Você está na página 1de 4

Heróis Nacionais

Herói é o nome dado por vários governos a seus cidadãos por terem praticado em atos de auto-
sacrifício pelo estado, por um grande feito no campo de batalha ou ainda numa força de trabalho

A imagem de um herói nacional é importante na construção e afirmação da identidade local. Em


varios Paises, o arquétipo do que seria tal personagem tem mudado gradualmente, refletindo uma
alteração nos discursos circulantes no país.

Herói nacional – é uma construção que procura dar resposta às dinâmicas de edificação da nação.
Processo este que é liderado pela elite política detentora do poder do Estado, enquanto instituição
responsável pela atribuição do título de herói nacional aos indivíduos (Cainelli, 2004; Ribeiro, 2005;
Marschall, 2006; Garcia, 2008).

O papel dos Heróis Nacionais

Os heróis nacionais são uma das categorias importantes para se poder edificar a nação, uma vez que
pertencem à história coletiva, marcada por um passado de bravura, sacrifício e vitória com o qual a
população se pode identificar. Entretanto, é importante ter em atenção que esta categoria –

Mas importa salientar que esta construção é resultado de, pelo menos, dois processos distintos: por
um lado, a distorção, que é consequência da seleção e manipulação dos factos para se construir a
figura do herói nacional. E, por outro, a fabricação ou mesmo invenção de acontecimentos que
possibilitem a criação da imagem do herói (Mazrui, 1963: 23-24). Sendo que ambas são elaborações
que têm como objetivo edificar uma figura que sirva de referência para se construir uma nação que
responda às dinâmicas internas e externas a si inerentes.

7Este processo – o uso da figura de herói nacional na construção da nação – é uma prática
observável em diferentes contextos e épocas, como, por exemplo, o caso da África do Sul no período
a seguir ao regime do Apartheid, caracterizado pela exaltação de heróis negros no processo de
construção da nação (Marschall, 2006); do Brasil, onde a figura do herói aparece destacada nas
dinâmicas de construção da nação desde o período da Monarquia até à constituição da República
(Cainelli, 2004); e o caso do Quénia, em que a figura de Jomo Kenyatta, enquanto herói nacional, é
colocada no centro do processo de edificação da nação queniana (Mazrui, 1963). E Moçambique não
é exceção, na medida em que desde o período da luta de libertação nacional que a
instrumentalização da figura do herói se mostrou central para a construção da nação moçambicana
(Ribeiro, 2005; Garcia, 2008; Barreto, 2011; Basto, 2013).
Bibliografia
 ALMEIDA, Manuel Antônio de. Memórias de um sargento de milícias. 25ª ed. São Paulo:
Ática, 1996
 BARRETO, Fábio. Lula, o Filho do Brasil. Produção de Paula Barreto e Romulo Marinho Jr,
direção de Fábio Barreto. São Paulo, Globo Filmes, 2009. 128 min.
 CANDIDO, Antonio. A Dialética da Malandragem. In: O Discurso e a Cidade. São Paulo:
Duas Cidades, 1993.

https://ambicanos.blogspot.com/2015/03/unidade-nacional-paz-e-democracia-sua.html

Pluralidade de ideias e papel dos partidos políticos em Moçambique

Pluralidade de ideias
Quando há mais de um objeto, produto ou pessoa significa que existe uma
pluralidade, portanto, é um conceito quantitativo. Normalmente é aplicado em
circunstâncias que coexistem vários objetos, ideias ou pessoas.

Quando uma pessoa se vê obrigada em escolher entre várias opções, a mesma se


encontra diante de uma pluralidade e escolhe uma ou outra opção em função de seus
interesses pessoais. Neste sentido, a pluralidade é algo positivo porque implica a
possibilidade de tomar partido de algo pesando as vantagens e desvantagens de cada
escolha. Nem sempre o plural ou o diverso tem um sentido favorável, em alguns casos,
pode ser mais conveniente que haja uma união entre as posturas diferentes, por
exemplo, quando um grupo de pessoas adota uma decisão que é a síntese de outras
opiniões.

Democracia e Papel dos partidos políticos em Moçambique


Democracia de partidos (ou Estado de partidos) este além de mediar os interesses dos órgãos
representativos e dos representados, os partidos também funcionam como fator decisivo na
mediação entre os cidadãos e seus representantes, caso em que estes últimos ficam
submetidos ao mandato partidário, ou seja, à vontade única e exclusiva do partido, pois
considera-se que a vontade do indivíduo é inerente à vontade da organização partidária. Desta
forma, o representante perde o seu caráter de exclusividade na atividade de representação “e,
conseqüentemente, as eleições adquirem um caráter plebiscitário”, já que o eleitor passa a
outorgar a sua confiança e a sua capacidade de decisão ao partido como organização, e não
aos candidatos apresentados por ele.
Entretanto, é necessário esclarecer que a presença do instituto da representação política em
determinado país não se constitui por si só exclusiva garantia democrática. Com efeito, a
existência mal ou bem acabada dos mecanismos representativos pode ser vislumbrada em
qualquer modalidade de Estado, mesmo os não democráticos. O que torna um Estado
democrático não é, portanto, a presença de partidos políticos como órgãos privilegiados na
representação do cidadão junto às instâncias políticas estatais, mas sim, e no mínimo, o
comprometimento partidário com a democracia, somado a sua capacidade de veicular a
participação e as demandas sociais às decisões políticas.

Princípios, direitos, dever, garantias e organização política

Princípios
Os princípios, além de serem a origem, a base de sustentação da norma,também
são ideias mais genéricas, de onde podem ser extraídas concepções e intenções
para a criação de outras normas, ou onde se encontra sustentação em caso de
lacunas na sua aplicação.
Princípios são os alicerces da norma, são o seu fundamento em essência,são o
refúgio em que a norma encontra sustentação para racionalizar a
sualegitimação, são a base de onde se extrai o norte a ser seguido por um
ordenamento,

Deveres

O termo deveres se refere às atividades, atos e circunstâncias que envolvem uma determinada
obrigação moral ou ética. Geralmente, os deveres se relacionam com determinadas atitudes
que todos os seres humanos, independentemente de sua origem, etnia, idade ou condições de
vida estão obrigados a cumprir de modo a assegurar ao resto da humanidade a possibilidade
de viver em paz, com dignidade e com certas comodidades. Então, os deveres são um dos
pontos mais importantes de todos os sistemas de leis e de constituições nacionais porque tem
a ver com conseguir formas comunitárias e sociedades mais equilibradas por onde todos
possam ter acesso a seus direitos.

Direitos
O termo direito provém da palavra latina directum, que significa reto, no sentido retidão, o
certo, o correto, o mais adequado. A definição nominal etimológica de Direito é “qualidade
daquilo que é regra”. Da antiguidade chega a famosa e sintética definição de Celso: “Direito é
a arte do bom e do eqüitativo”. Na Idade Média se tem a definição concebida por Dante
Alighieri: “Direito é a proporção real e pessoal de homem para homem que, conservada,
conserva a sociedade e que, destruída, a destrói”. Numa perspectiva de Kant: ”Direito é o
conjunto de condições, segundo as quais, o arbítrio de cada um pode coexistir com o arbítrio
dos outros de acordo com uma lei geral de liberdade”.

Garantias

Garantia é utilizado por órgãos da administração direta e indireta (federais, estaduais e


municipais), públicos e privados, que devem exigir garantias de manutenção de oferta (em caso
de concorrência) e de fiel cumprimento dos contratos. Também é utilizado pelas empresas
privadas que, nas suas relações contratuais com terceiros (fornecedores, prestadores de
serviços e empreiteiros de obras), desejam garantir-se contra o risco de descumprimento dos
contratos

Para salvaguardar deus direitos

Organização Política

Você também pode gostar