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Contextualização

Primeira Revolução industrial


A primeira revolução industrial ocorreu no século XVIII aconteceu na Inglaterra
por conta de processo de cercamentos antes disso o capitalismo era do modelo
comercial. A propriedade rural foi vista como uma forma de mercadoria, então muitos
migravam ou faziam movimentos pendular sendo mão de obra barata, pois não tinham
acesso a essas propriedades e não tinham produção própria. Pode ser levado em
consideração o fator de como não adquirem e produzirem, por exemplo, fazendas com
venda ou troca de ovos e outros tipos de produtos oriundos da plantação. Até então era
comum a troca/escambo. Então tiveram que recorrer ao trabalho pra adquirir capital pra
comprar bens. A Inglaterra nessa época tinha disponibilidade de bastante matéria prima,
grande detentora da produção têxtil que até então era produzido na manufatura. A
tecnologia a vapor proporcionou uma grande mudança, sendo usada as máquinas a
vapor que marcaram a primeira revolução industrial, praticamente uso de carvão e lã.
Deve ser levado em conta que a priori começou na Inglaterra e ao decorrer do tempo se
difundiu na Europa. Posteriormente, mediante a revolução industrial foi consolidado o
Capitalismo industrial no qual o liberalismo começou a crescer. Ademais às mudanças
na pirâmide social com o surgimento de duas classes sociais que são os burgueses e os
proletariados. A Burguesia é aquela que detém e controla os meios de produção,
enquanto o proletariado, no geral, é aquele que prestam serviços e acaba por ceder sua
mão de obra.
Segunda Revolução industrial
A segunda revolução industrial ocorre no século XIX, cerca de 100 anos após a
primeira, essa revolução trouxe bastante mudanças dentre elas o domínio total da
Europa, pois os países na liderança dessa vez foram Estados Unidos, Japão e Alemanha.
Fatos que colaboram pra esse marco na história foram as mudanças politicas que foram
mais pautadas para o lado industrial. Dessa vez a indústria é de base que são
siderúrgicas, metalúrgicas e automobilísticas. Começando o uso do motor a combustão,
então petróleo se tornou muito presente nos processos industriais, ele não só usado
como combustível e também como criação de outros produtos, por exemplo, como a
borracha sintética. O uso da eletricidade mudou bastante as dinâmicas sociais e
econômica, pois a ferrovia passou a ser mais rápida por conta da eletricidade nos trilhos,
o sistema funcionando com motores elétricos, o terceiro trilho que passa a tensão que
energiza os trens e fazem girar os motores. Uma das maiores mudanças são os
surgimentos dos modelos de produção como Fordista e Taylorista, são marcados por
produção em massa, ou seja, longe dos modelos atuais como a produção enxuta e sem
variabilidade, buscando produzir mais e de maneira uniforme. Os conglomerados
industriais crescem tanto ao ponto de irem para outros países, surgindo as famosas
transnacionais e o imperialismo Europeu por conta da busca por matéria prima,
acabaram por invadir países africanos e asiáticos e definindo seus territórios.
Terceira revolução industrial
Conhecida como revolução técnico cientifica dando ênfase na automação e
robótica, dessa vez, as nações dominantes são Japão, estados Unidos e Alemanha. Surge
um modelo de produção bem conhecido que é o Toyotismo. Por conta da automação
ocorre o desemprego estrutural, então certas profissões foram extintas ou substituídas. O
desenvolvimento da química fina, melhoria na comunicação e transporte fazem
drásticas alterações em tudo. Surgimentos de organismos modificados geneticamente
(OGMS), os famosos transgênicos. No trabalho, podemos notar o começo da
terceirização/produção flexível e a globalização fica cada vez mais intensa e eficiente
por conta da comunicação. Pode ser citados aa revolução verde, revolução técnico
cientifica que trouxe os tecno polos e o famoso Just in time. A revolução verde é
marcada pela expansão pra o agronegócio em escala global graças aos novos meios de
produção. Os tecno polos são lugares onde há produção industrial e produção de
conhecimento, um bem conhecido tecno polo é o vale do silício.
Quarta Revolução Industrial
Por fim, a mais recente Quarta Revolução Industrial ou Industria 4.0, alguns
dizem que deu início em 2010, os países dominantes são China, Estado Unidos e
Alemanha. A Indústria 4.0 está muito relacionada a inteligência artificial (I.A), com
máquinas inteligentes e algoritmos que estão tornando as maquinas cada vez mais
autônomas precisando menos de interferência em controle humano na produção, pode
ser exemplificado os algoritmos detectando e sugerindo produtos com base nas
pesquisas e gosto dos clientes. Redução da população economicamente ativa devido ao
envelhecimento populacional, cada vez mais a população envelhecendo e redução da
mão de obra e maior uso da I.A como possível substituta. Também o uso do famoso 5G
que busca trazer uma comunicação instantânea, disputa entre Estados Unidos e China na
tecnologia e comercio mundial. As tecnologias, cada vez mais, não precisam ser
atualizadas, pois elas aprendem sozinhas, as máquinas chegarão a um estado que
poderão assimilar conhecimento
sendo totalmente autônomas, possivelmente as empresas deixarão de produzir
bens físicos e digitais, monitoramentos a distância. Manutenção da gestão prescritiva e
preventiva, operações autônomas. ganho de escala e uma padronização
sociedade tenta suavizar a transição das indústrias. de modo que não seja uma
mudança tão brusca, a sociedade deve inovar pra gerar emprego, como devemos
avançar e quando?
O processo de automação é oriundo desde da antiguidade na forma de reduzir
esforços humanos, manufatura evoluindo a maquinofatura sendo aproveitado o que é de
fato útil para as técnicas de produção industrial.
Automação é a substituição do trabalho humano ou animal por máquina
(RIBEIRO, MARCO, 2001)

JUSTIFICATIVA

Neste trabalho, trouxemos as principais consequências da adoção dos processos


automatizados nas empresas nacionais, relacionando-as em diferentes etapas da cadeia
logística.
Tendo em consideração todo tipo de alteração que seja possível realizar, visando
sempre uma superioridade competitiva, onde a companhia possa realizar sua operação
sem muitos riscos, de maneira ágil, segura e eficaz, com o auxílio tecnológico.

OBJETIVOS

Serão apresentados tanto os objetivos gerais quanto os específicos do estudo.


Geral

Refletir e analisar sobre logística 4.0, tendo como foco um estudo sobre a
automação de processos logísticos em empresas nacionais de pequeno, médio e
grande porte.

Específicos – desenvolver outros objetivos

 Demonstrar os benefícios da implementação da automatização de


processos em empresas de pequeno, médio e grande porte no território
nacional, e quais as vantagens decorrentes dessas implementações, a fim
de uma superioridade perante a concorrência.
 Aumento da produtividade;
 Redução de custos;
 Melhoria da qualidade;
 Segurança;
 Vantagem competitiva;
 Precisão;
 Monitoramento Remoto.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Esta parte apresenta a base conceitual de fundamentação do trabalho, que fora


estruturado em quatro tópicos principais, que são eles: logística 4.0, benefícios da
automação, tipos de automação e atual situação das pequenas, médias e grandes
empresas.
LOGISTICA 4.O

O termo “Logística 4.0”, é um termo que se originalizou durante o


acontecimento da Quarta Revolução Industrial. Trata-se de uma quebra de paradigmas,
onde houve a introdução da tecnologia dentro de todos os processos logísticos,
realizando diversas alterações nestes processos. Alterações essas que ocasionaram em
uma inovação operacional, onde grande parte da mão de obra humana fora substituída
pelas máquinas. (FONTE, ANO).

Fonte: https://www.salesforce.com/br/blog/2018/Janeiro/O-que-e-Quarta-Revolucao-
Industrial.html, 2021

Destacamos a seguir, as principais inovações que surgiram, decorrentes desta


inovadora alteração:
 Internet das Coisas (IoT);
 Machine Learning;
 Inteligência Artificial;
 Big Data;
 Computação em Nuvem;
 Sensores;
 Simuladores;
 Impressoras 3D;
 Robótica.
PROCESSOS LOGÍSTICOS:

Sabemos que ser eficiente é um dos principais objetivos da logística e a chegada


da automação industrial facilitou nas agilidades de análises dos processos, o que acaba
promovendo uma maior otimização para correção de problemas ou erros, na tomada de
decisões e a alavancar os resultados.
No cotidiano os clientes estão ficando cada vez mais exigentes, com isso é sempre
necessário que a logística esteja propícia a realizar mudanças para buscar novos
resultados na utilização de novas ferramentas.
Com isso a cadeia de suprimentos da logística acabou incluindo a tecnologia como
uma forma de buscar maior eficiência nos processos. (Henrique L. Corrêa, PhD, 2018)

AUTOMAÇÃO:
A automação é qualquer sistema desenvolvido a partir de elementos tecnológicos
com a função de substituir tarefas de produções realizadas por operadores humanos,
levando-se em considerações a segurança e qualidade do produto. (Fernando Mariano
Bayer, 2011)

TIPOS DE AUTOMAÇÃO
Existem três tipos de automações industriais, os quais podem ser considerados como
sendo: a automação fixa, programável e flexível. (Fernando Mariano Bayer, 2011)
Na figura 1 pode-se notar a representação das três principais automações na
variedade de produtos e em volume de produção:

Figura 1: Representação das 3 principais automações industriais nas variedades de produtos e em volume
de produção
Fonte: https://blogdaengenharia.com/principais-tipos-de-automacao/, 2021

Assim, torna-se necessário diferenciar os três tipos de automação. Segundo autor


(2011), a automação fixa pode ser considerada como sendo a sequência de operação de
processamento ou montagem, fixa pela configuração do equipamento. Suas principais
características são de equipamentos específicos, altas taxas de produções, inflexível à
variedade de produtos. Automação rígida com máquinas de montagens feitas para altas
demandas e grandes volumes de uma produção em massa, como se pode perceber na
figura 2.

A figura 2: Produção contínua com a utilização da automação fixa.

Fonte: https://www.google.com/amp/s/www.manutencaoesuprimentos.com.br/o-que-e-
producao-continua/, 2021

Já a automação programável é aquela cujo sistema é capaz de mudar a sequência


de operações para fabricar produtos diferentes e é controlada por um programa. Suas
principais características são equipamentos de propósitos genéricos, taxas de produção
menores que a automação rígidas, maior flexibilidade para variedade de produtos, ou
seja, um novo produto, um novo programa. (Fernando Mariano Bayer, 2011)
O autor ainda comenta que ela é também conhecida por ter um baixo e médio
volume de produção (lotes) e as máquinas com comandos numéricos com robôs
industriais, como se pode notar na figura 3.
A automação flexível, segundo o autor, são sistemas capazes de produzir vários
produtos, virtualmente, sem perda de tempo para mudanças de um produto para o outro,
uma automação programável. Suas principais características são equipamentos
específicos, produção continua com a flexibilidade em variedades de produtos e taxa de
produção média. As principais diferença entre a automação flexível e programada é a
capacidade de mudar de programa e de setup sem perda de tempo para a produção. A
automação flexível exige sistemas flexíveis de manufatura, como se observa na figura 4.
Figura 4: Máquina que realiza uma produção flexível FA-L.

Fonte: https://www.lvdgroup.com/pt/produtos/fiber-laser-cutting-machines/automacao-flexivel-
fa-l, 2021

Diante dessas diversidades de opções da automação industrial acaba sendo um


desafio escolher qual será a melhor para a sua empresa, por isso é tão importante saber
como escolher e implementar cada tipo, conhecendo bem em quais situações qual é
mais adequada e como ela deve ser instalada, sendo necessário avaliar e reavaliar o
melhor tipo para ser aplicado na sua empresa.

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