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Ondas Eletromagnéticas

Física Geral F-428 1


Radiação Eletromagnética
&
Ondas Eletromagnéticas

2
Ondas Eletromagnéticas:
Veremos:
• Radiação eletromagnética é uma forma de energia que se
propaga no espaço, em meios materiais ou mesmo no
vácuo;
• No vácuo, ela se propaga na forma de ondas
eletromagnéticas com uma velocidade bem definida,
designada c , a velocidade da luz no vácuo;
• Ela é emitida e absorvida por partículas com carga
elétrica aceleradas; 
• Numa onda eletromagnética,
 temos o campo elétrico E
e o campo magnético B que oscilam, e guardam uma
relação
  fixa entre si;
• E e B são perpendiculares entre si, e também
perpendiculares à direção em que a onda se propaga.
3
4
No vácuo!!!!

• As duas últimas equações mostram que variações espaciais ou temporais do


campo elétrico (magnético) implicam em variações espaciais ou temporais do
campo magnético (elétrico). 5
Um pouco da história.....

• Oersted mostrou que corrente elétrica produz


campo magnético.
• Faraday mostrou que campos magnéticos
variáveis no tempo produzem campos elétricos.
• Maxwell mostrou que campos elétricos variáveis
no tempo produzem campos magnéticos
variáveis no tempo (lei da indução de Maxwell).
   
E (r , t )  B(r , t ) (reciprocidade)

6
A equação de onda

Utilizando as quatro equações de Maxwell e um pouco de álgebra


vetorial, podemos obter as seguintes equações de onda com fontes
 ( r, t )  0 e J ( r, t )  0 :

7
A equação de onda

8
Aqui u pode ser qualquer uma das componentes de E ou B: Ex,Ey,Ez,Bx,By,Bz.
A equação de onda

0 = 8,85418  10-12 C2/ N. m2


Hoje:
0 = 4  10-7 T.m/A c = 299792458 m/s
9
James Clerk Maxwell 1862
“A velocidade das ondas transversais em nosso
meio hipotético, calculada a partir dos
experimentos eletromagnéticos dos Srs.
Kolhrausch e Weber, concorda tão exatamente
com a velocidade da luz, calculada pelos
experimentos óticos do Sr. Fizeau, que é difícil
evitar a inferência de que a luz consiste nas
ondulações transversais do mesmo meio que é
a causa dos fenômenos elétricos e magnéticos”.

10
O experimento de Hertz
(1885-1889)

(Descoberta das ondas de rádio)


11
A confirmação experimental veio
com Heinrich Hertz

12
Ondas podem ser...

• Unidimensionais;
• Bidimensionais;
• Tridimensionais;

Vamos começar simples....


com as unidimensionais

13
Uma brincadeira... peguemos uma função ...

x
x=0 x=a

y=x2 y=(x-a)2
y=(x-a)2= (x-vt)2
14
No caso de uma função oscilante...

Podemos fazer a função se deslocar no sentido


positivo ou negativo de x:
sen(kx - t) ou sen(kx +t)

No nosso caso:

E y = Emax sen(kx − t )
Bz = Bmax sen(kx − t )
15
A equação de onda
(onda se propaga na direção x)

2
k=

16
Ondas eletromagnéticas

Período: T Comprimento
de onda:

1
Freqüência: f = Freqüência
angular:  = 2 f
T

2 
Número de k= Velocidade de
v= =f
onda:  uma onda:
k

17

Ondas eletromagnéticas

(3ª Eq. de Maxwell)

Bz transverso à direção
de propagação da onda:

• Sejam: E y ( x, t ) = Em sen(kx − t ) e Bz ( x, t ) = Bm sen(kx − t )

Em  Ey 1
= =c → =c c=
Bm k Bz 0  0
18
Usando a forma integral...

  dΦB
 E .ds = −
dt

   E 
 E .ds = E (x + dx,t ) − E (x,t )   x dx

dΦB dB B
= dx = dx
dt dt xconst t

E B
=−
x t

19
E ainda...
  dΦE
 B.ds =  0 0 dt

   B 
 B .ds = B ( x, t ) − B ( x + dx, t )  −   dx
 x 

dΦE dE E
= dx = dx
dt dt xconst t

B E
= − 0 0
x t

20
Ondas eletromagnéticas planas

E y ( x, t ) = E0 sin k ( x − ct ) = E0 sin(kx − t ) ;  = ck

21
Os campos em um ponto distante P....

22
Os campos no ponto distante P:

23
E y = Emax sen(kx − t )
Ondas planas... Bz = Bmax sen(kx − t )

• As expressões para Ey e Bz nos dão as


componentes respectivas para cada x e cada t.
• Agora os valores de Ey e Bz dependem apenas de x
e não dependem das coordenadas y e z do ponto no
espaço. Isso significa que todos os pontos com o
mesmo x terão as mesmas componentes dos
campos.
• Portanto, em todos os pontos do plano que
corresponde a um dado x, os campos serão iguais.

24
Para ajudar você a imaginar uma onda plana...

25
Uma pergunta....

• E se a propagação da onda fosse na


direção y?
• Se a propagação fosse na direção z?
• Se a propagação fosse numa direção
qualquer ?

26
Outra pergunta...
• Por quê escolhemos a função seno?
• Não poderíamos escolher a função
cosseno?
• E se a onda seguisse uma função mais
complicada?

27
• Em geral, qualquer função periódica pode ser escrita como uma
série (soma) possivelmente infinita de funções seno e cosseno:
uma série de Fourier:
Ex.: Onda quadrada

28
Outro exemplo:

29
Por essa razão...
• Já que as equações de onda são lineares
nos campos (implicando que somas de
soluções são solução),
• E qualquer função periódica pode ser
escrita como uma soma de funções senos
e cossenos,
• Então podemos simplificar e estudar
apenas as soluções senoidais..

30
Ondas eletromagnéticas
1
c=
Transporte de energia  0 0

As densidades de energia elétrica e magnética

 1  B2
u E (r , t ) =  0 E 2 e u B (r , t ) =
2 20

E  E2 1
como B=  u B (r , t ) = 2 =  0 E 2
c 2c  0 2

A densidade total de energia armazenada no campo de radiação


  
u (r , t ) = u E (r , t ) + u B (r , t ) =  0 E 2
31
Ondas eletromagnéticas
Transporte de energia 
 E0
Definindo S (vetor de Poynting) : y

 1      S
S  EB | E  B | = 0 I B0
0 
 U E0
U
I =| S | I
a t

d a = nˆ da
Potência transmitida: 
 k x
B0
dU 
P= =  S  nˆ da  = ct
dt A z
32
Ondas eletromagnéticas
Transporte de energia
  
Como E (r , t ) = E0 sin (k  r −  t )
2 2 2

A média temporal da densidade de energia é dada por

1  
T
1
u = 0 E = 0E 
sin (k  r −  t ) dt =  0 E02
2 2 2
0
T 0 2

1
= y
2

Intensidade da radiação: definida pela média U



E0


U U  U 1 da

I = = c = u c = c 0 E02  x
a t a  t V
B0
2
 = ct 33
z
Ondas eletromagnéticas U 1
I = c 0 E02
a t 2
Transporte de energia
    
Como: E ( r , t ) = E0 sin(k  r −  t )
y
  E02  
EB = sin (k  r −  t )kˆ
2

c 
U E0

  E02 1  
| EB|= = c 0 0 E02 da
k
2c 2  x
B0
 
| E  B | = 0 I
 = ct
z
34
Ondas
Ondas eletromagnéticas
eletromagnéticas esféricas
Transporte de energia
Se a potência fornecida pela fonte é Pf temos


Pf = S  nˆ da
A

Emissão isotrópica:
Pf = 4 R 2 S
 
S  nˆ = S  rˆ = S

Pf
I =S =
4 R 2
35
Ondas eletromagnéticas
Transporte de momento linear: Pressão de radiação

O mesmo elemento que transporta E0
a energia U também transporta o y

momento linear  S
B0
 U ˆ
p= k 
c U E0

Densidade de momento linear (  p ):
   
p u ˆ |S | ˆ S = I = uc ds = nˆ da
= k= 2 k 
V c c  1    x
S  EB k
 0 B0
 S  
p = 2 = 0 E  B
c  = ct
z 36
Ondas eletromagnéticas
Transporte de momento linear: Pressão de radiação
Momento linear transferido para um
objeto em que incide a radiação

p
 U ˆ no caso de absorção
pa = k total da radiação
c
 U ˆ
p= k
c
 k̂
 U ˆ no caso de reflexão p
pr = 2 k total da radiação
c (colisão elástica) 
−p
    
Obs.: prefletido = (− p ) − ( p ) = −2 p = −ptransferido 37
Ondas eletromagnéticas
Transporte de momento linear : Pressão de radiação
U = IA t  U ˆ  U ˆ
pa = k pr = 2 k
c c

p
Pressão de radiação
p IA F I
na absorção total Fa = a =  Pressãoabs = a =
t c A c


Pressão de radiação p
pr 2 IA Fr 2 I
F = =  Pressão = =
na reflexão total r
t c
ref
A c 
−p
38
Ondas eletromagnéticas
Polarização da radiação
Polarização linear:  
Direção do campo elétrico E ( r , t )

Onda linearmente polarizada

39
Ondas eletromagnéticas
Polarização da radiação
   
   E (r , t ) = E0 sin( kz −  t ) xˆ
E (r , t ) = E0 sin( k  r −  t )
+ E0 cos( kz −  t ) yˆ

Polarização linear Polarização circular


2  2 
E x ( r , t ) + E y ( r , t ) =40E02
Ondas eletromagnéticas
Polarização da radiação

41
Ondas eletromagnéticas não polarizadas
ondas com E em diferentes direções,
Em uma onda não polarizada a mas todas elas saindo do papel
direção instantânea do vetor com a mesma amplitude; ou superpondo
polarização varia com o tempo. duas ondas polarizadas ⊥.
Pode-se produzir uma onda não-
polarizada superpondo duas
ondas linearmente polarizadas em
direções perpendiculares e com
amplitudes variando
aleatoriamente (ao acaso).

42
Polarização circular

43
Ondas eletromagnéticas
Polarização da radiação Ey
Polarização elíptica
 
E (r , t ) = E x 0 sin( kz −  t ) xˆ + E y 0 cos( kz −  t ) yˆ

2 2 
E (r , t ) E y (r , t ) Ex
x
2
+ 2
=1
Ex 0 Ey0

44
Ondas eletromagnéticas
Polarizadores
A luz polarizada em uma dada direção é absorvida pelo material
usado na fabricação do polarizador. A intensidade da luz
polarizada perpendicularmente a esta direção fica inalterada.
Exemplo:
eixo de polarização fios metálicos

http://www.colorado.edu/physics/2000/polarization/ 45
Você quer testar seus óculos de sol?

As lentes contêm cristais longos, alinhados em uma direção,


que absorvem luz que neles incide // à direção do
alinhamento e deixa passar luz polarizada ⊥ ao alinhamento.

46
Uma analogia mecânica

47
Ondas eletromagnéticas
Ao invés de examinar o que está acontecendo
microscopicamente com as moléculas do filtro
ou material polarizador, vamos definir:

eixo de polarização  direção de


polarização

de modo que a componente do E // a essa


direção é transmitida e a componente do E ⊥
a essa direção é absorvida!
48
Exemplo:
luz não-polarizada fica polarizada ao passar pelo polarizador:

Apenas a componente da luz na direção de


polarização do filtro consegue atravessá-lo:
I = ½ I0
(regra da metade)
49
Ondas eletromagnéticas não polarizadas
Polarizadores
ANTES: Intensidade da radiação incidente não-polarizada
(ex.: luz natural)
2
DEPOIS: Intensidade da I0 I0
radiação polarizada ao I = I 0 cos 2  =
2 
0
cos 2  d =
2
longo de ŷ :

50
Outro exemplo:
se a luz que incide
no filtro já for polarizada:
y

apenas a componente na direção de polarização (y) é transmitida!

Considerando que Ey= E cos, a intensidade da luz transmitida será

I = I0 cos2 
(lei de Malus, ou do cosseno ao quadrado) 51
Ondas eletromagnéticas
Polarizadores   
Intensidade de uma componente
E0 = E⊥0 xˆ + E// 0 yˆ
da radiação incidente:
1 1
E0|| = E0 cos  I 0 = c 0 E02 = c 0 ( E02|| + E02⊥ )
2 2
E0⊥ = E0 sin 
eixo de
polarização
Intensidade da radiação
polarizada ao longo de ŷ :
1
I = c 0 E02||
2
I = I 0 cos  2

52
Ondas eletromagnéticas
Polarizadores

Visualização através de um polarizador:

53
54
Resumo da aula
• Ondas eletromagnéticas consistem de campos
elétricos e magnéticos oscilantes;
• Os campos variáveis criam um ao outro
reciprocamente, mantendo a propagação da onda
autossustentável: um E variável cria B e um B
variável cria um E;
• E e B são perpendiculares à direção de
propagação da onda (ondas transversais) e E é
perpendicular a B;
• Ondas eletromagnéticas se propagam no vácuo
com velocidade c.
c = 299 792 458 m/s (exato)! 55
Resumo da aula
• A direção de E  B dá a direção de propagação
da onda (lembre da regra da mão direita!);
• Ondas eletromagnéticas transportam energia (S)
e momento p (e, portanto, exercem pressão P);
• Ondas eletromagnéticas podem ser polarizadas
(linear, circular, elíptica) ou não-polarizadas;
• Certos materiais polarizadores deixam passar
apenas a componente do campo elétrico
paralela ao eixo de polarização.

56
Ondas eletromagnéticas
Problema 1 (Cap.33; Ex.4)

Um certo laser de hélio-neônio emite luz


vermelha em uma faixa estreita de comprimentos
de onda em torno de 632,8 nm, com uma
“largura”de 0,0100 nm. Qual é a “largura”, em
unidades de frequência, da luz emitida?

57
Um certo laser de hélio-neônio emite luz vermelha em uma faixa estreita de
comprimentos de onda em torno de 632,8 nm, com uma “largura”de 0,0100
nm. Qual é a “largura”, em unidades de frequência, da luz emitida?

=  = (632,8  0,0050) nm
2
c df c c c
f = = c−1 → =− 2  f = −  → f = 
 d   2
 2

3  10 8 m / s −2 −9
f = 10  10 m  0,75  10 10
Hz = 7,5 G Hz
(632,8  10 −9 ) 2 m 2
3  108
mas: f = −9
 4,74083  1014
Hz !
(632,8  10 )
f
f = f = (474,083  0,004)  1012 Hz
2

f f 
Note que: f =  → =
 f  58
Ondas eletromagnéticas
Problema 2

Uma estação de rádio AM transmite isotropicamente com uma


potência média de 4,00 kW. Uma antena de dipolo de recepção
de 65,0 cm de comprimento está a 4,00 km do transmissor.
Calcule a amplitude da f.e.m. induzida por esse sinal entre as
extremidades da antena receptora.

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Uma estação de rádio AM transmite isotropicamente com uma potência média
de 4,00 kW. Uma antena de dipolo de recepção de 65,0 cm de comprimento está
a 4,00 km do transmissor. Calcule a amplitude da f.e.m. induzida por esse sinal
entre as extremidades da antena receptora.
y
Pf E
E = Em sen ( kx −  t ) ; I =
4 d 2 f
L=
0,65 m
B
Pf = 4 kW
x
d = 4 km
1/ 2
1  Pf 
I = c 0 Em2 → 
Em ( d ) =   ;
2   0  8,85  10−12 F / m
2  2 c 0 d 
1/ 2
L  Pf 
L

f .e.m. =  L =  Em ( d ) dy = Em ( d ) L =  
0
d  2 c 0 
1/ 2
0,65 m  4  10 W 3

L     0,080 V = 80 mV
4  10 m  2  (3  10 m / s)  (8,85  10 F / m) 
3 8 −12
60
Problema 3 (Cap.33; Ex.16)
Uma fonte pontual isotrópica emite luz com um comprimento de
onda de 500 nm e uma potência de 200 W. Um detector de luz é
posicionado a 400 m da fonte. Qual é a máxima taxa dB/dt com a
qual a componente magnética da luz varia com o tempo na posição
do detector?

c = 2,998 108 m/s B


= 3,44 106 T / s
t max
Ondas eletromagnéticas
Problema 4 (Cap.33; Ex.27)

Uma pequena espaçonave, cuja massa é 1,5 x 103 kg


(incluindo um astronauta), está perdida no espaço, longe de
qualquer campo gravitacional. Se o astronauta ligar um
laser de 10 kW de potência, que velocidade a nave atingirá
após transcorrer um dia, por causa do momento linear
associado à luz do laser?

62
Uma pequena espaçonave, cuja massa é 1,5 x 103 kg (incluindo um astronauta),
está perdida no espaço, longe de qualquer campo gravitacional. Se o astronauta
ligar um laser de 10 kW de potência, que velocidade a nave atingirá após
transcorrer um dia, por causa do momento linear associado à luz do laser?
m  d p n dpluz
 Fn = → Fn =
v = v xˆ dt dt
 U  
pluz = − xˆ pn = − pluz P
Fn = = ma → a =
P
c c mc
dpluz 1 dU P
= = v(t ) = v0 + at ; se v0 = 0 → v(t ) = at
dt c dt c

P = 10 kW ; m = 1500 kg ; 1dia = 24  60  60 = 86400 s

P 104 W  86400 s −3
v= t=  1,9  10 m/s!
mc 1500 kg  3  10 m / s
8

63
Problema 5 (Cap.33; Ex.30)
Pretende-se levitar uma pequena esfera, totalmente absorvente,
0,500 m acima de uma fonte luminosa pontual e isotrópica fazendo
com que a força para cima exercida pela radiação seja igual ao peso
da esfera. A esfera tem 2,00 mm de raio e uma massa específica de
19,0 g/cm3. (a) Qual deve ser a potência da fonte luminosa? (b)
Mesmo que fosse possível construir uma fonte com essa potência, por
que o equilíbrio da esfera seria instável?
Ondas eletromagnéticas
Problema 6 (Cap.33; Ex.37)

Um feixe de luz polarizada passa por um conjunto de dois


filtros polarizadores. Em relação à direção de polarização
da luz incidente, as direções de polarização dos filtros são
 para o primeiro filtro e 90º para o segundo. Se 10% da
intensidade incidente é transmitida pelo conjunto, quanto
vale  ?

65
Um feixe de luz polarizada passa por um conjunto de dois filtros polarizadores. Em
relação à direção de polarização da luz incidente, as direções de polarização dos
filtros são  para o primeiro filtro e 90º para o segundo. Se 10% da intensidade
incidente é transmitida pelo conjunto, quanto vale  ?

dado: E  900 I2
I2
= 0,1 I1
I0
I0

I1 = I 0 cos 2  ; I 2 = I1 cos 2 (90 −  ) = I 0 cos 2  cos 2 (90 −  )

= cos 2  cos 90 cos + sen 90 sen 2 = cos 2  sen2 = 0,1


I2
I0
cos 4  − cos 2  + 0,1 = 0 → x 2 − x + 0,1 = 0 ; x = cos 2 

1  1 − 0,4 1  0,775 0,8875 → cos1 = 0,9421 → 1  19,6


x= = =
2 2 0,1125 → cos 2 = 0,3354 →  2  70,4
66

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