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Antigo regime: Períodos da história em que na maior parte da Europa ocidental se verificaram as seguintes características,
nível político- o predomínio de monarquias absolutas; nível social- a existência de uma sociedade dividida em ordens ou
Estados e baseada na desigualdade; nível económico- uma economia a base da agricultura que depende do comércio
colonial, como atividade sustentadora.
Ordem/ estado: categoria social que goza com um determinado grau de dignidade e prestígio, correspondente à função
social que desempenha.
Ordem- Assenta no nascimento e não na riqueza e também pelas funções sociais que os indivíduos desempenham,
perpetuando-se por via hereditária e admitindo uma só mobilidade social reduzida.
Apenas a ordem do clero era privilegiada, pelo celibato imposto aos seus membros, não podem ter filhos nem mulher, então
isso reflete-se na sua hierarquia interna.
Cada ordem corresponde a um estatuto jurídico próprio e os seus elementos distinguem-se através do traje e pela forma
de tratamento.
EXISTEM 3 TIPOS DE ORDENS, ONDE SE VAI DIVIDIR A SOCIEDADE.
No antigo regime temos: o clero, a nobreza e o terceiro estado, chamamos a isto de uma estratificação social que mantém
vivo muitos dos privilégios e atributos que se conferiam às ordens.
Com o passar do tempo as ordens foram-se fracionando em grupos diferenciados, onde cada um tinha o seu estatuto.
Estratificação social: Divisão da sociedade em grupos e hierarquicamente organizados, consoante o seu prestígio poder
ou riqueza. Deus foi quem criou este mundo, em cima de tudo os soberanos com poder absoluto, abaixo temos o clero,
bastante importante pois está próximo a Deus e à religião.
O clero
O clero é o estado mais antigo, porque é o mais próximo a Deus, daí ser caracterizado como o primeiro estado, isso dá-lhe
a vantagem de ter numerosos privilégios como:
Está isento de impostos à coroa;
Isento de prestação de serviço militar;
Estão sujeitos ao foro eclesiástico, leis especificas: direito canónico- são julgados em tribunais próprios, concedem asilo
aos fugitivos e de não serem obrigados a franquear as suas casas aos soldados do rei.
O clero é também uma ordem rica, e proprietário de vários tipos de bens.
O clero contém elementos de todos os grupos sociais, de príncipes de sangue até humildes camponeses. Mas visto que os
clérigos estão sujeitos a uma rija hierarquia, cada um acaba por ocupar um lugar compatível com a sua ordem social.
A Nobreza
A nobreza é a mais próxima do rei e a que governa o regime monárquico, logo é a ordem de maior prestígio.
É a mais pura e antiga
É ela que cede ao clero os seus membros mais fortes e a que ocupa, na administração e no exército, os cargos de poder.
Desfruta de um regime jurídico próprio que lhe garante superioridade perante as classes populares, mas apesar disto é
isenta ao pagamento de contribuições ao rei, exceto em caso de guerra.
O terceiro estado
Ocupado pelo povo, é de todas a ordem mais heterogénea, cujos membros tanto podem aspirar às dignidades mais
elevadas como estar numa miséria mais extrema.
No topo do terceiro estado encontra os homens das letras (muito respeitados devido às universidades). Estão divididos em
diversos grupos hierarquicamente ordenados, conforme a importância da sua função. Seguem-se os financeiros e os
mercadores, profissionais de reconhecida utilidade a quem a riqueza granjeara estatuto e respeito, este que os boticários,
joalheiros e chapeleiros continham. Estes todos podem ser designados de burgueses, embora em escalões diferenciados,
constituem a elite do terceiro estado.
Abaixo destes, vêm aqueles cujo trabalho assenta no corpo. Em primeiro lugar vêm os lavradores, que têm a Terra própria
ou de renda, abaixo deles os que desempenham ofícios mecânicos, artesões, logo seguidos dos mais humildes de todos os
trabalhadores, aqueles que executam o trabalho assalariado.
Vêm ainda aqueles que não cumprem a função social do terceiro estado, isto é, que não trabalham: mendigos, vagabundos
e indigentes, os mais desprezíveis membros da sociedade de ordens.
Ricos ou pobres, todos os elementos do povo pagam impostos, com as poucas exceções dos que possuem rendimentos,
vivem do seu trabalho. A maior parte é constituída por camponeses que no antigo regime excedem 80% da população.
O exercício da autoridade
O rei absoluto concentra em si toda a autoridade do Estado, ele legisla, executa e julga.
As suas ações são legitimadas por si próprias, então os monarcas absolutos dispensam o auxílio de outras forças políticas.
O rei torna-se o garante da ordem social estabelecida e assim recebe o seu poder.
Qualquer tentativa feita no sentido de alterar é vista como um desrespeito do direito consuetudinário e quebra do
juramento prestado.
Esta estrutura governativa foi se aperfeiçoando e o rei tomou com mais firmeza as rédeas da governação.
O reforço do poder real esbateu o peso político da nobreza e conduziu também ao apagamento do papel das cortes
como órgão do Estado.
Os 3 Estados reuniram-se pela primeira vez em 1697 para jurarem o futuro herdeiro D. João V encarnar, em Portugal, a
imagem do rei absoluto.
D. João V seguia um modelo do governo pessoal do rei francês Luis XIV.
Cioso do seu poder e com obsessão de tudo controlar, o monarca diminuiu progressivamente a capacidade de decisão dos
diversos conselhos transferindo algo para os seus colaboradores mais diretos, os secretários.
No sentido de melhorar o núcleo central da governação, o rei procedeu em 1736 a reforma das 3 secretarias existentes,
redefinindo as suas funções e alterando-lhes o nome.
O rei nunca largou as tarefas do governo, poucas eram as vezes em que ele parava para descansar, dava audiência pelo
menos 3 vezes por semana e reunia se frequentemente com os seus secretários em longas sessões de trabalho.
Era descrevido como um verdadeiro príncipe que governa melhor do que o que fizeram o rei seu pai, o seu tio e o seu
avô.
Em meados do século 18, a máquina burocrática do Estado continuava pesada, lenta e insuficiente.
Assim nesta época o absolutismo monárquico exprime sobretudo pela magnificência e pelo culto da pessoa Régia
História (1)
Corte: local onde se encontra o rei, rodeado pelos seus conselheiros e restantes oficiais. na idade média acordo era
itinerante tornando-se fixa a partir do século 16. século 17 a corte absoluta é um palco onde se exibe e ostenta o poder
absoluto dos monarcas, reunindo no mesmo local todos aqueles que foram contemplados com a Graça do monarca.
Cortes: eram assembleias dos representantes dos 3 Estados do Reino que eram convocados pelo rei quando era necessário
Tomar posições importantes. Eram assembleias meramente consultivas.
O absolutismo joanino
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1.1- Sociedade e poder em Portugal
O absolutismo joanino
O absolutismo joanino
O absolutismo joanino
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