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05 MODELOS PRODUÇÃO: GEOGRAFIA I

TOYOTISMO

A partir da década de 1960, observou-se que a economia A introdução do modelo pós-fordista provocou também
capitalista estaria chegando a mais um período de crise; afinal, o uma mudança na localização espacial das empresas. A Terceira
modelo fordista de produção, devido às suas próprias características, Revolução Industrial trouxe um forte avanço nos setores de
estava gerando um novo risco de produção em função da saturação transporte, tanto materiais (pessoas, produtos, matérias-primas
dos mercados. Uma produção padronizada, com pouquíssimas etc.) quanto imateriais (informações e capitais), possibilitando
opções para o consumidor, aliada com os longos ciclos de vida uma fluidez muito mais intensa e barata. Com isso, as empresas
dos produtos, ameaçava promover uma queda do consumo em puderam abandonar a antiga lógica concentradora do fordismo e
massa. Ao mesmo tempo, as pressões proletárias resultavam em foram em busca de novas áreas industriais, que ofereçam melhores
uma expansão salarial, no que formava uma combinação explosiva vantagens para a produção, numa lógica que é conhecida como
para os capitalistas, que viam seus lucros ameaçados. Com isso, era Deseconomia de Aglomeração.
fundamental a realização de mudanças na forma de produzir para Os antigos distritos industriais ficaram saturados com
evitar uma nova crise de superprodução. Sendo assim, observou- algumas características espaciais:
se entre as décadas de 1960 e 1970 o advento de um novo modelo
produtivo, o Toyotismo ou Pós-Fordismo, que se difundiu com • Solo urbano caro.
o propósito de expandir os mercados consumidores e reduzir os • Mão de obra cara.
custos com o trabalhador e demais aspectos da produção. • Sindicatos organizados.
• Congestionamentos.
• Leis ambientais muito rígidas.
TOYOTISMO: O MODELO DE Com isso iniciou-se uma busca dessas empresas por
PRODUÇÃO FLEXÍVEL vantagens comparativas entre os diferentes espaços em uma
produção cada vez mais globalizada:
Rigidez é uma palavra que resume bem as concepções e
características do modelo de produção fordista. A rigidez fordista • Solo urbano barato.
vai desde o campo produtivo, com a padronização dos produtos, • Mão de obra barata.
produção em série, trabalho repetitivo e grandes estoques; ao • Sindicatos menos organizados.
campo espacial, com uma forte tendência de concentração • Fiscalização ambiental mais flexível.
das indústrias, em um padrão conhecido como Economia de As empresas passaram a funcionar em redes, com uma
Aglomeração. Isso ocorria porque, devido aos altos gastos com produção industrial fragmentada por todo o planeta e tendo como
transporte, ter a produção industrial próxima era uma forma de base as vantagens logísticas oferecidas por cada espaço diferente.
reduzir custos operacionais e ampliar a lucratividade.
Os setores das empresas caracterizados pela presença de
O modelo de produção conhecido como Toyotismo pode ser tecnologia de ponta buscam a proximidade de tecnopolos, tendo
resumido em flexibilidade. A flexibilização do pós-fordismo é uma assim acesso a uma mão de obra muito qualificada. Além disso um
das características mais marcantes da produção nos dias atuais outro importante fator que interfere nesse logística é a presença de
que se caracteriza por ser de maneira de maneira desconcentrada redes de telecomunicações (infovias) de grande qualidade.
no espaço. Por isso podemos concluir que a indústria moderna é
caracterizada pela flexibilização da produção e do trabalho. Os setores produtivos em que se encontram as montadoras
buscam regiões que apresentam outras vantagens comparativas.
A oferta de incentivos fiscais, a presença de um solo urbano mais
FLEXIBILIZAÇÃO DA PRODUÇÃO barato e uma mão de obra mais barata, além de leis ambientais e
No término da década de 1960 os mercados consumidores trabalhistas mais flexíveis tem grande influência na escolha logística.
estavam saturados devido à falta de variações nos produtos Os grandes estoques, que representavam um elevado custo
fabricados, associados com a sua elevada durabilidade. Nesse operacional, também foram superados nesse novo modelo de
sentido, o modelo pós-fordista realizou mudanças na produção. produção. A nova ideia era simples. Primeiro vender e depois
Primeiramente a questão da padronização foi revista, sendo produzir na quantidade certa (economia de escopo), sendo o Just-
substituída pela ideia de personalização dos produtos. A partir in-Time (produção através da encomenda com finalização próxima
dos grandes avanços tecnológicos obtidos com a Terceira do prazo de entrega) o maior exemplo dessa ação. Portanto, o
Revolução Industrial, as empresas começaram a ampliar as Toyotismo é caracterizado pela eliminação de estoques.
opções de modelos e cores para os consumidores, fazendo
seguidos lançamentos, com a introdução de novas tecnologias que
geravam uma procura constante pelos produtos nos mercados, FLEXIBILIZAÇÃO DO TRABALHO
criando uma obsolescência perceptiva. Nota-se também que as Durante o período fordista, a grande necessidade da força de
empresas buscaram reduzir o tempo de vida dos produtos, no que trabalho humana fez surgir uma “sociedade de pleno emprego”, na
é conhecido como obsolescência programada. A qualidade não qual as taxas de desempregos eram baixas, reduzindo o Exército
seria mais medida a partir da longa durabilidade e sim pelo grau Industrial de Reserva, o que permitiu um fortalecimento do poder de
de tecnologia. Sendo assim, as empresas constantemente lançam negociação dos trabalhadores e dos sindicatos. Nesse momento,
novas tecnologias em seus produtos, objetivando evitar uma os trabalhadores conseguiram grande elevação no padrão salarial.
saturação dos mercados consumidores. Os produtos de tecnologia Quando o consumo em massa reduziu e os salários continuaram
atrasada muitas vezes deixam de ser utilizados não por defeitos, e em ascensão, as indústrias correram o risco de entrar em colapso.
sim pelo grau tecnológico que têm. O exemplo mais evidente desse Dentro de uma lógica capitalista, era fundamental reduzir os custos
processo na atualidade encontra-se no campo da telefonia móvel: com os trabalhadores para manter os lucros. Nesse momento,
muitas pessoas optam pela mudança de aparelho por acreditarem começaria o que passou a ser chamado de flexibilização das
que o seu encontra-se defasado tecnologicamente. relações de trabalho. As principais medidas tomadas foram:

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• Automação da produção: graças aos avanços da terceira


revolução industrial, a mão de obra humana pôde ser
substituída por robôs. Sendo assim, as empresas reduziram
a necessidade que tinham por um grande contingente de
EXERCÍCIOS
trabalhadores.
• Mão de obra qualificada e multifuncional: com o processo PROPOSTOS
de robotização, as empresas passaram a poder escolher
melhor seus funcionários, a pagar menos e a exigir uma 01. (UFSJ) Observe a imagem abaixo.
série de requisitos. Por conta disso, muitos trabalhadores
pouco qualificados e especializados em uma só tarefa
foram substituídos por trabalhadores qualificados e
capazes de executar múltiplas tarefas.
• Global Soucer: também conhecido como produção global,
é o nome usado para explicar a atual distribuição das
fábricas. Os fatores apontados anteriormente permitiram
às indústrias saírem das regiões nas quais o valor da mão
de obra pouco qualificada tinha custo elevado. Muitas
vezes, tais empresas levam suas unidades de produção
para países emergentes, em função de nesses locais o
custo com os trabalhadores ser menor.
O quadro abaixo faz uma comparação na questão do trabalho A montadora Ford, de capital norte-americano, anunciou hoje
entre o fordismo e o pós-fordismo: (04/01/2012) a produção global de um modelo de utilitário esportivo,
o EcoSport, projetado por cerca de 1,2 mil engenheiros brasileiros
e argentinos no centro de desenvolvimento da companhia em
Camaçari, na Bahia. O carro, que deverá ser vendido em 100 países,
será produzido nas fábricas da Ford na Bahia, na Tailândia e na Índia.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-01-04/modelo-de-carro-
concebido-no-brasil-vira-produto-global. Acesso em 27/08/2012.

Assinale a alternativa que apresenta características da produção


industrial atual representada pelo lançamento do Novo Ecosport.
a) Estreita relação entre pesquisa e tecnologia e desconcentração
industrial na produção de produtos globais.
b) Rígida padronização (estandartização) dos produtos com o
objetivo de atender o gosto dos clientes.
c) Produção baseada no modelo just in time, que exige grandes
almoxarifados no interior das fábricas.
d) Linha de produção fordista, com eliminação da terceirização na
produção e na incorporação de mão de obra pouco qualificada
de países em desenvolvimento.

02. (UERJ) O capitalismo já conta com mais de dois séculos de


história e, de acordo com alguns estudiosos, vive-se hoje um
modelo pós-fordista ou toyotista desse sistema econômico.
Com essas transformações, o pós-fordismo impediu que
Observe o anúncio publicitário:
a economia capitalista ingressasse em uma nova fase de
superprodução e subconsumo, evitando uma crise econômica
de grandes proporções. Os avanços tecnológicos da Terceira
Revolução Industrial foram fundamentais para que esse modelo
pudesse ser colocado em prática. Contudo, se as empresas
experimentaram grandes benefícios, o mesmo não pode ser dito
para a maioria dos trabalhadores.
Por um lado, é verdade que o modelo toyotista permite
uma flexibilidade e autonomia que pode ser muito útil para
determinados grupos de trabalhadores qualificados, que passaram
a poder prestar seus serviços para diferentes empresas, sem
horários rígidos e sem amarras trabalhistas. Ao mesmo tempo, é
notório que houve uma precarização das condições de trabalho,
especialmente para os trabalhadores menos qualificados, que
perderam garantias trabalhistas e ficaram mais vulneráveis ao
desemprego e à exploração de sua mão de obra. Além disso, a
robotização é uma responsável direta pelo aumento do que se
conhece como desemprego estrutural.

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Uma estratégia própria do capitalismo pós-fordista presente neste 05. (UERJ)


anúncio é:
a) concentração de capital, viabilizando a automação fabril
b) terceirização da produção, massificando o consumo de bens
c) flexibilização da indústria, permitindo a produção por demanda
d) formação de estoque, aumentando a lucratividade das
empresas

03. (G1) Ford e seus 25 “sistemistas” produzem um carro a cada


80 segundos
Todos querem conhecer o modelo de produção já diferente
daquele que o próprio fundador da companhia, Henry Ford, pai da
linha de montagem, inventou há um século. Cinco anos depois da
instalação da fábrica, a invenção foi renovada, com opção de atrair
os principais fornecedores para perto da linha de montagem.
A flexibilidade do método permitiu à empresa ultrapassar a
capacidade da fábrica, feita para produzir 250.000 automóveis
por ano. São 912 veículos por dia – um a cada 80 segundos –
em três turnos de jornadas de 42 horas semanais, executadas por
8.500  trabalhadores. Os da Ford somam 3.800. O restante é dos
25 fornecedores que dividem o mesmo espaço.
Adaptado de Valor Econômico. In: Coleção Cadernos de EJA: Tecnologia e Trabalho.
Ministério da Educação, 2007, p. 35.

A fábrica da Ford responsável pela produção dos modelos


Fiesta hatch, Fiesta sedã e Ecosport, localizada na cidade de A distribuição espacial da produção técnico-científica entre os
Camaçari, na Bahia, expressa o atual modelo produtivo pelo qual países, parcialmente apresentada no mapa, é um dos fatores que
a indústria automobilística e outros segmentos industriais estão explicam as desigualdades socioeconômicas entre as nações.
organizados. Sobre esse modelo produtivo, as características Pela importância do mercado consumidor norte-americano, quase
que o definem, no tocante à produção e à organização do todos os produtos ou tecnologias relevantes desenvolvidos no
espaço, são respectivamente: mundo são registrados nesse país.
a) Produção e trabalho flexíveis – grandes estoques de materiais Um resultado dessa espacialidade diferenciada é a formação de
e mercadorias no espaço fabril. um grande fluxo financeiro internacional para as empresas dos
b) Produção com base no sistema just in time – proximidade das países desenvolvidos.
fontes de matéria-prima. Esse fluxo está mais adequadamente associado a:
c) Produção padronizada e em massa – localização das unidades a) pagamentos de licenças
industriais nos grandes centros urbanos.
b) capitais para especulação
d) Terceirização de atividades produtivas – maior articulação do
c) compensações de impostos
espaço local com outras escalas geográficas.
d) investimentos em infraestrutura
04. (UERJ)
06. (UECE) A nova geografia econômica que interpreta a geração
e a distribuição de riquezas no mundo contemporâneo enxerga
um circuito de relações cada vez mais dinâmico na evolução do
conjunto produção/consumo/território. No que diz respeito a essa
discussão, é verdadeiro afirmar que
Gosta de tomar sorvetes Wall’s? Lava suas roupas com a) os novos sistemas de regulamentação entre território e
sabão em pó Persil? Que tal comer um lanche no Hungry Jack’s? economia estimulam a concentração e a centralização do
Você pode não saber, mas provavelmente faz ou já fez tudo isso. capital bancário, industrial e comercial em mercados nacionais.
Esses são nomes que marcas muito conhecidas dos brasileiros b) o princípio de fluxo contínuo de produção e trabalho nas
têm lá fora. Wall’s é a Kibon, Persil é o Omo, e Hungry Jack’s é empresas e conglomerados produtivos contemporâneos criou
o Burger King. um arranjo territorial marcado pela rigidez e pelo alcance curto
As diferenças existem porque, algumas vezes, os nomes são dos sistemas de circulação.
adaptados à língua. Em outros casos, marcas locais, após serem c) as motivações de uso dos sistemas de produção e do consumo
compradas por multinacionais, passam a adotar a identidade global se casam com circuitos de mercadorias produzidas em massa,
que aquela empresa criou para determinada linha de produtos, com fabricação estandardizada.
como é o caso da Kibon, comprada pela Unilever em 1997.
d) a distribuição geográfica das empresas-rede, de configuração
Adaptado de economia.uol.com.br, 12/02/2016.
reticular, coloca-se como uma representação da aplicabilidade
das novas tecnologias às mudanças na organização produtiva
A utilização das marcas conforme descreve a reportagem revela a
e no consumo.
adoção da seguinte estratégia empresarial:
a) redução dos custos de produção
b) adequação aos mercados nacionais
c) padronização dos hábitos de consumo
d) diminuição dos investimentos publicitários

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GEOGRAFIA I 05 MODELOS PRODUÇÃO: TOYOTISMO

07. (ENEM PPL) Existe uma concorrência global, forçando a) ascensão do taylorismo; protecionismo econômico e
redefinições constantes de produtos, processos, mercados e concorrência com capitais europeus; deslocamento de
insumos econômicos, inclusive capital e informação. indústrias para cidades vizinhas.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2011. b) consolidação do regime de acumulação fordista;
protecionismo econômico e concorrência com capitais
Nos últimos anos do século XX, o sistema industrial experimentou europeus; deslocamento de indústrias para outros países;
muitas modificações na forma de produzir, que implicaram
transformações em diferentes campos da vida social e econômica. c) declínio do toyotismo; liberalização econômica e concorrência
A redefinição produtiva e seu respectivo impacto territorial ocorrem com capitais asiáticos; deslocamento de indústrias para
no uso da cidades vizinhas.
a) técnica fordista, com treinamento em altas tecnologias e d) ascensão do regime de acumulação flexível; liberalização
difusão do capital pelo território. econômica e concorrência com capitais asiáticos;
deslocamento de indústrias para outros países.
b) linha de montagem, com capacitação da mão de obra em
países centrais e aumento das discrepâncias regionais.
10. (ENEM) O desenvolvimento científico digital-molecular de
c) robotização, com melhorias nas condições de trabalho e certa forma desterritorializou as localizações produtivas; os novos
remuneração em empresas no Sudeste asiático. métodos de organização do trabalho industrial também vão na
d) produção just in time, com territorialização das indústrias em mesma direção: just in time, kamban, organização flexível.
países periféricos e manutenção das bases de gestão nos OLIVEIRA, F. As contradições do ão: globalização, nação, região, metropolização.
países centrais. Belo Horizonte: Cedeplar UFMG, 2004.

e) fabricação em grandes lotes, com transferências financeiras As mudanças descritas no texto referentes aos processos
de países centrais para países periféricos e diminuição das produtivos são favorecidas pela
diferenças territoriais.
a) ampliação da intervenção do Estado.
08. (UFPR) A desmaterialização da fábrica, com menos pessoas b) adoção de barreiras alfandegárias.
e mais programas de computador e máquinas automatizadas, c) expansão das redes informacionais.
a personalização dos produtos de luxo, o distanciamento entre d) predominância de empresas locais.
vendedor e comprador e a rapidez na entrega são os eixos da nova
“revolução” até 2025. e) concentração dos polos de fabricação
(“Mercado da moda se articula e traça metas para nova revolução industrial”.
Folha de S. Paulo, 07/05/2017. Disponível em: <http:// www1.folha.uol.com.br/ GABARITO
ilustrada/2017/05/1881838-vigiar-e-consumir.shtml>. Acesso em 25 julho 2017.)
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Sobre o futuro da indústria de confecção, afirma-se nesse texto 01. A 03. D 05. A 07. D 09. D
que estaria em curso um novo modelo produtivo, baseado nas 02. C 04. B 06. D 08. C 10. C
novas tecnologias de informação e comunicação.
A respeito do assunto, considere as seguintes afirmativas:
1. A terciarização é uma das principais características dessa nova
ANOTAÇÕES
revolução industrial.
2. “Menos pessoas e mais programas de computador e máquinas
automatizadas” são características da terceira revolução
industrial, cuja emergência se deu no final do século XX.
3. Entre os principais elementos responsáveis pelas intensas
transformações desse novo modelo produtivo, estão os adventos
do petróleo, da energia elétrica, do alumínio e do telefone.
4. Flexibilização, toyotismo, pós-fordismo, robótica e cibernética
são alguns dos principais conceitos associados a esse
momento histórico da nova revolução industrial.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

09. (UNICAMP) Detroit foi símbolo mundial da indústria


automotiva. Chegou a abrigar quase 2 milhões de habitantes
entre as décadas de 1960 e 1970. Em 2010, porém, havia perdido
mais de um milhão de habitantes. O espaço urbano entrou
em colapso, com fábricas em ruínas, casas abandonadas,
supressão de serviços públicos essenciais, crescimento da
pobreza e do desemprego. Em 2013, foi decretada a falência
da cidade. Essa crise urbana vivida por Detroit resulta dos
seguintes processos:

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