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MEMORIAL DESCRITIVO
1 – IDENTIFICAÇÃO
Meu nome é Rodrigo Werisson Vaz de Brito de Jesus, filho de Andreza Rejane Vaz
de Brito e Flávio da Silva de Jesus, nascido em 23/06/1992, na cidade de Belém/PA, sou
brasileiro, sou servidor no Ministério Público do Estado do Pará, onde exerço o Cargo em
Provimento de Comissão de Assessor Jurídico na Promotoria de Justiça de Goianésia do Pará,
resido na Rua Beija Flor, 1, bairro Floresta, Goianésia do Pará/PA, CEP 68639-000, meu
contato telefônico/Whatsapp é (91)98125-2823, e meu endereço eletrônico é
rodrigowvb@mppa.mp.br.
escuta, promovia-se o acordo entre as partes, o qual era oportunamente tão somente levado à
juízo para homologação.
Também nas questões agrárias, que são um nicho de atuação no Ministério Público,
a aplicação de métodos consensuais de gestão de conflitos se revela de grande importância. Não
são poucas as notícias e relatos de conflitos envolvendo a posse da terra que desencadeiam
grande violência, e por vezes derramamento de sangue, entre grupos que pleiteiam de maneira
legítima o seu direito constitucional ao acesso à terra, possibilidade de trabalho, alimento, meio
ambiente saudável e vida digna, e os grandes proprietários que detém o monopólio da terra, o
que reforça a necessidade de atuação para se estabelecer o diálogo, em vistas da promoção da
cultura da paz e o acesso aos direitos (SARLET, 2006).
Não à toa, a reforma processual civil de 2015, de maneira acertada, incluiu no rito
das ações de reintegração de posse, antes da concessão de pleito liminar, a obrigatoriedade de
designação de audiência de mediação, nas hipóteses em que a propriedade a ser reintegrada
esteja ocupada há mais de 01 ano e 01 dia (MARINONI; ARENHART; MITIDIERO, 2018).
No âmbito da Promotoria de Justiça de Goianésia, atuei como secretário no
Procedimento Preparatório nº 000336-055/2021, instaurado com base Ofício Circular nº
020/2021-CDHDCALEPA, oriundo da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do
Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, e do Ofício nº. 223/2021-P, oriundo
da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, noticiando a
desocupação irregular de terras de conflitos agrários por integrantes da Polícia Civil do Estado
do Pará no Município de Goianésia do Pará, e graves violações aos direitos humanos.
Igualmente na esfera dos Direitos Coletivos, dentro os quais, destaco a proteção ao
meio ambiente, a possibilidade de celebração de Termo de Ajustamento de Conduta – TAC,
que nada mais é do que um acordo celebrado entre o Ministério Público e o violador de
determinado direito coletivo, e cujas finalidades são: impedir a continuidade da situação de
ilegalidade, reparação do dano ao direito coletivo e prevenção à judicialização, demonstra a
importância de se buscar meios consensuais de solução dos conflitos.
Como se percebe, a atuação no Ministério Público visa não só o fiel cumprimento
da lei, mas também, a garantia dos direitos humanos, de tal sorte que o curso me fornecerá
ferramentas para aplicar os conhecimentos adquiridos, qualificando minhas ações de assessoria
no parquet, que é chamado a atuar, ora extrajudicialmente, ora como custus legis, ora, como
parte, sempre buscando a solução pacífica dos conflitos e a garantia de proteção aos direitos
humanos, combatendo as injustiças socioambientais no contexto amazônico, inclusive,
contribuindo para a realização dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ONU).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS