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• IDADE MODERNA

• ABSOLUTISMO MONÁRQUICO
• TÉORICOS DO ABSOLUTISMO
• BODIN
• BOSSUET
• HOBBES
• MAQUIAVEL
▪ Foi uma forma histórica de
CONCEITO organização do poder que se
desenvolveu na Europa durante a
idade moderna.
▪ Nas monarquias absolutistas o rei
podia convocar o exército, criar e
cobrar impostos, nomear e demitir
funcionários sem dar satisfação dos
seus atos.
▪ Embora encontrasse freios nas
concepções morais e nos costumes da
época.
▪ Entre outros fatores que favoreceram
o poder absoluto dos reis, destacam-
se as riquezas obtidas na América,
África e Ásia e a reforma religiosa que
questionou a autoridade do papa e
com isso fortalece o poder real.
ORIGENS
▪ A Crise do Século XIV ocorre o
enfraquecimento dos poderes
localizados da nobreza levando a
concentração de poder nas mãos de um
monarca.
▪ O processo de centralização do poder
político chega a seu ápice em meados do
século XV – XVI quando são criados os
Estados Nacionais Absolutistas.
▪ E a condição fundamental para esse
processo foi a crise do feudalismo que
enfraqueceu o poder da nobreza e a
união com a crescente classe burguesa
ORIGENS
▪ A nobreza visando manter seus
privilégios e a burguesia
desejando aumentar seu potencial
de enriquecimento vai apoiar um
chefe político que atenda a ambos
os interesses.
▪ Assim, o poder do soberano
tornou-se nacional quando se
estendeu por toda a nação com
unidade linguística, religiosa,
política e cultural.
ORIGENS
▪ Para conseguir essa unidade os reis iniciam
uma séria de guerras e casamentos.
▪ A seguir é criado um corpo burocrático
dando condições para que o rei
controlasse a justiça e a cobrança de
impostos.
▪ E para tanto, o rei permite a criação de
assembleias constituídas pela nobreza,
clero e mais tarde pela burguesia.
▪ Esse processo de centralização chega no
ápice com a grande navegações e na
formação do mercantilismo pois dessa
maneira os reis passam a interferir
diretamente na economia.
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TEÓRICOS DO
ABSOLUTISMO
▪ O período Moderno é marcado por uma
série de avanços culturais a partir do
Renascimento que introduziu o ideal do
humanismo na mentalidade medieval.
▪ Ao mesmo tempo em que intelectuais
tentavam a todo custo justificar a
centralização do poder político nas mãos
do monarca absolutista
▪ Realidade antes impossível na lógica do
feudalismo.
JEAN BODIN
▪ OBRA: OS SEIS LIVROS DA
REPÚBLICA
▪ Francês, membro do Parlamento
e professor de Direito, defendia
que a soberania é um poder
perpétuo e ilimitado.
▪ Sendo assim , as únicas limitações
do soberano eram a lei divina e a
lei natural, para isso usava o
argumento religioso para justificar
o poder do rei.
▪ A autoridade do rei provinha de
Deus – teoria do direito divino
OS SEIS LIVROS DA
REPÚBLICA

▪ Nada havendo de maior sobre a terra, depois de Deus, que os


príncipes soberanos, e sendo por ele estabelecidos como seus
representantes para governarem os outros homens, é
necessário lembrar-se de sua qualidade, a fim de respeitar-
lhes e reverenciar-lhes a majestade com toda a obediência, a
fim de sentir e falar deles com toda a honra, pois quem
despreza seu príncipe soberano despreza a Deus, de Quem ele
é imagem na terra.
JACQUES BOSSUET
▪ OBRA: A POLÍTICA SEGUNDO A
SAGRADA ESCRITURA.
▪ Foi um bispo e teólogo francês que criou
o argumento que o governo era divino e
os reis recebiam o seu poder de Deus.
▪ Desobedecer a autoridade real seria
considerado um pecado mortal, e um
dos reis que se valeu de suas ideias foi
Luís XIV da França.
▪ O poder vem de Deus, e por isso o rei
não deve ser questionado ou
contrariado quanto a suas práticas
políticas
A POLÍTICA SEGUNDO A
SAGRADA ESCRITURA

▪"Deus protege todos os governos legítimos,


qualquer que seja a forma em que estão
estabelecidos: quem tentar derrubá-los não é
apenas um inimigo público, mas também um
inimigo de Deus".
THOMAS HOBBES - CONTRATUALISTA

▪ OBRA: O LEVIATÃ
▪ Foi um matemático e filósofo inglês, que discorreu
sobre a natureza humana e a necessidade de
governos e sociedades.
▪ Dizia que o ser humano, no estado natural, é
cruel e vingativo, necessitando de um governo
forte e centralizado para manter o seu controle.
▪ Organização da sociedade através contrato onde
os homens renunciavam a todos os direitos em
proveito do soberano, do Estado, nascendo daí
sua autoridade absoluta.
▪ Romper com tal contrato significaria restabelecer
o caos, estabelecendo o fim da felicidade
humana.
O LEVIATÃ

▪ “Qualquergoverno é melhor que a ausência de governo. O


despotismo, por pior que seja, é preferível ao mal maior da
Anarquia, da violência civil generalizada, e do medo
permanente da morte violenta.”
▪ “Dos poderes humanos o maior deles é aquele que é
composto pelos poderes de vários homens, unidos por
consentimento de uma só pessoa, natural ou civil, que tem
o uso de todos os seus poderes na dependência de sua
vontade.”
NICOLAU MAQUIAVEL
▪ OBRA: O PRÍNCIPE
▪ Foi um diplomata e historiador
italiano, que defendia que o
monarca deveria utilizar de qualquer
meio – lícito ou não – para manter o
controle do seu reino.
▪ Tese da imoralidade dos fatos
políticos.
▪ Maquiavel teorizou sobre a
formação de um estado absoluto e a
unificação da região da atual Itália.
O PRÍNCIPE

▪ “As injúrias devem ser feitas todas de uma só vez, a fim de que,
saboreando-as menos, ofendam menos: e os benefícios devem ser
feitos pouco a pouco, a fim de que sejam mais bem saboreados.”

▪ “O homem esquece mais facilmente a morte do pai do que a perda


do patrimônio.”

▪ “Todos os Estados bem governados e todos os príncipes


inteligentes tiveram cuidado de não reduzir a nobreza ao
desespero, nem o povo ao descontentamento”.
ABSOLUTISMO

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