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b) Jean-Jacques Rousseau (1712 / 1778) - fundamentou a teoria do
“contrato social”, propôs a soberania do povo sobre o Estado (afirmava que
este somente deveria agir de acordo com a vontade da maioria) e devotou
grande preocupação com a questão da educação. Acreditava que o homem
em seu estado natural é bom, sendo corrompido pela sociedade. Devido à
forma ampliada como entendia o princípio da “igualdade”, Rousseau pode ser
considerado como o mais “radical” dos filósofos iluministas. Entre seus
trabalhos mais relevantes podemos destacar “O Contrato Social” (1762).
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Ilustração 3: Charles de Secondat, Barão de Montesquieu
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A força das ideias e dos princípios defendidos pelos iluministas, no
contexto em que foram produzidos, originaram outros movimentos que
podemos considerar como seus desdobramentos. Dentre eles os mais
importantes foram: o Enciclopedismo, a Fisiocracia, a Escola Inglesa de
Economia e o Despotismo Esclarecido.
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governo da natureza e de liberdade de ação, em oposição aberta às
complexas regulamentações governamentais que estavam por trás do
Mercantilismo. A escola fisiocrática, ao contrário do mercantilismo, estava
concentrada na elaboração de uma explicação da vida econômica, e apesar
de sua breve duração, e de certa proximidade cronológica com a escola
clássica econômica (cujo maior representante foi sem dúvida Adam Smith), é
reconhecida pela grande maioria dos economistas como o início da moderna
ciência econômica como hoje é conhecida. As obras desta escola estão
quase que todas compreendidas no período entre 1756 e 1778, e sua
principal figura é o francês François Quesnay, médico da corte e do rei, que
em 1756, aos 62 anos, orienta suas pesquisas para os problemas
econômicos, dando origem à Fisiocracia. Para Quesnay, a sociedade era
semelhante ao organismo físico, onde a circulação de bens e riqueza na
economia faziam às vezes da circulação do sangue no corpo. Ambos, a
circulação de riquezas e a circulação sanguínea poderiam ser compreendidos
por meio de análise cuidadosa.
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Ilustração 5: Adam Smith.
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crescimento da população e seus problemas. Seu principal trabalho foi o
“Ensaio sobre a População”.
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manterem no poder. Essa combinação entre Absolutismo e Iluminismo ficou
conhecida como Despotismo Esclarecido. O Despotismo Esclarecido pode
ser considerado como um movimento marcado pela implementação de uma
política reformista inaugurada pela adoção de princípios iluministas nos
reinos absolutistas. Os soberanos inseridos nesse movimento usaram as
idéias dos filósofos que consideravam compatíveis com seus interesses de
monarcas absolutos e com os de seus Estados. Como exemplos desse
movimento podemos citar:
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⚫ Catarina II (Rússia - 1762/1796): atraiu os filósofos franceses à
sua corte e manteve com eles correspondência regular. Estes lhe
serviram de instrumento, pois muito prometeu e pouco realizou de prático.
Anunciou grandes reformas que jamais realizou. É verdade que deu
liberdade religiosa e preocupou-se em desenvolver a educação das altas
classes sociais. Em relação aos servos tudo permaneceu como era. A
servidão não foi abolida e os direitos dos proprietários sobre os servos
foram ampliados, inclusive o de condená-los à morte. Melhorou a
administração e estimulou a colonização da Rússia Meridional, na Ucrânia
e no Volga. Um dos resultados de sua política foi a garantia da polidez da
alta sociedade russa, completamente afrancesada nos usos e costumes.
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⚫ José II (Áustria - 1780/1790): foi o tipo mais acabado de déspota
esclarecido. Fez numerosas reformas ditadas pela razão. Aboliu a
escravidão. Deu igualdade a todos perante a lei e os impostos.
Uniformizou a administração em todo o Império. Deu liberdade de culto e
direito de emprego aos católicos. Houve reações às suas reformas na
Hungria e um levante dos belgas nos Países Baixos.
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tecidos de algodão foi estimulada. A administração foi dinamizada, com a
criação de intendentes que fortaleceram o poder do rei Carlos III.
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