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A Europa em transformação
Desde o início dos Tempos Modernos
(século XIV), as monarquias europeias
passaram por um amplo processo de
centralização politico-administrativa que
resultou no fortalecimento do poder do
rei. Ao concentrar em suas mãos amplos
poderes, os monarcas neutralizaram forças
que poderiam disputar consigo o poder no
reino. A este poder real característico da
época Moderna, chamamos de
Absolutismo.
Thomas Hobbes (1588-1679) foi um dos principais
autores a defender o Absolutismo. Para o filósofo
inglês, “O Homem é o lobo do homem”, isto é, sem
um poder que controle os instintos humanos, a
sociedade viveria permanentemente em um estado
primitivo de violência. Daí a necessidade de um
“contrato social” em que os súditos conferem ao rei
todo o poder a fim de que este impeça o estado de
violência generalizada característica do instinto
humano. Neste “contrato”, o rei seria uma espécie
de Leviatã, um mal necessário para o controle
social.
Frontispício do
do livro O Leviatã
(1651)
Detalhe da capa
do livro O
Leviatã.
O corpo do
monarca é
composto pelo
corpo
dos seus próprios
súditos.
Entre os monarcas absolutistas
existiram ainda os Déspotas
Esclarecidos, políticos e monarcas que
se utilizaram das ideias iluministas
(que passaram a circular no século
XVII e XVIII) para ”modernizar” o reino
e fortalecer o próprio poder do rei.
Frederico II da Prússia,
teórico do Despotismo
Esclarecido
A rotina do
reinado de D.
João V
A execução pública
do Marquês de
Távora e do Duque
de Aveiro e de
suas famílias
(1759)
representam
aspectos do
despotismo
esclarecido do
governo do
Marquês de
Pombal
Entre os monarcas absolutistas, a
figura do rei francês Luís XIV (1638-
1715) foi certamente o mais
emblemático. Com a centralização
fiscal, administrativa e contando com
um poderoso exército, atribui-se a ele
a frase mais lembrada do Absolutismo:
“L’etat c’est moi”(O Estado sou eu).
O baile real:
representação
absolutismo na
França