O documento discute a fundamentação teórica da participação social no processo de criação da lei de educação ambiental no Paraná. Ele descreve como o processo envolveu uma democracia participativa e representativa, com consultas públicas e debates no Conselho Estadual do Meio Ambiente. Também discute a complexidade da democracia participativa e a necessidade de amadurecimento do sistema político e das condições sociais e culturais para seu funcionamento efetivo.
O documento discute a fundamentação teórica da participação social no processo de criação da lei de educação ambiental no Paraná. Ele descreve como o processo envolveu uma democracia participativa e representativa, com consultas públicas e debates no Conselho Estadual do Meio Ambiente. Também discute a complexidade da democracia participativa e a necessidade de amadurecimento do sistema político e das condições sociais e culturais para seu funcionamento efetivo.
O documento discute a fundamentação teórica da participação social no processo de criação da lei de educação ambiental no Paraná. Ele descreve como o processo envolveu uma democracia participativa e representativa, com consultas públicas e debates no Conselho Estadual do Meio Ambiente. Também discute a complexidade da democracia participativa e a necessidade de amadurecimento do sistema político e das condições sociais e culturais para seu funcionamento efetivo.
2 A FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL De tudo que foi exercido
coletivamente para a construção da lei de educação ambiental no Estado do Paraná e o decreto de regulamentação, é exemplo claro de manifestação da democracia. Podemos, assim, dizer que ocorreu entre toda caminhada uma condição híbrida de democracia participativa e representativa. Motivo simples que em alguns momentos a consulta foi ampla e geral para todos os envolvidos no assunto de Educação Ambiental. Em alguns momentos ficou restrito ao Conselho Estadual do Meio Ambiente. O debate que circunda a democracia participativa faz parte da relação como certos limites da democracia participativa que de fato exige novas formas de participação. Responde, contudo, por uma complexidade de organizações sociais que leva a uma fragmentação social. A democracia participativa necessita de uma plena maturidade do sistema político vigente, seja nas condições culturais ou sociais. Dessa maneira é necessário pensar a comunidade devendo ser redescoberto os espaços públicos locais de forma heterogênea, que provoca a pensar in locus a multiplicidade de atores no aspecto da mobilização social sobre a ótica da construção de ações cidadãs. O local pensado desta forma deixa de ser a comunidade localista, comunitarista e passa a ser caracterizado com foco nos indivíduos e suas categoria sociais, como, por exemplo, uma comunidade na qual há ricos e pobres, descendentes e negros e imigrantes europeus, cuja diversidade está presente e ao mesmo tempo inter-relacionada e comunicando-se umas com as outras. Assim, o local e o território de uma municipalidade de realidades e, ao mesmo tempo, e o espaço em que os atores vivem e convivem, social, política, econômica e culturalmente. Produzem-se e se constroem enquanto atores que participam da produção da realidade a partir das intersubjetividades e do reconhecimento do outro enquanto ator. (TOURAINE,1996). Precisamos desde sempre analisar os aspectos que fundamentam a liberdade sob um conceito de autodeterminação do homem sobre a sociedade ausentes documentos próprios como atas e assinatura dos presentes. Apenas são indicados os nomes dos que tiveram presentes sem informar as instituições. 66 e a natureza que durante décadas vem sofrendo alterações de comportamentos. O conceito vem se ampliando com o passar dos tempos por vários motivos de evolução da sociedade sobre uma plataforma de direitos por meio de conquistas permanentes e constantes. O conhecimento é que liberta o homem para ser tornar autônomo por meio de seus conhecimentos que são bem instruídos sobre os direitos coletivos. E a cidadania plena está pautada no conhecimento e nos direitos em favor da coletividade respeitando características dos direitos individuais. Dentro desta concepção podemos tratar a democracia em três tipos, como Touraine (1996) expões na sua obra O que é a Democracia?, sendo que o primeiro tipo coloca a limitação do poder e reconhecimento dos direitos fundamentais; segundo tipo dá importância para cidadania por meio da religião ou por fortes costumes morais que garantam a integração da sociedade, que venha de fato fornecer um fundamento forte para as leis e o terceiro e último é a implementação da representatividade social na defesa de categorias populares. E com tudo também é necessário refletir sobre o ponto de partida no conceito de cidadania, que o autor expõe na mesma obra. A ideia de cidadania proclama a responsabilidade política de cada um e, portanto, defende a organização voluntária da vida social contra as lógicas não políticas, que alguns acham ser naturais , do mercado ou do interesse nacional. Assim definida, a cidadania já não pode ser identificada com a consciência nacional -aliás já vimos seus efeitos , tanto negativos como positivos, sobre o espírito democrático. (TOURAINE, 1996, p. 97).
Democracia, Direitos Fundamentais, Paradigmas: Justiça, Segurança e Liberdade : Democracia – história do constitucionalismo e formação do Estado – Estado de Direito Democrático – Estado Social – Direitos Fundamentais