O documento descreve o longo processo de aprovação da Política Estadual de Educação Ambiental no Paraná, incluindo discussões no Conselho Estadual de Meio Ambiente, Secretaria de Educação e Procuradoria Geral do Estado. A política foi finalmente aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada como Lei 17.505 em 2013.
O documento descreve o longo processo de aprovação da Política Estadual de Educação Ambiental no Paraná, incluindo discussões no Conselho Estadual de Meio Ambiente, Secretaria de Educação e Procuradoria Geral do Estado. A política foi finalmente aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada como Lei 17.505 em 2013.
O documento descreve o longo processo de aprovação da Política Estadual de Educação Ambiental no Paraná, incluindo discussões no Conselho Estadual de Meio Ambiente, Secretaria de Educação e Procuradoria Geral do Estado. A política foi finalmente aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada como Lei 17.505 em 2013.
Após o evento em Faxinal do Céu, referente o texto aprovado, o mesmo foi encaminhado à
Procuradoria da SEMA-PR para os ajustes legais e necessários. Em seguida remeteu-se ao
Conselho Estadual de Meio Ambiente do PR, no qual analisou, discutiu e aprovou na sua 18ª Reunião Extraordinária ocorrido em três de novembro de 2010, no auditório da SEMA/PR, conforme consta na ata. Esta versão foi para o Governador do Paraná na época, Orlando Pessuti, que deixou de encaminhar para Assembleia Legislativa do Estado. O documento aprovado pela CEMA ficou na Casa Civil até meados de 2011, pois, com a mudança de governo com a posse do Sr. Carlos Alberto Richa, precisou de um "referendum" da nova gestão. O novo governador, por entendimento da Casa Civil devolveu o Projeto de Lei à SEMA-PR, para que 16GT - Política de Educação Ambiental. Disponível em: http://www.cema.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=122 Acesso em: 09 jan. 2017. 56 fosse novamente aprovado pelo Conselho do Meio Ambiente após avaliação da Secretaria Estado da Educação (COSTA, 2013). Para tanto, entre os anos de 2011 e 2012 foram realizadas 43 (quarenta e três) reuniões, da Comissão Especial Temporária - Educação Ambiental (Portarias CEE/PR nº s 02/12 e 05/13), sendo articuladora da participação de vários órgãos, tais como: Secretaria de Estado da Educação - SEED, Secretaria do Meio Ambiente - SEMA, Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente do Ministério Público do Paraná, Secretaria da Agricultura e do Abastecimento -SEAB, Secretaria da Saúde - SESA, Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - SETI e representantes das Instituições de Ensino Superior do Sistema do Estadual do Paraná. Nesse período, contou, inclusive, com a participação de colaboradores eventuais, totalizando a participação de 140 (cento e quarenta) técnicos. Merece referência, a criação dos grupos de trabalhos temáticos, a realização do Seminário de Educação Ambiental por Bacias Hidrográficas e a constituição da Rede Paranaense de Pesquisa em Educação Ambiental. (PARANÁ, 2013, p. 13)17 . Durante o processo de análise aconteceram alguns embates perante a Procuradoria Geral do Estado, que apontava nos pareceres que a Educação Ambiental fosse uma disciplina obrigatória no ensino superior. Essa discussão estendeu também ao Conselho Estadual de Educação, conforme bem trata a ex. Conselheiras Dra. Maria Arlete Rosa no seu artigo científico informado abaixo. A partir do segundo semestre de 2011, foi possível impulsionar os trabalhos, sendo realizada a primeira reunião com as instituições governamentais para articulação das ações do Conselho Estadual de Educação com as instituições que juntos elaboraram a minuta de projeto de lei da Política Estadual de Educação Ambiental. Um ponto questionado nesta minuta tinha a necessidade do parecer da Procuradoria do Estado, que questionava a legalidade do artigo que tratava a Educação Ambiental como disciplina obrigatória para o ensino superior. A polêmica em torno da Educação Ambiental como disciplina obrigatória possibilitou debate em reunião do pleno do Conselho Estadual de Educação. A posição dos conselheiros foi unanime de que a Educação Ambiental não deveria ser disciplina obrigatória, podendo ser facultativa. Argumentaram que esta temática requer reflexão teórica dos paradigmas filosóficos relacionados à educação, quanto à abordagem cartesiana em contraposição à visão holística e sistêmica. Uma vez que, a obrigatoriedade da Educação Ambiental como disciplina, fortalece a visão cartesiana na construção do conhecimento, a partir da abordagem disciplinar e fragmentada da realidade e do ambiente, em contraposição à visão de totalidade, holística e sistêmica necessária para a compreensão ambiental da 17 Esta citação está apensa junto da Deliberação do Conselho Estadual de Educação do Estado do Paraná nº 04/13, de 12 de nov. de 2013, cujo estabeleceu as Normas Estaduais para a Educação Ambiental no Sistema Estadual de Ensino do Paraná. A citação faz parte do conjunto da deliberação, sobre o processo 1780/2007 de autoria dos conselheiros relatores: Clemência Maria Ferreira Ribas, Maria Arlete Rosa e Maria Luiza Xavier Cordeiro. 57 realidade, buscada na articulação transdisciplinar. (CARNIATO; ROSA, 2017, p. 344-345). Depois das decisões dos órgãos colegiados do executivo, o texto de lei foi encaminhado ao governador, que solicitou novamente um parecer à PGE – Procuradoria Geral do Estado, no qual segurou o Projeto de Lei por quase dois anos, para que fosse encaminhado para Assembléia Legislativa para ser aprovado como texto de lei. Sua publicação aconteceu em 11 de janeiro de 2013/ Lei 17.505/2013. No entanto, o parlamento estadual alterou vários artigos principalmente no que se refere à estruturação do Órgão Gestor de Educação Ambiental. 2.1.1 Criação do Órgão Gestor e da Comissão Interinstitucional
Um estudo comparativo entre as legislações portuguesa e brasileira no âmbito das políticas educacionais de inclusão dos alunos com necessidades especiais: Leno Márcio Mira Fernandes
O projeto político-pedagógico do curso de Direito da UEMS/Paranaíba: sob o influxo das diretrizes curriculares nacionais para o ensino do direito (Resolução CNE/CES n.o 09/2004)