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EEEM PROFª ISAURA BAIA DIRETOR: GODOFREDO CAMPOS TURMA: M3TR03

PROF: ALBERTINO MARTINS ESTUDANTE:__________________________________

ATIVIDADE DE FILOSOFIA

Questão 1.
A estética corresponde ao ramo da filosofia que se ocupa das manifestações artísticas, buscando apontar, por
exemplo, os diferentes critérios e modos como em diferentes momentos ou culturas se percebe e classifica algo como
belo, sublime ou agradável. Trata-se, assim, de uma forma de conhecimento que não nega a razão, ao certo, mas que
coloca em relevo a forma como ela se relaciona com a imaginação e com a sensibilidade.

A partir do exposto acima, é correto afirmar:  


a) Na estética não há lugar para a razão, visto que ela se baseia na sensibilidade e na imaginação.    
b) A estética é o campo da filosofia que se ocupa da relação entre o pensamento e a religião.    
c) Na estética, a razão predomina sobre a sensibilidade e a imaginação.    
d) O sublime e o agradável devem ser apreendidos de forma objetiva pelo raciocínio lógico.
e) Juntamente com a razão, a imaginação e a sensibilidade são fatores indispensáveis para a nossa apreensão do
mundo e das coisas.

Questão 2.
A fonte do conceito de autonomia da arte é o pensamento estético de Kant. Praticamente tudo o que fazemos na vida
é o oposto da apreciação estética, pois praticamente tudo o que fazemos serve para alguma coisa, ainda que apenas
para satisfazer um desejo. Enquanto objeto de apreciação estética, uma coisa não obedece a essa razão instrumental:
enquanto tal, ela não serve para nada, ela vale por si. As hierarquias que entram em jogo nas coisas que obedecem à
razão instrumental, isto é, nas coisas de que nos servimos, não entram em jogo nas obras de arte tomadas enquanto
tais. Sendo assim, a luta contra a autonomia da arte tem por fim submeter também a arte à razão instrumental, isto é,
tem por fim recusar também à arte a dimensão em virtude da qual, sem servir para nada, ela vale por si. Trata-se, em
suma, da luta pelo empobrecimento do mundo. (Antônio Cícero. “A autonomia da arte”. Folha de São Paulo, 13.12.2008.
Adaptado.)

De acordo com a análise do autor,


a) a racionalidade instrumental, sob o ponto de vista da filosofia de Kant, fornece os fundamentos para a apreciação
estética. 
b) um mundo empobrecido seria aquele em que ocorre o esvaziamento do campo estético de suas qualidades
intrínsecas.
c) a transformação da arte em espetáculo da indústria cultural é um critério adequado para a avaliação de sua
condição autônoma. 
d) o critério mais adequado para a apreciação estética consiste em sua validação pelo gosto médio do público
consumidor. 
e) a autonomia dos diversos tipos de obra de arte está prioritariamente subordinada à sua valorização como produto
no mercado.

Questão 3.
Nos últimos anos, observa-se a presença considerável de questões ligadas à arte nas escolas formais e informais. Isto
se dá, segundo alguns teóricos que se ocupam do discurso estético, porque a arte é uma forma de compreender e
transformar a realidade. Aponte qual alternativa reflete essa visão. 
a) A arte conduz o espírito humano a uma forma de vida completamente destituída de interesses materiais e sociais. 
b) Muitos artistas contribuíram para grandes transformações sociais, provocando a supervalorização econômica das
obras de arte. 
c) O discurso estético tem a capacidade de atrair as pessoas, porque lida fundamentalmente com a perspectiva de
harmonia e beleza. 
d) Conhecendo a arte de cada época, as sociedades presentes têm melhores condições de decidir quanto à tendência
estética atual. 
e) Há uma função pedagógica da arte que é traduzida pela ideia de que ela leva a conhecer o que escapa ao discurso
da ciência e de outras linguagens discursivas.
Questão 4.
Uma afirmação sobre a beleza está presente no discurso do filósofo grego, Platão (427-347), que buscou relacionar a
utilidade com a ideia de beleza.

A resposta que corresponde a está ideia é:


a) Ele afirmou a existência do "belo em si", uma essência, presente no "mundo das ideias", responsável por tudo o
que é belo.
b)Para Platão, a beleza só existe na poesia e no teatro.
c) A ideia de belo corresponde ao trabalho braçal, que se faz a partir da arte artesanal dos escravos.
d)É fundamentalmente belo tudo aquilo que advém da arte popular.
e) O teatro é a mais nobre expressão estética de beleza.

Questão 5.
Quando estou dentro do cinema, tudo me parece perfeito, como se eu estivesse dentro de uma máquina de sensações
programadas. Mergulho em suspense, em medo, em vinganças sem-fim, tudo narrado como uma ventania, como uma
tempestade de planos curtos, tudo tocado por orquestras sinfônicas plagiando Beethoven ou Ravel para cenas
românticas, Stravinski para violências e guerras. Não há um só minuto sem música, tudo feito para não desgrudarmos
os olhos da tela. A eficiência técnica me faz percorrer milhares de anos-luz de emoções e aventuras aterrorizantes,
que nos exaurem como se fôssemos personagens, que nos fazem em pedaços espalhados pela sala, junto com os
copos de Coca-Cola e sacos de pipocas. Somos pipocas nesses filmes.
(Arnaldo Jabor. “A guerra das estrelas”. O Estado de S. Paulo, 18.11.2014. Adaptado.)
Esse texto pode ser corretamente considerado
a) uma crítica de natureza estética aos apelos técnicos e sensacionalistas no cinema.
b) uma análise elogiosa do alto grau de perfeição técnica das imagens do cinema.   
c) um ponto de vista valorizador da presença da música erudita no cinema atual.   
d) um elogio ao cinema como mercadoria de entretenimento da indústria cultural.   
e) uma crítica ao caráter culturalmente elitista das obras cinematográficas atuais.

Questão 6.
Em relação ao gosto estético, para Kant é:
a) Cada um pode possuir um gosto estético.
b) O gosto estético não pode ser apreendido.
c) Para haver gosto, é necessário que haja educação e a formação desse gosto.
d) Todos já nascem com gosto estético.
e) Somente os intelectuais podem adquirir gosto estético.

“Se é arte, é belo;


Se não é belo, não é arte.”
A.M
EEEM PROFª ISAURA BAIA DIRETOR: GODOFREDO CAMPOS TURMA: M3tNMR02
PROF: ALBERTINO MARTINS ESTUDANTE:__________________________________________

ATIVIDADE DE FILOSOFIA

Questão 1.
dilema do trem é uma situação hipotética que apresenta um conflito moral entre escolher entre duas opções negativas,
ambas com consequências fatais. No cenário clássico, um trem está desgovernado em alta velocidade em uma via, e
se continuar seu curso, atropelará e matará cinco pessoas presas em seu caminho. O indivíduo que observa essa
situação tem como única opção de desviar o trem para outra via, onde há apenas uma pessoa presa, mas isso ainda
resultará na morte dessa única pessoa.

Suponha que o indivíduo nessa situação siga as ideias de Kant sobre o que é certo ou errado. Como ele poderia
raciocinar para chegar a uma decisão?
a) Ele deveria considerar as leis do local em que vive, já que para agir corretamente de um ponto de vista moral é
necessário respeitar as leis.
b) Ele deveria considerar que, ao usar a vida de uma pessoa para salvar outras cinco sem o seu consentimento,
estaria violando sua capacidade de escolha, sua dignidade enquanto ser humano.
c) Ele deveria considerar a quantidade de sofrimento gerado por cada uma das possíveis ações, já que o ideia da
ética é produzir menos sofrimento.
d) Ele deveria considerar a máxima de que é sempre errado matar inocentes, conforme a ideia de Kant de que as leis
devem ser universais.
e) Ele deveria pensar que salvar cinco vidas é moralmente superior do que salvar apenas uma, já que haverá menos
sofrimento nesse caso.

Questão 2.
Na medida em que argumenta que nossos juízos morais são enunciados baseados no que sentimos sobre o agente e/ou
seu caráter, Hume tem sido interpretado como alguém que apresenta uma teoria subjetivista, sendo considerado a
fonte clássica do pensamento não cognitivista em moral.

De acordo com os textos, qual a diferença entre a forma de Hume e Kant compreenderem os juízos morais?
a) De acordo com Kant, a moral é subjetiva porque "agir moralmente é agir de acordo com o que realmente somos",
já Hume discorda disso ao afirmar que "nossos juízos morais são enunciados baseados no que sentimentos".
b) Segundo Kant, agir de acordo com a lei é respeitar as leis do lugar em que vivemos, já Hume afirma que agir de
acordo com a lei é agir "baseados no que sentimos".
c) Para Kant, a moralidade é baseada nas leis de um determinado local, que devem ser aplicadas com igualdade
para todos os cidadãos, já Hume acredita que a aplicação das leis é influenciada pelos sentimentos.
d) De acordo com Kant, os juízos morais são enunciados baseados na razão, enquanto Hume defende que são
baseados nos sentimentos do agente.
e) Tanto Kant, quanto Hume, concordam defendem a ideia de os juízos morais estão fundamentados nos
sentimentos.

Questão 3.
Havia uma mulher chamada Ana que estava passeando no parque quando viu um homem caindo no lago e gritando
por ajuda. Ana rapidamente pulou na água e conseguiu salvar o homem, mas ele havia engolido muita água e estava
inconsciente.
Quando a ambulância chegou, o paramédico perguntou o que havia acontecido. Ana sabia que o homem era um
criminoso perigoso procurado pela polícia, mas ela também sabia que se contasse a verdade sobre como o homem
havia caído no lago, ele seria preso e não receberia o tratamento médico adequado.
Então, Ana decidiu mentir e disse que o homem havia se desequilibrado enquanto caminhava perto do lago. Embora
ela soubesse que estava sendo desonesta, Ana acreditava que salvar a vida do homem era mais importante do que a
verdade.

Suponha que Ana esteja estudando a ética kantiana e gostaria de saber o que Kant pensaria de sua ação. Qual
raciocínio ela deveria seguir, usando a fórmula universal do imperativo categórico, para avaliar se sua ação foi
correta?
a) Ela deveria se perguntar quais eram seus próprios desejos e necessidades naquele momento, considerando
também as consequências de sua ação.
b) Ela deveria se perguntar se sua ação estava baseada em um sentimento de dever e obrigação de salvar a vida de
alguém.

c) Ela deveria se perguntar se a sua ação seria aceitável se fosse transformada em uma lei universal aplicável a
todas as pessoas em todas as situações.
d) Ela deveria avaliar sua ação baseada em suas próprias preferências e gostos, levando em consideração os valores
universais de justiça e respeito pelas outras pessoas.
e) Ela não se importaria, pois, assim como Kant, o que valia era sua própria opinião sobre a situação apresentada.

Questão 4.
"O imperativo categórico é, portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao
mesmo tempo querer que ela se torne lei universal." Segundo essa formulação do imperativo categórico por Kant,
uma ação é considerada ética quando:
a) Quando a ação é aprovada pela sociedade em que o agente está inserido.
b) Quando a ação é útil para o alcance de um determinado fim, como a felicidade ou o bem-estar.
c) Quando a ação é universalizável, ou seja, quando poderia se tornar uma lei que todas as pessoas devem seguir.
d) Quando a ação é permitida por um sistema jurídico ou por uma autoridade religiosa.
e) Quando a ação está de acordo com os desejos do agente moral.

Questão 5.
O que é uma lei moral para Kant?
a) Uma regra moral estabelecida pela sociedade que deve ser seguida em todas as circunstâncias, sob pena de ter
alguma punição.
b) É uma regra moral que deve ser seguida apenas se levar à felicidade do agente e das pessoas que são afetadas
pela ação.
c) É uma regra imposto pela religião ou pelos costumes culturais, muitas vezes injusta e por isso não
necessariamente deve ser seguida.
d) Um comando que deve ser seguido por todos os seres racionais, independentemente de suas inclinações pessoais
e das circunstâncias.
e) Uma regra estabelecida pelo governo que deve ser seguida em qualquer situação, sob pena de ter alguma
punição.

Questão 6.
Uma pessoa vê-se forçada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe muito bem que não poderá pagar, mas
vê também que não lhe emprestarão nada se não prometer firmemente pagar em prazo determinado. Sente a tentação
de fazer a promessa; mas tem ainda consciência bastante para perguntar a si mesma: não é proibido e contrário ao
dever livrar-se de apuros desta maneira? Admitindo que se decida a fazê-lo, a sua máxima de ação seria: quando
julgo estar em apuros de dinheiro, vou pedi-lo emprestado e prometo pagá-lo, embora saiba que tal nunca sucederá.
KANT, 1. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

De acordo com a moral kantiana, a "falsa promessa de pagamento" representada no texto


a) Assegura que a ação seja aceita por todos a partir da livre discussão participativa.
b) Garante que os efeitos das ações não destruam a possibilidade da vida futura na terra.
c) Opõe-se ao princípio de que toda ação do homem possa valer como norma universal.
d) Materializa-se no entendimento de que os fins da ação humana podem justificar os meios.
e) Permite que a ação individual produza a mais ampla felicidade para as pessoas envolvidas.

“Duas coisas enchem o ânimo de admiração e veneração


sempre nova e crescente,
quanto mais frequente e persistentemente a reflexão
ocupa-se com elas;
o céu estrelado acima de mim e a lei moral em mim.”
(Immanuel Kant)

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