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OS ELEMENTOS DO ESTADO

Mariamo Cláudio Intíde1

Resumo: O Povo, soberania e território são elementos essenciais ao Estado. Em Teoria do Estado
refere-se a um dos elementos constitutivos do Estado, juntam ente com o território e o poder político
(soberania). A soberania popular consiste na soma das distintas frações do poder político pertencentes
a cada membro da comunidade formadora de um Estado e que constituem, em conjunto, a vontade
geral de todos os membros do Estado nas questões político-decisórias do Estado, como se dá na
escolha dos governantes e elaboração de leis: tal teoria, da soberania popular, fundamenta-se na
igualdade política dos cidadãos e no sufrágio universal, pois todos os indivíduos detêm uma parcela de
soberania. São partes constitutivas do território o solo, subsolo, espaço aéreo, águas internas (rios,
lagos) e as águas litorâneas. Que território é a porção de terra significando o espaço em que o poder do
Estado pode desenvolver sua atividade específica, ou seja, o poder público.

Palavras-chave: Elementos do estado, povo, soberania e território.

Introdução
O Estado vem sendo alvo de várias indagações, na medida em que o mundo vem passando por
uma série de transformações nas esferas da política e da economia. Encontramo-nos em um
processo de mudança nas estruturas de poder estatal, motivando investigações na esfera do
Direito Público.

Posições que indicam o fim do Estado-Nação e a relativização de conceitos como povo,


soberania e território devem ser melhor analisadas para se verificar até que ponto realmente
esses conceitos devem ser relativizados e até aonde tais posições encontram-se
comprometidas com a atual ideologia internacionalmente hegemônica, capitaneada pelos
países economicamente desenvolvidos.

Em decorrência desses vários fatores, acima expostos, os elementos constitutivos do Estado -


povo, território e soberania -, merecem uma releitura a partir da ótica do Estado Democrático
de Direito, a fim de reafirmá-los como ainda essenciais à configuração do Estado,
principalmente para aqueles países de modernidade periférica.

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Objectivo Geral
Descrever os elementos do estado.

Objectivos específicos
 Obter informação de base sobre os elementos do estado;
 Indicar os elementos do estado;
 Conceituar e classificar os elementos do estado.

Metodologia
Segundo Fonseca (2002), citado por Gerhard e Silveira (2009), metodologia é o estudo da
organização, dos caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo,
ou para se fazer uma ciência.

No entanto, o método de estudo utilizado para o desenvolvimento desse trabalho foi a


pesquisa bibliográfica. Fez-se a leitura e busca de informações exibidas na internet, também
colheu-se informações de alguns autores.

Conceitos e definições básicos


1) Estado

O Estado é um conceito que explicita a organização político-administrativa de determinado


território. Ele está ligado ao conjunto de ordenamentos jurídicos que regem determinada
população. (BURDEAU,1997).

2) Soberania

Jellineck, em sua obra Teoria General dei Estado, considera a soberania como um conceito
criado pela Ciência Jurídica e pertencente à esfera do direito positivo, ou seja, situada no
domínio jurídico. O citado autor define a soberania como o poder que o Estado tem de
construir e fundamentar de maneira livre a sua ordem jurídica.

3) Território

O território é elemento de liberdade. O território significa o espaço onde o nacional pode


exercer a sua autonomia individual e encontrar-se em segurança, na medida em que se
submete a uma ordem jurídica que ajudou a elaborar. (Miranda, 1998, p. 258).

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4) População

O Oxford English Dictionary (Oxford, Clarendon Press, 1961) assim conceitua o termo
população, é a condição de um país quanto ao número de habitantes, o grau de ocupação do
lugar e, conseqüentemente, o número total de pessoas que habitam um país, uma cidade ou
outra área; o conjunto de habitantes.

5) Povo

Difere do povo, que, no sentido jurídico, é a parte da população capaz de participar, através de
eleições, do processo democrático dentro de um sistema variável de limitações, que depende
de cada país e de cada época. (Oxford, Clarendon Press, 1961).

O conceito de população, neste sentido, inclui também os apátridas, distanciando-se da


acepção conceitual de nacionalidade inerente à caracterização jurídica do conceito de povo.

Na verdade, são poucos os autores que insistem em confundir estes dois diferentes conceitos,
como, por exemplo, Sahid Maluf e Sampaio Dória que, em suas lições, incorrendo, com a
devida vênia, em inevitável equívoco, defende a tese segundo a qual é a população (e não o
povo) o elemento essencial que caracteriza conceitualmente o Estado.

O termo população tem um significado econômico, que corresponde ao sentido vulgar, e que
abrange o conjunto de pessoas residentes num território, quer se trate de nacionais quer de
estrangeiros. Ora, o elemento humano do Estado é constituído unicamente pelos que a ele
estão ligados pelo vínculo jurídico que hoje chamamos nacionalidade.

Em geral os autores costumam indicar como primeiro elemento do Estado a população ou a


Nação. E a maioria dos autores preferem a palavra povo.

Pois, a palavra povo é para designar a coletividade humana que, a fim de realizar um ideal
próprio de justiça, segurança e bem-estar, reivindica a instituição de um poder político
privativo que lhe garanta o direito adequado às suas necessidades e aspirações.

O povo é, pois, o conjunto dos indivíduos que, para a realização de interesses comuns, se
constitui em comunidade. (Marcello Caetano, ob. cit., págs. 122-123).

Elementos do Estado
1) O Povo

A utilização da expressão "povo" é recorrente nos mais variados discursos. Em Teoria do


Estado refere-se a um dos elementos constitutivos do Estado, juntam ente com o território e o
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poder político (soberania). Compreendido como um dos elementos materiais do Estado, o
conceito de povo sempre motivou distorcidos e enganosos em pregos semânticos. Também
população e nação são termos utilizados como sinônimos de povo, quando na verdade cada
qual tem sua definição e sentido próprios. (Gropalli, 1968, p. 111).

Define o povo como elemento intimamente ligado à democracia. O povo constitui, então, a
base de fundamentação das democracias pois todo o poder emana dele. (Müller, 1998).

Divide, portanto, Müller, o elemento constitutivo do Estado, povo, em quatro modos de


utilização do conceito ou vertentes conceituais:

 Povo ativo: geralmente é expressamente prescrito pelas Constituições, ou seja, trata-se


da totalidade dos eleitores. São as pessoas que têm direito a participar de eleições e
votações, inclusive a possibilidade de serem eleitos para diversos cargos públicos.

 Povo como instância global de atribuição de legitimidade: significa aqui o


elemento povo utilizado na função de legitimar e justificar determinado ordenamento
democrático, na medida em que é fonte ativa da instituição de normas, bem como
destinatário das prescrições. Trata - se da totalidade dos nacionais (povo ativo + povo
destinatário das normas).

 Povo com o ícone: tal conceito é sinônimo de representação, não diz respeito a
nenhuma pessoa viva. Significa a não existência dos elementos, povo ativo e povo de
atribuição no exercício do poder-violência pelo Estado. Trata-se da utilização icônica
do conceito de povo, pois a sua invocação é metafórica no âmbito do discurso da
legitimação.

 Povo como destinatário de prestações civilizatórias do Estado: é a consideração


das pessoas que se encontrem no território de um Estado, juridicamente, com a
qualidade do ser humano, a dignidade humana, a personalidade jurídica. São pessoas,
mesmo que sejam estrangeiras, que gozem da proteção jurídica do Estado, e também
protegidas pelos direitos humanos que visam a impedir a ação ilegal do Estado.

Apresentadas, portanto, as variações conceituais sob as quais Müller analisa o elemento povo,
passemos à sua opinião pessoal. Para Müller, povo constitui a totalidade dos indivíduos
realmente residentes no território do Estado: como uma multiplicidade em si diferenciada,
mista, constituída em grupos, mas organizada de forma igualitária e não-discriminatória.
(Müller, 1998, p. 109).

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De entendimento mais complexo, o conceito de nação implica uma compreensão sociológica
da vida coletiva. Embora fundada em elementos reais, como seja o homem e a terra, a nação
só aparece como resultado da elaboração histórica, quando o grupo se caracteriza pela
homogeneidade em seu modo de sentir e de viver. (Neto, 1967, p. 40)

As implicações políticas, resultantes do emprego do termo nação, são notadas até nossos dias.
A doutrina da soberania nacional postula que todo poder tem origem na nação, sendo esta a
única fonte capaz de legitimar o exercício da autoridade política. No âmbito da representação
política, com base na citada doutrina, verifica-se a absoluta independência política do
representante, capacitado a querer em nome da nação e sem mais vínculos ou compromissos
com os colégios eleitorais. O conceito de nação serviu à dou trina da duplicidade, alicerçando
o sistema representativo do liberalismo.

Indivíduos que pertencem a uma mesma nação identificam-se numa mesma consciência. Tal
conceito, no entanto, não pode prestar - se a justificativas de práticas extremistas como o
nazismo, o fascismo e o imperialismo, fenômenos esses que se sustentaram teoricamente, a
partir do emprego perverso e distorcido do que é, e do que deve ser uma nação em realidade.
O sentimento de nação comunga-se com o sentimento de com unidade.

Rousseau, no contrato Social, escrevendo sobre o corpo soberano que é formado pelo ato de
associação, assim se referiu ao povo: Quanto aos associados, recebem eles, coletivamente, o
nome de povo e se chama em particular, cidadãos, enquanto partícipes da autoridade
soberana, e súdito s enquanto submetidos às leis do Estado. (Rousseau, 1997, p. 70).

Alerta o autor genebrino para a diferenciação dos dois termos, que expressam e devem
expressar condições diferentes. As noções de súdito e cidadão se complementam. Nesse
sentido, um súdito é meramente um cidadão em seu caráter (ou papel) de alguém que vive ao
abrigo da lei, de cuja autorização participou em seu caráter de cidadão.

Ser um súdito, na acepção de Rousseau, é estar limitado por uma lei da qual também se é,
indiretamente, o autor. De modo que o povo, para Rousseau é o conjunto de pessoas que com
põe a coletividade política, que formam o corpo moral. Na qualidade de cidadão, o indivíduo
expressa-se como elemento ativo na formação da vontade geral; enquanto súdito, submete-se
a essa vontade geral. A igualdade de todos é assegurada pelo exercício dos direitos políticos,
que somente é concedida aos nacionais7 ou nacionalizados, que se destacam como os
componentes do povo.

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Povo e Nação formam uma só entidade, compreendida organicamente como ser novo, distinto
e abstratamente personificado, dotado de vontade própria, superior às vontades individuais
que o compõem. A Nação, assim constituída, apresenta-se nessa doutrina como um corpo
político vivo, real, atuante, que detém a soberania e a exerce através de seus representantes.
(Bonavides, 1999, p. 132).

A condição de nacional ou nacionalizado cria vínculos jurídicos com o Estado, determinando


direitos e deveres de ambos os lados.

Nesse sentido, podemos afirmar, com Jorge Miranda, que não há povo sem organização
política, na medida em que o povo não pode conceber-se senão como realidade jurídica, tal
como a organização não pode deixar de ser a organização de certos homens, os cidadãos ou
súditos do Estado." (Miranda, 1998, p. 50)

Podemos afirmar que o povo como elemento constitutivo do Estado somente pode assim ser
compreendido quando observado em suas dimensões jurídicas, visto que o poder político
somente se define a partir, e em nome desse.

2) A soberania

A significação moderna de Soberania, que chegou até nós através da formação francesa
souveraineté, surge, no final do século XVI, como um conceito jurídico-político que
representa o supremo poder, ou o poder político de um Estado, que se sobrepõe ou está acima
de qualquer outro poder, não admitindo limitações, exceto quando dispostas voluntariamente
por ele.

O jurista francês Jean Bodin foi o primeiro teórico a sistematizar o conceito de soberania.
Bodin conceitua a soberania como um poder supremo, absoluto, ilimitado e incontrastável
exercido inicialmente pelas monarquias absolutistas.

Para ele a soberania era um imperativo necessário à própria existência do Estado, que se torna
independente na medida em que tem um Poder Legislativo supremo.

O autor francês faz então, no século XVII, da soberania um elemento essencial do Estado,
delineando suas características. A soberania é:

 UNA (seria contraditório que existisse mais de um poder supremo em um determinado


âmbito territorial);

 INDIVISÍVEL (não poder ser dividida em sua essência, sob pena de deixar de existir,
mas pode seu exercício ser repartido);
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 IMPRESCRITÍVEL (atos do Estado originam relações jurídicas que se transferem
de geração em geração; atividades dos governantes vigoram até serem alteradas);

 INALIENÁVEL (soberania não pode ser cedida ou transferida).

A idéia de soberania como um poder legislativo supremo de um Estado, que pode fazer e
anular leis, levou Rousseau a desenvolver o conceito de vontade geral, base da dou trina
democrática da soberania popular.

Assim, segundo o autor do contrato social, a soberania popular consiste na soma das distintas
frações do poder político pertencentes a cada membro da comunidade formadora de um
Estado e que constituem, em conjunto, a vontade geral de todos os membros do Estado nas
questões político-decisórias do Estado, como se dá na escolha dos governantes e elaboração
de leis: tal teoria, da soberania popular, fundamenta-se na igualdade política dos cidadãos e no
sufrágio universal, pois todos os indivíduos detêm uma parcela de soberania. Tal conceito é
base da maioria das constituições democráticas atualmente.

A questão da soberania dos Estados vem passando por um reexame conceituai, colocando em
destaque as novas orientações no Campo do Direito Internacional Público. O novo cenário
político econômico internacional vem desencadeando novas configurações na esfera jurídica
interna e externa de cada comunidade Estatal, determinando distintos posicionamentos frente
ao problema do poder político.

Vale observar, antes de qualquer reavaliação de um conceito, se este encontra-se em crise por
não mais dar conta de uma determinada realidade, ou se a crise do mesmo encontra -se no fato
de que para sua expressão e realização impõem-se barreiras outras.

Ao que parece, e, avaliando os processos históricos, chegamos à conclusão que a crise não é
de soberania, mas sim, da estruturação de um sistema jurídico internacional que se coloque
como eficaz, onde as violações cometidas a esse sistema possam realmente sofrer sanções.

Mas, para que um sistema jurídico internacional, pensado nesses termos, tenha condições de
ser implementado, dependerá de legitimidade. Esta, contudo, somente poderá ser alcançada se
houver simetria nas relações entre os Estado envolvidos, o que demanda elementos tais como
democracia, ética e respeito a alteridade.

Poder de soberania é um elemento essencial ao Estado. A sua alienação resultaria na própria


extinção do Estado. Os posicionamentos que vêm se manifestando no sentido de que o
Estado-Nação chegou à sua exaustão não conferem com a realidade vigente. Podemos dizer
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que hoje há uma maior interdependência entre as várias ordens estatais, mas que, no entanto,
não vêm a significar o fim do poder soberano. Os entraves ao exercício pleno do poder
soberano podem significar um e clip se de soberania, para utilizarmos o raciocínio de Paulo
Bonavides.

3) O território

São partes constitutivas do território o solo, subsolo, espaço aéreo, águas internas (rios, lagos)
e as águas litorâneas.

Diz Jellinek (Jellinek, 1970, p. 295) que território é a porção de terra significando o espaço
em que o poder do Estado pode desenvolver sua atividade específica, ou seja, o poder público.

Acrescenta o autor que a significação jurídica do território se exterioriza de duas maneiras


distintas: uma negativa, que garante ao Estado o exercício exclusivo de sua autoridade dentro
de um determinado território e outra positiva, pois as pessoas que se acham em um dado
território estão submetidas ao poder do Estado.

Assim, concordam os com Paulo Bonavides, quando este observa que a doutrina de mais peso
se inclina para a consideração do território como elemento essencial ao conceito de Estado.

Para a com preensão de tal entendimento exposto acima, é necessário que sejam analisados as
principais teorias acerca da verdadeira natureza da relação jurídica entre o Estado e o
território. Para a teoria ou doutrina clássica, o Estado tem um direito de propriedade sobre o
território, sobre ele exerce um domínio eminente, tal como a antiga relação entre o rei e a terra
na Idade Média, em que o rei era o verdadeiro proprietário do solo e daí provinha o seu poder
sobre as pessoas que habitavam as suas terras (Laband).

No entanto, a teoria que mais goza de prestígio na ciência 130 Oaury Cesar Fabriz & Cláudio
Fernandes Ferreira jurídica moderna e que fundamenta a afirmação de que o território é
elemento constitutivo do Estado, é a teoria do território-espaço.

Tal teoria foi sistematizada por Cari Victor Fricker, em sua obra Território e Soberania
Territorial (1901). Para o publicista de Leipzig a soberania não se podia exercer sobre coisas,
mas sobre pessoas e o território não era um simples prolongamento do Estado, e sim um
momento em sua essência.

Segundo essa doutrina, logo abraçada por G. Meyer, Jellinek, Anschuetz, Otto Mayer,
Stammler e outros clássicos da literatura jurídica alemã, o território do Estado nada m ais
significa que a extensão espacial da soberania do Estado. Consoante a teoria de Fricker, a
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relação do Estado com o território deixa de ser uma relação jurídica, visto que, não sendo o
território objeto do Estado como sujeito, não pode haver nenhum direito do Estado sobre seu
território.

A essa conclusão de Fricker, acrescentava - se outra de que o poder do Estado não é poder
sobre o território, mas no território e qualquer modificação do território do Estado implica a
modificação mesma do Estado." (Bonavides, 1997, p. 102).

Conclusão
Com o fim do desenrolar do trabalho, titulado como um artigo, concluiu-se que povo,
soberania e território são elementos essenciais ao Estado. A alienação de tais elementos
resultaria na própria extinção do Estado. O estado democrático de direito demanda tais
elementos. Ele exige um território onde possa localizar-se o exercício pleno da cidadania.
Para que a cidadania se realize plenamente, de modo que se garanta a participação de todos no
processo político-decisório de um Estado, bem como a dignidade e o respeito à pessoa
humana, é necessária a existência de um ordenamento jurídico de base democrática, que só é
possível pela legitimidade dada pelo povo de determinada comunidade formadora de um
Estado. Nesse sentido, instituída uma ordem jurídica própria, há o estabelecimento de um
poder político, a soberania, que é legitimada pela vontade do povo. Assim, através do atributo
da soberania, que lhe concede autonomia e independência, um determinado Estado pode
garantir a realização plena da cidadania dentro de seus limites físicos e também garantir sua
individualidade e independência em nível externo.

Nota-se, portanto, que tais elementos - povo, soberania e território - são intrinsecamente
correlatos e que são imprescindíveis para a concretização e realização do Estado Democrático
de Direito.

Referência
BARACHO, José A. de Oliveira (1987). Teoria Geral da Soberania. Revista Brasileira de
Estudos Políticos. Belo Horizonte, Separata dos No 63/64.

BOBBIO, Norberto (1986). Dicionário de Política, por Norberto Bobbio, Nicola Matteucci e
Gianfranco Pasquino. Trad. De João Ferreira, Carmen Varriale e outros. Brasília, Editora
Universidade de Brasília,

BONAVIDES, Paulo (1997). Ciência Política. 10. ed.. São Paulo: Malheiros Editores.

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Do País Constitucional Ao País Neocolonial (1999). A derrubada da Constituição e a
recolonização pelo golpe de Estado Institucional. São Paulo: Malheiros.

JELLINEK, Georg (1970). Teoria General Del Estado. 2. ed., Trad. Espanhola de Fernando
de Los Rios. Buenos Aires: Albatros,

MIRANDA, Jorge (1998). Manual de Direito Constitucional. Tomo III - Estrutura


Constitucional do Estado. 4. ed., Coimbra: Coimbra,

MÜLLER, Friedrich (1998). Quem é o Povo ? A Questão Fundamental da Democracia. São


Paulo: Max Limonad.

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