Você está na página 1de 17

UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE ENGENHARIA AMBIENTAL E DOS RECURSOS NATURAIS

ENGENHARIA AGRICOLA AMBIENTAL


2O Ano pós-laboral

RADIAÇÃO; CONDENSAÇÃO. EBULIÇÃO

 Corpo negro e corpo cinzento.


 Lei de Stefan – Boltzmann
 Factor forma.
 Efeito combinado condução – convecção – radiação.
 Condensação.
 Ebulição

Docente:

Eng. Ângelo E. Damião MSc

Discentes:

 Manuessa Jorge Manuessa pedro


 Lola Vicente

Chimoio, abril de 21
Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 3

Objectivos ....................................................................................................................................... 3

Específicos ...................................................................................................................................... 3

Gerais .............................................................................................................................................. 3

Corpo negro .................................................................................................................................... 4

Radiação do Corpo Negro .............................................................................................................. 5

Lei de Stefan – Boltzmann .............................................................................................................. 6

Corpo cinzento. ............................................................................................................................... 6

Condução ........................................................................................................................................ 7

Radiação .......................................................................................................................................... 9

Convecção; .................................................................................................................................... 11

Condensação. ................................................................................................................................ 13

Ebulição ........................................................................................................................................ 14

Referencias bibliográfica .............................................................................................................. 15

Conclusão...................................................................................................................................... 17
Introdução
Este trabalho destina-se principalmente aos alunos que iniciam suas atividades no ramo de
Transferência de Calor. Porém, sua formatação clara e concisa permite que o mesmo sirva de fonte
de pesquisa rápida e elementar para profissionais que atuem no setor.
Nele, serão apresentados e discutidos conceitos básicos da disciplina supracitada, através das
definições dos seus termos mais comuns e do equacionamento das três formas em que o calor pode
ser transferido entre os corpos. Primeiramente, serão apresentadas as definições dos termos calor,
condução, radiação e convecção, junto à introdução de algumas fórmulas básicas que auxiliarão
no entendimento destes termos. Em seguida, serão deduzidas as fórmulas gerais destes três
métodos de transferência de calor. Para a condução, serão deduzidas as fórmulas gerais para
coordenadas cartesianas e cilíndricas, representadas pelas Eq. D.a1.6 e Eq. D.b1.6, respetivamente.
Para a radiação, será deduzida a equação geral desta forma de transferência de calor, representada
pela Eq. D.b.2, e será explicado como a radiação pode ocorrer. Para a convecção, será deduzida a
fórmula geral de transferência de calor desta forma, representada pela Eq. C.d.1, e serão explicados
os quatro métodos de obtenção do coeficiente de transmissão de calor por convecção. Por último,
será explicado o papel das aletas neste método de transmissão de calor.

Objectivos

Específicos
Conhecer os corpos negros e os corpos cinza e as radiações
Conhecer a Lei de Stefan – Boltzmann

Gerais
Saber os estudos quamto as formula Radiação; condensação. Ebulição
Corpo negro
Nosso senso comum diz que corpo negro é um objeto de cor preta que tem como propriedade
absorver praticamente toda a luz que incide sobre ele. Esta definição está perto da definição
correta: define-se como corpo negro o meio ou a substância que absorve toda a radiação
incidente sobre ele, independentemente do comprimento de onda, direção de incidência ou
estado de polarização, e consequentemente, nenhuma parte da radiação incidente é refletida ou
transmitida. Para entender o conceito, imagine um corpo isolado do seu meio externo, com
paredes isolantes. Como não há trocas com o meio externo diz-se que o corpo se encontra em
equilíbrio termodinâmico, isto é, encontra-se em:

- Equilíbrio térmico: Não ocorrem gradientes de temperatura, a temperatura do corpo é


constante e homogênea;

 - Equilíbrio mecânico: Não existem forças líquidas ou tensões atuando sobre o corpo,
ou seja, a pressão exercida sobre todas as partes do corpo é constante;
 - Equilíbrio radiativo: O campo de radiação dentro do corpo é constante, isto é, o fluxo
de radiação que entra no corpo é igual ao que sai;
 - Equilíbrio químico: As taxas de todas as reações químicas são equilibradas pelas suas
reações
inversas, de forma que a composição química é a mesma em todo o corpo.

Supondo que o corpo possui uma pequena abertura na sua parede, toda a radiação que incide
nessa abertura é absorvida. Pois a probabilidade de ser refletida dentro do corpo e sair pelo
mesmo orifício é demasiado pequena, deste modo, diz-se que a abertura é perfeitamente
absorsora ou “negra”, já que toda a radiação incidente por ele é absorvida. É possível construir
um corpo negro quase perfeito utilizando para tal, um material condutor térmico, como o metal.
A caixa deve ser completamente fechada por todos os lados, de forma que o interior forme uma
cavidade que não receba luz proveniente do exterior (Santana, 2012).
Por causa de agitações térmicas as partículas que compõem as paredes da cavidade oscilam e
produzem radiação térmica. Esta radiação térmica que sai pelo orifício alcança o equilíbrio
térmico com o material que constitui o corpo sendo designada por radiação de corpo negro ou
radiação de cavidade cujas características é ser isotrópica, não polarizada, independente da
forma e da constituição do corpo, mas dependente da temperatura do corpo e do comprimento
de onda da radiação.

Radiação do Corpo Negro


Um corpo a qualquer temperatura emite radiações eletromagnéticas. A origem da radiação
eletromagnética é a aceleração de cargas elétricas. Como sabemos, a temperatura corresponde
a um movimento aleatório das moléculas que mudam de direção constantemente. Uma vez que
as moléculas contêm cargas elétricas, qualquer corpo emite radiação eletromagnética devido
ao movimento térmico das suas moléculas, esta radiação é designada por radiação térmica.
Como exemplo, “sente-se” a emissão de calor proveniente de um ferro elétrico ligado, mas não
se visualizam as ondas eletromagnéticas por ele emitidas, pois para baixas temperaturas a taxa
de emissão máxima encontra-se na região dos infravermelhos. Um outro exemplo prático é
uma brasa incandescente. Ao aproximar-nos constatamos a existência de radiação térmica, pois
mesmo se o ar ao nosso redor estiver frio constatamos um aquecimento da nossa pele. Nesta
situação, o calor que nos atinge não se propaga por convecção mas sim sob a forma de radiação
eletromagnética. Observamos uma radiação avermelhada adquirida pelo carvão ao queimar. O
carvão tem uma tonalidade preta, ou seja, não reflete luz mas ao alcançar uma temperatura
suficientemente alta, passa a emitir na região do visível do espetro eletromagnético.
Lei de Stefan – Boltzmann
Em 1879 Stefan obteve experimentalmente que a potência total emitida por um corpo
aquecido, por unidade de área em todas as frequências é proporcional a quarta potência da sua
temperatura, ou seja:

Esta é a Lei de Stefan Boltzmann, e σ é a constante de Stefan-Boltzmann de valor 5,6710-8


W m-2 K-4. Verifica-se que das expressões matemáticas (1) e (2) que a intensidade total da
radiação emitida por um corpo negro, I, é a área debaixo da curva que representa a função R(λ).

Corpo cinzento.
Em física, um corpo cinza é um objeto que absorve parcialmente a luz que o atinge, diferente de
um corpo negro. Corpos cinzas, tais como corpos negros, podem produzir radiação tal como luz,
em diferentes graus.

Num corpo cinza a emissividade da radiação eletromagnética é constante - e sempre inferior a 1


sabendo que a emissividade igual a 1 corresponde à de um corpo negro- não dependendo do
comprimento de onda. A absorção (ou absorvência) também é constante num corpo cinza. Não
existe nenhum corpo cinza conhecido na natureza.
Por oposição num corpo não cinza a emissividade depende do comprimento de onda, da
temperatura e da direção da emissão é frequente em medições de luminosidade (como no
infravermelho) se assumir que a emissividade e absorvidade não são dependentes do comprimento
de onda da radiação incidente ou emitente - dessa forma a emissividade de um corpo é assumida
constante: assumindo-se assim que os objetos são corpos cinzas.

Condução
A condução é um processo pelo qual o calor flui de uma região de temperatura mais alta para
outra de temperatura mais baixa, dentro de um meio (sólido, líquido ou gasoso) ou entre meios
diferentes em contato físico direto”. Essa explicação abrange tanto a apresentação da Segunda Lei
da Termodinâmica, quando se diz que a transmissão de calor parte de uma região de temperatura
mais alta para outra de temperatura mais baixa, quanto a definição específica do processo de
transmissão de calor por Condução: “...em contato físico direto.”. Portanto, a transmissão de calor
por Condução ocorre quando corpos em diferentes temperaturas estão literalmente “encostados”
um no outro. A energia (calor) do corpo de temperatura mais alta agita as moléculas do corpo de
temperatura mais baixa, fazendo com que a energia cinética média das moléculas deste último se
eleve, aumentando, assim, sua energia interna. Consequentemente, a temperatura do corpo que
está “recebendo” a energia em forma de calor se eleva até o estado de equilíbrio. Para ilustrar este
fenômeno, imagina-se um bule com água fervendo ao fogão. O fogo aquece o bule, o qual, por
condução, aquece a parcela de líquido que está em contato direto com o mesmo. Esta transmissão
de calor por condução é a única maneira de que o calor pode ser transmitido entre corpos sólidos
opacos. Já em meios líquidos, a condução também apresenta grande importância, embora esteja,
quase sempre, relacionada com outros meios de transmissão de calor.

Segundo definição do cientista francês J.B.J. Fourier, em 1882, a quantidade de calor transmitida
por condução segue a seguinte lei:

Eq. C.b.1
Na formulação acima, k representa a condutividade térmica do material, A representa a área da
seção através da qual o calor flui por condução (medida perpendicularmente à direção do fluxo),
e dT/dx representa o gradiente de temperatura na seção. Nesta formulação, toma-se como
convenção a direção de aumento na coordenados x como fluxo positivo de calor. Sabendo-se que,
pela segunda lei da termodinâmica, o calor flui da região de maior temperatura para a região de
menor temperatura, deve-se adotar o sinal negativo para o produto acima, conforme mostra a
equação C.b.1.
Como se pode observar pelo balanço de unidades da fórmula acima, qk é medido em quantidade
de calor por unidade de tempo. Usualmente, esta grandeza é expressa em kilocalorias por hora, ou
kcal/h.
O valor da condutividade térmica varia de aproximadamente 6×10-3kcal/hmo C, para os gases, até

, para o cobre. Os materiais que têm alta condutibilidade térmica são chamados
condutores, enquanto os de baixa condutibilidade são chamados isolantes.
Aplicando a fórmula acima a uma parede plana, em regime permanente, pode-se facilmente chegar
ao seguinte resultado:

Eq. C.b.2

Onde L é a espessura da parede.

Dividindo os dois termos pelo fator A⋅ k, teremos que a quantidade de calor transmitida por
unidade de tempo será igual à diferença de temperatura entre os dois lados da parede, sobre o fator

. A este último fator, dá-se o nome de Resistência Térmica à Condução. Portanto, define-
se Resistência Térmica à Condução como segue:
Portanto, a quantidade de calor por unidade de tempo transmitida em regime permanente por uma
parede plana pode ser escrita simplesmente como:

Esta equação é bastante usada para simplificar problemas de Transmissão de Calor.

Radiação
A radiação é um processo pelo qual o calor é transmitido de um corpo a alta temperatura para um
de mais baixa quando tais corpos estão separados no espaço, ainda que exista vácuo entre eles.

Por esta definição, vê-se que não há necessidade de um contato físico entre os corpos para que a
energia (na forma de calor) seja transmitida entre eles. Ao calor transmitido desta forma dá-se o
nome de calor radiante. Esta forma de energia se assemelha fenomenologicamente à radiação da
luz, diferindo-se apenas nos comprimentos de onda. A transmissão do calor radiante ocorre na
forma de quanta (porções discretamente definidas) de energia. Para ilustrar este fenômeno, tenta-
se imaginar como a energia solar é transmitida para os demais astros (a Terra, por exemplo), sendo
que há praticamente vácuo entre eles. Nas nossas aplicações práticas, o calor radiante tem vital
importância no projeto de, por exemplo, uma caldeira. Além da energia que é transmitida do
combustível queimado para as paredes da caldeira, existe também uma parcela de calor radiante
que é transmitido para seus demais componentes. Portanto, existem peças que devem ser
adicionadas à caldeira de forma proteger por exemplo, os superheaters deste calor radiante
excessivo.
Todos os corpos que possuem temperatura absoluta diferente de zero emitem calor radiante,
porém, dependendo da composição do corpo e de outros requisitos, esta quantidade pode ser maior
ou menor. Para os corpos chamados irradiadores perfeitos, ou corpos negros, esta quantidade de
calor emitida por irradiação por unidade de tempo pode ser escrita como segue:

qk = σ ⋅ A⋅T Eq. C.c.1


Na equação acima, σ é chamada de constante de Stefan-Boltzmann, tendo o valor experimental de

, A é a área total da superfície em metros quadrados, e T é a


temperatura absoluta do corpo (na área), medida em Kelvin.
Por esta formulação, nota-se que a quantidade de calor emitida por um corpo negro independe das
condições dos arredores do corpo. Porém, para nossos casos práticos, é interessante conhecer a
troca de calor entre dois corpos. Portanto, a energia que um corpo negro emite para um outro corpo
negro que o envolve completamente pode ser dada pela formulação abaixo.

Eq. C.c.2

Na fórmula acima, o termo T2 representa a temperatura do corpo que está posicionado


externamente, ou seja, que envolve, enquanto o termo T1 representa a temperatura do corpo que
está posicionado internamente, ou seja, que é envolvido.
Obviamente, em casos práticos, não se utilizam muitos corpos com características de corpos
negros. Portanto, para estes casos, adiciona-se um termo multiplicador que modifica a equação
acima. Este termo leva em conta as emissividades (frações de emissão de irradiação do corpo em
relação aos corpos negros) e as geometrias dos corpos reais, sendo usualmente representado pelo
símbolo F 1-2. Portanto, para casos reais, a Equação C.7 é escrita como segue:

Eq. C.c.3

Na maior parte das aplicações práticas, o calor transmitido por irradiação está em conjunto com
outras formas de transmissão de calor. Portanto, usa-se a definição de Condutância e Resistência
térmica para irradiação, Kr e Rr, respetivamente.
As unidades comuns de condutância térmica são

. A resistência térmica é simplesmente o inverso da condutância, . Portanto, a


equação C.8 pode ser reescrita, como usada na maior parte dos casos práticos, como segue:

Onde T2 é qualquer temperatura de referência.


Uma outra definição importante na irradiação é o coeficiente médio de transmissão de calor, dado
por:

As unidades do coeficiente médio de transmissão de calor mais comuns são

Convecção;
A convecção é o processo de transporte de energia pela ação combinada da condução de calor,
armazenamento de energia e movimento de mistura. A convecção é importante principalmente
como mecanismo de transferência de energia entre uma superfície sólida e um líquido ou gás. Em
um fluido, onde a mobilidade das partículas é grande, as partículas aquecidas pelo contato direto
com a superfície sólida tendem a migrar para locais onde as temperaturas são mais baixas. Esta
movimentação de partículas acarreta uma transferência de energia de uma posição para a outra,
caracterizando a transmissão de calor por convecção. Para exemplificar, toma-se novamente o
exemplo do bule com água adotado para a condução. Inicialmente, o calor do bule (superfície
sólida) é transmitido para as moléculas de água que estão em contato direto com o mesmo, por
condução. Após estas moléculas possuírem uma certa quantidade de energia (calor), elas migrarão
para outras posições do fluido onde a temperatura é menor, transmitindo o calor para outras
partículas. Isto pode ser visivelmente constatado ao se observar este fenômeno.

À medida que o líquido vai se esquentando, este começa a se movimentar cada vez mais rápido,
transmitido o calor para as demais partículas. Neste caso, como o líquido se movimenta livremente
devido à diferença de temperatura, diz-se que se trata de convecção livre. Em casos onde a mistura
é causada por algum agente externo, como bombas ou ventiladores, por exemplo, diz-se que se
trata de convecção forçada.
O calor, por unidade de tempo, transmitido de uma superfície sólida para um fluido, por convecção,
pode ser calculado da seguinte forma:

Na fórmula acima, hc representa o coeficiente médio de transmissão de calor por convecção, o


qual depende dependente da geometria da superfície, da velocidade do fluido e das propriedades
físicas do fluido, incluindo sua temperatura. Em geral, hc é medido em

. A grandeza A representa a área de transmissão de Calor, em m2, é a diferença de


temperaturas entre a da superfície Ts e a do fluido em um local especificado T∞.

A Condutância térmica por convecção é definida como segue:

Reciprocamente, a Resistência térmica por convecção é dada como Portanto, a fórmula


quantidade de calor transmitida por convecção por unidade de tempo pode ser escrita como segue:

Em geral, nas aplicações reais, os processos de transmissão de calor são dados não por um dos
fenômenos acima, mas, como o simples exemplo do bule indica, por uma combinação destes
fenômenos. Assim, a quantidade de calor total transmitida em um processo real deve ser escrita da
seguinte forma:

O termo (1/R1 + R2 + R3 + ....+ Rn) é usualmente substituído pelo chamado coeficiente global de
transmissão de calor, U. Este coeficiente é calculado por unidade de área, portanto, para se
expressar a quantidade de calor transmitida, deve-se tomar a seguinte formulação:

O coeficiente U pode ser baseado em qualquer área escolhida.


Por último, para se determinar o coeficiente combinado de transmissão de calor, h, deve-se tomar
a seguinte relação:

Todas estas formulações serão necessárias para se dar continuidade a este trabalho.

Condensação.
Troca térmica úmida decorrente da mudança do estado gasoso do vapor d’água contido no ar para
o estado líquido. Quando o grau higrométrico do ar se eleva a 100%, a temperatura em que ele se
encontra é denominada Ponto de Orvalho e a partir daí, o excesso de vapor d’água contido no ar
se condensa passando para o estado líquido.

A condensação é acompanhada de um dispêndio de energia.

A condensação de 1 litro de água dissipa cerca de 700 J. Se o ar, saturado de vapor d’água, entra
em contato com uma superfície cuja temperatura está abaixo da do seu Ponto de Orvalho, o excesso
de vapor se condensa sobre a superfície, no caso de esta ser impermeável - condensação superficial,
ou pode condensar-se no interior da parede, caso haja porosidade.

A condensação superficial passageira em cozinhas e banheiros, nos horários de uso mais intenso,
é considerada normal. Torna-se problemática quando se dá em paredes e principalmente coberturas
de baixa resistência térmica um meio para evitar a condensação superficial consiste na eliminação
do vapor da água pela ventilação. Outro consiste em imprimir ao elemento da construção uma
resistência térmica R adequada, que pode ser calculada a através de fórmulas.

Ebulição
O ponto de ebulição de uma substância no estado líquido é a temperatura à qual se dá a passagem
tumultuosa do estado líquido ao estado gasoso. Esta temperatura depende da pressão exercida
sobre a superfície livre do líquido e aumenta com o aumento da pressão. À temperatura de ebulição,
a pressão de vapor dessa substância iguala a pressão exterior sobre o líquido.

O ponto de ebulição nas condições padrão é o ponto de ebulição à pressão padrão de 1 bar (105
Pa). Neste caso, a pressão de vapor de equilíbrio é igual a 1 bar (105 Pa). Para líquidos puros,
durante a ebulição a temperatura do sistema líquido-vapor mantém--se constante (Tabela 1).

Os líquidos podem passar ao estado gasoso a temperaturas inferiores ao seu ponto de ebulição
através do processo de evaporação. A evaporação é um fenómeno mais lento, superficial, no qual
algumas moléculas da superfície do líquido adquirem suficiente energia e passam à fase gasosa.
Por outro lado, a ebulição é um processo tumultuoso, no qual as moléculas, em qualquer ponto do
líquido, passam à fase gasosa, originando bolhas gasosas no seio do líquido.

A separação e recolha dos componentes de uma mistura homogénea líquida por destilação baseia-
se na diferença dos pontos de ebulição dos líquidos. Nem todas as substâncias apresentam, porém,
um ponto de fusão e um ponto de ebulição algumas sublimam e algumas decompõe-se
termicamente.
Referencias bibliográfica
A. Pires de Matos, I. Santos, J. P. Leal, J. Marçalo, N. Marques, R. T. Henriques, Química:
Princípios e Aplicações, Ed.
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, (2ª ed.), 2010; p. 512-513.

In 1982 IUPAC recommended the value 105 Pa but prior to 1982 the value 101 325 Pa (= 1 atm)
was usually used.

http://goldbook.iupac.org/S05921.html

INCROPERA, F.; WITT, D., Bergman, T., Lavine, A. Fundamentos da Transferência de Calor e

Massa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

2. ÇENGEL, Y.A., Transferência de calor e massa – uma abordagem prática, 3. Ed., São Paulo:

McGraw-Hill, 2009.
Conclusão

Você também pode gostar