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As causas da

desigualdade social
sociologia
colégio estadual prof° Maria de Lourdes Parada
Franch

orientadora: prof° Leila


integrantes:
1° cm

● Ellen Julia Da Cruz

● Erick Samuel de Oliveira

● Leonardo Santos

● Cassiane Vieira
introdução
Entende-se a desigualdade social como a diferenciação
de classes por questões de renda, cultura, política, espaço
geográfico e demais atribuições que evidenciam o
favorecimento de determinadas pessoas em detrimento de
outras.
Podendo ser caracterizadas como:
● desigualdade de gênero
● desigualdade racial
● desigualdade econômica
● desigualdade regional.
Desigualdade de gênero
Desigualdade de gênero ocorre quando há privilégio
de um gênero em detrimento de outro, ou outros.
Historicamente, os direitos e vontades do homem se
sobrepuseram aos das mulheres e pessoas não-binárias.

Desigualdade de gênero expressa-se pelo sexismo,


pelo machismo e pela misoginia perpetrados por uma
cultura patriarcal imposta pelos homens sobre as
mulheres.
Desigualdade racial
Desigualdade racial é a diferença em oportunidades e
condições de vida que ocorre em função da etnia de uma
pessoa. Negros, índios e mestiços - são exemplos de
grupos que enfrentam desafios decorrentes de processos
históricos de segregação.
Desigualdade econômica

Desigualdade econômica é a disparidade de renda e riqueza


distribuída entre classes sociais. Ela fica bem nítida ao observar
que uma pequena parcela da população concentra a maior parte
do dinheiro. Isso enquanto boa parte da sociedade é pobre e
passa por diversas consequências advindas da instabilidade
financeira.
Desigualdade regional
As desigualdades regionais, referem- se às desigualdades entre
regiões, Estado, cidades e etc…

Devido aos fatores históricos, é comum acontecer que as pessoas


de determinada localidade tenham mais privilégios do que em outra
região.

O IDH ( índice de desenvolvimento humano) é um indicador para


medir as condições de vida das pessoas de determinada localidade.
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Quais as principais
causas da desigualdade
social ?
Má distribuição de renda
Levando em consideração que 10% dos brasileiros mais ricos abrangem 43% da renda
no país, claramente há uma concentração de poder que agrava a desigualdade social.

Esse desnível faz com que a população mais pobre tenha condições precárias, sendo o
dinheiro apenas uma fonte de sobrevivência.

Além disso, as diferenças salariais de acordo com determinadas profissões exercidas


também impactam nesse processo, tendo em vista a percepção de valor por poder.
Acesso a educação deficitário
Quanto menor o nível educacional de um país, consequentemente, maior será a
tendência de desigualdade social, que influencia na formação profissional das pessoas.

Com vagas que exigem competências cada vez mais específicas, fica difícil concorrer
de forma justa tendo um histórico curricular deficitário e inferior ao dos concorrentes. A
baixa qualidade de ensino, insuficiência de vagas nas escolas, má conservação do ambiente
estudantil, pouco investimento, entre outros pontos são razões relevantes.
Administração ruim dos recursos públicos

Muito antes de presenciarmos o impacto da crise do coronavírus, a má gestão dos


recursos públicos já era um fato bem recorrente da história brasileira.

Quando as decisões em relação à verba pública são equivocadas e incoerentes, a


população sente o baque e os serviços básicos se tornam fracos diante da demanda. A
existência de corrupção é um dos malefícios para a distribuição de recursos, porque o que
seria direcionado à população carente acaba enriquecendo outras classes.
Investimentos governamentais insuficientes
Por conta de decisões como o novo piso orçamentário, percebemos que os
investimentos governamentais são irrisórios no que tange às necessidades básicas.

A falta de recursos para a educação, saúde, áreas sociais, cultura, e demais vertentes
faz com que o problema da desigualdade aumente, prejudicando a massa trabalhadora.
Independentemente de ideologias ou modelos econômicos, os governos devem ter um
planejamento para garantir o que é direito da população pela lei.
Não garantia de serviços básicos
Sendo consequência dos demais fatores levantados, a não garantia de serviços básicos
permite que os índices de desenvolvimento humano sejam os piores possíveis. É direito da
população ter acesso à educação, alimentação, moradia, segurança, saúde e oportunidades
de trabalho de qualidade, caso contrário, a disparidade será maior.

Nem todos têm condições ou privilégios para usufruir dos serviços privados, portanto,
uma sociedade justa deve priorizar o equilíbrio e estruturar os recursos públicos.
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Qual é o contexto da
desigualdade social no
Brasil?
A desigualdade social no Brasil é um legado do período colonial, que se deve à
influência ibérica, à escravidão e aos outros padrões de posses latifundiárias.

Aspectos como racismo estrutural, discriminação de gênero, alta tributação de


impostos e o desequilíbrio da estrutura social só agravam a desigualdade brasileira.

As regiões mais afetadas pelos problemas sociais são o norte e o nordeste do país, os
quais apresentam os piores IDHs do Brasil.

Assim, nos últimos anos o país passou a ter 62,5 milhões de pessoas (29,4% da
população) abaixo da linha de pobreza, incluindo 17,9 milhões de pessoas na extrema
pobreza (8,4%). Em outras palavras, um em cada três brasileiros eram pobre em 2021.

Com o impacto das transferências de renda pelo Brasil o indice GINI caiu para 0,514
no ano passado.
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Como essa realidade


afeta a população?
À medida que a desigualdade social se alastra, a população é afetada de diversas
maneiras e isso pode diminuir a motivação das pessoas em lutar por mudanças. De forma
resumida, essa realidade pode gerar níveis altos de desemprego, desnutrição, doenças,
violência, miséria, marginalização, mortalidade e etc..

Contudo, a redução das desigualdades contribui para a democracia brasileira, de modo


que os recursos sejam mais bem alocados e a população tenha o respeito que merece.

Para comcluirmos, vale enfatizar que o controle das causas da desigualdade social
permite que haja gastos sociais transparentes, educação de qualidade, salários justos e
combate à discriminação, seja racial ou de gênero.
Conclusão
Numa perspectiva humanista, reduzir desigualdades é a medida
necessária para tirar milhões de indivíduos da extrema pobreza, oferecendo a
eles condições dignas de subsistência, com menos injustiças e mais equilíbrio
de oportunidades e de condições para disputa no mercado de trabalho.
Pelo lado do oportunismo financeiro, combater a disparidade de renda
também interessa, já que favorece o crescimento econômico dos países.

para isso temos algumas formas de acabar com a desigualdade:


● Equilibrar o sistema tributário.
● Tributar lucros, dividendos e heranças.
● Revogar a emenda do teto de gastos.
● Investir em saúde e educação.
● Enfrentar a discriminaçao contra as mulheres.
Obrigado(a)!!
Espero que tenham gostado e entendido um pouco do nosso
trabalho.

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