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Prússia

Formação do Estado Absolutista e suas características


O Estado Absolutista surgiu na Idade Média, após um período de crise do feudalismo
e questionamentos sobre o poder que se centralizava nas mãos dos senhores feudais. Neste
período a burguesia e o comércio se fortalecia durante a transição do feudalismo para o
capitalismo, por isso surge a necessidade de um governo com poder centralizado.

As principais características do Estado Absolutista são:

 Os reis passam a decretar as leis e decidir problemas jurídicos. Não havia constituição que
pudesse contestar a vontade e as ações deles.

 Eram responsáveis também por escolher o valor a ser cobrado nos tributos para a população
e comerciantes.

 Acima do rei só existia Deus, já que em um Estado Absolutista o rei era considerado como o
escolhido do Divino para governar o povo.

 A intensificação da servidão entre os camponeses.

 O fortalecimento do exército nacional, centralizado e permanecendo sobre o comando do


Estado.

Teóricos Absolutistas (Filósofos)


Durante o período das Monarquias Absolutista surgiram teólogos que elaboravam
teses que defenderam uma sociedade disciplinada e controlada por um único líder. Eles
queriam mostrar através de suas ideias a importância de um Estado forte para comandar os
súditos. Entre os principais teóricos do absolutismo destacaram-se: Nicolau Maquiavel, que
escreveu o clássico livro intitulado “O Príncipe”, Thomas Hobbes, autor da obra “Leviatã”,
Jean Bodin, e Jacques Bossuet, que escreveu “Política retirada da Sagrada Escritura”.

 Nicolau Maquiavel: defendia que o monarca deveria utilizar de qualquer meio para manter o
controle de seu reino, “os fins justificam os meios”. Para ele apenas se construiria um
governo forte se separasse os valores morais e políticos, uma vez que as razões do Estado
são superiores a quaisquer valores culturais e sociais da nação.
 Thomas Hobbes: dizia que o ser humano, no estado natural, é cruel e vingativo,
necessitando de um governo forte e centralizado para manter o seu controle, “o homem é o
lobo do homem”. Para ele, restringir a violência e manter a sociedade unidade eram
princípios que justificavam o governo absoluto.
 Jean Bodin: defendia a subordinação da Igreja ao poder do monarca e que esse poder era
perpétuo e ilimitado, as únicas limitações do soberano eram a lei divina e a lei natural.
 Jacques Bossuet: defendia que o monarca era um representante escolhido por Deus. Assim,
o monarca possuía o direito divino de governar e o súdito que se voltasse contra ele estaria
questionando as verdades eternas de Deus.

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