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Direito da Familia
Bibliogra a:
- cruz, Rosana, união de facto vs casamento;
- Oliveira, Guilherme, Manual Direito da Família;
- Pereira, Margarida Silva, Direito da família;
- José Antonio de frança, responsabilidades parentais e alimentos;
- Pinheiro, Jorge Duarte, Direito da família contemporâneo;
Avaliação:
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Luana cruz
Desde dos primórdios que não existiam os direitos das crianças, as crianças eram
braços de trabalho nas famílias mais pobres, as crianças de classe-média alta
tinham educação para um dia serem a esposa ideal mas não demasiado
inteligentes.
Em 2008 temos a lei chamada lei do casamento que vem permitir o divorcio
litigioso que passa a chamar-se sem consentimento, não há declaração da culpa,
divórcio por mutuo consentimento pode ser no tribunal ou na conservatória e
qualquer indemnização assente na violação dos deveres conjugais tem que ser
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Luana cruz
uma ação autónoma nos tribunais comuns ( tribunais civis, regras de
responsabilidade civil contratual).
Desde dos primórdios até a atualidade, a criança não tinha direito, era objeto de
direitos alheios, em 1959 temos a declaração dos direitos das crianças com a
primeira menção à criança como um sujeito de direitos assentes na dignidade da
pessoa humana e cujos a infância devia ser protegida, vem ser implementado em
1989 com a convenção dos direitos das crianças das nações unidas, só é rati cada
por Portugal em 1990 mais precisamente no dia 2 de Setembro, e partir daqui se
inicia em Portugal um sistema de proteção de menores, portanto, no dia 1 de
janeiro arranca o sistema de proteção de crianças em Portugal, começa-se por
distinguir a criança do adulto.
Este sistema de proteção das crianças começa a ser alargado a partir de 1925 e é
instaurado um sistema de proteção das crianças, com este sistema é o que vai dar
origem mais tarde a lei de proteção d crianças e jovens a antiga tutelação de
proteção de menores.
É conjunto de normas que regula as relações familiares. O artigo 1576º tem sido
cada mais posto em causa pois as fontes de direito da família ou das relações
familiares são taxativas. Pereira Coelho acha quem desvalorize este elenco de
forma incorreta, por exemplo.
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Luana cruz
casamento e a adoção que é o vinculo também da liação. Qual a diferença de
liação biológica e adotiva? A biológica é sempre pela sanguinidade e a adoção é
um ato jurídico constitutivo.
É uma área que tem uma evolução muito rápida, uma crescente
internacionalização, as pessoas cam separadas geogra camente, conceitos
indeterminados, normas imperativas, cariz publico-privado, permeabilidade a
realidade pessoal, estrutura das relações jurídicas familiares, imputabilidade erga
omnes. O direito da família é um ramo do direito civil privado.
Direito Matrimonial
Com o casamento os conjugues estão ambos vinculados aos deveres que vamos
encontrar nos artigos 1662º. O casamento é um contrato solene. É um contrato
familiar com a nalidade da comunhão de vida. É um contrato com uma vertente
funcional.
Modalidades do casamento:
São o civil e o religioso, porem no religioso temos que ver que será o casamento
canónico/católico mas existem depois outras religiões que tem as suas regras
portanto o casamento religioso no âmbito de outras religiões também é
reconhecido no código civil. Temos na doutrina uma classi cação de modalidades
de casamento que são: o sistema do casamento religioso obrigatório; o sistema de
casamento civil obrigatório; o sistema do casamento civil facultativo; o sistema do
casamento civil subsidiário.
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Temos uma outra coisa interessante, que é a promessa de casamento. Ao contrato
de promessa vai se aplicar as regras gerais do artigo 410º do código civil que é a
promessa de um contrato futuro. Temos de seguir o artigo 1591º do código civil,
mas não dá o direito de exigir o seu cumprimento, no contrato de promessa de
casamento não posso exigir coercivamente o seu cumprimento, enato neste caso
tenho uma garantia jurídica precária isto justi ca-se pelo facto que o consentimento
tem que ser simples, puro e livre, não pode ser sujeito a condição. O
incumprimento gera responsabilidade civil ou seja indemnização mas limitada ao
que está expressamente prevista no artigo 1594º do C.C, existe o incumprimento
culposo ( não apareci no casamento) e com justo motivo ( tive um acidente).
- Capacidade ( artigo 1600º, quem não tem capacidade para contrair o casamento
não deve causar e pode ser suscitada a anulabilidade quando se veri quem
impedimentos matrimoniais, é uma incapacidade matrimonial);
- impedientes ( artigo 1604º; podem ser dispensados por quem de direito; falta
de autorização para casar os maiores de 16 anos; parentesco no terceiro grau da
linha colateral (primos e tios); vinculo de tutela de maior acompanhado, adm legal
de bens; pronuncia pela pratica de crime de homicídio doloso ainda que não
consumado contra o cônjuge do outro enquanto não houver despronuncia ou
absolvição ).
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Luana cruz
Os impedimentos matrimoniais são circunstancias segundo as quais não se deve
realizar um matrimonio ou casamento. Os impedimentos matrimoniais são normas
imperativas ou seja hinerrogaveis. Os impedimentos são taxativos.
Principios constitucionais:
- direito a celebrar casamento ( artigo 336º da crp, no nº1 são consagrados dois
direitos, é a própria crp que distingue o conceito de família do conceito de
casamento, não restringe o conceito de família ao casamento);
- Direito a constituir família ( por ex: é inconstitucional a castração química pois
retira o direito a constituir família);
- Competência da lei civil para regular os efeitos e dissolução do casamento
independente da sua forma de celebração ( independente da forma religiosa e da
forma em si os requisitos da lei civil aplicam-se sempre independentemente de
tudo o resto; artigo 1625º independentemente da competência dos tribunais
eclesiásticos os tribunais civis são competentes, sobre as questões canónicas,
só os tribunais eclesiásticos se podem pronunciar );
- Direito À identidade pessoal ( é um direito de grande importância, está ligado ao
direito à historicidade de Portugal. 26º/1 CRP ; este direito consiste a ter um
nome próprio a defender que nem usurpe o seu nome sem o seu consentimento
e tem direito ao conhecimento da identidade dos seus progenitores);
- Direito ao livro desenvolvimento da personalidade ( este é um dos direito mais
importantes, também consagrado no artigo 26º, cada um de nos é livre de
escolher a sua orientação de vida, é uma garantia da autonomia privada, todos
os sujeitos são titulares. Há uma ressalva em relação aos menores, este direito é
restrito aos menores; artigo 122º );
- Direito dos cônjuges em regime igualitário ( 36º/3, 1901º CC);
- Direito do lhos a um regime igualitário (não pode haver distinções materiais,
diferenças de tratamento injusti cados; 1826º e s.s; este direito tem dois sentido
o material e o mais formal, no formal por ex: não pode haver distinção entre lho
de barriga e lho adotado);
- Admissibilidade do divorcio em qualquer casamento ( vem na sequência do 3
principio, independentemente da forma e da modalidade de casamento é sempre
permitido o divorcio seria inconstitucional o recurso ao divorcio; artigo 36/2º );
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- Poder de dirigir a educação dos lhos (e um direito fundamental que esta no
artigo 36/5; trata-se de um poder que os pais tem em relação aos lhos, tem
implicações no nosso CC; O estado também tem o dever de zelar e proteger a
infância, o menor tem que ter uma educação apropriada, meios de sustentos
mínimos, condições mínimas de existência que o estado deve zelar.);
- Inseparabilidade dos lhos dos seus progenitores ( artigo 36º/5, os lhos não
podem ser separados dos pais, tem que haver uma declaração judicial que
decrete isso; os pais tem o dever de educar e criar os lhos);
Institucionalismo;
Casamento:
Artigo 1577º CC
Os requisitos da lei estão no artigo 1587ª, o regime do casamento católico tem uma
modalidade especial.
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Promessa de casamento- artigo 1591º, a promessa de casamento aplica-se tanto
aos casamentos civis como aos religiosos. A promessa de casamento é quando
duas pessoas comprometem-se a casar. Por exemplo: quando pedes a noiva em
casamento, ela aceita e nesse momento celebra-se uma promessa de casamento.
Quem não comparecer no casamento tem que pagar uma indemnização. A
distinção deste contrato de promessa para os de obrigações é a incoercibilidade
deste vinculo, tem de haver consentimento.
Artigo 1594º
1593º
Conferencia
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Pronuncie-se sobre a validade dos seguintes casamentos:
A casa com B que oculta a A que é impotente. Já não é fundamento para anulação
porque o erro não é desculpável. Pela a pratica das relações sexuais anteriores ao
casamento serem banais.
C casa com D que oculta a C que professa uma determinada religião. Não é uma
qualidade essencial da pessoa, não é um erro su cientemente grave para anular o
casamento. Não é desculpável.
E casa com F que oculta que é prosceneta ( chulo). É erro essencial sobre as
qualidades morais e intelectuais, é desculpável se era omitida e é determina porque
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estar casado com um criminoso descredibiliza o seu bom nome. Este casamento é
anulavél.
A casa com B que só casou com A porque foi ameaçado de morte por um terceiro.
Pode A arguir a anulação do casamento com base na coação?
A casa com B que so casou com A porque foi ameaçado de morte por A.
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1617º e 1618 e 1615º CC- Exige o mutuo consentimento dos nubentes para casar;
o casamento é um contrato que é um ato formal; o consentimento tem que ser puro
e simples, faltando a declaração de vontade o casamento é juridicamente
inexistente ( 1628º)
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A anulação pode ser requerida por qualquer dos cônjuges ou qualquer interessado
prejudicado com o casamento ( art. 1635º e 1640º ) nos restantes casos da falta da
vontade pelo cônjuge cuja vontade faltou prazo de caducidade é de 3 anos após a
celebração do casamento ( pelos próprios cônjuges) ou se for invocado pela
pessoa que foi prejudicada pelo casamento apenas o prazo de 6 meses
subsequentes ao momento que teve conhecimento do vicio ( 1644º).
A coação moral e erro vicio: o erro vicio será o erro que for relevante que recai
sobre qualidades essenciais da pessoa, que seja desculpável, que seja um erro
essencial ( sem o qual eu não teria casado) e consequência é a anulabilidade
( 1606º). Quanto ao erro vicio -> AC.TRE 12/04/2018. A coação moral é anulavél so
se a ameaça for com um mal grave ( tem de ser grave por exemplo ameaçar matar
alguém) e receio na sua consumação ( 1638º ) a ação de anulação tem um prazo
de caducidade de 6 meses após a cessação do vicio ( 1645º) e só tem legitimidade
o cônjuge cuja vontade foi viciada e não aquele que lhe deu causa ( 1641º).
Formalidades do casamento:
Civil religioso
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obrigatório a presença de testemunhas nem de padrinhos no casamento civil
( 1642º só em alguns casos).
Religioso:
Tem as mesmas regras formais sob que quando termina o processo preliminar o
conservador vai enviar o despacho que autoriza ou não ao respetivo líder religioso
para que este celebre com as regras tendo a consideração a religião e o ministro
religioso após celebrar o casamento envia a consideração para o registo.
Fidelidade- por exemplo, mensagens com teor afetivo, não se resume a ter
relações sexuais com outra pessoa, há um duplo dever de abstenção;
Co-habitação- o facto das pessoas por questões ponderosas terem que viver em
separado não constitui uma violação do dever de habitação. Mesmo que não
residam na mesma casa por razoes pro ssionais por exemplo, não é sinónimo de
violação do dever. Há uma regra de residirem ambos na morada da casa de família
mas não é um imperativo, so ha uma violação quando ha uma rotura na relação e
um sai de casa;
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Convenção ante nupcial:
A convenção pode ser típico ( especi camente especi cados na lei- regime da
comunhão de adquiridos; comunhão geral e separação de bens) ou atípico
( direito subjectivo; principio da autonomia privada; liberdade de estipulação; limites
de autonomia privada).
A convenção é uma ato jurídico formal e tem que ser celebrado mediante escritura
publica ou perante o funcionário do registo civil sob pena de nulidade e so produz
efeitos entre terceiros se for registada e para as partes quando for celebrado.
Há ainda quem faça uma outra distinção há quem classi que os regimes de bens
em supletivos, convencional e imperativo.
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O regime da comunhão geral pode vigorar por via convencional ou por via supletiva
antes de 31 de maio de 1969 mas também pode ser excluído nas circunstancias
em que vimos que impera a separação de bens e nesse caso nunca poderá ser
este regime nem o anterior. Quem casa mas ja tem lhos não pode vigorar o regime
da comunhão geral de bens apenas da comunhão de adquiridos. O regime da
comunhão geral de bens são bens comuns todos os bens próprios mas também os
bens adquiridos após a celebração mas não signi ca que sejam todos os bens
comuns a lei excepciona bens, anos e pode a rmar a inexistência absoluta de bens
próprios, são incomunicáveis os bens do artigo 1733º mas os frutos ja são
considerados bens comuns.
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