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EEEFM ________________________

DIRETOR: ______________________
DISCIPLINA: HISTÓRIA
PROFESSOR: AUCILENE CONDE
TURMA: ________
ALUNO:____________________________________ DATA: ___/_____/2023

ESTADOS NACIONAIS

IDADE MODERNA: ESTADOS NACIONAIS

Introdução

A História é dividida, didaticamente, em uma linha cronológicae a partir de agora iniciare-


mos um outro período: a Idade Moderna.
A modernidade para a História é diferente da modernidade, por exemplo, para a Socio-
logia. Para a História, nessa divisão cronológica, estamos na contemporaneidade, ao passo
que para a Sociologia estamos na modernidade.
A Idade Moderna para a História compreende o período de 1453 até 1789, isto é do fim
da Idade Média a Revolução Francesa. A partir da Revolução Francesa se inicia o período
da Idade Contemporânea.
É importante lembrar que a Idade Moderna é conhecida como história de transição, ou
seja, é a transição da Idade Média para a Idade Contemporânea.
Na Idade Média tínhamos a desfragmentação dos feudos e a unidade só com a igreja.
Na Idade Moderna vamos ter a unificação desses feudos, temos a unificação de regiões que
hoje conhecemos como países. É na Idade Moderna que temos a efetivação das monarquias
absolutistas. Monarquia absolutista é quando o rei reina absoluto.
A Idade Moderna trouxe a expansão marítima, onde outras regiões do mundo ficaram
conhecidas pelos europeus. Neste período também temos as reformas religiosas com o sur-
gimento de outras igrejas como a anglicana, luterana, calvinista. Neste período vamos perce-
ber caminhos da burguesia, que se tornam protagonistas principalmente na Inglaterra, além
das revoluções: burguesa, Puritana e Gloriosa.

AS MONARQUIAS ABSOLUTISTAS E O ANTIGO REGIME

Quando falamos de Antigo Regime, essa nomenclatura foi feita na contemporaneidade


pelos iluministas.
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ANOTAÇÕES

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❖ O período do século XV ao XVIII foi designado a partir da Revolução Francesa (1789)
como ANTIGO REGIME:

• ABSOLUTISMO
• MERCANTILISMO
• SOCIEDADE ESTAMENTAL

Obs.: É importante lembrar que a Idade Moderna é um período de transição, portanto, den-
tro da Idade Moderna vamos encontrar aspectos do feudalismo como uma sociedade
estamental, ou seja, pouca possibilidade de ascensão social.

Quando falamos de absolutismo podemos exemplificar com a imagem acima, em que


Rei está no centro do quadro. No absolutismo, o rei tem o poder legislativo, executivo e o
judiciário. O rei é detentor das organizações e o centro do poder. E o mercantilismo é a forma
centralizadora que se comporta nas monarquias absolutistas nas perspectivas de enriqueci-
mento da nação.

❖ Mesmo com a participação efetiva da nobreza, a burguesia se firmou como grupo


significante;
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Os senhores feudais não eram favoráveis à perspectiva humana e comercial das cida-
des, pois para eles a estrutura agrária era mais favorável para manutenção do poder.
A burguesia vai criar mecanismos para ser a protagonista, aliando-se aos reis e oferecendo
recurso financeiro para que os reis não precisassem mais da proteção militar dos nobres

❖ Ainda na Idade Média, a burguesia necessitava de alguém que unificasse pesos, medi-
das, moedas e garantisse segurança para os negócios – Reis.

❖ Por volta de 1750, ela descartará o vínculo.


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Por exemplo: na época feudal não havia pesos e medidas unificados, nem impostos uni-
ficados. Para os burgueses que faziam negócios isso era muito ruim, a regulação dessas
medidas também é um dos motivos pelos quais a burguesia procura aproximar-se dos reis.
Em 1750, a burguesia descarta os reis, pois a nobreza e o clero continuaram a ter seus
privilégios e isso dificultava o alcance de alguns interesses.

ESTADO MODERNO

❖ Unidades políticas e territoriais autônomas, opostas aos favores predominantes na


ordem feudal;

Cada unidade autônoma tem sua língua, seus impostos, sua moeda, mas o poder está
centralizado na mão do rei e não está desfragmentado na mão dos senhores feudais.

❖ Caberia ao Estado o poder de Legislar, Julgar, Controlar, Arrecadar impostos e Admi


nistrar pessoas e instituições dentro de seus territórios;

Em alguns momentos vemos a figura do monarca se confundindo com a figura do


Estado. Luiz XIV da França dizia: “O Estado sou eu”. Cabendo, portanto, ao Estado julgar,
contro- lar, criar impostos e fazer toda a organização. Este período é muito marcado pela
interven- ção estatal.

❖ Os burgueses viram na centralização do poder nas mãos dos reis uma forma de enfra-
quecer o poder da Igreja e dos senhores feudais – prosperidade para os seus negócios;

❖ Boa parte dos nobres, atentos às mudanças sociais, econômicas e políticas, trabalha-
ram para delinear as novas características do Estado Absolutista de forma a não ficarem de
fora da estrutura de poder.

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Obs.: Aqui temos uma marca importante de centralização do poder e a intervenção do
estado, outro ponto importante é o papel da Igreja, não podemos nos esquecer da
teoria do direito divino dos reis.

A ideia de nação tem a ver com a língua, costumes, identificação. Os desenhos geográfi-
cos foram feitos por isso, por identificação cultural, identificação histórica dos grupos que ali
existem e um sentimento de pertencimento.

Por exemplo: a Espanha tinha duas casas reais que se unificaram e expulsaram os muçul-
manos, perceba que há uma causa, um porquê da existência.
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Perry Anderson – Linhagens do Estado Absolutista – Características Básicas:

❖ Direito Romano e a alteração jurídica – concepção de propriedade privada, desuso do


consuetudinário, esfera do direito: civil e pública;
ANOTAÇÕES

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Obs.: consuetudinário é o direito da tradição, costumes. O desuso do consuetudinário sig-
nifica que as regras estarão positivadas, isto é, estarão escritas em um corpo de leis.

❖ Exércitos – Mercenários;
❖ Sistema fiscal e burocrático – integração de boa parte da nobreza feudal nos quadros
(venda de cargos) – manutenção de privilégios. Cobrança daqueles que não eram os pri-
vilegiados;

❖ Relações comerciais – adoção de padrões comuns de comércio e regras comerciais


por toda extensão territorial – resultou na intervenção do Estado na economia;

❖ Diplomacia – conhecimento e relação com outros estados – pontos fortes e fracos –


amigos ou inimigos.

Esse desenho de organização do Estado é a caracterização do estado absolutista,assim


como a intervenção do estado na economia, na política ena vida das pessoas.
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ANOTAÇÕES

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