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Trabalho de Filosofia
Tema:
Chimoio
Julho de 2023
Escola Secundária Vila Nova
Trabalho de Filosofia
Discentes:
❖ No 01 No 20
❖ No 04 No 23
❖ No 06 No 26
❖ No 07 No 26
❖ No 15 No 27
❖ No 19 No 28
12a Classe
Turma: CNMG/AVC
Docente:
Renaldo
Chimoio
Julho de 2023
Índice
1. Introdução ..................................................................................................................... 1
4. Conclusão ................................................................................................................... 12
Na teoria política moderna, as bases dos direitos e liberdades do indivíduo estão fundadas
na natureza humana. É daí que se inicia o processo de construção de uma ordem social
que se oponha à visão teocrática de mundo e ao poder da monarquia absoluta.
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2. Filosofia Política na Idade Moderna
A Filosofia moderna surge no início do século XVI e termina no fim do século XVIII,
período extremamente rico em acontecimentos políticos (fim do significado político do
império e do papado, afirmação das potencias nacionais, primeiro da Espanha, depois da
França, da Inglaterra, da Holanda, e outros países, contestação do poder absoluto dos
soberanos e introdução dos governos constitucionais, etc.).
Esta tripla emancipação do Homem permitirá aos filósofos pensar sem que tenham de
obedecer a regras previamente estabelecidas, como acontecia na época precedente, o que
resultará numa pluralidade de visões sobre os temas tradicionais da Filosofia política.
Maquiavel viveu em Florença no tempo dos Médici. Observava com apreensão a falta de
estabilidade da Vida política numa Itália dividida em principados e condados, onde cada
um possuía a sua própria milícia. Esta fragmentação do poder transformava Itália numa
presa fácil de outros povos estrangeiros, principalmente franceses e espanhóis.
Maquiavel, que aspirava ver a Itália unificada, esboça a figura do príncipe capaz de
promover um Estado forte e estável. Por isso, em O Príncipe, Maquiavel desenha as linhas
gerais do comportamento de um príncipe que pudesse unificar a sua Itália. Para tal,
Maquiavel parte do pressuposto de que os homens, em geral, seguem cegamente as suas
paixões, esquecendo-se mais depressa da morte do pai do que da perda do património.
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2.2. Os filósofos ingleses
No século XVII, registavam-se, em Inglaterra, lutas acesas entre o rei e D parlamento,
com o predomínio ora de um, ora de outro, acabando por se impor definitivamente Q
parlamento, no fim do século. Por isso, Hobbes, Locke, Berkeley e, posteriormente
Hume, deram o seu contributo para a política do seu pais. Enquanto em França o
absolutismo triunfava sem precedentes, a Inglaterra sofria revoluções lideradas pela
burguesia, visando limitar a autoridade dos reis. O primeiro movimento revolucionário
foi a chamada Revolução Puritana, em meados do século XVII, culminando com a
execução do Rei Carlos I e a ascensão de Cromwell. Mas a efectiva liquidação do
absolutismo deu-se com a Gloriosa, em 1688, quando Guilherme III foi proclamado rei,
após ter aceite a declaração de direitos, que limitava muito a sua autoridade e concedia
mais poderes ao parlamento.
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2.2.2. John Locke (1632-1704)
Igualmente inglês e contemporâneo de Hobbes, era descendente de uma família de
burgueses comerciantes. Esteve refugiado durante algum tempo na Holanda por se ter
envolvido com pessoas acusadas de atentar contra o rei Carlos II. Interessou-se também,
para além dos problemas gnoseológicos, pelos problemas políticos.
Esta obra compreende 31 livros, dos quais dois são dedicados à problemática religiosa.
Na sua obra, pretende descobrir as leis naturais da Vida social. A lei social entende-a não
como um princípio racional do qual se deve deduzir todo um sistema de normas
abstractas, mas à relação intercorrente dos fenómenos empíricos.
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As leis são relações indispensáveis emanadas da natureza das coisas. Por isso, ser algum
pode existir sem leis. Tanto a divindade como o mundo material e as inteligências
superiores ao Homem possuem as suas leis, da mesma forma que este último também as
possui. Existem as seguintes leis:
a) Leis da Natureza
b) Leis Positivas
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de uma equilibrada divisão de funções entre os órgãos do Estado (parlamento, governo e
tribunais).
Esta divisão impede que algum deles actue despoticamente. O poder legislativo tem a
função de criar as leis. Este papel é desempenhado pelo parlamento. O poder executivo
tem a função de implementar as leis e de as fazer cumprir e esse papel é desempenhado
pelo governo, nas suas múltiplas funções.
Rousseau inicia a sua reflexão política partindo da hipótese de o homem se ter encontrado
num estado de natureza e num outro estado contratual. O primeiro estado é
minuciosamente descrito em Discurso Sobre a Desigualdade Entre os Homens e o
segundo em O Contrato Social. Segundo Rousseau, enquanto os homens «só se
dedicavam a obras que um único homem podia criar e às artes que não solicitavam o
concurso de várias mãos, viveram tão livres, sadios, bons e felizes quanto o podiam ser
por sua natureza, e continuaram gomar entre si das doçuras de um comércio independente;
mas, desde o instante em que um homem sentiu necessidade do socorro de outro, desde
que constatou ser útil a um só contar com provisões para dois, desapareceu a igualdade,
introduziu-se a propriedade, o trabalho tornou-se necessário e as vastas florestas
transformaram-se em campos aprazíveis que se impôs regar com o suor dos homens e nos
quais logo se viu escravidão e a miséria germinarem e crescerem com as colheitas.
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revoluções verifica-se no plano politico, a abolição do absolutismo real, a proclamação
dos Direitos do homem, aparecimento das constituições escritas, a adoção da república
como fórum politico, o inicio do parlamentarismo e o aparecimento dos partidos polínicos
propriamente ditos.
É este factor que será contestado pelos liberais. Quando Hegel morre, em 1831, os seus
discípulos começaram a discutir se o Estado prussiano de então, com as suas instituições
e as suas realizações económicas e sociais, deveria ser considerado o momento da síntese
dialéctica, como a realização máxima da racionalidade do espírito.
Acredita-se que os regimes ditatoriais que proliferaram no século XIX sejam fruto desta
visão hegeliana sobre o Estado. Uns afirmavam, enquanto outros negavam. Estes últimos
invocavam a teoria da dialéctica para sustentar que não era possível deter-se naquela
configuração política e que a dialéctica histórica deveria negá-la paca a superar e realizar
uma racionalidade mais elevada (de acordo com o método dialéctico de Hegel).
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ideias referidas na primeira; e, na -terceira, descreve o estabelecimento da relação entre a
teoria da justiça e os valores da sociedade e o bem comum.
Assim, a justiça deve ser encarada como a capacidade concedida pessoa para escolher os
seus próprios fins. Portanto, a justiça diz respeito a uma «estrutura de base» que
«congrega as instituições sociais mais importantes, a constituição, as principais estruturas
económicas, bem como a maneira através da qual estas representam os direitos e os
deveres fundamentais e determinam a repartição dos benefícios extraídos da cooperação
social».
Rawls sabe que, na estrutura de base, os homens ocupam posições diferentes, o que
origina desigualdade em termos de social. Por isso, a justiça tem de corrigir estas
desigualdades.
Como defende Rawls, os princípios da justiça devem ser classificados por ordem lexical
e, por consequência, a liberdade não se pode limitar senão em nome da própria liberdade.
Há dois casos a referir:
a) uma redução da liberdade deve reforçar o sistema total da liberdade que todos
partilham;
b) uma desigualdade sé deve ser aceitável se servir para beneficiar os cidadãos
menos favorecidos.
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Surge, então, o princípio da diferença, com a finalidade de «limar» as desigualdades,
organizando-as, na condição de todos beneficiaram, principalmente os desfavorecidos.
Para isso, o Estado deve dividir-se em quatro departamentos:
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Esta visão foi desenvolvida na obra O Liberalismo Político, onde reconhece igualmente
que a justiça como equidade é um projecto irrealista. Porém, assevera que a nova teoria
do liberalismo deve estabelecer uma base sobre a qual se possam erguer instituições
politicas liberais, o que implica a identificação de um substrato comum das ideias
aceitáveis e aceites pela comunidade pública e, em seguida, considerar os termos de
coexistência entre estas ideias e urna concepção politica da justiça, que deverá estar de
acordo com as convicções bem pesadas dos indivíduos, a todos os níveis de generalidade
ou, pelo menos, em equilíbrio com as mesmas.
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3.5.2. Pensamento político
Condicionado pelo terror nazi, de que foi vítima, Popper reflectiu sobre a gênese e
fundamentação ideológica dos regimes totalitários. Devido às suas investigações, chegou
conclusão que tais regimes (totalitários) foram idealizados por Platão, Hegel e Marx,
baseando-se na visão destes filósofos sobre o historicismo. O historicismo concebera um
método dialéctico que foi aplicado ao estudo da sociedade.
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4. Conclusão
Tanto Hobbes como Locke acreditam que humanidade conheceu duas fases: a do estado
de natureza e o estado de contrato social. No primeiro em geral não há obrigações entre
os cidadãos (reina o (individualismo»). No estado de contrato social, existem regras de
convivência social e uma direcção que orienta a sociedade.
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5. Referências Bibliográficas
GEQUE, Eduardo; BIRIATE, Manuel. Filosofia 12ª Classe – Pré-universitário. 1ª
Edição. Longman Moçamique, Maputo, 2010.
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://www.dominiopublico
.gov.br/download/teste/arqs/cp040960.pdf&ved=2ahUKEwigidC12ej_AhUSbcAKHYrr
CRYQFnoECAwQBg&usg=AOvVaw205EAgf6WN8tYHbsEEQxjM
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