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Resumo Capítulo 2

Mudanças Filosóficas nos séculos XVII e XVIII.

NOME: Heloisa Ribeiro da Silva.


TURMA: 8 ano C.
DATA: 02/03/2022.
1. VALORIZAÇÃO DA RAZÃO

Desde os tempos medievais os pensamentos europeus eram voltados a uma visão


religiosa, moldada pela igreja Católica, com o renascimento e a reforma novas
perspectivas surgiram junto a ciência, cultura e religião, surgindo assim a burguesia.

No século XVIII buscava-se privilegiar a razão, propondo pensar a realidade a partir da


critica sem utilizar argumentos religiosos ou tradição.

A palavra Iluminismo deriva do fato de os homens que fizeram esse movimento verem
a si mesmos como os defensores da luz (razão) contra as trevas (tradição e
autoritarismo). Era como se estivesse ocorrendo uma nova ruptura política profunda
com a Idade Média, já após o período do Renascimento.

2.RAZÃO E CIÊNCIA NO SÉCULO XVII


Galileu Galilei (1564-1642).
Vários cientistas iniciaram a valorização da razão, entre
eles Galileu Galilei.

René Descartes (1596-1650).

René defendeu a razão como único caminho para o conhecimento,


propondo fazer o máximo de perguntas possíveis, eliminando as
respostas não confiáveis. Também desenvolveu na matemática o
plano cartesiano.

Isaac Newton (1643-1727).

No campo da ciência foi o mais conhecido explicando diversos


fenômenos, dentre o mais conhecido a gravitação universal. Ele
era um homem religioso que via a ciência como forma de ampliar
o conhecimento sobre o criador.

John Lockee (1632-1704).


Escrevia sobre a necessidade de combater os abusos da autoridade nos governos, sua
obra influenciou a formação da monarquia constitucional inglesa.

3. RAZÃO E FILOSOFIA NO SÉCULO XVIII

O iluminismo envolveu a filosofia, as ciências sociais e naturais, a educação e a


tecnologia em várias partes da Europa e até da América. O movimento iluminista
surgiu entre os séculos XVII e XVIII na Europa. A filosofia iluminista, pensada no
decorrer desses séculos – e posta em prática com maior força no século XVIII -, tinha
como princípio a ênfase no uso da racionalidade humana como forma de pensar o
mundo e as modificações que aconteciam. Na ciência defendiam a capacidade
humana, pesquisas cientificas. Na religião pensadores e cientistas conciliavam a
pesquisa com a fé.

Os iluministas rejeitavam a fé como fonte de conhecimento, defendendo apenas a


razão, ou seja, isso não quer dizer que todos fossem ateus. No caso dos filósofos
iluministas, muitos deles eram deístas.

Os iluministas ensinavam também a necessidade de governos absolutistas mais justos


e equilibrados. Houve até reis que pretenderam se identificar com a filosofia iluminista
e ficaram conhecidos como déspotas esclarecidos.

4.GRANDES NOMES DA
FILOSOFIA E CIENCIA ILUMINISTA
*Montesquieu: Foi conhecido pelo seu último nome, e sua principal obra foi Espírito
das leis.

*Voltaire: Tornou-se um grande crítico do Antigo Regime e da Igreja.

*Rousseau: Dizia que o progresso trouxe muitos problemas ao ser humano.

*Diderot: Responsável pela elaboração de uma das obras dos tempos do Iluminismo,
chamada Enciclopédia.

*d Alembert: Acreditava que a obra poderia ser um grande instrumento na luta contra
a ignorância e contra o Antigo Regime.

*Lavoisier: Utilizou balanças nas experiencias químicas e lançou o princípio da


conservação das massas.

5.GRANDES NOMES DA ECONOMIA ILUMINISTA


No século XVIII, surgiram economistas que defendiam a liberdade de comércio; eles
entendiam que a economia era sujeita às leis naturais do mercado. Assim, a tarefa dos
economistas era entender as leis que reagem os mercados sem propor a intervenção
do Estado.

Os economistas fisiocratas acreditavam que a principal riqueza de um país deveria


estar fundamentada na agricultura, ou seja, algo ligado diretamente á natureza.

*Adam Smith: (1723-1790), defendia o chamado liberalismo econômico.

*François Quesnay :(1694-1774), enfatizava a produção agrícola.

*Vincent de Gournay:(1712-1756), entendia que a produção industrial e atividades


comerciais deviam ser base que apoia a economia das nações.
6. DESPOTISMO ESCLARECIDO

O despotismo esclarecido é uma expressão que designa uma forma de governar


característica da Europa continental da segunda metade do século XVIII que, embora
partilhasse com o absolutismo a exaltação do Estado e do poder do soberano, era
animada pelos ideais de progresso, reforma e filantropia do iluminismo, mas, por
outro, não eram aceitas todas as ideias do Iluminismo, com a definição entre a
combinação desses diferentes ideais e a sua concretização pertencendo ao próprio
déspota. A expressão "despotismo esclarecido" não foi contemporânea aos
acontecimentos, tendo sido forjada mais tarde pelos pesquisadores.

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