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Pedagogia da Aventura

O que espero?

 Reflitam, discutam e apreciem sobre as formas de se


ensinar e aprender;
 Construam coletivamente pontos comuns para
ensinagem da aventura;
 Valorizem e respeitem as opiniões diferentes;
 Se esforcem e se divirtam para aprender.

Igor Armbrust
PANORAMA GERAL

 Educação?

Tirar de dentro, ensinar, aprender, compartilhar, acompanhar...

O que as pessoas buscam aprender?


Verdades pré-definidas, verdades dos outros, impostas...
Pensar sobre as verdades, descobrir suas verdades, transformar...

 Educação das massas ou pessoal?

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EDUCARE EDUCERE
Cria Pensar
Amamentar Construir
Ajudar Descobrir
Cuidar Ser desafiado

Aluno – a=sem; lumine=luz Educando=pessoa naturalmente inteligente

Imaturo Pensante
Incompetente Questionador
Débil Esperto
Fraco
Educadores – questionadores, provocadores
Professores – criadores Escola – da vida
Escolas – criatórios Educando – descobre seu próprio caminho
Alunos – criados

Colocar conhecimento Brotar por meio das experiências e desafios


PANORAMA GERAL

 Aventura?

Buscar algo, descobrir, imprevisível; o que está por vir...

 Quais as relações?
Desafio às tarefas durante o processo;
Situações problema;
Questionamentos e discussões;

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• Significado da expressão “radical” extremismo
– político
raiz
– filosófico
– esportivo risco

• Esportes radicais - elementos caracterizadores


– riscos
– Imprevisibilidade
– Superação
– Enfrentamento
– Inventividade
– instinto
– Ecologia

Armbrust, 2010; 2012


Pensando nos
Ambientes de
Aprendizagem
ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM
Regido por uma
Limitados Previsíveis
autoridade

Metódicos Conhecidas Individuais

Unificados Controlado Desmotivantes


Como modificar isso?
ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM
Imprevisíveis Desafiadores Dialogado

Coletivos
Descobertas Novidade
Individuais

... Construído Motivantes


Pensando no
Desenvolvimento da
Aprendizagem
Processo de desenvolvimento
pela aventura
A integração dos sentimentos e percepções na
aventura se relacionam com:

Enfrentament
o

Desafios Incertezas

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Estimulação de conhecimentos
Professores, tutores, pais e pares de aproximação.

Fazer

(Re)faze
Refletir
r

Individualmente;
Com pequenos grupos;
Com grandes grupos; Avaliar

Wallon (1975); Vygotsky (1998)


Informações - contato

Vias de comunicação

“Nem todos aprendem da mesma maneira”

Gardner (1994)
Aventura na 1ª infância

Brincar é o que as crianças pequenas fazem


quando não estão comendo, dormindo ou
obedecendo ordens dos adultos.
Gallahue e Ozmun (2001)

O Brincar:
Estimula a autonomia
Oferece iniciativa
Desenvolve o autoconceito
Wallon (1975)
Início: a partir dos 3 anos.

 Brincadeiras de trepar/pendurar; Correr e saltar;


 A exploração de objetos e a imaginação estão em franco
desenvolvimento.

Criatividade do professor é fundamental;

Simulações de escalada no chão;


Deslocar-se sobre um skate;
Descer um morro com papelão;
Manipular equipamentos, escalar e transpor objetos;
Remar, mergulhar, equilibrar-se, orientar-se...
A conscientização dos riscos começa aqui;

Palavra chave: Jogo Simbólico


Aventura na 2ª infância 06 aos 11 anos

Encorajamento do professor para que junto com o aumento


da responsabilidade venha a ser adquirida a autoconfiança.

Regras passam a ter grande importância;


Relacionamentos interpessoais;
Moralidade facilitada por meio da competição e cooperação;
Manipulação de objetos: cordas, skate, remo, prancha...
Noções de segurança são intensificadas;
Leitura de vias e leitura de mapas;

Palavra Chave: Jogo de regras


Caravana da aventura
Aventura na adolescência e
juventude 12 anos em diante

 Conflitos de identidade e emoções podem levar a perda do


interesse por atividades e distanciamento quando expõe o
indivíduo a situações que não domina.

O Grupo é importante e tudo depende dele;

O risco aparente atrai o adolescente;


Movimentos técnicos são introduzidos e/ou aprimorados;

Montagem de vias, passeios de bike e caminhadas na natureza;

Aprendizagem de técnicas verticais, orientação, cozinhar...


Posicionamentos e manobras do skate, patins, surfe;
 
Palavra Chave: Desafio
Concepção da parede de escalada

Furar aleatoriamente as maderites


(deixe um espaço entre 10 a 15cm de
2 placas de maderite – 15 cm de espessura. um furo para o outro)
O tamanho vária (geral – 1.80X2.20)
Fixar as porca-agarras (sempre pela
3 caibros (verificar a altura das duas placas
parte de traz da parede.
O que vimos até aqui? tes m
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Pensando na
Estrutura da
Aprendizagem
ESTRUTURA DE APRENDIZAGEM

O que lhe vem a mente?


Quais suas experiências sobre?
É possível estruturar?
Como você vai fazer?
O que irá apresentar?

Reflita sobre agora pouco e dê o seu melhor

Me surpreenda!!!
Pensamento sobre
Estrutura da
Aprendizagem

Macro
Micro
O conhecimento religado
EDUCAÇÃO

TEMAS

FAZERES

INTENÇÕES

SUJEITO

ESTRATÉGIAS

SABERES

LINGUAGENS

ESPAÇOS
Competências

MOBILIZAR RECURSOS (cognitivos, físicos, emocionais) e


AGIR DE MANEIRA EFICIENTE em determinada situação a partir de
conhecimentos que adquire, mas sem se limitar as estes conhecimentos.

Memorizar; associar;
Cognitiva Aprender a conhecer
seriar; relacionar ...

Escrever; jogar;
Produtiva Aprender a fazer
Brincar; dançar ...

Discutir; aceitar;
Pessoal Aprender a conviver
respeitar ...

Convivendo com o outro;


Conhecendo a si e aos outros;
Relacional Aprender a ser
valorizando os pensamentos
diferenciados ... 33
Estratégias
Formas de desenvolver o conteúdo nos diferentes
MOMENTOS da aprendizagem

Desafiadoras

Esclarecedoras

Aprendizagem
significativa
Estra
Explo tégias
ratór
ias

Tema gerador:

Enfrenta, explora e experimenta;


Potencializa o conhecimento próprio;
Menor preocupação com refinamentos;
Ajuda a verificar o que e como o aluno consegue;
Observação das problemáticas;

35
gias
Estraté oras
d
Desafia

Situações desafiadoras:

Construção de desafios para resolução;


Criação construída pelo educador ou pelos alunos;
Mediação das potencialidades;
Exploração dos caminhos do saber.

36
g ias s
s traté edora
E rec
la
Esc
Evolução de oportunidades:

Ajuda compartilhada para refinar e ampliar os saberes;


Aprofundar o conhecimento;
Ação significada;
Fluidez de movimento;
Auto-conceito;
Autonomia para jogar.
Consigo mesmo - Com o outro - Contra o outro

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ESTRUTURA DE
AULA
CONCEITUAL PESSOAL

Aprender a Aprender a
FAZER Decisão SER

Reflexão
Prática Coletiva
Participação

Educandos
PROCEDIMENTAL PRODUTIVA
Educadores

Construção
dos Jogos/Atividades
Prática
Reflexão
Participação
Coletiva

Aprender a Aprender a
CONVIVER Decisão
ATITUDINAL COGNITIVA
SABER
RELAÇÕES

AMBIENTE OBJETO

E
X
P
Variáveis L Variações nas
O
pedagógicas R Atividades
E

MOVIMENTO

RITMO

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Construção do conhecimento
Turma
Tema Período
Ciclo

Macro
Produtiva • Expectativas
• Expectativas
• Expectativas
Competências
Pessoal
Cognitiva Relacional

Estratégias

Desafiadoras
Micro
Esclarecedoras
PONTO DE MUTAÇÃO
Se compreendemos que a educação prioriza a cidadania, a
criticidade e a autonomia para que o indivíduo possa
enfrentar as situações de sua época.
PORQUE?
 O que se ensina, na maioria das vezes, vem pronto das
ciências fechadas através de materiais didáticos
construídos por alguém que não compreende o contexto?
PORQUE?
 Pouca atenção se dá às necessidades e interesses dos
indivíduos, sua integração com a sociedade, prazer,
felicidade, responsabilidades, etc.
Pedagogia da
Aventura

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