Você está na página 1de 2

→ É uma época entre o século XVI e XVIII

Caracteriza se pela sociedade de ordens, uma estrutura social assente em critérios de Nascimento, fortemente
hierarquizada, apresenta fraca mobilidade social.

As Três ordens sociais:


• O clero adquire-se pela tonsura e goza de imunidades e privilégios, beneficia do direito da cobrança da
dízima, desempenha altos cargos que lhes conferem grande prestígio e consideração social.
- Brazão é sinónimo de nobreza, os nobres iam para o alto clero para terem regalias sociais.
• A nobreza e a ordem de maior prestígio, também isenta de pagamentos de contribuições ao rei.
- Nobreza de Sangue: dedicam-se às armas, a espada e o seu símbolo;
- Nobreza de Toga: ocupa-se de cargos políticos.
• O Terceiro Estado paga impostos e tem uma vida difícil.

A mobilidade social
Poucas eram as classes podiam ascender, a burguesia podia ascender por serviços prestados ou por casamento.

Monarquia absoluta- Sistema de governo que se afirmou na Europa, no decurso do Antigo Regime. Concentra no
soberano, que se considera mandatado por Deus, a totalidade dos poderes do estado.

Os fundamentos do poder real:


• Sagrado: Proveniente de Deus e conferido aos reis,
Atentar contra o rei é considerado sacrilégio, mais importante
Deve ser exercido em nome de Deus,
Deve ser usado para o bem público.
• Paternal: Modelado com base na autoridade paterna,
O rei deve satisfazer as necessidades do povo,
Deve proteger os fracos,
Governar brandamente, cultivando a imagem de “pai do povo”.
• Absoluto: O príncipe não deve prestar contas a ninguém do que ordena,
No entanto, o poder absoluto não implica arbitrariedade,
Deve assegurar o respeito pelas leis e normas da justiça.
• Submetido à Razão: Deus dotou os reis com capacidades para decidir bem e fazer o povo feliz,
Os monarcas possuem qualidades intrínsecas, como bondade, firmeza, força de caráter,
prudência e capacidade de previsão,
Essas qualidades garantem o bom governo.

Concentração de poderes
→ Luís XV concentra todo o poder em si (Poder legislativo: elabora as leis; Poder executivo: aplica as leis e
administra o Estado e Poder judicial: pune as infrações à lei.
A encenação do poder: corte régia
Sociedade de corte- o grupo de pessoas que rodeiam o rei e participa na vida da corte. Trata-se de um conjunto
razoavelmente vasto e organizado que partilha os mesmos valores e o mesmo padrão de vida. A sociedade da corte
atingiu seu período áureo nos séculos XVII e XVIII, assumindo então um lugar central no conjunto da sociedade.

• Como que glorificando a essência divina do poder, que acreditam possuir, Os Monarcas rodeiam se de uma
corte sumptuosa e de protocolo rígido, que endeusa a figura Régia e a coloca no centro das atenções. A
frança e o seu rei, o Luís XIV, tornaram-se o modelo das cortes europeias.

1640- Começou o Reinado de D.João IV

1668- Espanha reconhece a independência de Portugal. D. João IV enfrentou desafios políticos ao lutar contra os
espanhóis, incluindo a necessidade de buscar apoio Internacional e fações internas para restaurar a Independência
de Portugal.

A nobreza mercantilista acumulava riqueza através do comércio e de atividades económicas, enquanto a nobreza
fundiária baseava seu poder na posse de terras e produção dos agrícolas.

A nobreza mercantiliza-se dando origem a um tipo social específico: o cavaleiro-mercador:

• Filhos segundos da nobreza que passavam a função, nas colónias ultramarinas.

A burguesia débil:

• era acanhada, tinham pouco iniciativa, comércio exercido pelos estrangeiros.

Cortes
→ Eram conselhos alargados que dotavam da época medieval. Eram solenemente convocados pelo rei e
contavam com representante das três ordens do Reino: clero, nobreza e povo. A sua convocação estava
pendente da vontade do monarca, que as reunia a fim de tratar de assuntos da governação e de ouvir as
reclamações e pedidos dos seus súbitos, de forma a corrigir abusos e injustiças.
→ O rei convocou as cortes porque a riqueza que chegava a Portugal era evidente

Absolutismo joanino
→ Refere-se ao período do reinado de D. João V em Portugal (1706-1750), caracterizado pela centralização do
poder, mecenato cultural, exploração colonial e laços estreitos com a igreja católica. Esta era de testemunhou
a consolidação da autoridade monárquica, gastos extravagantes em arte e arquitetura e foco na exploração
de riquezas coloniais (Brasil). Apesar de contribuir para a riqueza e estabilidade Portugal, deixou também um
legado de desafios financeiros.

Você também pode gostar