tanto os laços de sangue quanto os laços estabelecidos pelo
casamento.
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A Importância Da Religião
Como é que a religião destacava o papel do homem, mas
minimizava o papel da mulher?
A importância da religião na família romana
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◈ Podemos dizer que a família romana foi influenciada por religiões primitivas que
desempenharam um papel fundamental na sua formação e organização.
◈ Os cultos religiosos desempenharam um papel importante na solidificação da estrutura
social romana, fornecendo diretrizes morais e sociais para a vida familiar e estava
intrinsecamente ligada à vida cotidiana dos romanos estabelecendo normas sociais.
◈ A religião ensoberbava o papel do homem na sociedade, pois, a morte deste o elevava
à condição de criatura sagrada, convertendo-o num verdadeiro deus de sua família, o
que já não acontecia com a mulher. A mulher tinha o papel de cuidadora do lar e o
dever de procriar.
A importância da religião na família romana
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◈ Essa ideologia de que a mulher tinha o dever de procriar fez com que as famílias
rejeitassem filhas mulheres em número excessivo, pois dava-se preferências a filhos
homens; fez com que se perpetuasse o repúdio da mulher estéril, que não podia gerar
filhos ao homem e se considerou o celibato urna autêntica desgraça.
◈ É importante ressaltar que, na Roma Antiga, o número de mulheres era reduzido.
Normalmente, se mantinha a filha mais velha na família, enquanto as outras filhas
eram abandonadas ou até mesmo mortas. Essa prática, era uma forma de controle da
natalidade e também refletia uma preferência clara pela descendência masculina na
sociedade romana.
A importância da religião na família romana
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◈ As poucas mulheres que sobreviviam a essa prática eram frequentemente casadas
precocemente, geralmente aos 12 anos de idade, como parte dos costumes e tradições
da época.
◈ As mulheres só participavam dos cultos religiosos por intermédio da representação,
por meio do pai ou do marido.
◈ Esse princípio refletia a autoridade paterna como uma peça fundamental para
compreender a antiga conceção de família, autoridade, herança e propriedade na
sociedade romana.
A importância da religião na família romana
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◈ O pater familias exercia um poder absoluto sobre sua família, incluindo o controle dos
assuntos religiosos dentro do lar. Essa dinâmica reforçava a importância da figura
masculina na estrutura familiar e no contexto religioso, enquanto as mulheres
desempenhavam um papel subordinado e dependente em relação aos homens.
◈ O aspeto religioso da família também se refletia no sistema jurídico romano, pois a
religião moldava não apenas as relações familiares, mas também as leis e normas que
regiam a sociedade romana. E como vimos enaltecia o homem e rebaixava o papel da
mulher, remetendo-a a um papel secundário ou pouco relevante.
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◈ No âmbito do direito público, elas não podiam participar da res publica, exercer
funções de caráter público, e nem ocupar cargos de magistratura. Elas nem
podiam exercer atos da vida civil, pois estavam sujeitas a um período de
curatela que ia até aos 25 anos, ou seja, eram colocadas sob a tutela de um
curador que representava seus interesses.
A condição da mulher no direito romano
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◈ Já o casamento sine manu , por ele o marido não tinha o poderes sobre a
mulher. Não havia formalidades e a mulher permanecia vinculada à sua família
de origem.
◈ Vale ressaltar que em todos esses casamentos exigia-se que a mulher pagasse
um dote ao futuro marido.
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Conclusão
Aspetos finais
Conclusão
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