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Mecânica Clássica

Leo. A. M. Souza
Campus UFV-Florestal

Oscilações
(Parte 1)
Revisão

• Transformações ortogonais.
• Escalares/vetores.
• Derivada de escalares e vetores com relação a algum
parâmetro escalar.
. ..
• Posição, velocidade, aceleração (~r , ~r , ~r ).
• Produto escalar/Produto vetorial.
~ =ω
• Velocidade angular (v ~ × ~r ).
~
• Operador Gradiente (∇φ). ~ ·v
Divergente (∇ ~ ) e Rotacional
~ ×v
(∇ ~ ).
• Integrais de campos vetoriais.
Leis de Newton

1. Um corpo se mantém em repouso ou em movimento


uniforme em linha reta, se a Força resultante nele for nula.
2. A Força resultante num corpo é igual à taxa de variação
temporal de seu Momentum:

~
~ i = dP
X
F
dt
i

3. Se dois corpos exercem Forças um no outro, estas Forças


são iguais em módulo, na mesma direção, mas de sentidos
opostos.
→ Sistemas Inerciais de Referência.
Leis de Conservação

~ res = 0 → ~p = constante
• Se F
→ Simetria de translação espacial
~ res = 0 → ~L = constante
• Se N
→ Simetria de rotações
~ = −∇U
• Se F ~ e Sistema Isolado → E = constante
→ Simetria de translação temporal
Importância do Oscilador Harmônico
Importância do Oscilador Harmônico
Importância do Oscilador Harmônico
Importância do Oscilador Harmônico


P
Importância do Oscilador Harmônico
Oscilador Harmônico Simples (1D)
• Lei de Hooke: F = −κx
..
• Da Segunda Lei: F = −κx = ma = mx
• Então:
.. κ
x =− x = −ω02 x
m
κ
com ω02 = m.
• A solução para essa EDO é:

x(t) = A sin (ω0 t − δ)

x(t) = A cos (ω0 t − φ)


com δ e φ fases (δ = φ − π2 ).
Oscilador Harmônico Simples (1D)
• A posição é dada por: x(t) = A sin (ω0 t − δ).
• A Energia Cinética é:
1 .2 1 2 2
T = mx = ω0 A cos2 (ω0 t − δ)
2 2
1 2
T = κA cos2 (ω0 t − δ)
2
• A Energia Potencial é encontrada a partir do Trabalho:
dW = − |F | dx = −κxdx
1
W = − κx 2 |f0
2
Mas W = −∆U, então:
1 2 2
U= κA sin (ω0 t − δ)
2
Oscilador Harmônico Simples (1D)
• A Energia Cinética é: T = 12 κA2 cos2 (ω0 t − δ)

• A Energia Potencial é: U = 12 κA2 sin2 (ω0 t − δ)


• Daí podemos calcular a Energia Mecânica:

1 2
E =T +U → κA = constante
2

• Interessante notar que a Energia Mecânica é proporcional ao


quadrado da amplitude:
E ∝ A2
q
• Período de oscilação: ω0 τ0 = 2π → τ0 = 2π m κ

ω0
• Frequência de oscilação: ν0 = τ1 = 2π 1 κ
p
0
= 2π m
Oscilações (Parte 1)
Mecânica Clássica

Leo. A. M. Souza
Campus UFV-Florestal

Oscilações
(Parte 2)
Revisão

• Transformações ortogonais.
• Escalares/vetores.
• Derivada de escalares e vetores com relação a algum
parâmetro escalar.
. ..
• Posição, velocidade, aceleração (~r , ~r , ~r ).
• Produto escalar/Produto vetorial.
~ =ω
• Velocidade angular (v ~ × ~r ).
~
• Operador Gradiente (∇φ). ~ ·v
Divergente (∇ ~ ) e Rotacional
~ ×v
(∇ ~ ).
• Integrais de campos vetoriais.
Leis de Newton

1. Um corpo se mantém em repouso ou em movimento


uniforme em linha reta, se a Força resultante nele for nula.
2. A Força resultante num corpo é igual à taxa de variação
temporal de seu Momentum:

~
~ i = dP
X
F
dt
i

3. Se dois corpos exercem Forças um no outro, estas Forças


são iguais em módulo, na mesma direção, mas de sentidos
opostos.
→ Sistemas Inerciais de Referência.
Leis de Conservação

~ res = 0 → ~p = constante
• Se F
→ Simetria de translação espacial
~ res = 0 → ~L = constante
• Se N
→ Simetria de rotações
~ = −∇U
• Se F ~ e Sistema Isolado → E = constante
→ Simetria de translação temporal
Oscilador Harmônico 1D

.. ..
• Segunda Lei de Newton: Fe = −κx = mx → x = −ω02 x
• Posição: x(t) = A cos (ω0 t − δ)
q
• Período de oscilação: ω0 τ0 = 2π → τ0 = 2π m
κ
ω0
• Frequência de oscilação: ν0 = τ1 = 2π 1

0
= 2π m
• Energia Mecânica se conserva: E ∝ A2
Oscilações Harmônicas em 2 D
Oscilações Harmônicas em 2D
• Se assumirmos 2 graus de liberdade (e supondo que κ é o
~ = −κ~r
mesmo): F
• Esta Força é proporcional à distância da partícula (garrafa
com areia por exemplo) de um centro de Forças localizado
na origem.
• Para cada eixo teremos:

Fx = −κr cos θ = −κx

Fy = −κr sin θ = −κy


• Desta forma:
..
x = −ω02 x → x(t) = A cos(ω0 t − α)

..
y = −ω02 y → y (t) = B cos(ω0 t − β)
Oscilações Harmônicas em 2D
..
• Temos: x = −ω02 x → x(t) = A cos(ω0 t − α)
..
y = −ω02 y → y (t) = B cos(ω0 t − β)
• Para encontrar a trajetória da partícula, temos que isolar t e
substituir numa das equações.
• Primeiro notamos que:
y (t) = B cos(ω0 t − β + α − α)
= B cos(ω0 t − α) cos(α − β) − B sin(ω0 t − α) sin(α − β)
• Chamando δ = α − β a diferença de fase entre x e y , e
notando que: cos(ω0 t − α) = Ax :
r
B x2
y = x cos δ − B 1− sin δ
A A2
Oscilações Harmônicas em 2D

• Por enquanto temos o resultado:


r
B x2
y = x cos δ − B 1− sin δ
A A2
• Prosseguindo:
r
x2
Ay − Bx cos δ = −AB 1− sin δ
A2
A2 y 2 − 2ABxy cos δ + B 2 x 2 cos2 δ = A2 B 2 sin2 δ − B 2 x 2 sin2 δ
• Conclusão:

→ A2 y 2 + B 2 x 2 − 2ABxy cos δ = A2 B 2 sin2 δ


Oscilações Harmônicas em 2D
• Conclusão:

→ A2 y 2 + B 2 x 2 − 2ABxy cos δ = A2 B 2 sin2 δ

• Se δ = 0:
B 2 x 2 − 2ABxy + A2 y 2 = 0
(Bx − Ay )2 = 0
B
que é a equação de uma reta (y = A x)
• Se δ = π2 e A = B:

B2x 2 + B2y 2 = B4

que é a equação de um círculo de raio B.


• Simulação!
Oscilações Harmônicas em 2D

• Mas e num caso geral, onde as frequências são diferentes?


• Neste caso:
x(t) = A cos(ωx t − α)
y (t) = B sin(ωy t − β)
• Neste caso, as trajetórias não serão elipses, círculos, retas,
mas as chamadas Curvas de Lissajous.
• Se a razão entre as frequências forem comensuráveis, ou
seja, se a razão for uma fração racional, a curva é fechada.
Caso contrário, as curvas são abertas.
Oscilações (Parte 2)
Mecânica Clássica

Leo. A. M. Souza
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Oscilações
(Parte 3)
Revisão

• Transformações ortogonais.
• Escalares/vetores.
• Derivada de escalares e vetores com relação a algum
parâmetro escalar.
. ..
• Posição, velocidade, aceleração (~r , ~r , ~r ).
• Produto escalar/Produto vetorial.
~ =ω
• Velocidade angular (v ~ × ~r ).
~
• Operador Gradiente (∇φ). ~ ·v
Divergente (∇ ~ ) e Rotacional
~ ×v
(∇ ~ ).
• Integrais de campos vetoriais.
Leis de Newton

1. Um corpo se mantém em repouso ou em movimento


uniforme em linha reta, se a Força resultante nele for nula.
2. A Força resultante num corpo é igual à taxa de variação
temporal de seu Momentum:

~
~ i = dP
X
F
dt
i

3. Se dois corpos exercem Forças um no outro, estas Forças


são iguais em módulo, na mesma direção, mas de sentidos
opostos.
→ Sistemas Inerciais de Referência.
Leis de Conservação

~ res = 0 → ~p = constante
• Se F
→ Simetria de translação espacial
~ res = 0 → ~L = constante
• Se N
→ Simetria de rotações
~ = −∇U
• Se F ~ e Sistema Isolado → E = constante
→ Simetria de translação temporal
Oscilador Harmônico 1D

.. ..
• Segunda Lei de Newton: Fe = −κx = mx → x = −ω02 x
• Posição: x(t) = A cos (ω0 t − δ)
q
• Período de oscilação: ω0 τ0 = 2π → τ0 = 2π m
κ
ω0
• Frequência de oscilação: ν0 = τ1 = 2π 1

0
= 2π m
• Energia Mecânica se conserva: E ∝ A2
Oscilação Harmônica em 2D
Diagramas de Fase
• A Mecânica Clássica pode ser descrita, inteiramente, no
que chamamos de Espaço de Fase.
.
• Por exemplo em 1D: podemos agrupar x e x em um
determinado momento do movimento como 1 ponto num
espaço bidimensional, o Espaço de Fase.
• Se trabalharmos com sistemas em dimensão n, o Espaço
de Fase tem dimensão 2n.
.
• À medida que o tempo passa, o ponto (x, x) percorre um
caminho NO ESPAÇO DE FASE, e dependendo das
condições iniciais o caminho é diferente.
• A totalidade de todos os caminhos possíveis (no espaço de
fase) para um certo sistema forma o retrato de fase ou
diagrama de fase do sistema.
Diagramas de Fase
• Vamos tentar construir um diagrama de fase para um
oscilador harmônico simples 1D.
• Sabemos:
x(t) = A sin(ω0 t − δ)
.
x(t) = Aω0 cos(ω0 t − δ)
• Usando cos2 a + sin2 a = 1:
.
x2 x2
+ =1
A2 A2 ω02
.
x2 x2
+ =1
2E/κ 2E/m
• Corresponde a uma família de elipses.
2
.
x x2
Diagramas de Fase ( 2E/κ + 2E/m = 1) → κ, m constantes
2
.
x x2
Diagramas de Fase ( 2E/κ + 2E/m = 1) → E, m constante
2
.
x x2
Diagramas de Fase ( 2E/κ + 2E/m = 1) → E, κ constante
Diagramas de Fase
Oscilações (Parte 3)
Mecânica Clássica

Leo. A. M. Souza
Campus UFV-Florestal

Oscilações
(Parte 4)
Revisão

• Transformações ortogonais.
• Escalares/vetores.
• Derivada de escalares e vetores (com relação ao tempo e
ao espaço).
. ..
• Posição, velocidade, aceleração (~r , ~r , ~r ).
• Produto escalar/Produto vetorial.
Leis de Newton

1. Um corpo se mantém em repouso ou em movimento


uniforme em linha reta, se a Força resultante nele for nula.
2. A Força resultante num corpo é igual à taxa de variação
temporal de seu Momentum:

~
~ i = dP
X
F
dt
i

3. Se dois corpos exercem Forças um no outro, estas Forças


são iguais em módulo, na mesma direção, mas de sentidos
opostos.
→ Sistemas Inerciais de Referência.
Leis de Conservação

~ res = 0 → ~p = constante
• Se F
→ Simetria de translação espacial
~ res = 0 → ~L = constante
• Se N
→ Simetria de rotações
~ = −∇U
• Se F ~ e Sistema Isolado → E = constante
→ Simetria de translação temporal
Oscilador Harmônico 1D

.. ..
• Segunda Lei de Newton: Fe = −κx = mx → x = −ω02 x
• Posição: x(t) = A cos (ω0 t − δ)
q
• Período de oscilação: ω0 τ0 = 2π → τ0 = 2π m
κ
ω0
• Frequência de oscilação: ν0 = τ1 = 2π 1

0
= 2π m
• Energia Mecânica se conserva: E ∝ A2
Oscilação Harmônica em 2D
Diagramas de Fase
Oscilações Amortecidas

SIMULAÇÃO!
Oscilações Amortecidas
• Assumindo que: F~ a = αv
~
• Para 1D (que é o caso que trabalharemos):
.
Fa = −bx

• Então:
.. .
mx = −κx − bx
.. .
→ mx + κx + bx = 0
b

• Chamando de 2β = m e ω0 = m :

.. .
x + 2β x + ω02 x = 0

• A solução geral é: x(t) = A1 er1 t + A2 er2 t


.. .
Oscilações Amortecidas (x + 2β x + ω02 x = 0)
• A solução geral é: x(t) = A1 er1 t + A2 er2 t
 q
r1 = −β + β 2 − ω 2
0
• Sendo que: q
r = −β − β 2 − ω 2
2 0
• Então, podemos escrever a solução geral como:
h √ 2 2 √ 2 2i
x(t) = e−βt A1 e β −ω0 t + A2 e− β −ω0 t

• Podemos ter 3 regimes de amortecimento:


• Subamortecido: se ω02 > β 2
• Amortecimento crítico: se ω02 = β 2
• Superamortecido: se ω02 < β 2
.. .
Oscilações Subamortecidas (x + 2β x + ω02 x = 0 com ω02 > β 2 )
• Solução geral como:
h √ 2 2 √ 2 2i
x(t) = e−βt A1 e β −ω0 t + A2 e− β −ω0 t

• Definindo: ω12 = ω02 − β 2 > 0


• A solução geral acima fica:
h i
x(t) = e−βt A1 eiω1 t + A2 e−iω1 t
= e−βt A cos(ω1 t − δ)
• Note que ω1 < ω0 , e portanto esta “frequência” diminui com
o tempo.
• A amplitude do oscilador é dada por: ±Ae−βt , que também
diminui com o tempo.
.. .
Oscilações Subamortecidas (x + 2β x + ω02 x = 0 com ω02 > β 2 )

3
2
1
Subamortecido
0 t +Amplitude
-1 -Amplitude
-2
-3
0 2 4 6 8 10
.. .
Oscilações Subamortecidas (x + 2β x + ω02 x = 0 com ω02 > β 2 )

3
2
1 Subamortecido
0 t +Amplitude

-1 -Amplitude

-2 Simples

-3
0 2 4 6 8 10
.. .
Oscilações Subamortecidas (x + 2β x + ω02 x = 0 com ω02 > β 2 )

3
2
1 Subamortecido
0 t +Amplitude

-1 -Amplitude

-2 Simples

-3
0 1 2 3 4 5 6
.. .
Oscilações Subamortecidas (x + 2β x + ω02 x = 0 com ω02 > β 2 )
x
2

0 x

-1

-2

-3

-4

-1 0 1 2 3
Oscilações (Parte 4)
Mecânica Clássica

Leo. A. M. Souza
Campus UFV-Florestal

Oscilações
(Parte 5)
Revisão

• Transformações ortogonais.
• Escalares/vetores.
• Derivada de escalares e vetores (com relação ao tempo e
ao espaço).
. ..
• Posição, velocidade, aceleração (~r , ~r , ~r ).
• Produto escalar/Produto vetorial.
Leis de Newton

1. Um corpo se mantém em repouso ou em movimento


uniforme em linha reta, se a Força resultante nele for nula.
2. A Força resultante num corpo é igual à taxa de variação
temporal de seu Momentum:

~
~ i = dP
X
F
dt
i

3. Se dois corpos exercem Forças um no outro, estas Forças


são iguais em módulo, na mesma direção, mas de sentidos
opostos.
→ Sistemas Inerciais de Referência.
→ Leis de Conservação.
Oscilador Harmônico 1D

.. ..
• Segunda Lei de Newton: Fe = −κx = mx → x = −ω02 x
• Posição: x(t) = A cos (ω0 t − δ)
q
• Período de oscilação: ω0 τ0 = 2π → τ0 = 2π m
κ
ω0
• Frequência de oscilação: ν0 = τ1 = 2π 1

0
= 2π m
• Energia Mecânica se conserva: E ∝ A2
Diagramas de Fase
.. .
Oscilações Amortecidas (x + 2β x + ω02 x = 0)
• A solução geral é: x(t) = A1 er1 t + A2 er2 t
 q
r1 = −β + β 2 − ω 2
0
• Sendo que: q
r = −β − β 2 − ω 2
2 0
• Então, podemos escrever a solução geral como:
h √ 2 2 √ 2 2i
x(t) = e−βt A1 e β −ω0 t + A2 e− β −ω0 t

• Podemos ter 3 regimes de amortecimento:


• Subamortecido: se ω02 > β 2 ← OK!
• Amortecimento crítico: se ω02 = β 2
• Superamortecido: se ω02 < β 2
.. .
Oscilações Criticamente Amortecidas (x + 2β x + ω02 x = 0)

• Para Amortecimento Crítico: ω02 = β 2 → r1 = r2 = −β


• Uma solução é: x1 (t) = A1 e−βt
• Para encontrar a segunda solução, podemos usar vários
métodos. Vamos supor que: x = te−βt . Desta forma:
.
x = e−βt − βte−βt
.. −βt −βt
x = −βe − βe + β 2 te−βt
→ −2βe−βt + β 2 te−βt + 2βe−βt − 2β 2 te−βt + β 2 te−βt =
−βt + 
β 2X −βt −βt 2X−βt β 2X −βt
 X 
→
−2βe  − 2βX
X  X 
te 2βe te teX= 0
 
X+ X+
 X   X
X
• Então este “chute” que demos é solução da EDO para o
Amortecimento Crítico.
.. .
Oscilações Criticamente Amortecidas (x + 2β x + ω02 x = 0)

• A solução geral para o amortecimento crítico é portanto:

x(t) = A1 e−βt + A2 te−βt = (A1 + A2 t)e−βt

• Não há oscilação.
• A seguir vamos mostrar gráficos de x(t) e do diagrama de
fase para este tipo de amortecimento.
.. .
Oscilações Criticamente Amortecidas (x + 2β x + ω02 x = 0 e
x(t) = (A1 + A2 t)e−βt )
3.0
2.5
2.0
1.5
Crítico
1.0
0.5
0.0
0 1 2 3 4 5 6
.. .
Oscilações Criticamente Amortecidas (x + 2β x + ω02 x = 0 e
x(t) = (A1 + A2 t)e−βt )
3
2
1
Crítico
0 t Subamortecido
-1 Simples
-2
-3
0 2 4 6 8 10
.. .
Oscilações Criticamente Amortecidas (x + 2β x + ω02 x = 0 e
x(t) = (A1 + A2 t)e−βt )
x
1

0 x

-1

-2

-3

-1 0 1 2 3
Oscilações (Parte 5)
Mecânica Clássica

Leo. A. M. Souza
Campus UFV-Florestal

Oscilações
(Parte 6)
Revisão

• Transformações ortogonais.
• Escalares/vetores.
• Derivada de escalares e vetores (com relação ao tempo e
ao espaço).
. ..
• Posição, velocidade, aceleração (~r , ~r , ~r ).
• Produto escalar/Produto vetorial.
Leis de Newton

1. Um corpo se mantém em repouso ou em movimento


uniforme em linha reta, se a Força resultante nele for nula.
2. A Força resultante num corpo é igual à taxa de variação
temporal de seu Momentum:

~
~ i = dP
X
F
dt
i

3. Se dois corpos exercem Forças um no outro, estas Forças


são iguais em módulo, na mesma direção, mas de sentidos
opostos.
→ Sistemas Inerciais de Referência.
→ Leis de Conservação.
Oscilador Harmônico 1D

.. ..
• Segunda Lei de Newton: Fe = −κx = mx → x = −ω02 x
• Posição: x(t) = A cos (ω0 t − δ)
q
• Período de oscilação: ω0 τ0 = 2π → τ0 = 2π m
κ
ω0
• Frequência de oscilação: ν0 = τ1 = 2π 1

0
= 2π m
• Energia Mecânica se conserva: E ∝ A2
Diagramas de Fase
.. .
Oscilações Amortecidas (x + 2β x + ω02 x = 0)
• A solução geral é: x(t) = A1 er1 t + A2 er2 t
 q
r1 = −β + β 2 − ω 2
0
• Sendo que: q
r = −β − β 2 − ω 2
2 0
• Então, podemos escrever a solução geral como:
h √ 2 2 √ 2 2i
x(t) = e−βt A1 e β −ω0 t + A2 e− β −ω0 t

• Podemos ter 3 regimes de amortecimento:


• Subamortecido: se ω02 > β 2 ← OK!
• Amortecimento crítico: se ω02 = β 2 ← OK!
• Superamortecido: se ω02 < β 2
.. .
Oscilações Superamortecidas (x + 2β x + ω02 x = 0, com β 2 > ω02 )

• A solução geral como:


h √ 2 2 √ 2 2i
x(t) = e−βt A1 e β −ω0 t + A2 e− β −ω0 t

• Chamando ω22 = β 2 − ω02 > 0, pois β 2 > ω02 .


• Temos:
x(t) = e−βt A1 eω2 t + A2 e−ω2 t
 

• Também NÃO é periódico.


• Não dizemos que ω2 seja uma “frequência” angular, pois a
posição se desloca assintoticamento para a posição de
equilíbrio.
.. .
Oscilações Superamortecidas (x + 2β x + ω02 x = 0 e
x(t) = e−βt A1 eω2 t + A2 e−ω2 t )


3.0
2.5
2.0
1.5 Superamortecido
1.0
0.5

0 1 2 3 4
.. .
Oscilações Superamortecidas (x + 2β x + ω02 x = 0 e
x(t) = e−βt A1 eω2 t + A2 e−ω2 t )


3
2
1 Amort. Crítico
0 t Superamortecimento

-1 Subamortecido
Simples
-2
-3
0 2 4 6 8 10
.. .
Oscilações Superamortecidas (x + 2β x + ω02 x = 0 e
x(t) = e−βt A1 eω2 t + A2 e−ω2 t )


x
1

0 x

-1

-2

-3

-4
-1 0 1 2 3 4 5
.. .
Oscilações Superamortecidas (x + 2β x + ω02 x = 0, com β 2 > ω02 )

• Temos:
x(t) = e−βt A1 eω2 t + A2 e−ω2 t
 

• Também NÃO é periódico.


• Não dizemos que ω2 seja uma “frequência” angular, pois a
posição se desloca assintoticamento para a posição de
equilíbrio.
• Só em alguns casos especiais (A1 = 0 ou A2 = 0) o
caminho de fase está na reta cinza (para o exemplo).
• Dependendo das condições iniciais pode haver mudança
no sinal das curvas (para posição e velocidade).
Oscilações (Parte 6)
Mecânica Clássica

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Oscilações
(Parte 7)
Revisão

• Transformações ortogonais.
• Escalares/vetores.
• Derivada de escalares e vetores (com relação ao tempo e
ao espaço).
. ..
• Posição, velocidade, aceleração (~r , ~r , ~r ).
• Produto escalar/Produto vetorial.
Leis de Newton

1. Um corpo se mantém em repouso ou em movimento


uniforme em linha reta, se a Força resultante nele for nula.
2. A Força resultante num corpo é igual à taxa de variação
temporal de seu Momentum:

~
~ i = dP
X
F
dt
i

3. Se dois corpos exercem Forças um no outro, estas Forças


são iguais em módulo, na mesma direção, mas de sentidos
opostos.
→ Sistemas Inerciais de Referência.
→ Leis de Conservação.
Oscilador Harmônico 1D

.. ..
• Segunda Lei de Newton: Fe = −κx = mx → x = −ω02 x
• Posição: x(t) = A cos (ω0 t − δ)
q
• Período de oscilação: ω0 τ0 = 2π → τ0 = 2π m
κ
ω0
• Frequência de oscilação: ν0 = τ1 = 2π 1

0
= 2π m
• Energia Mecânica se conserva: E ∝ A2
Diagramas de Fase
Oscilações Forçadas
Oscilações Forçadas
• Já vimos que para o caso onde o oscilador está sujeito à Força
elástica e a algum tipo de dissipação, a Segunda Lei de Newton
nos retorna
.. .
x + 2β x + ω02 x = 0
com a solução em geral dada por

x(t) = e−βt A1 eω2 t + A2 e−ω2 t


 

q
• Aqui definimos ω2 = β 2 − ω02
• Quando introduzimos uma Força externa (em geral dependendo
do tempo) da forma: F (t) = F0 cos ωt, a 2a Lei de Newton então
fica:
.. . F0
x + 2β x + ω02 x = cos ωt
m
q
Oscilações Forçadas (ω2 = β 2 − ω02 )

• A 2a Lei de Newton então fica:

.. . F0
x + 2β x + ω02 x = cos ωt = A cos ωt
m

• A solução de uma EDO não-homogênea como acima possui a


seguinte forma geral:

x(t) = xC (t) + xP (t)

• Sendo a solução da equação homogênea:


xC (t) = e−βt A1 eω2 t + A2 e−ω2 t
 

• E o segundo termo a solução particular: xp (t).


• Nossa tarefa aqui é trabalhar com a solução geral x(t). Para isto,
precisamos encontrar uma solução particular xP (t).
.. . q
Oscilações Forçadas (x + 2β x + ω02 x = A cos ωt e ω2 = β 2 − ω02 )

• A solução de uma EDO não-homogênea como acima possui a


seguinte forma geral: x(t) = xC (t) + xP (t)
• Supondo uma solução para xP (t) do tipo:

xP (t) = D cos(ωt − δ)

• Podemos mostrar que a função xP (t) acima é solução para


nosso problema, sendo:

2βω
tan δ =
ωo2− ω2

A
D=q
2
(ω0 − ω )2 + 4ω 2 β 2
2
.. . q
Oscilações Forçadas (x + 2β x + ω02 x = A cos ωt e ω2 = β 2 − ω02 )

• A solução geral: x(t) = xC (t) + xP (t)

• Sendo xP (t) = D cos(ωt − δ) e xC (t) = e−βt A1 eω2 t + A2 e−ω2 t


 

2βω A
• Ainda: tan δ = e D=q
ωo2 − ω 2 2
(ω0 − ω )2 + 4ω 2 β 2
2

• Para tempos muito grandes (t ≫ 1/β), o termo xP (t) domina o


comportamento, dizemos que é a solução estacionária:
x(t ≫ 1/β) ≈ xP (t)
• Podemos estudar também o fenômeno de ressonância para
esta situação.
• Para oscilações forçadas, a ressonância em amplitude ocorre
quando: q
ω = ωR = ω02 − 2β 2
Oscilações Forçadas - Ressonância e Amortecimento nulo (ω0 = ω; β = 0)

.
Parâmetros (u.a.): ω0 = 2; A = 2; x(0) = 3; x(0) = 0
→ x(t) = 3 cos(2t) − t sin(t) cos(t)

15
10
5
β=0
0 t
+Amplitude
-5 -Amplitude
-10
-15
0 5 10 15 20 25 30
Oscilações Forçadas - Diagrama de Fase

x
20

10

0 x ω=ω0,β=0

-10

-20
-20 -10 0 10 20
Oscilações Forçadas - Solução para x(t)

.
Parâmetros (u.a.): ω0 = 2, A = 2, x(0) = 3; x(0) = 0, β = 0.1, ω = 1
→ x(t) = xC (t) + xP (t)

0 t x(t)

-1

-2
0 10 20 30 40
Oscilações Forçadas - Solução para x(t)

.
Parâmetros (u.a.): ω0 = 2, A = 2, x(0) = 3; x(0) = 0, β = 0.1, ω = 1
→ x(t) = xC (t) + xP (t)

1
x(t)
0 t xC(t)
-1

-2
0 10 20 30 40
Oscilações Forçadas - Solução para x(t)

.
Parâmetros (u.a.): ω0 = 2, A = 2, x(0) = 3; x(0) = 0, β = 0.1, ω = 1
→ x(t) = xC (t) + xP (t)

1
x(t)
0 t xP(t)
-1

-2
0 10 20 30 40
Oscilações Forçadas - Solução para x(t)

.
Parâmetros (u.a.): ω0 = 2, A = 2, x(0) = 3; x(0) = 0, β = 0.1, ω = 1
→ x(t) = xC (t) + xP (t)

1 x(t)
xC(t)
0 t
xP(t)
-1

-2
0 10 20 30 40
Oscilações Forçadas - Diagrama de Fase

x

0 x ω0=2,ω=1,β=0.1

-2

-4

-4 -2 0 2 4
Oscilações Forçadas - Solução para x(t)

.
Parâmetros (u.a.): ω0 = 2, A = 2, x(0) = 3; x(0) = 0, β = 0.1, ω = 3
→ x(t) = xC (t) + xP (t)

0 t x(t)

-1

-2
0 10 20 30 40
Oscilações Forçadas - Solução para x(t)

.
Parâmetros (u.a.): ω0 = 2, A = 2, x(0) = 3; x(0) = 0, β = 0.1, ω = 3
→ x(t) = xC (t) + xP (t)

1 x(t)
0 t xC(t)
xP(t)
-1

-2
0 10 20 30 40
A
Oscilações Forçadas - Amplitude Sol. Particular (D = √ )
(ω02 −ω 2 )2 +4ω 2 β 2

Parâmetros (u.a.): ω0 = 2, A = 2

D
8

6 β=0
β=0.2
4 β=0.2
β=0.5
2
β=2
0 ω
0 2 4 6 8
2βω
Oscilações Forçadas - Fase Sol. Particular (tan δ = ωo2 −ω 2
)

Parâmetros (u.a.): ω0 = 2

δ(ω)
3
β=0
2 β=0.01
β=0.1
1
β=0.3
0 ω β=1

-1
-1 0 1 2 3 4
.. . q
Oscilações Forçadas (x + 2β x + ω02 x = A cos ωt, ωR = ω02 − 2β 2 )

• Para oscilações forçadas podemos definir um “fator de


qualidade” do sistema:
ωR
Q=

• As Energias Cinética e Potencial do oscilador “ressonam” em
frequências diferentes, se houver dissipação:
• Frequência de ressonância para a Energia Cinética:

ωR,T = ω0

• Frequência de ressonância para a Energia Potencial:


q
ωR,U = ωo2 − 2β 2
Oscilações (Parte 7)
Mecânica Clássica

Leo. A. M. Souza
Campus UFV-Florestal

Oscilações
(Parte 8)
Revisão

• Transformações ortogonais.
• Escalares/vetores.
• Derivada de escalares e vetores (com relação ao tempo e
ao espaço).
. ..
• Posição, velocidade, aceleração (~r , ~r , ~r ).
• Produto escalar/Produto vetorial.
• Leis de Newton.
→ Sistemas Inerciais de Referência.
→ Leis de Conservação.
Oscilador Harmônico 1D

.. ..
• Segunda Lei de Newton: Fe = −κx = mx → x = −ω02 x
• Posição: x(t) = A cos (ω0 t − δ)
q
• Período de oscilação: ω0 τ0 = 2π → τ0 = 2π m
κ
ω0
• Frequência de oscilação: ν0 = τ1 = 2π 1

0
= 2π m
• Energia Mecânica se conserva: E ∝ A 2

• Diagramas de Fase.
.. . q
Oscilações Forçadas (x + 2β x + ω02 x = A cos ωt e ω2 = β 2 − ω02 )

• A solução geral: x(t) = xC (t) + xP (t)

• Sendo xP (t) = D cos(ωt − δ) e xC (t) = e−βt A1 eω2 t + A2 e−ω2 t


 

2βω A
• Ainda: tan δ = e D=q
ωo2 − ω 2 2
(ω0 − ω )2 + 4ω 2 β 2
2

• Para tempos muito grandes (t ≫ 1/β), o termo xP (t) domina o


comportamento, dizemos que é a solução estacionária:
x(t ≫ 1/β) ≈ xP (t)
• Podemos estudar também o fenômeno de ressonância para
esta situação.
• Para oscilações forçadas, a ressonância em amplitude ocorre
quando: q
ω = ωR = ω02 − 2β 2
Séries de Fourier
• As equações diferenciais deste capítulo são da forma:
.. .
x + 2β x + ω02 x = A cos ωt, que podem ser escritas como:

d2
 
d
+ a + b x(t) = A cos ωt
dt 2 dt
| {z }
L̂→operador linear

• Sendo assim: L̂x(t) = F (t)


• Um operador linear segue o princípio de superposição:

L̂(x1 + x2 ) = L̂x1 + L̂x2


Então: L̂x1 = F1 (t) e L̂x2 = F2 (t)
→ L̂(α1 x1 + α2 x2 ) = α1 F1 + α2 F2
X X
→ L̂( αn xn ) = αn Fn
n n
Séries de Fourier
• EDO: L̂x(t) = F (t)
• E para o operador linear: L̂( n αn xn ) = n αn Fn
P P

• Vamos então supor


P que F (t) possui uma forma harmônica no
tempo: F (t) = n αn cos(ωn t − φn )
• A solução para o estado estacionário é:
X αn
xP (t) = q cos(ωn − φn − δn )
n (ω02 − ωn2 )2 + 4ωn2 β 2

 
2ωn β
com δn = arctan ω02 −ωn2

• Conclusão: se F (t) pode ser escrita como combinação linear de


funções harmônicas, a solução particular também poderá ser
escrita como combinação linear de termos harmônicos.
Séries de Fourier

• (Dadas algumas condições de continuidade, etc.) Seja uma


função periódica arbitrária qualquer (!), ela pode ser
representada por uma série de harmônicos.
• Exemplo: Se F (t + τ ) = F (t), então:

a0 X
F (t) = + [an cos(nωt) + bn sin(nωt)]
2
n=1

com: Z τ
2
an = F (t 0 ) cos(nωt 0 )dt 0
τ 0
Z τ
2
bn = F (t 0 ) sin(nωt 0 )dt 0
τ 0
Séries de Fourier

1.2
1.0
0.8
0.6
Onda Quadrada
0.4
0.2
0.0 t
-0.2
-10 -5 0 5 10
Séries de Fourier

1.2
1.0
0.8 1 termo
0.6 3 termos
0.4 6 termos
0.2 20 termos
0.0 t
-0.2
-10 -5 0 5 10
Séries de Fourier

0 t Dente de Serra

-2

-4
-10 -5 0 5 10
Séries de Fourier

2 1 termo
3 termos
0 t
6 termos
100 termos
-2

-4
-10 -5 0 5 10
Séries de Fourier
Séries de Fourier

• (Dadas algumas condições de continuidade, etc.) Seja uma


função periódica arbitrária qualquer (!), ela pode ser
representada por uma série de harmônicos.
4

• Exemplo:
 Para uma função Dente de Serra: 2
t
A τ , −τ /2 < t < τ /2
 0 t Dente de Serra

F (t) = 0, t = ±τ /2 -2

F (t + τ ) = F (t)

-4
-10 -5 0 5 10

• A expansão em série de Fourier para a Dente de Serra é:


"∞ #
A X (−1)n+1
F (t) = sin(nωt)
π n
n=1


com ω = τ .
Oscilações (Parte 8)
Mecânica Clássica

Leo. A. M. Souza
Campus UFV-Florestal

Oscilações
(Parte 9)
Revisão

• Transformações ortogonais.
• Escalares/vetores.
• Derivada de escalares e vetores (com relação ao tempo e
ao espaço).
. ..
• Posição, velocidade, aceleração (~r , ~r , ~r ).
• Produto escalar/Produto vetorial.
• Leis de Newton.
→ Sistemas Inerciais de Referência.
→ Leis de Conservação.
Oscilador Harmônico 1D

.. ..
• Segunda Lei de Newton: Fe = −κx = mx → x = −ω02 x
• Posição: x(t) = A cos (ω0 t − δ)
q
• Período de oscilação: ω0 τ0 = 2π → τ0 = 2π m
κ
ω0
• Frequência de oscilação: ν0 = τ1 = 2π 1

0
= 2π m
• Energia Mecânica se conserva: E ∝ A 2

• Diagramas de Fase
.. . q
Oscilações Forçadas (x + 2β x + ω02 x = A cos ωt e ω2 = β 2 − ω02 )

• A solução geral: x(t) = xC (t) + xP (t)

• Sendo xP (t) = D cos(ωt − δ) e xC (t) = e−βt A1 eω2 t + A2 e−ω2 t


 

2βω A
• Ainda: tan δ = e D=q
ωo2 − ω 2 (ω02 − ω 2 )2 + 4ω 2 β 2

• Solução estacionária: x(t ≫ 1/β) ≈ xP (t)


• Podemos estudar também o fenômeno de ressonância para
esta situação.
Séries de Fourier

.. . F (t)
• EDO: x + 2β x + ω02 x = m

• Supondo que F (t) possui uma forma harmônica no tempo:


P
F (t) = n αn cos(ωn t − φn )
• A solução para o estado estacionário é:
X αn
xP (t) = q cos(ωn − φn − δn )
n (ω02 − ωn2 )2 + 4ωn2 β 2

 
2ωn β
com δn = arctan ω02 −ωn2

• Conclusão: se F (t) pode ser escrita como combinação linear de


funções harmônicas, a solução particular também poderá ser
escrita como combinação linear de termos harmônicos.
Outras Funções de Forçamento
.. . F (t)
• EDO: x + 2β x + ω02 x = m

• Solução é: x(t) = xC (t) + xP (t) com q


xC (t) = e−βt (A1 cos ω1 t + A2 sin ω1 t) e ω1 = ω02 − β 2
• A solução geral, então, depende de F (t).
• Neste vídeo estudaremos a função degrau (Heaviside) e a
função impulso (ou pulso quadrado).
.
Cond. Iniciais: x(0) = 0; x(0) = 0
(
0, t < t0
• Degrau (Heaviside): H(t0 ) =
a, t > t0
• Impulso (Pulso quadrado):
0, t < t0

I(t0 , t1 ) = H(t0 ) − H(t1 ) = a, t0 < t < t1

0, t > t1

Degrau

1.5

1.0

0.5 Heaviside (degrau)

0.0 t

-0.5
-10 -5 0 5 10
Degrau

1.5

1.0

0.5 Pulso

0.0 t

-0.5
-10 -5 0 5 10
.
Forçamento tipo Degrau - Cond. Iniciais: x(0) = 0; x(0) = 0

.. .
• Para t > 0: x + 2β x + ω02 = a 1.5

• A solução particular é: xP (t) = a


ω02
. 1.0

0.5 Heaviside (degrau)

• A solução geral é então: 0.0 t

a βa a -0.5
-10 -5 0 5 10
x(t) = e−βt (− 2
cos ω1 t − 2
sin ω1 t) + 2
ω0 ω1 ω0 ω0

βe−βt
 
a −βt
→ x(t) = 1 − e cos ω 1 t − sin ω1 t
ω02 ω1
para t > 0 neste caso.
Degrau - x(t)

x(t)
1.0

0.8

0.6 x(t)

0.4 Degrau

0.2

0.0
-5 0 5 10 15
.
Forçamento tipo Pulso - Cond. Iniciais: x(0) = 0; x(0) = 0

• Como uma função pulso pode ser vista como duas funções degraus
1.5
subtraídas, e os osciladores que consideramos são lineares, a solução é
a combinação linear das soluções para o degrau. 1.0

• A solução geral é então: 0.5 Pulso

0.0 t
βe−βt
 
a
→ x(t) = 2
1 − e−βt cos ω1 t − sin ω1 t -0.5
ω0 ω1 -10 -5 0 5 10

βe−β(t−τ )
 
a
− 2 1 − e−β(t−τ ) cos(ω1 (t − τ )) − sin(ω1 (t − τ ))
ω0 ω1
para 0 < t < τ a duração do pulso.
Pulso - x(t)

x(t)
1.0
0.8
0.6
x(t)
0.4 Pulso
0.2
0.0 t

-5 0 5 10 15 20 25 30
.
Forçamento tipo “Delta” - Cond. Iniciais: x(0) = 0; x(0) = 0

f(t)
• Podemos pensar num forçamento tipo pulso “especial”, com as 10
seguintes condições: a → ∞; τ → 0; b = aτ = constante 8

• Para este caso, o pulso torna-se uma “função” tipo Delta de Dirac: 6
Delta (aprox.)
4
(

∞, t = t0
Z
2
δ(t − t0 ) = , com δ(t − t0 )dt = 1 0
0, outro t −∞ -4 -2 0 2 4

• Neste caso, temos que expandir a solução para o forçamento tipo


pulso para o caso τ → 0.
• (Para casa) Que nos retorna a solução (t > 0):
β2τ
 
a −βt
x(t) = e sin ω1 t ω1 τ +
ω02 ω1

b −βt
x(t) = e sin ω1 t
ω1
Delta - x(t)

x(t)
1.0
0.8
0.6
x(t)
0.4
Delta (aprox.)
0.2
0.0 t
-0.2
-5 0 5 10 15 20 25 30
Método da Função de Green
• Se aproximarmos uma função qualquer como uma “soma” de pulsos
de largura bem estreita, e considerando o oscilador linear:
..x + 2β x. + ω2 x = X Fn (t) =
X
In (t)
0
m

...
n n

• Para cada pulso deste, a solução é:


an τ −β(t−tn )
xn (t) = ω1
e sin[ω1 (t − tn )]
• Já a solução geral:
N pulsos
X an τ −β(t−t ) t0 t
n Δt
x(t) = e sin[ω1 (t − tn )] Tempo t (seg)

n=−∞
ω1

• Fazendo τ → dt, N → t:
t
a(t 0 ) −β(t−t 0 )
Z
x(t) = e sin[ω1 (t − t 0 )]dt 0
−∞ ω1
Método da Função de Green
..
• EDO problema: x + 2β x + ω02 x =
. P Fn (t) P
n m
= n In (t)
Rt a(t 0 ) −β(t−t 0 )
• Solução: x(t) = −∞ ω1
e sin[ω1 (t − t )]dt 00

• Se definirmos a função:
0
(
0
1
mω1
e−β(t−t ) sin[ω1 (t − t 0 )] , t ≥ t 0
G(t, t ) =
0 , t < t0

e lembrando que: F (t 0 ) = ma(t 0 ), notamos que:


Z t
x(t) = F (t 0 )G(t, t 0 )dt 0
−∞

• A função G(t, t 0 ) é conhecida como Função de Green para o


oscilador harmônico linear amortecido. É um método muito poderoso
para solução de Equações Diferenciais.
• Cuidado: a Função de Green é encontrada para cada tipo de Eq.
Diferencial, e também pode mudar seu “aspecto” para cond. iniciais
diferentes.
Oscilações (Parte 9)

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