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Iluminismo: um conceito

O Iluminismo ou também conhecido como Filosofia das Luzes foi um movimento de


grande renovação filosófica e intelectual que atingiu seu auge no século 18 na França.
E que mais para frente, na metade do século 18, as contradições características do
Antigo Regime se acirrariam.

Características do Movimento Iluminista


- Crença total na razão.
- Acreditava-se que o homem pode ter um progresso infinito.
- Nova visão sobre o mundo, sendo ela racionalista e baseado nas leis naturais.
- Individualismo secular, racionalista e progressista
- Desprezo e rejeição das crenças e tradições antigas.

A pretensão Iluminista de "derrubar os altares"


Em 1770 o advogado Séguier comentou sobre o iluminismo que "Com uma das mãos,
tentaram abalar o trono; com a outra, quiseram derrubar os altares".
Após isso os filósofos iluministas colocaram-se como críticos da religião, e se
afirmaram como deístas. Para os mesmos, existia um Deus diferente do apresentado
em especial pela Igreja Católica, para eles Deus confundia-se com a própria natureza,
que seria a origem de todas as coisas.

O pensamento radical de Rousseau


Jean Jacques Rousseau, responsável por formular as bases da concepção morderna da
democracia em seu livro "Do Contrato Social". Em sua visão, os homens estabelecem
uma união organizando uma comunidade política que tem o objetivo de expressar a
vontade geral, assim o governo exerce o poder seguindo essa vontade e a soberania
popular.
O pensamento mais radical de Rousseau sobre à organização da sociedade civil, foi de
extrema influência para os revolucionários franceses de 1789, e mais intensamente de
1793 à 1794, período conhecido como Ano II, onde os jacobinos lideraram o processo
revolucionário radicalizado.

A economia política
Do fim do século XVIII e o início do século XIX, na Europa Ocidental as condições
matérias de vida estão se transformando rapidamente.
A produção capitalista começava a se consolidar em alguns países após a fase de
transição, como exemplo temos a Inglaterra pioneria.
A sociedade industrial, burguesia e capitalista trazia as ideias de progresso e
desenvolvimento. Nesse período, surgiu o conjunto de teorias econômicas que
formariam a Economia Política Clássica, tendo como pressuposto o liberalismo.

Características da Economia Política


O mercantilismo dos estados absolutistas na época da transição do feudalismo ao
capitalismo foi questionado pelos économistes. Eles acreditavam na existência das leis
naturais que regiam a dinâmica da economia, na liberdade de mercado, Individualismo
econômico, na liberdade de contrato e nos livres fundamentos no racionalismo. Eram
contra intervenções estatais na economia.
As novas relações sociais de produção devem ser definidas pela liberdade de contrato
entre capital e trabalho.

A Teoria Fisiocrata
Os teóricos que criticaram as práticas intervencionistas do mercantilismo e na França
ficaram conhecidos como économistes, um tempo depois passaram a ser chamados de
fisiocrata/agrarianistas.
O francês Quesnay foi o teórico que lançou os fundamentos da ciência e econômica,
Ele contribuiu com vários verbetes da Enciclopédia nos princípios de que os recursos
naturais, como a terra, eram a única fonte de riqueza.
  Quesnay, por conta da sua formação médica, procurou estabelecer as relações entre
dinâmica do nosso corpo humano e o "organismo econômico" por ambos serem
regidos por "leis naturais". Quesnay via a agricultura como o papel vital da economia.

A Teoria Liberal
Para Adam Smith, a riqueza que vem da divisão e da especialização do trabalho e
consequentemente aumento da produtividade e da redução de custos de produção
estaria relacionada à vantagem concedida por 3 circunstâncias:
• maior destreza de cada trabalhador.
• economia de tempo que normalmente se perde por conta das várias etapas.
• a quantidade de máquinas disponíveis, que reduzem e facilitam a produção.

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