Cordel Introdução À Filosofia

Às senhoras, aos senhores E assim questionar Mas buscando outras verdades
A todos por Cortesia Nossas crenças, pensamentos Pra tudo uma explicação
Venho pedir cabimento Valores e sentimentos Passaram do mito ao Logos
Pra falar, em poesia, Todos, tudo avaliar (raciocínio, Razão)
Sobre um tema provocante De forma bem gradual
Que tras pro “cabra” pensante O início deste pensar Sem ruptura, afinal,
A luz da sabedoria Tem lugar e datação: Mesmo no tempo atual
Século VII antes de Cristo O mito tem expressão
Falo da Filosofia Nas colônias gregas de então
Que vem desse “ligamento”: Se noutras sábias nações Bem se vê, desde então
Filo (que é amizade) Só havia explicações Como é útil a Filosofia
Sofia (conhecimento) Presas à religião Porque a reflexão
É o amor ao saber Já os gregos, com sabença A nossa vida recria
Vontade de conhecer Largaram a fé a crença E “Uma vida não inquirida
Pra agir com fundamento Para usar mais a Razão Não merece ser vivida”
Como Sócrates dizia
É a arte do pensamento Nada foi de supetão
Que vem da reflexão Mas um processo fluente Tem valor e serventia
Um estrupício no “quengo” Não foi um “milagre grego” Abandonar preconceitos
Pela força d Razão Pois não surgiu de repente Questionar o poder
É suspeita, inquietude Na Grécia, a Filosofia E buscar compreender
Ideia, exame, atitude Só vingou porque havia As virtudes e os defeitos
Valor, conceito e ação Um “clima” conveniente Conhecer bem o sentido
Política, legislação Da arte e da ciência
Vem da admiração Liberdade de expressão Lutar pela liberrdade
Espanto, alumbramento Para quase toda gente Buscando a felicidade
Pelos mistérios do mundo Com vigor e consciência
Em busca de fundamento Pra todo o Oriente
É um renascer constante Fizeram navegações Alguns temas são: Ciência
Que alguns sentem diante Criaram a pólis (cidade) Conhecimento, Verdade
Da vida em seu movimento Várias instituições Metafísica (Ontologia)
inventaram um calendário Linguagem, Felicidade
É um modo de pensamento Moeda e abecedário Cultura, Trabalho, Ética
Sistemático, racional Demonstrando ideário Poítica, Lógica Estética
Consistente, rigoroso Para as abstrações Religião, Liberdade
Coerente e radical
Porque pensa o pensar Várias contribuições A história da humanindade
De onde vem, onde vai dar Vieram da poesia: Lhe acompanha, dia a dia
Num processo sem final Homero com a ilíada A Filosofia Antiga
Hesíodo – Teogonia É onde tudo principia
Pois na vida, em geral Em poemas geniais Depois, a Medieval
Predomina o “normal” Ditaram regras morais Moderna (mais atual)
Um saber tradicional Usando a Mitologia Contemporânea (hoje em dia)
È o tal senso comum
Que, aceito passivamente É uma simbologia Primeiro, as Cosmogonias
“Incriquia” em nossa mente Com muitas complexidades No Período Pré-Socrático
Preconceitos tão somente Deuses, homens e heróis (Sobre a origem de tudo
Sem ir a lugar nenhum Com vícios e qualidades Sem apelar pro fantástico)
Não é simples fantasia Foram várias teorias:
Pois pra este zum-zum-zum Mas uma moral que guia Tales – água; Heráclito – fogo
É preciso adotar Diversas sociedades Anaxímenes – o ar
Uma atitude filosófica Empédocles – tudo unido
Anaximandro – indefinido Pra explorar a natureza Da Indústria Cultural
Pitágoras – tudo é contar E no campo da política
Vem a teoria crítica O rebuliço é geral
Depois, o filosofar À opressão da realeza Com a “crise da Razão”
Deixa o mundo natural Vem o Existencialismo:
Vem o período Socrático De onde vem a certeza “O homem em situação”
Ética, Política e Moral De nosso conhecimento? Resumindo essa questão:
Sofistas – relativismo Vem desde o nascimento Schopenhauer – sofrimento
Sócrates – dialogismo (Descartes – Racionalismo)? Nietzsche – o anticristo
Platão – o idealismo Ou será desenvolvida Sartre – eu mesmo me invento
Aristóteles – geral Da experiência de vida Habermas com o discurso
(Locke e Hume – Empirismo)? Foucault – disciplinamento
O Helenismo fez sinal
De que o saber, na verdades Na Política tem mais – ismo: Nesse mesmo movimento
É medicina da alma Maquiavel, com O Príncipe Despontou outra tendência:
Pra trazer tranquilidade Inaugura o Realismo O Racionalismo Crítico
Zenão no Estoicismo Locke – Estado pequeno Questionando a Ciência
Diógenes com o Cinismo Funda o Liberalismo Thomas Kuhn – o Paradisma
Pirro funda o Ceticismo Hobbes – Estado é vantagem Popper “mata” o enigma
Epicuro é amizade E Rousseau – o “bom Com a Falseabilidade
selvagem” E hoje, na Bioética
A busca pela verdades São do Contratualismo Vem Hans Jonas com a Ética
Juntou-se à Religião Da Responsabilidade
Na chamada Idade Média Então vem o Iluminismo
Unindo Fé e Razão Cortando o poder dos reis Desde a Antiguidade
Nos Concílios, a trindade Montesquieu – Três Poderes Vindo para hoje em dialogismo
Livre-arbítrio, liberdade No Espírito das Leis Esse é um quadro geral
Crença, graça e vontade Kant – a maioridade De nossa Filosofia
Tudo entrou em discussão É sapere aude – ousar Então, pegue sua passagem
Seguir a si e pensar Pois seguiremos viagem
O pensamento cristão Com autonomia, altivez De teoria em teoria
Revelou seu ideal
Na filosofia Patrística Nesse tempo, chega a vez F undamento e questão
Um saber sacerdotal De enorme otimismo I nquietude, valor
Santo Agostinho, em lições No lema “ordem e progresso” L iberdade e amor
Escreveu as Confissões Tem Comte – Positivismo O lhar e reflexão
Cidade de Deus e razões E no Utilitarismo S aber e contemplação
Sobre o tempo e o mal Bentham – maior felicidade O rientação, pensamento
Pra toda a humanidade F ormação e ousadia
O pensar medieval Stuart Mill – extensão I sso é Filosofia:
Apegado à Providência Não mede satisfação A mor ao conhecimento!
Segue para a Escolástica O que vale é qualidade
Pra provar a existência
De Deus, dos Universais Mas se há desigualdade
Também dos transcendentais – Diz Marx nO Capital –
Na Suma de São Tomás A saída é o comunismo
E seu O Ente e a Essência Como novo idealismo
Na Escola de Frankfurt
Depois vem, nessa sequência Horkheimer é quem não curte
O reinado da clareza A Razão Instrumental
É a crença na potÊncia E vem Theodor Adorno
Da Razão e da Ciência Com a ideia, o contorno

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