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RENASSIMENTO COMERCIAL E URBANO E

FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS

TRABALHO
DE HISTORIA
INTRODUÇÃO
• O Renascimento Comercial e Urbano e a formação das Monarquias Nacionais representam dois aspectos interligados que marcaram
profundamente a transição da Idade Média para a Idade Moderna na Europa. Este período de transformação, que teve seu auge entre os
séculos XI e XVI, testemunhou mudanças significativas nas estruturas sociais, econômicas e políticas, lançando as bases para o
desenvolvimento do mundo contemporâneo.
• O Renascimento Comercial e Urbano foi caracterizado pelo ressurgimento das atividades comerciais e urbanas após séculos de
estagnação durante a Idade Média. O crescimento das cidades e o renascimento do comércio foram impulsionados por uma série de
fatores, incluindo o desenvolvimento de rotas comerciais, a expansão das atividades bancárias e a ascensão de uma classe mercantil
próspera. O surgimento de mercados urbanos vibrantes e o acúmulo de riquezas desenvolvidas para o florescimento das artes, da
cultura e da educação, marcando o início de uma nova era de progresso.
• Paralelamente a esse renascimento comercial e urbano, as Monarquias Nacionais emergiram como formas de governo centralizado que
substituíram os sistemas feudais descentralizados. Os monarcas, muitas vezes apoiados por uma classe emergente de comerciantes e
burgueses, consolidaram o poder central, enfraquecendo as estruturas feudais tradicionais. Essa centralização do poder foi facilitada
pelo desenvolvimento de exércitos permanentes, sistemas tributários mais eficientes e a criação de instituições burocráticas.
• A formação das Monarquias Nacionais teve implicações profundas na estrutura política e social, contribuindo para a consolidação de
identidades nacionais e o estabelecimento de fronteiras territoriais mais definidas. Essa mudança política também teve influência na
evolução do sistema econômico, à medida que as monarquias buscavam controlar e regular as atividades comerciais em benefício do
Estado.
• Assim, o Renascimento Comercial e Urbano e a formação das Monarquias Nacionais são elementos cruciais para compreendermos a
transição da Idade Média para a Idade Moderna, delineando o caminho para as transformações que moldaram o curso da história
europeia e mundial.
RENASCIMENTO COMERCIAL E
URBANO
O Renascimento Comercial e Urbano foi um período crucial que marcou a transição
da Idade Média para a Idade Moderna na Europa, abrangendo aproximadamente os
séculos XI a XVI. Essa característica foi caracterizada por uma série de
transformações econômicas, sociais e culturais que tiveram um profundo impacto na
estrutura da sociedade europeia. Algumas das características-chave incluem:
1. Crescimento Urbano: Durante esse período, houve um aumento notável no
tamanho e na importância das cidades. Os centros urbanos incluíram pontos de
atividade econômica, social e cultural.
2. Expansão do Comércio: O Renascimento Comercial foi impulsionado pelo
ressurgimento das atividades comerciais. A formação de rotas comerciais, como a
Rota da Seda, e o desenvolvimento de práticas bancárias desenvolvidas para uma
expansão significativa do comércio.
3. Ascensão da Burguesia: Uma classe social emergente, a burguesia, desempenhou
um papel fundamental nesse período. Comerciantes e empresários buscaram
influência política e social, desafiando as estruturas feudais tradicionais.

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A formação das Monarquias Nacionais representou um período crucial na evolução política da
Europa, caracterizado por mudanças substanciais nas estruturas de poder e na consolidação de
identidades nacionais. Algumas das características fundamentais dessas características
incluem:
1. Centralização do Poder: As Monarquias Nacionais buscaram centralizar o poder nas mãos
da monarca, enfraquecendo as estruturas feudais descentralizadas. Isso frequentemente
envolve a criação de exércitos permanentes e a implementação de sistemas tributários mais
eficientes para fortalecer a autoridade central.
2. Controle Territorial: Os monarcas procuraram estabelecer fronteiras territoriais mais
definidas por meio de guerras, tratados e acordos. Isso contribuiu para o desenvolvimento
de estados-nação mais coesos e identidades nacionais específicas.
3. Regulação Econômica: As Monarquias Nacionais assumem um papel mais ativo na
regulação das atividades econômicas. Buscando controlar o comércio e os recursos, os
monarcas visavam fortalecer a economia do Estado e aumentar seu poder.
4. Desenvolvimento de Instituições Burocráticas: A formação de monarquias fortes levou
ao desenvolvimento de instituições burocráticas eficientes. Essas estruturas administrativas
foram desenvolvidas para uma governança mais organizada e centralizada.
5. Emergência de Identidades Nacionais: O fortalecimento das Monarquias Nacionais
contribuiu para a consolidação de identidades nacionais. Língua, cultura e tradições
passaram a desempenhar papéis mais proeminentes na definição do pertencimento a uma
nação.
6. Transformações Sociais: A centralização do poder e a formação de Monarquias Nacionais
também tiveram implicações sociais significativas. Mudanças nas estruturas de poder
MONARQUIAS afetaram a dinâmica social, influenciando a ascensão ou declínio de certas classes sociais.
• Globalmente, as Monarquias Nacionais representaram uma resposta à fragmentação

NACIONAIS política da Idade Média, procurando criar estados mais coesos e centralizados. Esse
processo teve um impacto duradouro na configuração política da Europa e moldou-se como
base para a organização política moderna.
Luís XIV (Saint-Germain-en-Laye, 5 de setembro de 1638 – Versalhes,
1 de setembro de 1715), apelidado de "o Grande" e "Rei Sol", foi o
Rei da França e Navarra de 1643 até à sua morte. Seu reinado de 72
anos é o mais longo de toda a História da Europa e, entre os reinados de
duração historicamente comprovada,
foi o mais longo da História da Humanidade; nenhum outro monarca
ocupou um trono por tanto tempo. Foi um dos líderes da crescente
centralização de poder na era do absolutismo europeu.
Era filho do rei Luís XIII e de sua esposa Ana da Áustria. Seu pai morreu
em 1643, quando Luís tinha cinco anos de idade, tendo sua mãe se
instaurado regente em seu nome. Seu reinado pessoal começou em
1661, após a morte do seu principal ministro, o cardeal italiano Jules
Mazarin. Luís apoiava o conceito do direito divino dos reis, continuando a
política de seus predecessores de criar um governo centralizado a partir
da capital. Procurou eliminar os últimos vestígios de feudalismo que ainda
existiam em algumas partes da França e pacificar a aristocracia,
oferecendo a muitos membros da nobreza a oportunidade de morar no
seu luxuoso Palácio de Versalhes. Por esses meios, Luís se tornou um
dos monarcas franceses mais poderosos da história e consolidou o
sistema da monarquia absoluta que perdurou na França até à
Revolução Francesa.
Seu reinado viu a França chegar à liderança das potências europeias, e
lutar em três guerras diferentes: a Guerra Franco-Holandesa, a
Guerra dos Nove Anos e a Guerra da Sucessão Espanhola. Ocorreram
ainda os conflitos menores da Guerra de Devolução e Guerra das
Reuniões. Luís acabou morrendo alguns dias antes de completar 77
anos, sendo sucedido por seu bisneto de cinco anos de idade Luís XV.
Todos os outros herdeiros tinham morrido antes dele: seu filho
Luís, Grande Delfim de França, o filho mais velho deste
Luís, Duque da Borgonha, e o irmão mais novo de Luís XV,
Luís, Duque da Bretanha.

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