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dos parlamentos
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arcebispos, bispos e abades. Vivem folgadamente, muitas
vezes no luxo e desempenha cargos na administração e na
corte. O baixo clero, geralmente oriundo das gentes rurais,
eram os mais desfavorecidos, competia-lhes oficiar os serviços
religiosos, orientar espiritualmente os paroquianos e orientar a
escola local. O clero regular, são aqueles que estão sujeitos à
regra de uma ordem religiosa e que vivem em conventos ou
mosteiros.
Terceiro Estado
É, de todas, a ordem mais heterógena, cujos membros tanto
podem aspirar às dignidades mais elevadas como vegetar na
miséria mais extrema.
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Reconhecer, nos comportamentos, os
valores da sociedade de ordens
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Falámos já na nobreza de toga, oriunda do Terceiro Estado e
elevada graças ao desempenho de cargos administrativos que,
muitas vezes, consolidava a sua ascensão social através do
casamento. O sentido de superioridade da velha nobreza não
conseguia resistir à atração que lhe despertavam as grandes
fortunas e casava filhos e filhas com elementos da burguesia,
recuperando, deste modo, as suas depauperadas finanças.
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2. Era paternal, o rei devia satisfazer as necessidades do seu
povo, proteger os fracos e governar brandamente, cultivando a
imagem de pai do povo;
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Esclarecer o significado da expressão
“encenação de poder”
Não foi o Absolutismo que inventou a corte, mas foi ele que a
transformou no espelho do poder.
poder.
Tal como Luís XIV é o paradigma do rei absoluto, Versalhes é
o paradigma da corte real. Quem pretendia um cargo ou uma
mercê só podia obtê-los no palácio. O luxo da corte arruinara a
nobreza que rivalizava no traje, nas cabeleiras, na ostentação,
assim se esquecendo de que a sua influência política se esvaíra
nas mãos do soberano.
Nobres, conselheiros, privados do rei, funcionários que vivam
na corte e para a corte, seguindo as normas impostas por uma
hierarquia rígida e uma etiqueta minuciosa. Esta sociedade de
corte servia de modelo aos que aspiravam à grandeza, pois
representava o cume do poder e da influência.
O absolutismo joanino
Em 9 de dezembro de 1706, quando subiu ao trono de
Portugal, D. João Francisco António José Bento Bernardo tinha
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apenas 17 anos. A história conhecê-lo-ia por D. João V, o
Magnânimo.
Administração
Naquela época, a imagem de Luís XIV impunha-se na Europa
como modelo a seguir, quer no que respeita à autoridade com
que dirigiu os negócios do Estado, quer no que toca à
magnificência de que se rodeou. O nosso rei procurou imitá-lo
em qualquer dos dois aspetos.
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Política externa
Em termos de política externa, o rei procurou a neutralidade
face aos conflitos europeus, salvaguardando, no entanto, os
interesses do nosso império e do nosso comercio. Apesar disso,
não se furtou à intervenção armada quando esta lhe podia
proporcionar prestígio internacional. Foi assim que, de
imediato, correspondeu ao pedido de auxílio do papa e enviou
uma poderosa armada para combater os Turcos, que
ameaçavam a Itália. O papa retribuiu-o com a criação do
Patriarcado de Lisboa para o qual o soberano reivindicou as
mais altas honras e ao qual dispensou a maior proteção.
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A recusa do absolutismo na sociedade
inglesa
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Descontente, Carlos I dissolve o Parlamento e inicia um
governo de índole absolutista. A tensão agrava-se e, em 1642,
eclode uma guerra civil em que a sorte das armas não sorri ao
monarca. Sob a influência de Cromwell, chefe da oposição ao
rei, um tribunal parlamentar condena Carlos I ao cadafalso.
Pouco depois, é abolida a monarquia e instaurada a república
(1649).
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Esta segunda revolução – a Glorious Revolution -, menos
violenta que a primeira, contribuiu bastante mais para a
consolidação do regime parlamentar.
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Uma vez que todo o poder depende da vontade dos
governados, estes têm o direito de se insurgirem contra os
príncipes que, usando de um poder arbitrário, prejudicam
gravemente a comunidade. Desta forma se legitima a
Revolução de 1688, em que Jaime II assume o papel do rei
tirano, indigno da função em que havia sido investido e, por
isso, legitimamente deposto pelos seus súbditos.
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