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2 A FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL De tudo que foi exercido


coletivamente para a construção da lei de educação ambiental no Estado do Paraná e o
decreto de regulamentação, é exemplo claro de manifestação da democracia. Podemos, assim,
dizer que ocorreu entre toda caminhada uma condição híbrida de democracia participativa e
representativa. Motivo simples que em alguns momentos a consulta foi ampla e geral para
todos os envolvidos no assunto de Educação Ambiental. Em alguns momentos ficou restrito ao
Conselho Estadual do Meio Ambiente. O debate que circunda a democracia participativa faz
parte da relação como certos limites da democracia participativa que de fato exige novas
formas de participação. Responde, contudo, por uma complexidade de organizações sociais
que leva a uma fragmentação social. A democracia participativa necessita de uma plena
maturidade do sistema político vigente, seja nas condições culturais ou sociais. Dessa maneira
é necessário pensar a comunidade devendo ser redescoberto os espaços públicos locais de
forma heterogênea, que provoca a pensar in locus a multiplicidade de atores no aspecto da
mobilização social sobre a ótica da construção de ações cidadãs. O local pensado desta forma
deixa de ser a comunidade localista, comunitarista e passa a ser caracterizado com foco nos
indivíduos e suas categoria sociais, como, por exemplo, uma comunidade na qual há ricos e
pobres, descendentes e negros e imigrantes europeus, cuja diversidade está presente e ao
mesmo tempo inter-relacionada e comunicando-se umas com as outras. Assim, o local e o
território de uma municipalidade de realidades e, ao mesmo tempo, e o espaço em que os
atores vivem e convivem, social, política, econômica e culturalmente. Produzem-se e se
constroem enquanto atores que participam da produção da realidade a partir das
intersubjetividades e do reconhecimento do outro enquanto ator. (TOURAINE,1996).
Precisamos desde sempre analisar os aspectos que fundamentam a liberdade sob um conceito
de autodeterminação do homem sobre a sociedade ausentes documentos próprios como atas
e assinatura dos presentes. Apenas são indicados os nomes dos que tiveram presentes sem
informar as instituições. 66 e a natureza que durante décadas vem sofrendo alterações de
comportamentos. O conceito vem se ampliando com o passar dos tempos por vários motivos
de evolução da sociedade sobre uma plataforma de direitos por meio de conquistas
permanentes e constantes. O conhecimento é que liberta o homem para ser tornar autônomo
por meio de seus conhecimentos que são bem instruídos sobre os direitos coletivos. E a
cidadania plena está pautada no conhecimento e nos direitos em favor da coletividade
respeitando características dos direitos individuais. Dentro desta concepção podemos tratar a
democracia em três tipos, como Touraine (1996) expões na sua obra O que é a Democracia?,
sendo que o primeiro tipo coloca a limitação do poder e reconhecimento dos direitos
fundamentais; segundo tipo dá importância para cidadania por meio da religião ou por fortes
costumes morais que garantam a integração da sociedade, que venha de fato fornecer um
fundamento forte para as leis e o terceiro e último é a implementação da representatividade
social na defesa de categorias populares. E com tudo também é necessário refletir sobre o
ponto de partida no conceito de cidadania, que o autor expõe na mesma obra. A ideia de
cidadania proclama a responsabilidade política de cada um e, portanto, defende a organização
voluntária da vida social contra as lógicas não políticas, que alguns acham ser naturais , do
mercado ou do interesse nacional. Assim definida, a cidadania já não pode ser identificada
com a consciência nacional -aliás já vimos seus efeitos , tanto negativos como positivos, sobre
o espírito democrático. (TOURAINE, 1996, p. 97).

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