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HISTÓRIA I
A FORMAÇÃO DOS ESTADOS MODERNOS E ABSO-
LUTISMO: O PODER SAGRADO DOS SOBERANOS

CONTEXTO HISTÓRICO EUROPEU O Absolutismo apresenta como quadro idealizado um monarca


que não encontra limites aos seus poderes políticos. A hipótese
O Estado Nacional deve ser criticada em certa medida, haja vista que o monarca
centralizado é um fenômeno necessitava de alianças com a Igreja, que legitimava seu poder, e
relativamente recente na um quadro burocrático composto por aristocratas e burgueses em
História do Ocidente. Durante ascensão. A existência de um judiciário e de um corpo legislativo,
a Idade Média, a característica denominado Parlamento na Inglaterra, Cortes na Península Ibérica,
política primordial era a Landtag na região da Alemanha e États-Généraux na França, não
fragmentação do poder público, significava, entretanto, limitação aos poderes do rei, já que estes
o que gerava uma Europa organismos não eram independentes como haveria de ocorrer com
com monarquias fragilizadas, a proposta de reforma de Montesquieu no século XVIII. Os juízes
laços de dependência entre obtinham seus cargos através de indicação real ou da famigerada
camponeses indefesos e prática da venalidade ou paulette, isto é, a compra do cargo público,
cavaleiros que exerciam difusos que se tornava hereditário.
locais. Além disto, havia um
O Legislativo somente era convocado quando o rei queria e
significativo fortalecimento da
representava um ônus para seus representantes, que deveriam
Igreja Católica, que mantinha um
encontrar soluções, na maioria das vezes tributárias, para auxiliar
poder universal sobre a Europa
o Estado em casos de emergência. A convocação do Legislativo
Ocidental até o processo de Reforma Protestante do século XVI.
era uma obrigação de auxilium e consilium que o súdito tinha para
O historiador inglês Perry Anderson, em obra de referência sobre com seu suserano. Quando afirmamos que Filipe II da Espanha
o tema, Linhagens do Estado Absolutista, identificou na crise do (1556-98), Luís XIV, o “rei Sol”, da França (1661- 1715) e Elisabeth
século XIV a gênese da superação do sistema feudal de produção. I da Inglaterra (1558-1603) representavam o auge do Absolutismo
Anderson negou a visão idealista, muito comum ainda hoje, de que em suas respectivas nações, queremos dizer que governaram
o Estado é um pretenso mediador entre as classes sociais e que a sem auxílio de instituições que poderiam questionar ou limitar
sua finalidade reside na função de garantir o bem comum. Para o seus poderes, tais como, o Parlamento. O Estado era visto como
autor inglês, a função do Estado Nacional Absolutista era assegurar “patrimônio do monarca” e a população não era encarada como
a proteção de uma aristocracia atemorizada pelos efeitos da crise “povo” no sentido sociológico, isto é, aquela parcela da população
do século XIV, sobretudo no que se refere às revoltas camponesas. que tem direito de participação política, mas como “súditos”, ou
O Estado, portanto, teria como função primordial garantir as seja, indivíduos que deveriam prestar obediência ao seu rei.
relações de dominação do período anterior, isto é, o predomínio
da aristocracia sobre as demais classes. A hipótese de Anderson
é corroborada pela constatação de que a pirâmide social da Idade AS TEORIAS ABSOLUTISTAS
Moderna é muito semelhante àquela que encontramos na Idade
O Princípio de Ulpiano, quod principi placuit legis habet vicem (“a
Média. No medievo, assim como na modernidade, encontramos a
vontade do príncipe tem força de lei”), como vimos, era idealizado, haja
aristocracia − termo para designar a união do alto clero e da nobreza
vista que o monarca necessitava de um corpo de fiéis, funcionários
− no topo da pirâmide social, grupos que gozavam de privilégios e
administrativos, burocráticos e militares para manter a força e grandeza
prerrogativas, como a isenção tributária e o direito de exploração
do Estado. As teorias que legitimavam o poder do monarca, entretanto,
dos camponeses. As diferenças mais sensíveis, contudo, residiam
se integravam com a máxima de Ulpiano. Existiram duas correntes
no fato de que na modernidade encontramos simbolicamente
distintas que procuravam legitimar o poder absoluto dos monarcas na
um monarca exercendo o poder centralizado e a constatação da
Idade Moderna: o direito divino e as chamadas teorias leigas.
existência de uma nova classe emergente: a burguesia.
O direito divino foi formulado por autores como Bodin, Bossuet, Le
O Estado Nacional Absolutista representava, segundo a
Bret e outros membros do alto clero católico. A concepção religiosa do
prestigiosa análise de Karl Marx em O 18 de Brumário de Luís
Estado Absolutista defendia a tese de que os monarcas são ungidos
Bonaparte, “o poder do Estado centralizado, com seus órgãos
por Deus através do Papa, que teria plenos poderes de Cristo na Terra.
onipresentes: exército permanente, polícia, burocracia, clero e
Contrariar a vontade real, portanto, era o equivalente a colocar em
magistratura”, além do estabelecimento de tributos, do idioma próprio
dúvida a escolha divina.
a cada território em oposição ao latim católico e da codificação e
organização do direito romano, estabelecendo as primeiras relações A segunda corrente, denominada leiga, procurava legitimar o
modernas de reconhecimento e proteção da propriedade privada. Absolutismo sem tratar de matéria religiosa. O diplomata florentino
Nicolau Maquiavel reuniu em seu manual de política moderna O
O absolutismo, como supracitado, teve como característica
Príncipe, os fundamentos que legitimaram o Absolutismo mediante
social primordial a manutenção da divisão estamental, na qual a
uma análise realista das relações de poder do Estado. Segundo
mobilidade vertical era rara. A aristocracia ocupava as funções mais
Maquiavel, o poder do Estado depende da virtú do príncipe. A
importantes da burocracia estatal, como, por exemplo, os cargos de
revolução maquiavélica no conceito de “virtude” reside no fato de
conselheiros reais, ministros, comandantes militares, magistrados,
que para o pensador italiano este termo não tem sentido cristão
entre outros. A classe de ricos comerciantes, entretanto, começava
de “amor”, “bondade”, “caridade” e “fé”, mas de tudo aquilo que o
a se infiltrar nesta burocracia estatal através da compra de
monarca pode fazer para tornar o Estado forte. Para Maquiavel,
cargos públicos, títulos de nobreza ou matrimônios com famílias
portanto, a coerção, a corrupção, a maldade e a mentira podem
aristocráticas que ostentavam mais títulos e tradição do que
representar “virtude” do príncipe, desde que aplicadas com a
propriamente riqueza. O salto liberal burguês ao poder, entretanto,
finalidade de tornar o Estado absoluto e forte. A máxima “o fim
somente ocorreria na Inglaterra no século XVII, na França no século
justifica os meios” é atribuída ao pensador florentino, a despeito de
XVlll e na Europa nos séculos seguintes.
não ser encontrada em sua vasta obra literária.

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Na França, o rei Luís XIV teve sua imagem fabricada por um conjunto
de estratégias que visavam sedimentar uma determinada noção de
soberania. Neste sentido, a charge apresentada demonstra
a) a humanidade do rei, pois retrata um homem comum, sem os
adornos próprios à vestimenta real.
b) a unidade entre o público e o privado, pois a figura do rei com
a vestimenta real representa o público e sem a vestimenta real,
o privado.
c) o vínculo entre monarquia e povo, pois leva ao conhecimento
do público a figura de um rei despretensioso e distante do
poder político.
d) o gosto estético refinado do rei, pois evidencia a elegância dos
O inglês Thomas Hobbes, autor de O Leviatã, legitimou o trajes reais em relação aos de outros membros da corte.
Absolutismo através da hipótese de que o homem é corrupto e mau e) a importância da vestimenta para a constituição simbólica
por natureza, sendo as máximas “o homem é o lobo do homem” e do rei, pois o corpo político adornado esconde os defeitos do
“estado de guerra de todos contra todos” o resumo do pensamento corpo pessoal.
hobbesiano. De acordo com estas sentenças, a tendência do
indivíduo em estado de natureza seria a competição e destruição
02. (ENEM) O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a
do seu próximo. A única forma de evitar a situação de barbárie,
reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e leal.
típica do estado de natureza, seria abdicar da liberdade natural em
De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente
favor de uma organização social em que o Estado estabeleceria um
do que outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que
papel de tutela absoluta sobre os indivíduos: a liberdade em troca da
levem ao assassínio e ao roubo.
segurança vigiada pelo Estado.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2009.
Assim como Hobbes analisava a competição entre indivíduos no
estado de natureza, Hugo Grotius, considerado o pai das Relações No século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe, reflexão sobre a
Internacionais modernas, autor da obra Do Direito da Paz e da Guerra, Monarquia e a função do governante. A manutenção da ordem
estabelecia este princípio no nível das relações entre os Estados social, segundo esse autor, baseava-se na
europeus. Somente os Estados mais fortes, e na época de Grotius a) inércia do julgamento de crimes polêmicos.
o poder do Estado era proporcionalmente medido pelo seu grau
de Absolutismo, poderiam sobreviver nas competitivas relações b) bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
internacionais. O filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804) retomaria c) compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.
este tema no final do século XVIII, afirmando de modo idealista que d) neutralidade diante da condenação dos servos.
os Estados republicanos são propensos à paz. No século XX, autores
e) conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe.
como Hans Morgenthau e Hedley Bull, conhecidos como “realistas”,
influenciados pelo pensamento hobbesiano, defenderiam a hipótese de
que as relações internacionais são decididas pelas relações de poder. 03. (ENEM) "O que se entende por Corte do antigo regime é, em
primeiro lugar, a casa de habitação dos reis de França, de suas
famílias, de todas as pessoas que, de perto ou de longe, dela
fazem parte. As despesas da Corte, da imensa casa dos reis, são
consignadas no registro das despesas do reino da França sob a
rubrica significativa de Casas Reais."
EXERCÍCIOS
PROPOSTOS
ELIAS, N. A sociedade de corte. Lisboa: Estampa, 1987.

Algumas casas de habitação dos reis tiveram grande efetividade


01. (ENEM) política e terminaram por se transformar em patrimônio artístico e
cultural, cujo exemplo é:
a) O palácio de Versalhes.
b) O Museu Britânico.
c) A catedral de Colônia.
d) A Casa Branca.
e) A pirâmide do faraó Quéops.

04. (ENEM) "O que chamam de corte principesca era essencialmente,


o palácio do príncipe. Os músicos eram tão indispensáveis nesses
grandes palácios quanto os pasteleiros, os cozinheiros e os criados.
Eles eram o que se chamava, um tanto pejorativamente, de criados
de libré. A maior parte dos músicos ficava satisfeita quando tinha
garantida a subsistência, como acontecia com as outras pessoas
de classe média na corte; entre os que não se satisfaziam, estava o
pai de Mozart. Mas ele também se curvou às circunstâncias a que
Charge anônima. BURKE, P. A fabricação do rei. Rio de Janeiro: Zahar, 1994.
não podia escapar."
Norbert Elias. Mozart: sociologia de um gênio. Ed. Jorge Zahar, 1995, p. 18 (com
adaptações).

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Considerando-se que a sociedade do Antigo Regime se dividia 07. (FUVEST)


tradicionalmente em estamentos: nobreza, clero e 3º Estado, é
correto afirmar que o autor do texto, ao fazer referência a “classe
média”, descreve a sociedade utilizando a noção posterior de
classe social a fim de:
a) Aproximar da nobreza cortesã a condição de classe dos
músicos, que pertenciam ao 3° Estado.
b) Destacar a consciência de classe que possuíam os músicos,
ao contrário dos demais trabalhadores manuais.
c) Indicar que os músicos se encontravam na mesma situação
que os demais membros do 3º Estado.
d) Distinguir, dentro do 3º Estado, as condições em que viviam os
“criados de libré” e os camponeses. Jacques-Louis David. Governo inglês – o inglês nascido live, 1794.
e) Comprovar a existência, no interior da corte, de uma luta de
classes entre os trabalhadores manuais. A imagem pode ser corretamente lida como uma
a) Defesa do mercantilismo e do protecionismo comercial
05. (ENEM) ingleses, ameaçados pela cobiça de outros impérios, sobretudo
I) Para o filósofo inglês Thomas Hobbes (1588–1679), o estado de o francês.
natureza é um estado de guerra universal e perpétua. Contraposto b) Crítica à monarquia inglesa, vista, no contexto da expansão
ao estado de natureza, entendido como estado de guerra, o estado revolucionária francesa, como opressora da própria sociedade
de paz é a sociedade civilizada. inglesa.
Dentre outras tendências que dialogam com as ideias de Hobbes, c) Alegoria das pretensões francesas sobre a Inglaterra, já que
destaca-se a definida pelo texto abaixo. Napoleão Bonaparte era frequentemente considerado, pela
II) Nem todas as guerras são injustas e correlativamente, nem toda burguesia, um líder revolucionário ateu.
paz é justa, razão pela qual a guerra nem sempre é um desvalor, e a d) Apologia da monarquia e da igreja inglesas, contrárias à
paz nem sempre um valor. laicização da política e dos costumes típicos da Europa da
BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de Política, 5 ed. Brasília: época.
Universidade de Brasília; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2000
e) Propaganda de setores comerciais ingleses, defensores dos
Comparando as ideias de Hobbes (texto I) com a tendência citada monopólios comerciais e contrários ao livre-cambismo que, à
no texto II, pode-se afirmar que: época, ganhava força no país.
a) Em ambos, a guerra é entendida como inevitável e injusta.
08. (UNESP) O fim último, causa final e desígnio dos homens (...), ao
b) Para Hobbes, a paz é inerente à civilização e, segundo o texto II, introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos
ela não é um valor absoluto. viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e
c) De acordo com Hobbes, a guerra é um valor absoluto e, com uma vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela
segundo o texto II, a paz é sempre melhor que a guerra. mísera condição de guerra que é a consequência necessária (...)
d) Em ambos, a guerra ou a paz são boas quando o fim é justo. das paixões naturais dos homens, quando não há um poder visível
capaz de os manter em respeito, forçando-os, por medo do castigo,
e) Para Hobbes, a paz liga-se à natureza e, de acordo com o texto ao cumprimento de seus pactos (...).
II, à civilização Thomas Hobbes. Leviatã, 1651. In: Os pensadores, 1983.

06. (Enem PPL) O garfo muito grande, com dois dentes, que era De acordo com o texto,
usado para servir as carnes aos convidados, é antigo, mas não o a) Os homens são bons por natureza, mas a sociedade instiga a
garfo individual. Este data mais ou menos do século XVI e difundiu- disputa e a competição entre eles.
se a partir de Veneza e da Itália em geral, mas com lentidão. O uso
só se generalizaria por volta de 1750. b) As sociedades dependem de pactos internos de funcionamento
BRAUDEL, F. Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV-XVIII; as
que diferenciem os homens bons dos maus.
estruturas do cotidiano. São Paulo: Martins Fontes, 1977 (adaptado). c) Os castigos permitem que as pessoas aprendam valores
religiosos, necessários para sua convivência.
No processo de transição para a modernidade, o uso do objeto
descrito relaciona-se à d) As guerras são consequências dos interesses dos Estados,
preocupados em expandir seus domínios territoriais.
a) construção de hábitos sociais.
e) Os Estados controlam os homens, permitindo sua sobrevivência
b) introdução de medidas sanitárias. e o convívio social entre eles.
c) ampliação das refeições familiares.
d) valorização da cultura renascentista.
e) incorporação do comportamento laico.

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09. (UNESP) Quando sucumbe o monarca, a majestade real não alto; deve-se acreditar que ele vê melhor, e deve obedecer-se-lhe
morre só, mas, como um vórtice, arrasta consigo tudo quanto o sem murmurar, pois o murmúrio é uma disposição para a sedição.
rodeia (...) Basta que o rei suspire para que todo o reino gema. Jacques-Bénigne Bossuet (1627-1704), Política tirada da Sagrada Escritura. apud
Hamlet, 1603. Gustavo de Freitas, 900 textos e documentos de História

Essas palavras, pronunciadas por Rosencrantz, personagem de um Com base no texto, assinale a alternativa correta.
drama teatral de William Shakespeare, aludem a) O autor critica o absolutismo do rei e enfatiza o limite da sua
a) Ao absolutismo monárquico, regime político predominante nos autoridade em relação aos homens.
países europeus da Idade Moderna. b) Para Bossuet, o poder real tem legitimidade divina e não admite
b) À monarquia parlamentarista, na qual os poderes políticos nenhum tipo de oposição dos homens.
derivam do consentimento popular. c) Bossuet defende a autoridade do rei, mas alerta para as
c) Ao poder mais simbólico do que verdadeiro do rei, expresso limitações impostas pelas obrigações para com Deus.
pela máxima “o rei reina, mas não governa”. d) Os princípios de Bossuet defendem a soberania dos homens
d) À oposição dos Estados europeus à ascensão da burguesia e à diante da autoridade divina dos reis.
emergência das revoluções democráticas. e) O autor reconhece o direito humano de revolta contra o
e) À decapitação do monarca inglês pelo Parlamento durante as soberano que não se mostre digno de sua função.
Revoluções Puritana e Gloriosa.
GABARITO
10. (UNESP) (...) O trono real não é o trono de um homem, mas o
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
trono do próprio Deus. Os reis são deuses e participam de alguma
01. E 03. A 05. B 07. B 09. A
maneira da independência divina. O rei vê de mais longe e de mais
02. E 04. C 06. A 08. E 10. B

ANOTAÇÕES

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