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Absolutismo
FICHA CATALOGRÁFICA
ABSOLUTISMO 6
INTRODUÇÃO 7
17. ABSOLUTISMO 7
17.1 TEÓRICOS DO ABSOLUTISMO 8
17.2 DIFUSÃO DO ABSOLUTISMO 11
PARA FIXAR 12
REFERÊNCIAS 13
ABSOLUTISMO
PRÉ-REQUISITOS:
• Desagregação do sistema feudal.
• Ascensão da burguesia e da
nobreza.
• Renascimento urbano.
• Crises religiosas.
ABSOLUTISMO
INTRODUÇÃO
O Absolutismo foi um sistema de governo em que o monarca possuía po-
deres totais e não estava sujeito à limitação ou ao controle externo. Teóricos
como Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes, Jean Bodin e Jacques Bossuet
discutiram e ofereceram perspectivas sobre o tema, argumentando que um
governo centralizado e com poder absoluto era necessário para manter a
estabilidade e a ordem social e política. No entanto, o Absolutismo foi con-
testado ao longo do tempo, e sistemas de governo mais limitados acaba-
ram sendo implementados por meio de diversos movimentos políticos e
revolucionários.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
17. ABSOLUTISMO
O Absolutismo é um sistema de governo caracterizado pelo poder centralizado
e autoritário nas mãos de um monarca, sem limitação constitucional ou controle
externo. Essa forma de governo foi amplamente estendida por teóricos políticos
ao longo da história, incluindo Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes, Jean Bodin e
Jacques Bossuet, que abordaram de maneiras diferentes o assunto, mas bus-
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cando justificá-lo.
CURIOSIDADE
A frase norteadora de Maquiavel seria de que “os fins
qualificam os meios”, e não que os fins justificam os meios,
como acabou sendo difundido pelos anais da História.
Em síntese, a qualificação dos meios determinaria se o
objetivo último era moral, imoral ou amoral.
8 HISTÓRIA
Thomas Hobbes, um filósofo político inglês do século XVII, também abordou
a natureza do governo e do poder absoluto em sua obra Leviatã. Ele tinha uma
visão pessimista da natureza humana, acreditando que os seres humanos são
movidos pelo egoísmo e pela busca de poder. Segundo Hobbes, o indivíduo, em
seu estado natural, é orientado por forças que o impulsionam a satisfazer suas
necessidades básicas. Uma ação inerente de autopreservação, um impulso ins-
tintivo, o qual denominou conatus. Esse instinto seria o princípio primordial que
motiva a maioria de nossas ações. Assim, a busca pela autopreservação seria o
que conduz à competição, à rivalidade e, eventualmente, ao conflito entre os in-
divíduos. Essa proposição hobbesiana também argumentou que, sem um poder
coercitivo, os seres humanos fatalmente se envolveriam em uma “guerra de to-
dos contra todos”, em que cada indivíduo estaria em constante luta por recursos
e poder. Esse cenário desolador é o que ele chamou “estado de natureza”.
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FRONTISPÍCIO DA OBRA LEVIATÃ
ATENÇÃO
Maquiavel e Hobbes compartilharam a visão de que
o poder centralizado e absoluto era necessário para
manter a estabilidade política e social. No entanto, suas
perspectivas também foram alvo de críticas e contestadas
por outros teóricos políticos que defendem uma maior
limitação do poder e da proteção dos direitos individuais.
Jean Bodin, um teórico político e jurista francês do século XVI, contribuiu para
a difusão do conceito do “direito divino dos reis”. Em sua obra Os Seis Livros da
República, publicada originalmente em 1576, Bodin argumentava que o poder dos
reis era de origem divina e que eles eram investidos de autoridade absoluta e
suprema sobre seus súditos. Na mesma linha de pensamento, destacou-se Ja-
10 HISTÓRIA
cques Bossuet, que defendeu que o direito divino dos reis era baseado na auto-
ridade divina. Ele via o rei como um representante de Deus na Terra e acreditava
que qualquer contestação à autoridade do monarca era equivalente à rebelião
contra Deus.
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PARA FIXAR
O Absolutismo trouxe estabilidade política em algumas regiões, uma vez que
o monarca absoluto podia tomar decisões rápidas e eficazes sem a necessidade
de consultar outros poderes. No entanto, o poder excessivamente concentrado
nas mãos do monarca levou a abusos e arbitrariedades, tornando difícil para os
súditos questionarem ou contestarem as decisões do governante. A liberdade
individual e os direitos muitas vezes foram suprimidos em prol da manutenção do
poder absoluto.
12 HISTÓRIA
REFERÊNCIAS
ANDERSON, P. Linhagens do Estado absolutista. São Paulo: Unesp, 2016.
PERRY, M. Civilização ocidental: uma história concisa. 2. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2002.
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