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Índice

Introdução..................................................................................................................................2
A filosofia política na Idade Moderna.......................................................................................3
Nicolau Maquiavel (1469-1527)................................................................................................3
Crítica a o príncipe.....................................................................................................................4
Os filósofos Ingleses..................................................................................................................4
Thomas Hobbes (1588-1679).....................................................................................................5
John Locke.................................................................................................................................5
Charles de Montesquieu (1689-1755)........................................................................................6
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)..........................................................................................8
Conclusão.................................................................................................................................10
Bibliografia..............................................................................................................................11

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Introdução
O presente trabalho que iremos apresentar está citado no livro de filosofia 12ª, com o tema
Filosofia política na idade Moderna, e encontramos também os filósofos ingleses, uma das
filosofias que surgiu no século XVII e termina no fim do século XVIII. Ao mais além,
encontramos Maquiavel de Itália que viveu na Florença e que na sua participação em obra “
O Príncipe” com isso com isso a sua filosofia tem em vista a unificação da Itália
fragmentada. Maquiavel argumenta que o príncipe se imponha mais pela força do que pelo
amor.

Ao prosseguirmos com o desenvolvimento do trabalho incumbido encontramos os filósofos


ingleses que deram o seu contributo sobre a filosofia política moderna como é o caso de
Thomas Hobbes que disse: o homem conheceu dois estados o primeiro é Natural segundo
contratual.

Depois segue o John Locke, que contribui com a obra “ dois tratados sobre o governo”
também encontramos Charles de Montes que contribui na sua obra “L´espirit de lois”. E por
último o Jean-Jacques Rousseau o Suíço que viveu em Paris por muito tempo. Na sua
participação da filosofia política moderna foi quando ele estabeleceu os estados do homem
ele disse o primeiro estado é minuciosamente descrito em discurso sobre a desigualdade entre
os homens e o segundo em contrato social.

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A filosofia política na Idade Moderna

A filosofia Moderna surge no século XVI e teve o fim no século XVIII, período
extremamente rico em episódios políticos em termo e do império, afirmação das potências
nacionais, primeiro da Espanha, depois da França, da Inglaterra, da Holanda, e outros países,
constante do poder absoluto dos soberanos e introdução dos governos constitucionais.

Caraterísticas fundamentais da época moderna

Libertação do Homem em relação as explicações teológicas da realidade, através doa razão;

A libertação do Homem dos regimes ditatórias, através da democracia;

A libertação do Homem da dependência na natureza, através de técnica.

Esta tripa emancipação do homem permitirá aos filósofos pensar sem de obedecer as regras
previamente estabelecidas, como acontecia na época precedente, o que resulta uma
pluralidade de visões sobre os termos tradicionais da filosofia política.

Nicolau Maquiavel (1469-1527)


Com o fim do império Cristão e com o reaquecimento do poder do papado, surgem fora e
Itália os Estados Nacionais, em Itália, as repúblicas e as senhorias eram regimes onde se
resolvia os problemas da liberdade e onde se procurava, acima de tudo, o bem-estar de
material dos cidadãos, em determinado bem-estar espiritual.

Maquiavel viveu em Florença no tempo dos Médicis. Ele teve uma visão de apreensão a falta
de estabilidade da vida politica numa Itália divida em principados e condados, onde cada um
possuía a sua própria milícia. Esta fragmentação do poder transformou Itália numa presa fácil
de outro povo estrageiro, principalmente de Franceses e espanhóis. Maquiavel, que esperava
ver Itália unificada, esboça a figura do príncipe capaz de promover um estado forte e estável.

Por isso, na sua obra Príncipe, Maquiavel desenha as linhas gerais do comportamento de um
príncipe que pudesse unificar a sua Itália.

Maquiavel parte de pressuposto de que os homens, seguem cegamente as suas paixões,


esquecendo-se mais depressa da morte do pai do que da perda do património.

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Crítica a o príncipe
Tendo escrita a famosa obra de Maquiavel titulo O Príncipe, popularizou-se e foi alvo de
inúmeras interpretações. Acredita-se que o Maquiavel era apologista do absolutismo e do
mais completo imoralista, pois afirmava que é necessário que um príncipe, para se mantiver,
aprenda a ser mau e que se veja ou deixa desse valer disso segundo a necessidade mas na
opinião de Rousseau, trata-se de uma sátira verdadeira de Maquiavel seria o desarmamento
das práticas desportiva, ensinando o povo a defender-se dos tiranos.

Alguns hermeneutas de Maquiavel postulam a necessidade de se desfazer o mito


Maquiavelismo para se entender o príncipe. Na linguagem comum, chama-se pejorativamente
maquiavelista a uma pessoa sem escrúpulos, traiçoeira, astuciosa que, para atingir os seus
fins, usa todos os meios possíveis ao seu alcance, incluindo a mentira e ama-fé.

Os filósofos Ingleses

No século XVII, registavam-se em Inglaterra, lutas acesas entre o rei e o parlamento com o
predomínio, acabando por se impor definitivamente o parlamento, no fim do século. Por isso
Hobbes, Locke, Berkeley e posteriormente Hume deram o seu contributo para a política do
seu país. Enquanto na França o absolutismo triunfava sem precedente, a Inglaterra sofria
revoluções lideradas pela burguesia, visando limitar a autoridade dos reis. O primeiro
movimento revolucionário que foi chamada Puritana, em meados do século XVII,
culminando com a execução do rei Carlos I e a secção de Cromwell. Mas a efetiva liquidação
do absolutismo deu-se com a revolução gloriosa em 1668, quando Guilherme III foi
proclamado rei, após a ter aceitado a declaração de direitos, que limitava muito a sua
autoridade e concedia mais poder ao parlamento.

Com a tendência muita voga da secularização do pensamento político, a filósofa do século


XVII estava preocupada em justificar racionalmente e legitimar o poder do Estado, sem
recorrer à intervenção divina ou a qualquer explicação religiosa. Daí decorre a preocupação
com a origem do Estado.

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Thomas Hobbes (1588-1679)

Inglês, descendente duma família pobre, foi adaptado numa família da nobreza da qual
recebeu apoio e condições de estudar fortemente o direito absoluto dos reis, ameaçado pelas
novas tendências liberais. Teve contacto com Descarte, Francis Bacon e Galileu. Preocupou-
se com a problemática dos conhecimentos e da política. A sua doutrina política encontra-se
patente nas obras de Ceve e Leviatã.

Para Hobbes, a origem do Estado é o fruto de um contrato social, decorrendo de conflitos


entre os indivíduos na sua ótica, o homem conheceu dois Estados que são:

Estado Natural

Estado Contratual

A situação dos homens deixados entregues a si próprio é da anarquia, geradora de


insegurança angústia e medo. Os interesses egoístas predominam e o homem torna-se lobo
para o outro homem (homo himini Lupus). As disputas geram uma guerra de todos conta
todos (Bellum Omnium Omnes). A situação de guerra não acomoda o homem. O medo e o
desejo de paz levaram o homem a fundar um estado social e a autoridade política, aplicando
os seus direitos em favor do soberano, que, por sua vez terá um poder absoluto. A renúncia
do poder deve ser total, caso contrário, se conservar um pouco que seja a liberdade natural do
homem, instaura-se de novo a guerra. Este poder exerce-se ainda pela força, pois só a
iminência do castigo pode atemorizar os homens. Cabe ao soberano julgar sobre o bem e o
mal, sobre o justo e o injusto, ninguém pode discordar, pois todo o que o soberano faz é
resultado do investimento da autoridade consentida pelo súbdito.

John Locke

Inglês e contemporâneo de Hobbes era descendente de uma família de burgueses


comerciantes. Esteve refugiado durante algum tempo na Holanda por se ter envolvido com as
pessoas acusadas de atentar contra o rei Carlos II. Interessou-se também para alem dos
problemas gnosiológicos, pelos problemas políticos.

As contribuições de Locke encontram-se registadas principalmente na obra dois tratada sobre


o governo.

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Tal como Hobbes, Locke distingue dois Estados contratual. Este difere do primeiro na
concepção de Estado da Natureza. Para Locke, no Estado de natureza, os homens são livres,
iguais e independentes, não estão em Estado de guerra de todos contra todos, como concebeu
Hobbes. No Estado Natural cada homem é juiz em causa própria. Pela liberdade natural do
homem, ele não pode ser expulso da sua propriedade e ser submetido ao poder político de
ordem sem dar o seu conhecimento. A renúncia à liberdade natural do individuo acontece
quando as pessoas concordam em juntar-se unirem-se em comunidade para viver sem
segurança, conforto e paz umas com as outras.

Os homens unidos em comunidade devem agir baseados no que a maioria da comunidade


consente. O acto da maioria considera-se acto de todos.

Se o assentimento da maioria não fosse recebido como acto de todos, só o consentimento de


cada um poderia fazer um que qualquer acto fosse de todos. Mas tal consentimento é utópico,
na medida em que as várias obrigações suplementares que os membros deve cumprirem
afectam necessariamente muitos membros da assembleia pública. Portanto, quem abandonam
o Estado de natureza entra na comunidade abandonada todo o poder necessário aos fins que
ditaram a reunião em sociedade, a maioria da comunidade, a menos que concordem
expressamente um número maior do que a maioria. E isto se atinge através de uma união
política. Assim, o que dá união e constitui qualquer sociedade política é o assentimento de
qualquer número de homens livres capazes de constituírem uma maioria para se unirem e
incorporarem tal sociedade. É isto que legitima o governo do mundo.

Locke surge como da propriedade privada na época moderna. Ele estabeleceu a distinção
entre a sociedade política e a sociedade civil, entre o público e o privado, que devem ser
regidos por leis diferentes. Assim, o poder político não deve ser determinando pelas
condições de nascimento, e o Estado não deve intervir, mas sim garantir e tutelar o livre
exercício da propriedade, da palavra e da iniciativa economia.

Charles de Montesquieu (1689-1755)

Pensar de conhecimento saber enciclopédico e pai do constitucionalismo liberdade moderno


escreveu l´esprit deLois, em 1748.

Esta obra compreende 31 livros, dos quais dois são dedicados à problemática religiosa. Na
sua obra, pretende descobrir as leis naturais da vida social. A lei social entende-se a não como

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um príncipe racional do qual se deve deduzir todo um sistema de normas abstratas, mas a
relação intercorrente dos fenómenos empíricos.

As leis são relações indispensáveis emanadas na natureza das coisas. Tendo a divindade
como o mundo material e as inteligentes superiores ao homem possuem as suas leis, da
mesma forma que este último também as possui. Existe seguintes as destacar.

Leis da 1ª Lei- igualmente de todos os seres inferiores;


natureza
2ª Lei- procura de alimentação;

3ª Lei- encontro entre seres de sexos diferentes;

4ª Lei- desejo de viver em seres sociedade (exclusivo ao homem; porém do


conhecimento).

Leis Originados em sociedade, os homens perdem fraqueza e a igualdade e


positivam instaura-se um estado de guerra entre nações, em virtude de cada das nações
sentir a sua força. Daí a necessidade da existência de lei para regular a
convivência entre diferentes povos é o direito das gentes. Este direito baseia-
se no princípio de que as diversas nações devem fazer umas as outras, na paz,
o maior bem e, na guerra, o menor mal possível, sem prejudicar os seus
verdadeiros interesses.

Existem igualmente leis que regulam o relacionamento daqueles que


governam e aqueles que dão governados- é o direito político.

O conjunto de normas que regulam as relações entre chama e direito civil.

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Montesquieu procura determinar os diversos tipos de associação política, estabelecimento
tendo a natureza quanto o espírito dos mesmos. Define como tipos sociólogos fundamentais
do estado a democracia, a monórquia e o despotismo e a presenta as leis constitutivas da cada
um nos vários sectores da vida humana.

O grande mérito de Montesquieu, em política, foi o de ter desenvolvido a conhecida teoria da


separação dos poderes legislativo, executivo e judicial, com o fim de estabelecer condições
institucionais de liberdade política através de uma equilibrada divisão de susceções entre os
órgãos de estado (parlamento, governo e tribunais).

Esta divisão impede que alguns deles atuem despoticamente. O poder legislativo tem a
função de criar as leis. Este papel é desempenhado pelo parlamento. O poder executivo tem a
função de implementar funções. Poder judicial serve para julgar aqueles que violam as leis,
portanto, são os tribunais que se encarregam dessa tarefa. A condição que Montesquieu
considera fundamental é a sua separação efetiva, pois não basta que estes poderes existam
para que o seu funcionamento seja pleno.

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)

Rousseau nasceu em Genebra, Suíça, e viveu a partir de 1742 em Pari, onde fervilhavam as
ideias liberais que culminaram na revolução francesa em 1789. Conquistou a amizade,
filosofo do grupo iluminista, do qual fazia parte Voltaire entre outros, e que se tornaram
conhecido como enciclopedistas, pelo facto de elaborarem um enciclopédia que divulga os
novos ideias, a saber tolerância religiosa, confiança na razão livre, oposição a autoridade
excessiva, naturalismo, entusiasmo pela técnica e pelo progresso.

Rousseau inicia a sua reflexão política partido da hipótese de o homem se ter encontrado
num Estado de na natureza e num outro Estado contratual. O primeiro estado é
minuciosamente descrito em discurso sobre a desigualdade ente os homens e o segundo em o
contrato social. Segundo Rousseau, enquanto os homens só dedicavam a obra que um único
homem podia criar e as artes que não solicitavam o concurso de varias mãos, viveram tão
livres, sadios, bons e felizes quanto o podiam se por sua natureza, e continuarem a gozar
entre si das doçuras de um comercio independentes, mas, desde o instante em que um homem
sentiu necessidade do socorro de outro, desde que constatou ser útil a um só contar com

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prisões para dois, desapareceu a igualdade, introduziu-se propriedade, o trabalho tornou-se
necessário e as vastas florestas transformaram-se em campos aprazíveis que se impor regar
com o suor dos homens e nos quais logo se viu a escravidão e a miséria germinarem e
crescerem com as colheitas. Portanto, a propriedade introduz a desigualdade entre os homens
entre os homens, a diferenciação entre o rico o pobre, o poderoso e o fraco e o escravo,
culminado na predominância da lei dos mais fortes. Homem que surge é um homem
corrompido pelo poder e esmagado pela violência. Trata-se de um falso contrato. Há que
considerar a possibilidade de um contrato verdadeiro, legitimo, em que o povo esteja reunido
sob uma só vontade.

O contrato social, para ser legítimo, deve ser fruto de consentimento de todos os membros da
sociedade. Cada associado aliene-se totalmente, isto é, renúncia a todos os seus direitos a
favor de comunidade. Mas como todos abdicam igualmente, na verdade, cada um nada perde,
pois este acto de associação produz, em lugar da pessoa particular de cada contratante, um
corpo moral e coletivo composto, a sua vida e sua vontade (democracia directa).

A democracia Russeauniana crítica o regime da democracia representativa (alguns cidadãos


representam o povo nas decisões dos destinos do país e na relação e aprovação das leis), pois
considera que toda a lei não ratificada pelo povo em pessoa é nula. Eis a razão pela qual
propõe uma democracia participativa ou directa. Só se mantém a soberania do povo através
de reunião das assembleias frequentemente de todos os cidadãos. Porém, reconhece este
sistema é aplicável sobre tudo nas pequenas sociedades.

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Conclusão

Terminado o trabalho com o principal tema filosofia na idade moderna que encontramos o
Nicolau maquiavel e os filósofos ingleses. Neste presente trabalho tem como o conteúdo
principal a liberdade do homem.

O homem em termos teológicos na explicação da realidade regimes ditarias através da


democracia também as naturezas atreves da técnica e habilidade de adquirido. Para
desenvolvimento recorremos ao livro da filosofia 12ª pré-universitário.

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Bibliografia
BIRIATE, Manuel, GEQUE, Eduardo. Livro de filosofia 12ª classe pré-universitário, person.

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