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QUAL ERA O PRINCIPAL OBJECTIVO E AS CARACTERISTICAS DO


ILUMINISMO.

O Iluminismo foi um movimento intelectual que se tornou


popular no século XVIII, conhecido como "Século das Luzes".
Surgido na França, a principal característica desta corrente de
pensamento foi defender o uso da razão sobre o da fé para
entender e solucionar os problemas da sociedade.
. QUAL E O OBJECTIVO DO ILUMINISMO

Defendiam a liberdade política, econômica e religiosa de todos


perante a lei; Criticavam o conhecimento sob controle da Igreja
Católica, embora não fossem contra a crença em Deus;
Defendiam um novo sistema econômico, em troca do criticado
mercantilismo; Eram contra todos os privilégios da nobreza e do
clero.18/06/2021.
. PRINCIPAS CARACTERISTICAS DO ILUMINISMO

O Iluminismo era baseado em três pilares, que são: razão,


liberdade e o avanço da sociedade em relação ao pensamento
racional e à ciência.05/11/2020.

Chamado de “século das luzes”, o iluminismo trouxe ideias


voltadas à razão para deslegitimar o modelo de estado
predominante na época. Seu ideal era defender a liberdade,
progresso, tolerância, fraternidade, governo constitucional e
afastamento entre igreja e estado.19/12/2018
. QUEM E O PAI DO ILUMINISMO

John Locke é Considerado o “pai do Iluminismo”. Sua principal


obra foi “ Ensaio sobre o entendimento humano”, aonde Locke
defende a razão afirmando que a nossa mente é como uma tábula
rasa sem nenhuma ideia. Defendeu a liberdade dos cidadãos e
Condenou o absolutismo.
. QUAIS OS CRIADORES DO ILUMINISMO

Durante o século XVIII, os intelectuais franceses foram os


primeiros a promover os valores iluministas. Eles eram conhecidos
como Philosophes (filósofos), dentre os quais os mais famosos
foram Voltaire, Diderot e Montesquieu.

Conheça, a seguir, os cinco principais filósofos iluministas.

. Thomas Hobbes (1588-1679)

. John Locke (1632-1704)

. Montesquieu (1689-1755)

. Voltaire (1694-1778)

. Jean-Jacques Rousseau (1712-1778).

ONDE SE INICIOU O ILUMINISMO

O Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu na Europa


no século XVIII, marcado por valorizar a razão e tecer críticas ao
absolutismo e ao mercantilismo. O Iluminismo foi um movimento
político-intelectual que surgiu na Europa no século XVIII e fez com
que ele ficasse conhecido como “século das luzes”.

INTRODUÇÃO

O Absolutismo e suas práticas geraram questionamentos cada vez


mais gradativos. O Iluminismo foi um movimento que colocou
contra a parede os soberanos absolutistas, mas também as
nobrezas europeias.

Com ele ascendeu um grupo aparentemente diminuto de letrados


que, pela força das suas ideias fizeram-se grandes. Suas
propostas para renovar a sociedade tiveram eco mundo afora.
Varreram nações inteiras.
De leste o oeste, os ideais iluministas pareceram não apenas
trafegar, mas foram apropriados, tomados de assalto por burgueses
de várias partes do mundo.

Nesta última aula falaremos um pouco deste movimento.

Porém, talvez seja melhor esclarecer em que termos o Iluminismo


se deu. Isto porque, como nos alerta Robert Darnton, um conhecido
estudioso do assunto, os fundadores do Iluminismo certamente não
o re-conheceriam na boca de um crítico contemporâneo. Aliás, para
Darnton, o Iluminismo foi um fenômeno circunscrito no espaço
(Paris) e no tempo (primeira parte do século XVIII).

Esse movimento teve suas raízes no século XVII. René Descartes


(1596-1650) apresentou a mais sistemática e influente interpretação
mecani- cista da natureza (Cf. HARMAN, 1995, p. 41).

Para ele, a realidade era com- posta por duas substâncias básicas.
Uma delas era o espírito caracterizado pelo pensamento e a outra a
matéria, caracterizada pela extensão espacial.

A separação rígida da matéria e do espírito e a ênfase no


movimento como base da explicação científica ofereciam um novo
quadro conceitual para a teorização científica.

Descartes promoveu a importância nas leis da mecânica, do estudo


dos corpos em movimento e da sujeição das ideias a

um programa de dúvida sistemática. O livro deste francês, intitulado


Discurso do Método (1637), é um canto empolgado às virtudes da
razão na obtenção da verdade, é uma apologia ao racionalismo.

Outro nome a ser lembrado como precursor do movimento é John


Locke [imagem] (1632-1704). Considerado o pai do liberalismo
político, Locke rejeitou o absolutismo – foi um dos pensadores que
influenciou na Revolução Gloriosa (ver aula 9) – e idealizava uma
espécie de “contrato” entre a sociedade e o governo, algo mediado
por uma constituição.

Intelectual inglês, Locke defendeu a ideia de que todos têm direito


à propriedade, à vida, à liberdade e a resistir contra tiranos. Ou
seja, a propriedade e a vida só têm pleno sentido se há liberdade.
Outro inglês, este um físico chamado Isaac Newton (1642-1727)
também foi figura importante nos momentos que antecederam à
ascensão do Iluminismo. Newton ajudou a mudar toda uma visão de
mundo. Ele desenvolveu ideias de Nicolau Copérnico (1473-1543),
Johannes Kepler (1751-1630), Galileu (1564-1642) e do próprio
Descartes. Com Newton, a chamada “revolução científica”,
iniciada com a publicação de Sobre a revolução das esferas
celestes, de Copérnico, em 1543, atingiu o seu auge.

Robert Darnton Historiador norte- americano nascido em


1939.Formado em Harvard, é especialista no século XVIII e no
Iluminismo. Pos- sui diversos livros publicados no Brasil, entre eles
O Grande Massacre de Gatos. René Descartes John Locke Isaac
Newton.

Iluministas Ingleses
No século XVII, as ideias iluministas mais brilhantes surgiram na
Inglaterra, país que apresentava grande desenvolvimento
econômico. Vejamos algumas das figuras que mais se destacaram
nesse país:

Isaac Newton (1642-1727), matemático, astrônomo e físico,


preocupou-se com o estudo do movimento dos corpos do universo.
Demonstrou que os corpos exercem atração uns sobre os outros,
formulando a lei da gravitação universal.

Os conhecimentos de Newton em Matemática e Física permitiram-


lhe avançar em suas investigações astronômicas e criar, inclusive,
um telescópio.

John Locke (1632-1704), ao contrário de seu contemporâneo


Thomas Hobbes, que era a favor do absolutismo, escreveu o
Segundo tratado sobre o governo civil, defendendo a teoria do
governo limitado. Para Locke, os homens formavam a sociedade
e instituíam um governo para que este lhes garantisse alguns
direitos naturais, como o direito à vida, à felicidade, à
propriedade, etc. Por isso, caso o governo abusasse do poder,
poderia ser substituído. Outra de suas afirmações era que todos os
indivíduos nascem iguais, sem valores ou idéias preconcebidas.

Iluministas Franceses
As idéias dos pensadores iluministas ingleses encontraram
grande aceitação na França do século XVIII, onde atingiram seu
auge. Investigando problemas políticos, religiosos e culturais, os
franceses procuraram idealizar uma sociedade na qual
houvesse liberdade e justiça social.

Dos franceses, Voltaire (1694-1770) foi o maior dos filósofos


iluministas e um dos maiores críticos do Antigo Regime e da Igreja.
Defendeu a liberdade de pensamento e de expressão.

Como forma de governo, era a favor de uma monarquia esclarecida,


na qual o governante fizesse reformas influenciado pelas ideias
iluministas.

Outro crítico do Antigo Regime foi Montesquieu (1698-1755), que


propunha a divisão do poder em executivo, legislativo e judiciário,
mantendo-se os três em equilíbrio permanente.

Ele escreveu “O espírito das leis” e “Cartas persas”. Defendeu


ainda a posição de que somente as pessoas de boa renda
poderiam ter direitos políticos, ou seja, direito de votar e de
candidatar-se a cargos públicos.

Rousseau (17 12-1778), outro pensador francês, distinguiu-se dos


demais iluministas por criticar a burguesia e a propriedade
privada. Considerava os homens bons por natureza e capazes de
viver em harmonia, não fossem alguns terem se apoderado da
terra, dando origem à desigualdade e aos conflitos sociais.

Propunha um governo no qual o povo participasse politicamente e a


vontade da maioria determinasse as decisões políticas. Expôs suas
idéias principalmente em duas obras: “O contrato social” e
“Discurso sobre a origem da desigualdade.”

As propostas desses e de outros iluministas franceses difundiram-


se pela Europa e América em boa parte graças à “Enciclopédia”.
Esta volumosa obra, organizada pelos iluministas Diderot e
D’Alembert e escrita por grandes pensadores e cientistas,
sintetizava o conhecimento e as idéias vigentes na época.

Também em relação à economia surgiram idéias novas, que


atacavam o mercantilismo e a interferência do Estado na vida
econômica. Na França apareceram os fisiocratas (fisio = natureza;
cracia = poder), como Quesnay, para quem a riqueza de uma
nação provém da agricultura e, portanto, da natureza. A economia
seria regulada por leis naturais, sendo desnecessária a intervenção
do Estado. O principio “Laissez faire, laissez passer” (Deixe
fazer, deixe passar) era

defendido pelos fisiocratas, onde pregavam o ideal de liberdade. Os


fisiocratas influenciaram na formação de uma corrente de
pensamento chamada liberalismo econômico, da qual fazem parte
os ingleses Adam Smith, Thomas Malthus e David Ricardo. "

As críticas do movimento ao Antigo Regime eram em


vários aspectos como:
• Mercantilismo.

• Absolutismo monárquico
• Privilégios da nobreza e do clero
• Poder da igreja e as verdades reveladas pela fé,
embora não se excluísse a crença em Deus.

Com base nos três pontos acima, podemos afirmar que


o Iluminismo defendia:
• O fim do poder absolutista
• A liberdade econômica, ou seja, sem a intervenção do
estado na economia;
• O Antropocentrismo, ou seja, o avanço da ciência e
da razão;
• O predomínio da burguesia e seus ideais;
• Valorização do questionamento, da investigação e da
experiência como forma de
conhecimento tanto da natureza quanto da sociedade,
política ou economia;
• Crença nas leis naturais, normas da natureza que
regem todas as transformações que
ocorrem no comportamento humano, nas sociedades e
na natureza;
• Crença nos direitos naturais, que todos os indivíduos
possuem em relação à vida, à
liberdade, à posse de bens materiais;

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