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Os reis passam a decretar as leis e decidir problemas jurídicos. Não havia constituição que
pudesse contestar a vontade e as ações deles.
Eram responsáveis também por escolher o valor a ser cobrado nos tributos para a população
e comerciantes.
Acima do rei só existia Deus, já que em um Estado Absolutista o rei era considerado como o
escolhido do Divino para governar o povo.
Nicolau Maquiavel: defendia que o monarca deveria utilizar de qualquer meio para manter o
controle de seu reino, “os fins justificam os meios”. Para ele apenas se construiria um
governo forte se separasse os valores morais e políticos, uma vez que as razões do Estado
são superiores a quaisquer valores culturais e sociais da nação.
Thomas Hobbes: dizia que o ser humano, no estado natural, é cruel e vingativo,
necessitando de um governo forte e centralizado para manter o seu controle, “o homem é o
lobo do homem”. Para ele, restringir a violência e manter a sociedade unidade eram
princípios que justificavam o governo absoluto.
Jean Bodin: defendia a subordinação da Igreja ao poder do monarca e que esse poder era
perpétuo e ilimitado, as únicas limitações do soberano eram a lei divina e a lei natural.
Jacques Bossuet: defendia que o monarca era um representante escolhido por Deus. Assim,
o monarca possuía o direito divino de governar e o súdito que se voltasse contra ele estaria
questionando as verdades eternas de Deus.