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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ................................................................................................................................. 2
GABARITO .......................................................................................................................................................... 6
QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................................. 7

MUDE SUA VIDA!


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QUESTÕES SOBRE A AULA


1. ANO: ADAPTADA
O conceito de povo abrange os brasileiros natos, naturalizados, os estrangeiros
residentes no país e apátridas, e é definido como a reunião de indivíduos, reunidos em
determinado território submetidos ao controle de um poder central.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: ADAPTADA
Território é o espaço geográfico onde a população reside e abrange o solo e subsolo.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: ADAPTADA
Governo soberano é a representação suprema de um estado sujeito a órgãos
reconhecidos mundialmente, como a Organização mundial de Saúde e o Tribunal Penal
Internacional.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-RJ PROVA: Analista Judiciário


A República é uma forma de Estado.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-ES PROVA: Analista Judiciário


A Administração Pública, em sentido objetivo, abrange as atividades exercidas por
pessoas jurídicas, órgãos e agentes incumbidos de atender concretamente às
necessidades coletivas.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-RJ PROVA: Analista Judiciário


São Poderes da União, dos estados e do DF, independentes e harmônicos, o Legislativo,
o Judiciário e o Executivo.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PF PROVA: Agente de Polícia Federal

Acerca da organização da administração publica brasileira, julgue os itens subsequentes.


Sob a perspectiva do critério formal adotado pelo Brasil, somente é Administração
Pública aquilo determinado como tal pelo ordenamento jurídico brasileiro,
independentemente da atividade exercida. Assim, a administração publica e composta
exclusivamente pelos órgãos integrantes da Administração direta e pelas entidades da
Administração indireta.
Certo ( ) Errado ( )

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8. ANO: 2019 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-AM PROVA: Assistente Judiciário


A respeito da organização administrativa da Administração Pública, julgue o item que
se segue.
A relação entre a Administração Pública e seus administrados é caracterizada pela
verticalidade.
Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PGE-AL PROVA: Analista Administrativo


Para a moderna doutrina constitucional, cada um dos Poderes constituídos exerce uma
função típica e exclusiva, afastando o exercício por um poder de função típica de outro.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: SEFAZ-ES PROVA: Fiscal


A Administração Pública, compreendida no sentido subjetivo como o conjunto de
órgãos e de pessoas jurídicas que, por força de lei, exercem a função administrativa do
Estado, submete-se exclusivamente ao regime jurídico de direito público.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2018 BANCA: NUCEPE ÓRGÃO: PC-PI PROVA: Agente de Polícia Civil 3° Classe

Formas de Estado, Sistema, Forma e Regime de governo, são fundamentais para a


existência de um Estado propriamente dito. Diante das alternativas a seguir, marque a
CORRETA.
a) Em países de regime parlamentarista, como no Brasil, o Chefe de Estado é o Ministro
das Relações Internacionais e o Chefe de Governo é o Presidente da República, que
como função precípua representar o Estado Federal na comunidade internacional e da
unidade do Estado, em nível interno.
b) O Brasil adota um sistema de governo presidencialista, no qual o principal
representante do Executivo é o presidente da República, que desempenha o papel de
chefe de Estado e de Governo.
c) A Forma de Governo relaciona-se com o modo como interagem o Poder Executivo e o
Poder Legislativo nas funções governamentais. São formas de governo o
Presidencialismo e o Parlamentarismo.
d) Têm-se como Forma de Governo um conjunto de instituições políticas, por meio das
quais um Estado se organiza, a fim de exercer seu poder sobre a sociedade. A Forma de
Governo pode assumir - Confederação, Estado Unitário ou Federação.
e) No Brasil, o Regime de Governo é a democracia, tendo um poder central exercido por
um Presidente, que reparte sua governança entre os Estados Federados.

12. ADAPTADA
Assinale a alternativa correta:
a) A função típica do Poder Legislativo é administração dentro da sua esfera de governo.
b) A função típica do Poder Judiciário é administração dentro da sua esfera de governo.
c) A função típica do Poder Executivo é administração.
d) A função atípica do Poder Legislativo é legislar.
e) A função atípica do Poder Judiciário é dizer o direito.

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13. ADAPTADA
O ideal preconizado na Constituição Federal de 1988 é o de instituir um Estado
Democrático de Direito, cujo ponto de equilíbrio são os direitos fundamentais, que
também limitam o poder estatal. Vários de seus dispositivos indicam o cidadão como
um dos maiores protagonistas na tomada de decisões relevantes para o País, por isso
ela também é denominada de Constituição Cidadã. Na prática, porém, a participação
popular ainda é incipiente, tanto que poucas são as leis de iniciativa popular.

De acordo com tais aspectos, é correto afirmar que


a) a Constituição Federal contempla um modelo de democracia participativa, também
denominada semidireta.
b) a participação popular é exercida por meio do sufrágio universal, garantido a todos,
sem exceção, bem como por meio do referendo.
c) Todo poder emana do povo, que o exerce sempre por meio de representantes eleitos
pelo voto secreto.
d) A competência para autorizar referendo e convocar plebiscito é privativa do
Congresso Nacional e é materializada por meio de resolução

14. ANO: 2008 BANCA: CESGRANRIO ÓRGÃO: PETROBRÁS PROVA: Advogado


De acordo com a doutrina, os princípios constitucionais fundamentais estabelecidos no
Título I da Constituição Federal de 1988 podem ser discriminados em princípios
relativos (i) à existência, forma e tipo de Estado; (ii) à forma de governo; (iii) à
organização dos Poderes; (iv) à organização da sociedade; (v) à vida política; (vi) ao
regime democrático; (vii) à prestação positiva do Estado e (viii) à comunidade
internacional. Adotando essa classificação, é exemplo típico de princípio fundamental
relativo à forma de governo o princípio:
a) federalista.
b) republicano.
c) de soberania.
d) do pluralismo político.
e) do Estado Democrático de Direito.

15. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: SEGER-ES PROVA: Todos os Cargos
Acerca de governo, Estado e Administração Pública, assinale a opção correta.
a) Atualmente, Estado e governo são considerados sinônimos, visto que, em
ambos, prevalece a finalidade do interesse público.
b) São Poderes do Estado: o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e o Ministério
Público.
c) Com base em critério subjetivo, a Administração Pública confunde-se com os
sujeitos que integram a estrutura administrativa do Estado.
d) O princípio da impessoalidade traduz-se no poder da administração de controlar
seus próprios atos, podendo anulá-los, caso se verifique alguma irregularidade.
e) Na Constituição Federal de 1988 (CF), foi adotado um modelo de separação
estanque entre os Poderes, de forma que não se podem atribuir funções materiais
típicas de um poder a outro.

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16. ANO: 2005 BANCA: ESAF ÓRGÃO: RFB PROVA: Auditor


Em seu sentido subjetivo, o estudo da Administração Pública abrange
a) a atividade administrativa.
b) o poder de polícia administrativa.
c) as entidades e órgãos que exercem as funções administrativas.
d) o serviço público.
e) a intervenção do Estado nas atividades privadas.

17. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRF 4 PROVA: Analista Judiciário - Administrativo
Na Administração Pública, a ação referente ao desempenho perene e sistemático, legal e
técnico dos serviços próprios do Estado ou por ele assumidos em benefício da coletividade,
é denominada:
a) funcional.
b) institucional.
c) operacional.
d) conceitual.
e) interpessoal.

18. ANO: 2013 BANCA: FCC ÓRGÃO: TER-RO PROVA: Analista Judiciário
Considere as seguintes afirmações a respeito do conceito, abrangência ou possíveis
classificações da expressão Administração pública:
I. Em sentido orgânico ou formal, designa os entes que exercem a atividade administrativa
e compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos.
II. Em sentido funcional ou material, designa a natureza da atividade exercida e
corresponde à própria função administrativa.
III. Quando tomada em sentido estrito, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, engloba os
órgãos governamentais aos quais incumbe a função política.
Está correto o que consta APENAS em
a) I e II.
b) III.
c) I.
d) II.
e) II e III.

19. ANO: 2013 BANCA: FGV ÓRGÃO: FBN PROVA: Técnico Fundação Biblioteca Nacional
Administração Pública é o conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos,
os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os
fins desejados pelo Estado.
Assinale a afirmativa que indica os dois sentidos em que se divide o conceito de
Administração Pública.
a) Objetivo e funcional.
b) Material e funcional.
c) Objetivo e subjetivo.
d) Subjetivo e orgânico.

20. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 7 PROVA: Técnico Judiciário
Segundo a Constituição Federal, a República Federativa do Brasil é formada:
a) pelos cidadãos dos quais emana o poder exercido por meio de representantes eleitos.
b) pelo conjunto de cidadãos aos quais são garantidos os direitos fundamentais.
c) pela união dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
d) pela integração econômica, política e social de todos os Estados.
e) pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal.

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GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Errado
5. Certo
6. Errado
7. Certo
8. Certo
9. Errado
10. Errado
11. B
12. C
13. A
14. B
15. C
16. A
17. E
18. A
19. C
20. E

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QUESTÕES COMENTADAS
1. O conceito de povo abrange os brasileiros natos, naturalizados, os estrangeiros
residentes no país e apátridas, e é definido como a reunião de indivíduos, reunidos em
determinado território submetidos ao controle de um poder central.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O conceito de povo não inclui os estrangeiros e apátridas. O conceito de


população é que os abrange.

SOLUÇÃO COMPLETA

O conceito de povo é o ajuntamento de indivíduos, reunidos em determinado


território, submetidos ao controle de um poder central (trata-se do elemento
humano do Estado). É o grupo que possui vínculo jurídico-político com o Estado.
Na lição de Pedro Taques: Povo é o conjunto de indivíduos, ligados a um
determinado território por um vínculo chamado nacionalidade. No conceito de
povo estão incluídos os brasileiros natos e naturalizados. Distingue-se do
conceito de população, pois neste se incluem, além dos natos e natu-
ralizados, os estrangeiros e os apátridas.

2. Território é o espaço geográfico onde a população reside e abrange o solo e subsolo.


Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Abrange também o mar e espaço aéreo. O aluno deve se atentar para a prova da
CESPE onde uma alternativa incompleta deve ser classificada, a princípio, como errada.

SOLUÇÃO COMPLETA

O conceito está incompleto, faltando o mar e o espaço aéreo. O aluno deve se atentar
para a prova da CESPE em que uma alternativa incompleta deve ser classificada, a princípio,
como errada.
O conceito completo é: Trata-se de base fixa do Estado, do Espaço geográfico onde
determinada população reside (abrange o solo, subsolo, mar e espaço aéreo).

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3. Governo soberano é a representação suprema de um estado sujeito a órgãos


reconhecidos mundialmente, como a Organização mundial de Saúde e o Tribunal Penal
Internacional.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O governo soberano não está sujeito a regras e normas estrangeiras como as


dos órgãos do enunciado.

SOLUÇÃO COMPLETA

O aluno vai aprender na disciplina de Direito Constitucional que o Brasil é um


país soberano e essa soberania inclui a não sujeição às decisões internacionais de
qualquer tipo, com exceção de tratados internacionais após o devido processo legal.
Segue o conceito correto: trata-se da vontade suprema do Estado, não sujeito
a nenhuma vontade externa.

4. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-RJ PROVA: Analista Judiciário


A República é uma forma de Estado.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

República é forma de governo.

SOLUÇÃO COMPLETA

Forma de Estado: Federação


Forma de governo: República
Sistema de Governo: Presidencialista

5. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-ES PROVA: Analista Judiciário


A Administração Pública, em sentido objetivo, abrange as atividades exercidas por
pessoas jurídicas, órgãos e agentes incumbidos de atender concretamente às
necessidades coletivas.
Certo ( ) Errado ( )

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GABARITO: CORRETO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O enunciado traduz o conceito correto de Administração Pública em sentido


Objetivo, Material ou funcional.

SOLUÇÃO COMPLETA

O sentido objetivo, material ou funcional corresponde às funções


desempenhadas pela Administração Pública, ou seja, ao Estado administrando.
O sentido objetivo, material ou funcional designa a natureza da atividade
exercida, as funções exercidas pelos entes, caracterizando, portanto, a própria
função administrativa, exercida predominantemente pelo Poder Executivo.

Pergunta-chave: qual a atividade (função) exercida?

6. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-RJ PROVA: Analista Judiciário


São Poderes da União, dos estados e do DF, independentes e harmônicos, o Legislativo,
o Judiciário e o Executivo.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

No texto constitucional, não estão presentes os Estados e o DF.

SOLUÇÃO COMPLETA

No texto constitucional estão presentes somente a União porque essa, sim,


possui todos os três Poderes. Os municípios não possuem Poder Judiciário, só os
Estados. Nos termos do Art. 2° da Constituição Federal:
São Poderes da União, INDEPENDENTES E HARMÔNICOS entre si, o
LEGISLATIVO, O EXECUTIVO E O JUDICIÁRIO.

7. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PF PROVA: Agente de Polícia Federal

Acerca da organização da Administração Pública brasileira, julgue os itens subsequentes.


Sob a perspectiva do critério formal adotado pelo Brasil, somente é Administração Pública
aquilo determinado como tal pelo ordenamento jurídico brasileiro, independentemente da
atividade exercida. Assim, a administração publica e composta exclusivamente pelos órgãos
integrantes da Administração direta e pelas entidades da Administração indireta.
Certo ( ) Errado ( )

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GABARITO: CORRETO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Realmente, Administração Pública são somente os órgãos previstos na


Constituição Federal.

SOLUÇÃO COMPLETA

Só fazem parte da Administração Pública Direta os órgãos previstos na


Constituição Federal, e da Administração indireta, os criados de acordo o Art. 37,
XIX da CF, que são as Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e
Sociedades de Economia mista.
Art. 37, inciso XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de
fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua
atuação.

8. ANO: 2019 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-AM PROVA: Assistente Judiciário


A respeito da organização administrativa da Administração Pública, julgue o item que
se segue.
A relação entre a Administração Pública e seus administrados é caracterizada pela
verticalidade.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CORRETO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A relação entre a Administração e seus administrados será sempre vertical,


salvo os casos em que aquela se coloca no mesmo nível daqueles quando a relação
será horizontal. Exemplo: uma relação entre particulares é uma relação horizontal
por estarem em pé de igualdade. Já o interesse da coletividade não pode estar no
mesmo nível de uma única pessoa.

SOLUÇÃO COMPLETA

A relação entre a Administração e aqueles sujeitos à sua disciplina é vertical


porque aquela representa a coletividade e, por isso, devem obediência às suas
normas e regras. Existe um princípio que traduz exatamente a relação, que é
o princípio da Supremacia do interesse público sobre o privado. Por esse
princípio, entende-se que o interesse público é supremo por representar
nossas necessidades. O aluno aprenderá em breve todos os princípios
aplicáveis ao Direito Administrativo.

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9. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PGE-AL PROVA: Analista Administrativo


Para a moderna doutrina constitucional, cada um dos Poderes constituídos exerce uma
função típica e exclusiva, afastando o exercício por um poder de função típica de outro.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Vimos que todos os Poderes exercem, além de sua função típica, a função
atípica, tendo em vista que são harmônicos entre si.

SOLUÇÃO COMPLETA

Os órgãos dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário fazem parte de um


Poder independente, mas que também é harmônico com os demais e isto implica o
exercício de funções atípicas, como a possibilidade de o Executivo legislar, ou do
Legislativo julgar (exemplo o julgamento do impeachment da Ex-Presidente
Dilma), o que impede que se fale em exclusividade do exercício da função.

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: SEFAZ-ES PROVA: Fiscal


A Administração Pública, compreendida no sentido subjetivo como o conjunto de
órgãos e de pessoas jurídicas que, por força de lei, exercem a função administrativa do
Estado, submete-se exclusivamente ao regime jurídico de direito público.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O conceito do enunciado se refere ao sentido objetivo, material ou funcional.

SOLUÇÃO COMPLETA

A expressão Administração Pública, no sentido subjetivo, orgânico ou formal,


diz respeito aos sujeitos, aos entes que exercem a atividade administrativa
(pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos). Já o sentido objetivo, material ou
funcional designa a natureza da atividade, as funções exercidas pelos entes,
caracterizando, portanto, a própria função administrativa, exercida
predominantemente pelo Poder Executivo. O erro da assertiva está em afirmar que
as pessoas são regidas exclusivamente pelo direito público, uma vez que há
situações em que o direito privado será também aplicado.

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11. ANO: 2018 BANCA: NUCEPE ÓRGÃO: PC-PI PROVA: Agente de Polícia Civil 3° Classe

Formas de Estado, Sistema, Forma e Regime de governo, são fundamentais para a


existência de um Estado propriamente dito. Diante das alternativas a seguir, marque a
CORRETA.

a) Em países de regime parlamentarista, como no Brasil, o Chefe de Estado é o Ministro


das Relações Internacionais e o Chefe de Governo é o Presidente da República, que
como função precípua representar o Estado Federal na comunidade internacional e da
unidade do Estado, em nível interno.
b) O Brasil adota um sistema de governo presidencialista, no qual o principal
representante do Executivo é o presidente da República, que desempenha o papel de
chefe de Estado e de Governo.
c) A Forma de Governo relaciona-se com o modo como interagem o Poder Executivo e o
Poder Legislativo nas funções governamentais. São formas de governo o
Presidencialismo e o Parlamentarismo.
d) Têm-se como Forma de Governo um conjunto de instituições políticas, por meio das
quais um Estado se organiza, a fim de exercer seu poder sobre a sociedade. A Forma de
Governo pode assumir Confederação, Estado Unitário ou Federação.
e) No Brasil, o Regime de Governo é a democracia, tendo um poder central exercido por
um Presidente, que reparte sua governança entre os Estados Federados.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. O Brasil adota o sistema de governo presidencialista, e não


parlamentarista, como diz a questão no enunciado.
Letra B. Correto. É o sistema adotado no Brasil, conforme dito acima.
Letra C. O parlamentarismo e o presidencialismo são sistemas de governo, e
não forma. A forma é a república ou republicana.
Letra D. Assertiva totalmente errada. A forma de governo se caracteriza pela
forma como os governantes são eleitos e o tempo em que ficam no poder.
Letra E. O Presidente da República não reparte sua governança com os
governadores. Os estados possuem governo, assim como o país.

SOLUÇÃO COMPLETA

Todas as assertivas apresentam um conceito diverso do apresentado na aula.


Para responder à questão com segurança, leia mais uma vez:
Forma de Governo:
O Brasil adota a forma de governo republicana. É marcada pela eletividade do
governante e também pelo caráter temporário dessa representação. Como ele
apenas administra a “coisa do povo”, ele tem o dever de prestar contas e pode ser
responsabilizado.
Sistema de Governo
O ordenamento jurídico pátrio adotou o sistema de governo presidencialista.

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No presidencialismo existe uma separação entre o Poder Legislativo e o Poder


Executivo, predominando a separação dos Poderes.
Em tal sistema, o Presidente da República cumula as funções de chefe de
Estado (relações internacionais) e chefe de Governo (relações internas, ele é o
chefe da Administração Pública).
Regime de Governo
Conforme extraído do texto constitucional, no Brasil adotamos o regime de
governo democrático (que vem do latim “governo do povo”).

12. Assinale a alternativa correta:


a) A função típica do Poder Legislativo é administração dentro da sua esfera de governo.
b) A função típica do Poder Judiciário é administração dentro da sua esfera de governo.
c) A função típica do Poder Executivo é administração.
d) A função atípica do Poder Legislativo é legislar.
e) A função atípica do Poder Judiciário é dizer o direito.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A função típica do Legislativo é criar leis.


Letra B. Errado. A função típica do Judiciário é julgar os litígios.
Letra C. Correto. A função típica do Executivo é administrar.
Letra D. Errado. A função atípica do Legislativo é administrar e julgar.
Letra E. Errado. A função atípica do Judiciário é administrar ou criar leis.

SOLUÇÃO COMPLETA

Esta é uma questão simples, mas que deve ser fixada para que o aluno não perca
pontos importantes.

FUNÇÃO TÍPICA:
P. LEGISLATIVO – Legislar e fiscalizar
P. JUDICIÁRIO – Julgar
P. EXECUTIVO – Administrar
FUNÇÃO ATÍPICA:
P. LEGISLATIVO – Pode julgar e administrar
P. JUDICIÁRIO – Pode administrar e legislar
P. EXECUTIVO – Pode legislar e julgar

O Poder Executivo legisla por meio de Medidas Provisórias e julga por intermédio da
abertura de um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) contra seus servidores.
O Poder Legislativo administra por meio de regimentos internos as Casas Legislativas e
julga o Presidente da República nos crimes de responsabilidade.
O Poder Judiciário administra por meio também de regimentos internos dos tribunais e
legisla com a criação de uma súmula vinculante e acórdãos, por exemplo.

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13. O ideal preconizado na Constituição Federal de 1988 é o de instituir um Estado


Democrático de Direito, cujo ponto de equilíbrio são os direitos fundamentais, que também
limitam o poder estatal. Vários de seus dispositivos indicam o cidadão como um dos
maiores protagonistas na tomada de decisões relevantes para o País, por isso ela também é
denominada de Constituição Cidadã. Na prática, porém, a participação popular ainda é
incipiente, tanto que poucas são as leis de iniciativa popular.

De acordo com tais aspectos, é correto afirmar que


a) a Constituição Federal contempla um modelo de democracia participativa, também
denominada semidireta.
b) a participação popular é exercida por meio do sufrágio universal, garantido a todos,
sem exceção, bem como por meio do referendo.
c) Todo poder emana do povo, que o exerce sempre por meio de representantes eleitos
pelo voto secreto.
d) A competência para autorizar referendo e convocar plebiscito é privativa do Congresso
Nacional e é materializada por meio de resolução.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Correto. A assertiva traz o conceito correto de democracia adotado no Brasil.


Letra B. Errado. Existe, sim, exceção quanto ao exercício da participação popular. Os
presos e os que não estão em gozo dos direitos políticos não podem exercer o sufrágio.
Letra C. Correto. A função típica do Executivo é administrar.
Letra D. Errado. A função atípica do Legislativo é administrar e julgar.
Letra E. Errado. A função atípica do Judiciário é administrar ou criar leis.

SOLUÇÃO COMPLETA

Trata-se de uma questão simples, mas que deve ser fixada para que o aluno não perca
pontos importantes.

FUNÇÃO TÍPICA:
P. LEGISLATIVO – Legislar e fiscalizar
P. JUDICIÁRIO – Julgar
P. EXECUTIVO – Administrar
FUNÇÃO ATÍPICA:
P, LEGISLATIVO – Pode julgar e administrar
P. JUDICIÁRIO – Pode administrar e legislar
P. EXECUTIVO – Pode legislar e julgar

O Poder Executivo legisla por intermédio de Medidas Provisórias e julga por meio da
abertura de um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) contra seus servidores.
O Poder Legislativo administra por meio de regimentos internos as Casas Legislativas e
julga o Presidente da República nos crimes de responsabilidade.
O Poder Judiciário administra por intermédio também de regimentos internos dos
tribunais e legisla com a criação de uma súmula vinculante e acórdãos, por exemplo.

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14. ANO: 2008 BANCA: CESGRANRIO ÓRGÃO: PETROBRÁS PROVA: Advogado


De acordo com a doutrina, os princípios constitucionais fundamentais estabelecidos no
Título I da Constituição Federal de 1988 podem ser discriminados em princípios
relativos (i) à existência, forma e tipo de Estado; (ii) à forma de governo; (iii) à
organização dos Poderes; (iv) à organização da sociedade; (v) à vida política; (vi) ao
regime democrático; (vii) à prestação positiva do Estado e (viii) à comunidade
internacional. Adotando essa classificação, é exemplo típico de princípio fundamental
relativo à forma de governo o princípio:
a) federalista.
b) republicano.
c) de soberania.
d) do pluralismo político.
e) do Estado Democrático de Direito.

GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A assertiva traz o conceito correto de Forma de Estado


adotado no Brasil.
Letra B. Correto. A Forma de Governo é republicana, conforme já visto
anteriormente.
Letra C. Errado. O princípio da soberania é um princípio constitucional (Art.
1°, I, CF) e diz respeito ao conceito de Governo Soberano, o qual não está sujeito à
interferência externa.
Letra D. Errado. O pluralismo político também é outro princípio constitucional
que reconhece a diversidade, seja política, seja em outras questões, e será visto
com mais detalhes na aula de Direito Constitucional.
Letra E. Errado. O Estado Democrático de Direito diz respeito ao regime
político conforme já foi visto. O povo exerce seu poder de forma indireta por meio
das eleições ou diretamente nos termos da Constituição.

SOLUÇÃO COMPLETA

A CESPE traz no enunciado da questão uma posição doutrinária de Affonso da


Silva. José Affonso da Silva diz que a forma de Estado seria a estrutura escolhida
para organizar o povo, território e principalmente o seu poder político. Assim,
temos que o Estado pode assumir basicamente a forma de: Federação (repartindo-
se em entidades autônomas) ou Estado Unitário (existe apenas um poder central
que não se descentraliza). Forma de Governo - É a forma como se dá a instituição
do poder na sociedade e como se dá a relação entre governantes e governados.
Quem deve exercer o poder e como este se exerce. Basicamente, são as repúblicas
(todos exercem o poder) e as monarquias (só um exerce o poder). Pessoal, vamos
"mastigar" um pouco isso: dizer que estamos diante da forma de governo ou da
forma de Estado, é dizer que estamos falando de como se "desenha" o Estado ou o
governo. Se o Estado se desenha repartido em unidades autônomas, temos uma
federação, senão teremos um estado unitário. Se o governo se desenha como

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estando nas mãos de todo o povo, temos uma república (res publica = coisa
pública), senão teremos uma monarquia.

Regime Político - É o modo como se dá a "regência" da política. Se estamos


diante de uma democracia, estamos falando que o povo está regendo as decisões
políticas do Estado, o povo é que dá o direcionamento.
Sistema de Governo - Lembre-se de que todo sistema, como o sistema
respiratório, digestório (isso mesmo! sistema digestório...) e etc., trata da relação
entre órgãos. Assim, com o sistema de governo não é diferente, significa o modo
por meio do qual se relacionam os órgãos dos Poderes do Estado (especialmente
Executivo e Legislativo). Eu expus estes conceitos para que vocês tenham
ferramentas para a prova. Para "matar" a questão, porém, temos que ser
pragmáticos, bastava que o candidato soubesse a dica dada: falou em forma,
lembrou-se de "república federativa". Se o Brasil é um Estado Federal, é porque
sua forma de Estado é a federação. Sobrou a forma de governo republicana.

Informação muito útil para prova é que no Brasil adotamos estes institutos da
seguinte maneira:

Forma de Estado - Federação;


Forma de Governo - República (res publica = coisa pública);
Regime Político - Democracia mista (ou semidireta ou ainda
semirrepresentativa);
Sistema de Governo - Presidencialismo.
A democracia é mista, pois o povo exerce seu poder de duas formas:
- Indiretamente: por meio de seus representantes eleitos.
- Diretamente: por meio do plebiscito, referendo e da iniciativa popular.
Sendo que: plebiscito é a consulta ao povo, anteriormente à feitura do ato. Já o
referendo é a consulta ao povo que ocorre posteriormente à feitura do ato, para
ratificá-lo ou não.
Iniciativa popular é a proposta de lei que o povo faz à Câmara dos
Deputados, desde que esta proposta seja subscrita por:
• no mínimo 1% do eleitorado nacional;
• em pelo menos 5 Estados; e
• ao menos 0,3% dos eleitores de cada um deles.

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15. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: SEGER-ES PROVA: Todos os Cargos
Acerca de governo, Estado e Administração Pública, assinale a opção correta.
a) Atualmente, Estado e governo são considerados sinônimos, visto que, em ambos,
prevalece a finalidade do interesse público.
b) São Poderes do Estado: o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e o Ministério Público.
c) Com base em critério subjetivo, a Administração Pública confunde-se com os sujeitos
que integram a estrutura administrativa do Estado.
d) O princípio da impessoalidade traduz-se no poder da administração de controlar
seus próprios atos, podendo anulá-los, caso se verifique alguma irregularidade.
e) Na Constituição Federal de 1988 (CF), foi adotado um modelo de separação estanque
entre os Poderes, de forma que não se podem atribuir funções materiais típicas de um
poder a outro.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. O Estado, que possui personalidade jurídica e, portanto,


responde pelos seus atos, e Governo são instituições distintas.
Letra B. Errado. O Ministério Público não é Poder, é uma instituição pública.
Letra C. Correto. O critério subjetivo diz respeito aos sujeitos e agentes que
exercem todas as atividades administrativas.
Letra D. Errado. A assertiva traz o conceito do princípio da autotutela que
será visto nas aulas à frente.
Letra E. Errado. Já vimos que os Poderes são harmônicos e por isso podem
desempenhar função típica de outro poder.

SOLUÇÃO COMPLETA

a) ERRADO. A rigor, Estado e Governo não são sinônimos. Estado é a pessoa


jurídica soberana, formada pelos elementos, povo, território e governo soberano. Já
o Governo, como se vê, é um dos elementos do Estado, responsável por sua
condução.
b) ERRADO. São Poderes do Estado o Executivo, o Legislativo e o Judiciário,
somente. O Ministério Público, embora seja instituição de elevada importância para
a democracia, não constitui um Poder. Na verdade, alguns autores modernos
defendem que a tripartição clássica de Poderes não é mais suficiente para abarcar a
ampla gama de funções desempenhadas por algumas instituições presentes na
estrutura do Estado contemporâneo. Como exemplo, tome-se o Ministério Público e
os Tribunais de Contas, instituições com competências próprias, inconfundíveis e
privativas que não se enquadram de modo perfeito no âmbito dos tradicionais
Poderes Judiciário, Executivo e Legislativo. Contudo, tais instituições e suas funções
ainda não têm a denominação formal de Poder.
c) CERTO. A Administração Pública pode ser vista pelos critérios
subjetivo/formal ou objetivo/material. Segundo o critério subjetivo, considera-se
quem está exercendo a função administrativa, abrangendo, portanto, o conjunto de
agentes, órgãos e pessoas jurídicas que tenham a incumbência de executar as
atividades administrativas. Já pelo critério objetivo, considera-se o que é realizado,

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não obrigatoriamente quem exerce, abrangendo as atividades de polícia


administrativa, serviço público, fomento e intervenção.
d) ERRADO. O princípio citado está previsto no Art. 53 da Lei 9.784/99. O
poder que a Administração possui para controlar seus próprios atos, podendo
anulá-los, caso verifique alguma irregularidade, caracteriza o princípio da
autotutela. Por outro lado, o princípio da impessoalidade dita que atividade da
Administração não deve ter em mira este ou aquele indivíduo em especial, e sim o
interesse público, da coletividade.
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando
eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
e) ERRADO. Ao contrário do que afirma a assertiva, a Constituição Federal
adota um modelo de separação flexível de Poderes. Isso porque a própria
Constituição atribui a cada Poder funções típicas, desempenhadas com
preponderância, e funções atípicas, desempenhadas de modo acessório. Assim, por
exemplo, é que o Poder Legislativo e o Judiciário, cujas funções típicas são,
respectivamente, a legislativa e a jurisdicional, também desempenham, de forma
atípica, funções administrativas, como quando organizam seus serviços adquirindo
bens mediante licitação ou contratando pessoal por meio de concurso público.

16. ANO: 2005 BANCA: ESAF ÓRGÃO: RFB PROVA: Auditor


Em seu sentido subjetivo, o estudo da Administração Pública abrange
a) a atividade administrativa.
b) o poder de polícia administrativa.
c) as entidades e órgãos que exercem as funções administrativas.
d) o serviço público.
e) a intervenção do Estado nas atividades privadas.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Como já exaustivamente explicado, essa atividade se refere


ao conceito de Administração em seu sentido objetivo.
Letra B. Errado. Outro item que serve como exemplo de atuação em sentido
objetivo.
Letra C. Correto. É a única alternativa que diz respeito aos sujeitos e agentes
que exercem todas as atividades administrativas.
Letra D. Errado. Atividade em sentido objetivo.
Letra E. Errado. Exemplo de atuação funcional, material ou objetivo.

SOLUÇÃO COMPLETA

Em seu sentido subjetivo, o estudo da Administração Pública abrange os


sujeitos (quem), ou seja, os órgãos, agentes e pessoas jurídicas (entidades) que
exercem as funções administrativas. Portanto, correta a opção “c”. Todas as demais

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alternativas se referem ao sentido objetivo da Administração Pública, relativo à


natureza das atividades exercidas pelos entes (o que).

A expressão Administração Pública pode assumir sentidos diversos, conforme


o contexto em que esteja inserida.
→ Em sentido SUBJETIVO / ORGÂNICO / FORMAL: um primeiro sentido,
subjetivo, orgânico ou formal, a expressão diz respeito aos sujeitos, aos entes que
exercem a atividade administrativa (pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos).
Ou seja, as pessoas incumbidas da realização da função administrativa. Para
identificar o aspecto orgânico, usa-se a seguinte pergunta: quem exerce a
atividade?
→ Em sentido OBJETIVO / MATERIAL / FUNCIONAL: já o sentido
objetivo, material ou funcional designa a natureza da atividade exercida, as funções
exercidas pelos entes, caracterizando, portanto, a própria função administrativa,
exercida predominantemente pelo Poder Executivo.
Pergunta-chave: qual a atividade (função) exercida?

17. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRF 4 PROVA: Analista Judiciário - Administrativo
Na Administração Pública, a ação referente ao desempenho perene e sistemático, legal e
técnico dos serviços próprios do Estado ou por ele assumidos em benefício da coletividade,
é denominada:
a) funcional.
b) institucional.
c) operacional.
d) conceitual.
e) interpessoal.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A opção traz um sentido da Administração, e não ação.


Letra B. Errado. Não tem relação com a pergunta da questão.
Letra C. Correto. Traz a ideia de atividades desempenhadas pela
Administração
Letra D. Errado. Não tem relação com a pergunta da questão.
Letra E. Errado. Traz a ideia da relação entre os agentes da Administração,
mas não com a pergunta.

SOLUÇÃO COMPLETA

Segundo a doutrina de Helly Lopes Meireles, Administração Pública:


Em sentido formal, é o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos
objetivos do Governo; em sentido material, é o conjunto das funções necessárias
aos serviços públicos em geral; em acepção operacional, é o desempenho
perene e sistemático, legal e técnico, dos serviços próprios do Estado ou
por ele assumidos em benefício da coletividade.

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Mais uma vez:


A expressão Administração Pública pode assumir sentidos diversos, conforme
o contexto em que esteja inserida.
→ Em sentido SUBJETIVO / ORGÂNICO / FORMAL: um primeiro sentido,
subjetivo, orgânico ou formal, a expressão diz respeito aos sujeitos, aos entes que
exercem a atividade administrativa (pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos).
Ou seja, as pessoas incumbidas da realização da função administrativa. Para
identificar o aspecto orgânico, usa-se a seguinte pergunta: quem exerce a
atividade?
→ Em sentido OBJETIVO / MATERIAL / FUNCIONAL: já o sentido
objetivo, material ou funcional designa a natureza da atividade exercida, as funções
exercidas pelos entes, caracterizando, portanto, a própria função administrativa,
exercida predominantemente pelo Poder Executivo.
Pergunta-chave: qual a atividade (função) exercida?

18. ANO: 2013 BANCA: FCC ÓRGÃO: TER-RO PROVA: Analista Judiciário
Considere as seguintes afirmações a respeito do conceito, abrangência ou possíveis
classificações da expressão Administração pública:
I. Em sentido orgânico ou formal, designa os entes que exercem a atividade
administrativa e compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos.
II. Em sentido funcional ou material, designa a natureza da atividade exercida e
corresponde à própria função administrativa.
III. Quando tomada em sentido estrito, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, engloba
os órgãos governamentais aos quais incumbe a função política.
Está correto o que consta APENAS em
a) I e II.
b) III.
c) I.
d) II.
e) II e III.

GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

(I) CERTO. Em sentido subjetivo, orgânico ou formal (quem), a expressão


Administração Pública designa os entes (sujeitos) que exercem a atividade
administrativa e compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos.
(II) CERTO. Em sentido objetivo, funcional ou material (o que), a expressão
Administração Pública designa a natureza da atividade exercida e corresponde à
própria função administrativa, compreendendo as atividades de polícia
administrativa, serviço público, fomento e intervenção.
(II) ERRADO. Quando tomada em sentido estrito, no que diz respeito ao
aspecto subjetivo, a expressão Administração Pública abrange apenas os órgãos
administrativos aos quais incumbe a função administrativa. Para englobar os órgãos
governamentais aos quais incumbe a função política, a expressão Administração
Pública, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, deve ser tomada em sentido
amplo.

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SOLUÇÃO COMPLETA

Questão conceitual para fixar os sentidos da Administração:


→ Em sentido SUBJETIVO / ORGÂNICO / FORMAL: um primeiro sentido,
subjetivo, orgânico ou formal, a expressão diz respeito aos sujeitos, aos entes que
exercem a atividade administrativa (pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos).
Ou seja, as pessoas incumbidas da realização da função administrativa. Para
identificar o aspecto orgânico, usa-se a seguinte pergunta: quem exerce a
atividade?
→ Em sentido OBJETIVO / MATERIAL / FUNCIONAL: já o sentido
objetivo, material ou funcional designa a natureza da atividade exercida, as funções
exercidas pelos entes, caracterizando, portanto, a própria função administrativa,
exercida predominantemente pelo Poder Executivo.
Pergunta-chave: qual a atividade (função) exercida?

19. ANO: 2013 BANCA: FGV ÓRGÃO: FBN PROVA: Técnico Fundação Biblioteca Nacional
Administração Pública é o conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos,
os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os
fins desejados pelo Estado.
Assinale a afirmativa que indica os dois sentidos em que se divide o conceito de
Administração Pública.
a) Objetivo e funcional.
b) Material e funcional.
c) Objetivo e subjetivo.
d) Subjetivo e orgânico.

GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA

a) Errado. Se refere somente ao sentido Objetivo, material ou funcional.


Faltou o subjetivo.
b) Errado. Se refere somente ao sentido Objetivo, material ou funcional.
Faltou o subjetivo.
c) Certo. São exatamente os dois sentidos classificados pela doutrina e visto
na aula.
d) Errado. Faltou o sentido objetivo.

SOLUÇÃO COMPLETA

O conceito de Administração Pública pode ser tomado em sentido subjetivo,


formal, orgânico (quem executa a atividade administrativa) ou em sentido objetivo,
material, funcional (o que, ou seja, a atividade em si). Portanto, está correta a
opção “c”.

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20. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 7 PROVA: Técnico Judiciário
Segundo a Constituição Federal, a República Federativa do Brasil é formada:
a) pelos cidadãos dos quais emana o poder exercido por meio de representantes eleitos.
b) pelo conjunto de cidadãos aos quais são garantidos os direitos fundamentais.
c) pela união dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
d) pela integração econômica, política e social de todos os Estados.
e) pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal.

GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão traz a literalidade do Art. 1° da Carta Magna.


a) Errado. Não é formada pelos cidadãos.
b) Errado. Também não é formada pelo conjunto de cidadãos com direitos
fundamentais.
c) Errado. Os Poderes não são unidos, são harmônicos e estão descritos no
Art. 2° da CRFB/88.
d) Errado. A integração econômica não forma a República Federativa do
Brasil.
e) Certo. É a literalidade do Art. 1° da CF/88.

SOLUÇÃO COMPLETA

Essa questão explora a simples literalidade do Art. 1º da Constituição:


Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em
Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o


Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ................................................................................................................................. 2
GABARITO .......................................................................................................................................................... 6
QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................................. 7

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QUESTÕES SOBRE A AULA


1. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MCT PROVA: Analista
O costume e a praxe administrativa são fontes inorganizadas do Direito Administrativo,
que só indiretamente influenciam na produção do direito positivo.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT 10 PROVA: Analista


Em decorrência do princípio da legalidade, a lei é a mais importante de todas as fontes do
Direito Administrativo.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: SEFAZ-ES PROVA: Fiscal


Define-se, como Administração Pública externa ou extroversa, a atividade desempenhada
pelo Estado, como, por exemplo, a regulação, pela União, da atividade de aviação civil pelas
respectivas concessionárias.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AUFC PROVA: Auditor Fiscal de Controle Externo
Segundo a doutrina administrativista, o Direito Administrativo é o ramo do direito privado
que tem por objeto os órgãos, os agentes e as pessoas jurídicas administrativistas que
integram a Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa que esta exerce e os
bens de que se utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MIN PROVA: Técnico


Os costumes, a jurisprudência, a doutrina e a lei constituem as principais fontes do direito
administrativo.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCU PROVA: Auditor Fiscal


Os costumes sociais também podem ser considerados fonte do Direito Administrativo,
sendo classificados como fonte direta, pois influenciam a produção legislativa ou a
jurisprudência.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2006 BANC: CESPE ÓRGÃO: TCE-AC PROVA: Analista


O costume não se confunde com a chamada praxe administrativa. Aquele exige
cumulativamente os requisitos objetivo (uso continuado) e subjetivo (convicção
generalizada de sua obrigatoriedade), ao passo que nesta ocorre apenas o requisito
objetivo. No entanto, ambos não são reconhecidos como fontes formais do Direito
Administrativo, conforme a doutrina majoritária.
Certo ( ) Errado ( )

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2
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8. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: FINEP PROVA: Técnico


O costume e a praxe administrativa são fontes inorganizadas do Direito Administrativo,
que só indiretamente influenciam na produção do direito positivo.
Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PGE-AL PROVA: Analista Administrativo


Os princípios elencados na Constituição Federal, tais como legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência, aplicam-se à Administração Pública direta, autárquica
e fundacional, mas não às empresas públicas e sociedades de economia mista que explorem
atividade econômica.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CD PROVA: Técnico Administrativo


O princípio da legalidade implica dispor o administrador público no exercício de seu munus
de espaço decisório de estrita circunscrição permissiva da lei em vigor, conforme ocorre
com agentes particulares e árbitros comerciais.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2003 BANCA: ESAF ÓRGÃO: RFB PROVA: Analista Administrativo
No conceito de Direito Administrativo, pode-se entender ser ele um conjunto harmonioso
de normas e princípios, que regem relações entre órgãos públicos, seus servidores e
administrados, no concernente às atividades estatais, mas não compreendendo
a) a administração do patrimônio público.
b) a regência de atividades contenciosas.
c) nenhuma forma de intervenção na propriedade privada.
d) o regime disciplinar dos servidores públicos.
e) qualquer atividade de caráter normativo.

12. ANO: 2006 BANCA: ESAF ÓRGÃO: TRF 6 PROVA: Técnico Judiciário
A primordial fonte formal do Direito Administrativo no Brasil é:
a) a lei.
b) a doutrina.
c) a jurisprudência.
d) os costumes.
e) o vade-mécum.

13. ANO: 2007 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPU PROVA: Técnico Judiciário
A reiteração dos julgamentos em um mesmo sentido, influenciando a construção do Direito,
sendo também fonte do Direito Administrativo, diz respeito à
a) jurisprudência.
b) doutrina.
c) prática costumeira.
d) analogia.
e) lei.

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14. ANO: 2006 BANCA: ESAF ÓRGÃO: TCU PROVA: Auditor


O regime jurídico-administrativo é entendido por toda a doutrina de Direito Administrativo
como o conjunto de regras e princípios que norteiam a atuação da Administração Pública,
de modo muito distinto das relações privadas. Assinale no rol abaixo qual a situação
jurídica que não é submetida a este regime.
a) Contrato de locação de imóvel firmado com a Administração Pública.
b) Ato de nomeação de servidor público aprovado em concurso público.
c) Concessão de alvará de funcionamento para estabelecimento comercial pela
Prefeitura Municipal.
d) Decreto de utilidade pública de um imóvel para fins de desapropriação.
e) Aplicação de penalidade a fornecedor privado da Administração.

15. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AP PROVA: Analista judiciário
A conduta do agente público que se vale da publicidade oficial para realizar promoção
pessoal atenta contra os seguintes princípios da Administração Pública:
a) razoabilidade e legalidade.
b) eficiência e publicidade.
c) publicidade e proporcionalidade.
d) motivação e eficiência.
e) impessoalidade e moralidade.

16. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 1 PROVA: Técnico Judiciário
Analise as seguintes proposições, extraídas dos ensinamentos dos respectivos Juristas José
dos Santos Carvalho Filho e Celso Antônio Bandeira de Mello:
I. O núcleo desse princípio é a procura de produtividade e economicidade e, o que é mais
importante, a exigência de reduzir os desperdícios de dinheiro público, o que impõe a
execução dos serviços públicos com presteza, perfeição e rendimento funcional.
II. No texto constitucional há algumas referências a aplicações concretas deste princípio,
como por exemplo, no Art. 37, II, ao exigir que o ingresso no cargo, função ou emprego
público depende de concurso, exatamente para que todos possam disputar-lhes o acesso
em plena igualdade.
As assertivas I e II tratam, respectivamente, dos seguintes princípios da
Administração Pública:
a) moralidade e legalidade.
b) eficiência e impessoalidade.
c) legalidade e publicidade.
d) eficiência e legalidade.
e) legalidade e moralidade.

17. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT23 PROVA: Técnico Judiciário
O Jurista Celso Antônio Bandeira de Mello apresenta o seguinte conceito para um dos
princípios básicos da Administração Pública: De acordo com ele, a Administração e seus
agentes têm de atuar na conformidade de princípios éticos. (...)
Compreendem-se em seu âmbito, como é evidente, os chamados princípios da lealdade e
boa-fé. Trata-se do princípio da:
a) motivação.
b) eficiência.
c) legalidade.
d) razoabilidade.
e) moralidade.

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18. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: DPE-RS PROVA: Defensor Público
Na relação dos princípios expressos no artigo 37, caput, da Constituição da República
Federativa do Brasil, NÃO consta o princípio da:
a) moralidade.
b) eficiência.
c) probidade.
d) legalidade.
e) impessoalidade.

19. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-SE PROVA: Analista Judiciário
Sobre o princípio da publicidade, é correto afirmar:
a) A veiculação de notícias de atos da Administração pela imprensa falada, escrita e
televisiva atende ao princípio da publicidade.
b) Se a lei não exigir a publicação em órgão oficial, a publicidade terá sido alcançada com a
simples afixação do ato em quadro de editais, colocado em local de fácil acesso do órgão
expedidor.
c) As edições eletrônicas do Diário Oficial da União são meramente informativas, não
produzindo, em nenhuma hipótese, os mesmos efeitos que as edições impressas.
d) A publicação de atos, contratos e outros instrumentos jurídicos, inclusive os normativos,
pode ser resumida.
e) A publicidade é elemento formativo do administrativo.

20. ANO: 2013 BANCA: FGV ÓRGÃO: FBN PROVA: Técnico Fundação Biblioteca Nacional
Sobre os princípios básicos da Administração Pública, considere:
I. O administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos
mandamentos da lei e às exigências do bem comum.
II. Exigência de que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e
rendimento funcional.
III. Dever de expor expressamente os motivos que determinam o ato administrativo.
As afirmações acima dizem respeito, respectivamente, aos princípios da
a) motivação, razoabilidade e legalidade.
b) eficiência, impessoalidade e finalidade.
c) legalidade, eficiência e motivação.
d) proporcionalidade, finalidade e eficiência.
e) legalidade, proporcionalidade e fundamentação.

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5
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GABARITO
1. Certo
2. Certo
3. Certo
4. Errado
5. Certo
6. Errado
7. Certo
8. Certo
9. Errado
10. Errado
11. B
12. A
13. A
14. A
15. E
16. B
17. E
18. C
19. B
20. C

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6
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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MCT PROVA: Analista
O costume e a praxe administrativa são fontes inorganizadas do Direito Administrativo,
que só indiretamente influenciam na produção do direito positivo.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CORRETO
SOLUÇÃO RÁPIDA

A assertiva está correta. As fontes organizadas são a lei e doutrina.

SOLUÇÃO COMPLETA

Realmente, o costume e a praxe administrativa, assim como a jurisprudência,


são fontes inorganizadas ou não escritas do Direito Administrativo. Diferem da lei e
da doutrina que são fontes escritas. É de suma importância o aluno saber que que
as fontes não escritas (costume, praxe e jurisprudência) são também chamadas de
fontes substanciais ou materiais, uma vez que são fontes do direito por sua própria
natureza, ou seja, não precisam de nenhuma formalidade para que cumpram esse
papel. Ao contrário, as fontes escritas (lei e doutrina) são também chamadas de
fontes formais, eis que precisam ser formalizadas, publicadas para se tornarem
fontes do direito.

2. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT 10 PROVA: Analista


Em decorrência do princípio da legalidade, a lei é a mais importante de todas as fontes do
Direito Administrativo.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CORRETO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Vimos na aula que a lei, por ser de origem de um Poder com essa função
típica, é a fonte principal do direito.

SOLUÇÃO COMPLETA

A base do nosso ordenamento jurídico é o princípio da legalidade, segundo o


qual a Administração Pública somente pode fazer o que a lei autorizar ou
determinar. Por essa razão, a lei em sentido amplo (Constituição, leis e atos
normativos em geral) é considerada a principal fonte do Direito Administrativo.

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3. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: SEFAZ-ES PROVA: Fiscal


Define-se, como Administração Pública externa ou extroversa, a atividade desempenhada
pelo Estado, como, por exemplo, a regulação, pela União, da atividade de aviação civil pelas
respectivas concessionárias.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A assertiva está correta uma vez que a relação se deu “de dentro para fora”.
Caso a regulação fosse dentro de um órgão, internamente, o conceito seria de
Administração Introversa.

SOLUÇÃO COMPLETA

Quando a Administração se relaciona com Pessoas “de fora”, ou seja,


estranhas à disciplina interna de um órgão, teremos a chamada administração
extroversa, pois nela existem ações externas, isto é, que incidem para fora do
núcleo estatal. Trata-se das atividades finalísticas atribuídas pela Constituição a
cada ente da federação (União, Estados, DF e Municípios). Por exemplo, há
administração extroversa quando um órgão de fiscalização estatal interdita um
estabelecimento comercial. No caso, a relação é extroversa porque se dá entre a
Administração (órgão de fiscalização) e uma pessoa externa ao Poder Público, o
estabelecimento comercial privado. Outro exemplo de administração extroversa
seria na prestação de serviços públicos, como quando um cidadão é atendido no
posto de saúde público. No caso, a relação é entre a Administração (posto de
saúde) e uma pessoa externa ao órgão estatal, o cidadão. Essas relações
extroversas se fundamentam nos princípios da supremacia e da indisponibilidade do
interesse público (os quais serão estudados mais adiante). Pode-se associar esse
conceito ao de Administração Pública em sentido material, objetivo ou funcional,
que considera a natureza das atividades levadas a efeito pela Administração para
atender as necessidades da coletividade (polícia administrativa, serviço público,
fomento e intervenção). Quando a Administração se relaciona entre si, ou seja,
entre os entes políticos (União, Estados, DF e Municípios), entre esses e os órgãos
da Administração Direta ou entre os órgãos em si, teremos a chamada
administração introversa, pois, nesse caso, as ações ocorrem dentro o núcleo
estatal. A administração introversa é considerada instrumental em relação à
extroversa, vale dizer, as relações internas servem de instrumento para a
efetivação das relações externas, estas, de cunho finalístico. De fato, toda a
organização administrativa interna do Estado serve para que ele possa implementar
as políticas públicas em prol da sociedade.
Existe administração introversa quando a União realiza transferências de
recursos federais para um Município. No caso, as duas partes da relação (União e

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Município) são entes estatais, ou seja, a atividade é desenvolvida dentro do núcleo


estatal.
Também é administração introversa quando um Ministério descentraliza
créditos orçamentários para outro Ministério ou quando um Ministério realiza a
supervisão finalística (tutela) de uma entidade da Administração indireta a ele
vinculada, pois tais relações são travadas dentro do núcleo estatal e são
instrumentais em relação à administração extroversa, ou seja, as atividades
introversas têm como objetivo possibilitar uma posterior atividade finalística
extroversa (ex.: o Ministério que recebeu os créditos vai prestar um serviço público
ao cidadão). Ressalte-se que "núcleo estatal", aqui, é entendido como todas as
entidades públicas, de qualquer ente da federação, incluindo as entidades da
Administração indireta.
A situação apresentada no enunciado da questão se refere a uma relação
externa finalística (regulação da atividade de aviação civil pela União).

4. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCU PROVA: Auditor


Segundo a doutrina administrativista, o Direito Administrativo é o ramo do direito privado
que tem por objeto os órgãos, os agentes e as pessoas jurídicas administrativistas que
integram a Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa que esta exerce e os
bens de que se utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O enunciado apresenta a definição de Direito Administrativo proposta por Maria Sylvia


Zanella Di Pietro, mas coloca a expressão “direito privado” no enunciado, quando o correto
seria “direito público”, deixando a assertiva errada.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão serve para rever o conceito de Direito Administrativo. Mais uma vez:
O enunciado apresenta a definição de Direito Administrativo proposta por Maria Sylvia
Zanella Di Pietro, mas coloca a expressão “direito privado” no enunciado, quando o correto
seria “direito público”, deixando a assertiva errada.
Conceito de Direito Administrativo:
Para Hely Lopes Meirelles, o conceito de Direito Administrativo sintetiza-se no
conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes, e as atividades
públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado.
Maria Silvia Zenella Di Pietro diz que: é o ramo do Direito público que tem por
objeto os órgãos, agentes e pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração
Pública, a atividade jurídica não contenciosa que exerce e os bens de que se utiliza para a
consecução de seus fins, de natureza pública.

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5. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MIN PROVA: Técnico


Os costumes, a jurisprudência, a doutrina e a lei constituem as principais fontes do direito
administrativo.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CORRETO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Vimos na aula que as fontes principais do direito são os costumes, a


jurisprudência, a doutrina e a lei como fonte principal.

SOLUÇÃO COMPLETA

Realmente, os costumes, a jurisprudência, a doutrina e a lei constituem as


principais fontes do Direito Administrativo, sendo a lei a fonte primordial ou
primária, e as demais, fontes secundárias.
Outras fontes de direito usualmente citadas são os princípios e os tratados
internacionais. Para fixar:
Direito – é o conjunto de regras obrigatórias que disciplinam a convivência
social humana.
Essas regras obrigatórias são chamadas de normas jurídicas. As normas
jurídicas têm como características a coercibilidade, imperatividade/atributividade e
promoção à justiça.
Fontes do Direito: Lei – Fonte Primária.
Fontes Secundárias: Costume / Jurisprudência / Doutrina Jurídica.
Normas jurídicas – regra social garantida pelo poder de coerção do Estado,
tendo como objetivo teórico a promoção da justiça.
Ordenamento jurídico – é o conjunto hierarquicamente organizado das
normas jurídicas de uma sociedade.
→ Normas Constitucionais
→ Normas Complementares
→ Normas Ordinárias
→ Normas Regulamentares

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6. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCU PROVA: Auditor


Os costumes sociais também podem ser considerados fonte do Direito Administrativo,
sendo classificados como fonte direta, pois influenciam a produção legislativa ou a
jurisprudência.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Os costumes são classificados como fonte secundária do Direito, ou seja, são


usadas para auxiliar o julgador por motivo de lacuna na lei ou quando esta não diz
tudo para decidir o caso.

SOLUÇÃO COMPLETA

Os costumes sociais de fato podem ser considerados fonte de Direito


Administrativo. Todavia, são classificados como fonte indireta ou secundária, da
mesma forma que a doutrina e a jurisprudência, eis que apenas interpretam ou
ajudam na elaboração de novas normas. Como fonte direta, isto é, que inova no
ordenamento jurídico, criando direito novo, considera-se apenas a lei. Alguns
doutrinadores também entendem que as decisões judiciais vinculantes e aquelas
com eficácia erga omnes também seriam fontes diretas.

7. ANO: 2006 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-AC PROVA: Analista


O costume não se confunde com a chamada praxe administrativa. Aquele exige
cumulativamente os requisitos objetivo (uso continuado) e subjetivo (convicção
generalizada de sua obrigatoriedade), ao passo que nesta ocorre apenas o requisito
objetivo. No entanto, ambos não são reconhecidos como fontes formais do Direito
Administrativo, conforme a doutrina majoritária.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CORRETO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Trata-se de uma questão doutrinária. A assertiva diferenciou bem os dois


institutos e frisou que o costume e a praxe Administrativa são fontes materiais do
Direito. Além disso, o aluno deve ficar atento às questões da CESPE em relação aos
conceitos de fontes do Direito para não ser pego de surpresa.

SOLUÇÃO COMPLETA

O costume e praxe administrativa são diferentes, pelas razões expostas no


comando da questão, que se resumem ao requisito subjetivo: embora determinada

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prática seja de uso continuado, caso seja uma praxe, não existe, por parte dos
indivíduos, percepção de obrigatoriedade em seu uso; caso seja um costume, daí
sim existe. Para a doutrina, os costumes e as praxes são fontes não organizadas,
ou seja, não escritas ou não formais, mas sim substanciais ou materiais.
Assim, tanto as praxes como os costumes não podem ser reconhecidos como
fontes formais do Direito Administrativo.

8. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: FINEP PROVA: Técnico


O costume e a praxe administrativa são fontes inorganizadas do Direito Administrativo,
que só indiretamente influenciam na produção do direito positivo.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CORRETO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Esta é outra questão que deve ser usada para fixar bem o conceito de “praxe
administrativa”.

SOLUÇÃO COMPLETA

As duas fontes do Direito, costume e praxe administrativa, são classificadas


pela doutrina como fontes não organizadas, não escritas de Direito Administrativo.
Além disso, costume e praxe devem ser sempre subordinados à Constituição e às
leis, assumindo, assim, relevância secundária como fonte de Direito; a princípio,
detêm mero poder de orientação/indicação da ação estatal.

9. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TER-ES PROVA: Técnico Administrativo


Os princípios elencados na Constituição Federal, tais como legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência, aplicam-se à Administração Pública direta, autárquica
e fundacional, mas não às empresas públicas e sociedades de economia mista que explorem
atividade econômica.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Os princípios se aplicam tanto à Administração direta, os órgãos que


presentes na Constituição Federal, quanto indireta que são as Autarquias,
Fundações Públicas, Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista.

SOLUÇÃO COMPLETA

O caput do Art. 37 da CF dispõe que:

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A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.
Portanto, a Carta Magna sujeita aos princípios elencados toda a
administração, incluindo fundações e autarquias da mesma forma que empresas
públicas e sociedades de economia mista que explorem atividade econômica.

10. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CD PROVA: Técnico Administrativo


O princípio da legalidade implica dispor o administrador público no exercício de seu munus
de espaço decisório de estrita circunscrição permissiva da lei em vigor, conforme ocorre
com agentes particulares e árbitros comerciais.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O item está errado ao aplicar o princípio da legalidade tanto aos agentes


públicos quanto aos particulares. Em verdade, os agentes públicos só podem fazer
ou deixar de fazer algo em virtude de lei. Os particulares podem fazer tudo que não
é proibido por lei.

SOLUÇÃO COMPLETA

Munus significa encargo ou atribuição. A questão, portanto, igualou o espaço


decisório do administrador público ao dos agentes particulares, ou seja, o item
afirmou que, no exercício de suas atribuições, o agente público possui as mesmas
restrições decorrentes do princípio da legalidade que os agentes particulares. Isso
está errado, pois o agente público só pode fazer o que a lei autoriza, seguindo a
autonomia da lei; por outro lado, agente privado pode fazer tudo o que não estiver
proibido em lei, seguindo a autonomia da vontade. Diz-se, assim, que a lei tem um
aspecto negativo para os particulares, pois restringe o seu campo de atuação. Já
para o setor público, a lei tem conotação positiva, porque a Administração só
poderá agir quando houver previsão legal.

11. ANO: 2003 BANCA: ESAF ÓRGÃO: RFB PROVA: Analista Administrativo
No conceito de Direito Administrativo, pode-se entender ser ele um conjunto harmonioso
de normas e princípios, que regem relações entre órgãos públicos, seus servidores e
administrados, no concernente às atividades estatais, mas não compreendendo:
a) a administração do patrimônio público.
b) a regência de atividades contenciosas.
c) nenhuma forma de intervenção na propriedade privada.
d) o regime disciplinar dos servidores públicos.
e) qualquer atividade de caráter normativo.

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GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A Administração gerencia o patrimônio público que seja da


sua competência.
Letra B. Correto. As atividades contenciosas são de competência típica do
Poder Judiciário. O Poder Executivo até exerce a função de julgar litígios no que
couber, mas o julgamento final desse litígio no caso de inconformismo por uma das
partes será sempre do Poder Judiciário.
Letra C. Errado. As intervenções na propriedade privada se dão por motivos
de interesse público devidamente comprovado, como, por exemplo, a
desapropriação para construção de uma escola pública.
Letra D. Errado. A Administração deve dispor sobre o regime disciplinar de
seus servidores públicos, regulando, por exemplo, licenças e banco de horas.
Letra E. Errado. A edição de decretos e portarias pelo Presidente da República
é um exemplo de atividade de caráter normativo pela Administração Pública.

SOLUÇÃO COMPLETA

Para responder a essa questão, o aluno deve primeiramente ler atentamente


o enunciado e perceber que o que se pede é a alternativa que não apresenta
atividades estatais.
Nosso Direito Administrativo é não contencioso, uma vez que as lides de
natureza administrativa podem ser levadas à apreciação do Poder Judiciário.
Embora a Administração também possa resolver eventuais conflitos que venham a
ocorrer nas atividades estatais, apenas a decisão proferida pelo Poder Judiciário é
que terá força de coisa julgada, definitiva.
Portanto, correta a alternativa “b” ao afirmar que a regência de atividades
contenciosas não está compreendida no conceito de Direito Administrativo.
As demais alternativas são objeto do Direito Administrativo. Na alternativa “a”
(administração do patrimônio público) tem se como exemplo a compra de bens
mediante licitação ou realização de obras públicas; quanto à alternativa “c”
(intervenção na propriedade privada), veja se a desapropriação da propriedade de
terceiros para fins de utilidade pública ou o tombamento de bens para preservação
do patrimônio cultural; por fim, em relação à alternativa “e” (atividade de caráter
normativo) pode-se tomar como exemplo a edição de decretos pelo Chefe do Poder
Executivo, no exercício do poder regulamentar.

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12. ANO: 2006 BANCA: ESAF ÓRGÃO: TRF 6 PROVA: Técnico Judiciário
A primordial fonte formal do Direito Administrativo no Brasil é:
a) a lei.
b) a doutrina.
c) a jurisprudência.
d) os costumes.
e) o vade-mécum.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA
Vimos nas aulas que, no Direito Brasileiro, a principal fonte é a lei que é a
fonte principal.
a) Correta. A lei é fonte principal.
b) Errada. A doutrina é a constante pesquisas por conhecedores do Direito
acerca de uma área específica do Direito.
c) Errada. Jurisprudência são as reiteradas decisões em um mesmo sentido e
é fonte secundária.
d) Errado. Os costumes são hábitos ou comportamentos que se repetem no
tempo, podendo-se extrair com o passar do tempo uma norma válida.
e) Errado. Trata-se de um livro com a compilação de todas as leis que são
utilizadas para consulta cotidianas.

SOLUÇÃO COMPLETA
A lei é a fonte primordial do Direito Administrativo, daí a correção do item
“a”. Diz-se que a lei é fonte primordial porque inova no ordenamento jurídico,
diferentemente da doutrina ou da jurisprudência, por exemplo, que apenas
interpretam ou influenciam de forma indireta a elaboração de novas normas. Aliás,
pela mesma razão, alguns doutrinadores entendem que apenas a Constituição e as
leis em sentido estrito (isto é, aprovadas segundo o processo legislativo) seriam
fontes primordiais, eis que seriam os únicos veículos normativos verdadeiramente
aptos a criar e extinguir direitos e obrigações. As normas infralegais, por sua vez,
como decretos, regulamentos, resoluções e portarias – embora sejam consideradas
leis em sentido amplo – seriam apenas fontes secundárias, pois não podem
extrapolar os ditames e limites constitucionais e legais.

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13. ANO: 2007 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPU PROVA: Técnico Judiciário
A reiteração dos julgamentos num mesmo sentido, influenciando a construção do Direito,
sendo também fonte do Direito Administrativo, diz respeito à:
a) jurisprudência.
b) doutrina.
c) prática costumeira.
d) analogia.
e) lei.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Correto. Jurisprudência são as reiteradas decisões em um mesmo


sentido e é fonte secundária.
Letra B. Errado. A doutrina é a constante pesquisa por conhecedores do
Direito acerca de uma área específica do Direito.
Letra C. Errado. Os costumes são hábitos ou comportamentos que se repetem
no tempo, podendo-se extrair com o passar do tempo uma norma válida.
Letra D. Errado. A analogia é considerada fonte secundária do Direito e pode
ser usada quando a lei for omissa.
Letra E. Errado. A lei é a principal fonte do Direito.

SOLUÇÃO COMPLETA

Diante de todas as alternativas, talvez a que desperte dúvida no aluno seja a


analogia. Para isso, segue a transcrição do Art. 4°da lei 12.376/2010:
Art. 4°- Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com
a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
Percebe-se que a analogia é fonte do direito e poderá ser usada
secundariamente em casos omissos, lacunas ou quando a lei disse menos ou mais
do que deveria.

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14. ANO: 2006 BANCA: ESAF ÓRGÃO: TCU PROVA: Auditor de Controle Externo
O regime jurídico-administrativo é entendido por toda a doutrina de Direito Administrativo
como o conjunto de regras e princípios que norteiam a atuação da Administração Pública,
de modo muito distinto das relações privadas. Assinale no rol abaixo qual a situação
jurídica que não é submetida a este regime.
a) Contrato de locação de imóvel firmado com a Administração Pública.
b) Ato de nomeação de servidor público aprovado em concurso público.
c) Concessão de alvará de funcionamento para estabelecimento comercial pela Prefeitura
Municipal.
d) Decreto de utilidade pública de um imóvel para fins de desapropriação.
e) Aplicação de penalidade a fornecedor privado da Administração.

GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Correto. Quando a Administração se coloca no mesmo nível do


particular, os atos decorrentes não gozam da supremacia do interesse público. É o
exemplo da questão em que o contrato firmado entre as partes é regido pela lei do
inquilinato. O mesmo raciocínio se aplica quando a Administração aluga um veículo
por exemplo.
Letra B. Errado. A nomeação de servidor está sujeito ao regime
administrativo.
Letra C. Errado. A concessão de alvará de funcionamento também está sujeito
ao regime administrativo, mais especificamente diz respeito ao Poder de Polícia
Administrativo que será visto na aula de Poderes.
Letra D. Errado. A desapropriação é um ato privativo da Administração
sujeito, portanto, ao regime administrativo.
Letra E. Errado. A aplicação de penalidade talvez seja o exemplo mais claro
para se compreender a sujeição ao regime administrativo. Tal aplicação decorre do
Poder Disciplinar que também será visto na aula de Poderes Administrativos.

SOLUÇÃO COMPLETA

Como bem informa o enunciado, esse regime norteia a atuação da


Administração Pública de modo muito distinto das relações privadas. Caracteriza-se
pela presença de dois princípios:
I - supremacia do interesse público sobre o privado; e
II - indisponibilidade do interesse público.

Em suma, o princípio da supremacia do interesse público fundamenta a


existência das prerrogativas e dos privilégios da Administração Pública, enquanto o
princípio da indisponibilidade do interesse público, em contraponto ao primeiro,
fundamenta as restrições impostas à Administração.
Assim, as situações jurídicas que se submetem ao regime jurídico
administrativo se caracterizam ou pela presença de prerrogativas e privilégios
conferidos à Administração ou pela existência de restrições à atuação dessa mesma
Administração.

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Agora, vamos analisar cada assertiva:


a) CERTO. Como veremos com mais detalhes no correr do curso, os contratos
da Administração podem ser contratos de direito privado ou contratos
administrativos, sendo que apenas os contratos administrativos são regidos
plenamente pelo regime jurídico-administrativo. O contrato de locação de imóvel
firmado pela Administração Pública é exemplo de contrato regido
predominantemente pelo direito privado, portanto, sem privilégios especiais à
Administração, daí o gabarito. Com efeito, os contratos de direito privado têm como
uma das características diferenciadoras dos contratos administrativos a igualdade
de tratamento das partes. Entretanto, vale relembrar o ensinamento de Di Pietro,
de que mesmo quando submetida a regras de direito privado, a Administração não
se despe de certos privilégios e sempre se submete a determinadas restrições, na
medida necessária para adequar o meio utilizado ao fim público a cuja consecução
se vincula por lei.
Assim, mesmo quando celebra contratos predominantemente regidos pelo
direito privado, o Poder Público não poderá abdicar de algumas prerrogativas e
sujeições, sendo, então, indispensáveis, por exemplo, que o contrato contenha
cláusulas indicativas do crédito pelo qual correrá a despesa e que vinculem o
contrato à licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, bem como à
proposta do licitante vencedor; e, ainda, existe a necessidade de dar a devida
publicidade ao ajuste, dentre outras formalidades, tudo com o fim de proteger o
interesse geral.
b) ERRADO. A nomeação de servidor aprovado em concurso público é ato
submetido ao regime jurídico-administrativo. Com efeito, em vista do princípio da
indisponibilidade do interesse público, a Administração deve contratar seu pessoal
efetivo mediante concurso público e, mais ainda, formalizar e dar publicidade ao
ato de nomeação dos servidores aprovados.
c) ERRADO. A concessão de alvará de funcionamento para estabelecimento
comercial pela Prefeitura Municipal é típico exemplo da supremacia do interesse
público sobre o privado, pelo qual a Administração pode impor obrigações a
particulares com o fim de proteger o interesse geral. Portanto, é sim atividade
sujeita ao regime jurídico-administrativo.
d) ERRADO. A desapropriação de imóvel particular para atender a fins de
utilidade pública é outro exemplo de aplicação do princípio da supremacia do
interesse público sobre o privado, portanto, situação jurídica sujeita ao regime
jurídico-administrativo.
e) ERRADO. Mais um exemplo do princípio da supremacia do interesse público
sobre o privado. A possibilidade de aplicação de penalidade a fornecedor privado da
Administração é uma das chamadas “cláusulas exorbitantes”, próprias dos
contratos administrativos regidos pelo direito público, nos quais o interesse público
se sobressai sobre os interesses particulares.

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15. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TER-AP PROVA: Analista Judiciário
A conduta do agente público que se vale da publicidade oficial para realizar promoção
pessoal atenta contra os seguintes princípios da Administração Pública:
a) razoabilidade e legalidade.
b) eficiência e publicidade.
c) publicidade e proporcionalidade.
d) motivação e eficiência.
e) impessoalidade e moralidade.

GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. O princípio da razoabilidade traz a ideia de proporção ou


adequação entre meios e fins e o princípio da legalidade diz que os atos ou
condutas devem estar de acordo com a lei.
Letra B. Errado. O princípio da eficiência traduz a forma de atuação da
Administração, que é gerencial, mais eficaz e eficiente. O princípio da publicidade
traduz a ideia de tornar ao conhecimento da coletividade os atos de interesse da
sociedade.
Letra C. Errado. Os dois princípios já foram comentados acima.
Letra D. Errado. O princípio da eficiência já foi comentado acima. O princípio
da motivação significa que a Administração deve dizer o motivo da prática de tal
ato e esse motivo deve rigorosamente condizer com o ato sob pena de nulidade.
Letra E. Correto. Vimos que a publicidade oficial (não estamos falando do
princípio da publicidade) deve ser impessoal, no interesse da Administração e do
interesse público. Além disso, o caso em tela também fere o princípio da
moralidade por ser um ato que não condiz com interesse público.

SOLUÇÃO COMPLETA

O Art. 37, §1º, CF, cujo conteúdo preceitua que a publicidade dos atos,
programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter
caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo
constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal
de autoridades ou servidores públicos. Destaca-se que o referido dispositivo
constitucional diz respeito ao princípio da impessoalidade.
Só com base nessa informação já seria possível resolver a questão, pois o
referido princípio apenas está previsto na alternativa E.
De qualquer forma, a conduta do agente que se vale da sua função para
promoção pessoal indiscutivelmente é também imoral, motivo pelo qual constitui
ofensa ao princípio da moralidade.
Na alternativa D, foi apresentado o princípio da motivação. Tal princípio está
previsto na Lei 9.784/99:
CAPÍTULO XII
DA MOTIVAÇÃO

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Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação


dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;


II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
V - decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de ofício;
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem
de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato
administrativo.
§ 1º A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em
declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres,
informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.
§ 2º Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado
meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não
prejudique direito ou garantia dos interessados.
§ 3º A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de
decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.
Ressalta-se que a motivação deve ser explícita, clara e congruente com o ato
praticado.

16. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT1 PROVA: Técnico


Analise as seguintes proposições, extraídas dos ensinamentos dos respectivos Juristas José
dos Santos Carvalho Filho e Celso Antônio Bandeira de Mello:
I. O núcleo desse princípio é a procura de produtividade e economicidade e, o que é mais
importante, a exigência de reduzir os desperdícios de dinheiro público, o que impõe a
execução dos serviços públicos com presteza, perfeição e rendimento funcional.
II. No texto constitucional há algumas referências a aplicações concretas deste princípio,
como por exemplo, no Art. 37, II, ao exigir que o ingresso no cargo, função ou emprego
público depende de concurso, exatamente para que todos possam disputar-lhes o acesso
em plena igualdade.
As assertivas I e II tratam, respectivamente, dos seguintes princípios da
Administração Pública:
a) moralidade e legalidade.
b) eficiência e impessoalidade.
c) legalidade e publicidade.
d) eficiência e legalidade.
e) legalidade e moralidade.

GABARITO: B
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Moralidade não tem congruência com produtividade. Este se


refere à eficiência. E legalidade tem origem na lei.
Letra B. Correto. Falou em produtividade, fazer mais com menos,
Administração gerencial falou em princípio da eficiência. No item II, concurso
público, dar o mesmo tratamento aos particulares ou isonomia, refere-se ao
princípio da impessoalidade.

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Letra C. Errado. O princípio da publicidade traduz a ideia de tornar ao


conhecimento da coletividade os atos de interesse da sociedade.
Letra D. Errado. Princípio da eficiência é o mais novo princípio inserido no rol
do Art. 37, caput, CF/88 por meio da EC 19/98. É o conceito de administração
gerencial.
Letra E. Errado. Os dois conceitos já foram amplamente discutido. Legalidade
= lei. Moralidade = ética, lealdade, princípios individuais e coletivos aceitos por
uma sociedade.

SOLUÇÃO COMPLETA

Essa questão traz os ensinamentos de dois administrativistas. A primeira


assertiva é o conceito de José dos Santos Carvalho Filho ao tratar do princípio da
eficiência. As expressões produtividade, economicidade, presteza, perfeição e
rendimento funcional estão diretamente ligadas ao princípio da eficiência que busca
resultados efetivos no exercício da função administrativa.
Já a segunda assertiva é do saudoso mestre Celso Antônio Bandeira de Mello,
citando a obrigatoriedade de concurso público, como também a de licitação pública
para concessões e permissões, como manifestações do princípio da impessoalidade,
associado por esse autor, nessas hipóteses, ao princípio da isonomia.

17. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT23 PROVA: Técnico Judiciário
O Jurista Celso Antônio Bandeira de Mello apresenta o seguinte conceito para um dos
princípios básicos da Administração Pública: De acordo com ele, a Administração e seus
agentes têm de atuar na conformidade de princípios éticos. (...)
Compreendem-se em seu âmbito, como é evidente, os chamados princípios da lealdade e
boa-fé. Trata-se do princípio da:
a) motivação.
b) eficiência.
c) legalidade.
d) razoabilidade.
e) moralidade.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Este princípio se refere aos motivos de fato e de direito


explicitados nos atos administrativos.
Letra B. Errado. Eficiência = administração gerencial, fazer mais com menos,
melhor adequação entre meios e fins.
Letra C. Errado. Legalidade provém da lei.
Letra D. Errado. Para a doutrina majoritária, os princípios da razoabilidade e
proporcionalidade caminham juntos.
Letra E. Correto. Conforme já vimos acima, o enunciado se refere ao princípio
da moralidade.

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SOLUÇÃO COMPLETA

Atuação em conformidade com princípios éticos se refere ao princípio da


moralidade.
O autor citado no enunciado leciona em seu livro que segundo os cânones da
lealdade e da boa-fé, a Administração haverá de proceder em relação aos
administrados com sinceridade e lhaneza, sendo-lhe interdito qualquer
comportamento astucioso, eivado de malícia, produzido de maneira a confundir,
dificultar ou minimizar o exercício de direitos por parte dos cidadãos.

18. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: DPE-RS PROVA: Defensor Público
Na relação dos princípios expressos no artigo 37, caput, da Constituição da República
Federativa do Brasil, NÃO consta o princípio da:
a) moralidade.
b) eficiência.
c) probidade.
d) legalidade.
e) impessoalidade.

GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Princípio expresso no Art. 37, caput, da CF/88.


Letra B. Errado. Princípio expresso no Art. 37, caput, da CF/88.
Letra C. Correto. Este não princípio não está expresso no Art. 37 da CF.
Letra D. Errado. Princípio expresso no Art. 37, caput, da CF/88.
Letra E. Errado. Princípio expresso no Art. 37, caput, da CF/88.

SOLUÇÃO COMPLETA

Para decorar os princípios expressos no Art.37, caput da CF, lembre-se do


mnemônico “LIMPE”.
Os princípios expressos no Art. 37, caput, da CF são: Legalidade,
Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.
L = LEGALIDADE
I = IMPESSOALIDADE
M = MORALIDADE
P = PUBLICIDADE
E = EFICIÊNCIA
Portanto, a resposta correta está na letra “C”, já que probidade é princípio
implícito relativamente ao caput do referido dispositivo.

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19. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-SE PROVA: Analista Judiciário
Sobre o princípio da publicidade, é correto afirmar:
a) A veiculação de notícias de atos da Administração pela imprensa falada, escrita e
televisiva atende ao princípio da publicidade.
b) Se a lei não exigir a publicação em órgão oficial, a publicidade terá sido alcançada com a
simples afixação do ato em quadro de editais, colocado em local de fácil acesso do órgão
expedidor.
c) As edições eletrônicas do Diário Oficial da União são meramente informativas, não
produzindo, em nenhuma hipótese, os mesmos efeitos que as edições impressas.
d) A publicação de atos, contratos e outros instrumentos jurídicos, inclusive os normativos,
pode ser resumida.
e) A publicidade é elemento formativo do administrativo.

GABARITO: B
SOLUÇÃO RÁPIDA

a) Errada. A publicação na imprensa não tem validade jurídica. A publicação deve ser
em meio oficial: Diário Oficial de Justiça.
b) Correto. Essa é uma das formas de atingir a publicidade quando esta não exigir a
publicação em órgão oficial.
c) Errada. As edições do diário oficial são o meio oficial, e não são meramente
informativos como diz o enunciado.
d) Errado. O erro da assertiva foi dizer que os atos normativos podem ser publicados
de forma resumida.
e) Errado. Os elementos dos atos administrativos são Competência, finalidade, forma,
motivo e objeto. CO-FI-FO-M-OB
.

SOLUÇÃO COMPLETA

a) Sobre princípio da publicidade: divulgações em imprensa particular não contratada,


rádio ou televisão não produzem efeitos jurídicos. É o que ocorre, por exemplo, com a
veiculação de notícias pela Voz do Brasil, que não será suficiente para atender ao princípio
da publicidade.
B) Se não há exigência quanto à publicação em órgão oficial, a divulgação deverá ser
feita de forma a possibilitar o acesso dos interessados, sendo razoável a afixação do ato em
locais de fácil acesso do órgão expedidor.
C) O Direito deve acompanhar as evoluções tecnológicas. Em alguns entes públicos,
não há veiculação do Diário Oficial impresso, existindo apenas a versão eletrônica, conduta
que se mostra harmônica não apenas ao princípio da economicidade, por implicar em
economias aos cofres públicos, mas também à noção de sustentabilidade ecológica.
D) A publicação desses atos deve ser integral, da mesma forma que as leis. Agora,
quanto à publicação de atos, contratos e outros instrumentos jurídicos, a Lei 8.666/93
permite essa prática em seu Art. 61. Portanto, o erro da questão incidiu sobre os atos
normativos.
E) Veremos na aula de atos administrativos que a Publicidade não é elemento
formativo do ato (CO-FI-FO-M-OB), mas sim requisito para validade, eficácia (produção de
efeitos jurídicos) e moralidade do ato administrativo.

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20. ANO: 2013 BANCA: FGV ÓRGÃO: FBN PROVA: Técnico Fundação Biblioteca Nacional
Sobre os princípios básicos da Administração Pública, considere:
I. O administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos
mandamentos da lei e às exigências do bem comum.
II. Exigência de que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e
rendimento funcional.
III. Dever de expor expressamente os motivos que determinam o ato administrativo.
As afirmações acima dizem respeito, respectivamente, aos princípios da
a) motivação, razoabilidade e legalidade.
b) eficiência, impessoalidade e finalidade.
c) legalidade, eficiência e motivação.
d) proporcionalidade, finalidade e eficiência.
e) legalidade, proporcionalidade e fundamentação.

GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA

A expressão “sujeição aos mandamentos da lei” traduz o princípio da legalidade.


No item II, presteza, perfeição e rendimento traduz o princípio da eficiência.
No item III, a palavra “motivos” traz o princípio da motivação.

SOLUÇÃO COMPLETA

Na assertiva I, a expressão “sujeição aos mandamentos da lei” dá a base da resposta


que seria o princípio da legalidade.
Já o item II traz a ideia de presteza, perfeição e rendimento funcional que estão
associadas ao princípio da eficiência.
O item III, traz a obrigatoriedade de que as decisões sejam motivadas pela
Administração Pública, constando dela os fundamentos de fato e de direito que a
embasaram. Trata-se do princípio da motivação expresso na Lei 9.784/99:

CAPÍTULO XII
DA MOTIVAÇÃO

Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos
e dos fundamentos jurídicos, quando:

I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;


II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
V - decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de ofício;
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de
pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato
administrativo.
§ 1º A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em
declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações,
decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.
§ 2º Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio
mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou
garantia dos interessados.
§ 3º A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais
constará da respectiva ata ou de termo escrito.

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ................................................................................................................................. 2
GABARITO .......................................................................................................................................................... 6
QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................................. 7

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1
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QUESTÕES SOBRE A AULA


1. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-RN PROVA: Escrivão de Polícia Civil
O princípio da supremacia do interesse público tem como objetivo impor ao administrador
público não dispensar os preceitos éticos que devem estar presentes em sua conduta, pois
além de verificar os critérios de conveniência e oportunidade, deve distinguir o que é
honesto do que é desonesto.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2007 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PGE-PA PROVA: Auxiliar de Procuradoria


A doutrina aponta como princípios do regime jurídico administrativo a supremacia do
interesse público sobre o privado e a indisponibilidade do interesse público.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: INSS PROVA: Perito


O sistema administrativo ampara-se, basicamente, nos princípios da supremacia do
interesse público sobre o particular e da indisponibilidade do interesse público pela
administração.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-AL PROVA: Agente de Polícia Civil
A supremacia do interesse público sobre o privado e a indisponibilidade do interesse público
se constituem em supra princípios, que refletem a dualidade existente no exercício da função
administrativa.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: IBAMA PROVA: Analista


O princípio da moralidade e o da eficiência estão expressamente previstos na CF, ao passo
que o da proporcionalidade constitui princípio implícito, não positivado no texto
constitucional.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: Câmara dos Deputados PROVA: Técnico Segurança
O art. 37. Caput, da Constituição Federal indica expressamente à administração pública
direta e indireta princípios a serem seguidos, a saber: legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência, entre outros princípios não elencados no referido
artigo.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TER-ES PROVA: Analista Judiciário


Enquanto na administração privada só é permitido fazer o que a lei autoriza, na
administração pública é lícito fazer tudo que a lei não proíbe.
Certo ( ) Errado ( )

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2
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8. ANO: 2016 BANCA: CESPE ÓRGÃO: INSS PROVA: Técnico Administrativo


Na análise da moralidade administrativa, pressuposto de validade de todo ato da
administração pública, é imprescindível avaliar a intenção do agente.
Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJDFT PROVA: Analista Administrativo


Haverá ofensa ao princípio da moralidade administrativa sempre que o comportamento da
administração, embora em consonância com a lei, ofender a moral, os bons costumes, as
regras de boa administração, os princípios de justiça e a ideia comum de honestidade.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: Câmara dos Deputados PROVA: Técnico
O princípio da impessoalidade é corolário do princípio da isonomia.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2016 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-PE PROVA: Agente de Polícia
O diretor-geral da polícia civil de determinado estado exarou um ato administrativo e,
posteriormente, revogou-o, por entender ser inconveniente sua manutenção.
Nessa situação hipotética, o princípio em que se fundamentou o ato de revogação foi o
princípio da
a) segurança jurídica.
b) especialidade.
c) autotutela.
d) supremacia do interesse público.
e) publicidade.

12. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-RN PROVA: Analista


O princípio segundo o qual a Administração Pública Direta fiscaliza as atividades dos entes
da Administração Indireta denomina-se
a) finalidade.
b) controle.
c) autotutela.
d) supremacia do interesse público.
e) legalidade.

13. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 20 PROVA: Técnico Judiciário
O serviço público não é passível de interrupção ou suspensão afetando o direito de seus
usuários, pela própria importância que ele se apresenta, devendo ser colocado à disposição
do usuário com qualidade e regularidade, assim como com eficiência e oportunidade. Trata-
se do princípio fundamental dos serviços públicos denominado
a) impessoalidade.
b) mutabilidade.
c) continuidade.
d) igualdade.
e) universalidade.

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3
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14. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT20 PROVA: Analista Judiciário
No que concerne à Administração Pública, o princípio da especialidade tem por
característica
a) a descentralização administrativa por meio da criação de entidades que integram a
Administração Indireta.
b) a fiscalização das atividades dos entes da Administração Indireta.
c) o controle de seus próprios atos, com possibilidade de utilizar-se dos institutos da
anulação e revogação dos atos administrativos.
d) a relação de coordenação e subordinação entre uns órgãos da Administração Pública e
outros, cada qual com atribuições definidas em lei.
e) a identificação com o princípio da supremacia do interesse privado, inerente à atuação
estatal.

15. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-RN PROVA: Adaptada


O princípio segundo o qual a Administração Pública Direta fiscaliza as atividades dos entes
da Agência Nacional de Águas (ANA) denomina-se
a) finalidade.
b) controle.
c) autotutela.
d) supremacia do interesse público.
e) legalidade.

16. ANO: 2007 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-PA PROVA: Técnico Gestão Polícia Civil
Os princípios da administração pública direta, indireta ou fundacional, definidos no caput do
artigo 37 da Constituição Federal, são:
a) hierarquia, legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência.
b) hierarquia, legalidade, publicidade, universalidade e eficácia.
c) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
d) impessoalidade, legalidade, moralidade, efetividade e discricionariedade.

17. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-RS PROVA: Secretário de diligências
A nomeação de suplentes em comissões é feita em observância ao princípio da:
a) moralidade.
b) proporcionalidade.
c) hierarquia.
d) continuidade.
e) publicidade.

18. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 8 PROVA: Analista Judiciário
Agente público que, sendo competente e adotando regular processo disciplinar com direito
ao contraditório e ampla defesa, aplica sanção administrativa de demissão a servidor que se
ausentou do serviço durante o expediente, sem autorização do chefe imediato, infringe,
dentre outros, o princípio da
a) razoabilidade.
b) supremacia do interesse público.
c) motivação.
d) impessoalidade.
e) eficiência.

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4
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19. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 22 PROVA: Analista


Sobre os princípios básicos da Administração Pública, é INCORRETO afirmar:
a) O princípio da eficiência alcança apenas os serviços públicos prestados diretamente à
coletividade e impõe que a execução de tais serviços seja realizada com presteza, perfeição
e rendimento funcional.
b) Em observância ao princípio da impessoalidade, a Administração não pode atuar com
vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, vez que é sempre o interesse público
que tem que nortear o seu comportamento.
c) Embora não se identifique com a legalidade, pois a lei pode ser imoral e a moral pode
ultrapassar o âmbito da lei, a imoralidade administrativa produz efeitos jurídicos porque
acarreta a invalidade do ato que pode ser decretada pela própria Administração ou pelo
Judiciário.
d) O princípio da segurança jurídica veda a aplicação retroativa de nova interpretação de lei
no âmbito da Administração Pública, preservando assim, situações já reconhecidas e
consolidadas na vigência de orientação anterior.
e) Em decorrência do princípio da legalidade, a Administração Pública não pode, por simples
ato administrativo, conceder direitos de qualquer espécie, criar obrigações ou impor
vedações aos administrados; para tanto, ela depende de lei.

20. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-RS PROVA: Técnico


Dentre os princípios básicos da Administração, NÃO se inclui o da:
a) celeridade da duração do processo.
b) impessoalidade
c) segurança jurídica.
d) razoabilidade.
e) proporcionalidade.

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GABARITO
1. ERRADO
2. CORRETO
3. CORRETO
4. CORRETO
5. CORRETO
6. CORRETO
7. ERRADO
8. ERRADO
9. CORRETO
10. CORRETO
11. C
12. B
13. C
14. A
15. B
16. C
17. D
18. A
19. A
20. A

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6
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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-RN PROVA: Escrivão de Polícia
O princípio da supremacia do interesse público tem como objetivo impor ao administrador
público não dispensar os preceitos éticos que devem estar presentes em sua conduta, pois
além de verificar os critérios de conveniência e oportunidade, deve distinguir o que é
honesto do que é desonesto.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A assertiva traz o conceito de princípio da moralidade quando diz que “preceitos


éticos que devem estar presentes em sua conduta”. Dessa forma, questão errada.

SOLUÇÃO COMPLETA

O princípio da supremacia dá à Administração Pública prerrogativas e poderes.


Preceitos éticos se refere ao princípio da moralidade. E quando a assertiva traz
“conveniência e oportunidade”, está se referindo ao Poder Discricionário (avaliação
pelo Agente público da melhor maneira de atender o interesse público dentro da sua
avaliação) que será visto na aula de poderes.

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7
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2. ANO: 2007 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PGE-PA PROVA: Auxiliar de Procuradoria


A doutrina aponta como princípios do regime jurídico administrativo a supremacia do
Interesse público sobre o privado e a indisponibilidade do interesse público.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Correto, esses são os dois princípios inerentes ao regime jurídico: Sujeição às


regras que os particulares não possuem e supremacia do interesse público já que a
Administração representa todos nós, a coletividade.

SOLUÇÃO COMPLETA

A doutrina majoritária realmente entende que esses dois princípios são


basilares do regime jurídico administrativo. Lembrando da aula:
Regime Jurídico Administrativo: “Conjunto de PRERROGATIVAS e
SUJEIÇÕES a que está sujeita a Administração Pública e que não se
encontram nas relações entre os particulares”.

3. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: INSS PROVA: Perito


O sistema administrativo ampara-se, basicamente, nos princípios da supremacia do
interesse público sobre o particular e da indisponibilidade do interesse público pela
administração.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A assertiva trouxe a base do Direito Administrativo. A supremacia do interesse


público traz a ideia de que o interesse da coletividade está acima dos demais, de
grupos menores ou dos interesses de uma pessoa somente. Já a indisponibilidade do
interesse público traduz a ideia de que o Agente público não pode dispor do interesse,
ele é indisponível.

SOLUÇÃO COMPLETA

Os dois princípios fundamentais do sistema administrativo são os princípios da


supremacia do interesse público e o da indisponibilidade.
Sobre a Supremacia do Interesse público, vale a pena lembrar novamente da
aula: “Como expressão dessa supremacia, a Administração, por representar
o interesse público, tem a possibilidade, nos termos da lei, de constituir

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terceiros em obrigações mediante atos unilaterais. Tais atos são imperativos


como quaisquer atos do Estado.
Por exemplo, a lei confere à Administração os poderes de desapropriar,
de requisitar, de intervir, de policiar, de punir, de encampar, sempre com o
objetivo de atender ao interesse geral, que não pode ceder diante do
interesse individual”.
Sobre a Indisponibilidade do interesse público: O que acontece quando alguém
dispõe de um direito? Ela está abrindo mão, certo? A indisponibilidade é exatamente
o contrário, o Agente Público não pode dispor a seu critério do interesse público, ele
é indisponível. É um poder-dever, não poder-opção.
Para lembrar da aula: “Os poderes atribuídos à Administração têm o
caráter de poder-dever; são poderes que ela não pode deixar de exercer, sob
pena de responder pela omissão. Assim, a autoridade não pode renunciar ao
exercício das competências que lhe são outorgadas por lei; não pode deixar
de punir quando constate a prática de ilícito administrativo; não pode deixar
de exercer o poder de polícia para coibir o exercício dos direitos individuais
em conflito com o bem-estar coletivo; não pode deixar de exercer os poderes
decorrentes da hierarquia; não pode fazer liberalidade com o dinheiro
público. Cada vez que ela se omite no exercício de seus poderes, é o
interesse público que está sendo prejudicado”.

4. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-AL PROVA: Agente de Polícia Civil
A supremacia do interesse público sobre o privado e a indisponibilidade do interesse
público se constituem em supra princípios, que refletem a dualidade existente no exercício
da função administrativa.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO.

SOLUÇÃO RÁPIDA

A questão está correta. Os supra princípios refletem dualidade no exercício da


função. Isso está correto uma vez que os princípios são “o caminho”, o “norte” a se
seguir quando da elaboração de todo o sistema administrativo e a dualidade tem
relação com poderes e deveres quando na atuação.

SOLUÇÃO COMPLETA

A dualidade tem relação com poderes e deveres, as bases de todo o sistema


Administrativo. A supremacia gera os poderes e o princípio da Indisponibilidade gera
os deveres. Nas palavras do ilustre mestre Celso Antônio Bandeira de Mello:
"As pedras de toque referem-se a dois princípios basilares do Direito
Administrativo, quais sejam:
a) Princípio da supremacia do interesse público sobre o privado.
b) Princípio da indisponibilidade do interesse público”.

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5. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: IBAMA PROVA: Analista


O princípio da moralidade e o da eficiência estão expressamente previstos na CF, ao passo
que o da proporcionalidade constitui princípio implícito, não positivado no texto
constitucional.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CORRETO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Os princípios da moralidade e eficiência estão no caput do art. 37 da CF. O


princípio da proporcionalidade é implícito em relação à CF, mas está previsto no art.
2° da lei 9.784/99 (Processo Administrativo Federal).

SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva destacou bem os princípios expressos e o princípio implícito, não


havendo muitas dificuldades para resolver a questão.
Os princípios expressos no art. 37, caput, da CF são: Legalidade,
Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. (LIMPE)
L = LEGALIDADE
I = IMPESSOALIDADE
M = MORALIDADE
P = PUBLICIDADE
E = EFICIÊNCIA

No art. 2° da lei 9784/99 estão previsto outros princípios, mas o aluno deve
ficar atento ao que pede a questão, se é princípio expresso na constituição ou se está
expresso na lei.

“Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da


legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade,
ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência”.

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6. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: Câmara dos Deputados PROVA: Técnico Segurança
O art. 37. Caput, da Constituição Federal indica expressamente à administração pública
direta e indireta princípios a serem seguidos, a saber: legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência, entre outros princípios não elencados no referido
artigo.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CORRETO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Essa questão é para aqueles que se atentam à leitura da CF. No caput do art.
37 da CF realmente há previsão dos princípios expressos e de princípios implícitos no
trecho final quando diz “(...) e, também, ao seguinte: (...)”.

SOLUÇÃO COMPLETA

A dica para essa questão para realizar provas da CESPE é saber que o rol de
princípios previstos no caput do art. 37 é exemplificativo, ou números apertus, pois
no último trecho destaca-se o que deixou a assertiva correta:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte: (...)”.
O trecho destacado realmente corrobora o enunciado da assertiva. Questão
correta.

7. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TER-ES PROVA: Analista Judiciário


Enquanto na administração privada só é permitido fazer o que a lei autoriza, na
administração pública é lícito fazer tudo que a lei não proíbe.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Os conceitos estão invertidos. A Administração Pública só pode fazer ou deixar


de fazer algo em virtude de lei. Os particulares podem fazer tudo que a lei não proíbe.

SOLUÇÃO COMPLETA

Já vimos que em razão do princípio da legalidade, a Administração só pode


fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude de lei.
Assim, enquanto na administração privada pública só é permitido fazer o que a
lei autoriza, na administração pública privada é lícito fazer tudo que a lei não proíbe.

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8. ANO: 2016 BANCA: CESPE ÓRGÃO: INSS PROVA: Técnico Administrativo


Na análise da moralidade administrativa, pressuposto de validade de todo ato da
administração pública, é imprescindível avaliar a intenção do agente.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Questão interessante. Não é necessário avaliar a intenção do agente para o


ato ter validade, basta verificar se o ato está de acordo com as normas e condutas
de todos os agentes públicos e se está de acordo com a lei.

SOLUÇÃO COMPLETA

A doutrina majoritária entende que a moralidade administrativa independe da


concepção subjetiva, ou seja, da moral comum, da ideia pessoal do agente, sobre
o que é certo ou errado em termos éticos. Na verdade, o que importa é a noção
objetiva do conceito, isto é, a moralidade administrativa, passível de ser extraída do
conjunto de normas concernentes à conduta de agentes públicos existentes no
ordenamento jurídico, relacionada à ideia geral de boa administração. Se o ato está
de acordo com a lei, pouco importa a intenção do agente desde que atendidos os
quesitos citados.
Outra situação fácil de entender é quando uma autoridade nomeia um parente
até o terceiro grau para cargo em comissão. Estaria ofendendo o princípio da
moralidade ainda com a melhor das intenções? Não, não importa se é parente desde
que seja muito competente e que a intenção esteja totalmente voltada ao interesse
público. Isso porque o nepotismo é proibido em nosso ordenamento jurídico,
objetivamente.

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9. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJDFT PROVA: Analista Administrativo


Haverá ofensa ao princípio da moralidade administrativa sempre que o comportamento da
administração, embora em consonância com a lei, ofender a moral, os bons costumes, as
regras de boa administração, os princípios de justiça e a ideia comum de honestidade.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CORRETO
SOLUÇÃO RÁPIDA

A assertiva está correta uma vez que não basta seguir todos os preceitos da
lei. O Agente público, quando na sua atuação de forma ética e honesta, deve observar
se determinado ato atinge de forma satisfatória as necessidades da coletividade que
é quem contribui para pagar seu salário e para isso espera que o serviço seja
prestado com a maior presteza e perfeição possível (princípio da eficiência lembra?).
Assim, lembre-se que nem tudo que é legal é moral.

SOLUÇÃO COMPLETA
Já ouviu falar da máxima “nem tudo que é legal é moral”? Por isso é correto
afirmar que atenta contra o princípio da moralidade o comportamento da
administração que, embora em consonância com a lei, venha a ofender a moral, os
bons costumes, as regras de boa administração, os princípios de justiça e a ideia
comum de honestidade. Como exemplo, é moral que determinado município gaste
um valor alto para alugar carros de luxo para deslocamento do prefeito, enquanto
todas as ambulâncias da cidade estão quebradas e os hospitais sem EPIs? Ainda que
o aluguel dos carros tenha observado todos os preceitos da lei de licitações, sendo,
portanto, legal, não poderia ser considerada moral, pois desprezou outras
necessidades mais urgentes da população.

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10. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: Câmara dos Deputados PROVA: Técnico
O princípio da impessoalidade é corolário do princípio da isonomia.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CORRETO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Talvez a palavra “corolário” seja o que deixou a questão difícil. Ela significa
consequência ou efeito, e se o aluno inserir essas palavras no texto a assertiva fica
mais fácil. Por fim, de fato, a impessoalidade vem da isonomia, tratar todos da
mesma forma. Exemplos mais concretos são concurso público e licitação onde todos
têm as mesmas condições para competir.

SOLUÇÃO COMPLETA

O princípio da impessoalidade tem relação com a ideia de isonomia (tratamento


igual). Surge então a exigência do concurso público e da licitação, por exemplo,
permitindo que os candidatos aos empregos ou cargos permanentes e os possíveis
fornecedores que desejem firmar contrato administrativo com a Administração
possam participar de um processo de escolha em que todos têm igualdades de
condições.
Ressalta-se que o princípio da isonomia ou da igualdade deve garantir o
tratamento impessoal e isonômico apenas entre iguais, isto é, entre os que
preenchem as mesmas condições (homem tem condições diferentes das mulheres
numa prova de esforço físico) ou se encontram em situações comparáveis. Isso
significa que os desiguais devem ser tratados desigualmente em relação àqueles que
não se enquadram nessa distinção, as chamadas discriminações positivas, que não
são vedadas. Outro exemplo é o pagamento de Imposto de Renda, pois a
Administração pode estabelecer alíquotas distintas em razão da renda do contribuinte
(quem ganha mais paga mais).

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11. ANO: 2016 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-PE PROVA: Agente de Polícia
O diretor-geral da polícia civil de determinado estado exarou um ato administrativo e,
posteriormente, revogou-o, por entender ser inconveniente sua manutenção.
Nessa situação hipotética, o princípio em que se fundamentou o ato de revogação foi o
princípio da:

a) segurança jurídica.
b) especialidade.
c) autotutela.
d) supremacia do interesse público.
e) publicidade.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. O princípio da segurança jurídica traz a ideia de que o Estado


garanta ao cidadão o cumprimento das leis independente da sua vontade ou
conveniência.
Letra B. Errado. O princípio da especialidade traz a ideia de descentralização
administrativa, ou seja, criação de um ente ou órgão específico para aquele fim, para
desempenhar determinadas tarefas de uma maneia mais eficiente.
Letra C. Correto. Autotutela significa auto controle e está previsto no art. 53 da
lei 9.784/99 que possibilita à administração rever seus atos e anulá-los por
conveniência e oportunidade.
Letra D. Errado. A supremacia do interesse público traz a ideia de que o
interesse da coletividade é supremo, está acima dos interesses de um grupo menor.
Letra E. Errado. O princípio da publicidade torna público os atos da
Administração a fim de que os indivíduos tenham acesso às informações de seu
interesse.

SOLUÇÃO COMPLETA

Sobre a opção A, é de suma importância transcrever as palavras de Miguel


Reale sobre o princípio da Segurança Jurídica: “a ideia de justiça liga-se intimamente
à ideia de ordem. No próprio conceito de justiça é inerente uma ordem, que não pode
deixar de ser reconhecida como valor mais urgente, o que está na raiz da escala
axiológica, mas é degrau indispensável a qualquer aperfeiçoamento ético”. (Miguel
Reale, Filosofia do Direito. São Paulo. Saraiva, 1996.)
Letra C é a opção correta. Para ilustrar bem o conteúdo, destaca-se o art. 53
da lei 9784/99, além das súmulas 346 e 473 do STF sobre a possibilidade de a
Administração anular seus próprios atos:

DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO

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Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de
vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.

Nº 346 – A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios


atos.
Nº 473 – A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de
vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los,
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

12. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-RN PROVA: Analista


O princípio segundo o qual a Administração Pública Direta fiscaliza as atividades dos
entes da Administração Indireta denomina-se
a) finalidade.
b) controle.
c) autotutela.
d) supremacia do interesse público.
e) legalidade.

GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. O princípio da finalidade caminha ao lado da impessoalidade, porém


com a diferença de que esse princípio verifica se o ato atingiu o fim público quando na aplicação
da lei.
Letra B. Correto. A administração quando descentraliza suas funções não possui mais a
titularidade do serviço, mas possui a prerrogativa de fiscalizar se o ente realiza as funções
para as quais foi criado.
Letra C. Errado. Quando a Administração fiscaliza os próprios atos realiza autotutela.
Quando fiscaliza um ente da Administração indireta pratica a tutela.
Letra D. Errado. A supremacia do interesse público pressupõe que o interesse da
coletividade sempre estará num plano superior ao dos demais.
Letra E. Errado. Legalidade vem diretamente da lei.

SOLUÇÃO COMPLETA

Tutela é diferente de autotutela. A resposta da questão é tutela porque se baseia no


controle que exerce sobre as autarquias. Essas são criadas para desempenhar uma
determinada função e a fim de se verificar que não foge às suas atribuições, o ente criador
fiscaliza essas funções.
Mais uma vez:
Autotutela = poder de revisão. Rever para anular atos legais (revogar) ou ilegais
(anular);
Lei n. 9.784/1999, art. 53: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando
eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos”.

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13. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 20 PROVA: Técnico Judiciário
O serviço público não é passível de interrupção ou suspensão afetando o direito de seus
usuários, pela própria importância que ele se apresenta, devendo ser colocado à disposição
do usuário com qualidade e regularidade, assim como com eficiência e oportunidade. Trata-
se do princípio fundamental dos serviços públicos denominado
a) impessoalidade.
b) mutabilidade.
c) continuidade.
d) igualdade.
e) universalidade.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Impessoalidade ou isonomia tem a ver com a forma de


tratamento.
Letra B. Errado. Essa é uma característica dos contratos administrativos.
Veremos no seu estudo.
Letra C. Correto. A continuidade pressupõe que o serviço público é ininterrupto,
como fornecimento de luz e água.
Letra D. Errado. Corolário ao princípio da impessoalidade.
Letra E. Errado. Esse princípio traduz a ideia de que determinado ato ou serviço
atinge a todos indistintamente.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão fácil, pois o enunciado destaca a impossibilidade de interrupção ou de


suspensão da prestação do serviço público, possibilitando a conclusão de que a
resposta está na letra C, que prevê o princípio da continuidade do serviço público.
Para melhorar, imagine que um hospital deixa de pagar a conta de luz. Será
que é razoável cortar a luz e colocar em risco a vida de todas as pessoas internadas
e que dependem dos aparelhos? Não, não é!

14. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT20 PROVA: Analista Judiciário
No que concerne à Administração Pública, o princípio da especialidade tem por
característica:
a) a descentralização administrativa por meio da criação de entidades que integram a
Administração Indireta.
b) a fiscalização das atividades dos entes da Administração Indireta.
c) o controle de seus próprios atos, com possibilidade de utilizar-se dos institutos da
anulação e revogação dos atos administrativos.
d) a relação de coordenação e subordinação entre uns órgãos da Administração Pública e
outros, cada qual com atribuições definidas em lei.
e) a identificação com o princípio da supremacia do interesse privado, inerente à atuação
estatal.

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GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Resposta correta. A descentralização tem relação direta com o princípio


da especialidade.
Letra B. Refere-se ao princípio da tutela ou controle.
Letra C. Diz respeito ao princípio da autotutela.
Letra D. Faz menção ao princípio da hierarquia.
Letra E. A atuação estatal relaciona-se com o princípio da supremacia do
interesse público.

SOLUÇÃO COMPLETA

Estudamos que o princípio da especialidade está relacionado com a criação das


entidades integrantes da administração indireta visando à especialização de funções,
tal como ocorre com as autarquias, fundações públicas, empresas públicas e
sociedades de economia mista.
É a ideia de descentralização administrativa, prevista no Art. 37, XIX e XX da
CRFB:
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a
instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação,
cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XX – depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias
das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer
delas em empresa privada.

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15. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-RN PROVA: Adaptada


O princípio segundo o qual a Administração Pública Direta fiscaliza as atividades dos entes
da Agência Nacional de Águas (ANA) denomina-se
a) finalidade.
b) controle.
c) autotutela.
d) supremacia do interesse público.
e) legalidade.

GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Questão similar à n° 12, sendo que aqui colocamos o órgão. O aluno deve saber
classificar o órgão para responder a questão, se faz parte da Administração direta ou
indireta ou se é do terceiro setor.
Letra A. Errado. O princípio da finalidade caminha ao lado da impessoalidade,
porém com a diferença de que esse princípio verifica se o ato atingiu o fim público
quando na aplicação da lei.
Letra B. Correto. A administração quando descentraliza suas funções não possui
mais a titularidade do serviço, mas possui a prerrogativa de fiscalizar se o ente realiza
as funções para a quais foi criado.
Letra C. Errado. Quando a Administração fiscaliza os próprios atos realiza
autotutela. Quando fiscaliza um ente da Administração indireta pratica a tutela.
Letra D. Errado. A supremacia do interesse público pressupõe que o interesse
da coletividade sempre estará num plano superior ao dos demais.
Letra E. Errado. Legalidade vem diretamente da lei.

SOLUÇÃO COMPLETA

Esse princípio também é chamado de tutela. A resposta está na letra B, princípio


do controle, por meio do qual os órgãos da administração direta exercem a
fiscalização sobre os atos praticados pelas entidades integrantes da administração
indireta.

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16. ANO: 2007 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-PA PROVA: Técnico Gestão Polícia Civil
Os princípios da administração pública direta, indireta ou fundacional, definidos no caput do
artigo 37 da Constituição Federal, são:

a) hierarquia, legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência.


b) hierarquia, legalidade, publicidade, universalidade e eficácia.
c) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
d) impessoalidade, legalidade, moralidade, efetividade e discricionariedade.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Hierarquia não está no rol do art. 37 da CF.


Letra B. Errado. Além da hierarquia, a universalidade também não está.
Letra C. Correto. Lembre-se do famoso LIMPE.
Letra D. Errada. Efetividade e discricionariedade não estão presentes no art. 37
da CF.

SOLUÇÃO COMPLETA

Essa questão traz a literalidade do art. 37, caput da CF:


“A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também,
ao seguinte”.
Guarde o LIMPE:
L = LEGALIDADE
I = IMPESSOALIDADE
M = MORALIDADE
P = PUBLICIDADE
E = EFICIÊNCIA

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17. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-RS PROVA: Secretário de Diligências
A nomeação de suplentes em comissões é feita em observância ao princípio da:
a) moralidade.
b) proporcionalidade.
c) hierarquia.
d) continuidade.
e) publicidade.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado.
Letra B. Errado. Também conhecido como princípio da razoabilidade, traz a
ideia de proporção ou adequação entre meios e fins.
Letra C. Errado. O princípio da hierarquia faz referência à subordinação.
Conforme vimos na aula, “os órgãos da Administração são estruturados de tal forma
que se cria uma relação de coordenação e subordinação entre uns e outros, cada
qual com atribuições definidas na lei”.
Letra D. Correto. Outro exemplo de continuidade do serviço público. Todos
sabemos que o ser humano pode ficar doente, sofrer acidente, etc., etc. Por isso, as
comissões de servidores possuem normalmente mais de 2 (duas) pessoas para fazer
a mesma coisa quando o serviço não sofrer nenhum tipo de paralisação.
Letra E. Errado. O princípio da publicidade traduz a ideia de tornar ao
conhecimento da coletividade os atos de interesse da sociedade.

SOLUÇÃO COMPLETA

O argumento que cabe é que a prestação do serviço público deve ser contínua,
ininterrupta. Assim, o instituto da suplência evita que por ausência do titular por
doença, por exemplo, o serviço seja interrompido.

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18. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 8 PROVA: Analista Judiciário
Agente público que, sendo competente e adotando regular processo disciplinar com direito
ao contraditório e ampla defesa, aplica sanção administrativa de demissão a servidor que se
ausentou do serviço durante o expediente, sem autorização do chefe imediato, infringe,
dentre outros, o princípio da
a) razoabilidade.
b) supremacia do interesse público.
c) motivação.
d) impessoalidade.
e) eficiência.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Correto. O ato de demissão foi totalmente desproporcional e assim não


atinge o interesse público.
Letra B. Errado. Nesse caso, não há qualquer relação entre o ato de demissão
e a supremacia do interesse público porque essa pressupõe que o interesse da
coletividade sempre estará num plano superior ao dos outros, a coletividade é o foco
da Administração.
Letra C. Errado. A motivação não tem relação com o exagero cometido pelo
Agente público.
Letra D. Errado. Se o agente público aplica a mesma pena a todos os servidores
ele está obedecendo o princípio da impessoalidade.
Letra E. Errado. O princípio da eficiência não tem relação com o ato praticado.

SOLUÇÃO COMPLETA

Já comentamos que razoabilidade tem relação com adequação entre os meios


e os fins. Aqui, a aplicação da penalidade ao servidor, apesar de ter sido observado
o devido processo legal, não se mostrou razoável. Assim, correta a letra A.

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19. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 22 PROVA: Analista


Sobre os princípios básicos da Administração Pública, é INCORRETO afirmar:
a) O princípio da eficiência alcança apenas os serviços públicos prestados diretamente à
coletividade e impõe que a execução de tais serviços seja realizada com presteza, perfeição
e rendimento funcional.
b) Em observância ao princípio da impessoalidade, a Administração não pode atuar com
vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, vez que é sempre o interesse público
que tem que nortear o seu comportamento.
c) Embora não se identifique com a legalidade, pois a lei pode ser imoral e a moral pode
ultrapassar o âmbito da lei, a imoralidade administrativa produz efeitos jurídicos porque
acarreta a invalidade do ato que pode ser decretada pela própria Administração ou pelo
Judiciário.
d) O princípio da segurança jurídica veda a aplicação retroativa de nova interpretação de lei
no âmbito da Administração Pública, preservando assim, situações já reconhecidas e
consolidadas na vigência de orientação anterior.
e) Em decorrência do princípio da legalidade, a Administração Pública não pode, por simples
ato administrativo, conceder direitos de qualquer espécie, criar obrigações ou impor
vedações aos administrados; para tanto, ela depende de lei.

GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Correto. O princípio da eficiência é aplicado a toda a Administração


Federal, seja direta, seja indiretamente, independe do serviço prestado.
Letra B. Errado. Assertiva correta.
Letra C. Errado. Assertiva perfeita, além de explanar mais uma vez a diferença
entre legalidade e moralidade.
Letra D. Errada. Esse é um dos efeitos desse princípio. Vale acrescentar que
qualquer situação que se incorporou ao patrimônio do particular passa a ter status
de direito adquirido e, portanto, goza de segurança jurídica.
Letra E. Errada. Mais uma bela explanação sobre o princípio da legalidade.
.

SOLUÇÃO COMPLETA

O princípio da eficiência não alcança apenas os serviços públicos prestados


diretamente à coletividade. Ele alcança todos os serviços públicos, sejam eles
prestados diretamente pelo Poder Público ou indiretamente por meio dos
concessionários e permissionários de serviços públicos.

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20. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-RS PROVA: Técnico


Dentre os princípios básicos da Administração, NÃO se inclui o da:
a) celeridade da duração do processo.
b) impessoalidade
c) segurança jurídica.
d) razoabilidade.
e) proporcionalidade.

GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

O aluno deve entender que os princípios básicos são os elencados no art. 37,
caput da CF e os decorrentes da lei 9784/99.
Letra A. Correto. Esse princípio se aplica aos litígios, sejam na esfera do Poder
Executivo, legislativo ou judiciário.
Letra B. Errado. Faz parte do LIMPE.
Letra C. Errado. Está no art. 2° da lei 9784/99.
Letra D. Errada. Está no art. 2° da lei 9784/99.
Letra E. Errada. Está no art. 2° da lei 9784/99.

SOLUÇÃO COMPLETA

A celeridade da duração do processo não é considerada como princípio da


Administração, ela tem relação com o princípio da eficiência. Se o processo é rápido
e célere atende ao princípio da eficiência, introduzido no caput do art. 37, CF pela EC
19/98.

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ................................................................................................................................. 2
GABARITO .......................................................................................................................................................... 6
QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................................. 7

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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-SE PROVA: Delegado de Polícia


No que se refere aos institutos da centralização, da descentralização e da desconcentração,
julgue o item a seguir.
A centralização consiste na execução de tarefas administrativas pelo próprio Estado, por
meio e órgãos internos e integrantes da administração pública direta.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-SE PROVA: Delegado de Polícia
No que se refere aos institutos da centralização, da descentralização e da desconcentração,
julgue o item a seguir.
Na administração pública, desconcentrar significa atribuir competências a órgãos de uma
mesma entidade administrativa.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-SE PROVA: Delegado de Polícia


No que se refere aos institutos da centralização, da descentralização e da desconcentração,
julgue o item a seguir.
A diferença preponderante entre os institutos da descentralização e da desconcentração é
que, no primeiro, há a ruptura do vínculo hierárquico e, no segundo, esse vínculo permanece.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-DF PROVA: Escrivão de Polícia


Com relação à organização político-administrativa, julgue os itens que seguem.
Haverá descentralização administrativa quando, por lei, competências de um órgão central
forem destacadas e transferidas a outras pessoas jurídicas estruturadas sob o regime do
direito público ou sob a forma do direito privado.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-BA PROVA: Delegado de Polícia


A respeito de administração pública, julgue o item seguinte.
A criação de nova secretaria por governador de estado caracteriza exemplo de
descentralização.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2012 BANC: CESPE ÓRGÃO: PC-AL PROVA: Agente de Polícia


Com relação à organização da Administração Pública, centralização desconcentrada
compreende a atribuição administrativa conferida a uma única pessoa jurídica dividida
internamente em diversos órgãos públicos, como se faz em relação aos ministérios.
Certo ( ) Errado ( )

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7. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Agente de Polícia


A CF expressa em seus artigos o modelo de organização administrativa a ser seguido no país,
distribuindo as atribuições entre as diferentes entidades políticas: União, estados, Distrito
Federal (DF) e municípios. Em face desse modelo e considerando que um estado-membro,
mediante lei, crie uma autarquia como entidade componente da administração, julgue o item
que se segue.
A distribuição de atribuições entre as entidades políticas configura uma descentralização
horizontal.
Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Escrivão de Polícia


Julgue o item subsequente, que versa sobre a descentralização e desconcentração da
atividade administrativa do Estado.
Diferentemente da descentralização, em que a transferência de competências se dá para
outra entidade, a desconcentração é processo eminentemente interno, em que um ou mais
órgãos substituem outro com o objetivo de melhorar e acelerar a prestação do serviço
público.
Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MIN PROVA: Técnico Administrativo


As entidades que integram a administração direta e indireta do governo detêm autonomia
política, administrativa e financeira.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CNJ PROVA: Analista


As entidades políticas são pessoas jurídicas de direito público interno, como a União, os
estados, o Distrito Federal e os municípios. Já as entidades administrativas integram a
administração pública, mas não têm autonomia política, como as autarquias e as fundações
públicas.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2010 BANCA: ESAF ÓRGÃO: CVM PROVA: Técnico Administrativo
Assinale a opção que contemple a distinção essencial entre as entidades políticas e as
entidades administrativas.
a) Personalidade jurídica.
b) Pertencimento à Administração Pública.
c) Autonomia administrativa.
d) Competência legislativa.
e) Vinculação ao atendimento do interesse público.

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12. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AFRE-ES PROVA: Auditor


Em determinada secretaria de governo, as ações voltadas ao desenvolvimento de planos
para capacitação dos servidores eram realizadas de forma esporádica, inexistindo setor
específico para tal finalidade. A fim de dar maior concretude a uma política de prestação de
serviço público de qualidade naquela secretaria, criou-se um departamento de capacitação
dos servidores. Nessa situação hipotética, a criação do referido departamento é considerada
a) desconcentração administrativa.
b) centralização administrativa.
c) descentralização administrativa.
d) medida gerencial interna.
e) concentração administrativa.

13. ANO: 2014 BANCA: ESAF ÓRGÃO: AFRFB PROVA: Auditor Fiscal
Considere que o Poder Público conserve a titularidade de determinado serviço público a que
tenha transferido a execução à pessoa jurídica de direito privado. Nessa situação, a
descentralização é denominada:
a) por colaboração
b) funcional.
c) técnica.
d) geográfica.
e) por serviços.

14. ANO: 2008 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-RS PROVA: Agente


Desconcentração administrativa é
a) terceirização de execução de serviços para empresas permissionárias, com ou sem
licitação.
b) atribuir a outrem poderes da Administração.
c) delegação de execução de serviços para empresas concessionárias, mediante licitação.
d) repartição das funções entre os vários órgãos de uma mesma administração.
e) descentralização das atividades públicas ou de utilidade pública

15. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: CASA CIVIL-SP PROVA: Executivo
A descentralização por meio de delegação é efetivada quando o Estado
a) realiza a transferência temporária da titularidade do serviço ao órgão responsável.
b) delega competências, no âmbito de sua própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e
eficiente a prestação dos serviços.
c) cria uma entidade e a ela transfere, mediante previsão em lei, determinado serviço
público.
d) exerce o serviço público que está previsto no ato como atribuição própria sua.
e) transfere, por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução do serviço.

16. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-22 PROVA: Técnico Judiciário
Na organização da Administração Pública, a concessão de um serviço alinha-se com o modelo
de estrutura organizacional, denominado
a) Estruturação matricial.
b) Desconcentração administrativa.
c) Descentralização administrativa.
d) Departamentalização por programas e serviços.
e) Desconcentração funcional.

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17. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: CASA CIVIL PROVA: Executivo Público
Ocorre a chamada centralização administrativa quando o Estado executa suas tarefas por
meio
a) apenas de órgãos da Administração Direta com atuação em todo o território nacional.
b) apenas de funcionários da Administração Direta concursados.
c) de órgãos e agências integrantes da Administração Direta e Indireta.
d) das agências executivas e fundações localizadas na sede do governo federal.
e) dos órgãos e agentes integrantes da Administração Direta.

18. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: CASA CIVIL PROVA: Executivo Público
A descentralização por meio de delegação é efetivada quando o Estado
a) cria uma entidade e a ela transfere, mediante previsão em lei, determinado serviço
público.
b) exerce o serviço público que está previsto no ato como atribuição própria sua.
c) transfere, por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução do serviço.
d) realiza a transferência temporária da titularidade do serviço ao órgão responsável.
e) delega competências, no âmbito de sua própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e
eficiente a prestação dos serviços.

19. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: CASA CIVIL PROVA: Executivo Público
A desconcentração administrativa pressupõe
a) obrigatoriamente, a existência de uma só pessoa jurídica.
b) necessariamente, uma estrutura organizacional mais ágil e eficiente na prestação dos
serviços.
c) especialmente, a transferência da execução de um serviço a órgão da Administração
Indireta.
d) exclusivamente, a prestação de serviços pela Administração Direta.
e) a prestação concentrada de um serviço em uma pessoa jurídica que não apresente divisões
em sua estrutura interna.

20. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AL PROVA: Analista Judiciário
Quando a Administração Pública, diante da complexidade das atividades por ela
desenvolvidas, distribui competências, no âmbito de sua própria estrutura, a fim de tornar
mais ágil e eficiente a prestação dos serviços, ocorre a técnica administrativa intitulada
a) descentralização.
b) desconcentração.
c) delegação.
d) privatização.
e) desburocratização.

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GABARITO

1. CERTO
2. CERTO
3. CERTO
4. CERTO
5. ERRADO
6. CERTO
7. CERTO
8. CERTO
9. ERRADO
10. CERTO
11. D
12. A
13. A
14. D
15. C
16. C
17. E
18. C
19. A
20. B

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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-SE PROVA: Delegado de Polícia
No que se refere aos institutos da centralização, da descentralização e da desconcentração,
julgue o item a seguir.
A centralização consiste na execução de tarefas administrativas pelo próprio Estado, por meio
de órgãos internos e integrantes da administração pública direta.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item correto. A centralização ocorre quando a Administração (ou o poder


público) desempenha diretamente suas funções, por meio de seus órgãos e agentes
sem nenhum tipo de delegação.

SOLUÇÃO COMPLETA

Item correto. Assertiva fácil, pois há no texto a ideia de que não há delegação
de competência nem criação de outro ente.
Os conceitos foram retirados do livro de Alexandre Mazza e explicam bem todos
os conceitos para fixar o conteúdo:
Centralização é a técnica de exercício das suas competências administrativas
por uma única pessoa jurídica. É o exemplo das atribuições exercidas diretamente
pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Na descentralização as competências são distribuídas a pessoas jurídicas
autônomas (administração indireta), criadas por lei específica pelo Estado para tal
finalidade. São as autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades
de economia mista.
É importante mencionar que o conjunto de pessoas jurídicas autônomas criadas
pelo Estado chama-se Administração Pública Indireta ou Descentralizada.
Frise-se que existe ainda a figura da “concentração”. É quando o cumprimento
de competências administrativas se dá por meio de órgãos públicos
despersonalizados e sem divisões internas. Trata-se de uma situação raríssima,
pois pressupõe a ausência completa de distribuição de tarefas entre
repartições públicas internas.
Na desconcentração as atribuições são repartidas entre órgãos públicos
pertencentes a uma única pessoa jurídica, mantendo a vinculação hierárquica.
Exemplos de desconcentração são os Ministérios da União, as Secretarias estaduais
e municipais, as delegacias de polícia, os postos de atendimento da Receita Federal,
as Subprefeituras, os Tribunais e as Casas Legislativas.
FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.

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2. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-SE PROVA: Delegado de Polícia


No que se refere aos institutos da centralização, da descentralização e da desconcentração,
julgue o item a seguir.
Na administração pública, desconcentrar significa atribuir competências a órgãos de uma
mesma entidade administrativa.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item correto. A técnica de distribuição interna das competências de uma pessoa


jurídica da administração publica é conhecida como criação de órgãos públicos.

SOLUÇÃO COMPLETA

O item classifica bem a desconcentração uma vez que há distribuição interna,


preservando hierarquia entre os entes. Lembre-se de que desconcentrar é o inverso
de concentrar.

3. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-SE PROVA: Delegado de Polícia


No que se refere aos institutos da centralização, da descentralização e da desconcentração,
julgue o item a seguir.
A diferença preponderante entre os institutos da descentralização e da desconcentração é
que, no primeiro, há a ruptura do vínculo hierárquico e, no segundo, esse vínculo permanece.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item correto. Sem grandes dificuldades, com a descentralização há criação de


outra Pessoa Jurídica com personalidade jurídica própria.

SOLUÇÃO COMPLETA

Item correto. Para fixar:


Descentralização - não há hierarquia e subordinação, o estado
desempenha suas funções por intermédio de outras pessoas jurídicas.

Desconcentração - técnica de divisão de órgãos - permanece a


hierarquia

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4. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-DF PROVA: Escrivão de Polícia


Com relação à organização político-administrativa, julgue os itens que seguem.
Haverá descentralização administrativa quando, por lei, competências de um órgão central
forem destacadas e transferidas a outras pessoas jurídicas estruturadas sob o regime do
direito público ou sob a forma do direito privado.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item correto. Além de tudo que já foi falado até aqui, a descentralização pode
ser para uma Pessoa Jurídica de Direito privado como Empresas Públicas e Sociedade
de Economia mista que serão vistos na de Administração Indireta.

SOLUÇÃO COMPLETA
Correto. Na descentralização, há transferência de competência de atribuição de
uma pessoa para outra, podendo essa pessoa ser pública ou privada (EP e SEM).
Na desconcentração, há distribuição interna de competência, ou seja, entre os
órgãos da própria pessoa, preservando a subordinação.

5. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-BA PROVA: Delegado de Polícia


A respeito de administração pública, julgue o item seguinte.
A criação de nova secretaria por governador de estado caracteriza exemplo de
descentralização.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Secretaria é exemplo de órgão. Há subordinação e, portanto, há


desconcentração.

SOLUÇÃO COMPLETA

Errado. Pelo enunciado, percebe-se que a secretaria ficará subordinada ao


Governador o que é suficiente para classificar como desconcentração. Além disso,
para haver descentralização, deve haver uma lei específica para se criar um ente.
desCOncentrar = Cria Orgãos - secretárias são órgãos da administração
desCEntralizar = Cria Entes – Autarquias, Fundações Públicas, EP e SEM.

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6. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-AL PROVA: Agente de Polícia


Com relação à organização da Administração Pública, centralização desconcentrada
compreende a atribuição administrativa conferida a uma única pessoa jurídica dividida
internamente em diversos órgãos públicos, como se faz em relação aos ministérios.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Correto. O item fala em “pessoa jurídica dividida internamente”, o que leva a


concluir que há centralização desconcentrada o e a existência de outro órgão, como
ministérios.

SOLUÇÃO COMPLETA

A Administração Pública pode atuar de forma:


Centralizada - Quando o Estado executa suas tarefas diretamente (União,
Estados, DF e Municípios)
Desconcentrada – quando há distribuição interna de competência. Há
hierarquia.
Descentralizada – Quando há desempenho indireto de atividade públicas, por
meio de outra Pessoa Jurídica, criada para esse fim através de lei específica.

7. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Agente de Polícia


A CF expressa em seus artigos o modelo de organização administrativa a ser seguido no país,
distribuindo as atribuições entre as diferentes entidades políticas: União, estados, Distrito
Federal (DF) e municípios. Em face desse modelo e considerando que um estado-membro,
mediante lei, crie uma autarquia como entidade componente da administração, julgue o item
que se segue.
A distribuição de atribuições entre as entidades políticas configura uma descentralização
horizontal.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CORRETO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item correto. O que realmente importa no texto para “matar” a questão é o


trecho “considerando que um estado-membro, mediante lei, crie uma autarquia
como entidade componente da administração” o que descarta desconcentração. Se
criou autarquia só pode ser descentralização. Quanto a ser horizontal ou vertical, se
a relação é horizontal, pressupõe que não há hierarquia. Se for vertical, há hierarquia
e ocorre em âmbito interno (desconcentração).

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SOLUÇÃO COMPLETA

Descentralização política: criação de diversos entes políticos, dotados de


autonomia política, financeira e administrativa (União, estados-membros, Distrito
Federal e municípios).

Descentralização administrativa (descentralização horizontal): criação (por


meio de lei) de entidades da Administração Indireta, o qual recebe a titularidade de
determinado serviço público (autarquia, fundações, empresas públicas e sociedades
de economia mista)
Desconcentração (descentralização vertical): criação de órgãos, repartições
dentro da estrutura da própria pessoa jurídica (mera técnica administrativa de
otimização e organização).

8. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Escrivão de Polícia


Julgue o item subsequente, que versa sobre a descentralização e desconcentração da
atividade administrativa do Estado.
Diferentemente da descentralização, em que a transferência de competências se dá para
outra entidade, a desconcentração é processo eminentemente interno, em que um ou mais
órgãos substituem outro com o objetivo de melhorar e acelerar a prestação do serviço
público.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item correto. O que pode ter causado dúvidas foi a expressão “substituem
outro com o...”, mas analisando o texto (complete o texto e verá que substitui outro
ÓRGÃO), conclui-se que houve distribuição interna de competências porque houve
em verdade substituição de outro órgão. Não há nada no texto que caracterize uma
criação de um novo ente.

SOLUÇÃO COMPLETA

Essa questão, a meu ver, está mal redigida. Entretanto, analisando o conjunto,
verifica-se que o gabarito realmente é CERTO uma vez que houve distribuição interna
de competência, o que é suficiente para se classificar em desconcentração.

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9. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MIN PROVA: Técnico Administrativo


As entidades que integram a administração direta e indireta do governo detêm
autonomia política, administrativa e financeira.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA

A administração indireta não possui autonomia política.

SOLUÇÃO COMPLETA

Apenas as entidades políticas como União, Estados, DF e Municípios detêm


autonomia política, isto é, capacidade de legislar, de criar direitos, ampliá-los ou
suprimi-los. As entidades administrativas, integrantes da administração indireta,
possuem apenas autonomia administrativa, operacional e financeira, e estão
sujeitas ao Poder de Tutela do órgão que a criou.

10. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CNJ PROVA: Analista


As entidades políticas são pessoas jurídicas de direito público interno, como a União, os
estados, o Distrito Federal e os municípios. Já as entidades administrativas integram a
administração pública, mas não têm autonomia política, como as autarquias e as fundações
públicas.

Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item correto. As autarquias assim como os outros entes da administração


indireta não possuem capacidade política.

SOLUÇÃO COMPLETA

Uma das principais diferenças entre entidades políticas (União, Estados, DF e


municípios) e entidades administrativas integrantes da Administração Indireta é a
existência de autonomia política. Conforme já descrito acima, é a capacidade de
legislar, criar direitos e etc... A autonomia política é uma característica exclusiva das
entidades políticas.

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11. ANO: 2010 BANCA: ESAF ÓRGÃO: CVM PROVA: Técnico Administrativo
Assinale a opção que contemple a distinção essencial entre as entidades políticas e as
entidades administrativas.
a) Personalidade jurídica.
b) Pertencimento à Administração Pública.
c) Autonomia administrativa.
d) Competência legislativa.
e) Vinculação ao atendimento do interesse público.

Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A União e uma autarquia, por exemplo, possuem personalidade


jurídica.
Letra B. Errado. Tanto a Administração direta quanto a indireta pertencem à
Administração Pública.
Letra C. Errado. Ambas também possuem autonomia administrativa.
Letra D. Certo. Os entes da administração indireta não possuem capacidade
legislativa.
Letra E. Errado. Todas estão vinculadas ao interesse público e os princípios
básicos conforme art. 37, caput, CF/88.

SOLUÇÃO COMPLETA

A diferença principal entre as entidades políticas e as entidades administrativas


está na competência legislativa conforme já falado diversas vezes.
Apenas as entidades políticas a possuem. As entidades administrativas, por sua
vez, se limitam a agir nos limites estabelecidos pelas leis emitidas pelas pessoas
políticas. Quanto às demais alternativas, todas representam características comuns
às entidades políticas e administrativas, quais sejam, personalidade jurídica,
pertencimento à Administração Pública, autonomia administrativa e vinculação ao
atendimento do interesse público.

12. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AFRE-ES PROVA: Auditor


Em determinada secretaria de governo, as ações voltadas ao desenvolvimento de planos
para capacitação dos servidores eram realizadas de forma esporádica, inexistindo setor
específico para tal finalidade. A fim de dar maior concretude a uma política de prestação de
serviço público de qualidade naquela secretaria, criou-se um departamento de capacitação
dos servidores. Nessa situação hipotética, a criação do referido departamento é considerada
a) desconcentração administrativa.
b) centralização administrativa.
c) descentralização administrativa.
d) medida gerencial interna.
e) concentração administrativa.

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GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Correto. Criação de departamento dentro da estrutura principal do


órgão é um caso claro de desconcentração.
Letra B. Errado. É o inverso, desconcentração por ter sido criado um
departamento.
Letra C. Errado. Não há descentralização porque não há criação de ente público.
Letra D. Errado. Não é uma simples medida, é uma criação de um setor,
desconcentrou.
Letra E. Errado. Ao contrário, ao se criar um setor para um fim específico, houve
desconcentração.

SOLUÇÃO COMPLETA

Sem dificuldades. A questão apresenta um exemplo muito claro de


desconcentração administrativa, pois foi criado um departamento no âmbito da
estrutura organizacional de determinada secretaria de governo, com a finalidade de
exercer uma atividade específica e interna. Não há nenhuma menção a criação de
ente. Trata-se de uma distribuição interna de competências, dentro do próprio órgão,
que não envolveu a criação de outra pessoa jurídica ou a transferência da atribuição
para outra entidade previamente existente.
Pelo contrário, foi criado um novo órgão, o departamento de capacitação de
servidores, desprovido de personalidade jurídica e subordinado hierarquicamente à
aludida secretaria de governo.

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13. ANO: 2014 BANCA: ESAF ÓRGÃO: AFRFB PROVA: Auditor Fiscal
Considere que o Poder Público conserve a titularidade de determinado serviço público a que
tenha transferido a execução à pessoa jurídica de direito privado. Nessa situação, a
descentralização é denominada:
a) por colaboração
b) funcional.
c) técnica.
d) geográfica.
e) por serviços.
GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Correta. O caso narrado apresenta a classificação de descentralização


por colaboração.
Letra B. Errada. Nesse caso, há a transferência da titularidade e execução do
serviço.
Letra C. Errado. Idem ao item anterior.
Letra D. Errado. Nesse caso, a transferência do serviço é marcada por um limite
geográfico.
Letra E. Errado. Há a transferência da titularidade e execução do serviço.

SOLUÇÃO COMPLETA

A descentralização em que o Poder Público transfere a execução, mas não a


titularidade, de determinado serviço público a pessoa jurídica de direito privado é
denominada por colaboração. Os exemplos mais usados nos livros são as concessões
de serviços públicos.
A descentralização por serviços está presente nas letras B e C também, ou seja,
se refere a descentralização funcional e descentralização técnica.
A descentralização geográfica da letra D ocorre quando a pessoa política atribui
competências genéricas a determinada entidade geograficamente delimitada, como
por exemplo a criação de Territórios Federais.
Na descentralização por serviços da letra E, o Poder Público transfere a
execução e a titularidade do serviço, como é o caso das autarquias e fundações
públicas.

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14. ANO: 2008 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-RS PROVA: Agente


Desconcentração administrativa é
a) terceirização de execução de serviços para empresas permissionárias, com ou sem
licitação.
b) atribuir a outrem poderes da Administração.
c) delegação de execução de serviços para empresas concessionárias, mediante licitação.
d) repartição das funções entre os vários órgãos de uma mesma administração.
e) descentralização das atividades públicas ou de utilidade pública.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errada. O item se refere contratação de serviço através de contrato.


Letra B. Errado. Essa atribuição a outrem se dá através de licitação e também
é contratação de serviço.
Letra C. Errado. Típico caso de delegação de serviço público que será visto no
tópico de serviços públicos.
Letra D. Certo. A assertiva se refere ao conceito de desconcentração.
Letra E. Errado. Desconcentração e descentralização são institutos diferentes.

SOLUÇÃO COMPLETA

Desconcentração trabalha distribuição de competências e com órgãos dentro


da mesma pessoa jurídica como a União e os seus ministérios.

15. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: CASA CIVIL-SP PROVA: Executivo
A descentralização por meio de delegação é efetivada quando o Estado
a) realiza a transferência temporária da titularidade do serviço ao órgão responsável.
b) delega competências, no âmbito de sua própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e
eficiente a prestação dos serviços.
c) cria uma entidade e a ela transfere, mediante previsão em lei, determinado serviço
público.
d) exerce o serviço público que está previsto no ato como atribuição própria sua.
e) transfere, por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução do serviço.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA
Letra A. Errado. O item se refere à desconcentração haja vista que transferiu o
serviço a outro ÓRGÃO.
Letra B. Errado. O item se refere novamente à desconcentração.
Letra C. Correto. Transferência de titularidade, mediante lei, de determinado
serviço público. Pode ocorrer também através de concessão e permissão de serviço
público.

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Letra D. Errado. Não há descentralização e sim desconcentração ou


centralização.
Letra E. Errado. A descentralização por delegação não pode ocorrer por ato
unilateral via de regra, tem que haver lei. Excepcionalmente pode haver a
transferência por autorização de serviço público, mas ai teríamos a transferência da
titularidade também.

SOLUÇÃO COMPLETA

As principais diferenças entre a delegação por delegação e por outorga são:


Delegação:
> Feita por contrato/ato
> Transfere apenas a execução do serviço
> Por Prazo determinado
> Exemplo: Contrato de concessão

Outorga:
> Feita por lei
> Transfere a titularidade + execução do serviço
> Por prazo indeterminado
> Exemplo: Autarquia

16. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-22 PROVA: Técnico Judiciário
Na organização da Administração Pública, a concessão de um serviço alinha-se com o modelo
de estrutura organizacional, denominado
a) Estruturação matricial.
b) Desconcentração administrativa.
c) Descentralização administrativa.
d) Departamentalização por programas e serviços.
e) Desconcentração funcional.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Não há essa opção na Administração para concessão de serviço


público.
Letra B. Errado. Concessão de serviço público pressupõe descentralização por
delegação ou outorga, não desconcentração.
Letra C. Certo. É o instituto usado para concessão de serviço público.
Letra D. Errado. Não há essa opção na Administração para concessão de serviço
público.
Letra E. Errado. Idem à letra B, pois para haver transferência de serviço, deve
haver descentralização.

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SOLUÇÃO COMPLETA

A única opção possível é a letra C. Há descentralização administrativa quando


um ente estatal, seja a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, transfere a
outra pessoa, pública ou privada, o exercício de uma atividade administrativa
específica. Dessa forma, a função administrativa não será executada por órgãos
públicos, mas por outra pessoa jurídica, com personalidade jurídica distinta do ente
estatal que transferiu a execução da função administrativa. É o que ocorre, por
exemplo, na concessão de um serviço público a determinado particular (outra pessoa
jurídica), que executará a atividade administrativa por sua conta e risco.

17. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: CASA CIVIL PROVA: Executivo Público
Ocorre a chamada centralização administrativa quando o Estado executa suas tarefas por
meio
a) apenas de órgãos da Administração Direta com atuação em todo o território nacional.
b) apenas de funcionários da Administração Direta concursados.
c) de órgãos e agências integrantes da Administração Direta e Indireta.
d) das agências executivas e fundações localizadas na sede do governo federal.
e) dos órgãos e agentes integrantes da Administração Direta.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errada. A centralização também pode ocorrer dentro dos órgãos


estaduais e municipais.
Letra B. Errada. O fenômeno da centralização, desconcentração e
descentralização estudados até aqui ocorrem dentro de órgãos ou entes públicos,
não entre funcionários, sejam concursados ou não.
Letra C. Errada. A assertiva ficou errada citou a possibilidade da centralização
ocorrer na administração indireta quando só é possível dentro da administração
direta.
Letra D. Errada. Item já comentado. Ocorre via de regra na administração
direta.
Letra E. Correta. É a regra no sistema administrativo atual.

SOLUÇÃO COMPLETA

No âmbito do Direito Administrativo e no sistema administrativo atual, a


centralização ocorre quando a União, Estados, Distrito Federal e Municípios exercem
diretamente as atividades administrativas que estão em suas respectivas
competências, sem interferência de outras pessoas físicas ou jurídicas. Nesse caso,
além de o ente estatal ser o titular da função administrativa, ainda será o responsável

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18
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pela execução de tal atividade, que ocorrerá através de seus respectivos órgãos e
agentes públicos.
A título de exemplo, os municípios exercem o serviço de ensino fundamental é
exercido diretamente pelo Município, através das escolas públicas, que são órgãos
públicos.

18. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: CASA CIVIL PROVA: Executivo Público
A descentralização por meio de delegação é efetivada quando o Estado
a) cria uma entidade e a ela transfere, mediante previsão em lei, determinado serviço
público.
b) exerce o serviço público que está previsto no ato como atribuição própria sua.
c) transfere, por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução do serviço.
d) realiza a transferência temporária da titularidade do serviço ao órgão responsável.
e) delega competências, no âmbito de sua própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e
eficiente a prestação dos serviços.

GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Na descentralização por delegação não há criação de ente


novo.
Letra B. Errado. Se o próprio Estado irá executar o serviço, não há porque se
falar em descentralização.
Letra C. Correto. É o conceito de descentralização por delegação. Ressalta-se
que a Administração continua sendo a titular da execução do serviço.
Letra D. Errado. Transferência a outro órgão é desconcentração.
Letra E. Errado. Delegar as funções a priori é uma desconcentração.

SOLUÇÃO COMPLETA

A descentralização por delegação ocorre quando uma entidade política (União,


Estados, DF e Municípios) ou administrativa, através de contrato administrativo ou
ato unilateral, transfere o exercício de uma atividade específica a uma pessoa física
ou jurídica que já atuava anteriormente no mercado.
Um bom exemplo é quando um Município transfere para um particular, após
regular procedimento licitatório, a responsabilidade pela execução do serviço de
transporte urbano no âmbito municipal. A titularidade do serviço de transporte
urbano continua sendo do Município, o qual transfere para o particular apenas a sua
execução.

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19. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: CASA CIVIL PROVA: Executivo Público
A desconcentração administrativa pressupõe
a) obrigatoriamente, a existência de uma só pessoa jurídica.
b) necessariamente, uma estrutura organizacional mais ágil e eficiente na prestação dos
serviços.
c) especialmente, a transferência da execução de um serviço a órgão da Administração
Indireta.
d) exclusivamente, a prestação de serviços pela Administração Direta.
e) a prestação concentrada de um serviço em uma pessoa jurídica que não apresente divisões
em sua estrutura interna.

GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Correto. O pressuposto da desconcentração é a distribuição interna de


competências nem que para isso tenha que se criar outro subsetor.
Letra B. Errado. Não é necessário que exista uma estrutura mais ágil e eficiente
para haver desconcentração. Essas características não são requisitos básicos.
Letra C. Errado. Se há transferência de execução do serviço, há então
descentralização.
Letra D. Errado. Pode haver desconcentração dentro de um órgão da
Administração indireta.
Letra E. Errado. Se a prestação do serviço é concentrada e não há distribuição,
não há que se falar em desconcentração.

SOLUÇÃO COMPLETA

A desconcentração é o instituto de distribuição interna de competências


dentro de uma mesma pessoa jurídica. Pode ser resumida pela criação de órgãos
públicos que fazem parte de uma mesma estrutura hierarquizada e criada com o
objetivo de tornar mais eficiente a execução das finalidades administrativas previstas
em lei.
A criação de Ministérios na estrutura da União e Secretarias no Governo
Estadual são exemplos de desconcentração administrativa.

20. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AL PROVA: Analista Judiciário
Quando a Administração Pública, diante da complexidade das atividades por ela
desenvolvidas, distribui competências, no âmbito de sua própria estrutura, a fim de tornar
mais ágil e eficiente a prestação dos serviços, ocorre a técnica administrativa intitulada
a) descentralização.
b) desconcentração.
c) delegação.
d) privatização.
e) desburocratização.

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GABARITO: B
SOLUÇÃO RÁPIDA

Questão fácil só para fixar.


Letra A. Errado. Descentralização é criação de um novo ente.
Letra B. Correto. É o conceito do enunciado.
Letra C. Errado. É uma espécie do tipo de descentralização.
Letra D. Errado. Privatização pressupõe a existência de um particular com
participação do estado no qual este não deseja mais participar da gestão.
Letra E. Errado. Desburocratizar não tem relação com os institutos estudados
até aqui.

SOLUÇÃO COMPLETA

Mais uma vez:


Desconcentração administrativa é a distribuição interna de competências
dentro de uma mesma pessoa jurídica através da criação de órgãos públicos que
fazem parte de uma mesma estrutura hierarquizada que tem a finalidade de tornar
mais ágil e eficiente a execução das finalidades administrativas previstas em lei.

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ................................................................................................................................. 2
GABARITO .......................................................................................................................................................... 7
QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................................. 8

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1
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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-DF PROVA: Agente de Polícia Civil
A PCDF é órgão especializado da administração direta subordinado ao Poder Executivo do
DF.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-CE PROVA: Inspetor de Polícia Civil
O Ministério da Saúde é órgão da administração pública indireta.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Agente de Polícia


A CF expressa em seus artigos o modelo de organização administrativa a ser seguido no país,
distribuindo as atribuições entre as diferentes entidades políticas: União, estados, Distrito
Federal (DF) e municípios. Em face desse modelo e considerando que um estado-membro,
mediante lei, crie uma autarquia como entidade componente da administração, julgue o item
que se segue.
Um ministério criado no âmbito da União e uma secretaria criada no âmbito de um estado
ou do DF são órgãos sem personalidade jurídica, componentes da administração direta do
respectivo ente político.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPTCDF PROVA: Analista


A atuação do órgão público é imputada à pessoa jurídica a que esse órgão pertence.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJDFT PROVA: Técnico


Os órgãos públicos classificam-se, quanto à estrutura, em órgãos singulares, formados por
um único agente, e coletivos, integrados por mais de um agente ou órgão
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PF PROVA: Agente de Polícia Federal


Os ministérios e as secretarias de Estado são considerados, quanto à estrutura, órgãos
públicos compostos.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Analista


A Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal faz parte da Administração indireta.
Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Auxiliar de Perito Médico
Em relação à posição estatal, as casas legislativas e a chefia do Poder Executivo e dos
tribunais classificam-se como órgãos superiores
Certo ( ) Errado ( )

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9. ANO: : 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Delegado de Polícia


No que se refere a conceitos e poderes da administração pública e
à aplicação da teoria do órgão, julgue os seguintes itens.

De acordo com a doutrina, quando determinada pessoa, de boa-fé, desempenha função


pública em situações de emergência, deve ser aplicada a teoria do órgão, pois sua atuação
será imputável ao Estado, a exemplo do que ocorre com o denominado agente de fato.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Procurador


Segundo a teoria da imputação, os atos lícitos praticados pelos seus agentes são imputados
à pessoa jurídica à qual eles pertencem, mas os atos ilícitos são imputados aos agentes
públicos.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2016 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-GO PROVA: Agente de Polícia Substituto
A administração direta da União inclui
a) a Casa Civil.
b) o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
c) as agências executivas.
d) o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
e) a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

12. ANO: 2016 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-PE PROVA: Delegado de Polícia
Considerando os princípios e fundamentos teóricos do direito administrativo, assinale a
opção correta.
a) As empresas públicas e as sociedades de economia mista, se constituídas como pessoa
jurídica de direito privado, não integram a administração indireta.
b) Desconcentração é a distribuição de competências de uma pessoa física ou jurídica para
outra, ao passo que descentralização é a distribuição de competências dentro de uma mesma
pessoa jurídica, em razão da sua organização hierárquica.
c) Em decorrência do princípio da legalidade, é lícito que o poder público faça tudo o que não
estiver expressamente proibido pela lei.
d) A administração pública, em sentido estrito e subjetivo, compreende as pessoas jurídicas,
os órgãos e os agentes públicos que exerçam função administrativa.
e) No Brasil, por não existir o modelo da dualidade de jurisdição do sistema francês, o
ingresso de ação judicial no Poder Judiciário para questionar ato do poder público é
condicionado ao prévio exaurimento da instância administrativa.

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13. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-PB PROVA: Papiloscopista e Perito Técnico
Na definição de Diogenes Gasparini, os órgãos públicos são centros de competência do
Estado. Se reunidos sob o critério da hierarquia, que é a relação de subordinação existente
entre os órgãos públicos com competência administrativa e, por conseguinte, entre seus
titulares, compõem a estrutura da administração pública e, se somadas suas atribuições,
constituem a totalidade das competências do Estado.

In: Direito administrativo. 13.ª ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 49 (com
adaptações).

Diante dessa definição e das características dos órgãos públicos no direito administrativo
brasileiro, assinale a opção correta.
a) Os órgãos públicos têm personalidade jurídica própria.
b) Os órgãos públicos não têm personalidade jurídica, mas detêm, via de regra, capacidade
processual para buscar seus direitos, em nome próprio, nas ações judiciais.
c) Na classificação dos órgãos quanto à composição, são considerados compostos aqueles
integrados por outros órgãos públicos menores.
d) Os órgãos públicos podem ser criados e extintos, livremente, por decreto do chefe do
Poder Executivo.
e) A Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social do Estado da Paraíba não é um
órgão do estado da Paraíba.

14. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: PC-RN PROVA: Agente de Polícia
“A existência de órgãos públicos, com estrutura e atribuições definidas em lei, corresponde a
uma necessidade de distribuir racionalmente as inúmeras e complexas atribuições que se
incumbem ao Estado nos dias de hoje. A existência de uma organização e de uma distribuição
de competências são atualmente inseparáveis da ideia de pessoas jurídicas estatais.”
Maria. S. Z. Di Pietro. Direito Administrativo. São Paulo. 2008. 21ª ed. P 481 com adaptações.
Considerando o texto acima como referência, é correto afirmar que os órgãos públicos
a) superiores são os de direção, controle e comando, mas sujeitos à subordinação e ao
controle hierárquico de uma chefia. Eles gozam de autonomia administrativa e financeira.
b) autônomos são originários da Constituição e representativos dos três poderes do Estado,
sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional.
c) burocráticos são aqueles que estão a cargo de uma só pessoa física ou de várias pessoas
ordenadas verticalmente.
d) subalternos são órgãos de direção, controle e comando, mas sujeitos à subordinação e ao
controle hierárquico de uma chefia.
e) autônomos não gozam de autonomia administrativa nem financeira.

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15. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 23 PROVA: Analista Judiciário
No que concerne à classificação quanto à posição estatal, os órgãos públicos autônomos
são
a) órgãos de direção, controle e comando, mas sujeitos à subordinação e ao controle
hierárquico de uma chefia; não gozam de autonomia administrativa nem financeira.
b) os que se localizam na cúpula da Administração, subordinados diretamente à chefia dos
órgãos independentes; gozam de autonomia administrativa, financeira e técnica e
participam das decisões governamentais.
c) os originários da Constituição e representativos dos três Poderes do Estado, sem qualquer
subordinação hierárquica ou funcional, sujeitos apenas aos controles constitucionais de um
sobre o outro, e suas atribuições são exercidas por agentes políticos.
d) os que se acham subordinados hierarquicamente a órgãos superiores de decisão,
exercendo principalmente funções de execução.
e) órgãos de direção e comando, não sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de
uma chefia, gozando de autonomia administrativa e financeira, como, por exemplo, as Casas
Legislativas.

16. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-TO PROVA: Analista Judiciário
Os órgãos públicos
a) confundem-se com as pessoas físicas, porque congregam funções que estas vão exercer.
b) são singulares quando constituídos por um único centro de atribuições, sem subdivisões
internas, como ocorre com as seções integradas em órgãos maiores.
c) não são parte integrante da estrutura da Administração Pública.
d) não têm personalidade jurídica própria.
e) são compostos quando constituídos por vários agentes, sendo exemplo, o Tribunal de
Impostos e Taxas.

17. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-TO PROVA: Analista Judiciário
Os órgãos públicos
a) são classificados como entidades estatais.
b) têm autonomia política.
c) têm personalidade jurídica.
d) são soberanos.
e) são centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais.

18. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRF-4 PROVA: Analista Judiciário
No que se refere aos órgãos públicos, é INCORRETO afirmar ser característica destes
(algumas não presentes em todos), dentre outras, o fato de que:
a) não possuem personalidade jurídica e são resultado da desconcentração.
b) podem firmar, por meio de seus administradores, contratos de gestão com outros órgãos.
c) alguns possuem autonomia gerencial, orçamentária e financeira.
d) não possuem patrimônio próprio, mas integram a estrutura da pessoa jurídica.
e) têm capacidade para representar em juízo a pessoa jurídica que integram.

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19. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AL PROVA: Analista Judiciário
Doutrinariamente, quanto à situação ou posição na estrutura administrativa, classificam-se
os órgãos em
a) autônomos e independentes.
b) simples e compostos.
c) singulares e colegiados.
d) diretos e indiretos.
e) internos e externos.

20. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 6 PROVA: Analista Judiciário
A personalidade jurídica pública é inerente a
a) fundações instituídas pelo Poder Público se as leis que as criarem
assim dispuserem.
b) todas as empresas multinacionais.
c) todos os partidos políticos.
d) todas as empresas públicas.
e) todas as sociedades de economia mista.

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GABARITO
1. CERTO
2. ERRADO
3. CERTO
4. CERTO
5. ERRADO
6. CERTO
7. ERRADO
8. ERRADO
9. ERRADO
10. ERRADO
11. A
12. D
13. C
14. C
15. B
16. D
17. E
18. E
19. A
20. A

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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-DF PROVA: Agente de Polícia Civil
A PCDF é órgão especializado da administração direta subordinado ao Poder Executivo do
DF.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item correto. A Polícia Civil do DF é um órgão criado pelo Poder Executivo para
desconcentrar as atribuições de segurança pública.

SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva entra base normativa na própria constituição, no art. 21, sem


maiores dificuldades:
Art. 21, CF/88 Compete à União: XIV - organizar e manter a polícia civil, a
polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar
assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por
meio de fundo próprio.
Art. 144, § 6º, CF/88 As polícias militares e corpos de bombeiros militares,
forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias
civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

2. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-CE PROVA: Inspetor de Polícia Civil
O Ministério da Saúde é órgão da administração pública indireta.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Os Ministérios pertencem à Administração Direta porque são criados para


auxiliar o Poder Executivo.

SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva encontra amparo no art. 4° do decreto 200/67 que segue abaixo.


Sobre a administração indireta, estas são as Autarquias, Fundações Públicas,
Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista conforme o mesmo diploma legal:
“Art. 4° A Administração Federal compreende:

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I – A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura


administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.
II – A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de
entidades, dotadas de personalidade
jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas.”

3. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Agente de Polícia


A CF expressa em seus artigos o modelo de organização administrativa a ser seguido no país,
distribuindo as atribuições entre as diferentes entidades políticas: União, estados, Distrito
Federal (DF) e municípios. Em face desse modelo e considerando que um estado-membro,
mediante lei, crie uma autarquia como entidade componente da administração, julgue o item
que se segue.
Um ministério criado no âmbito da União e uma secretaria criada no âmbito de um estado
ou do DF são órgãos sem personalidade jurídica, componentes da administração direta do
respectivo ente político.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item correto. Trata-se do conceito de órgãos públicos e como são criados.

SOLUÇÃO COMPLETA

O Ministério é um órgão público, consequência do processo de desconcentração.


Sua principal característica é a ausência de personalidade jurídica ou entes
despersonalizados.
Outras características dos órgãos públicos:
1. A unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da
estrutura da Administração indireta (Lei. 9784/99 Art. 1, §2, I).
2. Não tem personalidade jurídica (Entes despersonalizados)
3. São criados por lei, vedada, a criação mediante Decreto Autônomo (Art. 84
VI CF).
4. Não possuem patrimônio próprio em decorrência da falta da personalidade
jurídica.
5. É possível que órgãos firmem contratos de gestão (Art. 37 §8 CF).

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4. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPTCDF PROVA: Analista


A atuação do órgão público é imputada à pessoa jurídica a que esse órgão pertence.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item correto. É chamada teoria do órgão na qual os atos praticados pelos


agente são como se fossem praticados pelo órgão público.

SOLUÇÃO COMPLETA

O órgão público não possui personalidade jurídica. Ele é apenas uma extensão
da entidade que o criou. Dessa forma, todas as suas manifestações de vontade são
concretizadas pela atuação dos agentes públicos e são consideradas como da própria
pessoa jurídica que o criou. Por isso, é correto dizer que a atuação do órgão público
é imputada à pessoa jurídica que pertence, a qual pode ser uma entidade política ou
uma entidade administrativa.

5. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJDFT PROVA: Técnico


Os órgãos públicos classificam-se, quanto à estrutura, em órgãos singulares, formados por
um único agente, e coletivos, integrados por mais de um agente ou órgão.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Quando à estrutura, os órgãos são classificados em simples e


compostos. Além disso, não necessariamente os órgãos singulares são formados por
um único agente.

SOLUÇÃO COMPLETA

Quanto à estrutura, os órgãos públicos classificam-se em simples (sem


subdivisões) e compostos (com subdivisões). Órgãos singulares e coletivos referem-
se à classificação quanto à atuação funcional. Outro erro é que órgãos singulares são
aqueles cujas decisões são tomadas por um único agente e não, necessariamente,
formados por um único agente.

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6. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PF PROVA: Agente de Polícia Federal


Os ministérios e as secretarias de Estado são considerados, quanto à estrutura, órgãos
públicos compostos.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item correto. Quanto à estrutura, os órgãos podem ser:


1. Simples ou unitários, constituídos por um único centro de atribuições, sem
subdivisões internas.

2. Compostos, constituídos por vários outros órgãos, como acontece com os


Ministérios, as Secretarias de Estado, que compreendem vários outros, até chegar
aos órgãos unitários, em que não existem mais divisões. FONTE: Maria Sylvia Zanella
Di Pietro - 27ª Edição (2014).

SOLUÇÃO COMPLETA

Órgãos públicos compostos são aqueles que se subdividem em vários outros


órgãos, subordinados hierarquicamente aos primeiros. Os Ministérios e as Secretarias
de Estado, por exemplo, são órgãos compostos, pois se subdividem em
departamentos, conselhos, gabinetes, dentre outros.

7. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Analista


A Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal faz parte da Administração indireta.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

As secretarias de estado, assim como os ministérios, são órgãos que pertencem ao


Poder executivo e por isso fazem parte da Administração Direta.

SOLUÇÃO COMPLETA

Mais uma vez a assertiva trata do decreto 200/67.


“Art. 4° A Administração Federal compreende:
I – A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura
administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.
II – A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades,
dotadas de personalidade
jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas.”

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8. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Auxiliar de Perito Médico
Em relação à posição estatal, as casas legislativas e a chefia do Poder Executivo e dos
tribunais classificam-se como órgãos superiores

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. As casas legislativas e a chefia do poder executivo são órgãos


independentes por serem da maior hierarquia e não possuírem subordinação.

SOLUÇÃO COMPLETA

Os órgãos da assertiva são classificados como independentes por não


possuírem subordinação e definidos pela CF/88 na mais alta hierarquia. As
características dos outros são:
1.Independente – previsto diretamente na CF/88, não sendo subordinado a
nenhum outro órgão. Ex.: Presidência da República, CD, SF, Tribunais, Ministério
Público.
2. Autônomo – subordinado ao independente, possuindo ampla autonomia
administrativa, financeira e orçamentária. Ex.: Ministérios, Casa Civil etc.
3. Superior – possui poder de decisão e direção, mas sem autonomia financeira
e orçamentária. Ex.: Policia Federal, Receita Federal.
4. Subalterno – órgão de mera execução, sempre subordinado a vários níveis
hierárquicos superiores. Ex.: escolas, delegacias.

9. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Delegado de Polícia


No que se refere a conceitos e poderes da administração pública e à aplicação da teoria do
órgão, julgue os seguintes itens.

De acordo com a doutrina, quando determinada pessoa, de boa-fé, desempenha função


pública em situações de emergência, deve ser aplicada a teoria do órgão, pois sua atuação
será imputável ao Estado, a exemplo do que ocorre com o denominado agente de fato.

Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Sendo um agente de fato não empossado (teoria da aparência), não deverá o


Estado ser responsabilizado (teoria do órgão).

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SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva trata da teoria da aparência. Nesse sentido, segundo lição da


Professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro:
“Essa teoria é utilizada por muitos autores para justificar a validade dos atos
praticados por funcionário de fato; considera-se que o ato do funcionário é ato do
órgão e, portanto, imputável à Administração. A mesma solução não é aplicável à
pessoa que assuma o exercício de função pública por sue própria conta, quer
dolosamente (como o usurpador de função), quer de boa-fé, para desempenhar função
em momentos de emergência, porque nesses casos é evidente a inexistência de
investidura do agente no cargo ou função.”
É importante ressaltar que existem limites à teoria da imputabilidade ao
Estado de todas as atividades exercidas pelos órgãos públicos. Para haver
imputabilidade é necessário que o agente esteja investido de poder jurídico, ou seja,
de poder reconhecido pela lei ou que, pelo menos, tenha aparência de poder jurídico,
como ocorre no caso da função de fato. Excetuando-se essas hipóteses, a atuação do
órgão não é imputável ao Estado.

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Procurador


Segundo a teoria da imputação, os atos lícitos praticados pelos seus agentes são imputados
à pessoa jurídica à qual eles pertencem, mas os atos ilícitos são imputados aos agentes
públicos.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A assertiva trata da teoria da imputação ou teoria do órgão, a


qual assevera que todos os atos praticados pelo agente são imputados ao órgão.

SOLUÇÃO COMPLETA

A teoria da imputação ou do órgão assevera que todos os atos praticados pelos


agentes são imputados a pessoa jurídica, ou seja, não importa se lícitos ou ilícitos.
Se ilícito, o agente responderá interna e externamente nas esferas civil,
administrativa e penal.

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11. ANO: 2016 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-GO PROVA: Agente de Polícia Substituto
A administração direta da União inclui
a) a Casa Civil.
b) o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
c) as agências executivas.
d) o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
e) a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Correto. A Casa Civil é órgão ligado ao Poder Executivo com status de
ministério.
Letra B. Errada. O DNIT é uma autarquia vinculada ao Ministério dos
Transportes.
Letra C. Errado. As agências executivas são Autarquias ou Fundações Públicas
que firmam com o Estado um contrato de gestão.
Letra D. Errado. O IBAMA é uma Autarquia federal vinculada ao Ministério do
Meio Ambiente.
Letra E. Errada. A ANEEL também é uma Autarquia de regime especial.

SOLUÇÃO COMPLETA
Basta o aluno saber todo o conteúdo do art. 4° do decreto 200/67:
“Art. 4° A Administração Federal compreende:
I – A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura
administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.
II – A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de
entidades, dotadas de personalidade
jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas.”

Ressalta-se, ainda, que as agências são espécies de autarquias em regime


especial e isso será visto com mais profundidade em breve.

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12. ANO: 2016 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-PE PROVA: Delegado de Polícia
Considerando os princípios e fundamentos teóricos do direito administrativo, assinale a
opção correta.
a) As empresas públicas e as sociedades de economia mista, se constituídas como pessoa
jurídica de direito privado, não integram a administração indireta.
b) Desconcentração é a distribuição de competências de uma pessoa física ou jurídica para
outra, ao passo que descentralização é a distribuição de competências dentro de uma mesma
pessoa jurídica, em razão da sua organização hierárquica.
c) Em decorrência do princípio da legalidade, é lícito que o poder público faça tudo o que não
estiver expressamente proibido pela lei.
d) A administração pública, em sentido estrito e subjetivo, compreende as pessoas jurídicas,
os órgãos e os agentes públicos que exerçam função administrativa.
e) No Brasil, por não existir o modelo da dualidade de jurisdição do sistema francês, o
ingresso de ação judicial no Poder Judiciário para questionar ato do poder público é
condicionado ao prévio exaurimento da instância administrativa.
.
GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. As empresas públicas e sociedades de economia mista sempre


têm natureza de pessoas jurídicas de direito privado e integram a administração
indireta.
Letra B. Errada. Desconcentração é a distribuição interna de competências e
descentralização é a criação de outro ente.
Letra C. Errado. Conceito invertido. A administração só pode fazer aquilo que a
lei autoriza.
Letra D. Correta. Sentido Subjetivo: Sujeitos que exercem a função
administrativa (agentes, órgãos, entidades). Sentido Objetivo: São as funções
administrativas (o que faz).
Letra E. Errado. Exatamente ao contrário, ou seja, justamente por adotar o
modelo de unidade de jurisdição é que não se faz necessário o exaurimento da via
administrativa para poder acessar via judicial. Além disso, não é preciso nem a
provocação na via administrativa para poder ir ao Poder judiciário.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão trouxe vários conceitos. A saber:


Administração Pública pode ser concebida e dois sentidos, os quais não são
excludentes e, sim, complementares um ao outro:
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SENTIDO OBJETIVO, MATERIAL OU
FUNCIONAL. Relaciona-se com a natureza desempenhada pelo Estado para alcançar
os objetivos definidos na CF/88. É a função ou atividade administrativa
desempenhada pelo Estado como poder de polícia, serviços públicos, intervenção
estatal, etc. DICA: O QUE SE FAZ.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SENTIDO SUBJETIVO, FORMAL OU
ORGÂNICO. É o conjunto de pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos que têm

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o dever de executar as atividades administrativas. São eles órgãos públicos,


autarquias, empresas públicas, sociedade de economia mista e fundações estatais.
DICA:QUEM FAZ. Fonte: Hely Lopes Meirelles.
As empresas públicas e as sociedades de economia mista, se constituídas como
pessoa jurídica de direito privado, integram a administração indireta conformo o art.
4º do decreto 200/67.
O princípio da legalidade decorre da lei, ou seja, tudo que a administração faz
tem que estar, necessariamente, autorizado por lei.
O sistema de conflitos no Brasil é o de jurisdição uma. Nesse sentido, vale citar
o entendimento de Hly Lopes Meirelles: “o sistema judiciário ou de jurisdição única,
também conhecido por sistema inglês e, modernamente, denominado sistema de
controle judicial, é aquele em que todos os litígios – de natureza administrativa ou
de interesses exclusivamente privados – são resolvidos judicialmente pela Justiça
Comum, ou seja, pelos juízes e tribunais do Poder Judiciário”. (MEIRELLES, p. 55).

13. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-PB PROVA: Papiloscopista e Perito Técnico
Na definição de Diogenes Gasparini, os órgãos públicos são centros de competência do
Estado. Se reunidos sob o critério da hierarquia, que é a relação de subordinação existente
entre os órgãos públicos com competência administrativa e, por conseguinte, entre seus
titulares, compõem a estrutura da administração pública e, se somadas suas atribuições,
constituem a totalidade das competências do Estado.
In: Direito administrativo. 13.ª ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 49 (com
adaptações).
Diante dessa definição e das características dos órgãos públicos no direito administrativo
brasileiro, assinale a opção correta.
a) Os órgãos públicos têm personalidade jurídica própria.
b) Os órgãos públicos não têm personalidade jurídica, mas detêm, via de regra, capacidade
processual para buscar seus direitos, em nome próprio, nas ações judiciais.
c) Na classificação dos órgãos quanto à composição, são considerados compostos aqueles
integrados por outros órgãos públicos menores.
d) Os órgãos públicos podem ser criados e extintos, livremente, por decreto do chefe do
Poder Executivo.
e) A Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social do Estado da Paraíba não é um
órgão do estado da Paraíba.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Órgãos públicos não têm personalidade jurídica.


Letra B. Errado. Órgãos públicos não têm personalidade jurídica nem
capacidade processual via de regra.
Letra C. Certo. Os órgãos compostos possuem outros menores e subsidiários
em sua estrutura.
Letra D. Errado. A criação e extinção de órgãos públicos dependem de lei.
Letra E. Errado. Secretarias estaduais são sim órgãos estaduais da
administração direta.

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SOLUÇÃO COMPLETA

Sobre a classificação em órgão composto, vale citar novamente o conceito


proposta por Maria Sylvia Zanella Di Pietro que diz
1. Simples ou unitários, constituídos por um único centro de atribuições, sem
subdivisões internas.
2. Compostos, constituídos por vários outros órgãos, como acontece com os
Ministérios, as Secretarias de Estado, que compreendem vários outros, até chegar
aos órgãos unitários, em que não existem mais divisões. FONTE: Maria Sylvia Zanella
Di Pietro - 27ª Edição (2014).
Sobre a capacidade processual, já foi comentado que os órgãos em regra não
têm tal capacidade. Excepcionalmente, a doutrina e jurisprudência entendem que
alguns órgãos, como o TCU, precisam ter essa capacidade para exercer suas
atribuições.

14. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: PC-RN PROVA: Agente de Polícia
“A existência de órgãos públicos, com estrutura e atribuições definidas em lei, corresponde a
uma necessidade de distribuir racionalmente as inúmeras e complexas atribuições que se
incumbem ao Estado nos dias de hoje. A existência de uma organização e de uma distribuição
de competências são atualmente inseparáveis da ideia de pessoas jurídicas estatais.”
Maria. S. Z. Di Pietro. Direito Administrativo. São Paulo. 2008. 21ª ed. P 481 com adaptações.
Considerando o texto acima como referência, é correto afirmar que os órgãos públicos
a) superiores são os de direção, controle e comando, mas sujeitos à subordinação e ao
controle hierárquico de uma chefia. Eles gozam de autonomia administrativa e financeira.
b) autônomos são originários da Constituição e representativos dos três poderes do Estado,
sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional.
c) burocráticos são aqueles que estão a cargo de uma só pessoa física ou de várias pessoas
ordenadas verticalmente.
d) subalternos são órgãos de direção, controle e comando, mas sujeitos à subordinação e ao
controle hierárquico de uma chefia.
e) autônomos não gozam de autonomia administrativa nem financeira.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. ERRADA. Os órgãos superiores não gozam de autonomia administrativa


nem financeira.
Letra B. ERRADA. Esse é o conceito de órgãos independentes.
Letra C. CERTA. Órgãos burocráticos são aqueles que estão a cargo de uma só
pessoa física ou de várias pessoas ordenadas verticalmente.
Letra D. ERRADA. Esse é um conceito de órgãos superiores.
Letra E. ERRADA. Tem uma ampla autonomia administrativa, financeira e
técnica, caracterizando como órgãos diretivos.

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SOLUÇÃO COMPLETA

Para responder a questão, vamos rever alguns conceitos e classificações do


mestre Hely Lopes Meirelles:
ÓRGÃOS INDEPENDENTES: são os órgãos de mais alta hierarquia, definidos
na própria Constituição Federal e são representativos dos Poderes do Estado. Esses
órgãos não possuem qualquer forma de subordinação e hierarquia uns com os outros,
existindo somente uma relação de controle entre eles. Como exemplo, podemos
citar: Presidência da República; Câmara dos Deputados, Senado Federal, Tribunais
(não apenas os Tribunais Superiores, mas todos os tribunais são órgãos
independentes); Ministério Público da União.
ÓRGÃOS AUTÔNOMOS: são órgãos que estão imediatamente subordinados
aos independentes. São dotados de ampla autonomia administrativa, técnica e
financeira, enquadrados como órgãos de cunho diretivo, com atribuições de
supervisão, coordenação, planejamento e controle das atividades que integrem sua
esfera de competências. Como exemplo, podemos citar os Ministérios de Estado (no
âmbito do Poder Executivo Federal) e as Secretarias Estaduais e Municipais (no
âmbito do Poder Executivo Estadual e Municipal, respectivamente).
ÓRGÃOS SUPERIORES: são órgãos dotados de poder de decisão, controle e
direção, exercendo o comando de assuntos afetos à sua área de atuação. Os órgãos
superiores, contudo, possuem uma reduzida autonomia (têm apenas autonomia
técnica). Embora a exemplificação não seja pacífica nesse ponto, podemos citar os
Gabinetes, as Coordenadorias e os Departamentos.
ÓRGÃOS SUBALTERNOS: são órgãos de mera execução, que cumprem as
ordens emanadas dos órgãos superiores, possuindo um reduzido poder decisório.
Assim como os órgãos superiores, a exemplificação não é pacífica, mas podemos
citar as seções de expediente e as delegacias.
Maria Sylvia Zanella Di Pietro apresenta, ainda, outras classificações possíveis
para os órgãos:
ÓRGÃOS BUROCRÁTICOS: aqueles que estão a cargo de uma só pessoa física
ou de várias pessoas ordenadas numa estrutura hierárquica vertical (ex: uma
Diretoria, em que existe um diretor e várias pessoas a ele ligadas). Fazem
contraponto aos órgãos colegiados, que são formados por várias pessoas físicas
ordenadas horizontalmente, ou seja, em uma relação de coordenação, e não de
hierarquia.
ÓRGÃOS ATIVOS CONSULTIVOS OU DE CONTROLE: possuem como função
primordial, respectivamente, o desenvolvimento de uma administração ativa, de uma
atividade consultiva ou de controle sobre outros órgãos.

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15. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 23 PROVA: Analista Judiciário
No que concerne à classificação quanto à posição estatal, os órgãos públicos autônomos
são
a) órgãos de direção, controle e comando, mas sujeitos à subordinação e ao controle
hierárquico de uma chefia; não gozam de autonomia administrativa nem financeira.
b) os que se localizam na cúpula da Administração, subordinados diretamente à chefia dos
órgãos independentes; gozam de autonomia administrativa, financeira e técnica e
participam das decisões governamentais.
c) os originários da Constituição e representativos dos três Poderes do Estado, sem qualquer
subordinação hierárquica ou funcional, sujeitos apenas aos controles constitucionais de um
sobre o outro, e suas atribuições são exercidas por agentes políticos.
d) os que se acham subordinados hierarquicamente a órgãos superiores de decisão,
exercendo principalmente funções de execução.
e) órgãos de direção e comando, não sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de
uma chefia, gozando de autonomia administrativa e financeira, como, por exemplo, as Casas
Legislativas

GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Essa é a classificação de órgão superior.


Letra B. Correto. É o conceito de órgão autônomo.
Letra C. Errado. Classificação de órgão independente.
Letra D. Errado. A assertiva se refere aos órgãos subalternos.
Letra E. Errado. Os órgãos do mais alto escalão são os independentes.

SOLUÇÃO COMPLETA

a) Errado. O texto da assertiva está se referindo aos órgãos superiores, os quais detêm
poder de direção, controle, decisão e comando dos assuntos de sua competência específica,
mas sempre estão sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia lotada em
outro órgão.
b) Correto. Os órgãos autônomos são aqueles que se encontram diretamente
subordinados aos independentes, apesar de figurarem no topo da hierarquia administrativa.
Possuem autonomia técnica, administrativa e financeira, a exemplo dos Ministérios, dos órgãos
integrantes da estrutura administrativa da Presidência da República (Casa Civil, Secretaria
geral), entre outros.
c) Errado. A assertiva está se referindo aos órgãos independentes, que estão previstos
diretamente no texto constitucional, representativos dos Poderes Legislativo (Congresso
Nacional, Senado, Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas e Câmara de Vereadores),
Executivo (Presidência da República, Governadoria dos Estados, DF e Prefeituras) e Judiciário
(com todos os seus órgãos).
d) Errado. Esses são os órgãos subalternos, que possuem reduzido poder decisório e
são responsáveis por atribuições meramente executivas, a exemplo das seções de
atendimento ao público, portarias etc.
e) Errado. As casas legislativas (Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado
Federal, Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores) são classificadas como órgãos
independentes, já que possuem previsão constitucional e não se subordinam a qualquer outro
órgão.

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16. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-TO PROVA: Analista Judiciário
Os órgãos públicos
a) confundem-se com as pessoas físicas, porque congregam funções que estas vão exercer.
b) são singulares quando constituídos por um único centro de atribuições, sem subdivisões
internas, como ocorre com as seções integradas em órgãos maiores.
c) não são parte integrante da estrutura da Administração Pública.
d) não têm personalidade jurídica própria.
e) são compostos quando constituídos por vários agentes, sendo exemplo, o Tribunal de
Impostos e Taxas.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Os órgãos não se confundem com pessoas físicas visto que são centros
de competência.
Letra B. Errado. As decisões é que são centralizadas em um único agente. Eles podem
ter subdivisões.
Letra C. Errado. Os órgãos são sim parte da estrutura da administração e são criados
por lei a partir do fenômeno da desconcentração.
Letra D. Certo. Conceito já visto.
Letra E. Órgãos compostos possuem diversos outros órgãos em sua estrutura.

SOLUÇÃO COMPLETA

a) Errado. O ilustre professor Hely Lopes Meirelles ensina que os órgãos públicos são
“centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais, através de seus
agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem”. Apesar de se tratar da
unidade de atuação integrante da estrutura da Administração Direta e da Administração
Indireta, onde as pessoas físicas (agentes públicos) irão exercer as suas funções, os órgãos
públicos e agentes públicos não se confundem.
b) Errado. Órgãos singulares ou unipessoais são aqueles em que as atuações e decisões
mais importantes estão centralizadas em um único agente, que é o seu titular. Isso não quer
dizer que o órgão tenha que ser formado por um único agente (na grande maioria das vezes,
o órgão é formado por diversos agentes), e, sim, que as decisões sejam tomadas pela sua
autoridade máxima, a exemplo da Presidência da República em relação aos seus ministros.
c) Errado. Os órgãos públicos são fruto da desconcentração administrativa, podendo ser
criados no âmbito da Administração Pública Direta ou Indireta.
d) Correto. Os órgãos públicos realmente são desprovidos de personalidade jurídica, o
que define que todos os atos praticados pelos seus agentes públicos sejam imputados à
entidade a qual estiverem vinculados.
e) Errado. Os órgãos compostos são consequência da desconcentração administrativa e
reúnem, em sua estrutura, diversos outros órgãos que lhes são subordinados. Como exemplo,
podemos colocar o Ministério da Fazenda, que possui em sua estrutura administrativa diversos
outros órgãos, a exemplo da Receita Federal do Brasil, Secretaria do Tesouro Nacional, entre
outros.

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17. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-TO PROVA: Analista Judiciário
Os órgãos públicos
a) são classificados como entidades estatais.
b) têm autonomia política.
c) têm personalidade jurídica.
d) são soberanos.
e) são centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Os órgãos públicos não podem ser classificados como


“entidades”.
Letra B. Errado. A autonomia política é a capacidade de legislar.
Letra C. Errado. Os órgãos públicos não têm personalidade jurídica.
Letra D. Errado. Somente a República Federativa do Brasil é soberana.
Letra E. Correto. É o conceito da professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. Errado. Os órgãos públicos não podem ser classificados como


“entidades”, porque não possuem personalidade jurídica. Ressalta-se que somente a
União, Estados, Municípios e Distrito Federal podem ser classificados como entidades
estatais.
Letra B. Errado. Autonomia política é a capacidade de legislar, função típica do
Poder Legislativo e assegurada apenas à União, Estados, Municípios e Distrito
Federal, através de suas respectivas casas legislativas.
Letra C. Errado. Os órgãos públicos são centros despersonalizados de
competências, ou seja, não possuem personalidade jurídica.
Letra D. Errado. Somente a República Federativa do Brasil é soberana, ou seja,
possui a prerrogativa de decidir, em última instância, os assuntos internos que são
de seu interesse.
Letra E. Correto. A professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro conceitua os órgãos
públicos como “uma unidade que congrega atribuições exercidas pelos agentes
públicos que o integram com o objetivo de expressar a vontade do Estado”.

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18. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRF-4 PROVA: Analista Judiciário
No que se refere aos órgãos públicos, é INCORRETO afirmar ser característica destes
(algumas não presentes em todos), dentre outras, o fato de que:
a) não possuem personalidade jurídica e são resultado da desconcentração.
b) podem firmar, por meio de seus administradores, contratos de gestão com outros órgãos.
c) alguns possuem autonomia gerencial, orçamentária e financeira.
d) não possuem patrimônio próprio, mas integram a estrutura da pessoa jurídica.
e) têm capacidade para representar em juízo a pessoa jurídica que integram.

GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errada. Os órgãos públicos não possuem personalidade jurídica e são


resultado da desconcentração.
Letra B. Errada. O art. 37, § 8 da CF/88 prevê essa hipótese.
Letra C. Errada. Alguns realmente necessitam dessa autonomia como temos
visto todos os ministérios repassando verba para o ministério da saúde para combate
à pandemia.
Letra D. Errada. Os órgãos não possuem patrimônio porque também não
possuem personalidade jurídica.
Letra E. Correto. Em verdade, o tema é delicado mas a regra geral é que a AGU
represente a União em juízo conforme o art. 131 da CF/88.

SOLUÇÃO COMPLETA

a) Item Correto. Os órgãos públicos realmente não possuem personalidade


jurídica, já que decorrem da desconcentração de atividades realizadas no âmbito da
Administração Pública com a finalidade de aumentar a eficiência das atividades
executadas.
b) Item Correto. Trata-se de um tema bastante polêmico. O art. 37, § 8º, da
Constituição Federal, dispõe que “a autonomia gerencial, orçamentária e financeira
dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada
mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que
tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade”.
c) Item Correto. Vamos tomar como exemplo os órgãos autônomos que são
aqueles localizados na cúpula da Administração Pública, subordinados diretamente
às chefias dos órgãos independentes (a exemplo dos Ministérios), os quais realmente
possuem autonomia gerencial, orçamentária e financeira.
d) Item Correto. Por não possuírem personalidade jurídica, os órgãos públicos
também não possuem patrimônio próprio, que, em regra, são de propriedade da
mesma pessoa jurídica onde o órgão está subordinado administrativamente.
e) Item Errado. Tema controverso na doutrina. O aluno deve atentar para
questões anteriores da banca do concurso que irá fazer a fim de saber o
posicionamento da mesma em relação ao tema. Somente em caráter excepcional um
órgão público poderá atuar em juízo, já que não possui personalidade jurídica e nem
capacidade processual. O professor José dos Santos Carvalho Filho ensina que “de
algum tempo para cá, todavia, tem evoluído a ideia de conferir capacidade a órgãos

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públicos para certos tipos de litígio. Um desse casos é o da impetração de mandado


de segurança por órgãos públicos de natureza constitucional, quando se trata de
defesa de sua competência, violada por ato de outro órgão. Em consequência, para
exemplificar, a Assembleia Legislativa Estadual, a par de ser órgão com autonomia
financeira expressa no orçamento do Estado, goza, legalmente, de independência
organizacional. É titular de direitos subjetivos, o que lhe confere a chamada
personalidade judiciária, que a autoriza a defender os seus interesses em juízo. Tem,
pois, capacidade processual."
Gabarito: letra e.

19. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AL PROVA: Analista Judiciário
Doutrinariamente, quanto à situação ou posição na estrutura administrativa, classificam-se
os órgãos em
a) autônomos e independentes.
b) simples e compostos.
c) singulares e colegiados.
d) diretos e indiretos.
e) internos e externos.

GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Correto. É a classificação adotada pelos maiores juristas


administrativos.
Letra B. Errado. Classificação quanto à estrutura.
Letra C. Errado. Classificação quanto à estrutura.
Letra D. Errado. Não é classificação de órgão público.
Letra E. Errado. Não é classificação de órgão público.

SOLUÇÃO COMPLETA

Existem várias classificações de órgãos públicos adotadas pelos maiores


doutrinadores brasileiros. Para fins de concursos públicos, a do professor Hely Lopes
Meirelles ainda é a mais utilizada.
Quanto à posição ocupada na escala governamental ou administrativa (quanto
à posição estatal), o professor classifica os órgãos públicos em independentes,
autônomos, superiores e subalternos. Independentes são os órgãos previstos
diretamente no texto constitucional, representativos dos Poderes Legislativo
(Congresso Nacional, Senado, Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas e
Câmara de Vereadores), Executivo (Presidência da República, Governadoria dos
Estados e Prefeituras) e Judiciário (com todos os seus órgãos). É possível incluir
nessa classificação também o Ministério Público e os Tribunais de Contas. Os
autônomos são os órgãos que se encontram diretamente subordinados aos órgãos
independentes, apesar de figurarem no topo da hierarquia administrativa. Detêm
autonomia técnica, administrativa e financeira, a exemplo dos Ministérios, dos órgãos
integrantes da estrutura administrativa da Presidência da República (Casa Civil,

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Secretaria-Geral, Secretaria de Relações Institucionais etc.), entre outros. Órgãos


superiores que possuem atribuições de direção, controle e decisão, mas sempre estão
sujeitos ao controle hierárquico de uma instância mais alta. Não têm nenhuma
autonomia, seja administrativa seja financeira. Órgãos subalternos que são todos
aqueles que exercem atribuições somente de execução, com reduzido poder
decisório, estando sempre subordinados a vários níveis hierárquicos superiores.
Exemplo: seções de expediente e de pessoal.

20. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 6 PROVA: Analista Judiciário
A personalidade jurídica pública é inerente a
a) fundações instituídas pelo Poder Público se as leis que as criarem
assim dispuserem.
b) todas as empresas multinacionais.
c) todos os partidos políticos.
d) todas as empresas públicas.
e) todas as sociedades de economia mista.

GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Correto. Por fazerem parte da administração indireta, possuem


personalidade jurídica de direito público ou privado.
Letra B. Errado. As multinacionais não podem ter personalidade jurídica de
direito público.
Letra C. Errado. Os partidos são entidades privadas e, portanto, não têm
personalidade jurídica de direito público.
Letra D. Errado. As empresas públicas têm necessariamente personalidade
jurídica de direito privado.
Letra E. Errado. As SEM também têm necessariamente personalidade jurídica
de direito privado.

SOLUÇÃO COMPLETA
É importante ressaltar sobre o enunciado que as Fundações instituídas pelo
Poder Público, se as leis que as criarem assim dispuserem, têm personalidade jurídica
de direito público, mas a lei pode dar a elas personalidade de direito privado.

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ................................................................................................................................. 2
GABARITO .......................................................................................................................................................... 7
QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................................. 8

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1
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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-GO PROVA: Analista judiciário


A União, os estados, os municípios e o Distrito Federal são entidades políticas que
compõem a administração pública indireta.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Procurador


Por não possuírem personalidade jurídica, os órgãos não podem figurar no polo ativo da ação
do mandado de segurança.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Agente de Polícia


A CF expressa em seus artigos o modelo de organização administrativa a ser seguido no país,
distribuindo as atribuições entre as diferentes entidades políticas: União, estados, Distrito
Federal (DF) e municípios. Em face desse modelo e considerando que um estado-membro,
mediante lei, crie uma autarquia como entidade componente da administração, julgue o item
que se segue.
União, estados, DF e municípios são entes com personalidade jurídica de direito público.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2007 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CBM-DF PROVA: Bacharel em Direito


O termo União designa entidade federal de direito público interno, autônoma em relação às
unidades federadas. A União distingue-se do Estado federal, que é o complexo constituído da
União, dos estados, do DF e dos municípios e dotado de personalidade jurídica de direito
público internacional.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Perito criminal


No que concerne aos juizados especiais e aos temas relacionados à personalidade jurídica de
direito público, aos órgãos públicos e à competência administrativa, julgue os itens
subsequentes.

Por apresentarem personalidade jurídica de direito público e, portanto, serem revestidas de


direitos e obrigações, as secretarias criadas no âmbito dos estados da Federação são dotadas
de atribuições específicas que recebem o nome de competência.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Perito Papiloscópico


Julgue os itens a seguir, acerca da classificação dos órgãos da administração pública.
O Distrito Federal é considerado uma entidade administrativa.
Certo ( ) Errado ( )

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2
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7. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ABIN PROVA: Oficial de Inteligência


Embora, em regra, os órgãos públicos não tenham personalidade jurídica, a alguns órgãos é
conferida a denominada capacidade processual, estando eles autorizados por lei a defender
em juízo, em nome próprio, determinados interesses ou prerrogativas.
Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2007 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-TO PROVA: Juiz de Direito


A administração direta abrange todos os órgãos do Poder Executivo, excluindo-se os órgãos
dos Poderes Judiciário e Legislativo.
Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TER-BA PROVA: Técnico Judiciário


Do ponto de vista orgânico, o TRE integra a administração pública indireta.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2007 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AGU PROVA: Procurador


No direito brasileiro, os órgãos são conceituados como unidades de atuação integrantes da
estrutura da administração direta e da estrutura da administração indireta e possuem
personalidade jurídica própria.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: PREFEITURA TERESINA PROVA: Procurador
Os entes da Administração Indireta NÃO
a) decorrem de descentralização por colaboração.
b) detêm capacidade de autoadministração.
c) possuem personalidade jurídica própria.
d) vinculam-se a órgãos da Administração Direta.
e) possuem patrimônio próprio.

12. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TCE-AP PROVA: Procurador


As entidades integrantes da Administração Pública
a) sujeitam-se ao regime jurídico de direito público, independentemente de integrarem a
Administração direta ou indireta.
b) sujeitam-se, todas, aos princípios fixados na Constituição Federal, porém apenas os entes
políticos são constituídos sob a forma de pessoas jurídicas de direito público.
c) sujeitam-se ao regime jurídico publicístico, exceto as empresas estatais, que são regidas,
exclusivamente, pelo direito privado.
d) possuem, todas, as mesmas prerrogativas da Fazenda Pública, especialmente no que diz
respeito à imunidade tributária e impenhorabilidade de seus bens.
e) sujeitam-se, quando empresas estatais, ao regime jurídico de direito
privado, não obstante seus bens, se afetados a serviço público, possam estar protegidos
pelo regime jurídico de direito público.

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13. ANO: 2020 BANCA: FCC ÓRGÃO: AL-AP PROVA: Assistente Legislativo
A amplitude da Administração pública considera dois grupos de instituições, que são
classificados em Administração direta e indireta. Considera-se Administração Direta,
a) as Fundações públicas.
b) as Autarquias.
c) as Empresas públicas.
d) as Sociedades de Economia mista.
e) a Casa Civil.

14. ANO: 2020 BANCA: FCC ÓRGÃO: AL-AP PROVA: Auxiliar legislativo
Atenção: A questão refere-se a Noções de Direito Administrativo e de Administração Pública.
A solicitação de expedição de passaporte para quem desejar realizar viagem internacional
deve ser feita perante o departamento competente, que é órgão da União Federal,
a) compondo a Administração Pública Indireta e possui personalidade jurídica própria.
b) compondo a Administração Pública Direta e possui personalidade jurídica própria.
c) compondo a Administração Pública Direta, não possuindo personalidade jurídica própria.
d) compondo a Administração Pública Indireta, não possuindo personalidade jurídica
própria.
e) não compondo nem a Administração Direta nem a Indireta, tendo em vista a
particularidade do serviço público a ser prestado.

15. ANO: 2016 BANCA: FCC ÓRGÃO: SEGEP-MA PROVA: Auditor Fiscal Estadual
São exemplos de órgãos da Administração pública direta: I. Partidos Políticos e Congresso
Nacional. II. Secretaria Estadual de Finanças e Secretaria Municipal de Planejamento. III.
Secretaria Estadual de Finanças e Partidos Políticos. IV. Secretaria Municipal de
Planejamento e Ministério do Turismo. V. União e Instituto Nacional de Seguridade Social.
Está correto o que consta APENAS em
a) I e III.
b) II e III.
c) II e IV.
d) IV e V.
e) I e V.

16. ANO: 2016 BANCA: FCC ÓRGÃO: COPERGAS-PE PROVA: Analista


A organização da Administração pública brasileira compreende a Administração direta,
composta pelos órgãos integrantes das pessoas jurídicas políticas (União, Estados,
Municípios e Distrito Federal), e a Administração indireta, na qual se incluem
a) autarquias, caracterizadas como serviço público descentralizado sob o regime privado.
b) empresas públicas, que somente podem prestar serviço público.
c) organizações sociais, criadas por lei para prestação de serviços de utilidade pública.
d) sociedades de economia mista, de natureza privada, cuja criação é autorizada por lei.
e) fundações, com capacidade administrativa e política.

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17. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-PE PROVA: Analista Ministerial
Os órgãos públicos que integram a organização administrativa, na qualidade de “centros de
competência para desempenho de funções estatais”,
a) encontram-se presentes na estrutura descentralizada da Administração pública e
configuram polos de decisões emitidas por agentes públicos que se responsabilizam
exclusiva e pessoalmente pelas consequências daquelas advindas.
b) são representados por agentes públicos, mas não se confundem com estes, pois as
consequências e conquistas são atribuídas àquelas unidades de competência e, em
consequência, às pessoas jurídicas que elas integram.
c) possuem personalidade jurídica própria, mas não dispõem de autonomia, já que
dependem de autorização do comando da pessoa jurídica que integram.
d) exercem os poderes inerentes à Administração pública, à exceção do poder de polícia,
restrito à Administração Central, porque indelegável em qualquer de suas vertentes ou
facetas.
e) são estruturas típicas de uma Administração pública que se organiza de forma
desconcentrada, que constitui entes ou órgãos dotados de personalidade jurídica própria,
para desempenho de competências específicas e constantes da lei autorizativa de sua
criação.

18. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: ALESE PROVA: Técnico administrativo
No que concerne aos órgãos públicos, é correto afirmar:
a) A criação e extinção dos órgãos públicos independem de lei.
b) No desempenho das atividades inerentes a sua competência, os órgãos públicos atuam em
nome da pessoa jurídica de que fazem parte.
c) Os órgãos públicos têm personalidade jurídica própria.
d) A regra geral é a de que os órgãos públicos detêm capacidade processual.
e) Os órgãos públicos são unidades de atuação integrantes apenas da estrutura da
Administração direta, haja vista que as unidades de atuação integrantes da estrutura da
Administração indireta denominam-se entidades.

19. ANO: 2017 BANCA: FCC ÓRGÃO: DPE-RS PROVA: Analista


A organização administrativa estruturada em administração direta e indireta pressupõe a
existência de pessoas jurídicas com personalidade jurídica e competências próprias, que
possuem características comuns, a exemplo
a) da necessidade de serem criadas por lei, na qual estarão previstas todas as competências,
obrigações e escopo de atuação, não dependendo de outros atos para serem formalmente
instituídas.
b) da submissão a regime jurídico de direito privado, ainda que possam contar com
participação pública em sua formação, como os consórcios públicos, as sociedades de
economia mista, as fundações e as autarquias especiais.
c) da submissão a regime celetista ou estatutário, à semelhança do que se admite para a
Administração direta, que conta com a dualidade de regimes jurídicos para seus servidores.
d) do controle externo a que se submetem, tal qual o exercido pelo Poder Judiciário e pelos
Tribunais de Contas, estes últimos que analisam critérios de legalidade dos atos e negócios
da Administração, mas também examinam aspectos de economicidade.
e) do regime de execução próprio, sujeito a expedição de precatórios a serem pagos em
ordem cronológica, respeitados os débitos de pequeno valor, dotados de preferência, a fim
de aplicação do princípio da isonomia em relação aos credores.

MUDE SUA VIDA!


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20. ANO: 2015 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-RR PROVA: Analista Judiciário
O controle sobre os órgãos da Administração Direta é um controle interno e decorre do
poder de
a) tutela que permite à Administração rever os próprios atos quando ilegais, apenas.
b) tutela que permite à Administração rever os próprios atos quando ilegais, inoportunos ou
inconvenientes.
c) autotutela que permite à Administração rever os próprios atos quando ilegais ou
inoportunos, apenas.
d) autotutela que permite à Administração rever os próprios atos quando ilegais,
inoportunos ou inconvenientes.
e) autotutela e tutela, sendo possível a análise legal e de mérito dos atos.

MUDE SUA VIDA!


6
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GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. CERTO
4. CERTO
5. ERRADO
6. ERRADO
7. CERTO
8. ERRADO
9. ERRADO
10. ERRADO
11. A
12. E
13. E
14. C
15. C
16. D
17. B
18. B
19. D
20. D

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QUESTÕES COMENTADAS
21. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-GO PROVA: Analista judiciário
A União, os estados, os municípios e o Distrito Federal são entidades políticas que
compõem a administração pública indireta.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A União, os Estados, os Municípios e o DF são entidades da


administração direta porque exercem sua função de forma centralizada ou com
distribuição interna de competências.

SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme os estudos da aula, o Estado Central (República Federativa do Brasil)
adotou a descentralização política, criando os entes federados, políticos, todos
dotados de autonomia política e personalidade jurídica e direito público, sendo a
União, Estados, DF e municípios.
Esses entes descentralizados realizam as funções que seriam do Estado central,
exercendo a função administrativa por meio de seus órgãos. Nesse caso, há atuação
direta do próprio Estado realizando essas funções diretamente. Por isso são
denominados de Administração Pública Direta.

2. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Procurador


Por não possuírem personalidade jurídica, os órgãos não podem figurar no polo ativo da ação
do mandado de segurança.

Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


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GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Questão doutrinária. Já se manifestaram o STJ e o STF no sentido


de que alguns órgãos têm capacidade processual por ser inerente a sua função como
por exemplo o TCU.

SOLUÇÃO COMPLETA

Apesar de os órgãos não terem personalidade jurídica, alguns órgãos


independentes e outros autônomos, eles possuem atribuições descritas na
Constituição que são fundamentais para o funcionamento do próprio Estado.
Por isso, alguns órgãos são dotados de capacidade processual (capacidade
judiciária) a fim de irem a juízo na defesa de suas prerrogativas institucionais, tal
como o TCU na defesa de sua prerrogativa de fiscalizar as contas públicas, por
exemplo.
Nesse sentido, além desse entendimento do STJ, o Supremo Tribunal Federal
(STF) entende que certos órgãos de estatura constitucional ou órgãos coletivos têm
a capacidade ou “personalidade judiciária” para impetrarem mandado de segurança
para a defesa do exercício de suas competências e do gozo de suas prerrogativas.

3. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: SEFAZ-ES PROVA: Fiscal


A CF expressa em seus artigos o modelo de organização administrativa a ser seguido no país,
distribuindo as atribuições entre as diferentes entidades políticas: União, estados, Distrito
Federal (DF) e municípios. Em face desse modelo e considerando que um estado-membro,
mediante lei, crie uma autarquia como entidade componente da administração, julgue o item
que se segue.
União, estados, DF e municípios são entes com personalidade jurídica de direito público.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item correto. Além desses, os órgãos que pertencem a sua estrutura também
possuem personalidade jurídica de direito público.

SOLUÇÃO COMPLETA
Para fixar o conteúdo:
Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno – União, Estados, Distrito Federal
e Municípios.
Pessoa Jurídica de Direito Público Externo – República Federativa do Brasil.

MUDE SUA VIDA!


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4. ANO: 2007 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CBM-DF PROVA: Bacharel em Direito


O termo União designa entidade federal de direito público interno, autônoma em relação
às unidades federadas. A União distingue-se do Estado federal, que é o complexo
constituído da União, dos estados, do DF e dos municípios e dotado de personalidade
jurídica de direito público internacional.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item correto. Questão similar à anterior. Acrescente-se que quem representa o


Brasil nas suas relações exteriores é a União.

SOLUÇÃO COMPLETA

Quem representa o Brasil nas reuniões do G20, por exemplo, é o governo


Federal e, por consequência, a União. Novamente:
Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno – União, Estados, Distrito
Federal e Municípios.
Pessoa Jurídica De Direito Pública Externo – República Federativa do
Brasil.

5. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Perito Criminal


No que concerne aos juizados especiais e aos temas relacionados à personalidade jurídica de
direito público, aos órgãos públicos e à competência administrativa, julgue os itens
subsequentes.

Por apresentarem personalidade jurídica de direito público e, portanto, serem revestidas de


direitos e obrigações, as secretarias criadas no âmbito dos estados da Federação são dotadas
de atribuições específicas que recebem o nome de competência.
Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


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GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item está errado uma vez que as secretarias fazem parte da estrutura de um
ente, sendo classificada, portanto, como órgão. Os órgãos, não possuem
personalidade Jurídica.

SOLUÇÃO COMPLETA

Para fixar mais uma vez o conteúdo:


Ministérios, Secretarias é Órgãos Públicos não têm personalidade
jurídica
Secretaria é Órgão e sua criação é feita através da Desconcentração.
Além disso, lembre-se de que Órgãos existem tanto na Administração Direta
como Indireta.

6. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Perito Papiloscópico


Julgue os itens a seguir, acerca da classificação dos órgãos da administração pública.
O Distrito Federal é considerado uma entidade administrativa.

Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado, pois o DF é uma entidade política. As classificações são: Administração


direta - Entes Políticos; Administração indireta - Entes administrativos.

SOLUÇÃO COMPLETA

Sobre as entidades políticas e administrativas. As entidades políticas, pessoas políticas


ou entes federados (ou federativos) são pessoas jurídicas que compõem a Federação.

Possuir Autonomia Política é ter:


1. Capacidade de auto-organização. Elaborar as próprias constituições ou Leis
Orgânicas; e
2. Possibilidade de legislar. Editar leis, MPs, decretos ou portarias com fundamento em
competências próprias, diretamente do texto constitucional.
As entidades políticas são pessoas políticas de direito público interno, dotadas de
diversas competências de natureza política, legislativa e administrativa conferidas pela CF/88.
No Brasil, são pessoas políticas a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
As entidades administrativas são pessoas jurídicas que integram a administração
pública, mas sem dispor de autonomia política. São as que compõem a Administração Pública
indireta, ou seja, as Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e Sociedade de
Economia Mista.

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7. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ABIN PROVA: Oficial de Inteligência


Embora, em regra, os órgãos públicos não tenham personalidade jurídica, a alguns órgãos é
conferida a denominada capacidade processual, estando eles autorizados por lei a defender
em juízo, em nome próprio, determinados interesses ou prerrogativas.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Já vimos acima que os órgãos não possuem personalidade jurídica. Entretanto,


para exercer suas tarefas constitucionais, a doutrina e a jurisprudência entendem
que alguns têm essa capacidade para exercício das suas funções. Item correto.

SOLUÇÃO COMPLETA

Apesar de os órgãos não terem personalidade jurídica, alguns órgãos


independentes e outros autônomos, eles possuem atribuições descritas na
Constituição que são fundamentais para o funcionamento do próprio Estado.
Por isso, alguns órgãos são dotados de capacidade processual (capacidade
judiciária) a fim de irem a juízo na defesa de suas prerrogativas institucionais, tal
como o TCU na defesa de sua prerrogativa de fiscalizar as contas públicas, por
exemplo.
Nesse sentido, além desse entendimento do STJ, o Supremo Tribunal Federal
(STF) entende que certos órgãos de estatura constitucional ou órgãos coletivos têm
a capacidade ou “personalidade judiciária” para impetrarem mandado de segurança
para a defesa do exercício de suas competências e do gozo de suas prerrogativas.

8. ANO: 2007 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-TO PROVA: Juiz de Direito


A administração direta abrange todos os órgãos do Poder Executivo, excluindo-se os órgãos
dos Poderes Judiciário e Legislativo.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A administração direta é composta pelos órgãos previstos


constitucionalmente.

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SOLUÇÃO COMPLETA
A Administração Pública é dividida em Direta ou centralizada, e indireta ou
descentralizada. A Administração Pública Direta é o próprio Estado, descentralizado
politicamente, titular e realizando as atividades administrativas, por meio de seus
diversos órgãos.
A Administração Pública Indireta é a atuação do Estado, ou seja, União,
Estados, DF ou Municípios, por outros entes, criados por eles a fim de realizar suas
atividades - descentralização administrativa.
Dessa forma, na Administração Pública Indireta, encontram-se as autarquias,
as fundações públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Ressalta-se ainda que, nos termos do art. 37, caput, da Constituição Federal, a
Administração Pública encontra-se inserida nos três poderes, Executivo, Legislativo
ou Judiciário, conforme assim expresso: “a administração pública de quaisquer
dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios...”.
Assim, não restam dúvidas quanto à composição da Administração direta entre
os três poderes.

9. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-BA PROVA: Técnico Judiciário


Do ponto de vista orgânico, o TRE integra a administração pública indireta.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Como acabamos de ver, o TRE, enquanto órgão previsto direto
na CF/88, encontra-se dentro da estrutura da Administração Direta.

SOLUÇÃO COMPLETA
Partindo do órgão, o Tribunal Regional Eleitoral, como já falado diversas vezes,
é órgão que integra o Poder Judiciário. Dessa forma, no exercício da função
administrativa, tal órgão integra a Administração Pública Direta conforme dispõe o
art. 37 da CF/88.

10. ANO: 2007 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AGU PROVA: Procurador


No direito brasileiro, os órgãos são conceituados como unidades de atuação integrantes da
estrutura da administração direta e da estrutura da administração indireta, e possuem
personalidade jurídica própria.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Os órgãos não possuem personalidade jurídica.

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SOLUÇÃO COMPLETA

Os órgãos são unidade de atuação integrante da estrutura da Administração


direta e indireta. Portanto, os órgãos são partes integrantes do ente ou entidade que
os criou, ou seja, não possuem personalidade jurídica.

11. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: PREFEITURA TERESINA PROVA: Procurador
Os entes da Administração Indireta NÃO
a) decorrem de descentralização por colaboração.
b) detêm capacidade de autoadministração.
c) possuem personalidade jurídica própria.
d) vinculam-se a órgãos da Administração Direta.
e) possuem patrimônio próprio.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Correta. A descentralização da administração indireta é por serviços,


funcional ou técnica e tem como princípio basilar a especialidade.
Letra B. Errado. Eles têm essa capacidade.
Letra C. Errado. Também possuem personalidade jurídica.
Letra D. Errado. Estão vinculados, o que é diferente de ser subordinado. Há
vinculação entre os entes e o órgão que o criou com exercício do Poder de tutela
inclusive.
Letra E. Errado. Também possuem patrimônio próprio.

SOLUÇÃO COMPLETA
Primeiramente, é importante destacar que a expressão “Administração
Indireta” é diferente da expressão “Administração Descentralizada”.
Sendo assim, a Administração Indireta é derivada da descentralização por
serviços, funcional ou técnica, que ocorre quando as entidades estatais (União,
Estados, Municípios e Distrito Federal) criam entidades administrativas de direito
público ou privado (autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista,
fundações públicas e consórcios públicos) e a elas são atribuídas a titularidade e a
execução de um determinado serviço público. Por outro lado, a expressão
“Administração Descentralizada” abrange tanto as entidades da Administração
Pública Indireta quanto as pessoas jurídicas de direito privado incumbidas da
prestação de serviços públicos (concessionários e permissionários de serviços
públicos), que são fruto da descentralização por colaboração.
Nesse sentido, a professora Maria Sylvia Zanella di Pietro assevera que a
descentralização por colaboração acontece quando “por meio de contrato ou ato
administrativo unilateral, se transfere a execução de determinado serviço
público a pessoa jurídica de direito privado, previamente existente,
conservando o poder público a titularidade do serviço”.
Diante do exposto, ficam as duas vertentes bem diferenciadas.

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12. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TCE-AP PROVA: Procurador


As entidades integrantes da Administração Pública
a) sujeitam-se ao regime jurídico de direito público, independentemente de integrarem a
Administração direta ou indireta.
b) sujeitam-se, todas, aos princípios fixados na Constituição Federal, porém apenas os entes
políticos são constituídos sob a forma de pessoas jurídicas de direito público.
c) sujeitam-se ao regime jurídico publicístico, exceto as empresas estatais, que são regidas,
exclusivamente, pelo direito privado.
d) possuem, todas, as mesmas prerrogativas da Fazenda Pública, especialmente no que diz
respeito à imunidade tributária e impenhorabilidade de seus bens.
e) sujeitam-se, quando empresas estatais, ao regime jurídico de direito privado, não obstante
seus bens, se afetados a serviço público, possam estar protegidos pelo regime jurídico de
direito público.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. As EPs e SEM possuem regime jurídico de direito privado.


Letra B. Errado. Os entes administrativos como Autarquias e Fundações
Públicas também são pessoas jurídicas de direito público.
Letra C. Errado. Toda a administração direta e indireta está sujeita aos
princípios insculpidos no art. 37, caput, CF.
Letra D. Errado. As empresas públicas e SEM têm essa imunidade relativizada
quando em serviço público em regime de competição com o mercado.
Letra E. Correto. As empresas estatais da administração indireta possuem
personalidade jurídica de direito privado, ao contrário das autarquias e fundações
públicas.

SOLUÇÃO COMPLETA

a) Errado. As empresas públicas e sociedades de economia mista não estão


sujeitas ao regime jurídico de direito público nos termos do art. 173, § 1º, II, da
Constituição Federal, o qual assevera que devem ser submetidas ao regime jurídico
próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis,
comerciais, trabalhistas e tributários.
b) Errado. Todas as entidades integrantes da Administração Pública realmente
estão obrigadas a respeitar os princípios fixados na Constituição Federal nos termos
do art. 37, caput, CF/88. Entretanto, os entes políticos não são os únicos constituídos
sob a forma de pessoas jurídicas de direito público, ocorre a mesma natureza com
as autarquias e fundações públicas de direito público.
c) Errado. As empresas estatais (EPs e SEM) não são regidas, exclusivamente,
pelas regras do direito privado. Essas entidades também têm a obrigatoriedade de
cumprir alguns requisitos impostos às Autarquias e Fundações, como obrigação de
realizar certame licitatório e concurso público.
d) Errado. As empresas públicas e sociedades de economia mista não devem
ser incluídas no conceito de “Fazenda Pública” justamente por possuírem regime de

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direito privado. Desse modo, não são abrangidas pela imunidade tributária e
impenhorabilidade de seus bens, em regra.
e) Correto. Apesar de regidas pelo direito privado, existe a possibilidade de que
os bens das empresas estatais sejam considerados “públicos”, sendo protegidos,
assim, pela impenhorabilidade assegurada pelas regras do direito público. No
julgamento do Recurso Extraordinário nº 230.051/SP, de relatoria do Ministro
Maurício Corrêa, o Supremo Tribunal Federal decidiu que “à empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos, pessoa jurídica equiparada à Fazenda Pública, é aplicável o
privilégio da impenhorabilidade de seus bens, rendas e serviços”.
Em que pese as prerrogativas de direito públicos (a exemplo da
impenhorabilidade de seus bens e imunidade tributária) serem somente asseguradas
às empresas públicas e sociedades de economia mista que prestam serviços públicos
em regime de monopólio (exclusividade), como é o caso dos Correios (empresa
pública federal). Já foi comentado acima que, quando as atividades desempenhadas
são em regime de competição com o mercado, tais regras não se aplicam.

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13. ANO: 2020 BANCA: FCC ÓRGÃO: AL-AP PROVA: Assistente Legislativo
A amplitude da Administração pública considera dois grupos de instituições, que são
classificados em Administração direta e indireta. Considera-se Administração Direta,
a) as Fundações públicas.
b) as Autarquias.
c) as Empresas públicas.
d) as Sociedades de Economia mista.
e) a Casa Civil.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. As fundações fazem parte da Administração indireta.


Letra B. Errada. As autarquias fazem parte da Administração indireta.
Letra C. Errada. As empresas públicas, como a Caixa Econômica por exemplo,
fazem parte da Administração indireta.
Letra D. Errado. As sociedades de economia mista como a Petrobrás, por
exemplo, fazem parte da Administração indireta.
Letra E. Correto. A casa civil é um órgão desconcentrado do governo federal, e
por isso faz parta da administração direta.

SOLUÇÃO COMPLETA

O art. 4° do Decreto-Lei 200/67, que dispõe sobre a organização da


Administração Federal, prevê os entes que fazem parte da Administração indireta:

“Art. 4° A Administração Federal compreende:


I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura
administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.
II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de
entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas. “

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14. ANO: 2020 BANCA: FCC ÓRGÃO: AL-AP PROVA: Auxiliar legislativo
Atenção: A questão refere-se a Noções de Direito Administrativo e de Administração Pública.
A solicitação de expedição de passaporte para quem desejar realizar viagem internacional
deve ser feita perante o departamento competente, que é órgão da União Federal,
a) compondo a Administração Pública Indireta e possui personalidade jurídica própria.
b) compondo a Administração Pública Direta e possui personalidade jurídica própria.
c) compondo a Administração Pública Direta, não possuindo personalidade jurídica própria.
d) compondo a Administração Pública Indireta, não possuindo personalidade jurídica
própria.
e) não compondo nem a Administração Direta nem a Indireta, tendo em vista a
particularidade do serviço público a ser prestado.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errada. O enunciado falou em “órgão” e por isso não pode ser
administração indireta.
Letra B. Errada. O erro da assertiva está em dizer que possui personalidade
jurídica própria quando na verdade órgão não possui tal personalidade.
Letra C. Correto. Conceito de órgão correto e ressaltou que pertence à
administração direta.
Letra D. Errado. Já comentado que não faz parte da administração indireta.
Letra E. Errado. Para prestar um serviço público deve necessariamente
pertencer à administração, seja direta ou indireta.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão não traz grandes dificuldades. Basta o aluno saber que se trata de
um órgão que não possui personalidade jurídica e que, quando falou em
“departamento”, citou o conceito de descontração.

15. ANO: 2016 BANCA: FCC ÓRGÃO: SEGEP-MA PROVA: Auditor Fiscal Estadual
São exemplos de órgãos da Administração pública direta: I. Partidos Políticos e Congresso
Nacional. II. Secretaria Estadual de Finanças e Secretaria Municipal de Planejamento. III.
Secretaria Estadual de Finanças e Partidos Políticos. IV. Secretaria Municipal de
Planejamento e Ministério do Turismo. V. União e Instituto Nacional de Seguridade Social.
Está correto o que consta APENAS em
a) I e III.
b) II e III.
c) II e IV.
d) IV e V.
e) I e V.

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GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Fazem parte da administração direta: ministérios, secretarias e órgãos públicos.


Os partidos políticos são de direito privado, logo, não pertencem a administração
pública.
Letra A. Errada. Partidos políticos não fazem parte da Administração pública.
Letra B. Errada. Os partidos estão presentes novamente.
Letra C. Correto. Somente os itens II e IV possuem órgãos da administração
direta que são Secretaria Estadual de Finanças, Secretaria Municipal de
Planejamento, Secretaria Municipal de Planejamento e Ministério do Turismo.
Letra D. Errada. O INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) é uma
autarquia.
Letra E. Errada. Novamente a presença da autarquia.

SOLUÇÃO COMPLETA

As assertivas já foram exaustivamente comentadas. Órgãos são centros de


competência, sem personalidade jurídica. Exemplos: Presidência da República, Casas
Legislativas, as casas do Congresso, os tribunais do Poder Judiciário, os ministérios,
as secretarias estaduais e municipais.
Os partidos políticos são entidades privadas, particulares e por isso não fazem
parte da Administração Pública.
ADMINISTRAÇÃO DIRETA: É definida pelo conjunto de órgãos que integram
as pessoas políticas do Estado (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) com
atribuição de competência para o exercício, de forma centralizada, das atividades
administrativas.
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: É definida pelo conjunto de pessoas jurídicas
com personalidade jurídica, desprovidas de autonomia política que, vinculadas
(poder de tutela da administração) à administração direta, têm competências para o
exercício, de forma descentralizada, de atividades administrativas.

16. ANO: 2016 BANCA: FCC ÓRGÃO: COPERGAS-PE PROVA: Analista


A organização da Administração pública brasileira compreende a Administração direta,
composta pelos órgãos integrantes das pessoas jurídicas políticas (União, Estados,
Municípios e Distrito Federal), e a Administração indireta, na qual se incluem:
a) autarquias, caracterizadas como serviço público descentralizado sob o regime privado.
b) empresas públicas, que somente podem prestar serviço público.
c) organizações sociais, criadas por lei para prestação de serviços de utilidade pública.
d) sociedades de economia mista, de natureza privada, cuja criação é autorizada por lei.
e) fundações, com capacidade administrativa e política.

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GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errada. Autarquias são de direito público.


Letra B. Errada. As empresas públicas podem seguir atividade econômica em
regime de monopólio ou em competição com o mercado.
Letra C. Errada. As Organizações Sociais não fazem parte da Administração
Indireta, fazem parte do Terceiro Setor.
Letra D. Certa. Previsão do art. 37, inciso XIX da CF/88.
Letra E. Errada; Elas não têm capacidade política, só administrativa.

SOLUÇÃO COMPLETA
Para resolver a questão, o conhecimento do art. 37, inciso XIX da CF é suficiente
pra acertar:
“CF Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte:
XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a
instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação,
cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.”
Sobre as organizações sociais, pertencem ao terceiro setor e trabalham em
conjunto com o Estado. Será estudado mais especificamente mais à frente.

17. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-PE PROVA: Analista Ministerial
Os órgãos públicos que integram a organização administrativa, na qualidade de “centros de
competência para desempenho de funções estatais”,
a) encontram-se presentes na estrutura descentralizada da Administração pública e
configuram polos de decisões emitidas por agentes públicos que se responsabilizam
exclusiva e pessoalmente pelas consequências daquelas advindas.
b) são representados por agentes públicos, mas não se confundem com estes, pois as
consequências e conquistas são atribuídas àquelas unidades de competência e, em
consequência, às pessoas jurídicas que elas integram.
c) possuem personalidade jurídica própria, mas não dispõem de autonomia, já que
dependem de autorização do comando da pessoa jurídica que integram.
d) exercem os poderes inerentes à Administração pública, à exceção do poder de polícia,
restrito à Administração Central, porque indelegável em qualquer de suas vertentes ou
facetas.
e) são estruturas típicas de uma Administração pública que se organiza de forma
desconcentrada, que constitui entes ou órgãos dotados de personalidade jurídica própria,
para desempenho de competências específicas e constantes da lei autorizativa de sua
criação.

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GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. O Agente público publica atua em nome da pessoa jurídica que
faz parte. Sentido Subjetivo da Administração Pública.
Letra B. Certo. Conceito de Administração Pública no seu sentido objetivo,
funcional ou material.
Letra C. Errado. Os órgãos não possuem personalidade jurídica.
Letra D. Errado. Os órgão criados por desconcentração exercem poder de policia
por serem pessoas jurídicas de direito público sujeitas ao regime administrativo.
Letra E. Errado. Os órgãos não possuem personalidade jurídica.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com o art. 37 da CF, “Órgão público é o centro de competências,


unidade de ação, instituído para o desempenho das funções estatais, por meio de
seus agentes que ocupam cargos públicos, cuja conduta é imputada à pessoa jurídica
de direito público interno a que pertencem”.
Dessa forma, órgão público é uma unidade de atuação, integrada por agentes
públicos, que compõe a estrutura da administração para realizar as atribuições do
Estado. Como exemplo, existe o Ministério Público, Secretaria de Educação, Tribunal
de Justiça, Presidência da República, Ministério da Fazenda. São unidades de ação
com atribuições específicas na organização estatal e que, como centro de
competência governamental ou administrativa, possuem funções, cargos e agentes.

18. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: ALESE PROVA: Técnico administrativo
No que concerne aos órgãos públicos, é correto afirmar:
a) A criação e extinção dos órgãos públicos independem de lei.
b) No desempenho das atividades inerentes a sua competência, os órgãos públicos atuam em
nome da pessoa jurídica de que fazem parte.
c) Os órgãos públicos têm personalidade jurídica própria.
d) A regra geral é a de que os órgãos públicos detêm capacidade processual.
e) Os órgãos públicos são unidades de atuação integrantes apenas da estrutura da
Administração direta, haja vista que as unidades de atuação integrantes da estrutura da
Administração indireta denominam-se entidades.

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GABARITO: B
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errada. Tanto a criação quanto a extinção ocorrem por lei


Letra B. Certo. É a famosa teoria do órgão.
Letra C. Errada. Órgão não possui não possuem personalidade jurídica.
Letra D. Errada. Ao contrário, em regra não possuem capacidade processual. É
exceção e somente para aqueles que necessitam para exercer suas atribuições
constitucionais.
Letra E. Errado. Os órgãos integram tanto a administração direta quanto a
indireta.

SOLUÇÃO COMPLETA

Entre todas as opções, algumas merecem uma atenção especial. A criação e


extinção dos órgãos públicos depende de lei conforme o art. 48 da CF:
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da
República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre
todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:
XI - criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública;

Já em relação ao desempenho das atribuições, a teoria do órgão majoritária na


doutrina e jurisprudência diz que os atos praticados pelos agentes públicos no
exercício da função são imputados ao órgão a que pertencem. É o que acontece se
um Guarda Municipal multa um carro indevidamente. Pela teoria do órgão, o ato da
praticar a multa é imputada à Guarda Municipal, não agente que multou.
Sobre a capacidade processual, os órgãos são figuras despersonalizadas.
Entretanto, alguns órgãos podem impetrar um Mandado de Segurança, por exemplo,
quando violado por outro órgão.

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19. ANO: 2017 BANCA: FCC ÓRGÃO: DPE-RS PROVA: Analista


A organização administrativa estruturada em administração direta e indireta pressupõe a
existência de pessoas jurídicas com personalidade jurídica e competências próprias, que
possuem características comuns, a exemplo
a) da necessidade de serem criadas por lei, na qual estarão previstas todas as competências,
obrigações e escopo de atuação, não dependendo de outros atos para serem formalmente
instituídas.
b) da submissão a regime jurídico de direito privado, ainda que possam contar com
participação pública em sua formação, como os consórcios públicos, as sociedades de
economia mista, as fundações e as autarquias especiais.
c) da submissão a regime celetista ou estatutário, à semelhança do que se admite para a
Administração direta, que conta com a dualidade de regimes jurídicos para seus servidores.
d) do controle externo a que se submetem, tal qual o exercido pelo Poder Judiciário e pelos
Tribunais de Contas, estes últimos que analisam critérios de legalidade dos atos e negócios
da Administração, mas também examinam aspectos de economicidade.
e) do regime de execução próprio, sujeito a expedição de precatórios a serem pagos em
ordem cronológica, respeitados os débitos de pequeno valor, dotados de preferência, a fim
de aplicação do princípio da isonomia em relação aos credores.

GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errada. Existem outros atos de preparação e conclusão para a finalização do


processo de criação de órgãos públicos.
Letra B. Errada. O primeiro erro é que a administração direta possui regime de direito
público, assim como as autarquias e fundações públicas. E depois que consórcios públicos é
um grupo de empresas ou entes que se juntam para prestar determinado serviço público.
Portanto, não podem ser classificados como administração direta ou indireta. O assunto será
visto mais a frente.
Letra C. Errado. Não é possível regime celetista na administração pública direta, só
estatutário.
Letra D. Correto. A despeito do controle externo pelo Judiciário, tal controle é aceito
pela doutrina como assevera Maria Sylvia Zanella Di Pietro.
Letra E. Errado. O princípio da isonomia não aplicado ao pagamento de precatórios. Os
precatórios são pagos de acordo com o princípio da razoável duração do processo.

SOLUÇÃO COMPLETA
Para sanar as dúvidas e os questionamentos de alguns alunos sobre a possibilidade de
o Judiciário exercer o controle externo constante na letra D, Maria Sylvia Zanella Di Pietro
ensina que:
"Vários critérios existem para classificar a modalidade de controle. Quanto ao
órgão que o exerce, o controle pode ser administrativo, legislativo ou judicial. (...).
(...) O controle ainda pode ser interno ou externo, consoante decorra de órgão
integrante ou não da própria estrutura em que se insere o órgão controlado. É interno
o controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e agentes. É
externo o controle exercido por um dos poderes sobre o outro; como também o
controle da administração direta sobre a indireta. (...)"
Assim, o controle feito pelo Judiciário sobre o Poder executivo no âmbito da
administração direta e indireta é, sim, controle, uma espécie de controle externo, já que ocorre
entre poderes diferentes.

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20. ANO: 2015 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-RR PROVA: Analista Judiciário
O controle sobre os órgãos da Administração Direta é um controle interno e decorre do
poder de
a) tutela que permite à Administração rever os próprios atos quando ilegais, apenas.
b) tutela que permite à Administração rever os próprios atos quando ilegais, inoportunos ou
inconvenientes.
c) autotutela que permite à Administração rever os próprios atos quando ilegais ou
inoportunos, apenas.
d) autotutela que permite à Administração rever os próprios atos quando ilegais,
inoportunos ou inconvenientes.
e) autotutela e tutela, sendo possível a análise legal e de mérito dos atos.

GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA
Letra A. Errada. Decorre do poder autotutela. Além disso, a Administração
Pública poderá também rever seus próprios atos quando embora legais, não mais
sejam convenientes ao interesse público.
Letra B. Errada. O poder é autotutela que permite à Administração rever os
próprios atos quando ilegais, inoportunos ou inconvenientes.
Letra C. Errada. Também poderá rever se os atos forem inconvenientes.
Letra D. Certo. Poder de autotutela que permite à Administração rever os
próprios atos quando ilegais, inoportunos ou inconvenientes.
Letra E. Errada. O poder para rever os próprios atos é autotutela. O poder de
tutela é para fiscalizar outro ente da administração indireta.

SOLUÇÃO COMPLETA

Sobre o poder de autotutela, vale citar as sábias palavras de Maria Sylvia


Zanella Di Pietro. Direito administrativo. 27. ed. - São Paulo: Atlas, 2014.p. 70.

“Enquanto pela tutela a Administração exerce controle sobre outra pessoa


jurídica por ela mesma instituída, pela autotutela o controle se exerce sobre os
próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes
ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
É uma decorrência do princípio da legalidade; se a Administração Pública está
sujeita à lei, cabe-lhe, evidentemente, o controle da legalidade.”

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ................................................................................................................................. 2
GABARITO .......................................................................................................................................................... 6
QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................................. 7

MUDE SUA VIDA!


1
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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-TO PROVA: Delegado de Polícia


Para atingir os altos objetivos que justificam sua existência, o Estado tem de se organizar de
forma sistêmica e coordenada. Dessa forma, diversas são as suas projeções, com elementos
diferenciadores entre si, visando sempre ao bem comum. Acerca da administração pública e
dos órgãos que a compõem, julgue os itens seguintes.

Considerando a divisão da administração pública federal em direta e indireta, é correto


afirmar que os correios fazem parte da administração direta, por se tratar de empresa
pública, sob controle exclusivo da União.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MDIC PROVA: Técnico


Adotando-se o critério de composição do capital, podem-se dividir as entidades que
compõem a administração indireta em dois grupos: um grupo, formado pelas autarquias e
fundações públicas, cujo capital é exclusivamente público; e outro grupo, constituído pelas
sociedades de economia mista e empresas públicas, cujo capital é formado pela conjugação
de capital público e privado.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MDIC PROVA: Técnico


Embora nos municípios haja apenas administração direta, nos estados, em razão da
autonomia dada pela Constituição Federal de 1988 (CF), pode haver administração indireta.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CF PROVA: Advogado - Adaptada


A vedação da acumulação de empregos, cargos ou funções públicas
não se aplica às sociedades de economia mista exploradoras de
atividade econômica, em razão do regime concorrencial a que se
submetem.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DETRAN-ES PROVA: Advogado


A administração indireta está excluída da disposição constitucional que prevê a
obrigatoriedade de as funções de confiança serem exercidas exclusivamente por servidores
ocupantes de cargo efetivo.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DETRAN-ES PROVA: Advogado


As entidades que compõem a administração indireta, como a empresa pública, a sociedade
de economia mista, a autarquia e a fundação, somente podem ser criadas por lei específica.
Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


2
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7. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: INCA PROVA: Assistente C&T


Acerca das normas constitucionais sobre administração pública, julgue os itens
subsequentes.
Considere que o estado de Goiás, na vigência da atual CF e respeitando as normas
constitucionais aplicáveis, tenha criado uma autarquia estadual responsável por fomentar e
regulamentar a comercialização de produtos agrícolas. A respeito dessa situação hipotética,
é correto concluir que a referida autarquia foi criada por meio de uma lei estadual.
Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: INMETRO PROVA: Analista Executivo - Adaptada
Assinale a opção correta a respeito das reformas para a modernização da administração
pública brasileira.
O Decreto-lei n.º 200/1967 caracterizou-se como uma tentativa do governo federal de
conferir maior efetividade à ação governamental por meio de intensa centralização do
aparelho estatal.
Certo ( ) Errado ( )

9. ANO:2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: INMETRO PROVA: Analista Executivo - Adaptada


Por meio das mudanças desencadeadas pela reforma administrativa do final da década de
sessenta do século passado, pode-se perceber o claro enfraquecimento do Estado
desenvolvimentista e do Estado empresário-produtor.

Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: IPAJM PROVA: Advogado


Tendo como fundamento as normas e princípios que regem a administração pública indireta,
bem como o entendimento do STF sobre a matéria, assinale a opção correta.
A Segundo o princípio da legalidade, somente por lei específica podem ser criadas
autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações, cabendo à lei
complementar definir suas áreas de atuação.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-MA PROVA: Delegado de Polícia Civil
Com relação à organização administrativa, julgue os itens a seguir.
I As autarquias são pessoas jurídicas com capacidade de autodeterminação, patrimônio e
receitas próprias, criadas por lei para o desempenho de atividades típicas do Estado,
submetidas ao controle hierárquico pela administração pública direta.
II As sociedades de economia mista e empresas públicas são entidades de direito privado
integrantes da administração indireta, criadas por autorização legal, para o desempenho de
atividades gerais de caráter econômico ou, em certas situações, prestação de serviços
públicos.
III Por meio da contratação de consórcios públicos, poderão ser constituídas associações
públicas para a realização de objetivos de interesse comum, adquirindo tais entidades
personalidade jurídica de direito público e passando a integrar a administração indireta de
todos os entes federativos consorciados.
IV Por serem entes despersonalizados, os órgãos públicos não detêm capacidade processual
para a defesa de suas prerrogativas e competências.
Estão certos apenas os itens

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3
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a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.

12. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-PB PROVA: Papiloscopista


Compõem a administração pública indireta
a) as organizações sociais.
b) as empresas públicas.
c) os serviços sociais autônomos.
d) os municípios.
e) as organizações da sociedade civil de interesse público.

13. ANO: 2006 BANCA: ESAF ÓRGÃO: ATRFB PROVA: Auditor Fiscal
A entidade da Administração Indireta, que se conceitua como sendo uma pessoa jurídica de
direito público, criada por força de lei, com capacidade exclusivamente administrativa, tendo
por substrato um patrimônio personalizado, gerido pelos seus próprios órgãos e destinado
a uma finalidade específica, de interesse público, é a
a) autarquia.
b) fundação pública.
c) empresa pública.
d) sociedade de economia mista.
e) agência reguladora.

14. ANO: 2010 BANCA: ESAF ÓRGÃO: CVM PROVA: Analista


São regras de direito público que obrigam às empresas estatais federais a despeito de sua
natureza jurídica de direito privado, exceto:
a) contratação de empregados por meio de concurso público.
b) submissão aos princípios gerais da Administração Pública
c) proibição de demissão dos seus empregados em razão da estabilidade que lhes protege.
d) autorização legal para sua instituição.
e) sujeição à fiscalização do Tribunal de Contas da União.

15. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 23 PROVA: Analista Judiciário
Analise as características abaixo.
I. Personalidade jurídica de direito público.
II. Criação por lei.
III. Capacidade de autoadministração.
IV. Especialização dos fins ou atividades.
V. Sujeição a controle ou tutela.
Trata-se de
a) empresa pública.
b) fundação.
c) autarquia.
d) sociedade de economia mista.
e) órgão público.

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16. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-RS PROVA: Técnico Judiciário
NÃO integram a Administração Pública Indireta:
a) Autarquia e Fundação Pública.
b) Ministério Público e Defensoria Pública.
c) Fundação Pública e Empresa Pública.
d) Sociedade de economia mista e autarquia.
e) Empresa Pública e Sociedade de economia mista.

17. ANO: 2008 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-18 PROVA: Analista Judiciário
Embora a Administração Pública indireta seja constituída de entidades de direito público
e/ou de direito privado, é certo que elas têm alguns traços comuns, dentre os quais se
destaca que
a) elas têm liberdade na fixação ou modificação de seus próprios fins.
b) a sua criação nem sempre é feita ou autorizada por lei.
c) a sua finalidade essencial é o lucro, que será distribuído dentre seus funcionários/ou
empregados.
d) elas têm a possibilidade de se extinguirem pela própria vontade.
e) todas têm personalidade jurídica própria, o que implica direitos e obrigações definidas em
lei.

18. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TCE-SP PROVA: Procurador


Como característica comum às entidades integrantes da Administração Indireta do Estado
de São Paulo, pode-se mencionar a
a) necessidade de lei autorizando a criação do ente.
b) necessidade de concurso público para preenchimento dos cargos em comissão.
c) submissão à autotutela da Administração Direta.
d) submissão ao regime próprio de previdência.
e) observância do regime de precatórios para pagamento de seus débitos judiciais.

19. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-22 PROVA: Técnico Judiciário
A Administração Pública brasileira é classificada em administração direta e indireta. É
correto afirmar que:
a) a administração direta não é exercida pelos órgãos centrais diretamente integrados à estrutura do
Poder Público.
b) empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de Direito Privado, com criação
autorizada por lei para a prestação de serviço público ou a exploração de atividade econômica e
pertence à administração indireta.
c) a administração indireta é exercida por entidades centralizadas que mantêm vínculos com o Poder
Público, e estão diretamente integradas na sua estrutura.
d) autarquia é um ente autônomo, com personalidade jurídica de Direito Público, patrimônio e
recursos próprios e pertence à administração direta.
e) fundação governamental ou pública é um patrimônio total ou parcialmente público, instituído pelo
Estado e cuja função é a realização de determinados fins, pertence à administração direta.

20. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: PREF. TERESINA PROVA: Procurador
Os entes da Administração Indireta NÃO
a) decorrem de descentralização por colaboração.
b) detêm capacidade de autoadministração.
c) possuem personalidade jurídica própria.
d) vinculam-se a órgãos da Administração Direta.
e) possuem patrimônio próprio.

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5
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GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. ERRADO
4. ERRADO
5. ERRADO
6. ERRADO
7. CERTO
8. ERRADO
9. ERRADO
10. ERRADO
11. C
12. B
13. B
14. C
15. C
16. B
17. E
18. A
19. B
20. A

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6
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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-TO PROVA: Delegado de Polícia
Para atingir os altos objetivos que justificam sua existência, o Estado tem de se organizar de
forma sistêmica e coordenada. Dessa forma, diversas são as suas projeções, com elementos
diferenciadores entre si, visando sempre ao bem comum. Acerca da administração pública e
dos órgãos que a compõem, julgue os itens seguintes.

Considerando a divisão da administração pública federal em direta e indireta, é correto


afirmar que os correios fazem parte da administração direta, por se tratar de empresa
pública, sob controle exclusivo da União.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. As empresas públicas (exemplo: Correios) integram a


Administração Pública Indireta. Empresas públicas, como os Correios (ECT), fazem
parte da Administração indireta.

SOLUÇÃO COMPLETA

A alternativa está incorreta, pois afirma que “os Correios fazem parte da
Administração Direta”. Em verdade, os Correios são uma espécie de empresa pública
que, ao lado das sociedades de economia mista, compõem o grupo de empresas
estatais. Ambos integram a Administração Pública Indireta, e não a Administração
Pública Direta.

O direito positivo consagrou a distinção entre Administração Pública Direta e


Indireta, tanto no art. 37, caput da CRFB quanto no art. 4° do Decreto-lei 200/67:

“Art. 4° A Administração Federal compreende:


I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura
administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.
II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias
de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas.”

Quanto às fundações públicas, podemos afirmar que, independentemente de


se tratar de fundação pública de direito público ou de direito privado, esta integrará
o grupo de entes da Administração Indireta.

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2. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MDIC PROVA: Técnico


Adotando-se o critério de composição do capital, podem-se dividir as entidades que
compõem a administração indireta em dois grupos: um grupo, formado pelas autarquias e
fundações públicas, cujo capital é exclusivamente público; e outro grupo, constituído pelas
sociedades de economia mista e empresas públicas, cujo capital é formado pela conjugação
de capital público e privado.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Somente as empresas estatais, que se dividem em empresas


públicas e sociedades de economia mista, diferenciam-se pela composição de capital.

SOLUÇÃO COMPLETA

A composição do capital dos entes da administração indireta é utilizada para


diferenciar apenas empresas públicas de sociedades de economia mista. Nesse
sentido, a sociedade de economia mista é constituída por capital público (50,01%) e
privado (49,99%), e a empresa pública, por capital 100% público (exs.: Caixa
Econômica Federal, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH).
Portanto, a assertiva erra ao afirmar que o capital das empresas públicas também é
formado por capital público e privado. Ressalta-se ainda que, de todas as entidades
da administração indireta, apenas a sociedade de economia mista admite a
participação de capital privado. Entretanto, o controle societário, ou seja, a
maioria do capital votante deverá pertencer a ente público.

3. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MDIC PROVA: Técnico


Embora nos municípios haja apenas administração direta, nos estados, em razão da autonomia
dada pela Constituição Federal de 1988 (CF), pode haver administração indireta.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Os municípios também podem ter entidades da administração


indireta.

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SOLUÇÃO COMPLETA

As autarquias podem existir na União, nos Estados e nos Municípios. Portanto,


é perfeitamente possível existirem empresas públicas e sociedades de economia
mista municipais, assim como autarquias e fundações públicas.

Não existe embasamento legal para que se vede a criação de entidades da


Administração Indireta no âmbito de um Município.

4. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CF PROVA: Advogado - Adaptada


A vedação da acumulação de empregos, cargos ou funções públicas não se aplica às sociedades
de economia mista exploradoras de atividade econômica, em razão do regime concorrencial a
que se submetem.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADA

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Tal vedação estende-se para todos os entes da administração


indireta.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com o inciso XVII, art. 37, CF/88, que diz que “a proibição de
acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações,
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades
controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público”, conclui-se, portanto, que
independentemente de explorarem atividades econômicas ou prestarem serviços
públicos, as empresas públicas e sociedades de economia mista estão submetidas às
regras que vedam a acumulação de empregos, cargos ou funções públicas.

Os empregados públicos das empresas estatais, por serem agentes públicos,


se submetem às normas constitucionais como: concurso público, impossibilidade de
acumulação de empregos públicos com outros empregos, cargos ou funções públicas
e submissão ao teto remuneratório (salvo os empregados das estatais não
dependentes de orçamento).

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5. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DETRAN-ES PROVA: Advogado


A administração indireta está excluída da disposição constitucional que prevê a
obrigatoriedade de as funções de confiança serem exercidas exclusivamente por servidores
ocupantes de cargo efetivo.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Item errado. A CF/88 dispõe que as funções de confiança sejam exercidas
exclusivamente por servidores de cargo efetivo.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com o inciso V, art. 37, CF/88, a obrigatoriedade de que as funções


de confiança sejam exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo
efetivo não se restringe à Administração Pública Direta, alcançando também as
entidades integrantes da Administração Pública Indireta.

As funções de confiança são exercidas de forma exclusiva por servidores


estatutários, ocupantes de cargos efetivos. Tal característica diferencia as funções de
confiança dos cargos em comissão, podem ser exercidos por qualquer pessoa, vide
art. 37, V da CRFB, com as alterações realizadas pela EC nº 19/98.

6. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DETRAN-ES PROVA: Advogado


As entidades que compõem a administração indireta, como a empresa pública, a sociedade
de economia mista, a autarquia e a fundação, somente podem ser criadas por lei específica.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Somente as autarquias são criadas por lei específica. Os demais
entes mencionados na alternativa possuem autorização legal para a sua criação.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com o artigo 37, XIX da CRFB, há exigência de lei específica somete
para a criação somente das pessoas jurídicas de direito público (autarquias e
fundações públicas de direito público).

Quanto às empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações


públicas de direito privado, sua criação ocorre, após autorização legal, por meio de
registro dos atos constitutivos, como ocorre para as pessoas jurídicas em geral (art.
45 do CC/02).

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10
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7. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: INCA PROVA: Assistente C&T


Acerca das normas constitucionais sobre administração pública, julgue os itens
subsequentes.
Considere que o estado de Goiás, na vigência da atual CF e respeitando as normas
constitucionais aplicáveis, tenha criado uma autarquia estadual responsável por fomentar e
regulamentar a comercialização de produtos agrícolas. A respeito dessa situação hipotética,
é correto concluir que a referida autarquia foi criada por meio de uma lei estadual.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item correto. O aluno deve se atentar que existe o Poder legislativo federal,
estadual e municipal. O poder legislativo das três esferas podem criar uma lei
específica com o nascimento de uma autarquia. Se o legislativo é estadual, a lei é
estadual.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com inciso XIX, art. 37, CF/88, “somente por lei específica poderá
ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de
economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso,
definir as áreas de sua atuação”.

Se a autarquia foi criada pelo Estado de Goiás, a lei específica a que se refere
o texto constitucional tem que ser estadual. Se a autarquia tivesse sido criada pelo
município de Montes Claros/MG, por exemplo, a lei criada teria que ser municipal, e
assim por diante.

MUDE SUA VIDA!


11
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8. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: INMETRO PROVA: Analista Executivo - Adaptada
Assinale a opção correta a respeito das reformas para a modernização da administração
pública brasileira.
O Decreto-lei n.º 200/1967 caracterizou-se como uma tentativa do governo federal de
conferir maior efetividade à ação governamental por meio de intensa centralização do
aparelho estatal.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADA

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. O decreto-lei citado fez uma reforma administrativa de fato, e,


ademais, defende a descentralização das atividades estatais, e não a sua
centralização.

SOLUÇÃO COMPLETA

Ocorreu exatamente o contrário do que consta no texto da assertiva. O Decreto-


Lei nº 200/1967 realizou uma verdadeira reforma administrativa no âmbito da
Administração Pública Federal. Nesse sentido, vale destacar o art. 10 que faz uma
referência expressa à necessidade de descentralização de suas atividades, vejamos:

“Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser


amplamente descentralizada.
§ 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais:
a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o
nível de direção do de execução;
b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam
devidamente aparelhadas e mediante convênio;
c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou
concessões.”

MUDE SUA VIDA!


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9. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: INMETRO PROVA: Analista Executivo - Adaptada
Por meio das mudanças desencadeadas pela reforma administrativa do final da década de
sessenta do século passado, pode-se perceber o claro enfraquecimento do Estado
desenvolvimentista e do Estado empresário-produtor.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Questão similar à anterior. O decreto-lei 200/67 teve por objetivo
aumentar o fortalecimento do Estado.

SOLUÇÃO COMPLETA

O decreto-lei 200/67 teve por objetivo fortalecer a Administração por meio da


descentralização de serviços essenciais com execução destes com base no princípio
da especialidade, aumentando a eficiência e introduzindo valores gerenciais, como
autonomia de gestão, por exemplo. Por esses motivos, a assertiva deve ser
considerada incorreta.

10. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: IPAJM PROVA: Advogado


Tendo como fundamento as normas e princípios que regem a administração pública
indireta, bem como o entendimento do STF sobre a matéria, assinale a opção correta.

Segundo o princípio da legalidade, somente por lei específica podem ser criadas autarquias,
empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações, cabendo à lei complementar
definir suas áreas de atuação.

Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A lei específica cria somente as autarquias. As outras entidades


têm sua autorização para criação através dessa lei.

SOLUÇÃO COMPLETA

O aluno deve ficar atento às provas do CESPE porque há muitas questões


abordando o texto do inciso XIX, art. 37, CF/88. Lembre-se sempre de que as
empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas de direito
público ou privado não são criadas por lei, apenas têm a criação autorizada por
aquela. Sua criação ocorre na forma do art. 45 do Código Civil, tal qual ocorre com
as demais pessoas jurídicas de direito privado.

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11. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-MA PROVA: Delegado de Polícia Civil
Com relação à organização administrativa, julgue os itens a seguir.
I As autarquias são pessoas jurídicas com capacidade de autodeterminação, patrimônio e
receitas próprias, criadas por lei para o desempenho de atividades típicas do Estado,
submetidas ao controle hierárquico pela administração pública direta.
II As sociedades de economia mista e empresas públicas são entidades de direito privado
integrantes da administração indireta, criadas por autorização legal, para o desempenho de
atividades gerais de caráter econômico ou, em certas situações, prestação de serviços
públicos.
III Por meio da contratação de consórcios públicos, poderão ser constituídas associações
públicas para a realização de objetivos de interesse comum, adquirindo tais entidades
personalidade jurídica de direito público e passando a integrar a administração indireta de
todos os entes federativos consorciados.
IV Por serem entes despersonalizados, os órgãos públicos não detêm capacidade processual
para a defesa de suas prerrogativas e competências.

Estão certos apenas os itens


a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Errado. As autarquias não estão subordinadas à administração direta.


Há apenas controle finalístico.
Item II. Correto. Assertiva trata de algumas características da EP e SEM.
Item III. Correto. Resumidamente, os consórcios públicos reúnem-se para
prestar serviços públicos quando há interesse do estado em criar uma nova pessoa
jurídica.
Item IV. Errado. Órgãos não são entes como diz a assertiva.

SOLUÇÃO COMPLETA
Item I - Errado. Não há controle hierárquico, e, sim, finalístico. O ente da
Administração Pública Direta que a criou verifica se há cumprimento da finalidade
para a qual decorreu a criação da autarquia. Cuida-se do “poder de tutela”.

Item II - Certo. Esse é o conceito das empresas estatais e sociedades de


economia mista.

De acordo com o art. 1º da Lei nº 13.303/16, conhecida como “Estatuto das


Estatais” “Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, abrangendo toda e qualquer
empresa pública e sociedade de economia mista da União, dos Estados, do Distrito

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Federal e dos Municípios que explore atividade econômica de produção ou


comercialização de bens ou de prestação de serviços, ainda que a atividade
econômica esteja sujeita ao regime de monopólio da União ou seja de prestação de
serviços públicos.”

Item III – Certo. Os consórcios públicos são disciplinados pela Lei 11.107/05.
É uma outra forma do Estado prestar um serviço público.

De acordo com o art. 1º da Lei nº 11.107/5, os consórcios públicos são criados


para a realização de objetivos de interesse comum entre os entes federativos
participantes.

A partir do consórcio, cria-se uma pessoa jurídica, que poderá ser de direito
público privado. Em se tratando de pessoa jurídica de direito público, denomina-se o
consórcio “associação pública”, como dispõe o §1º do dispositivo supracitado.

A associação pública integra a Administração Indireta de todos os entes


consorciados. Neste sentido, veja o art. 6º, §1º da Lei nº 11.107/05: “§ 1º O
consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a
administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.”

Item IV - Errado. Os órgãos públicos são centros de competência dentro da


própria administração, cada um exercendo funções específicas desconcentradas.
Conforme já comentado nas outras aulas, o TCU, por exemplo, tem capacidade
processual (exceção à regra) para exercer suas funções constitucionais. A doutrina
chama tal capacidade de “capacidade jurídica”, consistente na possibilidade de defesa
em Juízo de suas prerrogativas institucionais.

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12. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-PB PROVA: Papiloscopista


Compõem a administração pública indireta
a) as organizações sociais.
b) as empresas públicas.
c) os serviços sociais autônomos.
d) os municípios.
e) as organizações da sociedade civil de interesse público.

GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. As organizações sociais são entidades paraestatais.


Letra B. Certo. Nos termos do decreto-lei 200/67, as empresas públicas fazem parte da
administração indireta.
Letra C. Errado. Os serviços sociais autônomos também fazem parte das entidades
paraestatais.
Letra D. Errado. Os municípios fazem parte da administração direta.
Letra E. Errado. As organizações da sociedade civil de interesse público também fazem
parte das entidades paraestatais.

SOLUÇÃO COMPLETA
O ilustre mestre Celso Antônio Bandeira de Mello em sua obra “Prestação de serviços
públicos e administração indireta. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013”, na página 163,
define as entidades paraestatais de seguinte forma:

“Sujeitos não estatais, isto é, de direito privado que, em paralelismo com o Estado,
desempenham cometimentos que este poderia desempenhar por se encontrarem no âmbito
de interesses seus, mas não exclusivamente seus. Caracterizam-se pelo fato de que o Poder
Público enfaticamente os assume como colaboradores emprestando-lhes o significativo amparo
de colocar a seu serviço o poder de império de que dispõe ao instituir tributo em favor deles,
como ocorre justamente com os chamados serviços sociais autônomos, circunstância esta que
lhes confere uma peculiar singularidade entre os sujeitos alheios à Administração indireta que
concorrem para objetivos sociais de interesse público”.

Assim, por hora, o aluno precisa saber que existem outros entes que trabalham “ao
lado” do Estado (entidades paraestatais).

Dessa feita, ressaltam-se as palavras de Maria Sylvia Zanella Di Pietro, em sua obra
Direito Administrativo, 2017, ed. forense, páginas 523-524, sobre quais seriam esses serviços:

“No mesmo sentido de entidades paralelas ao Estado, adotado por Celso Antônio
Bandeira de Mello para definir os entes paraestatais, podem ser consideradas, hoje, além dos
serviços sociais autônomos, também as entidades de apoio (em especial fundações,
associações e cooperativas), as chamadas Organizações Sociais (OS), as Organizações da
Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) e as organizações da sociedade civil. Na
realidade, todas essas entidades poderiam ser incluídas no conceito de serviços sociais
autônomos; no entanto, elas serão analisadas com suas denominações específicas, não só
porque estão sendo tratadas dessa forma no direito positivo, como também porque
apresentam determinadas peculiaridades que merecem ser apontadas separadamente.”

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13. ANO: 2009 2006 BANCA: ESAF ÓRGÃO: ATRFB PROVA: Auditor Fiscal
A entidade da Administração Indireta, que se conceitua como sendo uma pessoa jurídica de
direito público, criada por força de lei, com capacidade exclusivamente administrativa, tendo
por substrato um patrimônio personalizado, gerido pelos seus próprios órgãos e destinado
a uma finalidade específica, de interesse público, é a:
a) autarquia.
b) fundação pública.
c) empresa pública.
d) sociedade de economia mista.
e) agência reguladora.

GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A palavra usada para diferenciar autarquia de fundação na


assertiva é “patrimônio personalizado”, característica inerente às fundações públicas.
Letra B. Correto. É o conceito de fundação pública.
Letra C. Errado. Trata-se de entidade de direito privado.
Letra D. Errado. Também constitui entidade de direito privado.
Letra E. Errado. As agências são espécie de autarquia em regime especial.

SOLUÇÃO COMPLETA

Todas as características apresentadas são de entes de direito público, o que


deixa as respostas entre as alternativas A e B. A expressão “patrimônio
personalizado” indica se tratar do conceito de fundação pública. Conforme vimos em
aula:
“Fundações Públicas
São definidas pela doutrina como a personificação de um patrimônio ao
qual é atribuída uma finalidade específica não lucrativa, de cunho social como, por
exemplo, educação, saúde, assistência social, pesquisa científica, proteção do meio
ambiente.”

Se a assertiva usasse o termo “serviço personalizado”, o conceito seria de


autarquia.

14. ANO: 2010 BANCA: ESAF ÓRGÃO: CVM PROVA: Analista


São regras de direito público que obrigam às empresas estatais federais a despeito de sua
natureza jurídica de direito privado, exceto:
a) contratação de empregados por meio de concurso público.
b) submissão aos princípios gerais da Administração Pública
c) proibição de demissão dos seus empregados em razão da estabilidade que lhes protege.
d) autorização legal para sua instituição.
e) sujeição à fiscalização do Tribunal de Contas da União.

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GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. ERRADA. A contratação de servidores/celetistas precede concurso público.


Letra B. ERRADA. As empresas estatais devem obediência aos princípios do art. 37,
caput, CF/88.
Letra C. CERTA. Os empregados públicos podem ser demitidos após avaliação de
rendimento e assegurada ampla defesa no processo.
Letra D. ERRADA. Conforme o inciso XIX, art. 37, CF/88, eles precisam de autorização
legal para serem criadas.
Letra E. ERRADA. Os entes da administração indireta estão sujeitos ao controle do TCU.

SOLUÇÃO COMPLETA

As empresas públicas e as sociedades de economia mista pertencem à administração


indireta e, embora possuam natureza jurídica de direito privado, não estão totalmente
submetidas ao regime jurídico de direito privado. Por serem criadas após autorização da lei,
estão vinculadas ao Poder Público (não é subordinação, é vinculação), havendo previsão
expressa na CF/88 de que devem obediência aos princípios da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência (LIMPE).

Os empregados públicos, embora concursados, não possuem a estabilidade do regime


estatutário. Isso não quer dizer que podem ser demitidos como nas empresas privadas do
mercado em geral. Para haver demissão, o processo deve seguir o princípio do devido processo
legal e o ato de demissão deve ser devidamente motivado, como dispõe o art. 50 da lei
9784/99:

CAPÍTULO XII
DA MOTIVAÇÃO

Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos, quando:
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
V - decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de ofício;
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de
pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

Os dirigentes das empresas estatais, que ocupam cargos em comissão ou exercem


função de confiança, são nomeados sem concurso público (art. 37, II e V, da CRFB), desde
que cumpridos os requisitos da Lei 13.303/2016.

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15. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 23 PROVA: Analista Judiciário
Analise as características abaixo.
I. Personalidade jurídica de direito público.
II. Criação por lei.
III. Capacidade de autoadministração.
IV. Especialização dos fins ou atividades.
V. Sujeição a controle ou tutela.
Trata-se de
a) empresa pública.
b) fundação.
c) autarquia.
d) sociedade de economia mista.
e) órgão público.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Empresa pública não é criada diretamente por lei, tem
autorizada sua criação.
Letra B. Errado. Assim como a empresa pública, as fundações também têm sua
criação autorizada por lei.
Letra C. Certo. Todas as características são referentes à autarquia.
Letra D. Errado. SEM não é criada diretamente por lei, tem autorizada sua
criação.
Letra E. Errado. Órgão público não é criado por lei e não tem personalidade
jurídica.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão muito fácil. Antes de comentar, deve-se esclarecer que ao se deparar


com uma questão nesses moldes, pode-se considerar que a Fundação tem sua
criação autorizada por lei. Porém, é importante o aluno saber que as Fundações
podem ser espécies de autarquias, somente tendo a diferenciação pelo patrimônio,
se é personificado ou não.

Sendo assim, o item II já mata a resposta porque o único ente criado


diretamente por lei é autarquia. Sociedade de economia mista e empresa pública têm
personalidade jurídica de direito privado. Órgão público não tem personalidade
jurídica e fundação pode ser de direito público ou de direito privado com sua criação
também autorizada por lei.

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16. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-RS PROVA: Técnico Judiciário
NÃO integram a Administração Pública Indireta:
a) Autarquia e Fundação Pública.
b) Ministério Público e Defensoria Pública.
c) Fundação Pública e Empresa Pública.
d) Sociedade de economia mista e autarquia.
e) Empresa Pública e Sociedade de economia mista

GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Autarquias e fundações pertencem à administração indireta


conforme o art. 4° do decreto-lei 200/67.
Letra B. Certo. O Ministério Público e as defensorias públicas estão previstos no
texto constitucional e, portanto, pertencem à administração direta.
Letra C. Errado. Fundação Pública até pode ser criada por lei por ser espécie de
autarquia, mas empresa pública pertence à administração indireta conforme o art.
4° do decreto-lei 200/67.
Letra D. Errado. SEM e Autarquia pertencem à administração indireta conforme
o art. 4° do decreto-lei 200/67.
Letra E. Errado. EP e SEM pertencem à administração indireta conforme o art.
4° do decreto-lei 200/67.

SOLUÇÃO COMPLETA

Outra questão muito fácil para fixar o conteúdo. E para fixar, vou colocar mais
uma vez o trecho do decreto-lei 200/67:

“Art. 4° A Administração Federal compreende:


I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura
administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.
II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias
de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas.”

Conforme visto, o Ministério Público e a Defensoria Pública são órgãos e não


integram a Administração Indireta, que é formada pelas autarquias, fundações,
sociedades de economia mista e empresas públicas.

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17. ANO: 2008 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-18 PROVA: Analista Judiciário
Embora a Administração Pública indireta seja constituída de entidades de direito público
e/ou de direito privado, é certo que elas têm alguns traços comuns, dentre os quais se
destaca que
a) elas têm liberdade na fixação ou modificação de seus próprios fins.
b) a sua criação nem sempre é feita ou autorizada por lei.
c) a sua finalidade essencial é o lucro, que será distribuído dentre seus funcionários/ou
empregados.
d) elas têm a possibilidade de se extinguirem pela própria vontade.
e) todas têm personalidade jurídica própria, o que implica direitos e obrigações definidas em
lei.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Como seus fins são definidos na lei que as cria, não há essa
liberdade.
Letra B. Errado. Sempre é feita por lei por previsão constitucional.
Letra C. Errado. Ao contrário, sua finalidade é, em regra, prestar um serviço
público, podendo auferir lucro no caso das Sem e EP.
Letra D. Errado. Não é essa previsão de se extinguir por vontade própria, deve
ser feita por lei.
Letra E. Correto. Uma característica dos entes da administração indireta é que
todos os entes criados possuem personalidade jurídica própria.

SOLUÇÃO COMPLETA

A única alternativa possível é a letra E uma vez que apresenta os requisitos do


inciso XIX, art. 37, CF/88. Todas as outras alternativas apresentam requisitos que
não fazem parte do processo de criação de entes na administração pública.

Art. 37, XIX CRFB: “XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia
e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de
fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua
atuação”.

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18. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TCE-SP PROVA: Procurador


Como característica comum às entidades integrantes da Administração Indireta do Estado
de São Paulo, pode-se mencionar a
a) necessidade de lei autorizando a criação do ente.
b) necessidade de concurso público para preenchimento dos cargos em comissão.
c) submissão à autotutela da Administração Direta.
d) submissão ao regime próprio de previdência.
e) observância do regime de precatórios para pagamento de seus débitos judiciais.

GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Correto. Os entes da administração indireta precisam de lei para autorizar sua
criação.
Letra B. Errada. Os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração, não há
necessidade de concurso.
Letra C. Errada. Há somente tutela em relação à administração direta.
Letra D. Errada. Não há essa previsão, o regime de previdência é o mesmo para todos
os servidores que é o regime estatutário, e para os empregados públicos o regime celetista.
Letra E. Errado. As EP e SEM não tem esse regime, só as entidades de direito público
gozam desse privilégio.

SOLUÇÃO COMPLETA

a) Certo. De acordo com o art. 37, inciso XIX, da Constituição Federal, assim como o
entendimento do STF, consta-se que somente as empresas públicas, sociedades de economia
mista e fundações públicas de direito privado necessitam de autorização legal para criação
conforme já comentado. As autarquias e fundações públicas de direito público não precisam
de autorização, pois têm sua criação direta da lei específica.

b) Errado. Os cargos em comissão (ou cargos de confiança) não exigem concurso


público. O chefe competente faz a nomeação dentro da sua discricionariedade e, assim,
também faz a exoneração, basta romper a relação de confiança entre ambos. Um exemplo é
quando o presidente exonera um de seus ministros e coloca outro que confia mais.

c) Errado. O princípio da tutela (ou controle) é diferente do princípio da autotutela


(autocontrole). A administração direta só exerce um controle finalístico (tutela) a fim de se
verificar possíveis desvios de função por parte da autarquia. Não há subordinação.

d) Errado. Os servidores gozam do regime estatutário de previdência (regime próprio).


Já os empregados públicos (aqueles das EP e SEM) gozam do regime celetista.

e) Errado. Tal prerrogativa se aplica às entidades com 100% do capital público, como
os órgãos públicos, autarquias e fundações públicas.

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19. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-22 PROVA: Técnico Judiciário
A Administração Pública brasileira é classificada em administração direta e indireta. É
correto afirmar que:
a) a administração direta não é exercida pelos órgãos centrais diretamente integrados à
estrutura do Poder Público.
b) empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de Direito Privado, com
criação autorizada por lei para a prestação de serviço público ou a exploração de atividade
econômica e pertence à administração indireta.
c) a administração indireta é exercida por entidades centralizadas que mantêm vínculos com
o Poder Público, e estão diretamente integradas na sua estrutura.
d) autarquia é um ente autônomo, com personalidade jurídica de Direito Público, patrimônio
e recursos próprios e pertence à administração direta.
e) fundação governamental ou pública é um patrimônio total ou parcialmente público,
instituído pelo Estado e cuja função é a realização de determinados fins, pertence à
administração direta.

GABARITO: B
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Ao contrário, a administração direta é exercida exatamente


pelos órgãos integrados ao Poder Público.
Letra B. Certo. Esse é o conceito de empresa pública.
Letra C. Errado. As entidades são descentralizadas.
Letra D. Errado. Autarquia pertence à administração indireta.
Letra E. Errado. Fundações pertencem à administração indireta.

SOLUÇÃO COMPLETA

a) Errado. A Administração Pública Direta é formada pela União, Estados,


Distrito Federal, Municípios e os órgãos públicos que integram a sua estrutura. Como
exemplo, temos os Ministérios no âmbito da União e Secretarias em âmbito estadual.

b) Correto. Essa é a definição dada pelo professor José dos Santos Carvalho
Filho que afirma que as empresas públicas “são pessoas jurídicas de direito privado,
integrantes da Administração Indireta do Estado, criadas por autorização legal, sob
qualquer forma jurídica adequada a sua natureza, para que o Governo exerça
atividades gerais de caráter econômico ou, em certas situações, execute a prestação
de serviços públicos”. Os exemplos de empresas públicas mais populares são a Caixa
Econômica Federal e os Correios.

c) Errado. A Administração Indireta é formada por entidades descentralizadas,


vinculadas à Administração Direta. A vinculação (tutela) é a única “ligação” entre as
duas entidades. Relembremos que a tutela consiste no controle do exercício finalístico
para o qual a entidade da Administração Indireta foi criada. Diferentemente do que
ocorre com os órgãos, oriundos de desconcentração, na descentralização não falamos
em controle oriundo de hierarquia.

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d) Errado. Nos termos do art. 5º, inciso I, Decreto-Lei nº 200/67, autarquia é


“o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram,
para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada”.

e) Errado. Fundações Públicas ou Governamentais são entidades criadas a


partir de autorização em lei específica, descentralizadas, dotadas de personalidade
jurídica de direito público ou direito privado, sem fins lucrativos, com patrimônio
personalizado e com o objetivo de desenvolver atividades de interesse público, como
educação, cultura, saúde e pesquisa.

20. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: PREF. TERESINA PROVA: Procurador
Os entes da Administração Indireta NÃO
a) decorrem de descentralização por colaboração.
b) detêm capacidade de autoadministração.
c) possuem personalidade jurídica própria.
d) vinculam-se a órgãos da Administração Direta.
e) possuem patrimônio próprio.

GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Correto. Administração indireta é fruto da descentralização por


serviços, funcional ou técnica.
Letra B. Errado. Todos os entes da administração indireta possuem
autoadministração.
Letra C. Errado. Todos os entes também possuem personalidade jurídica
própria, seja de direito público ou privado.
Letra D. Errado. O ente criado tem relação de vinculação com o órgão que deu
origem.
Letra E. Errado. Sim, todas elas possuem patrimônio próprio que serão,
necessariamente, patrimônio público.

SOLUÇÃO COMPLETA

Antes de tudo, é importante traçar a diferença entre “Administração Indireta”


e “Administração Descentralizada”. A primeira é fruto da descentralização por
serviços, funcional ou técnica, que ocorre quando as entidades estatais (União,
Estados, Municípios e Distrito Federal) criam entidades administrativas de direito
público ou privado (autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista,
fundações públicas e consórcios públicos) e transferem a titularidade e a execução
de determinado serviço público.
A segunda, “Administração Descentralizada”, engloba as entidades da
Administração Pública Indireta e as pessoas jurídicas de direito privado responsáveis
pela prestação de serviços públicos, os concessionários e permissionários de serviços
públicos, que são consequência da descentralização por colaboração.

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A professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro define descentralização por


colaboração como, “por meio de contrato ou ato administrativo unilateral, se
transfere a execução de determinado serviço público a pessoa jurídica de direito
privado, previamente existente, conservando o poder público a titularidade do
serviço”.

Todas as outras alternativas são as características já vistas dos entes da


administração indireta.

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ................................................................................................................................. 2
GABARITO ...................................................................................................................................................... 7
QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................................................................. 8

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1
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QUESTÕES SOBRE A AULA


1. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-DF PROVA: Escrivão de Polícia
Com relação à organização político-administrativa, julgue o item que segue.
Uma autarquia é uma pessoa jurídica de direito público criada somente mediante lei
específica, que, embora não tenha subordinação hierárquica com a entidade que a criar,
submeter-se-á, na órbita federal, à supervisão ministerial.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-CE PROVA: Inspetor de Polícia Civil
A respeito da organização administrativa da União, julgue o item a seguir.
O surgimento de uma autarquia se consolida com o registro de seus estatutos em cartório.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Agente de Polícia


A CF expressa em seus artigos o modelo de organização administrativa a ser seguido no país,
distribuindo as atribuições entre as diferentes entidades políticas: União, estados, Distrito
Federal (DF) e municípios. Em face desse modelo e considerando que um estado-membro,
mediante lei, crie uma autarquia como entidade componente da administração, julgue o item
que se segue.
A autarquia em questão é uma entidade que faz parte da administração pública indireta do
Estado.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PF PROVA: Agente de Polícia Federal


O Banco Central do Brasil é uma autarquia federal e compõe a administração pública direta
da União.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: IBAMA PROVA: Técnico


O IBAMA é uma autarquia, portanto, é um órgão da administração direta e descentralizada.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT 10 PROVA: Analista


O fato de uma autarquia federal criar, em alguns estados da Federação, representações
regionais para aproximar o poder público do cidadão caracteriza o fenômeno da
descentralização administrativa.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT 10 PROVA: Analista


As ações judiciais promovidas contra sociedade de economia mista sujeitam-se ao prazo
prescricional de cinco anos.
Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


2
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8. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT10 PROVA: Analista


Consoante a doutrina, as entidades autárquicas são pessoas jurídicas de direito público, de
natureza administrativa, criadas por lei, para realizar, de forma descentralizada, atividades,
obras ou serviços.
Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AGU PROVA: Analista


As fundações públicas podem exercer atividades típicas da administração, inclusive aquelas
relacionadas ao exercício do poder de polícia.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AGU PROVA: Agente Administrativo
Com relação à organização administrativa e aos serviços públicos, julgue os próximos itens.
A autarquia é uma pessoa jurídica criada somente por lei específica para executar funções
descentralizadas típicas do Estado.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2016 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-PR PROVA: Auditor


Na organização administrativa do poder público, as autarquias públicas são:
a) entidades da administração indireta com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios.
b) sociedades de economia mista criadas por lei para a exploração de atividade econômica.
c) organizações da sociedade civil constituídas com fins filantrópicos e sociais.
d) órgãos da administração direta e estão vinculadas a algum ministério.
e) organizações sociais sem fins lucrativos com atividades dirigidas ao ensino e à pesquisa
científica

12. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPTCE-PB PROVA: Analista


Em relação à administração pública, assinale a opção correta.
a) Os bens do INSS têm como características gerais a inalienabilidade, a imprescritibilidade
e a impenhorabilidade, por integrarem o patrimônio da administração pública direta.
b) As fundações de apoio às universidades públicas federais integram a administração
indireta.
c) Os Correios, integrantes da administração pública indireta, não estão subordinados à
entidade política relacionada, mas sofrem controle finalístico em face da vinculação
administrativa.
d) No que se refere aos sentidos do termo administração pública, o conceito de órgão público
integra o aspecto funcional da administração pública no exercício da função administrativa
do Estado.
e) O MP junto aos tribunais de contas é órgão da administração pública direta, decorrente do
fenômeno da descentralização, em que pese não ter personalidade jurídica.

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13. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-22 PROVA: Analista Judiciário
No que diz respeito às autarquias, entidades pertencentes à Administração Indireta, a
assertiva que corretamente aponta algumas de suas características é:
a) Capacidade de autoadministração e descentralização territorial.
b) Descentralização por serviços ou funcional e capacidade política.
c) Personalidade jurídica pública e descentralização territorial.
d) Sujeição a tutela e capacidade política.
e) Capacidade de autoadministração e sujeição a tutela.

14. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-7 PROVA: Analista


Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para
o desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo, é
conceito de
a) autarquia.
b) fundação pública.
c) consórcio público.
d) sociedade de economia mista.
e) empresa pública.

15. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-AP PROVA: Técnico


É característica das fundações públicas de direito público, entre outras:
a) Penhorabilidade dos seus bens.
b) Necessidade de inscrição dos seus atos constitutivos no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
c) Presunção de veracidade e executoriedade dos seus atos administrativos.
d) Não sujeição à Lei de Licitações (Lei nº 8.666/93).
e) Extinção independente de lei.

16. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-14 PROVA: Analista Judiciário
Para os fins do Decreto-Lei nº 200/67, autarquia é
a) a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a
exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com
direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.
b) a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e
capital exclusivo da União, criada por lei para a exploração de atividade econômica que o
Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa.
c) o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu
melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
d) a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada
em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam
execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa.
e) a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com fins lucrativos, criada
por lei, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou
entidades de direito público, com patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de
direção.

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17. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TCE-AP PROVA: Procurador


Entre outras características, distingue-se a autarquia das empresas estatais em razão de a
primeira
a) submeter-se a processo especial de execução, ainda que também não goze de imunidade
tributária.
b) gozar de imunidade tributária, embora seus bens também não sejam protegidos pela
impenhorabilidade e pela imprescritibilidade.
c) poder editar atos dotados de imperatividade e executoriedade, enquanto as estatais são
regidas pelo regime jurídico de direito privado.
d) integrar a administração direta, embora não goze de juízo privativo, enquanto as
empresas estatais fazem parte da administração indireta.
e) ser criada por lei, enquanto as empresas estatais podem ser constituídas por decreto.

18. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: BAHIAGÁS PROVA: Analista


Quanto às autarquias, analise:
I. O seu patrimônio é formado com a transferência de bens móveis e imóveis da entidade-
matriz, os quais se incorporam ao ativo da nova pessoa jurídica.
II. É pessoa jurídica de Direito Privado, com função pública própria, típica e outorgada pelo
Estado, criada por meio do registro de seus estatutos, segundo a lei que autoriza a sua
criação.
III. Os atos dos seus dirigentes equiparam-se aos atos administrativos, devendo observar os
mesmos requisitos para sua expedição, sujeitando-se aos controles internos e ao exame de
legalidade pelo Judiciário, pelas vias comuns ou especiais.
IV. Por realizarem serviços públicos centralizados, despersonalizados e limitados, acham-se
integradas na estrutura orgânica do Executivo e hierarquizadas à tutela do órgão público
vinculado.
V. Nascem com os privilégios administrativos da entidade estatal que as institui, auferindo
as vantagens tributárias e prerrogativas processuais da Fazenda Pública, além de outros que
lhes forem outorgados por lei especial.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) IV e V.
c) I, III e V.
d) II, III e IV.
e) III, IV e V.

19. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-7 PROVA: Analista Judiciário
Aplicam-se às autarquias, entre outras regras e princípios, o seguinte:
a) Não têm direito a ação regressiva contra seus servidores culpados por danos a terceiros.
b) Agem por delegação do Poder que a instituiu.
c) Gozam de imunidade de impostos sobre seu patrimônio, renda e serviços vinculados às
suas finalidades essenciais ou delas decorrentes.
d) Subordinam-se hierarquicamente à entidade estatal a que pertencem.
e) Por gozarem de autonomia, seus contratos não estão sujeitos à licitação.

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20. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-PI PROVA: Analista Judiciário
Com relação à administração pública indireta e suas entidades, considere:
I. A descentralização administrativa ocorre quando as atribuições que os entes
descentralizados exercem só têm o valor jurídico que lhes empresta o ente central.
II. A fundação é pessoa jurídica de direito privado com capital inteiramente público e
organização sob qualquer das formas admitidas em direito.
III. As autarquias, entre outras características, são instituídas por seus fundadores, possuem
personalidade jurídica própria e não se sujeitam a controle ou tutela, salvo se previsto em
seus estatutos.
IV. A posição da fundação governamental privada perante o poder público é a mesma das
sociedades de economia mista e empresas públicas.
V. O desempenho de atividade de natureza econômica e a personalidade jurídica de direito
privado são, além de outros, traços comuns entre empresa pública e sociedade de economia
mista.
É correto o que consta APENAS em
a) II e V.
b) II, III e IV.
c) I, III e V.
d) II e III.
e) I, IV e V.

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GABARITO

1. CERTO
2. ERRADO
3. CERTO
4. ERRADO
5. ERRADO
6. ERRADO
7. ERRADO
8. CERTO
9. CERTO
10. CERTO
11. A
12. C
13. E
14. A
15. C
16. C
17. C
18. C
19. C
20. E

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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-DF PROVA: Escrivão de Polícia
Com relação à organização político-administrativa, julgue o item que segue.
Uma autarquia é uma pessoa jurídica de direito público criada somente mediante lei
específica, que, embora não tenha subordinação hierárquica com a entidade que a criar,
submeter-se-á, na órbita federal, a supervisão ministerial.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item Correto. Só vinculação com o ente que cria autarquia e sua criação só se
dá por lei específica.

SOLUÇÃO COMPLETA

Vamos colocar as características dos entes da administração indireta para


relembrar.
Autarquia - lei específica que CRIA; regime de direito público; bens são
impenhoráveis; necessidade de licitação; regime dos servidores Estatutário; exerce
atividades típicas do Estado; possui capital público.

Fundação Pública - lei específica AUTORIZA sua criação; regime de direito


público ou privado; exerce atividades de interesse do Estado; seus bens
impenhoráveis; regime dos servidores é o Estatutário; possui Capital público.

Empresa Pública - lei específica AUTORIZA; regime de direito privado; presta


serviço público com fins lucrativos via de regra; possui bens penhoráveis; possui
empregados públicos com regime Celetista.

Sociedade de Economia Mista - lei específica AUTORIZA; regime de direito


privado; presta serviços públicos com fins lucrativos ou explora atividade econômica;
possui bens penhoráveis; possui Capital Público e Privado; possui empregados
públicos com regime Celetista.

2. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-CE PROVA: Inspetor de Polícia Civil
A respeito da organização administrativa da União, julgue o item a seguir.
O surgimento de uma autarquia se consolida com o registro de seus estatutos em cartório.

Certo ( ) Errado ( )

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GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. O surgimento ou nascimento de uma autarquia se dá com a lei


específica que a criou.

SOLUÇÃO COMPLETA

A autarquia, assim como a fundação quando é de direito público, nasce com a


vigência da lei que a institui. Não há que se falar em inscrição de atos constitutivos
de autarquia nos registros públicos, como se exige para que as pessoas jurídicas de
direito privado adquiram personalidade (Previsão do art. 45 do código civil). No caso
das autarquias e fundações públicas de direito público, sua personalidade nasce com
o início da vigência da lei específica instituidora.
É importante a leitura do art. 45 do código civil:
“Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com
a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário,
de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as
alterações por que passar o ato constitutivo”.

3. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Agente de Polícia


A CF expressa em seus artigos o modelo de organização administrativa a ser seguido no país,
distribuindo as atribuições entre as diferentes entidades políticas: União, estados, Distrito
Federal (DF) e municípios. Em face desse modelo e considerando que um estado-membro,
mediante lei, crie uma autarquia como entidade componente da administração, julgue o item
que se segue.
A autarquia em questão é uma entidade que faz parte da administração pública indireta do
Estado.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item Certo. Assertiva sem grandes dificuldades. Já é sabido que as autarquias


fazem parte da administração indireta nos termos do art. 4º do decreto-lei 200/67.

SOLUÇÃO COMPLETA

Para ilustrar o conceito, segue a definição do mestre José dos Santos Carvalho
Filho que diz: “a pessoa jurídica de direito público, integrante da Administração
Indireta, criada por lei para desempenhar funções que, despidas de caráter
econômico, sejam próprias e típicas do Estado”.

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4. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PF PROVA: Agente de Polícia Federal


O Banco Central do Brasil é uma autarquia federal e compõe a administração pública direta
da União.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. O BACEN é uma autarquia que pertence à administração indireta.

SOLUÇÃO COMPLETA

Realmente o Banco Central é uma autarquia federal. Porém, toda autarquia


compõe a administração indireta da União, e não a direta como diz a assertiva.

5. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: IBAMA PROVA: Técnico


O IBAMA é uma autarquia, portanto, é um órgão da administração direta e descentralizada.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Semelhante ao anterior. O IBAMA é uma autarquia que pertence


à administração indireta, assim como todas as autarquias.

SOLUÇÃO COMPLETA

O IBAMA é uma autarquia. Toda autarquia é uma entidade da administração


indireta descentralizada conforme dispõe o art. 4° do decreto-lei 200/67.

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6. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT 10 PROVA: Analista


O fato de uma autarquia federal criar, em alguns estados da Federação, representações
regionais para aproximar o poder público do cidadão caracteriza o fenômeno da
descentralização administrativa.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Item errado. A assertiva trata do conceito de órgão público subordinado à
autarquia da assertiva. A questão é um bom exemplo de que é possível haver
desconcentração dentro da administração indireta.

SOLUÇÃO COMPLETA

Os órgãos públicos são criados a fim de melhorar o desempenho de


determinadas tarefas pelo ente a que está subordinado. Quando uma autarquia cria
representações regionais está, em verdade, criando órgãos despersonalizados a ela,
subordinados hierarquicamente e com o objetivo de melhor desempenhar suas
atividades. Trata-se, portanto, do fenômeno da desconcentração administrativa, e
não da descentralização.

7. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT 10 PROVA: Analista


As ações judiciais promovidas contra sociedade de economia mista sujeitam-se ao prazo
prescricional de cinco anos.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Item errado. As entidades de direito público seguem o rito processual comum
do código civil que é em regra de 10 anos. Não há essa prerrogativa para as SEM.

SOLUÇÃO COMPLETA
A prescrição que trata a assertiva, prescrição quinquenal das dívidas, direitos
e obrigações contra a Fazenda Pública, está prevista no Decreto 20.910/1932 e foi
estendida apenas às autarquias e às fundações públicas de direito público que são
espécie de autarquias. Significa que aquele que tiver crédito contra autarquia deverá
promover a cobrança no prazo de cinco anos, sob pena de prescrição do seu direito
de ação. Em relação às demais entidades, os prazos prescricionais do Código Civil,
em regra de 10 anos é o que prevalece.
“Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim
todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja
qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato
do qual se originarem”.

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8. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT10 PROVA: Analista


Consoante a doutrina, as entidades autárquicas são pessoas jurídicas de direito público, de
natureza administrativa, criadas por lei, para realizar, de forma descentralizada, atividades,
obras ou serviços.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item correto. O trecho da assertiva que poderia deixar dúvida é “obras ou


serviços”. Em verdade, não está errado porque a autarquia pode realizar serviços de
obras desde que seja um serviço público. Existe uma autarquia, o DNIT, que faz
obras públicas, o que corrobora essa possibilidade.

SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva apresenta os principais aspectos que ajudam a identificar uma


autarquia que são:
> entidade administrativa de direito público (só pode ser autarquia ou fundação
de direito público);
> criada por lei para realizar, de forma descentralizada, atividades típicas de
Estado, despidas de caráter econômico.
Em relação ao ramo de atuação das autarquias, a assertiva usou o ramo de
“atividades, obras ou serviços”. O aluno precisa entender e aceitar que a CESPE em
suas provas “inventa” algumas coisas que soam estranho, mas que não estão
erradas. E não adianta querer “brigar” com a banca. O exemplo prático que a CESPE
pode usar em sua defesa contra possíveis recursos é o DNIT, autarquia federal, que
é responsável por diversas obras de infraestrutura rodoviária do país.

9. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AGU PROVA: Analista


As fundações públicas podem exercer atividades típicas da administração, inclusive aquelas
relacionadas ao exercício do poder de polícia.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Item correto. As fundações públicas de direito público podem exercer as
atividades típicas da administração bem como exercer poder de polícia.

SOLUÇÃO COMPLETA
A única “falha” da assertiva foi não especificar se a fundação é de direito público
ou privado, mas só isso não é suficiente para anular a questão. O poder de polícia é
a atividade do Estado de condicionar, limitar e restringir direitos, atividades e bens a
fim de atender o interesse da sociedade (interesse público) e do próprio Estado. Na
visão do STF, essa atividade é típica de Estado e deve ser exercida por pessoas
jurídicas de direito público, como é o caso das fundações públicas de direito público
que são espécies de autarquias, criadas por lei.

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10. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AGU PROVA: Agente Administrativo
Com relação à organização administrativa e aos serviços públicos, julgue os próximos itens.
A autarquia é uma pessoa jurídica criada somente por lei específica para executar funções
descentralizadas típicas do Estado.

Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item correto. A assertiva traz o conceito literal de autarquia.

SOLUÇÃO COMPLETA

Nos termos do inciso XIX, art. 37, CF/88, “somente por lei específica poderá
ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de
economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso,
definir as áreas de sua atuação”. Ao se criar uma autarquia, o Estado está
descentralizando suas funções para outra entidade que tem autonomia
administrativa e responde pelos atos que seus agentes públicos cometerem.

11. ANO: 2016 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-PR PROVA: Auditor


Na organização administrativa do poder público, as autarquias públicas são:
a) entidades da administração indireta com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios.
b) sociedades de economia mista criadas por lei para a exploração de atividade econômica.
c) organizações da sociedade civil constituídas com fins filantrópicos e sociais.
d) órgãos da administração direta e estão vinculadas a algum ministério.
e) organizações sociais sem fins lucrativos com atividades dirigidas ao ensino e à pesquisa
científica

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Correto. O item traz as principais características das autarquias.


Letra B. Errada. As SEM também são, assim como as autarquias, entidades da
administração indireta.
Letra C. Errado. As organizações sociais pertencem ao 3° setor, não fazem
parte da administração público indireta.
Letra D. Errado. As autarquias são entidades com personalidade jurídica e
pertencem à administração indireta.
Letra E. Errado. As organizações sociais pertencem ao 3° setor, não fazem parte
da administração público indireta.

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SOLUÇÃO COMPLETA
Assertiva sem grandes dificuldades. Vamos ver a definição de autarquia
presente no art. 5º, I do Decreto-Lei 200/1967: ”serviço autônomo, criado por lei,
com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades
típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento,
gestão administrativa e financeira descentralizada”.

12. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPTCE-PB PROVA: Analista


Em relação à administração pública, assinale a opção correta.
a) Os bens do INSS têm como características gerais a inalienabilidade, a imprescritibilidade
e a impenhorabilidade, por integrarem o patrimônio da administração pública direta.
b) As fundações de apoio às universidades públicas federais integram a administração
indireta.
c) Os Correios, integrantes da administração pública indireta, não estão subordinados à
entidade política relacionada, mas sofrem controle finalístico em face da vinculação
administrativa.
d) No que se refere aos sentidos do termo administração pública, o conceito de órgão
público integra o aspecto funcional da administração pública no exercício da função
administrativa do Estado.
e) O MP junto aos tribunais de contas é órgão da administração pública direta, decorrente
do fenômeno da descentralização, em que pese não ter personalidade jurídica.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. O patrimônio de uma autarquia integra seu próprio patrimônio,


não do órgão da administração direta.
Letra B. Errada. Fundações de apoio são entidades para estatais, do 3° setor,
não havendo relação com a administração indireta.
Letra C. Certo. Já vimos que os entes da administração indireta não são
subordinados ao ente político relacionado, é apenas vinculado.
Letra D. Errado. Nesse caso, o conceito de órgão se refere ao sentido subjetivo
quando a assertiva diz “exercício da função administrativa”. Quem desempenha a
função administrativa? R.: As pessoas, os agentes públicos.
Letra E. Errado. Órgão da administração direta só pode ser desconcentração.

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SOLUÇÃO COMPLETA

Vamos em todas as opções:


a) ERRADA. O INSS é uma autarquia e seu patrimônio é próprio. Assim, seus
bens não podem integrar o patrimônio da administração direta, esse é o erro da
assertiva.
b) ERRADA. As fundações de apoio são entidades paraestatais que atuam em
regime de colaboração com o Estado, no caso com as universidades públicas com a
celebração de convênios.
c) CERTA. Os Correios são uma empresa pública. Portanto, integram a
administração pública indireta. Como qualquer ente da administração indireta, não
está subordinado ao ente político que autorizou a sua criação, só controle finalístico.
d) ERRADA. A assertiva fala “administração pública no exercício da função
administrativa”. A pergunta que se faz é “quem exerce a função administrativo? Só
pode ser os agentes públicos. Quando falamos em órgão público, estamos utilizando
o sentido formal ou subjetivo do termo Administração Pública. Já no aspecto funcional
ou material do termo diz respeito à atividade realizada, como o tipo do serviço
público, fomento e poder de polícia.
e) ERRADA. O Ministério Público e os tribunais de contas são órgãos da
administração pública direta, sem personalidade jurídica própria. Entretanto, assim
como toda a administração direta, surge do fenômeno da
desconcentração/centralização, e não da descentralização.

13. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-22 PROVA: Analista Judiciário
No que diz respeito às autarquias, entidades pertencentes à Administração Indireta, a
assertiva que corretamente aponta algumas de suas características é:
a) Capacidade de autoadministração e descentralização territorial.
b) Descentralização por serviços ou funcional e capacidade política.
c) Personalidade jurídica pública e descentralização territorial.
d) Sujeição a tutela e capacidade política.
e) Capacidade de autoadministração e sujeição a tutela

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. As autarquias possuem capacidade de autoadministração, mas


a descentralização territorial tem relação com a descentralização realizada por
território, o que não é o caso atualmente.
Letra B. Errado. As autarquias são fruto da descentralização por serviços, mas
não possuem capacidade política (fazer lei) em regra.
Letra C. Errado. A descentralização é técnica ou por serviços, não territorial.
Letra D. Errado. Não possui capacidade política.
Letra E. Certo. Agora sim temos duas características das autarquias.

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SOLUÇÃO COMPLETA

Vamos comentar as características das opções:


a) Capacidade de autoadministração e descentralização territorial.
As autarquias possuem capacidade de autoadministração já que possuem
personalidade jurídica própria, mas sua descentralização é por serviços. Lembrando
que essa é a "descentralização por outorga", em que o ente político transfere
totalmente o serviço à autarquia.
b) Descentralização por serviços ou funcional e capacidade política.
As autarquias, assim como todas as outras entidades da administração pública
indireta, não têm capacidade política, ou seja, capacidade de auto legislarem.
c) Personalidade jurídica pública e descentralização territorial.
As autarquias têm personalidade jurídica pública, mas não descentralização
territorial, e sim por serviços, conforme já comentado.
d) Sujeição a tutela e capacidade política.
Conforme já comentado, não possui capacidade política. Está sujeita à tutela
do ente criador.
e) Capacidade de autoadministração e sujeição à tutela.
As autarquias têm capacidade de autoadministração, ou seja, podem editar
seus próprios regulamentos, organização de pessoal, entre outros. E estão sujeitas
à tutela, ou seja, uma espécie de controle finalístico, por parte da entidade política
que a criou.

14. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-7 PROVA: Analista


Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração,
para o desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo,
é conceito de
a) autarquia.
b) fundação pública.
c) consórcio público.
d) sociedade de economia mista.
e) empresa pública.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Certo. O conceito da assertiva se refere às autarquias.


Letra B. Errado. Por eliminação e por haver autarquia entre as respostas, não
é fundação pública, porque a assertiva diz “serviço público descentralizado”.
Letra C. Errado. Consórcio Público faz parte das entidades paraestatais.
Letra D. Errado. SEM possui regime de direito privado.
Letra E. Errado. EP também possui regime de direito privado.

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SOLUÇÃO COMPLETA

A questão realmente foi mal elaborada. De toda forma, o aluno deve ficar atento
às respostas e verificar a opção “mais correta”. Por ser uma entidade de direito
público, ficamos entre as opções A e B. E como o aluno fará na hora da prova se o
conceito serve tanto para autarquia quanto para fundações públicas de direito
público? Simples, as fundações são espécies de autarquias com patrimônio
personificado. Esse é o único item, nesse caso, que serve para diferenciar as duas
opções. Como a questão não fala nada, o aluno deve marcar a opção que não deixa
dúvidas, nem para mais e nem para menos. Para ter como resposta ‘fundação’, há
necessidade de se colocar mais características da mesma a fim de não anular a
questão.

15. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-AP PROVA: Técnico


É característica das fundações públicas de direito público, entre outras:
a) Penhorabilidade dos seus bens.
b) Necessidade de inscrição dos seus atos constitutivos no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
c) Presunção de veracidade e executoriedade dos seus atos administrativos.
d) Não sujeição à Lei de Licitações (Lei nº 8.666/93).
e) Extinção independente de lei.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Seus bens são impenhoráveis.


Letra B. Errado. Registro civil só se aplica às fundações públicas de direito
privado, SEM e EP.
Letra C. Certo. Seus atos administrativos gozam de todos os atributos
inerentes. Serão vistos mais à frente quando entrar no assunto.
Letra D. Errado. Todos os entes da administração indireta estão sujeitos a
obrigação de licitar de acordo com a lei 8666/90.
Letra E. Errado. Tanto a criação quanto a extinção devem ser feitas por lei.

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SOLUÇÃO COMPLETA

Questão simples. Primeiramente, os bens das fundações públicas de direito


público são impenhoráveis. Por ser uma espécie de autarquia, submete-se ao regime
de precatório de acordo com o art. 100, CF/88. Seus bens são imprescritíveis e
inalienáveis. As fundações públicas de direito público, por serem espécies de
autarquias, são criadas por lei e dessa forma não precisam de inscrição dos seus atos
constitutivos.

16. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-14 PROVA: Analista Judiciário
Para os fins do Decreto-Lei nº 200/67, autarquia é
a) a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a
exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com
direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.
b) a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e
capital exclusivo da União, criada por lei para a exploração de atividade econômica que o
Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa.
c) o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu
melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
d) a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada
em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam
execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa.
e) a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com fins lucrativos, criada
por lei, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou
entidades de direito público, com patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de
direção.

GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
Letra A. Errado. Autarquia possui regime jurídico de direito público.
Letra B. Errado. Autarquia possui regime jurídico de direito público.
Letra C. Certo. Esse é o conceito de acordo com o decreto-lei 200/67.
Letra D. Errado. Autarquia possui regime jurídico de direito público.
Letra E. Errado. Autarquia possui regime jurídico de direito público.

SOLUÇÃO COMPLETA
Questão muito fácil. Basta o aluno plotar que todas opções dizem que
autarquias possuem regime de direito privado.
Nos termos do decreto-lei 200/67, autarquia é “o serviço autônomo, criado por
lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar
atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.”. Um exemplo de
autarquia federal é o INSS.

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17. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TCE-AP PROVA: Procurador


Entre outras características, distingue-se a autarquia das empresas estatais em razão de a
primeira
a) submeter-se a processo especial de execução, ainda que também não goze de imunidade
tributária.
b) gozar de imunidade tributária, embora seus bens também não sejam protegidos pela
impenhorabilidade e pela imprescritibilidade.
c) poder editar atos dotados de imperatividade e executoriedade, enquanto as estatais são
regidas pelo regime jurídico de direito privado.
d) integrar a administração direta, embora não goze de juízo privativo, enquanto as
empresas estatais fazem parte da administração indireta.
e) ser criada por lei, enquanto as empresas estatais podem ser constituídas por decreto.
GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
Letra A. Errado. As autarquias gozam de imunidade tributária.
Letra B. Errado. Seus bens são sim protegidos. São impenhoráveis e
imprescritíveis.
Letra C. Certo. Sim. Os atos proferidos pelas entidades de regime jurídico de
direito público gozam desses atributos que serão vistos mais a frente com mais
clareza.
Letra D. Errado. As autarquias não pertencem à administração direta, e sim à
indireta.
Letra E. Errado. As EP e SEM são criadas após autorização em lei específica.

SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. A assertiva afirma que as autarquias não gozam de imunidade tributária o
que é suficiente para classificar como errada. Nos termos do art. 150, inciso VI, letra “a”,
CF/88, “é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos
sobre o patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros”
Além disso, o parágrafo 2º do mesmo artigo dispõe que a vedação se estende “às
autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo poder público, no que se refere ao
patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas
decorrentes”. Assim, errada a letra A.
b) Errado. Os bens integrantes do patrimônio das autarquias são considerados bens
públicos. Portanto, gozam das mesmas prerrogativas asseguradas aos bens pertencentes às
entidades da Administração Direta, que são a imprescritibilidade quando não podem ser objeto
de ações de usucapião apresentadas por terceiros; a alienabilidade condicionada apenas os
bens dominicais podem ser alienados e desde que cumpridas todas as exigências legais; e a
impenhorabilidade, pois não podem ser penhorados para garantir o pagamento de créditos.
c) Correto. É importante destacar que as EP e SEM também editam atos administrativos
excepcionalmente, como certames licitatórios e editais de concurso públicos. A regra é que os
atos administrativos em geral só podem ser proferidos pelas entidades de direito público,
sendo essas duas exceções, via de regra, os proferidos pelas EP e SEM.
d) Errado. As autarquias e as empresas estatais integram a Administração Pública
Indireta.
e) Errado. Nos termos do art. 37, inciso XIX, CF/88, as autarquias somente podem ser
criadas por lei específica. Já as empresas estatais somente podem ser criadas após autorização
dessa lei.

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18. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: BAHIAGÁS PROVA: Analista


Quanto às autarquias, analise:
I. O seu patrimônio é formado com a transferência de bens móveis e imóveis da entidade-
matriz, os quais se incorporam ao ativo da nova pessoa jurídica.
II. É pessoa jurídica de Direito Privado, com função pública própria, típica e outorgada pelo
Estado, criada por meio do registro de seus estatutos, segundo a lei que autoriza a sua
criação.
III. Os atos dos seus dirigentes equiparam-se aos atos administrativos, devendo observar os
mesmos requisitos para sua expedição, sujeitando-se aos controles internos e ao exame de
legalidade pelo Judiciário, pelas vias comuns ou especiais.
IV. Por realizarem serviços públicos centralizados, despersonalizados e limitados, se acham
integradas na estrutura orgânica do Executivo e hierarquizadas à tutela do órgão público
vinculado.
V. Nascem com os privilégios administrativos da entidade estatal que as institui, auferindo
as vantagens tributárias e prerrogativas processuais da Fazenda Pública, além de outros que
lhes forem outorgados por lei especial.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) IV e V.
c) I, III e V.
d) II, III e IV.
e) III, IV e V.

GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Correto. É exatamente dessa forma que são constituídos os bens de


uma autarquia.
Item II. Errada. O conceito se refere a uma das duas entidades de direito
privado.
Item III. Certo. Correto. Os atos praticados estão sujeitos aos mesmos
controles de legalidade dos atos de toda a administração pública.
Item IV. Errada. As autarquias são entes descentralizados e com personalidade
jurídica de direito público.
Item V. Correto. As autarquias realmente nascem com todos os privilégios do
ente criador haja vista que possui personalidade jurídica de direito público, sendo-
lhe imputada, portanto, todas as prerrogativas.

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SOLUÇÃO COMPLETA

Vamos comentar todos os itens.


Item I – Correto. O patrimônio de uma autarquia quando é criada é formado
por bens móveis e imóveis, que são considerados integralmente bens públicos. Nessa
formação de bens, não há participação da iniciativa privada ou qualquer outra pessoa
jurídica que não seja pública. Esses bens são transferidos por meio da lei que criou
a autarquia ou por meio de lei posterior, que poderá adicionar novos bens ao
patrimônio original.
Item II – Errado. A criação de autarquia decorre de lei específica, a qual
assegura a personalidade jurídica de direito público.
Item III – Correto. Em relação aos atos administrativos praticados pelas
autarquias, o professor José dos Santos Carvalho Filho nos diz que “os atos das
autarquias são, como regra, típicos atos administrativos, revestindo-se das
peculiaridades próprias do regime de direito público ao qual se submetem. Devem
conter todos os requisitos de validade (competência, finalidade, etc.) e são
privilegiados pela imperatividade, presunção de legitimidade, auto executoriedade e
exigibilidade. Sua extinção pode dar-se pela invalidação ou pela revogação”.
Item IV – Errado. As autarquias exercem serviços públicos descentralizados
como já comentado diversas vezes e integram a Administração Pública Indireta. Além
disso, não estão hierarquicamente subordinadas ao Poder Executivo, apenas
vinculadas administrativamente.
Item V – Correto. As autarquias possuem personalidade jurídica de direito
público e fazem parte do conceito de “Fazenda Pública”. Com isso, são abrangidas
por todas as prerrogativas inerentes ao regime jurídico-administrativo, a exemplo da
imunidade tributária, impenhorabilidade de seus bens, duplo grau de jurisdição
obrigatório, entre outras.

19. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-7 PROVA: Analista Judiciário
Aplicam-se às autarquias, entre outras regras e princípios, o seguinte:
a) Não têm direito a ação regressiva contra seus servidores culpados por danos a terceiros.
b) Agem por delegação do Poder que a instituiu.
c) Gozam de imunidade de impostos sobre seu patrimônio, renda e serviços vinculados às
suas finalidades essenciais ou delas decorrentes.
d) Subordinam-se hierarquicamente à entidade estatal a que pertencem.
e) Por gozarem de autonomia, seus contratos não estão sujeitos a licitação.
GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
Letra A. Errado. As autarquias têm esse direito. A ação regressiva não é imposta
por lei, fica a cargo da discricionariedade da autoridade competente.
Letra B. Errado. As autarquias possuem autonomia administrativa para atuar
de acordo com sua conveniência e oportunidade.
Letra C. Certo. Esse privilégio é garantido constitucionalmente.
Letra D. Errado. Não há subordinação, há vinculação.
Letra E. Errado. Por possuir regime de direito público, goza de todas as
obrigações dos outros entes da administração indireta.

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SOLUÇÃO COMPLETA

a) Errado. Todos os entes da administração pública, seja direta ou indireta,


podem ajuizar ação de regresso contra seus agentes que por ventura causem danos
a terceiros independente de dolo ou culpa.
b) Errado. As autarquias possuem autonomia administrativa e por isso não
atuam por delegação do ente estatal responsável pela sua criação.
c) Correto. Em relação à imunidade tributária, ressalta-se que, nos termos do
art. 150, VI, “a”, CF/88, ela não se aplica de forma plena. Essa imunidade incide
somente sobre o patrimônio, a renda e os serviços das autarquias que estejam
vinculados às suas finalidades essenciais ou às que delas decorram.
d) Errado. As entidades autárquicas não estão subordinadas às entidades
políticas responsáveis pela respectiva criação, apenas vinculadas. As entidades da
Administração Direta exercem sobre as autarquias apenas o denominado “controle
finalístico”, “supervisão ministerial” ou “poder de tutela”.
e) Errado. Ressalvados os casos especificados na Lei 8.666/1993, as obras,
serviços, compras e alienações das autarquias serão contratados mediante processo
de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes.

20. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-PI PROVA: Analista Judiciário
Com relação à administração pública indireta e suas entidades, considere:
I. A descentralização administrativa ocorre quando as atribuições que os entes
descentralizados exercem só têm o valor jurídico que lhes empresta o ente central.
II. A fundação é pessoa jurídica de direito privado com capital inteiramente público e
organização sob qualquer das formas admitidas em direito.
III. As autarquias, dentre outras características, são instituídas por seus fundadores,
possuem personalidade jurídica própria e não se sujeitam a controle ou tutela, salvo se
previsto em seus estatutos.
IV. A posição da fundação governamental privada perante o poder público é a mesma das
sociedades de economia mista e empresas públicas.
V. O desempenho de atividade de natureza econômica e a personalidade jurídica de direito
privado são, além de outros, traços comuns entre empresa pública e sociedade de economia
mista.
É correto o que consta APENAS em
a) II e V.
b) II, III e IV.
c) I, III e V.
d) II e III.
e) I, IV e V.

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GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Correto. Esse é fenômeno da descentralização.


Item II. Errada. O conceito se refere às Empresas Públicas.
Item III. Errado. As autarquias são instituídas por lei específica e estão sujeitas
à tutela do órgão criador.
Item IV. Correto. Por ser pessoa jurídica de direito público, não há posição ou
privilégio diferentes em relação aos outros entes.
Item V. Correto. O item trata das características das EP e SEM.

SOLUÇÃO COMPLETA

Vamos comentar todos os itens.


Item I. Correto. Na descentralização administrativa existirá uma pessoa
interposta entre o Estado e o beneficiário da atuação estatal, que será denominada
entidade descentralizada. Essa será responsável por desempenhar diretamente a
atividade administrativa que lhe foi transferida e valorada pelo ente central.
Item II. Errado. Analisando-se as informações apresentadas pelo texto da
assertiva, constata-se que a entidade administrativa a que se refere é a empresa
pública e não uma fundação pública.
Item III. Errado. Apesar de possuírem personalidade jurídica própria,
assegurada por lei específica, é importante esclarecer que as autarquias estão
sujeitas ao controle finalístico realizado pela Administração Pública Direta, que tem
por objetivo garantir o cumprimento de suas finalidades institucionais.
Item IV. Correto. Tanto as empresas estatais quanto as fundações públicas de
direito privado são instituídas com personalidade jurídica de direito privado, não
usufruindo, em regra, das prerrogativas inerentes ao regime jurídico-administrativo.
Item V. Correto. As empresas públicas e sociedades de economia mista
realmente possuem personalidade jurídica de direito privado, adquirida mediante o
registro de seus atos constitutivos nos órgãos competentes. Ademais, podem
explorar atividade econômica ou prestar serviços públicos.

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA (ALT + 1) .................................................................................................................. 2
GABARITO ...................................................................................................................................................... 6
QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................................................................. 7

MUDE SUA VIDA!


1
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QUESTÕES SOBRE A AULA (ALT + 1)

1. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-AL PROVA: Delegado de Polícia


As empresas públicas prestadoras de serviços públicos, como não objetivam atividade
econômica, possuem personalidade jurídica de direito público.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Auxiliar de Perícia Médico-legal
No que se refere à personalidade de direito público e à classificação de órgãos e funções da
administração pública, julgue o item seguinte.
As autarquias, fundações e empresas públicas são entes dotados de personalidade jurídica
de direito público.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-CE PROVA: Inspetor de Polícia Civil
A instituição de fundação pública deve ser autorizada por lei ordinária específica, ao passo
que a definição de sua área de atuação deve ser feita por lei complementar.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-TO PROVA: Delegado de Polícia


As instituições públicas de crédito, a exemplo do Banco do Brasil e da Caixa Econômica
Federal, fazem parte da administração indireta, por serem todas sociedades de economia
mista.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Perito Papiloscópico


Julgue o item a seguir, acerca da classificação dos órgãos da administração pública.
As fundações públicas são entidades integrantes da administração direta, e suas respectivas
áreas de atuação devem enquadrar-se nas áreas previstas em lei ordinária.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Delegado de Polícia Civil
No que se refere a conceitos e poderes da administração pública e à aplicação da teoria do
órgão, julgue o seguinte item.
A administração pública pode instituir empresas públicas e sociedades de economia mista
mediante autorização legal, as quais estarão inteiramente sujeitas ao regime jurídico de
direito privado, por força de lei.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPE-TO- PROVA: Promotor


A empresa pública e a sociedade de economia mista exploradoras de atividade econômica
não são excluídas da lei de falência e recuperação de empresas, por sujeitarem-se ao regime
próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais,
trabalhistas e tributários.
Certo ( ) Errado ( )

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2
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8. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPU PROVA: Analista


A empresa pública federal caracteriza-se, entre outros aspectos, pelo fato de ser constituída
de capital exclusivo da União, não se admitindo, portanto, a participação de outras pessoas
jurídicas na constituição de seu capital.
Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MIN PROVA: Analista


Empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado que integram a administração
indireta, constituídas por capital público e privado.

Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AGU PROVA: Advogado da União
Caso um particular ajuíze ação sob o rito ordinário perante a justiça estadual contra o Banco
do Brasil S.A., na qual, embora ausente interesse da União, seja arguida a incompetência do
juízo para processar e julgar a demanda, por se tratar de sociedade de economia mista
federal, a alegação de incompetência deverá ser rejeitada, mantendo-se a competência da
justiça estadual.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-PB PROVA: Agente de Polícia e investigação
Julgue os itens subsequentes, relativos à administração direta e indireta.
I As empresas públicas e as sociedades de economia mista são criadas por lei específica.
II A criação de uma fundação pública se efetiva com a edição de uma lei específica.
III Cabe à lei complementar definir as áreas de atuação das fundações públicas.
IV As sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado, criadas sob a
forma de sociedades anônimas para o exercício de atividade econômica ou, eventualmente,
a prestação de serviços públicos.
V O regime jurídico das empresas públicas e sociedades de economia mista é de caráter
exclusivamente privado.

Estão certos apenas os itens


a) I e II.
b) I e V.
c) II e IV.
d) III e IV.
e) III e V.

12. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AE-ES PROVA: Analista


A pessoa jurídica de direito privado criada por autorização legislativa específica, com capital
formado unicamente por recursos de pessoas de direito público interno ou de pessoas de
suas administrações indiretas, para realizar atividades econômicas ou serviços públicos de
interesse da administração instituidora, nos moldes da iniciativa particular, é denominada
a) fundação pública.
b) sociedade de economia mista.
c) subsidiária.
d) agência executiva.
e) empresa pública.

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3
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13. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AFRE-ES PROVA: Auditor Fiscal
A pessoa jurídica dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio
próprio e capital formado exclusivamente por recursos das pessoas de direito público
interno ou de pessoas de suas administrações indiretas, criada por lei para a exploração de
atividade econômica que o governo seja levado a exercer por força de contingência ou de
conveniência administrativa, é denominada
a) fundação pública.
b) empresa pública.
c) sociedade de economia mista.
d) autarquia.
e) agência reguladora

14. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-23 PROVA: Analista


NÃO é característica da sociedade de economia mista:
a) criação autorizada por lei.
b) personalidade jurídica de direito privado.
c) derrogação parcial do regime de direito privado por normas de direito público.
d) estruturação sob qualquer forma societária admitida em direito.
e) desempenho de atividade econômica.

15. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-TO PROVA: Analista Judiciário
Constitui traço distintivo entre sociedade de economia mista e empresa pública:
a) forma de organização, isto é, forma jurídica.
b) desempenho de atividade de natureza econômica.
c) criação autorizada por lei.
d) sujeição a controle estatal.
e) personalidade jurídica de direito privado.

16. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-9 PROVA: Analista Judiciário
No que concerne ao tema sociedades de economia mista e empresas públicas, é INCORRETO
afirmar:
a) O pessoal das empresas públicas e das sociedades de economia mista são considerados
agentes públicos, para os fins de incidência das sanções previstas na Lei de Improbidade
Administrativa.
b) As sociedades de economia mista apenas têm foro na Justiça Federal quando a União
intervém como assistente ou opoente ou quando a União for sucessora da referida sociedade.
c) Ambas somente podem ser criadas se houver autorização por lei específica, cabendo ao
Poder Executivo as providências complementares para sua instituição.
d) No capital de empresa pública, não se admite a participação de pessoa jurídica de direito
privado, ainda que integre a Administração Indireta.
e) As empresas públicas podem adotar qualquer forma societária, inclusive a forma de
sociedade "unipessoal".

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4
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17. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-AP PROVA: Técnico Judiciário
As empresas públicas, sendo entidades da Administração Indireta,
a) podem contar com a participação de outras pessoas de direito público interno na
formação do seu capital.
b) podem contar com a participação de capital privado na composição do seu capital, desde
que seja minoritário.
c) distinguem-se das sociedades de economia mista, entre outros pontos, porque não
desempenham atividade de natureza econômica.
d) são criadas e extintas por lei.
e) têm natureza jurídica de direito público.

18. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-18 PROVA: Analista Judiciário
Sobre as empresas públicas e as sociedades de economia mista, é INCORRETO afirmar:
a) As sociedades de economia mista federais não foram contempladas com o foro processual
da Justiça Federal.
b) As empresas públicas podem ser estruturadas sob qualquer das formas admitidas em
direito.
c) O capital das sociedades de economia mista é constituído por capital público e privado.
d) No capital das empresas públicas pode ser admitida a participação de entidades da
administração indireta.
e) As sociedades de economia mista não podem ser estruturadas sob a forma de sociedade
anônima.

19. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-MS PROVA: Juiz de Direito
Nos termos do conceito previsto no Direito federal, uma empresa com maioria do capital
votante pertencente à União, e o restante do capital atribuído a outras pessoas jurídicas de
direito público interno, bem como a entidades da Administração Indireta da União, dos
Estados, Distrito Federal e Municípios, é dita
a) empresa autárquica.
b) sociedade de economia mista.
c) empresa pública.
d) empresa federativa.
e) empresa privada sob controle acionário estatal.

20. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: CASA CIVIL PROVA: Executivo
É certo que, as Sociedades de Economia Mista
a) embora pertencendo à Administração direta, ostentam estrutura e funcionamento de
empresa particular.
b) não têm, por natureza, qualquer privilégio estatal, só auferindo as prerrogativas
administrativas, tributárias e processuais concedidas especificamente na lei criadora ou em
dispositivos especiais.
c) possuem capital exclusivamente privado e direção exclusiva do ente estatal ao qual estão
subordinadas.
d) somente podem ser instituídas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal, vedada a
sua criação pelos Municípios.
e) têm como objeto a prestação de uma atividade econômica empresarial, vedada a
realização de atividade pública.

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5
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GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. CERTO
4. ERRADO
5. ERRADO
6. ERRADO
7. ERRADO
8. ERRADO
9. ERRADO
10. CERTO
11. D
12. E
13. B
14. D
15. A
16. D
17. A
18. E
19. C
20. B

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6
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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-AL PROVA: Delegado de Polícia
As empresas públicas prestadoras de serviços públicos, como não objetivam atividade
econômica, possuem personalidade jurídica de direito público.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Item errado. A personalidade jurídica das empresas públicas e sociedades de
economia mista serão sempre de direito privado, independentemente do tipo de
serviço público que prestam.

SOLUÇÃO COMPLETA
As empresas estatais (EP e SEM) sempre terão personalidade jurídica de direito
privado, sejam prestadoras de serviços públicos, sejam exploradoras de atividade
econômica. A ressalva se faz porque quando são prestadoras de serviços públicos,
naturalmente haverá maior incidência das normas de direito público, como uso da lei
9784/99 que trata do processo administrativo federal por exemplo, mas nunca
haverá alteração da natureza da personalidade jurídica por qualquer motivo até por
força do decreto-lei 200/67.

2. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Auxiliar de Perícia Médico-legal
No que se refere à personalidade de direito público e à classificação de órgãos e funções da
administração pública, julgue o item seguinte.
As autarquias, fundações e empresas públicas são entes dotados de personalidade jurídica
de direito público.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Item errado. As Empresas públicas possuem personalidade jurídica de direito
privado.

SOLUÇÃO COMPLETA

Quando a assertiva usou a palavra “entes” deixou o item errado. Entes, nesse
caso, seriam só os da administração direta. Além disso, só as autarquias e fundações
(no caso, subentende-se ser de direito público) possuem regime jurídico de direito
público. As empresas públicas e sociedade de economia mista possuem regime
jurídico de direito privado.

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7
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3. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-CE PROVA: Inspetor de Polícia Civil
A instituição de fundação pública deve ser autorizada por lei ordinária específica, ao passo
que a definição de sua área de atuação deve ser feita por lei complementar.

GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Item certo. A assertiva está correta e traz da letra da CF, art. 37, inciso XIX.

SOLUÇÃO COMPLETA
Primeiro, vamos ver o que dispõe a CF/88 em seu art. 37, XIX:
“XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a
instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação,
cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.”.
Com base no texto da constituição, concluímos que a assertiva está correta,
sem grandes dificuldades.
Restam algumas observações: Fundação Pública de Direito Público é criada por
lei específica, e lei complementar define área de atuação. Fundação Pública de Direito
Privado é autorizada por lei, e lei complementar define área de atuação.
Dica: Quando a questão não especificar se a fundação é de direito público ou
privado, o indicado é considerar como autorizada por lei, conforme literalidade do
texto. Caso seja uma questão com opções, analisar todas elas antes de marcar a
resposta.

4. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-TO PROVA: Delegado de Polícia


As instituições públicas de crédito, a exemplo do Banco do Brasil e da Caixa Econômica
Federal, fazem parte da administração indireta, por serem todas sociedades de economia
mista.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Item Errado. Ambas fazem parte da administração pública indireta, mas apenas
o Banco do Brasil é uma sociedade de economia mista. A Caixa é EP.

SOLUÇÃO COMPLETA
Acredito que a maior dificuldade da questão era saber a natureza jurídica do
Banco do Brasil e Caixa. O aluno precisa saber essa natureza das entidades mais
populares porque a CESPE pode (como podem observar) cobrar esse conhecimento.
O BANCO DO BRASIL é uma SEM.
CAIXA ECONOMICA FEDERAL é uma EP.

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5. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Perito Papiloscópico


Julgue o item a seguir, acerca da classificação dos órgãos da administração pública.
As fundações públicas são entidades integrantes da administração direta, e suas respectivas
áreas de atuação devem enquadrar-se nas áreas previstas em lei ordinária.

GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Item errado. As fundações públicas são entidades integrantes da administração
INDIRETA nos termos do art. 4° do decreto-lei 200/67.

SOLUÇÃO COMPLETA
Questão fácil. Cabem algumas considerações. Primeiro que as fundações são
entidades da administração INDIRETA e não Direta. A lei que define as áreas de
atuação é a lei COMPLEMENTAR e não a Lei Ordinária como diz a assertiva.

6. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Delegado de Polícia Civil
No que se refere a conceitos e poderes da administração pública e à aplicação da teoria do
órgão, julgue o seguinte itens.
A administração pública pode instituir empresas públicas e sociedades de economia mista
mediante autorização legal, as quais estarão inteiramente sujeitas ao regime jurídico de
direito privado, por força de lei.

Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A palavra “inteiramente” deixou o item errado uma vez que a
sujeição ao regime de direito público ocorre em menor escala, como obrigação de
licitação para realizar compras e realização de concurso público para contratação de
seus empregados públicos.

SOLUÇÃO COMPLETA

A única observação no item é a palavra “inteiramente” uma vez que é possível


as EP e SEM praticarem atos em regime de direito público. A motivação no ato
previsto na lei 9784/99 (Processo administrativo federal) de demissão de empregado
público é um bom exemplo.
Cabe colocar alguns artigos e parágrafos da lei 13.303/2016 acerca do estatuto
das EP e SEM para aperfeiçoar o estudo:

"Art. 3°. Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de


direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital
social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios.

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Art. 4°. Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade


jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos
Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.
§ 1°. A pessoa jurídica que controla a sociedade de economia mista tem os
deveres e as responsabilidades do acionista controlador, estabelecidos na Lei nº
6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das S.A.s, de caráter privado), e deverá
exercer o poder de controle no interesse da companhia, respeitado o interesse público
que justificou sua criação (Supremacia do Interesse Público, típico princípio do regime
jurídico público).
Art. 27. A empresa pública e a sociedade de economia mista terão a função
social de realização do interesse coletivo ou de atendimento a imperativo da
segurança nacional expressa no instrumento de autorização legal para a sua criação.
§ 1°. A realização do interesse coletivo de que trata este artigo deverá ser
orientada para o alcance do bem-estar econômico e para a alocação socialmente
eficiente dos recursos geridos pela empresa pública e pela sociedade de economia
mista, bem como para o seguinte:
I - ampliação economicamente sustentada do acesso de consumidores aos
produtos e serviços da empresa pública ou da sociedade de economia mista;
II - desenvolvimento ou emprego de tecnologia brasileira para produção e
oferta de produtos e serviços da empresa pública ou da sociedade de economia mista,
sempre de maneira economicamente justificada.
§ 2°. A empresa pública e a sociedade de economia mista deverão, nos termos
da lei, adotar práticas de sustentabilidade ambiental e de responsabilidade social
corporativa compatíveis com o mercado em que atuam.
§ 3°. A empresa pública e a sociedade de economia mista poderão celebrar
convênio ou contrato de patrocínio com pessoa física ou com pessoa jurídica para
promoção de atividades culturais, sociais, esportivas, educacionais e de inovação
tecnológica, desde que comprovadamente vinculadas ao fortalecimento de sua
marca, observando-se, no que couber, as normas de licitação e contratos desta Lei".

7. ANO: 2013 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPE-TO- PROVA: Promotor


A empresa pública e a sociedade de economia mista exploradoras de atividade econômica
não são excluídas da lei de falência e recuperação de empresas, por sujeitarem-se ao regime
próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais,
trabalhistas e tributários.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. As EP e SEM não estão sujeitas ao regime falimentar citado por
força da lei 11.101/2005.

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SOLUÇÃO COMPLETA
A assertiva está errada. Antes da criação da lei 11.101/05, o assunta era
controverso porque o art. 173, §1º, CF/88 diz que essas entidades se equiparam às
empresas privadas no que tange aos direitos e obrigações civis, comerciais,
trabalhistas e tributários. Entretanto, após a criação da lei 11.101/05, essa
divergência foi superada:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e


a falência do empresário e da sociedade empresária, doravante referidos
simplesmente como devedor.
Art. 2º Esta Lei não se aplica a:
I – empresa pública e sociedade de economia mista;
II – instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio,
entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência
à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades
legalmente equiparadas às anteriores.

8. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPU PROVA: Analista


A empresa pública federal caracteriza-se, entre outros aspectos, pelo fato de ser constituída
de capital exclusivo da União, não se admitindo, portanto, a participação de outras pessoas
jurídicas na constituição de seu capital.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Item errado. O capital que formará a EP será 100% público, não 100% da
união como diz a assertiva.

SOLUÇÃO COMPLETA
A assertiva está errada porque as empresas públicas caracterizam-se por serem
constituídas de capital exclusivamente público (não é exclusiva da União), que pode
ser oriundo de qualquer pessoa jurídica integrante da Administração Pública,
incluindo as EP e SEM já que possuem recursos de origem pública.
Por exemplo: Uma empresa pública pode ser formada por recursos da União,
de uma empresa pública estadual e de uma autarquia municipal.

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9. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MIN PROVA: Analista


Empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado que integram a administração
indireta, constituídas por capital público e privado.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Item errado. As empresas públicas possuem capital 100% público.

SOLUÇÃO COMPLETA
A empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado formadas por
capital exclusivamente público por força de lei, ao contrário do que ocorre com as
SEM que possuem participação de capital privado.

10. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AGU PROVA: Advogado da União
Caso um particular ajuíze ação sob o rito ordinário perante a justiça estadual contra o Banco
do Brasil S.A., na qual, embora ausente interesse da União, seja arguida a incompetência do
juízo para processar e julgar a demanda, por se tratar de sociedade de economia mista
federal, a alegação de incompetência deverá ser rejeitada, mantendo-se a competência da
justiça estadual.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Item correto. O foro responsável por julgar as causas das EP e SEM quando
não há interesse da União no processo será a justiça estadual.

SOLUÇÃO COMPLETA

A competência para processar e julgar as causas em que seja parte da


sociedade de economia mista federal é da Justiça Estadual. A questão nos diz que
“embora ausente interesse da União”, ou seja, a União não é interveniente no
processo, não há interesse da União na causa. Se a União atuasse processualmente
como assistente ou oponente, o foro seria deslocado para a Justiça Federal, com a
alegação de incompetência sendo levantada e possivelmente aceita. A título de
conhecimento, as causas em que é parte empresa pública federal são da competência
da Justiça Federal. Ressalta-se que esses foros se referem às chamadas causas
comuns, as que não necessitam de um juízo especializado como as causas de
falência, as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.

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11. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-PB PROVA: Agente de Polícia e investigação
Julgue os itens subsequentes, relativos à administração direta e indireta.
I As empresas públicas e as sociedades de economia mista são criadas por lei específica.
II A criação de uma fundação pública se efetiva com a edição de uma lei específica.
III Cabe à lei complementar definir as áreas de atuação das fundações públicas.
IV As sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado, criadas sob a
forma de sociedades anônimas para o exercício de atividade econômica ou, eventualmente,
a prestação de serviços públicos.
V O regime jurídico das empresas públicas e sociedades de economia mista é de caráter
exclusivamente privado.

Estão certos apenas os itens


a) I e II.
b) I e V.
c) II e IV.
d) III e IV.
e) III e V.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Errado. Elas são criadas após autorização de lei específica.


Item II. Errado. Elas são criadas após autorização de lei específica, ressalvada
as que são espécies de autarquias que seguem o mesmo rito de criação.
Item III. Correto. É a letra do texto constitucional.
Item IV. Correto. Essas são as características de formação das SEM.
Item V. Errado. Há a incidência parcial do regime de direito público como
realização de licitação e concurso público.

SOLUÇÃO COMPLETA

Item I. Errado. EP e SEM são criadas por autorização de lei ordinária.


Item II. Errado. A autorização é feita a partir de uma lei específica. Sua criação
de fato se efetiva com o registro.
Item III. Certo. O texto constitucional dispõe que cabe à lei complementar
definir as áreas de atuação das fundações públicas.
Item IV. Certo. Texto da lei também. As sociedades de economia mista são
pessoas jurídicas de direito privado, criadas sob a forma de sociedades anônimas
para o exercício de atividade econômica ou, eventualmente, a prestação de serviços
públicos.
Item V. Errado. O regime jurídico das empresas públicas e sociedades de
economia mista é de direito privado com incidência também do regime público por
serem entidades públicas. Assim, conclui-se que seu regime em verdade é híbrido.

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12. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AE-ES PROVA: Analista


A pessoa jurídica de direito privado criada por autorização legislativa específica, com capital
formado unicamente por recursos de pessoas de direito público interno ou de pessoas de
suas administrações indiretas, para realizar atividades econômicas ou serviços públicos de
interesse da administração instituidora, nos moldes da iniciativa particular, é denominada
a) fundação pública.
b) sociedade de economia mista.
c) subsidiária.
d) agência executiva.
e) empresa pública.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. As fundações possuem regime de direito público.


Letra B. Errada. As SEM possuem capital privado na sua formação.
Letra C. Errado. Não é empresa e nem sociedade.
Letra D. Errado. As agências são espécies de autarquia de regime especial. Seu
rito de criação se assemelha às autarquias comuns.
Letra E. Certo. A assertiva traz todos os conceitos de EP.

SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva traz o conceito de empresa pública. O ponto da assertiva que vai


diferenciar uma EP de uma SEM é “capital formado unicamente por recursos de
pessoas de direito público interno ou de pessoas de suas administrações indiretas”.
O capital das sociedades de economia tem participação de recursos privados, não é
100% público.
Por fim, ressalta-se que o capital de uma EP, que é 100% público, pode ser
formado por pessoas direito público interno (União, Estados, DF, Municípios,
autarquias e demais entidades de direito público) ou por pessoas de suas
administrações indiretas (fundações de direito privado, empresas públicas e
sociedades de economia mista).

13. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AFRE-ES PROVA: Auditor Fiscal
A pessoa jurídica dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio
próprio e capital formado exclusivamente por recursos das pessoas de direito público
interno ou de pessoas de suas administrações indiretas, criada por lei para a exploração de
atividade econômica que o governo seja levado a exercer por força de contingência ou de
conveniência administrativa, é denominada
a) fundação pública.
b) empresa pública.
c) sociedade de economia mista.
d) autarquia.
e) agência reguladora

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GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. As fundações são de regime de direito público.


Letra B. Certo. É o gabarito com a definição de empresa pública correta.
Destaca-se o ponto em que diz que a entidade é formada com capital 100% público.
Letra C. Errado. SEM possui capital privado em sua formação.
Letra D. Errado. Autarquia é entidade de direito público.
Letra E. Errado. Agência é uma espécie de autarquia, portanto segue o mesmo
rito de formação.

SOLUÇÃO COMPLETA

Assertiva parecida com a anterior, não havendo grandes dificuldades. Trata se


do exato conceito de empresa pública previsto no art. 5° do decreto-lei 200/67:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a
exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de
contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das
formas admitidas em direito.

14. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-23 PROVA: Analista


NÃO é característica da sociedade de economia mista:
a) criação autorizada por lei.
b) personalidade jurídica de direito privado.
c) derrogação parcial do regime de direito privado por normas de direito público.
d) estruturação sob qualquer forma societária admitida em direito.
e) desempenho de atividade econômica.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Tanto as SEM quanto as EP têm sua criação autorizada por lei.
Letra B. Errado. Tanto as SEM quanto as EP possuem personalidade jurídica de
direito privado.
Letra C. Errado. É o inverso, derrogação parcial do regime de direito público
por normas de direito privado.
Letra D. Certo. As SEM só podem ser uma SA.
Letra E. Errada. Tanto as SEM quanto as EP podem desempenhar atividade
econômica.

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SOLUÇÃO COMPLETA

Vamos mais uma vez usar a definição do art. 5° do decreto-lei 200/67:

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica
de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a
forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua
maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

Sendo assim, podemos afirmar que a empresa pública pode ser constituída sob
qualquer forma permitida em direito. As sociedades de economia mista só podem ser
constituída sob a forma de SA.

15. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-TO PROVA: Analista Judiciário
Constitui traço distintivo entre sociedade de economia mista e empresa pública:
a) forma de organização, isto é, forma jurídica.
b) desempenho de atividade de natureza econômica.
c) criação autorizada por lei.
d) sujeição a controle estatal.
e) personalidade jurídica de direito privado.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Certo. Enquanto as EP podem assumir qualquer societária admitida em


direito, as SEM só podem ser AS.
Letra B. Errado. Tanto as EP quanto as SEM podem desempenhar atividade
econômica.
Letra C. Errado. Tanto as EP quanto as SEM têm a criação autorizada por lei.
Letra D. Errado. Tanto as EP quanto as SEM estão sujeitas ao controle finalístico
estatal.
Letra E. Errado. Tanto as EP quanto as SEM possuem personalidade jurídica de
direito privado.

SOLUÇÃO COMPLETA

Entre as opções apresentadas, a única diferença é a forma jurídica. A empresa


pública pode ser constituída sob qualquer forma permitida em direito e a sociedade
de economia mista só pode ser SA.

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16. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-9 PROVA: Analista Judiciário
No que concerne ao tema sociedades de economia mista e empresas públicas, é INCORRETO
afirmar:
a) O pessoal das empresas públicas e das sociedades de economia mista são considerados
agentes públicos, para os fins de incidência das sanções previstas na Lei de Improbidade
Administrativa.
b) As sociedades de economia mista apenas têm foro na Justiça Federal quando a União
intervém como assistente ou opoente ou quando a União for sucessora da referida sociedade.
c) Ambas somente podem ser criadas se houver autorização por lei específica, cabendo ao
Poder Executivo as providências complementares para sua instituição.
d) No capital de empresa pública, não se admite a participação de pessoa jurídica de direito
privado, ainda que integre a Administração Indireta.
e) As empresas públicas podem adotar qualquer forma societária, inclusive a forma de
sociedade "unipessoal".

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Para efeito de improbidade administrativa, eles são sim


agentes públicos e estão sujeitos às sanções previstas na lei 8429/92.
Letra B. Errado. Realmente a competência da justiça só será deslocada se a
União for interventora no processo, como por exemplo uma causa trabalhista.
Letra C. Errado. Realmente a lei específica autoriza a criação das EP e SEM,
cabendo ao Executivo definir as outras providências.
Letra D. Certo. O capital formador de uma EP pode ser de outra entidade de
direito privado porque subentende-se que o capital é público.
Letra E. Errado. As EPs podem assumir qualquer forma admitida em direito.

SOLUÇÃO COMPLETA

O capital da empresa pública é 100% público. A sociedade de economia mista


poderá ser um ente participante, já que o seu capital é misto (público + privado).
Assim, a participação da sociedade de economia mista será com o capital público.
Lembrando que tanto a empresa pública como a sociedade de economia mista são
pessoas jurídicas de direito privado.

17. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-AP PROVA: Técnico Judiciário
As empresas públicas, sendo entidades da Administração Indireta,
a) podem contar com a participação de outras pessoas de direito público interno na
formação do seu capital.
b) podem contar com a participação de capital privado na composição do seu capital, desde
que seja minoritário.
c) distinguem-se das sociedades de economia mista, dentre outros pontos, porque não
desempenham atividade de natureza econômica.
d) são criadas e extintas por lei.
e) têm natureza jurídica de direito público.

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GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Certo. As EP e SEM podem contar com a formação de capital de órgãos


e de entidades da administração indireta.
Letra B. Errado. As EP só podem ter capital 100% público em sua formação.
Letra C. Errado. AS EP podem desempenhar sim atividade econômica.
Letra D. Errado. Não são criadas por lei, a lei autoriza a criação, daí o erro.
Letra E. Errado. Possuem regime de direito privado.

SOLUÇÃO COMPLETA
As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado, nascem com
autorização de lei, são extintas mediante lei, desempenham também atividade de
natureza econômica e não têm capital privado. O capital deve ser necessariamente
público.

18. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-18 PROVA: Analista Judiciário
Sobre as empresas públicas e as sociedades de economia mista, é INCORRETO afirmar:
a) As sociedades de economia mista federais não foram contempladas com o foro processual
da Justiça Federal.
b) As empresas públicas podem ser estruturadas sob qualquer das formas admitidas em
direito.
c) O capital das sociedades de economia mista é constituído por capital público e privado.
d) No capital das empresas públicas pode ser admitida a participação de entidades da
administração indireta.
e) As sociedades de economia mista não podem ser estruturadas sob a forma de sociedade
anônima.

GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errada. A regra é a justiça estadual e só haver mudança de


competência quando a União precisa intervir como parte.
Letra B. Errada. Correto, só as SEM é que devem ser necessariamente uma SA.
Letra C. Errada. Realmente o capital é 50,01% público e 49,99% privado.
Letra D. Errada. Pode sim, como já vimos diversas vezes antes, porque esses
capitais são considerados públicos.
Letra E. Correto. Ao contrário, ela deve ter essa estrutura por força de lei.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão simples. Na assertiva E ocorre exatamente o contrário, as sociedades


de economia mista só podem ser estruturadas sob a forma de sociedade anônima.

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19. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-MS PROVA: Juiz de Direito
Nos termos do conceito previsto no Direito federal, uma empresa com maioria do capital
votante pertencente à União, e o restante do capital atribuído a outras pessoas jurídicas de
direito público interno, bem como a entidades da Administração Indireta da União, dos
Estados, Distrito Federal e Municípios, é dita
a) empresa autárquica.
b) sociedade de economia mista.
c) empresa pública.
d) empresa federativa.
e) empresa privada sob controle acionário estatal.

GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Não existe empresa autárquica.


Letra B. Errado. As SEM são formadas por capital público e privado. A assertiva
diz que todo o capital é público, o que elimina a opção.
Letra C. Certo. O conceito se refere às EPs.
Letra D. Errado. Empresa federativa é um termo genérico, não há como
delimitar que tipo de empresa se trata.
Letra E. Errado. Pode-se afirmar que essa opção tentou chegar no conceito de
SEM. De qualquer forma, o enunciado se refere à Empresa Pública.

SOLUÇÃO COMPLETA

As empresas públicas possuem como principal característica o seu capital que


é exclusivamente público, não sendo permitida a participação de particulares em sua
formação. Esse capital não precisa ser necessariamente de um único ente estatal ou
administrativo, pode ser dividido entre várias pessoas jurídicas. No exemplo da
questão, estamos diante de uma empresa pública federal, pois a União é titular da
maioria do capital votante, sendo o restante do capital distribuído entre várias outras
entidades da Administração Pública Direta e Indireta.

20. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: CASA CIVIL PROVA: Executivo
É certo que, as Sociedades de Economia Mista
a) embora pertencendo à Administração direta, ostentam estrutura e funcionamento de
empresa particular.
b) não têm, por natureza, qualquer privilégio estatal, só auferindo as prerrogativas
administrativas, tributárias e processuais concedidas especificamente na lei criadora ou em
dispositivos especiais.
c) possuem capital exclusivamente privado e direção exclusiva do ente estatal ao qual estão
subordinadas.
d) somente podem ser instituídas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal, vedada a
sua criação pelos Municípios.
e) têm como objeto a prestação de uma atividade econômica empresarial, vedada a
realização de atividade pública.

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GABARITO: B
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. As SEM não pertencem à administração direta.


Letra B. Certo. Realmente as SEM não gozam de privilégios, ao contrário, de
certa forma a burocracia do serviço público pode atrapalhar a SEM em relação ao
mercado.
Letra C. Errado. AS SEM possuem capital privado em sua composição.
Letra D. Errado. Errado, os entes da administração indireta podem ser criados
em qualquer esfera estatal.
Letra E. Errado. Tanto as SEM quanto EP podem desempenhar atividade
pública.

SOLUÇÃO COMPLETA
Vamos fazer um breve comentário de todas as opções.
a) Errado. As sociedades de economia mista e as empresas públicas integram
a Administração Pública Indireta, possuindo personalidade jurídica de direito privado.
b) Correto. O amparo é o art. 173, § 1º, II, CF/88, que diz que as sociedades
de economia mista devem ser submetidas ao regime jurídico próprio das empresas
privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e
tributários. Desse modo, não possuem quaisquer privilégios estatais assegurados
pelo regime jurídico-administrativo, em regra. No exercício de suas atividades, há
uma corrente que entende que alguns deveres como de realizar licitação prejudica o
regime de competição com o mercado.
c) Errado. As sociedades de economia mista são criadas com capital público e
privado, ou seja, proveniente do Poder Público (50,01%) e de particulares (49,99%).
d) Errado. As sociedades de economia mista podem ser instituídas em todos os
níveis federativos, inclusive pelos Municípios.
e) Errado. As sociedades de economia mista podem ser instituídas com a
finalidade de prestar serviços públicos.

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ................................................................................................................................. 2
GABARITO .......................................................................................................................................................... 6
QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................................. 7

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1
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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-MS PROVA: Analista


Considera-se agente público aquele que exerce, mesmo que transitoriamente, cargo,
emprego ou função pública, sempre mediante remuneração pelo serviço prestado.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-MS PROVA: Analista


É possível que um indivíduo, mesmo sem ter uma investidura normal e regular, execute
uma função pública em nome do Estado.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2017 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPU PROVA: Analista Adaptada


Os cargos públicos são ocupados por servidores públicos dos órgãos e entidades de direito
público, isto é, administração direta, autarquias e fundações públicas.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPTCDF PROVA: Analista Adaptada


Os empregos públicos são ocupados por empregados públicos da Administração direta e
indireta; são mais comuns nas entidades administrativas de direito privado, isto é,
empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas de direito privado.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2004 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-CE PROVA: Agente de Polícia Civil Adaptada
O cargo Público, cujo provimento se dá em caráter efetivo ou em comissão, só pode ser
criado por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-BA PROVA: Agente de Polícia Civil
Para que ocorra provimento de vagas em qualquer cargo público, é necessária a prévia
aprovação em concurso público.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TC-DF PROVA: Analista


O direito à livre associação sindical é aplicável ao servidor público civil, mas não abrange o
servidor militar, já que existe norma constitucional expressa que veda aos militares a
sindicalização e a greve.
Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PGE-BA PROVA: Analista


De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), a Administração
Pública está obrigada a nomear candidato aprovado em concurso público dentro do
número de vagas previsto no edital do certame, ressalvadas situações excepcionais dotadas
das características de superveniência, imprevisibilidade e necessidade.
Certo ( ) Errado ( )

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9. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: SUFRAMA PROVA: Adaptada


É possível que edital de concurso público preveja a participação de concorrentes de
determinado sexo em detrimento do outro.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT-5 PROVA: Analista


A Administração Pública tem ampla liberdade para escolher o limite de idade para a
inscrição em concurso público.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2013 BANCA: ESAF ÓRGÃO: DNIT PROVA: Técnico


São direitos dos trabalhadores da iniciativa privada constitucionalmente estendidos aos
servidores públicos, exceto:
a) remuneração do trabalho noturno superior ao diurno.
b) repouso semanal remunerado.
c) décimo terceiro salário.
d) FGTS.
e) redução de riscos inerentes ao trabalho.
12. ANO: 2008 BANCA: FGV ÓRGÃO: AFRE-RJ PROVA: Auditor Fiscal
Não se computa para efeitos dos limites remuneratórios dos servidores públicos a seguinte
parcela:
a) gratificação.
b) adicional de insalubridade.
c) adicional por tempo de serviço.
d) adicional de periculosidade.
e) ajuda de custo.
13. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MTPCE-PB PROVA: Analista
Em relação aos agentes públicos, assinale a opção correta.
a) Aos servidores ocupantes, exclusivamente, de cargo em comissão aplica-se o mesmo
regime de previdência dos servidores de cargos efetivos do mesmo ente federativo.
b) De acordo com o princípio da segurança jurídica, ao servidor público é garantido o
direito adquirido quanto ao regime jurídico-funcional pertinente à composição de seus
vencimentos ou à permanência do regime legal de reajuste de vantagem.
c) É permitida a acumulação de três cargos públicos de professor.
d) O militar é considerado agente público para efeito da Lei de Improbidade
Administrativa. Todavia, não é considerado servidor público para efeito de regime jurídico.
e) A proibição de acumulação de cargos públicos não se estende aos empregados das
sociedades de economia mista, mas é uma vedação constitucional que se aplica aos
empregados das empresas públicas.

14. ANO: 2010 BANCA: ESAF ÓRGÃO: SMF-RJ PROVA: Fiscal de Rendas
Assinale a opção na qual não consta direito assegurado expressamente pela Constituição
Federal a servidor ocupante de cargo público.
a) Décimo terceiro salário.
b) Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.
c) Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
d) Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à
do normal.
e) Salário mínimo.

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15. ANO: 2010 BANCA: ESAF ÓRGÃO: MPT PROVA: Auditor Fiscal
São direitos e garantias dos trabalhadores em geral também aplicáveis aos servidores
públicos, exceto:
a) piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho.
b) salário-família.
c) remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.
d) repouso semanal remunerado.
e) salário mínimo.
16. ANO: 2009 BANCA: ESAF ÓRGÃO: ATRFB PROVA: Auditor Fiscal
Na Administração Pública Federal, entre outros princípios estabelecidos na Constituição
(Título III, Capítulo VII, Art. 37), vigora o de que
a) só por lei específica poderá ser criada autarquia, empresa pública, sociedade de
economia mista, o serviço social autônomo e subsidiárias daquelas entidades.
b) é vedada a acumulação de todo e quaisquer cargos, empregos e funções públicas, bem
como de subsídios e vencimentos com proventos de inatividade.
c) a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de sua área de
competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma
da lei.
d) são nulas as contratações de compras, obras e serviços feitas sem licitação pública.
e) a investidura em cargos públicos, efetivos ou comissionados, depende de prévia
aprovação em concurso.
17. ANO: 2009 BANCA: APO ÓRGÃO: SEFAZ-SP PROVA: Auditor Fiscal
Acerca dos servidores públicos e da Constituição Federal de 1988, assinale a opção correta.
a) As nomeações para cargo em comissão, declarado em lei de livre nomeação e
exoneração, dependem de seleção simplificada para admissão.
b) É permitida a acumulação remunerada de cargos públicos, independentemente da
compatibilidade de horário, mas desde que sejam dois cargos de médico.
c) É possível a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o
efeito de remuneração de pessoal do serviço público.
d) É vedada a contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária
de excepcional interesse público.
e) A administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de
competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos.
18. ANO: 2010 BANCA: ESAF ÓRGÃO: STN PROVA: Analista
Em relação ao regime jurídico dos servidores públicos, pode-se afirmar corretamente:
a) a investidura em todo e qualquer cargo ou emprego público depende de aprovação
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei.
b) durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em
concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre
novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.
c) são condições para a aquisição da estabilidade aos servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público: dois anos de efetivo exercício e
avaliação especial de desempenho por comissão constituída para essa finalidade.
d) adquirida a estabilidade, o servidor público passa a ter direito adquirido ao regime
estatutário a que está submetido, diferentemente do que ocorre com as relações
contratuais trabalhistas.
e) o servidor público estável somente perderá o cargo em virtude de sentença judicial
transitada em julgado ou mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho,
na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

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19. ANO: 2003 BANCA: ESAF ÓRGÃO: TM-PE PROVA: Auditor do Tesouro Municipal
O servidor público no exercício de mandato eletivo de Vereador:
a) afasta-se, em qualquer situação, de seu cargo, emprego ou função.
b) havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou
função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo.
c) será afastado de seu cargo, emprego ou função, havendo compatibilidade ou não de
horários, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.
d) terá seu tempo de serviço contado para todos os efeitos, em caso de afastamento.
e) só terá seu tempo de serviço contado para todos os efeitos, caso não se afaste do
exercício de seu cargo.

20. ANO: 2004 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 6 PROVA: Adaptada


Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de
mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
a) tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função.
b) investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe
facultado optar pela sua remuneração.
c) investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo,
e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior.
d) em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, mesmo para promoção por
merecimento.
e) na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá
filiado a esse regime, no ente federativo de origem.

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GABARITO
1. ERRADO
2. CERTO
3. CERTO
4. CERTO
5. CERTO
6. ERRADO
7. CERTO
8. CERTO
9. CERTO
10. ERRADO
11. D
12. E
13. D
14. C
15. A
16. C
17. E
18. B
19. B
20. D

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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-MS PROVA: Analista
Considera-se agente público aquele que exerce, mesmo que transitoriamente, cargo,
emprego ou função pública, sempre mediante remuneração pelo serviço prestado.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O agente público pode desempenhar função pública sem perceber


remuneração, como, por exemplo, os mesários.

SOLUÇÃO COMPLETA

Nos termos do Art. 2° da Lei 8.429/92, agente público é:


Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce,
ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação,
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,
mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
Dessa forma, fica claro que a ausência de remuneração para ser considerado
agente público. Temos como exemplo os agentes honoríficos (mesários e membros
do júri).

2. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-MS PROVA: Analista


É possível que um indivíduo, mesmo sem ter uma investidura normal e regular, execute
uma função pública em nome do Estado.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Existe a remota possibilidade de um “servidor” ser revestido irregularmente


no cargo, como por exemplo aquele que se apresenta para em órgão como se
tivesse sido nomeado apresentando documentos falsos.

SOLUÇÃO COMPLETA

Existe um princípio conhecido como proteção à confiança e por meio dele é


possível que um indivíduo, mesmo sem ter uma investidura regular, execute uma

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função pública em nome do Estado. A doutrina classifica essas pessoas como


“agentes de fato”, pois praticam atos administrativos sem serem agentes de direito,
ou seja, sem que tenham passado por todo o processo regular para tomar posse.
Como exemplo, podemos citar o analista responsável por conceder autorizações
para particulares usarem espaço público. Os particulares que ganharam essa
autorização estão de boa-fé e por isso não devem ser penalizados pelo ato irregular
que na prática foi realizado pelo Estado.

3. ANO: 2017 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPU PROVA: Analista Adaptada


Os cargos públicos são ocupados por servidores públicos dos órgãos e entidades de direito
público, isto é, administração direta, autarquias e fundações públicas.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O cargo público pode ser ocupado por servidores públicos aprovados em


concurso público ou pode também ser em comissão, de livre nomeação e
exoneração.

SOLUÇÃO COMPLETA

O cargo público pode ser de provimento efetivo, mediante concurso público,


ou em comissão, de livre nomeação e exoneração. Nesse sentido, é importante a
leitura do texto constitucional acerca dos cargos na Administração Pública.

Art. 37. A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que
preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na
forma da lei;
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia
em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e
a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as
nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração;
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos,
prorrogável uma vez, por igual período;
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele
aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com
prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

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V - os cargos em comissão e as funções de confiança serão exercidos,


preferencialmente, por servidores ocupantes de cargo de carreira técnica ou
profissional, nos casos e condições previstos em lei;
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores
ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por
servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei,
destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

4. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPTCDF PROVA: Adaptada


Os empregos públicos são ocupados por empregados públicos da Administração indireta;
são mais comuns nas entidades administrativas de direito privado, isto é, empresas
públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas de direito privado.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Os empregos públicos são acessíveis aos empregados que desempenham suas


funções nas EP e SEM.

SOLUÇÃO COMPLETA

O emprego público é o nome do lugar ocupado pelo agente público na


estrutura da Administração Pública de direito privado. Diferencia-se do cargo
público em razão do regime jurídico aplicável. O ocupante de emprego público tem
um vínculo contratual regido pela CLT, enquanto o ocupante do cargo público tem
vínculo contratual estatutário, tutelado diretamente por uma lei específica que é a
Lei 8.112/90.

5. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-CE PROVA: Agente de Polícia Civil (Adaptada)
O cargo Público, cujo provimento se dá em caráter efetivo ou em comissão, só pode ser
criado por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos.

Certo ( ) Errado ( )

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GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

É a letra do Art. 3º, parágrafo único da Lei 8.112/90. Destaque para o fato de
que o cargo público deve ser necessariamente remunerado pelos cofres públicos,
diferentemente das funções que os agentes honoríficos exercem, como de
mesários, em que não há remuneração.

SOLUÇÃO COMPLETA

O item está correto nos termos do Art. 3°, parágrafo único da Lei 8.112/90
Art. 3°. Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades
previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são
criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos,
para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

6. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-BA PROVA: Agente de Polícia


Para que ocorra provimento de vagas em qualquer cargo público, é necessária a prévia
aprovação em concurso público.

Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Há possibilidade de nomeação para cargo público sem concurso público,


bastando haver apenas relação de confiança com a autoridade responsável pela
nomeação.

SOLUÇÃO COMPLETA

O que deixou a assertiva errada foi a expressão “qualquer cargo”, porque há


cargos públicos que podem ser de provimento efetivo ou em comissão. Exige-se
aprovação prévia em concurso público apenas para acesso aos cargos públicos de
provimento efetivo. Os cargos de provimento em comissão estão a cargo do Poder
Discricionário da autoridade competente e são de livre nomeação e exoneração.

7. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TC-DF PROVA: Analista


O direito à livre associação sindical é aplicável ao servidor público civil, mas não abrange o
servidor militar, já que existe norma constitucional expressa que veda aos militares a
sindicalização e a greve.

Certo ( ) Errado ( )

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GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O Art. 124, § 3º, IV, CF/88 proíbe aos agentes públicos militares a
sindicalização e a greve.

SOLUÇÃO COMPLETA

O servidor público possui direito à livre associação sindical e à greve,


conforme dispõe o Art. 37, VI e VII da CF/88. Por sua vez, em razão da natureza da
função e do cargo, tais direitos não são estendidos aos militares, uma vez que, nos
termos do Art. 142, §3º, IV da CF, os militares são proibidos de se sindicalizar e de
fazer greve.
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela
Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com
base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da
República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais
e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-
se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições:
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;
VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII,
XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da
lei e com prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alínea “c”.

8. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PGE-BA PROVA: Analista


De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), a Administração
Pública está obrigada a nomear candidato aprovado em concurso público dentro do
número de vagas previsto no edital do certame, ressalvadas situações excepcionais dotadas
das características de superveniência, imprevisibilidade e necessidade.

Certo ( ) Errado ( )

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GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O candidato que for aprovado em concurso público dentro do número de


vagas previstas no edital tem direito subjetivo à nomeação, ressalvados casos
extraordinários, como a pandemia causada por COVID-19, por exemplo.

SOLUÇÃO COMPLETA

Conforme jurisprudência já pacificada do STF, o candidato aprovado em


concurso público dentro do número de vagas previstas no edital tem direito
subjetivo à nomeação, observado o prazo de validade do concurso, em regra 2
anos, renováveis por mais 2 anos. Dentro desse prazo, é poder discricionário da
Administração escolher o momento em que fará a nomeação e não precisa nomear
todos os candidatos ao mesmo tempo. Entretanto, todos os aprovados dentro do
número de vagas devem necessariamente ser nomeados.
O STF, contudo, fez uma ressalva quanto a situações excepcionais que podem
afastar a obrigatoriedade de nomeação, superveniência, imprevisibilidade de
circunstâncias extraordinárias, situações graves como a pandemia causada por
COVID-19 ou necessidade excepcional e imprevisível.

9. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: SUFRAMA PROVA: Analista


É possível que edital de concurso público preveja a participação de concorrentes de
determinado sexo em detrimento do outro.

Certo ( ) Errado ( )

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GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Existe essa possibilidade em função da natureza do cargo.

SOLUÇÃO COMPLETA

A exigência de gênero específico em concurso público não é a regra, e sim


exceção, mas é possível, desde que exista justificativa plausível e previsão em lei.
É o caso de vagas somente para o sexo feminino nos concursos públicos para
agentes penitenciários em presídios femininos, por razões lógicas.

10. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT-5 PROVA: Analista


A Administração Pública tem ampla liberdade para escolher o limite de idade para a
inscrição em concurso público.

Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Assim como na questão anterior, deve haver lei autorizando o limite de idade
para concurso público e desde que a natureza da ocupação assim o exija.

SOLUÇÃO COMPLETA

A restrição de idade para acesso ao serviço público deve estar prevista em lei,
ou seja, não é o tipo de decisão sujeita à ampla discricionariedade da
Administração. Dessa forma, o edital de um concurso público não pode impor tal
restrição sem que tenha amparo em alguma lei. Ademais, vale relembrar ainda a
Súmula 683 do STF, segundo a qual o limite de idade para a inscrição em concurso
público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser
justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

11. ANO: 2013 BANCA: ESAF ÓRGÃO: DNIT PROVA: Técnico


São direitos dos trabalhadores da iniciativa privada constitucionalmente estendidos aos
servidores públicos, exceto:
a) remuneração do trabalho noturno superior ao diurno.
b) repouso semanal remunerado.
c) décimo terceiro salário.
d) FGTS.
e) redução de riscos inerentes ao trabalho.

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GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Essa é uma questão fácil, basta saber a letra da lei.


Item A. Errado. Remuneração do trabalho noturno superior ao diurno é
garantia constitucional.
Item B. Errada. O repouso semanal remunerado também é garantia
constitucional.
Item C. Errado. O décimo terceiro salário praticamente todas as categorias
têm direito.
Item D. Correto. Os servidores públicos e os militares não têm FGTS.
Item E. Errado. A redução dos riscos é garantia constitucional.

SOLUÇÃO COMPLETA
De todas as opções apresentadas, somente o FGTS não é direito dos
servidores públicos. Além dos direitos à sindicalização e à greve, o Art. 39, §3º, da
CF estende aos servidores estatutários outros direitos assegurados aos
trabalhadores urbanos e rurais da iniciativa privada, previstos em determinados
incisos do Art. 7º da Carta Magna. São eles:
IV - salário mínimo;
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem
remuneração variável;
VIII - décimo terceiro salário;
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
XII - salário-família;
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta
e quatro semanais;
XV - repouso semanal remunerado;
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em
cinquenta por cento à do normal;
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais
do que o salário normal;
XVIII - licença à gestante;
XIX - licença-paternidade;
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos
específicos, nos termos da lei;
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de
saúde, higiene e segurança;
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério
de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

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12. ANO: 2008 BANCA: FGV ÓRGÃO: AFRE-RJ PROVA: Auditor Fiscal
Não se computa para efeitos dos limites remuneratórios dos servidores públicos a seguinte
parcela:
a) gratificação.
b) adicional de insalubridade.
c) adicional por tempo de serviço.
d) adicional de periculosidade.
e) ajuda de custo.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. A gratificação está sujeita ao teto remuneratório.


Item B. Errado. O adicional de insalubridade está sujeito ao teto
remuneratório, nos termos do Art. 37, § 11, CF/88.
Item C. Errado. O adicional por tempo de serviço também compõe o valor
sujeito ao teto remuneratório.
Item D. Errado. O adicional de periculosidade compõe o valor sujeito ao teto
remuneratório.
Item E. Certo. A ajuda de custo tem natureza indenizatória e por essa razão
não está sujeita ao teto remuneratório.

SOLUÇÃO COMPLETA

Para a contabilização do teto constitucional, devem ser incluídas todas e


quaisquer vantagens remuneratórias, inclusive as de caráter pessoal, e excluir
todas que possuem natureza indenizatória, como diárias, por exemplo. Nos termos
do Art. 37, §11, CF/88, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei não
serão computadas para efeitos do teto. Para os servidores da esfera federal, as
parcelas de caráter indenizatório estão previstas no Art. 41 da Lei 8.112/1990. São
elas: ajudas de custo, diárias, auxílio-transporte e auxílio moradia. Assim, a única
alternativa que apresenta uma parcela indenizatória é a letra E.

13. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPTCE-PB PROVA: Analista


Em relação aos agentes públicos, assinale a opção correta.
a) Aos servidores ocupantes, exclusivamente, de cargo em comissão aplica-se o mesmo
regime de previdência dos servidores de cargos efetivos do mesmo ente federativo.
b) De acordo com o princípio da segurança jurídica, ao servidor público é garantido o
direito adquirido quanto ao regime jurídico-funcional pertinente à composição de seus
vencimentos ou à permanência do regime legal de reajuste de vantagem.
c) É permitida a acumulação de três cargos públicos de professor.
d) O militar é considerado agente público para efeito da Lei de Improbidade
Administrativa. Todavia, não é considerado servidor público para efeito de regime jurídico.
e) A proibição de acumulação de cargos públicos não se estende aos empregados das
sociedades de economia mista, mas é uma vedação constitucional que se aplica aos
empregados das empresas públicas.

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GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. O regime aplicável é o Regime Geral de Previdência Social.


Item B. Errado. Não há direito adquirido quanto ao regime jurídico dos
servidores. A questão é jurisprudencial e nesse sentido decidiu o STF.
Item C. Errado. A permissão de acumulação é para 2 cargos de professor com
compatibilidade de horário.
Item D. Certo. Para fins da Lei 8.429/92, militar é agente público, mas não se
enquadra no conceito de servidor; trata-se de Agente Público Militar.
Item E. Errado. Há vedação expressa de acumulação de cargos no texto
constitucional.

SOLUÇÃO COMPLETA

Vamos analisar as assertivas.


Item A. ERRADO. Nos termos do Art. 40, §13 da CF, aos servidores ocupantes
exclusivamente de cargo em comissão aplica-se o regime geral de previdência
social, diferentemente dos servidores de cargos efetivos que gozam do regime
próprio: § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo
temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.
Item B. ERRADO. Segundo a jurisprudência do STF, o servidor estatutário não
possui direito adquirido quanto a regime jurídico porque a lei que rege sua relação
funcional com a Administração pode mudar, alterando inclusive a composição de
seus vencimentos. Ressalta-se que há garantia constitucional da irredutibilidade da
remuneração conforme prevê o Art. 37, XV, CF/88.
Item C. ERRADO. Os cargos de professor são 2 acumuláveis. Nos termos do
Art. 37, XVI da CF, em regra, é vedado acumular cargos, exceto nas seguintes
hipóteses:
> dois cargos de professor;
> um cargo de professor com outro técnico ou científico;
> dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas.
Item D. CERTO. Após a EC 18/98, os militares passaram a ser classificados
pela doutrina como agentes públicos militares. Até para fins de improbidade
administrativa, os militares não são considerados servidores públicos. Os militares
constituem uma espécie de agentes públicos diferenciados.
Item E. ERRADO. Conforme o Art. 37, XVII, CF/88, a proibição de acumular
estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas
públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades
controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

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14. ANO: 2010 BANCA: ESAF ÓRGÃO: SMF-RJ PROVA: Fiscal de rendas
Assinale a opção na qual não consta direito assegurado expressamente pela Constituição
Federal a servidor ocupante de cargo público.
a) Décimo terceiro salário.
b) Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.
c) Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
d) Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em
cinquenta por cento à do normal.
e) Salário mínimo.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. O décimo terceiro é direito garantido pela CF/88.


Item B. Errado. Remuneração do trabalho noturno superior ao diurno é
garantia constitucional.
Item C. Certo. Os servidores públicos e os militares não têm FGTS.
Item D. Errado. A famosa “hora extra” é estendida aos servidores públicos.
Item E. Errado. O salário mínimo é garantido aos servidores públicos

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão puramente “letra da lei”. Os direitos sociais assegurados ao servidor


público estão no Art. 39, § 3°, CF/88. Percebe-se que de todas as opções acima,
apenas o FGTS não é garantido ao servidor.

15. ANO: 2010 BANCA: ESAF ÓRGÃO: MTE PROVA: Auditor Fiscal
São direitos e garantias dos trabalhadores em geral, também aplicáveis aos servidores
públicos, exceto:
a) piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho.
b) salário-família.
c) remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.
d) repouso semanal remunerado.
e) salário mínimo.

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GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Certo. Piso salarial proporcional à extensão e complexibilidade do


trabalho só se aplica aos trabalhadores da iniciativa privada.
Item B. Errado. Salário-família é estendido aos servidores conforme dispõe o
texto constitucional.
Item C. Errado. Remuneração do trabalho noturno superior ao diurno é
garantia constitucional.
Item D. Errado. O repouso semanal remunerado também é garantia
constitucional.
Item E. Errado. O salário mínimo é garantido aos servidores públicos.

SOLUÇÃO COMPLETA

Novamente, deparamo-nos com uma questão puramente “letra da lei”. Os


direitos sociais assegurados ao servidor público estão no Art. 39, § 3°, CF/88.
Percebe-se que de todas as opções acima, apenas o piso salarial proporcional à
extensão e à complexidade do trabalho não é garantido ao servidor.

16. ANO: 2009 BANCA: ESAF ÓRGÃO: ATRFB PROVA: Auditor Fiscal
Na Administração Pública Federal, entre outros princípios estabelecidos na Constituição
(Título III, Capítulo VII, Art. 37), vigora o de que:
a) só por lei específica poderá ser criada autarquia, empresa pública, sociedade de
economia mista, o serviço social autônomo e subsidiárias daquelas entidades.
b) é vedada a acumulação de todo e quaisquer cargos, empregos e funções públicas, bem
como de subsídios e vencimentos com proventos de inatividade.
c) a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de sua área de
competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma
da lei.
d) são nulas as contratações de compras, obras e serviços feitas sem licitação pública.
e) a investidura em cargos públicos, efetivos ou comissionados, depende de prévia
aprovação em concurso.

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GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. O Serviço social autônomo não está incluído no rol de


entidades criadas por lei específica.
Item B. Errado. As opções de acumulação de cargos com proventos na
inatividade seguem as regras de quando na atividade, ou seja, dois de professor,
um de professor com outro técnico ou científico e dois privativos de profissionais de
saúde.
Item C. Certo. É o que dispõe o Art. 37, XVIII, da CF/88.
Item D. Errado. Existe a possibilidade de contratação sem licitação nos casos
específicos em lei.
Item E. Errado. Os cargos comissionados não dependem de prévia aprovação
em concurso público.

SOLUÇÃO COMPLETA

Vamos tecer mais alguns comentários sobre as assertivas.


Item A. Errado. Segundo o Art. 37, XIX, da CF/88, lei específica cria
autarquias, mas apenas autoriza a criação de empresas públicas, sociedades de
economia mista e fundações públicas. Não há menção quando a serviço social
autônomo, o qual só é tratado no inciso XX do mesmo artigo, que reza que
depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias dessas
entidades, mas não necessariamente lei específica. Para concluir, os serviços
sociais autônomos também têm sua criação apenas autorizada por lei.
Item B. Errado. As situações de acumulação de cargos, empregos ou funções
públicas autorizadas na CF/88 estão no Art. 37, XVI e XVII que são: dois de
professor, um de professor com outro técnico ou científico, dois privativos de
profissionais de saúde. Do mesmo modo, a Carta Magna permite a acumulação de
subsídios e vencimentos com proventos de inatividade, nas hipóteses de cargos
acumuláveis, cargos eletivos e cargos em comissão (Art. 37, § 10).
Item C. Certo. Conforme dispõe o Art. 37, XVIII, da CF/88.
Item D. Errado. O Art. 37, XXI, da Constituição autoriza a não realização de
licitação para obras, serviços, compras e alienações nos casos especificados na lei.
Ver os artigos 17, 24 e 25 da Lei 8.666/1993.
Item E. Errado. A nomeação em cargos públicos em comissão não exige
prévia aprovação em concurso público, nos termos do Art. 37, II, parte final, da
Carta Magna.

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17. ANO: 2009 BANCA: APO ÓRGÃO: SEFAZ-SP PROVA: Auditor Fiscal
Acerca dos servidores públicos e da Constituição Federal de 1988, assinale a opção correta.
a) As nomeações para cargo em comissão, declarado em lei de livre nomeação e
exoneração, dependem de seleção simplificada para admissão.
b) É permitida a acumulação remunerada de cargos públicos, independentemente da
compatibilidade de horário, mas desde que sejam dois cargos de médico.
c) É possível a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o
efeito de remuneração de pessoal do serviço público.
d) É vedada a contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária
de excepcional interesse público.
e) A administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de
competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. Não há exigência de seleção para ocupação desses cargos.


Item B. Errado. A acumulação de cargos públicos é feita com compatibilidade
de horários e nas hipóteses que a CF/88 dispõe: dois de professor, um de professor
com outro técnico ou científico e dois privativos de profissionais de saúde.
Item C. Errado. Essa equiparação é vedada pelo Art. 37, XIII, da CF/88.
Item D. Errado. A CF/88 dispõe no Art. 37, IX, sobre a contratação de pessoal
temporário para atender eventual necessidade da administração.
Item E. Correto. É o que prevê o inciso XVIII do Art. 37, CF/88.

SOLUÇÃO COMPLETA
Vamos fazer mais algumas considerações.
Item A. Errado. A investidura em cargos públicos em comissão não exige
prévio concurso público ou qualquer outro tipo de seleção. A nomeação e a
exoneração para esses cargos ocorrem de forma livre dentro da discricionariedade
da autoridade competente, nos termos do Art. 37, II, parte final, da CF/88.
Item B. Errado. As situações de acumulação de cargos, empregos ou funções
públicas autorizadas na CF/88, conforme seu Art. 37, incisos XVI e XVII, são: dois
de professor; um de professor com outro técnico ou científico; e dois privativos de
profissionais de saúde. Além disso, em qualquer caso, deve haver compatibilidade
de horários e ser observado, quanto ao somatório, o teto remuneratório
constitucional.
Item C. Errado. A assertiva afirma o contrário do que dispõe o Art. 37, XIII,
da CF/88.
Item D. Errado. O Art. 37, IX, da Constituição dispõe que a lei estabelecerá os
casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público. Na esfera federal, a Lei 8.745/1993
regulamenta a contratação temporária.
Item E. Certo. É o que prevê o inciso XVIII do Art. 37, CF/88, sem grandes
dúvidas.

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18. ANO: 2008 BANCA: ESAF ÓRGÃO: STN PROVA: Analista


Em relação ao regime jurídico dos servidores públicos, pode-se afirmar corretamente:
a) a investidura em todo e qualquer cargo ou emprego público depende de aprovação
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei.
b) durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em
concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre
novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.
c) são condições para a aquisição da estabilidade aos servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público: dois anos de efetivo exercício e
avaliação especial de desempenho por comissão constituída para essa finalidade.
d) adquirida a estabilidade, o servidor público passa a ter direito adquirido ao regime
estatutário a que está submetido, diferentemente do que ocorre com as relações
contratuais trabalhistas.
e) o servidor público estável somente perderá o cargo em virtude de sentença judicial
transitada em julgado ou mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho,
na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

GABARITO: B
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. Não se exige concurso público para provimento de cargo em


comissão.
Item B. Certo. É o que dispõe o Art. 37, IV, da CF/88.
Item C. Errado. O prazo são 3 anos.
Item D. Errado. Já comentamos que não há direito adquirido ao regime
jurídico.
Item E. Errado. O servidor pode perder o cargo também em função de
processo administrativo em que é assegurado ampla defesa e contraditório.

SOLUÇÃO COMPLETA

Vamos fazer mais algumas considerações novamente.


Item A. Errado. Os cargos em comissão estão fora dessa regra, conforme o
Art. 37, II, da Constituição.
Item B. Certo. Está de acordo com os termos do Art. 37, IV, da CF/88.
Item C. Errado. O prazo é de três anos conforme o Art. 41, caput, da CF/88.
O prazo de dois anos era antes da EC 19/1998. Já a avaliação especial de
desempenho por comissão constituída para essa finalidade está prevista no § 4.º do
citado artigo.
Item D. Errado. Novamente, não há direito adquirido de regime jurídico
segundo o STF, podendo lei posterior modificar o regime estatutário, inclusive
excluindo ou criando novos benefícios e os de antes existentes.
Item E. Errado. O servidor estável pode perder o cargo também mediante
processo administrativo em que lhe seja assegurada a ampla defesa conforme o
Art. 41, § 1.º, II, CF/88. Também existe a previsão de perder o cargo por excesso
de despesas de pessoal conforme o Art. 169, § 4.º, CF/88.

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19. ANO: 2003 BANCA: ESAF ÓRGÃO: TM-PE PROVA: Auditor Tesouro Municipal
O servidor público no exercício de mandato eletivo de Vereador:
a) afasta-se, em qualquer situação, de seu cargo, emprego ou função.
b) havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou
função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo.
c) será afastado de seu cargo, emprego ou função, havendo compatibilidade ou não de
horários, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.
d) terá seu tempo de serviço contado para todos os efeitos, em caso de afastamento.
e) só terá seu tempo de serviço contado para todos os efeitos, caso não se afaste do
exercício de seu cargo.

GABARITO: B
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. O servidor que for eleito vereador pode receber as duas
remunerações caso haja compatibilidade de horário.
Item B. Certo. É a previsão do Art. 38, III, da CF/88.
Item C. Errado. Caso haja compatibilidade de horário, ele pode exercer as
duas funções.
Item D. Errado. Contará o tempo exceto para promoção por merecimento.
Item E. Errado. O tempo será contado mesmo que se afaste. Só não contará
para promoção por merecimento.

SOLUÇÃO COMPLETA

Conforme dispõe o Art. 38, III, da CF/88, o servidor público da administração


direta, autárquica e fundacional, sendo eleito para exercício de mandato de
vereador, havendo compatibilidade de horários, receberá as duas vantagens, a de
seu cargo, emprego ou função públicos, e a remuneração do cargo eletivo. Não
havendo essa compatibilidade, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-
lhe facultado optar pela sua remuneração. Já o inciso IV desse artigo dispõe que,
em qualquer caso que exija o afastamento do servidor para o exercício de mandato
eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento.

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20. ANO: 2004 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 6 PROVA: Adaptada


Ao servidor público da Administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de
mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições, exceto:
a) tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função.
b) investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe
facultado optar pela sua remuneração.
c) investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo,
e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma da letra B.
d) em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, mesmo para promoção por
merecimento.
e) na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá
filiado a esse regime, no ente federativo de origem.

GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. O afastamento é o que prevê o texto constitucional.


Item B. Errado. Se eleito para o mandato de prefeito, deve se afastar de seu
cargo e optar pela remuneração.
Item C. Errado. É o que dispõe o texto constitucional em relação ao mandato
de vereador.
Item D. Certo. O tempo é contado para todos os efeitos legais, EXCETO para
promoção por merecimento.
Item E. Errado. Sim, ele permanece filiado ao regime de origem até o término
do mandato. Caso venha a pedir a exoneração do cargo ao término, passa ao
Regime Geral de Previdência.

SOLUÇÃO COMPLETA

Todas as opções apresentam a letra da lei, exceto a letra D. Exceto promoção


por merecimento. Segue a previsão do Art. 38, CF/88:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional,
no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará
afastado de seu cargo, emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou
função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;

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IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato


eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores
serão determinados como se no exercício estivesse.
V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social,
permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.

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SUMÁRIO

QUESTÕES SOBRE A AULA ................................................................................................................................. 2


GABARITO .......................................................................................................................................................... 6
QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................................. 7

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1
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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MDIC PROVA: Analista


Os particulares, ao colaborarem com o poder público, ainda que em caráter episódico,
como os jurados do tribunal do júri e os mesários durante as eleições, são considerados
agentes públicos.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MDIC PROVA: Analista


Com a promulgação da CF, foram extintos os denominados cargos vitalícios, tendo sido
resguardado, entretanto, o direito adquirido daqueles que ocupavam esse tipo de cargo à
época da promulgação da CF.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE- MS PROVA: Analista


Os chamados cargos vitalícios, previstos pela Constituição anterior à ora vigente, não mais
subsistem. Atualmente, apenas existem os chamados cargos efetivos e cargos em comissão,
também denominados na prática de cargo de confiança.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPU PROVA: Analista


Os ministros de Estado são considerados agentes políticos, dado que integram os mais altos
escalões do poder público.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CNJ PROVA: Analista


Considere que determinado cidadão tenha sido convocado como mesário em um pleito
eleitoral. Nessa situação hipotética, no exercício de suas atribuições, ele deve ser
considerado agente político e, para fins penais, funcionário público.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2005 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRF-2 PROVA: Adaptada


Os agentes políticos são uma espécie do tipo servidores públicos.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2005 BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Adaptada


Os empregados públicos, por pertencerem às entidades da Administração indireta, são
considerados do regime estatutário.
Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2003 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CVM PROVA: Analista Adaptada


Os agentes públicos podem ser definidos como todos aqueles que, exclusivamente
vinculados ao Estado, prestam serviço a este, seja permanentemente, seja de forma
ocasional.
Certo ( ) Errado ( )

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2
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9. ANO: 2000 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PF PROVA: Agente de Polícia Federal


Os agentes de polícia federal ocupam cargos públicos e exercem funções definidas em lei.
Contudo, ao contrário dos ministros de Estado, juízes e promotores de justiça, eles são
agentes públicos e não agentes políticos.

Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: INSS PROVA: Engenheiro


De acordo com a classificação doutrinária, empregado público e empregado particular em
colaboração com o poder público integram a mesma categoria.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2006 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MUNIC. SALVADOR PROVA: Procurador Adaptada
De acordo com a doutrina, agente público é toda a pessoa física que presta serviços ao
Estado e às pessoas jurídicas da Administração Indireta,
a) incluindo-se os servidores públicos, estatutários e celetistas, bem como os agentes
políticos, estes desde que investidos mediante nomeação e não detentores de mandato
eletivo.
b) inclusive os particulares que atuam em colaboração com o poder público, mediante
delegação, requisição, nomeação ou designação.
c) não se incluindo na categoria os agentes políticos, detentores de mandato eletivo.
d) não se incluindo na categoria os militares.
e) somente incluindo-se na categoria aqueles que possuem vínculo estatutário ou celetista
com a Administração.

12. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: CÂMARA LEGISLATIVA DO DF PROVA: Consultor
O conceito de agente público na extensão a este atualmente conferida pela Constituição da
República, predica que
a) os militares, a partir da edição da Emenda Constitucional n° 20/98, não mais se
enquadram na definição de agentes públicos, sujeitos que estão a regime jurídico próprio,
diverso dos servidores públicos.
b) os particulares que atuam em colaboração com a Administração, tais como aqueles
convocados para prestação de serviço eleitoral, são agentes públicos, na medida em que
exercem função pública, embora não se enquadrem na categoria de agente administrativo.
c) são considerados agentes administrativos apenas os detentores de mandato eletivo e
seus auxiliares diretos, também denominados agentes políticos, diversamente dos agentes
públicos que detém vínculo funcional com a Administração, denominados servidores
públicos.
d) os ocupantes de cargo em comissão de livre nomeação e exoneração, assim como os
temporários e os empregados públicos são considerados agentes administrativos, em
contraposição aos ocupantes de cargo efetivo, cuja natureza do vínculo confere apenas a
estes últimos a condição de agentes públicos.
e) os agentes políticos ocupantes de cargo efetivo provido por meio de mandato eletivo não
são considerados servidores públicos para fins previdenciários, embora se enquadrem na
categoria de agentes administrativos.

13. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: CÂM. LEGISLATIVA DF PROVA: Policial Legislativo
Jaime exerce o cargo remunerado de professor público em determinada instituição de
ensino, no período matutino e, após aprovação em concurso público, nos termos da lei,
pretende exercer também o mesmo cargo remunerado em uma outra instituição pública de

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ensino, no período noturno. Sua esposa, Rosa, exerce cargo público científico remunerado
no período vespertino e tem interesse em prestar concurso para exercer também cargo
remunerado de professora em uma instituição pública de ensino superior no período
noturno. Com base apenas nas informações fornecidas e de acordo com a Constituição
Federal, obedecidos os limites remuneratórios eventualmente aplicáveis, a acumulação de
cargos pretendida é
a) vedada ao Jaime e à Rosa.
b) permitida apenas ao Jaime.
c) permitida apenas à Rosa.
d) permitida ao Jaime e à Rosa.
e) permitida ao Jaime e à Rosa, desde que se trate de cargos integrantes de Administrações
de diferentes esferas da federação.

14. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-15 PROVA: Técnico Judiciário
A Administração Pública federal relaciona-se com seu pessoal por meio de distintos
regimes, dentre os quais o estabelecido pela Lei n° 8.112/1990, que é aplicável
a) ao servidor civil da Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional
pública, investido em cargo público.
b) aos empregados públicos e servidores da Administração Pública federal direta e
indireta, inclusive o temporário.
c) ao servidor civil e militar, investido ou não em cargo público, desde que vinculado à
Administração Pública direta federal.
c) ao servidor civil, empregado público, titular de cargo em comissão e temporário das
pessoas jurídicas de direito público federal, em razão do regime jurídico único.
e) a todos os servidores federais civis e aos servidores civis dos demais entes federativos e
pessoas jurídicas de direito público a eles vinculadas, em razão do princípio federativo.

15. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 15 PROVA: Analista Judiciário
É característica comum aos servidores ocupantes de cargos públicos efetivos e de
empregos públicos:
a) a necessidade de processo administrativo disciplinar e fundadas razões para exoneração
do serviço público.
b) a submissão a prévio concurso público de provas ou de provas e títulos e a necessidade
de estágio probatório para estabilização no cargo e no emprego.
c) a necessidade de se submeter a estágio probatório, reduzido em um ano no caso de
empregos públicos junto à Administração indireta.
d) enquadramento no conceito de agente público para fins de tipificação de ato de
improbidade.
e) responsabilidade pessoal e objetiva por danos causados a terceiros em razão do
exercício de suas funções públicas.

16. ANO: BANCA: FGV ÓRGÃO: PROVA: Adaptada


Assinale a alternativa que não apresenta uma classificação de delegatários de serviços
públicos.
a) Agentes honoríficos
b) Delegatários de Serviço Público
c) Agentes Credenciados
d) Delegatário Permissionário

17. ANO: BANCA: FGV ÓRGÃO: PROVA: Adaptada

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São particulares que desempenham função especial de natureza pública. Exercem uma
atividade de caráter transitório e não remunerado. Trata-se de:
a) Conceito de militares
b) Conceito de servidores públicos.
c) Conceito de agentes honoríficos
d) Conceito de Delegatários de Serviços Públicos
e) Conceito Agentes Credenciados

18. ANO: 2017 BANCA: FCC ÓRGÃO: ARTESP PROVA: Especialista em regulação
O conceito de agente público, na amplitude decorrente das disposições da Constituição
Federal após a edição da Emenda Constitucional n° 19/1998,
a) inclui os militares, porém não mais na categoria de servidor público, sendo que aos
mesmos somente são extensíveis as normas aplicáveis aos servidores expressamente
indicadas na Constituição Federal.
b) exclui os empregados públicos, contratados pelas entidades integrantes da
Administração indireta pelo regime celetista.
c) exclui os servidores temporários, contratados por tempo determinado, eis que exercem
função, sem vinculação a cargo ou emprego público.
d) exclui os agentes políticos, detentores de mandato eletivo, porém inclui seus auxiliares
diretos, Ministros ou Secretários de Estado, ocupantes de cargos em comissão.
e) inclui os particulares que atuam em colaboração com o Poder Público, com vínculo de
requisição ou nomeação, porém exclui os que atuam em empresas concessionárias de
serviços públicos.

19. ANO: BANCA: FGV ÓRGÃO: PROVA: Adaptada


São espécies de agentes públicos, exceto:
a) Agentes Administrativos
b) Servidores Públicos
c) Particulares em Colaboração
d) Agentes Políticos
e) Militares

20. ANO: 2017 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-SP PROVA: Técnico Administrativo
O vínculo funcional a que se submetem os servidores públicos pode variar de acordo com a
estruturação da Administração Pública e a natureza jurídica do ente a que estão
subordinados, por exemplo,
a) quando vinculados à Administração direta devem, obrigatoriamente, se submeter a
prévio concurso de provas e títulos para provimento de cargos, empregos e funções
públicas.
b) os empregados de empresas públicas ou de sociedades de economia mista que explorem
atividades econômicas necessariamente devem seguir o mesmo regime de obrigações
trabalhistas das empresas privadas.
c) os ocupantes de empregos públicos e funções públicas devem se submeter a prévio
concurso público somente quando o vínculo funcional pretendido se der com entes
integrantes da Administração indireta que tenham natureza jurídica de direito público.
d) os entes que integram a Administração indireta podem preencher cargos em comissão,
de livre provimento, que prescindem de concurso público, para suprir as necessidades do
quadro funcional até que seja possível o provimento dos respectivos empregos públicos.
e) os entes que integram a Administração indireta possuem natureza jurídica de direito
privado e, como tal, seus servidores somente podem ocupar emprego público.

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5
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GABARITO
1. CERTO
2. ERRADO
3. ERRADO
4. CERTO
5. ERRADO
6. ERRADO
7. ERRADO
8. ERRADO
9. ERRADO
10. ERRADO
11. B
12. B
13. D
14. A
15. D
16. D
17. C
18. A
19. A
20. B

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6
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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MDIC PROVA: Analista
Os particulares, ao colaborarem com o poder público, ainda que em caráter episódico,
como os jurados do tribunal do júri e os mesários durante as eleições, são considerados
agentes públicos.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Qualquer pessoa que exerce função pública, ainda que transitoriamente e sem
remuneração, é considerada agente público.

SOLUÇÃO COMPLETA

Qualquer pessoa convocada para exercer a função pública de jurado do


tribunal do júri ou de mesário durante as eleições se enquadra na categoria de
agente público, classificando-se como agente honorífico. É importante lembrar que
os agentes honoríficos, em regra, não são remunerados.

2. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MDIC PROVA: Analista


Com a promulgação da CF, foram extintos os denominados cargos vitalícios, tendo sido
resguardado, entretanto, o direito adquirido daqueles que ocupavam esse tipo de cargo à
época da promulgação da CF.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Há previsão constitucional dos cargos vitalícios, como os magistrados, Art. 95,


I, CF/88.

SOLUÇÃO COMPLETA

Nos termos da Constituição Federal, temos alguns agentes vitalícios, como os


magistrados e os membros do Ministério Público.
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de
exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal
a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada
em julgado;

MUDE SUA VIDA!


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Art. 128. O Ministério Público abrange:


§ 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada
aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e
o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:
I - as seguintes garantias:
a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo
senão por sentença judicial transitada em julgado.

O agente público que goza da vitaliciedade somente pode perder o cargo em


decorrência de sentença judicial transitada em julgado. Ou seja, não significa dizer
que o titular vai ocupar o cargo pelo resto da vida, significa apenas que as
situações que podem levar à perda do cargo são mais restritas e só depois de um
processo transitado em julgado, diferentemente das formas aplicáveis aos demais
servidores públicos.

3. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-MS PROVA: Analista


Os chamados cargos vitalícios, previstos pela Constituição anterior à ora vigente, não mais
subsistem. Atualmente, apenas existem os chamados cargos efetivos e cargos em comissão,
também denominados na prática de cargo de confiança.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Esta questão é similar à anterior. Os cargos ainda subsistem como os


magistrados.

SOLUÇÃO COMPLETA

Nos termos da Constituição Federal, temos alguns agentes vitalícios como os


magistrados e membros do Ministério Público.
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de
exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal
a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada
em julgado;
Art. 128. O Ministério Público abrange:
§ 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada
aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e
o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:
I - as seguintes garantias:
a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo
senão por sentença judicial transitada em julgado.

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4. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPU PROVA: Analista


Os ministros de Estado são considerados agentes políticos, dado que integram os mais altos
escalões do poder público.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Essa é a classificação para os agentes públicos que estão no alto escalão do


governo.

SOLUÇÃO COMPLETA

Os ministros de Estado, assim como os Secretários estaduais e municipais, os


chefes do Executivo e os membros do Legislativo são classificados como agentes
políticos porque fazem parte dos primeiros escalões do Poder Público, com
atribuição de elaborar normas e políticas de governo.

5. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CNJ PROVA: Analista


Considere que determinado cidadão tenha sido convocado como mesário em um pleito
eleitoral. Nessa situação hipotética, no exercício de suas atribuições, ele deve ser
considerado agente político e, para fins penais, funcionário público.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A classificação para os mesários das eleições é de “agentes honoríficos”.

SOLUÇÃO COMPLETA

Os mesários das eleições são considerados agentes honoríficos, e não agentes


políticos. Como já mencionado, eles são considerados funcionários públicos e
respondem perante a lei de improbidade administrativa (8429/92) e o código penal
como agentes públicos.

6. ANO: 2005 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRF-2 PROVA: Adaptada


Os agentes políticos são uma espécie do tipo servidores públicos.

Certo ( ) Errado ( )

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GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Os agentes políticos são uma espécie do tipo “agentes públicos”.

SOLUÇÃO COMPLETA

Esta questão é puramente conceitual. Os agentes políticos são uma espécie


da classificação de agentes públicos. Segue a definição de agente públicos de
acordo com a Lei 8.429/92:

Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que
exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação,
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,
mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

Espécies: Agentes Políticos; Servidores Públicos; Particulares em


Colaboração; Militar.

7. ANO: 2005 BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Adaptada


Os empregados públicos, por pertencerem às entidades da Administração indireta, são
considerados do regime estatutário.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Os empregados públicos pertencem ao regime celetista porque são regidos


pela Lei 5.452/43 (Consolidação das Leis Trabalhistas).

SOLUÇÃO COMPLETA

Os empregados públicos, como já visto anteriormente, são regidos pela CLT e


não possuem os benefícios do regime estatutário (Lei 8.112/90) como a
estabilidade, por exemplo.

8. ANO: 2003 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CVM PROVA: Analista


Os agentes públicos podem ser definidos como todos aqueles que, exclusivamente
vinculados ao Estado, prestam serviço a este, seja permanentemente, seja de forma
ocasional.

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Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Não há exclusividade na vinculação ao Estado. Os mesários, por exemplo,


não estão vinculados.

SOLUÇÃO COMPLETA

Nos termos do Art. 2° da Lei 8.429/92 (improbidade administrativa), não é


necessário que haja vinculação ao Estado para ser considerado agente público,
exemplo disso são agentes delegados, honoríficos e credenciados.

9. ANO: 2000 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PF PROVA: Agente de Polícia Federal


Os agentes de polícia federal ocupam cargos públicos e exercem funções definidas em lei.
Contudo, ao contrário dos ministros de Estado, juízes e promotores de justiça, eles são
agentes públicos e não agentes políticos.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Os agentes de Polícia Federal são classificados como agentes administrativos.


Agente público é todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente, função
pública.

SOLUÇÃO COMPLETA

Os agentes de Polícia Federal são agentes públicos, porém, classificados em


espécies diferentes. Agentes da PF são agentes administrativos, ao passo que
ministros, juízes e promotores são agentes políticos.

10. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: INSS PROVA: Engenheiro


De acordo com a classificação doutrinária, empregado público e empregado particular em
colaboração com o poder público integram a mesma categoria.

Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

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Empregado Público é classificado como agente administrativo e empregado


particular pode ser credenciado, delegado ou honorífico.

SOLUÇÃO COMPLETA

Há uma grande diferença entre os dois tipos de empregados. Empregado


público é agente administrativo já que faz concurso público para ingresso na
entidade, dentre outros. Já o empregado particular é classificado como agente em
colaboração, possui vínculo temporário com a Administração e pode ser
credenciado, delegado ou honorífico.

11. ANO: 2006 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MUNIC. SALVADOR PROVA: Procurador Adaptada
De acordo com a doutrina, agente público é toda a pessoa física que presta serviços ao
Estado e às pessoas jurídicas da Administração Indireta,
a) incluindo-se os servidores públicos, estatutários e celetistas, bem como os agentes
políticos, estes desde que investidos mediante nomeação e não detentores de mandato
eletivo.
b) inclusive os particulares que atuam em colaboração com o poder público, mediante
delegação, requisição, nomeação ou designação.
c) não se incluindo na categoria os agentes políticos, detentores de mandato eletivo.
d) não se incluindo na categoria os militares.
e) somente incluindo-se na categoria aqueles que possuem vínculo estatutário ou celetista
com a Administração.

GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. Os detentores de mandato eletivo são Agentes Públicos


classificados como Agentes Políticos.
Item B. Certo. Os particulares são classificados pela doutrina como
“particulares em colaboração.
Item C. Errado. Os agentes políticos são considerados, sim, agentes públicos,
como os ministros de Estado, enquanto estiverem no cargo.
Item D. Errado. Os militares também são uma espécie do gênero Agentes
Públicos, de acordo com a EC 18/98.
Item E. Errado. Já vimos que aqueles que atuam temporários ou em cargos
do governo são considerados Agentes Públicos.

SOLUÇÃO COMPLETA
A expressão “agente público” é tratada na melhor doutrina em sentido muito
amplo, abrangendo toda e qualquer pessoa física que exerce, em caráter
permanente ou temporário, remunerada ou gratuitamente, sob qualquer forma de
investidura ou vínculo, função pública em nome do Estado. Alcança todas as
pessoas físicas que, de qualquer modo, estão vinculadas ao Estado. Isso inclui os

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agentes do mais alto escalão, como o Presidente da República, Senador ou


Deputado Federal, os militares, e aqueles que atuam em caráter eventual em nome
do Estado exercendo funções públicas, como é o caso dos mesários eleitorais. Os
agentes políticos exercem uma função pública (múnus público) de alta direção do
Estado. Independentemente do nível federativo (União, Estados, Distrito Federal ou
Municípios) ou do poder estatal no qual exerce as suas funções (Legislativo,
Executivo ou Judiciário), para que seja denominado “agente público” é suficiente
que a pessoa física esteja atuando em nome do Estado.

12. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: CÂMARA LEGISLATIVA DO DF PROVA: Consultor
O conceito de agente público na extensão a este atualmente conferida pela Constituição da
República, predica que
a) os militares, a partir da edição da Emenda Constitucional n° 20/98, não mais se
enquadram na definição de agentes públicos, sujeitos que estão a regime jurídico próprio,
diverso dos servidores públicos.
b) os particulares que atuam em colaboração com a Administração, tais como aqueles
convocados para prestação de serviço eleitoral, são agentes públicos, na medida em que
exercem função pública, embora não se enquadrem na categoria de agente administrativo.
c) são considerados agentes administrativos apenas os detentores de mandato eletivo e
seus auxiliares diretos, também denominados agentes políticos, diversamente dos agentes
públicos que detém vínculo funcional com a Administração, denominados servidores
públicos.
d) os ocupantes de cargo em comissão de livre nomeação e exoneração, assim como os
temporários e os empregados públicos são considerados agentes administrativos, em
contraposição aos ocupantes de cargo efetivo, cuja natureza do vínculo confere apenas a
estes últimos a condição de agentes públicos.
e) os agentes políticos ocupantes de cargo efetivo provido por meio de mandato eletivo não
são considerados servidores públicos para fins previdenciários, embora se enquadrem na
categoria de agentes administrativos.

GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado – Não há essa definição na referida EC, apenas fala dos
benefícios dos militares.
Item B. Certo. É conceito correto de Agentes Públicos em Colaboração.
Item C. Errado - Os agentes administrativos em um sentido mais amplo são
os servidores públicos, os empregados públicos e os temporários. Em um sentido
estrito são apenas os servidores públicos concursados, como Agentes de Polícia
Federal, Analistas, Peritos, etc.
Item D. Errado. Ao contrário, os ocupantes de cargo efetivo, que realizaram
concurso e foram nomeados, são considerados agentes administrativos.
Item E. Errado. Os agentes políticos não são classificados como agentes
administrativos.

SOLUÇÃO COMPLETA

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A questão cobra o conceito de Agentes Públicos e suas classificações. Desta


feita, é prudente ler mais uma vez a classificação. Maria Sylvia Zanella Di Pietro
classifica as categorias de agentes públicos da seguinte maneira:
1) Agentes políticos: são aqueles que exercem típicas atividades de governo,
cabendo-lhes propor ou decidir as diretrizes políticas dos entes públicos. Nessa
categoria estão incluídos os chefes do Poder Executivo federal, estadual e
municipal, bem como seus auxiliares diretos (Ministros e Secretários de Governo) e
os membros do Poder Legislativo (Senadores, Deputados e Vereadores).
2) Servidores públicos civis: Em sentido amplo, servidor público são todas as
pessoas físicas que prestam serviços às entidades federativas ou as pessoas
jurídicas da Administração Indireta em decorrência de relação de trabalho e com
remuneração paga pelos cofres públicos, integrando o quadro funcional dessas
pessoas jurídicas. Subdivide-se em servidores estatutários, servidores celetistas e
servidores temporários.
3) Militares: anteriormente ao advento da EC 19/1998, eram tratados como
servidores militares. São militares aqueles que prestam serviços às Forças Armadas
(Marinha, Exército e Aeronáutica), às Polícias Militares ou aos Corpos de Bombeiros
Militares dos Estados, Distrito Federal e territórios, sob vínculo jurídico estatutário e
com remuneração paga pelos cofres públicos. Em que pese se submeterem a um
regime jurídico ineludivelmente estatutário (disciplinado em lei), os militares se
submetem a regras jurídicas diversas daquelas aplicadas aos servidores civis
estatutários, o que justifica o enquadramento numa categoria própria de agentes
públicos.
4) Particulares em colaboração com o Poder Público: são pessoas físicas que
prestam serviços ao Estado, sem vínculo de trabalho, com ou sem remuneração.
Exemplos: a) titulares de serviços notariais e de registro público não oficializados;
b) jurados; c) convocados para prestar serviço eleitoral etc.
Fonte:
Direito Administrativo - Maria Sylvia Zanella Di Pietro. 2017
Direito administrativo esquematizado - Ricardo Alexandre, João de Deus
2015.

13. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: CÂM. LEGISLATIVA DF PROVA: Policial Legislativo
Jaime exerce o cargo remunerado de professor público em determinada instituição de
ensino, no período matutino e, após aprovação em concurso público, nos termos da lei,
pretende exercer também o mesmo cargo remunerado em uma outra instituição pública de
ensino, no período noturno. Sua esposa, Rosa, exerce cargo público científico remunerado
no período vespertino e tem interesse em prestar concurso para exercer também cargo
remunerado de professora em uma instituição pública de ensino superior no período
noturno. Com base apenas nas informações fornecidas e de acordo com a Constituição
Federal, obedecidos os limites remuneratórios eventualmente aplicáveis, a acumulação de
cargos pretendida é
a) vedada ao Jaime e à Rosa.
b) permitida apenas ao Jaime.
c) permitida apenas à Rosa.
d) permitida ao Jaime e à Rosa.
e) permitida ao Jaime e à Rosa, desde que se trate de cargos integrantes de Administrações
de diferentes esferas da federação.

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GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. Os dois podem acumular os cargos.


Item B. Errado. Rosa também pode acumular o cargo porque há
compatibilidade de horário.
Item C. Errado. Jaime pode acumular duas funções de professor desde que
haja compatibilidade.
Item D. Certo. Os dois podem acumular o cargo pleiteado de acordo com a
CF/88.
Item E. Errado. Não há essa vedação no texto constitucional.

SOLUÇÃO COMPLETA

Os dois personagens podem acumular os cargos do anunciado conforme se


verifica pelo texto constitucional abaixo:
Art. 37. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto,
quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto
no inciso XI:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas;
Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos,
EXCETO, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso
o disposto no inciso XI:
a) a de 2 cargos de professor;
b) a de 1 cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de 2 cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas.

Vale ainda ressaltar o conceito de cargo técnico ou científico de acordo com o


CNJ:
A melhor hermenêutica que se extrai do texto constitucional é aquela que
considera que o cargo técnico ou científico aquele que, para ser exercido, mostre
indispensável e predominante a aplicação de conhecimentos científicos ou
artísticos; 03. O termo técnico empregado pela Constituição Federal não abrange o
cargo de Técnico Judiciário, pois para o seu exercício não é exigido conhecimento
específico de nível superior ou decorrente do ensino prático profissionalizante.

14. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-15 PROVA: Técnico Judiciário
A Administração Pública federal relaciona-se com seu pessoal por meio de distintos
regimes, dentre os quais o estabelecido pela Lei n° 8.112/1990, que é aplicável

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15
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a) ao servidor civil da Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional


pública, investido em cargo público.
b) aos empregados públicos e servidores da Administração Pública federal direta e
indireta, inclusive o temporário.
c) ao servidor civil e militar, investido ou não em cargo público, desde que vinculado à
Administração Pública direta federal.
d) ao servidor civil, empregado público, titular de cargo em comissão e temporário das
pessoas jurídicas de direito público federal, em razão do regime jurídico único.
e) a todos os servidores federais civis e aos servidores civis dos demais entes federativos e
pessoas jurídicas de direito público a eles vinculadas, em razão do princípio federativo.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Certo. A Lei 8.112/90 é o estatuto que rege os servidores públicos da


Administração direta e das autarquias e fundações públicas de direito público.
Item B. Errado. Os empregados públicos são celetistas.
Item C. Errado. Os militares são regidos pela Lei 6.880/80, conhecido como
estatuto dos militares.
Item D. Errado. Empregado Público investido em cargo em comissão ou
função de confiança carrega junto com a função sua relação com a Administração,
ou seja, ele continua sendo celetista ou estatutário.
Item E. Errado. Os entes da Administração indireta como EP e SEM são
possuem a CLT como estatuto.

SOLUÇÃO COMPLETA

Em relação aos servidores públicos e empregados públicos, atualmente temos


dois regimes a eles aplicados. Para os servidores o estatutário (Lei 8.112/90) e
para os empregados o celetista (Lei 5.452/43). Nesse sentido, para ilustrar a
resposta da questão, cabe ressaltar o trecho da lei:
Lei 8.112
Art. 1. Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da
União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas
federais.

Na letra B, destaca-se que os empregados públicos são regidos pela CLT -


Consolidação das Leis Trabalhistas. Seu regime é definido por Hely Lopes Meirelles
como:
Os empregados públicos são todos os titulares de emprego público (não de
cargo público) da Administração direta e indireta, sujeitos ao regime jurídico da
CLT, daí serem chamados de celetistas. Não ocupam cargo público e sendo
celetistas, não têm condição de adquirir a estabilidade constitucional (CF, art. 41),
nem podem ser submetidos ao regime de previdência peculiar, como os titulares de
cargo efetivo e os agentes políticos. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo
Brasileiro. 21ª ed. São Paulo: Malheiros, 2008.

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16
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Restam os militares que possuem regime próprio tratado na Lei 6.880/80.

15. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 15 PROVA: Analista Judiciário
É característica comum aos servidores ocupantes de cargos públicos efetivos e de
empregos públicos:
a) a necessidade de processo administrativo disciplinar e fundadas razões para exoneração
do serviço público.
b) a submissão a prévio concurso público de provas ou de provas e títulos e a necessidade
de estágio probatório para estabilização no cargo e no emprego.
c) a necessidade de se submeter a estágio probatório, reduzido em um ano no caso de
empregos públicos junto à Administração indireta.
d) enquadramento no conceito de agente público para fins de tipificação de ato de
improbidade.
e) responsabilidade pessoal e objetiva por danos causados a terceiros em razão do
exercício de suas funções públicas.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. A exoneração não possui caráter punitivo, não possui relação
com o PAD. O servidor ou empregado público que é aprovado em outro concurso
precisa pedir exoneração do cargo que ocupa para ser nomeado em outro.
Item B. Errado. O empregado público não tem estabilidade.
Item C. Errado. Não há essa previsão de redução de tempo de estágio
probatório. Além disso, empregado público não tem estágio probatório, porque não
adquire estabilidade.
Item D. Certo. É o conceito da Lei 8.429/92 para fins de responsabilidade
administrativa e penal.
Item E. Errado. A Responsabilidade do Agente é subjetiva e depende do seu
dolo ou culpa. A responsabilidade da Administração que é objetiva.

SOLUÇÃO COMPLETA

A exoneração de servidor não tem relação com punição ou sanção e por esta
razão não depende de PAD. A demissão é que tem essa natureza. Também é
importante ressaltar que o empregado público não possui estágio probatório. Sendo
verificado rendimento funcional insuficiente, o empregado poderá, após o devido
processo regular com ampla defesa e contraditório, ser demitido com a devida
motivação do ato de demissão. Sobre o gabarito, destaca-se abaixo a definição de
agente público para fins da Lei de Improbidade Administrativa (8.429/92).
Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce,
ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação,
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,
mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

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Sobre a responsabilidade da Administração e seus agentes, é importante


distingui-las. A responsabilidade será objetiva da Administração quando causar
danos aos terceiros e particulares. O agente público causador do dano responde em
ação de regresso caso seja verificado dolo ou culpa. Assim, sua responsabilidade é
subjetiva.

16. ANO: BANCA: FGV ÓRGÃO: PROVA: Adaptada


Assinale a alternativa que não apresenta uma classificação de delegatários de serviços
públicos.
a) Agentes honoríficos
b) Delegatários de Serviço Público
c) Agentes Credenciados
d) Delegatário Permissionário

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. Agentes honoríficos é uma classificação de agentes em


colaboração com a Administração Pública.
Item B. Errado. Delegatários de serviço público também é uma classificação
de agentes em colaboração com a Administração Pública.
Item C. Errado. Agentes Credenciados também é uma classificação de
agentes em colaboração com a Administração Pública.
Item D. Certo. Não existe essa classificação.

SOLUÇÃO COMPLETA
Os particulares em colaboração com a Administração constituem uma classe
de agentes públicos que não têm, em regra, vinculação permanente e
remuneração. Para fins de prova, podemos classificar em três categorias: Agentes
Honoríficos, Delegatários de Serviço Público, Agentes Credenciados.
Conforme visto em aula, os conceitos são:
AGENTES HONORÍFICOS
São particulares que desempenham função especial de natureza pública.
Exercem uma atividade de caráter transitório e não remunerado. Os agentes
honoríficos são chamados por alguns autores de agentes particulares em
colaboração com o poder público. São equiparados a funcionário público para fins
penais. São exemplos de agentes honoríficos o mesário eleitoral e o jurado do
tribunal do júri.
DELEGATÁRIOS DE SERVIÇO PÚBLICO
Trata-se de particulares que recebem a incumbência de exercer atividade,
obra ou serviço, por sua conta e risco e em nome próprio. Apesar de não existir
hierarquia, estão sob permanente fiscalização do poder concedente. É uma forma
de descentralização por delegação (transfere apenas a execução dessas
atividades). São os concessionários, permissionários e autorizatários de serviços
públicos.

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De acordo com o STF, os notários e registradores são considerados


particulares em colaboração, pois exercem uma função pública delegada pelo Poder
Público, em seu próprio nome, muito embora hoje prevaleça a exigência de
concurso público para o preenchimento dessas funções.
AGENTES CREDENCIADOS
São particulares que recebem a tarefa de representar a Administração em
alguma atividade específica ou de praticar ato determinado, mediante remuneração
do poder público credenciante.

17. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-TO PROVA: Analista Judiciário
São particulares que desempenham função especial de natureza pública. Exercem uma
atividade de caráter transitório e não remunerado. Trata-se de:
a) Conceito de militares
b) Conceito de servidores públicos.
c) Conceito de agentes honoríficos
d) Conceito de Delegatários de Serviços Públicos
e) Conceito Agentes Credenciados

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. Militares não são particulares, é uma classe especial de


agentes público conforme a EC 18/98.
Item B. Errado. Os servidores públicos não particulares, são concursados e
regidos por um estatuto.
Item C. Certo. A assertiva apresenta o conceito de agentes honoríficos.
Item D. Errado. Os delegatários são aqueles que exercem uma função do
estado por incumbência deste.
Item E. Errado. Os agentes credenciados representam a Administração em
alguma tarefa específica.

SOLUÇÃO COMPLETA

Novamente, os conceitos apresentados em aula são suficientes para


esclarecer qualquer dúvida quanto à questão:
Conforme visto, os conceitos são:
AGENTES HONORÍFICOS
São particulares que desempenham função especial de natureza pública.
Exercem uma atividade de caráter transitório e não remunerado. Os agentes
honoríficos são chamados por alguns autores de agentes particulares em
colaboração com o poder público. São equiparados a funcionário público para fins
penais. São exemplos de agentes honoríficos o mesário eleitoral e o jurado do
tribunal do júri.
DELEGATÁRIOS DE SERVIÇO PÚBLICO

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Trata-se de particulares que recebem a incumbência de exercer atividade,


obra ou serviço, por sua conta e risco e em nome próprio. Apesar de não existir
hierarquia, estão sob permanente fiscalização do poder concedente. É uma forma
de descentralização por delegação (transfere apenas a execução dessas
atividades). São os concessionários, permissionários e autorizatários de serviços
públicos.
De acordo com o STF, os notários e registradores são considerados
particulares em colaboração, pois exercem uma função pública delegada pelo Poder
Público, em seu próprio nome, muito embora hoje prevaleça a exigência de
concurso público para o preenchimento dessas funções.
AGENTES CREDENCIADOS
São particulares que recebem a tarefa de representar a Administração em
alguma atividade específica ou de praticar ato determinado, mediante remuneração
do poder público credenciante.

18. ANO: 2017 BANCA: FCC ÓRGÃO: ARTESP PROVA: Especialista em Regulação
O conceito de agente público, na amplitude decorrente das disposições da Constituição
Federal após a edição da Emenda Constitucional n° 19/1998,
a) inclui os militares, porém não mais na categoria de servidor público, sendo que aos
mesmos somente são extensíveis as normas aplicáveis aos servidores expressamente
indicadas na Constituição Federal.
b) exclui os empregados públicos, contratados pelas entidades integrantes da
Administração indireta pelo regime celetista.
c) exclui os servidores temporários, contratados por tempo determinado, eis que exercem
função, sem vinculação a cargo ou emprego público.
d) exclui os agentes políticos, detentores de mandato eletivo, porém inclui seus auxiliares
diretos, Ministros ou Secretários de Estado, ocupantes de cargos em comissão.
e) inclui os particulares que atuam em colaboração com o Poder Público, com vínculo de
requisição ou nomeação, porém exclui os que atuam em empresas concessionárias de
serviços públicos.
GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Certo. Após a provação da EC 18/98, os militares passaram a ser uma


espécie do gênero de Agentes Públicos.
Item B. Errada. Não há essa exclusão dos empregados públicos não EC 19/98.
Item C. Errada. Não houve essa exclusão e também não houve mudança no
regime dos servidores públicos, sendo todos nomeados após aprovação em
concurso público de provas ou de provas e títulos.
Item D. Errada. Não há a exclusão dos agentes políticos.
Item E. Errado. Não houve esse tipo de exclusão na EC 19/98.

SOLUÇÃO COMPLETA

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Com a aprovação da EC nº 18/98, os militares foram excluídos da categoria


de servidores públicos, sendo aplicáveis somente as normas que a se referem, a
exemplo da contida no Art. 142, §3º, inciso VIII*.
Ressalta-se ainda que os militares fazem jus a algumas vantagens próprias do
trabalhador privado que estão disposta no capítulo “Dos direitos Sociais”, no Art. 7°
da CF/88 como décimo terceiro salário, férias anuais remuneradas, licença à
gestante, licença paternidade e assistência gratuita aos filhos e dependentes desde
o nascimento até seis anos de idade em creches e pré-escolas. Estão sujeitos
também a algumas normas próprias dos servidores públicos como teto salarial,
limitações funcionais, forma de cálculo dos acréscimos salariais e irredutibilidade de
vencimentos. Dispõe o Art. 142 da CF/88 §3º, VIII, CF/88:
Aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX
e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com
prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alínea c.
Fonte: Direito Administrativo - Maria Sylvia Zanella Di Pietro - 2018

19. ANO: 2010 BANCA: FVG ÓRGÃO: PROVA: Adaptada


São espécies de agentes públicos, exceto:
a) Agentes Administrativos
b) Servidores Públicos
c) Particulares em Colaboração
d) Agentes Políticos
e) Militares
GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Correto. Os agentes administrativos são espécie do tipo servidores


públicos. Esse é o erro da assertiva.
Item B. Errado. Servidores Públicos são uma espécie do tipo agentes públicos.
Item C. Errado. Particulares em colaboração são uma espécie do tipo agentes
públicos.
Item D. Errado. Agentes políticos estão no mais alto escalão do governo,
como os ministros de Estado, e são uma espécie do tipo agentes públicos.
Item E. Errado. Os militares, após a EC 18/98, passaram a ser uma espécie
do tipo agentes públicos.

SOLUÇÃO COMPLETA

Esta é uma questão fácil para fixar as espécies de agentes públicos, não
podendo confundir com os tipos de agentes políticos. Não existe a espécie Agentes
Administrativos. Estes são espécies de servidores públicos, segundo a melhor
doutrina.

20. ANO: 2017 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-SP PROVA: Técnico Administrativo

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O vínculo funcional a que se submetem os servidores públicos pode variar de acordo com a
estruturação da Administração Pública e a natureza jurídica do ente a que estão
subordinados, por exemplo,
a) quando vinculados à Administração direta devem, obrigatoriamente, se submeter a
prévio concurso de provas e títulos para provimento de cargos, empregos e funções
públicas.
b) os empregados de empresas públicas ou de sociedades de economia mista que explorem
atividades econômicas necessariamente devem seguir o mesmo regime de obrigações
trabalhistas das empresas privadas.
c) os ocupantes de empregos públicos e funções públicas devem se submeter a prévio
concurso público somente quando o vínculo funcional pretendido se der com entes
integrantes da Administração indireta que tenham natureza jurídica de direito público.
d) os entes que integram a Administração indireta podem preencher cargos em comissão,
de livre provimento, que prescindem de concurso público, para suprir as necessidades do
quadro funcional até que seja possível o provimento dos respectivos empregos públicos.
e) os entes que integram a Administração indireta possuem natureza jurídica de direito
privado e, como tal, seus servidores somente podem ocupar emprego público.

GABARITO: B
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. O requisito é concurso de provas OU de provas e títulos.


Item B. Certo. Os empregados públicos estão sim sujeitos ao mesmo regime
celetista que os demais trabalhadores da iniciativa privada.
Item C. Errado. Para ingressar nas entidades da Administração indireta
também há necessidade de realizar concurso público.
Item D. Errado. Para preencher as necessidades do quadro funcional, a
entidade deve realizar concurso público para provimento de pessoal.
Item E. Errado. Os entes da Administração também podem ter natureza
jurídica de direito público, como as autarquias e fundações públicas de direito
público.

SOLUÇÃO COMPLETA

Para um estudo mais completo, seguem os comentários das assertivas.


Item A. ERRADO. Não são todos os cargos que necessitam de concurso
público. Nesse exemplo, citam-se os cargos em comissão, que são de livre
nomeação e exoneração, e os temporários, que podem ser realizados por processo
seletivo simplificado. Quando há necessidade de concurso público, ele pode ser de
provas OU provas e títulos, e não obrigatoriamente com provas e títulos, que é o
erro da assertiva. Além disso, as funções públicas não são ocupadas por meio de
concurso público, uma vez que são dadas àqueles que já são servidores públicos.
Item B. CERTO. O vínculo dos empregados públicos com a Administração
Pública é celetista, e não estatutário, o que origina um contrato de trabalho regido
pela CLT.
Item C. ERRADO. Não existe concurso público para função pública, uma vez
que são destinadas a quem já é agente público, ou seja, já está dentro da

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Administração Pública. Outro erro da assertiva é que há necessidade de realização


de concurso público também para o ingresso nas pessoas jurídicas da
Administração indireta de direito privado que são as EP e SEM.
Item D. ERRADO. O cargo em comissão destina-se apenas às atribuições de
direção, chefia e assessoramento quando há relação de confiança e não podem ser
destinados para suprir necessidades de quadro funcional da Administração Pública.
Item E. ERRADO. A Administração indireta é composta por entidades de
regime de direito público, que são as autarquias e as fundações públicas, e regime
privado, que são as empresas públicas e as sociedades de economia mista. Seus
servidores podem ocupar, respectivamente, tanto cargo como emprego público.

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ................................................................................................................................. 2
GABARITO .......................................................................................................................................................... 6
QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................................. 7

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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ANEEL PROVA: Analista


Com fundamento no poder disciplinar, a Administração Pública, ao ter conhecimento de
prática de falta por servidor público, pode escolher entre a instauração ou não de
procedimento destinado a promover a correspondente apuração de infração.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-AC PROVA: Agente de Polícia Civil
Considere que a Constituição da República determina que as polícias civis sejam dirigidas
por delegados de polícia de carreira. Essa determinação confere aos delegados poder
hierárquico e poder disciplinar sobre os servidores da polícia civil que lhes são
subordinados.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CETURB PROVA: Advogado


Segundo entendimento do STJ, o poder disciplinar é sempre vinculado, não havendo
qualquer espaço de escolha para o administrador, quer quanto à ocorrência da infração,
quer quanto à pena a ser aplicada, razão pela qual o ato pode ser revisto em todos os seus
aspectos pelo Poder Judiciário.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MS PROVA: Analista


A Administração Pública, no exercício do ius imperii submete-se ao regime de direito
privado.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DPF PROVA: Agente


O poder de a Administração Pública impor sanções a particulares não sujeitos à sua
disciplina interna tem como fundamento o poder disciplinar.

Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-RJ PROVA: Técnico Judiciário


Como decorrência do poder hierárquico, o agente público pode editar atos regulamentares.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MCT-FINEP PROVA: Analista


O poder disciplinar é a relação de subordinação entre os vários órgãos e agentes públicos,
com a distribuição de funções e gradação da autoridade de cada um, conforme as
competências legais.
Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ALCE PROVA: Procurador


No que se refere aos poderes da Administração Pública, julgue o item a seguir.

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2
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A revisão hierárquica somente será possível enquanto o ato não se tornar definitivo para a
Administração.
Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ALCE PROVA: Procurador


No âmbito do direito privado, o poder de agir constitui mera faculdade; no do direito
administrativo, é uma imposição, um dever de agir para o agente público.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPE-PI PROVA: Analista Administrativo
Como resulta do sistema hierárquico, o poder disciplinar existe no âmbito do Poder
Executivo, mas não no dos poderes Legislativo e Judiciário, nos quais não há relações de
hierarquia ou de subordinação.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-AP PROVA: Analista


Exerce poder hierárquico, no sentido tradicional do Direito administrativo,
a) um Governador de Estado em relação a um Prefeito de Município daquele Estado.
b) o Presidente da República em relação a um Presidente de autarquia federal.
c) o Governador de Estado em relação ao Presidente do Tribunal de Justiça daquele Estado.
d) o Presidente da República em relação ao Presidente do Congresso Nacional.
e) um Prefeito de Município em relação a um Secretário daquele Município.

12. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TCE-RO PROVA: Auditor


O poder disciplinar inerente à Administração Pública para o desempenho de suas
atividades
a) aplica-se a todos os servidores e administrados sujeitos ao poder de polícia.
b) decorre do poder normativo atribuído à Administração e que lhe permite estabelecer as
sanções cabíveis aos administrados quando praticarem atos contrários à lei.
c) aplica-se aos servidores públicos hierarquicamente subordinados, bem como àqueles
dotados de autonomia funcional.
d) aplica-se discricionariamente, permitindo a não aplicação de penalidades previstas em
lei na hipótese de arrependimento e desde que não tenha havido prejuízo econômico ao
Erário.
e) dirige-se exclusivamente aos servidores públicos sujeitos ao poder hierárquico estrito
da Administração, não se aplicando a outras pessoas ou aos servidores que possuam
independência funcional.

13. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AC PROVA: Analista


Acerca dos poderes e deveres do administrador público, é correto afirmar que:
a) o dever de prestar contas aplica-se apenas aos ocupantes de cargos eletivos e aos
agentes da Administração direta que tenham sob sua guarda bens ou valores públicos.
b) o agente público, mesmo quando despido da função ou fora do exercício do cargo, pode
usar da autoridade pública para sobrepor-se aos demais cidadãos.
c) o poder tem, para o agente público, o significado de dever para com a comunidade e para
com os indivíduos, no sentido de que, quem o detém está sempre na obrigação de exercitá-
lo.

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d) o dever de eficiência exige que o administrador público, no desempenho de suas


atividades, atue com ética, honestidade e boa-fé.
e) o dever de probidade traduz-se na exigência de elevado padrão de qualidade na
atividade administrativa.

14. ANO: 2008 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-RR PROVA: Juiz


Atividade da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou
liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do
mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do
Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais
ou coletivos. Este texto corresponde à definição de poder
a) disciplinar, sendo tal noção conflitante com a atual Constituição federal, na medida em
que apenas lei pode limitar o exercício de direito ou liberdade.
b) normativo, sendo tal noção compatível com a atual Constituição federal, posto não haver
o ordenamento constitucional acolhido o princípio da reserva legal absoluta.
c) de polícia, sendo tal noção compatível com a atual Constituição federal, pois é normal
que haja limitação ao exercício de direitos e liberdades em defesa de outros direitos ou
valores constitucionalmente tutelados.
d) hierárquico, sendo tal noção conflitante com a atual Constituição federal, posto que
pertinente a um regime autoritário, incompatível com o Estado Democrático de Direito.
e) regulador, sendo tal noção compatível com a atual Constituição federal, dada a afirmação
da função social dos direitos, integrante da ordem econômica constitucional.

15. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 3 PROVA: Analista Judiciário
O poder hierárquico:
a) autoriza a Administração Direta a rever, de ofício, os atos praticados pelas entidades
integrantes da Administração Indireta, quando identificada a sua desconformidade com as
diretrizes governamentais.
b) corresponde ao poder conferido aos agentes públicos para emitir ordens a seus
subordinados e aplicar sanções disciplinares, ainda que não expressamente previstas em
lei.
c) fundamenta a avocação, pela Administração Direta, de matérias inseridas na
competência das autarquias a ela vinculadas.
d) constitui fundamento da organização administrativa, estabelecendo relação de
coordenação e subordinação entre os vários órgãos integrantes da Administração Pública.
e) possibilita ao particular apresentar recurso ordinário ao Ministério ao qual se encontra
vinculada entidade integrante da Administração Indireta, insurgindo-se contra o mérito do
ato praticado.

16. ANO: 2012 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 11 PROVA: Analista Judiciário
A Administração Pública, ao tomar conhecimento de infrações, cometidas por estudantes
de uma escola pública, utiliza-se de um de seus poderes administrativos, qual seja, o poder
disciplinar. Nesse caso, a Administração Pública
a) poderia utilizar-se de tal poder contra os estudantes da escola pública.
b) não poderia utilizar-se de tal poder, porém, pode impor sanções aos estudantes, com
fundamento no poder de polícia do Estado.
c) poderia utilizar-se de tal poder, no entanto, ele está limitado à fase de averiguação, não
cabendo à Administração, nessa hipótese, punir.
d) não poderia utilizar-se de tal poder, vez que ele somente é aplicável aos servidores
públicos.

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e) poderia utilizar-se de tal poder, que, nessa hipótese, será discricionário, ou seja, pode a
Administração escolher entre punir e não punir.

17. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-TO PROVA: Técnico Judiciário
Sobre o poder hierárquico, é correto afirmar:
a) É possível a apreciação da conveniência e da oportunidade das determinações
superiores pelos subalternos.
b) Em geral, a responsabilidade pelos atos e medidas decorrentes da delegação cabe à
autoridade delegante.
c) As determinações superiores - com exceção das manifestamente ilegais -, devem ser
cumpridas; podem, no entanto, ser ampliadas ou restringidas pelo inferior hierárquico.
d) Rever atos de inferiores hierárquicos é apreciar tais atos em todos os seus aspectos, isto
é, tanto por vícios de legalidade quanto por razões de conveniência e oportunidade.
e) A avocação de ato pelo superior não desonera o inferior da responsabilidade pelo
mencionado ato.

18. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: Câmara Legislativa DF PROVA: Consultor Legislativo
Entre os poderes próprios da Administração, decorrentes do regime jurídico
administrativo que lhe atribui determinadas prerrogativas e sujeições, insere-se o poder
disciplinar, que
a) possui, como uma das suas manifestações, o poder-dever de apurar infrações e aplicar
penalidades aos servidores públicos, comportando alguma margem de discricionariedade
no que concerne à dosimetria das sanções.
b) também alcança os particulares que não possuem vínculo laboral ou contratual com a
Administração, coibindo condutas nocivas ou perigosas, como expressão do princípio da
supremacia do interesse público sobre o privado.
c) corresponde ao poder dos superiores de proferir ordens a seus subordinados,
constituindo expressão da hierarquia, excluídas as aplicações de penalidades, que se
inserem no bojo do poder sancionador.
d) constitui o poder de organizar as atividades administrativas, mediante expedição de
instruções, portarias, ordens de serviços e outros atos infralegais, decorrendo do poder
normativo, exercido nos limites da lei.
e) corresponde à parcela do poder de polícia exercido preventivamente pela
Administração, disciplinando o exercício de atividades de particulares que ensejem risco à
segurança, saúde ou incolumidade pública.

19. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: Câmara Legislativa DF PROVA: Agente de Polícia
Legislativa
Para o Direito Administrativo, poder disciplinar é aquele que
a) o Executivo dispõe para distribuir as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação
de seus agentes.
b) a Administração Pública exerce para apurar infrações e aplicar penalidades
exclusivamente aos servidores públicos.
c) tem como característica o seu discricionarismo, o que significa que independe da
apuração regular da falta disciplinar para o seu exercício pela Administração Pública.
d) a Administração Pública exerce para apurar infrações e aplicar penalidades aos
servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa.
e) o Estado tem de punir criminalmente os cidadãos, visando à repressão de crimes e
contravenções em geral definidas nas leis penais.

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20. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: DPE-AM PROVA: Defensor Público
Entre os poderes próprios da Administração, o que está subjacente à aplicação de sanções
àqueles que com ela contratam, corresponde ao poder
a) disciplinar.
b) regulamentar.
c) de polícia.
d) hierárquico.
e) de tutela.

GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. CERTO
4. ERRADO
5. ERRADO

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6. ERRADO
7. ERRADO
8. CERTO
9. CERTO
10. ERRADO
11. E
12. C
13. C
14. C
15. D
16. A
17. D
18. A
19. D
20. A

QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ANEEL PROVA: Analista
Com fundamento no poder disciplinar, a Administração Pública, ao ter conhecimento de
prática de falta por servidor público, pode escolher entre a instauração ou não de
procedimento destinado a promover a correspondente apuração de infração.

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Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O poder disciplinar realmente é a base da aplicação de penalidades, que foi o


assunto da aula. Entretanto, não é opcional apurar a falta, é obrigação.

SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva traz a ideia de que a aplicação de sanções tem fundamento no


poder disciplinar, o que está correto, não é do poder hierárquico essa prerrogativa.
Sobre a opção de apurar ou não, esta traz o erro da assertiva. Não há essa
opção. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é
obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo
administrativo disciplinar, assegurada ao acusado a ampla defesa do Art. 143 da Lei
nº 8.112/90.

2. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-AC PROVA: Agente de Polícia Civil
Considere que a Constituição da República determina que as polícias civis sejam dirigidas
por delegados de polícia de carreira. Essa determinação confere aos delegados poder
hierárquico e poder disciplinar sobre os servidores da polícia civil que lhes são
subordinados.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Não é conferido o poder disciplinar ao Delegado. Nas Polícias Civis, o órgão


que exerce esse poder é a corregedoria que apura e aplica sanções.

SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva traz a necessidade de se conhecer a organização do órgão para o


qual o aluno prestará o concurso. No caso da organização policial civil, a atividade
correcional (poder disciplinar), não é dada ao delegado que coordena, que controla,
que exerce o comando da unidade. Quem exerce esse poder é a corregedoria. No
tocante aos demais servidores (atividade-meio), o poder disciplinar é conferido à
autoridade administrativa, conforme organização interna.

3. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CETURB PROVA: Advogado


Segundo entendimento do STJ, o poder disciplinar é sempre vinculado, não havendo
qualquer espaço de escolha para o administrador, quer quanto à ocorrência da infração,

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quer quanto à pena a ser aplicada, razão pela qual o ato pode ser revisto em todos os seus
aspectos pelo Poder Judiciário.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Esse é o entendimento do STJ no tocante à infração e aplicação da pena. Há
divergência quanto à mensuração da pena que é discricionária, como, por exemplo,
definir a suspensão entre 30 e 32 dias.

SOLUÇÃO COMPLETA

Realmente há essa orientação do STJ, como se observa pela ementa do


julgamento do MS 12.636/DF, DJ 23/09/2008:
(...) inexiste aspecto discricionário (juízo de conveniência e oportunidade) no
ato administrativo que impõe sanção disciplinar. Nesses casos, o controle
jurisdicional é amplo e não se limita a aspectos formais.
Entretanto, há de se destacar que a graduação da pena a ser aplicada pela
autoridade competente é ato discricionário da Administração uma vez que a lei não
traz o quantum exato da penalidade, ficando a cargo da autoridade julgadora
definir o que se aplica melhor ao interesse público.
Dessa forma, o aluno precisa ficar atento quanto ao que a assertiva cobra, se
é o entendimento literal do egrégio tribunal (ato vinculado) ou a natureza do ato
(discricionário).

4. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MS PROVA: Analista


A Administração Pública, no exercício do ius imperii submete-se ao regime de direito
privado.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A Administração Pública se submete, em regra, ao regime de direito público.

SOLUÇÃO COMPLETA

A Administração Pública no exercício do ius imperii (direito de governar ou


jurisdicional), não se submete ao regime de direito privado, e sim ao regime de
direito público, que é aquele no qual em um dos polos da relação está o Estado.
Dessa forma, ele estará em um dos polos da relação, que é a característica do
regime de direito público, representando os interesses da coletividade.

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5. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DPF PROVA: Agente


O poder de a Administração Pública impor sanções a particulares não sujeitos à sua
disciplina interna tem como fundamento o poder disciplinar.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Impor sanções a quem não é sujeito à sua disciplina é prerrogativa do poder


de polícia.

SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva traz o conceito de poder de polícia que é aquele que atinge


particulares não sujeitos à disciplina interna da Administração Pública, como, por
exemplo, a interdição de um restaurante que vende comida com o prazo de
validade vencido. Por outro lado, o poder disciplinar é aquele pelo qual a
Administração Pública apura infrações, aplica punições a seus servidores públicos e
demais pessoas sujeitas à disciplina interna da Administração. Conclui-se que o
poder de polícia é externo (atinge pessoas estranhas à Administração) enquanto o
Pode disciplinar é interno, atingindo seus servidores e demais pessoas vinculadas à
Administração.

6. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-RJ PROVA: Técnico.


Como decorrência do poder hierárquico, o agente público pode editar atos regulamentares.

Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A assertiva traz no caso em tela o poder regulamentar, ou normativo, que


será visto na próxima aula.

SOLUÇÃO COMPLETA

Em decorrência do poder regulamentar que o Poder Executivo pode editar


atos regulamentares a fim de explicar e normatizar situações e procedimentos que
auxiliam a execução das leis. Em razão do princípio da legalidade, o regulamento
estará sempre subordinado à lei. Assim, não pode o Poder Executivo, sob o
pretexto de regulamentar determinada lei, criar obrigações não previstas nela. Por
outro lado, o poder hierárquico é o fundamento para que os órgãos e agentes

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atuem em relação a seus subordinados, conforme a escala hierárquica, como dar


ordens, rever atos, coordenar atividades, dentre outros.

7. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MCT-FINEP PROVA: Analista


O poder disciplinar é a relação de subordinação entre os vários órgãos e agentes públicos,
com a distribuição de funções e gradação da autoridade de cada um, conforme as
competências legais.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A assertiva faz referência ao poder hierárquico.

SOLUÇÃO COMPLETA

O item tenta confundir o candidato com o conceito do poder disciplinar. Este


tem por prerrogativa principal apurar infrações, aplicar punições a seus servidores
públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina interna da Administração. A questão
faz referência ao poder hierárquico, que é aquele que serve de fundamento para os
órgãos e agentes atuarem em relação a seus subordinados, conforme a escala
hierárquica.

8. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ALCE PROVA: Procurador


No que se refere aos poderes da Administração Pública, julgue o item a seguir.
A revisão hierárquica somente será possível enquanto o ato não se tornar definitivo para a
Administração.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Esse é o entendimento da doutrina, nas palavras de Hely Lopes Meirelles.

SOLUÇÃO COMPLETA

O texto da assertiva vem dos ensinamentos do mestre Hely Lopes Meirelles,


e, portanto, está correto. Para o saudoso administrativista, rever atos de inferiores
hierárquicos é apreciar tais atos em todos os seus aspectos (competência, objeto,
oportunidade, conveniência, justiça, finalidade e forma), para mantê-los ou
invalidá-los, de ofício ou mediante provocação do interessado. A revisão hierárquica

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é possível enquanto o ato não se tornou definitivo para a Administração, ou criou


direito subjetivo para o particular, isto é, não fez nascer para o destinatário um
direito oponível à Administração. (CF, Art. 5º, XXXVI; Art. 6º da Lei de Introdução
ao Código Civil; Súmula 473 do STF).

9. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ALCE PROVA: Procurador


No âmbito do direito privado, o poder de agir constitui mera faculdade; no do direito
administrativo, é uma imposição, um dever de agir para o agente público.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA

As regras do direito privado não impõem obrigação de agir, ao contrário das


regras do Direito Administrativo, as quais obrigam o agente público a exercer o
poder disciplinar.

SOLUÇÃO COMPLETA

O item traz umas das principais diferenças entre os regimes de direito público
e privado. Enquanto no primeiro só se faz o que a lei autoriza a fazer, no segundo é
possível fazer tudo que a lei não proíbe. O agente público, ao ser investido em uma
função pública, passa a gozar de diversas prerrogativas impostas por lei, inerentes
ao desempenho de suas atribuições.
Em relação ao poder disciplinar, a doutrina entende que o agente público tem
a obrigação de apurar e punir as faltas de seus subordinados, não podendo
simplesmente deixar de apurar ou de punir, salvo quando a lei assim determina. É
o caso do servidor que falta ao expediente por motivo de baixa hospitalar. Nesse
caso, a própria lei afirma que é justificativa e, portanto, não pode haver punição.

10. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPE-PI PROVA: Analista Administrativo
Como resulta do sistema hierárquico, o poder disciplinar existe no âmbito do Poder
Executivo, mas não no dos poderes Legislativo e Judiciário, nos quais não há relações de
hierarquia ou de subordinação.

Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O poder disciplinar não é resultado do poder hierárquico. Este existe em


todas as esferas de governo da Administração direta e indireta.

SOLUÇÃO COMPLETA

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O poder disciplinar e o hierárquico estão presentes em todas as esferas de


governo, na Administração direta e indireta. Isso porque há relação de hierarquia
entre os órgãos e há servidores nos órgãos subordinados aos chefes, diretores e
Presidentes. Então, é errado afirmar que a hierarquia decorre do poder disciplinar.
Não existe essa relação. São dois institutos diferentes. Hierarquia traz a ideia de
subordinação. Poder disciplinar é o poder conferido ao agente público para apurar e
punir aqueles que estão sujeitos à disciplina administrativa. Assim, a disciplina não
decorre do sistema hierárquico. Esta é a base para que o poder disciplinar seja
exercido.

11. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-AP PROVA: Analista


Exerce poder hierárquico, no sentido tradicional do Direito administrativo,
a) um Governador de Estado em relação a um Prefeito de Município daquele Estado.
b) o Presidente da República em relação a um Presidente de autarquia federal.
c) o Governador de Estado em relação ao Presidente do Tribunal de Justiça daquele Estado.
d) o Presidente da República em relação ao Presidente do Congresso Nacional.
e) um Prefeito de Município em relação a um Secretário daquele Município.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. Não há hierarquia entre chefes do Poder Executivo.


Item B. Errado. Não há hierarquia entre o chefe do Executivo e o Presidente
de um ente da Administração indireta.
Item C. Errado. Não há hierarquia entre o chefe do Executivo e o Presidente
de um tribunal do Judiciário.
Item D. Errado. Não há hierarquia entre os poderes Executivo e Legislativo e
o quadro de pessoal.
Item E. Certo. Há hierarquia porque aqui o resultado é da desconcentração de
competências. Sendo desconcentração, há hierarquia.

SOLUÇÃO COMPLETA

O poder hierárquico tem como objetivo distribuir e escalonar as funções dos


seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo uma
relação de hierarquia e subordinação. Poder hierárquico é inerente a quem está
dentro da estrutura administrativa somente, como os servidores públicos. Também
é a base para que a autoridade competente exerça o poder disciplinar. É importante
ressaltar que a hierarquia não é exclusiva do Poder Executivo, ela está presente em
toda a Administração Pública, abrangendo os três Poderes quando no desempenho
de função administrativa de forma atípica, tendo em vista que os Poderes Judiciário
e Legislativo também possuem órgãos subordinados hierarquicamente uns aos
outros em sua estrutura.
De outra maneira, não há hierarquia no exercício da função típica do
Legislativo e Judiciário, não havendo nenhuma relação hierárquica entre os

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Senadores, nem mesmo entre um Senador e o Presidente do Senado Federal, da


mesma forma que ocorre entre os juízes. Existe só mais uma distribuição de
competências entre as diferentes instâncias, todas independentes.
Conforme já comentado:
a) um Governador de Estado em relação a um Prefeito de Município daquele
Estado. Não há hierarquia.
b) o Presidente da República em relação a um Presidente de autarquia
federal. Não há hierarquia.
c) o Governador de Estado em relação ao Presidente do Tribunal de Justiça
daquele Estado. Não há hierarquia.
d) o Presidente da República em relação ao Presidente do Congresso Nacional.
Não há hierarquia.
e) um Prefeito de Município em relação a um Secretário daquele Município.
Certo. Existe hierarquia porque é o resultado da distribuição interna de
competências (desconcentração) dentro da mesma estrutura, o Poder Legislativo
Municipal.

12. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TCE-RO PROVA: Auditor


O poder disciplinar inerente à Administração Pública para o desempenho de suas
atividades
a) aplica-se a todos os servidores e administrados sujeitos ao poder de polícia.
b) decorre do poder normativo atribuído à Administração e que lhe permite estabelecer as
sanções cabíveis aos administrados quando praticarem atos contrários à lei.
c) aplica-se aos servidores públicos hierarquicamente subordinados, bem como àqueles
dotados de autonomia funcional.
d) aplica-se discricionariamente, permitindo a não aplicação de penalidades previstas em
lei na hipótese de arrependimento e desde que não tenha havido prejuízo econômico ao
Erário.
e) dirige-se exclusivamente aos servidores públicos sujeitos ao poder hierárquico estrito
da Administração, não se aplicando a outras pessoas ou aos servidores que possuam
independência funcional.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. O poder disciplinar não se aplica aos administrados sujeitos


ao poder de polícia.
Item B. Errado.
Item C. Certo. O poder disciplinar realmente se aplica aos servidores que
estão sujeitos à disciplina administrativa e os que têm autonomia funcional, como
os concessionários de serviços públicos.
Item D. Errado. A aplicação do poder disciplinar não é discricionária, é
vinculada. Discricionária é a graduação das penas pela autoridade competente.
Item E. Errado. O poder disciplinar se aplica a quem tem autonomia funcional.

SOLUÇÃO COMPLETA

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Comentários por letra:


a) Errado. Não há que se confundir poder disciplinar com poder de polícia. O
poder disciplinar é aquele em que a autoridade administrativa aplica ao agente
público penalidades de forma direta ou de forma indireta seja de forma indireta
rescindindo contrato administrativo com uma concessionária de serviços públicos.
Já o poder de polícia é externo, aplicado ao administrado, como aplicação de multa
a estabelecimento por vender produto vencido.
Portanto:
1 – poder de polícia se aplica aos administrados;
2 – poder disciplinar se aplica aos servidores diretamente ou indiretamente ao
concessionário dos serviços públicos.
b) Errado. Decorre do poder normativo atribuído à Administração e que lhe
permite estabelecer as sanções cabíveis aos administrados quando
praticarem atos contrários à lei.
Acabamos de comentar que o poder disciplinar não atinge os administrados.
c) Correto. Aplica-se aos servidores públicos hierarquicamente subordinados,
bem como àqueles dotados de autonomia funcional como os concessionários de
serviços públicos.
d) Errado. A autoridade competente é obrigada a apurar e aplicar a
penalidade. Este é um verdadeiro poder-dever, e não faculdade. Cumpre lembrar
que o objetivo aqui é o interesse público. Não faz diferença para efeitos de pena
administrativa se houve arrependimento ou não, se houve prejuízo aos cofres
públicos ou não. A infração funcional deve ser apurada e repelida. Assim, pode-se
dizer que a abertura de um processo disciplinar, quando da ciência de alguma
irregularidade praticada por agente público, é obrigatória, sob pena de crime de
condescendência criminosa daquele que se omitiu, conforme Art. 143, da Lei nº
8122/90: A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é
obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo
administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.
e) Errado. Existem outras pessoas sujeitas ao poder disciplinar que não se
encontram na escala hierárquica da Administração, como as pessoas que com ela
contratam.

13. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AC PROVA: Analista


Acerca dos poderes e deveres do administrador público, é correto afirmar que:
a) o dever de prestar contas aplica-se apenas aos ocupantes de cargos eletivos e aos
agentes da Administração direta que tenham sob sua guarda bens ou valores públicos.
b) o agente público, mesmo quando despido da função ou fora do exercício do cargo, pode
usar da autoridade pública para sobrepor-se aos demais cidadãos.
c) o poder tem, para o agente público, o significado de dever para com a comunidade e para
com os indivíduos, no sentido de que, quem o detém está sempre na obrigação de exercitá-
lo.
d) o dever de eficiência exige que o administrador público, no desempenho de suas
atividades, atue com ética, honestidade e boa-fé.
e) o dever de probidade traduz-se na exigência de elevado padrão de qualidade na
atividade administrativa.

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GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. Todos os agente públicos, servidores efetivos ouem comissão,


devem prestar contas do dinheiro público.
Item B. Errado. Essa atitude é classificada como infração funcional, devendo
ser apurada com o poder disciplinar.
Item C. Certo. Os poderes administrativos são espécies de poder-dever, não
podendo abrir mão deles o agente público.
Item D. Errado. Esse se refere ao dever de probidade.
Item E. Errado. Agora se refere ao dever de eficiência.

SOLUÇÃO COMPLETA

Item A. Errado. O dever de prestar contas está amparado no princípio da


publicidade e aplica-se a todos que trabalham com dinheiro público, seja pessoa
física ou jurídica, ocupante de cargo eletivo ou não, da Administração direta ou
indireta.
Item B. Errado. Apenas quando estiver no exercício da sua função pública.
Item C. Correto. Os poderes administrativos não são faculdade, e sim um
exercício obrigatório, um dever-poder.
Item D. Errado. Atuar com ética, honestidade e boa-fé é um dever de
probidade.
Item E. Errado. Aqui é dever de eficiência.

14. ANO: 2008 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-RR PROVA: Juiz


Atividade da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou
liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do
mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do
Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais
ou coletivos. Este texto corresponde à definição de poder
a) disciplinar, sendo tal noção conflitante com a atual Constituição federal, na medida em
que apenas lei pode limitar o exercício de direito ou liberdade.
b) normativo, sendo tal noção compatível com a atual Constituição federal, posto não haver
o ordenamento constitucional acolhido o princípio da reserva legal absoluta.
c) de polícia, sendo tal noção compatível com a atual Constituição federal, pois é normal
que haja limitação ao exercício de direitos e liberdades em defesa de outros direitos ou
valores constitucionalmente tutelados.
d) hierárquico, sendo tal noção conflitante com a atual Constituição federal, posto que
pertinente a um regime autoritário, incompatível com o Estado Democrático de Direito.
e) regulador, sendo tal noção compatível com a atual Constituição federal, dada a afirmação
da função social dos direitos, integrante da ordem econômica constitucional.

GABARITO: C

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SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. A assertiva trata do poder de polícia.


Item B. Errado. A assertiva trata do poder normativo.
Item C. Certo. Limitar direitos ou liberdades é decorrente do poder de polícia.
Item D. Errado. Não há relação de hierarquia na assertiva.
Item E. Errado. Não houve norma para explicar o fiel cumprimento de lei.

SOLUÇÃO COMPLETA

A prova foi para juiz, mas a assertiva é fácil para nós.


Item A. Errado. A assertiva trata do poder de polícia. Não há conflito com a
Carta Magna, uma vez que tal poder tem como fundamento o interesse público.
Item B. Errado. A assertiva trata do poder normativo previsto no Art. 84, IV,
CF/88. Tal poder é aplicado pelo Chefe do Poder Executivo para a fiel execução da
lei.
Item C. Correto. É o poder de polícia que é tratado na assertiva.
Item D. Errado. A assertiva trata do poder hierárquico, poder interno aplicado
no âmbito da Administração Pública aos servidores públicos, ou seja, aqueles que
têm uma ligação direta com o poder público. Nesse poder, também chamado de
poder do hierarca, o superior fiscaliza, corrige, delega, avoca e coordenada as
atividades do seu subordinado.
Item E. Errado. Não estudamos neste capítulo de “Poderes da Administração
Pública” o poder regulador, mas estudaremos o “poder regulamentar”.

15. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-3 PROVA: Analista Judiciário
O poder hierárquico:
a) autoriza a Administração Direta a rever, de ofício, os atos praticados pelas entidades
integrantes da Administração Indireta, quando identificada a sua desconformidade com as
diretrizes governamentais.
b) corresponde ao poder conferido aos agentes públicos para emitir ordens a seus
subordinados e aplicar sanções disciplinares, ainda que não expressamente previstas em
lei.
c) fundamenta a avocação, pela Administração Direta, de matérias inseridas na
competência das autarquias a ela vinculadas.
d) constitui fundamento da organização administrativa, estabelecendo relação de
coordenação e subordinação entre os vários órgãos integrantes da Administração Pública.
e) possibilita ao particular apresentar recurso ordinário ao Ministério ao qual se encontra
vinculada entidade integrante da Administração Indireta, insurgindo-se contra o mérito do
ato praticado.
GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. Nesse caso, só controle finalístico.

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Item B. Errado. Nesse caso é o poder disciplinar.


Item C. Errado. A avocação deve encarada como exceção e não pode ser
aplicada entre a Administração direta e indireta.
Item D. Certo. Esse é o objetivo e definição do poder de hierárquico.
Item E. Errado. O poder hierárquico não pode ser aplicado entre a
Administração direta e indireta.

SOLUÇÃO COMPLETA

Item A. Errado. O controle que a Administração Pública Direta exerce sobre a


Administração Pública Indireta é um poder de tutela administrativa, finalístico.
Somente para verificar se a entidade exerce as atribuições definidas por lei.
Item B. Errado. As sanções decorrem do poder disciplinar.
Item C. Errado. A avocação prevista no Art. 15, Lei 9.784/99 só ocorre
quando há um vínculo de subordinação, o que não ocorre no caso em tela.
Item D. Correto. É o conceito amplo de poder hierárquico.
Item E. Errado. Não há hierarquia e, portanto, subordinação entre a
Administração Direta e Indireta, mas controle, também chamado de “tutela
administrativa”.

16. ANO: 2012 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-11 PROVA: Analista Judiciário
A Administração Pública, ao tomar conhecimento de infrações, cometidas por estudantes
de uma escola pública, utiliza-se de um de seus poderes administrativos, qual seja, o poder
disciplinar. Nesse caso, a Administração Pública
a) poderia utilizar-se de tal poder contra os estudantes da escola pública.
b) não poderia utilizar-se de tal poder, porém, pode impor sanções aos estudantes, com
fundamento no poder de polícia do Estado.
c) poderia utilizar-se de tal poder, no entanto, ele está limitado à fase de averiguação, não
cabendo à Administração, nessa hipótese, punir.
d) não poderia utilizar-se de tal poder, vez que ele somente é aplicável aos servidores
públicos.
e) poderia utilizar-se de tal poder, que, nessa hipótese, será discricionário, ou seja, pode a
Administração escolher entre punir e não punir.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Certo. É a atitude a ser adotada pelo órgão público.


Item B. Errado. Impor sanções é referente ao poder disciplinar.
Item C. Errado. A Administração deve, no uso do poder disciplinar, aplica
sanções.
Item D. Errado. O poder disciplinar é aplicável a todos aqueles sujeitos à
disciplina administrativa.
Item E. Errado. Já vimos que os poderes administrativos são uma espécie de
poder-dever, não restando outra opção, senão aplicar as sanções cabíveis.

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SOLUÇÃO COMPLETA

O poder disciplinar conferido à Administração Pública permite punir e aplicar


infrações funcionais dos servidores e de todos que estiverem sujeitos à disciplina da
Administração, como é o caso, por exemplo, dos estudantes de uma escola pública
e de presidiários, pessoas que estão na intimidade do serviço público.

17. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-TO PROVA: Técnico Judiciário
Sobre o poder hierárquico, é correto afirmar:
a) É possível a apreciação da conveniência e da oportunidade das determinações
superiores pelos subalternos.
b) Em geral, a responsabilidade pelos atos e medidas decorrentes da delegação cabe à
autoridade delegante.
c) As determinações superiores - com exceção das manifestamente ilegais -, devem ser
cumpridas; podem, no entanto, ser ampliadas ou restringidas pelo inferior hierárquico.
d) Rever atos de inferiores hierárquicos é apreciar tais atos em todos os seus aspectos, isto
é, tanto por vícios de legalidade quanto por razões de conveniência e oportunidade.
e) A avocação de ato pelo superior não desonera o inferior da responsabilidade pelo
mencionado ato.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. Não há possibilidade de apreciação de conveniência no uso do


poder hierárquico.
Item B. Errado. São consideradas pelo delegado.
Item C. Errado. As ordens devem ser cumpridas na íntegra quando legais.
Item D. Certo. É o reflexo do poder de tutela da Administração.
Item E. Errado. A responsabilidade continua sendo de quem praticou o ato.

SOLUÇÃO COMPLETA
Item A. Errado. As ordens superiores devem ser cumpridas, salvo se
manifestamente ilegais. Portanto, não cabe ao subalterno avaliar a conveniência e
oportunidade das determinações superiores.
Item B. Errado. Nos termos do o Art. 14, § 3º, Lei nº 9784/99:
As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta
qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.
Item C. Errado. As determinações superiores não podem ser ampliadas ou
restringidas. Devem ser cumpridas sempre que legais.
Item D. Correto. O poder de tutela permite rever atos de inferiores
hierárquicos é apreciar tais atos em todos os seus aspectos, isto é, tanto por vícios
de legalidade quanto por razões de conveniência e oportunidade.
Item E. Errado. Ocorre igualmente com a delegação. Na avocação, a
responsabilidade é de quem pratica o ato.

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18. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: Câmara Legislativa do DF PROVA: Consultor
Legislativo
Entre os poderes próprios da Administração, decorrentes do regime jurídico
administrativo que lhe atribui determinadas prerrogativas e sujeições, insere-se o poder
disciplinar, que
a) possui, como uma das suas manifestações, o poder-dever de apurar infrações e aplicar
penalidades aos servidores públicos, comportando alguma margem de discricionariedade
no que concerne à dosimetria das sanções.
b) também alcança os particulares que não possuem vínculo laboral ou contratual com a
Administração, coibindo condutas nocivas ou perigosas, como expressão do princípio da
supremacia do interesse público sobre o privado.
c) corresponde ao poder dos superiores de proferir ordens a seus subordinados,
constituindo expressão da hierarquia, excluídas as aplicações de penalidades, que se
inserem no bojo do poder sancionador.
d) constitui o poder de organizar as atividades administrativas, mediante expedição de
instruções, portarias, ordens de serviços e outros atos infralegais, decorrendo do poder
normativo, exercido nos limites da lei.
e) corresponde à parcela do poder de polícia exercido preventivamente pela
Administração, disciplinando o exercício de atividades de particulares que ensejem risco à
segurança, saúde ou incolumidade pública.

GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Certo. É o correto sobre o poder disciplinar.


Item B. Errado. Não alcança quem não tem vínculos com a Administração.
Item C. Errado. Proferir ordens a subordinados é reflexo do poder hierárquico.
Item D. Errado. A assertiva se refere ao poder regulamentar.
Item E. Errado. O poder disciplinar não é parcela do poder de polícia.

SOLUÇÃO COMPLETA

Esta é uma questão ótima para fixar o conceito.


Item A. Certo. Ensina a professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro que poder
disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar
penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina
administrativa.
Item B. Errado. Ainda segundo a ilustre professora, o poder disciplinar não
abrange as sanções impostas a particulares não sujeitos à disciplina interna da
Administração, porque, nesse caso, as medidas punitivas encontram seu
fundamento no poder de polícia do Estado.
Item C. Errado. Proferir ordens aos subordinados é reflexo do poder
hierárquico, não disciplinar. Este se aplica na obrigação de impor sanções aos
administrados.
Item D. Errado. A assertiva traz o conceito do poder normativo ou
regulamentar que tem por objetivo explicar o fiel cumprimento das leis.

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Item E. Errado. O poder disciplinar não se confunde com poder de polícia.


Este se aplica aos particulares e àqueles sujeitos à disciplina administrativa.

19. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: Câmara Legislativa-DF PROVA: Agente de Polícia
Legislativa
Para o Direito Administrativo, poder disciplinar é aquele que
a) o Executivo dispõe para distribuir as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação
de seus agentes.
b) a Administração Pública exerce para apurar infrações e aplicar penalidades
exclusivamente aos servidores públicos.
c) tem como característica o seu discricionarismo, o que significa que independe da
apuração regular da falta disciplinar para o seu exercício pela Administração Pública.
d) a Administração Pública exerce para apurar infrações e aplicar penalidades aos
servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa.
e) o Estado tem de punir criminalmente os cidadãos, visando à repressão de crimes e
contravenções em geral definidas nas leis penais.
GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. A assertiva se refere ao poder hierárquico.


Item B. Errado. Aplica-se aos servidores e demais particulares sujeitos à
disciplina administrativa.
Item C. Errado. A Administração tem a obrigação de aplicar sanções, não é
opcional.
Item D. Certo. O conceito da assertiva está correto por tudo que já
comentamos até aqui.
Item E. Errado. Punir por crimes é dever do Poder Judiciário que julga as
pessoas. O Executivo regula o exercício dos direitos e liberdade, restringindo e
limitando-os.

SOLUÇÃO COMPLETA

Esta é mais uma questão conceitual sobre o poder disciplinar. Ele é usado
para punir agentes que possuem algum vínculo com a Administração Pública, seja
servidores ou particulares.
Item A. Errado. A assertiva apresenta a definição do poder hierárquico.
Item B. Errado. Já comentamos muito até aqui que as penalidades podem ser
aplicadas aos particulares sujeitos à disciplina administrativa.
Item C. Errado. A Administração tem o poder-dever de punir o agente pelo
ato infracional.
Item D. Certo. A assertiva trata corretamente do poder disciplinar.
Item E. Errado. Punir pessoas por crimes é função típica do Poder Judiciário, o
qual julga as pessoas. O Poder Executivo somente regula o exercício dos direitos e
liberdade, restringindo e limitando-os.

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20. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: DPE-AM PROVA: Defensor Público
Entre os poderes próprios da Administração, o que está subjacente à aplicação de sanções
àqueles que com ela contratam, corresponde ao poder
a) disciplinar.
b) regulamentar.
c) de polícia.
d) hierárquico.
e) de tutela.

GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Correto. Sem dificuldades.


Item B. Errado. Este visa explicar a lei já criada para seu fiel cumprimento.
Item C. Errado. Poder de polícia aplica restrições a direitos e liberdades para
atingir o fim público.
Item D. Errado. A relação de hierarquia está presente quando há distribuição
de competências, desconcentração de atribuições e revisão de atos.
Item E. Errado. É o poder de controle da Administração.

SOLUÇÃO COMPLETA
Para finalizar, segundo Meirelles (2011, p. 130), o poder disciplinar: é a
faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais
pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.

Ensina a professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2010, p. 94):


Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e
aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina
administrativa.
Pelos conceitos apresentados, o poder disciplinar consiste no dever de punir
da Administração, diante do cometimento de faltas funcionais de servidores e
particulares sujeitos à disciplina administrativa.

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SUMÁRIO
SUMÁRIO ........................................................................................................................................................... 1
QUESTÕES SOBRE A AULA ................................................................................................................................. 2
GABARITO .......................................................................................................................................................... 6
QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................................. 7

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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2007 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT-5 PROVA: Juiz


O poder de polícia administrativa se confunde com a discricionariedade.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DFTRANS PROVA:


O Estado pode delegar o exercício do poder de polícia a uma empresa privada.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PGE-PB PROVA: Procurador


Segundo entendimento majoritário na doutrina e na jurisprudência, admite-se a delegação
do poder de polícia a pessoa da iniciativa privada prestadora de serviços de titularidade do
estado.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2007 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT-5 PROVA: Juiz


A proporcionalidade é elemento essencial à validade de qualquer atuação da Administração
Pública, salvo nos atos de polícia.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MCT-FINEP PROVA: Analista


O poder regulamentar é a faculdade de que dispõe o chefe do Poder Executivo de explicar a
lei para a sua correta execução, podendo restringir ou ampliar suas disposições.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT-5 PROVA: Juiz


A Lei nº 9.873/1999, que não se aplica às infrações de natureza funcional nem aos
processos e procedimentos de natureza tributária, dispõe que o prazo prescricional da ação
punitiva da Administração Pública, no exercício do poder de polícia, é de cinco anos,
contados da data em que o ato tornou-se conhecido.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DPRF PROVA: Agente Administrativo


O poder para a instauração de processo administrativo disciplinar e aplicação da respectiva
penalidade decorre do poder de polícia da Administração.
Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRF-1 PROVA: Juiz


Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública federal, direta e indireta,
no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor,
contando-se tal prazo da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou
continuada, do dia em que tiver cessado.
Certo ( ) Errado ( )

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9. ANO: 2007 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-PI PROVA: Juiz


O poder regulador insere-se no conceito formal de Administração Pública.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2007 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-PI PROVA: Juiz


O poder normativo, no âmbito da Administração Pública, é privativo do chefe do Poder
Executivo.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-PR PROVA: Analista


Os meios de atuação da Administração no exercício do poder de polícia compreendem
a) as atuações repressivas, apenas, dotadas de coercibilidade, nos limites da lei,
relativamente a ilícitos penais e administrativos.
b) os atos preventivos e fiscalizadores, apenas, cabendo exclusivamente à polícia judiciária
a prática de atos repressivos dotados de coercibilidade.
c) as medidas de caráter geral, restritivas de direitos individuais, editadas por meio de atos
administrativos, e as medidas de caráter repressivo operacionalizadas por meio de atos
normativos.
d) as atividades dotadas de auto executoriedade e coercibilidade, que impõe aos
administrados limitações ao exercício de direitos e as atividades econômicas, prescindindo
de previsão legal.
e) os atos normativos que estabelecem limitações ao exercício de direitos e atividades
individuais e os atos administrativos consubstanciados em medidas preventivas e
repressivas, dotados de coercibilidade.

12. ANO: 2008 BANCA: FCC ÓRGÃO: TCE-AL PROVA: Procurador


O poder regulamentar atribuído pela Constituição Federal ao Chefe do Poder Executivo
a) aplica-se para regular qualquer matéria em relação a qual o Poder Legislativo não tenha
legislado.
b) define a atividade do Poder Legislativo quando se exercer sobre matéria
originariamente atribuída ao Poder Executivo, em termos de iniciativa legislativa.
c) retira fundamento diretamente da Constituição federal, prescindindo, portanto, de
legislação ordinária que lhe seja preexistente.
d) limita-se à atividade de viabilizar a aplicação de lei ordinária.
e) compreende a edição de atos normativos com conteúdo material de lei, as de hierarquia
infralegal.

13. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-APPROVA: Analista


É exemplo que se refere ao poder regulamentar, em matéria de competências do
Presidente da República,
a) exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da Administração
federal.
b) vetar projetos de lei, total ou parcialmente.
c) celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso
Nacional.
d) expedir decretos e regulamentos para fiel execução das leis.
e) conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário dos órgãos instituídos
em lei.

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14. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-SE PROVA: Analista


Sobre o poder de polícia, considere:
I. A diferença entre a polícia administrativa e a polícia judiciária se dá, dentre outros
elementos, pela ocorrência ou não de ilícito penal.
II. A Polícia Militar não atua na esfera da polícia administrativa, sendo corporação
especializada.
III. A polícia administrativa não envolve os atos de fiscalização.
IV. A auto executoriedade é um dos atributos do poder de polícia.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I e IV.
c) II, III e IV.
d) II e IV.
e) III e IV.

15. ANO: 2008 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-RS PROVA: Secretário


Sobre o poder de polícia é correto afirmar:
a) A extensão do poder de polícia é restrita, limitando-se à segurança pública.
b) O objeto do poder de polícia é todo bem, direito ou atividade individual que possa afetar
a coletividade ou pôr em risco a segurança nacional.
c) No conceito de proteção ao interesse público, que é a finalidade do poder de polícia, não
se incluem os valores morais.
d) Em respeito às garantias constitucionais de liberdade de pensamento e de manifestação,
a Administração, no exercício do poder de polícia, não pode conter atividades particulares
antissociais.
e) Discricionariedade e auto executoriedade não são atributos do poder de polícia.

16. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AM PROVA: Analista Judiciário
No que se refere ao poder de polícia, considere as afirmações abaixo.
I. Tem como meios de atuação os atos normativos e os atos administrativos e operações
materiais de aplicação da lei ao caso concreto.
II. Na área de atuação administrativa, tem por escopo punir os infratores da lei penal.
III. Possui como atributos a legalidade, a necessidade e a proporcionalidade.
IV. A licença constitui modalidade de ato de polícia vinculado.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I, III e IV.
c) I e IV.
d) II e III.
e) III e IV.

17. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-3 PROVA: Analista Judiciário
São exemplos de atuação concreta da Administração Pública fundada no poder de polícia
em sentido estrito:
a) desapropriação de terras improdutivas.
b) penhora de bens em execução fiscal.
c) controle da concorrência e fixação de tarifas em setores regulados.
d) prisão de depositário infiel.
e) interdição de estabelecimentos comerciais.

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18. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-SE PROVA: Técnico Judiciário
Sobre os poderes administrativos é INCORRETO afirmar que
a) o poder normativo ou poder regulamentar é o que cabe ao Chefe do Poder Executivo da
União, dos Estados e dos Municípios, de editar normas complementares à lei.
b) o poder hierárquico é o que cabe à Administração para apurar infrações e aplicar
penalidades aos servidores e às demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa.
c) o poder de polícia é exercido sobre todas as atividades que possam, direta ou
indiretamente, afetar os interesses da coletividade.
d) a avocação consiste no poder que possui o superior de chamar para si a execução de
atribuições cometidas originalmente a seus subordinados.
e) o poder de polícia originário é aquele exercido pelas pessoas políticas do Estado (União,
Estados, Distrito Federal e Municípios) alcançando os atos administrativos.

19. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TCE-ROPROVA: Procurador


O poder normativo conferido à Administração Pública compreende a
a) edição de decretos autônomos para criação e extinção de órgãos públicos, na medida em
que são tradução de seu poder de auto-organização.
b) edição de atos normativos de competência exclusiva do Chefe do Executivo, tais como,
decretos regulamentares, resoluções, portarias, deliberações e instruções.
c) promulgação de atos normativos originários e derivados, sendo os primeiros os
regulamentos executivos e os segundos, os regulamentos autônomos.
d) promulgação de atos legislativos de efeitos concretos, desde que se refiram a objeto
passível de ser disposto por meio de decreto regulamentar.
e) edição de decretos autônomos, restringindo-se estes às hipóteses decorrentes de
exercício de competência própria, outorgada diretamente pela Constituição.

20. ANO: 2008 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-PE PROVA: Promotor


Os poderes administrativos estão sujeitos a certas peculiaridades. No poder de polícia
destaca-se, entre outras, a
a) auto executoriedade, mas sem a coercibilidade no sentido de evitar o abuso ou o excesso
de poder pelo agente da Administração.
b) natureza renunciável do referido poder de polícia, visto que a entidade que detém a
competência pode demitir-se desse poder.
c) identidade com os Poderes de Estado, porque esse poder administrativo só pode ser
exercido pelo respectivo órgão político-constitucional do Governo.
d) sua incidência sobre bens, direitos, atividades e pessoas, por não haver distinção
razoável com a polícia judiciária e a manutenção da ordem pública.
e) exclusividade do policiamento administrativo, sendo exceção a concorrência desse
policiamento entre as Administrações interessadas.

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GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. ERRADO
4. ERRADO
5. ERRADO
6. ERRADO
7. ERRADO
8. CERTO
9. ERRADO
10. ERRADO
11. E
12. E
13. D
14. B
15. B
16. C
17. E
18. B
19. E
20. E

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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2007 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT-5 PROVA: Juiz
O poder de polícia administrativa se confunde com a discricionariedade.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Os dois poderes não se confundem, tendo em vista que o poder de polícia é


uma prerrogativa da Administração para restringir direitos e liberdades dos
particulares, sempre no interesse da coletividade.

SOLUÇÃO COMPLETA

Não há que se confundir a discricionariedade, que poderá existir ou não no


exercício do poder de polícia com sua própria definição ou sentido. O poder de
polícia é o poder que tem a Administração de restringir e limitar o exercício dos
direitos e liberdades individuais dentro do interesse público interesse público. Vê-se
que a discricionariedade é um atributo do poder de polícia e não se confunde com o
próprio poder.

2. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DFTRANS PROVA:


O Estado pode delegar o exercício do poder de polícia a uma empresa privada.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O poder de polícia é uma prerrogativa estatal, não pode ser delegado.

SOLUÇÃO COMPLETA

A orientação jurisprudencial do STF é no sentido de que, em regra, não pode


haver essa delegação. Pergunta comum entre os alunos é em relação aos radares
móveis em estradas já que estes são uma espécie de poder de polícia. Cumpre
destacar que o objetivo do radar é registrar um carro acima da velocidade. Deve a
Administração verificar os requisitos e elementos do ato administrativo e proferi-lo.
Dessa forma, o particular só profere atos materiais que precedam os atos jurídicos
do poder de polícia.

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3. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PGE-PB PROVA: Procurador


Segundo entendimento majoritário na doutrina e na jurisprudência, admite-se a delegação
do poder de polícia a pessoa da iniciativa privada prestadora de serviços de titularidade do
estado.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADA

SOLUÇÃO RÁPIDA

O poder de polícia é exclusivo da Administração em regra. Não há


possibilidade de delegação desse poder.

SOLUÇÃO COMPLETA

Em regra, não há essa possibilidade. Quando se trata de concessionário ou


permissionário de serviço público, somente a titularidade do serviço é delegada,
não se admitindo a delegação do poder de polícia, por se tratar de atividade típica
do Estado, a qual somente poderá ser exercida por pessoa jurídica de direito
público.

4. ANO: 2007 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT-5 PROVA: Juiz


A proporcionalidade é elemento essencial à validade de qualquer atuação da Administração
Pública, salvo nos atos de polícia.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A proporcionalidade deve também ser observada, a fim de que o ato praticado


atinja sempre o interesse público, evitando assim abusos ou excessos.

SOLUÇÃO COMPLETA

Os princípios da proporcionalidade e a razoabilidade se aplicam a qualquer ato


praticado pela Administração (ato administrativo), sendo aplicado também nos atos
de polícia, já que podem configurar atuação abusiva, excessiva.

5. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MCT-FINEP PROVA: Analista


O poder regulamentar é a faculdade de que dispõe o chefe do Poder Executivo de explicar a
lei para a sua correta execução, podendo restringir ou ampliar suas disposições.
Certo ( ) Errado ( )

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GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Esse poder não permite que o chefe do Executivo aumente ou diminua


direitos ou obrigações da lei.

SOLUÇÃO COMPLETA

O poder regulamentar é o poder conferido ao chefe do Poder Executivo para a


edição de normas complementares à lei, permitindo a sua fiel execução. O
regulamento estará sempre subordinado à lei, em posição inferior a ela. Assim, não
pode o Poder Executivo, sob o pretexto de regulamentar determinada lei, criar
obrigações não previstas no texto legal.

6. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRF-5 PROVA: Juiz


A Lei nº 9.873/1999, que não se aplica às infrações de natureza funcional nem aos
processos e procedimentos de natureza tributária, dispõe que o prazo prescricional da ação
punitiva da Administração Pública, no exercício do poder de polícia, é de cinco anos,
contados da data em que o ato tornou-se conhecido.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O erro da assertiva é que o prazo é calculado a contar da prática do ato ou,


no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado.

SOLUÇÃO COMPLETA

Sobre a lei citada na assertiva, essa parte do enunciado está correta, em face
do previsto no Art. 5º da Lei nº 9.873/99: o disposto nesta Lei não se aplica às
infrações de natureza funcional e aos processos e procedimentos de natureza
tributária. Isso porque as disposições tributárias são tratadas em lei própria, a Lei
nº 8.112/90 e CTN. Nesse sentido, dispõe o Art. 1º, caput, da mesma Lei que
prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta
e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação
em vigor, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente
ou continuada, do dia em que tiver cessado. (Grifo nosso)
Dessa forma, o erro da assertiva é dizer o prazo prescricional começa a correr
da data em que o ato tornou-se conhecido, enquanto o correto seria da data da
prática do ato.

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7. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DPRF PROVA: Agente Administrativo


O poder para a instauração de processo administrativo disciplinar e aplicação da respectiva
penalidade decorre do poder de polícia da Administração.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A prerrogativa de abrir procedimento visando apurar falta funcional decorre


do poder disciplinar.

SOLUÇÃO COMPLETA

O caso em tela trata do poder disciplinar. O processo administrativo


disciplinar é um procedimento previsto na Lei 8.112/1990 para apurar infrações
cuja penalidade seja de demissão, destituição, cassação ou superior aos 30 dias de
suspensão. Assim, como o cerne da questão gira em torno de aplicação de
penalidade, só pode ser prerrogativa do poder disciplinar.

8. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRF-1 PROVA: Juiz


Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública federal, direta e indireta,
no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor,
contando-se tal prazo da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou
continuada, do dia em que tiver cessado.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O prazo prescricional de atos administrativos decorrentes do poder de polícia


é de 5 anos.

SOLUÇÃO COMPLETA

Nos termos do Art. 1º da Lei nº 9.873/99, o prazo prescricional para atos


administrativos decorrentes do poder de polícia exercido pela Administração Pública
direta e indireta da União é de 5 anos: prescreve em cinco anos a ação punitiva da
Administração Pública Federal direta e indireta, no exercício do poder de polícia,
objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data da prática do
ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver
cessado.

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9. ANO: 2007 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-PI PROVA: Juiz


O poder regulador insere-se no conceito formal de Administração Pública.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA

A assertiva errou ao dizer que se refere ao conceito formal de Administração


Pública, enquanto o correto seria sentido funcional (qual a atividade/função
exercida?).

SOLUÇÃO COMPLETA

O poder regulador está inserido no conceito material, objetivo ou funcional de


Administração Pública (qual a atividade/função exercida?), que representa o
conjunto de atividades próprias da Administração. Já a Administração Pública em
sentido formal, subjetivo ou orgânico é o conjunto de órgãos, pessoas jurídicas e
agentes que o ordenamento jurídico identifica como Administração Pública,
independentemente da atividade que exerçam (quem exerce a atividade?).

10. ANO: 2007 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-PI PROVA: Juiz


O poder normativo, no âmbito da Administração Pública, é privativo do chefe do Poder
Executivo.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O poder normativo é conferido a toda Administração Pública para editar atos


administrativos e explicar como será a fiel execução das leis.

SOLUÇÃO COMPLETA

O poder normativo não é privativo do chefe do Executivo. O que é privativo


deste é, nos termos do Art. 84, IV, CF/88:
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir
decretos e regulamentos para sua fiel execução;
Dessa forma, conclui-se que há diferença entre o poder normativo e o poder
de expedir decretos e regulamentos. O poder normativo é atribuído a toda
Administração Pública e decorre das funções atípicas dos Poderes, podendo assim
expedir atos administrativos gerais para fiel execução das leis. Pode ser usado nas
competências normativas exercidas por quaisquer órgãos ou entidades
administrativas, como, por exemplo, uma resolução editada por uma agência
reguladora.

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11. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TCE-PR PROVA: Analista


Os meios de atuação da Administração no exercício do poder de polícia compreendem
a) as atuações repressivas, apenas, dotadas de coercibilidade, nos limites da lei,
relativamente a ilícitos penais e administrativos.
b) os atos preventivos e fiscalizadores, apenas, cabendo exclusivamente à polícia judiciária
a prática de atos repressivos dotados de coercibilidade.
c) as medidas de caráter geral, restritivas de direitos individuais, editadas por meio de atos
administrativos, e as medidas de caráter repressivo operacionalizadas por meio de atos
normativos.
d) as atividades dotadas de auto executoriedade e coercibilidade, que impõe aos
administrados limitações ao exercício de direitos e as atividades econômicas, prescindindo
de previsão legal.
e) os atos normativos que estabelecem limitações ao exercício de direitos e atividades
individuais e os atos administrativos consubstanciados em medidas preventivas e
repressivas, dotados de coercibilidade.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. O poder de polícia pode ser exercido por meio da prevenção,
que limita determinada atividade, por exemplo.
Item B. Errado. Os atos repressivos fazem parte da atuação do poder de
polícia. A coercibilidade não é exclusiva da Polícia Judiciária.
Item C. Errado. As medidas de restrição de direitos e liberdades individuais
são medidas preventivas, adotadas por meio de atos normativos, não
administrativos.
Item D. Errado. Qualquer atuação da Administração Pública deve ser pautada
na lei.
Item E. Certo. É a classificação correta quanto ao emprego dos atos
normativos e administrativos.

SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. O poder de polícia é exercido de forma preventiva ou repressiva.
Será preventivo quando o Poder Público estabelece normas que limitam ou
condicionam a utilização de bens ou o exercício de atividades privadas que possam
afetar a coletividade, exigindo que o particular obtenha anuência da Administração
Pública previamente à utilização desses bens ou ao exercício dessas atividades.
Temos como exemplo o alvará de funcionamento de um restaurante e autorização
para uso de espaço público. Será repressivo quando a vigilância sanitária fiscaliza
produtos comestíveis dentro de estabelecimentos comerciais.
b) Errado. Vimos acima que o poder de polícia pode ser exercido preventiva
ou repressivamente. Um dos atributos do poder de polícia é a coercibilidade,
portanto, não cabe apenas à polícia judiciária o seu exercício.
c) Errado. No exercício da polícia administrativa preventiva, encontram-se os
atos normativos, como regulamentos e portarias, que são disposições, em razão do

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interesse coletivo. Ex.: os atos que regulam o uso de fogos de artifício ou proíbem
soltar balão; os que disciplinam horário e condições de vendas de bebidas
alcoólicas, entre outros.
d) Errado. O poder de polícia é a atividade da Administração Pública sempre
pautada nas leis e na Constituição Federal.
e) Certo. É conceito correto adotado na aplicação do poder de polícia.

12. ANO: 2008 BANCA: FCC ÓRGÃO: TCE-AL PROVA: Procurador


O poder regulamentar atribuído pela Constituição Federal ao Chefe do Poder Executivo
a) aplica-se para regular qualquer matéria em relação a qual o Poder Legislativo não tenha
legislado.
b) define a atividade do Poder Legislativo quando se exercer sobre matéria
originariamente atribuída ao Poder Executivo, em termos de iniciativa legislativa.
c) retira fundamento diretamente da Constituição federal, prescindindo, portanto, de
legislação ordinária que lhe seja preexistente.
d) limita-se à atividade de viabilizar a aplicação de lei ordinária.
e) compreende a edição de atos normativos com conteúdo material de lei, as de hierarquia
infralegal.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. É justamente ao contrário, aplica-se para regular as matérias


dispostas em lei.
Item B. Errado. Legislar é função típica do Poder Legislativo. Cabe ao
Executivo somente explicar o assunto para seu cumprimento.
Item C. Errado. O poder normativo, conforme já comentado, serve somente
para explicar leis já existentes.
Item D. Errado. A lei pode ser complementar.
Item E. Certo. É conceito correto aplicado para o poder regulamentar.

SOLUÇÃO COMPLETA

a) Errado. O poder regulamentar só pode ser utilizado para regular matérias


já previstas em lei. Será exercido por meio do decreto ou regulamento para dispor
sobre normas e procedimentos com o objetivo único de explicar e assessorar tanto
os administrados quanto os próprios agentes públicos no correto cumprimento das
leis. A base da edição desses decretos está no Art. 84, IV, da CF/88:
Compete privativamente ao Presidente da República, promulgar e fazer
publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para a sua fiel
execução.
b) Errado. Legislar é função típica do Poder Legislativo, mas ao Executivo é
dada a atribuição de “explicar” a lei oriunda do Poder Legislativo para a sua fiel
execução, seu fiel cumprimento. Nesse caso, a regulamentação atende ao princípio
da segurança jurídica.

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c) Errado. Deve haver necessariamente uma legislação preexistente que


necessita de regulamentação.
d) Errado. O pressuposto para edição de um decreto ou regulamento é a
existência de uma lei ordinária, complementar ou específica. Ele se limita a tratar
da matéria da lei em questão, a fim de viabilizar seu cumprimento tanto pelos
administrados quanto pela própria Administração.
e) Correto. O regulamento estará sempre subordinado à lei. Assim, não pode
o Poder Executivo, sob o argumento de regulamentar determinada lei, criar mais ou
menos obrigações tratadas texto legal.

13. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-AP PROVA: Analista


É exemplo que se refere ao poder regulamentar, em matéria de competências do
Presidente da República,
a) exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da Administração
federal.
b) vetar projetos de lei, total ou parcialmente.
c) celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso
Nacional.
d) expedir decretos e regulamentos para fiel execução das leis.
e) conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos
em lei.
GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. O poder regulamentar é exercido nos moldes no Art. 84, IV,
CF/88 por meio de decretos e regulamentos para fiel execução da lei.
Item B. Errado. Vetar projetos não tem relação com o poder regulamentar.
Item C. Errado. Celebrar tratados não tem relação com o poder regulamentar.
Item D. Certo. É o texto literal do Art. 84, IV da CF/88.
Item E. Errado. Conceder indulto e comutar penas não tem relação com o
poder regulamentar

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão trata da literalidade do Art. 84, IV, CF/88:


Compete privativamente ao Presidente da República, promulgar e fazer
publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para a sua fiel
execução.

14. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-SE PROVA: Analista


Sobre o poder de polícia, considere:
I. A diferença entre a polícia administrativa e a polícia judiciária se dá, dentre outros
elementos, pela ocorrência ou não de ilícito penal.
II. A Polícia Militar não atua na esfera da polícia administrativa, sendo corporação
especializada.
III. A polícia administrativa não envolve os atos de fiscalização.

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IV. A auto executoriedade é um dos atributos do poder de polícia.


Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I e IV.
c) II, III e IV.
d) II e IV.
e) III e IV.

GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Certo. Realmente a existência de ilícito previsto no Código Penal é um


elemento que diferencia as duas polícias.
Item II. Errado. A Polícia pode atuar de forma repressiva ou ostensiva, o que
na prática reflete o poder de polícia administrativa.
Item III. Errado. Já vimos que os atos de fiscalização é um dos meios de
exercício do poder de polícia.
Item IV. Certo. Já vimos que o poder de polícia goza do atributo de auto
executoriedade.

SOLUÇÃO COMPLETA

A polícia judiciária é o nome técnico das atividades realizadas, dentre outras,


pelos órgãos de segurança, corporações especializadas, tais como as polícias civil e
federal, regulados pelo Código de Processo Penal, incidindo sobre pessoas. A polícia
administrativa é uma atividade da Administração Pública que atua de forma
preventiva e repressiva sobre os particulares a fim de resguardar os interesses
públicos, como fiscalização de comércio e espaços públicos, por exemplo.
Seguem os comentários dos itens errados:
II. Errado. A polícia judiciária tem como objetivo garantir a lei e a ordem por
meio do próprio poder de polícia com repressão e prevenção, como também no
combate a ilícitos penais.
III. Errado. A polícia administrativa envolve atos de fiscalização quando
realiza a verificação das condições de higiene dos estabelecimentos comerciais, por
exemplo, dentre outros.

15. ANO: 2008 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-RS PROVA: Secretário


Sobre o poder de polícia é correto afirmar:
a) A extensão do poder de polícia é restrito, limitando-se à segurança pública.
b) O objeto do poder de polícia é todo bem, direito ou atividade individual que possa afetar
a coletividade ou pôr em risco a segurança nacional.
c) No conceito de proteção ao interesse público, que é a finalidade do poder de polícia, não
se incluem os valores morais.

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d) Em respeito às garantias constitucionais de liberdade de pensamento e de manifestação,


a Administração, no exercício do poder de polícia, não pode conter atividades particulares
antissociais.
e) Discricionariedade e auto executoriedade não são atributos do poder de polícia.
GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. A aplicação do poder de polícia é amplo e atinge atividades de


caráter preventivo e repressivo, como concessão de alvará de funcionamento.
Item B. Correto. Esse é o objetivo do poder de polícia.
Item C. Errado. Toda a atuação da Administração deve obediência aos
princípios do Art. 37, caput, CF/88, que tem a moralidade entre eles.
Item D. Errado. Pode, desde que a repressão seja para atingir o interesse
público.
Item E. Errado. Contrário. São dois atributos que fazem parte da atuação do
poder de polícia.

SOLUÇÃO COMPLETA

a) Errado. A polícia administrativa não trabalha com segurança pública. Essa


atividade é de prerrogativa da polícia judiciária.
b) Certo. Esse é o objetivo do poder de polícia.
c) Errado. O exercício do poder de polícia deve seguir os valores morais e
seguir o princípio da proporcionalidade, a fim garantir sempre o interesse público.
d) Errado. O poder de polícia tem fundamento justamente para garantir o
interesse público nem que tenha que para isso conter atividades particulares
antissociais.
e) Errado. Já comentamos que esses são dois dos atributos do poder de
polícia.

16. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AM PROVA: Analista Judiciário
No que se refere ao poder de polícia, considere as afirmações abaixo.
I. Tem como meios de atuação os atos normativos e os atos administrativos e operações
materiais de aplicação da lei ao caso concreto.
II. Na área de atuação administrativa, tem por escopo punir os infratores da lei penal.
III. Possui como atributos a legalidade, a necessidade e a proporcionalidade.
IV. A licença constitui modalidade de ato de polícia vinculado.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I, III e IV.
c) I e IV.
d) II e III.
e) III e IV.

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GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Certo. Essas são as formas de atuação.


Item II. Errado. A polícia judiciária junto ao Poder Judiciário é quem tem essa
atribuição.
Item III. Errado. Esses não são atributos, e sim “requisitos”.
Item IV. Certo. É uma das formas de manifestação do poder de polícia.

SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva cobra as características do poder de polícia.


Item I. Certo. É justamente por meio de atos administrativos e operações
materiais, aplicando a lei ao caso concreto, que a Administração atinge seu
objetivo, que é garantir os interesses da coletividade.
Item II. Errado. A assertiva não se trata de polícia administrativa, e sim de
atribuições da polícia judiciária junto ao Poder Judiciário, que é quem aplica as
punições.
Item III. Errado. A legalidade, necessidade e proporcionalidade deverão estar
presentes no ato, mas não são atributos. Os atributos do poder de polícia são
coercibilidade, autoexecutoriedade e discricionariedade.
Item IV. Certo. Esse é um exemplo de atuação do poder de polícia.

17. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-3 PROVA: Analista Judiciário
São exemplos de atuação concreta da Administração Pública fundada no poder de polícia
em sentido estrito:
a) desapropriação de terras improdutivas.
b) penhora de bens em execução fiscal.
c) controle da concorrência e fixação de tarifas em setores regulados.
d) prisão de depositário infiel.
e) interdição de estabelecimentos comerciais.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. A assertiva trata do poder de polícia em sentido amplo.


Item B. Errado. A assertiva trata do poder de polícia em sentido amplo.
Item C. Errado. A assertiva trata do poder de polícia em sentido amplo.
Item D. Errado. A assertiva trata do poder de polícia em sentido amplo.
Item E. Correto. Essa é a atuação em sentido estrito, já que impõe somente
uma limitação administrativa, a fim de garantir o interesse público.

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SOLUÇÃO COMPLETA
Já vimos que o poder de polícia pode ser em sentido amplo e estrito.
> Poder de polícia em sentido amplo: aplica-se a qualquer limitação
estatal à liberdade e propriedade privadas com uso de restrições legislativas e
administrativas. O processo de desapropriação de imóvel urbano é um exemplo
poder de polícia em sentido amplo.
> Poder de polícia em sentido estrito: esse é o conceito mais utilizado
pela melhor doutrina. Inclui somente as limitações administrativas à liberdade e
propriedade privadas, deixando de fora as restrições impostas por dispositivos
legais. O exemplo clássico é a vigilância sanitária em supermercados e restaurantes
e polícia de trânsito. Basicamente, a noção estrita de poder de polícia envolve
atividades administrativas de fiscalização e condicionamento da esfera privada de
interesse, em favor da coletividade.

18. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-SE PROVA: Técnico Judiciário
Sobre os poderes administrativos é INCORRETO afirmar que
a) o poder normativo ou poder regulamentar é o que cabe ao Chefe do Poder Executivo da
União, dos Estados e dos Municípios, de editar normas complementares à lei.
b) o poder hierárquico é o que cabe à Administração para apurar infrações e aplicar
penalidades aos servidores e às demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa.
c) o poder de polícia é exercido sobre todas as atividades que possam, direta ou
indiretamente, afetar os interesses da coletividade.
d) a avocação consiste no poder que possui o superior de chamar para si a execução de
atribuições cometidas originalmente a seus subordinados.
e) o poder de polícia originário é aquele exercido pelas pessoas políticas do Estado (União,
Estados, Distrito Federal e Municípios) alcançando os atos administrativos.

GABARITO: B
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. Assertiva está correta e trata da definição correta do poder


regulamentar.
Item B. Certo. A assertiva está errada porque se refere ao poder disciplinar,
não hierárquico.
Item C. Errado. Assertiva está correta ao comentar das atividades do poder
de polícia.
Item D. Errado. Assertiva está correta. Cabe ressaltar que a avocação é feita
excepcionalmente.
Item E. Errado. Assertiva está correta sobre o poder de polícia originário.

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SOLUÇÃO COMPLETA

A questão cobra o conhecimento mediano dos poderes administrativos.


a) Correto, nos termos do Art. 84, IV, CF/88.
b) Errado. Não é poder hierárquico, mas poder disciplinar que apura e aplica
sanções.
c) Correto. O fundamento no caso em tela é a supremacia do interesse
público.
d) Correto. A avocação e delegação de competências serão estudadas mais
profundamente na próxima aula.
e) Correto. Poder de polícia originário é aquele exercido pela Administração
Direta, ou seja, pelos órgãos integrantes da estrutura das diversas pessoas políticas
da Federação que são a União, Estados, Municípios e Distrito Federal. O poder de
polícia derivado é aquele executado pelas entidades integrantes da Administração
indireta, em regra pelas autarquias e fundações públicas de direito público. É
importante ressaltar que há entendimento de uma parte da doutrina no sentido de
que o poder de polícia só pode ser exercido pelas pessoas jurídicas de direito
público. Nesse caso estariam de fora as EP e SEM. Entretanto, há uma pequena
parte da doutrina que entende que há possibilidade das EP e SEM exercerem
excepcionalmente o poder de polícia.

19. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TCE-RO PROVA: Procurador


O poder normativo conferido à Administração Pública compreende a
a) edição de decretos autônomos para criação e extinção de órgãos públicos, na medida em
que são tradução de seu poder de auto-organização.
b) edição de atos normativos de competência exclusiva do Chefe do Executivo, tais como,
decretos regulamentares, resoluções, portarias, deliberações e instruções.
c) promulgação de atos normativos originários e derivados, sendo os primeiros os
regulamentos executivos e os segundos, os regulamentos autônomos.
d) promulgação de atos legislativos de efeitos concretos, desde que se refiram a objeto
passível de ser disposto por meio de decreto regulamentar.
e) edição de decretos autônomos, restringindo-se estes às hipóteses decorrentes de
exercício de competência própria, outorgada diretamente pela Constituição.
GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. O poder normativo não pode extinguir nem criar órgão
público.
Item B. Errado. Os atos normativos não são exclusivos do chefe do Poder
Executivo.
Item C. Errado. A assertiva inverteu os conceitos.
Item D. Errado. Os atos legislativos não podem ser enquadrados como
consequência do poder normativo.
Item E. Certo. Esse é o conceito do poder normativo.

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19
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SOLUÇÃO COMPLETA

a) Errado. Nos termos do Art. 84, VI, CF/88, a extinção de cargos só pode ser
feita caso estejam vagos.
b) Errado. A competência é apenas para a edição de decretos regulamentares
para a fiel execução das leis. O poder regulamentar é o poder da Administração de
expedir regulamentos, que são atos administrativos com o objetivo de normatizar
situações e procedimentos para auxiliar a fiel execução das leis.
c) Errado. Ao contrário. Os regulamentos executivos são derivados (Art. 84,
IV, CF) feitos para a fiel execução das leis, já os regulamentos autônomos são
originários (Art. 84, VI, CF), pois tratam de matéria não disciplinada em lei.
d) Errado. A lei em sentido amplo engloba o ato normativo, envolvendo os
atos legislativos (lei em sentido estrito) e os atos administrativos editados pelo
Poder Executivo de forma a regulamentar determinados procedimentos, mas
sempre nos limites da lei, sendo considerados atos normativos derivados, e não
originários.
e) Correto. A assertiva está correta, nos termos do Art. 84, VI, CF/88.

20. ANO: 2008 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-PE PROVA: Promotor


Os poderes administrativos estão sujeitos a certas peculiaridades. No poder de polícia
destaca-se, entre outras, a
a) autoexecutoriedade, mas sem a coercibilidade no sentido de evitar o abuso ou o excesso
de poder pelo agente da Administração.
b) natureza renunciável do referido poder de polícia, visto que a entidade que detém a
competência pode demitir-se desse poder.
c) identidade com os Poderes de Estado, porque esse poder administrativo só pode ser
exercido pelo respectivo órgão político-constitucional do Governo.
d) sua incidência sobre bens, direitos, atividades e pessoas, por não haver distinção
razoável com a polícia judiciária e a manutenção da ordem pública.
e) exclusividade do policiamento administrativo, sendo exceção a concorrência desse
policiamento entre as Administrações interessadas.

GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. A coercibilidade é um dos atributos do poder de polícia.


Item B. Errado. O interesse público representado pelo poder de polícia na
assertiva é indisponível.
Item C. Errado. Também pode ser exercido pelas autarquias e fundações
públicas de direito público.
Item D. Errado. Há distinção bem clara e assentada no ordenamento entre
polícia administrativa e judiciária.
Item E. Certo. A polícia administrativa pode ser estendida às autarquias e
fundações públicas de direito público.

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SOLUÇÃO COMPLETA

a) Errado. Tanto a autoexecutoriedade como a coercibilidade estão presentes,


sendo atributos do poder de polícia. A forma de reprimir o excesso por parte da
Administração Pública é o princípio da proporcionalidade ou razoabilidade.
b) Errado. Já vimos que os poderes, enquanto prerrogativa estatal, são
irrenunciáveis, uma vez que o interesse público é indisponível.
c) Errado. O poder de polícia pode ser exercido pelas entidades
administrativas integrantes da estrutura da Administração Pública indireta, no caso
em regra as autarquias e as fundações públicas de direito público.
d) Errado. O poder de polícia administrativa não incide sobre pessoas; sobre
pessoas incide o poder de polícia judiciária.
e) Correto. A exclusividade entre as pessoas políticas da Administração
Pública direta, sendo também utilizado como extensão, às pessoas administrativas
da Administração Pública indireta, autarquias e fundações públicas.

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ................................................................................................................................. 2
GABARITO .......................................................................................................................................................... 7
QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................................. 8

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1
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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MCT-FINEP PROVA: Analista


O poder vinculado é aquele conferido à Administração de forma expressa e explícita, com a
norma legal já trazendo nela mesma a determinação dos elementos e requisitos para a
prática dos respectivos atos.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-CE PROVA: Inspetor de Polícia Civil
Com relação aos poderes e atos administrativos, julgue os itens subsequentes.
O abuso do poder pela autoridade competente invalida o ato por ela praticado, devendo a
invalidade ser reconhecida somente por controle judicial.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AL-CE PROVA: Procurador


O poder discricionário apenas poderá ser aplicado quando a lei expressamente conceder à
Administração liberdade para atuar dentro de limites definidos.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DENTRAN ES PROVA: Administrador


Acerca da Administração Pública e dos poderes e deveres do administrador público, julgue
o próximo item.
Ao administrador público são atribuídos poderes discricionários, sendo-lhe facultado
renunciar parcialmente aos poderes recebidos.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: IPAJM PROVA: Técnico Superior Adaptada
Segundo a doutrina, podem-se conceituar poderes administrativos como o conjunto de
prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos
para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins.
Com relação aos poderes administrativos, julgue o item seguinte. O poder vinculado
encerra prerrogativa do poder público
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: IPAJM PROVA: Técnico Superior Adaptada
Não há aplicação de penalidade sem prévia apuração, assegurados o contraditório e a
ampla defesa; todavia, há exceções, ou seja, algumas sanções poderão ser impostas sem o
devido procedimento legal, tendo em vista a discricionariedade do poder disciplinar.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: IPAJM PROVA: Técnico Superior Adaptada
Atualmente, é unânime o entendimento no sentido de que o poder discricionário não é
absoluto. Nesse sentido, cresceram as possibilidades de o Poder Judiciário controlar os atos
advindos desse tipo de poder.
Certo ( ) Errado ( )

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2
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8. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: IPAJM PROVA: Técnico Superior Adaptada
A liberdade de escolha dos critérios de conveniência e oportunidade é corolário do poder
discricionário, que ocorre quando o agente se conduz fora dos limites da lei.
Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPU PROVA: Analista Processual


Acerca do poder de polícia, do poder hierárquico e do abuso de poder, julgue o próximo
item.
A invalidação da conduta abusiva de um agente público pode ocorrer tanto na esfera
administrativa quanto por meio de ação judicial, e, em certas circunstâncias, o abuso de
poder constitui ilícito penal.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Adaptada


O poder vinculado é aquele que o agente possui uma razoável liberdade para atuar por
conta da conveniência e oportunidade na prática de determinado ato em relação ao motivo
ou seu conteúdo
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2008 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRF-5 PROVA: Analista


Sobre o abuso de poder, considere:
I. Ocorre quando a autoridade, embora competente para praticar o ato, ultrapassa os
limites de suas atribuições ou se desvia das suas finalidades administrativas.
II. O abuso de poder só pode ocorrer na forma comissiva, nunca na omissiva.
III. Desvio de finalidade não caracteriza abuso de poder.
IV. O desvio de finalidade ou de poder ocorre quando a autoridade, atuando fora dos limites
da sua competência, pratica o ato com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos
pelo interesse público.
V. O excesso de poder ocorre quando a autoridade, embora competente para praticar o ato,
vai além do permitido e exorbita no uso das suas faculdades administrativas.
Está correto o que contém APENAS em
a) I e V.
b) I, II e IV.
c) I, II e V.
d) II e V.
e) III, IV e V.

12. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-PI PROVA: Analista


Sobre o abuso de poder, é correto afirmar que
a) o desvio de finalidade, sendo uma espécie de abuso, ocorre quando a autoridade,
atuando fora dos limites da sua competência, pratica o ato com fins diversos dos
objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse público.
b) tem o mesmo significado de desvio de poder, sendo expressões sinônimas.
c) pode se caracterizar tanto por conduta comissiva quanto por conduta omissiva.
d) a invalidação da conduta abusiva só pode ocorrer pela via judicial.
e) se caracteriza, na forma de excesso de poder, quando o agente, agindo dentro dos limites
da sua competência, pratica o ato de forma diversa da que estava autorizado.

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13. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-RN PROVA: Agente


Sobre o poder da autoridade, analise:
I. A autoridade, embora competente para praticar o ato, vai além do permitido e exorbita
no uso de suas faculdades administrativas.
II. A autoridade, embora atuando nos limites de sua competência, pratica o ato por motivos
ou com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse público.
Tais espécies configuram, técnica e respectivamente,
a) desvio de finalidade e uso de gestão de poder.
b) desvio de poder e excesso de poder.
c) abuso de poder e uso regular do poder.
d) uso de gestão do poder e excesso de poder.
e) excesso de poder e desvio de finalidade.

14. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AM PROVA: Analista


A prática, pelo agente público, de ato que excede os limites de sua competência ou
atribuição e de ato com finalidade diversa da que decorre implícita ou explicitamente da lei
configuram, respectivamente:
a) ato redundante e desvio de execução.
b) usurpação de função e vício de poder.
c) excesso de poder e ato de discricionariedade.
d) excesso de poder e desvio de poder.
e) falta de poder e excesso de atribuição.

15. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-RS PROVA: Analista Judiciário
Sobre os poderes administrativos, considere as seguintes afirmações:
I. A discricionariedade do poder discricionário diz respeito apenas à conveniência,
oportunidade e conteúdo do ato administrativo.
II. Poder hierárquico é a faculdade de punir as infrações funcionais dos servidores e demais
pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.
III. Por força do poder disciplinar o Chefe do Executivo pode distribuir e escalonar as
funções dos seus órgãos, ordenar e rever a atuação dos seus agentes.
IV. Poder regulamentar é a faculdade de que dispõem os Chefes de Poder Executivo de
explicar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria
de sua competência ainda não disciplinada em lei.
V. Quando o Poder Executivo exorbita do seu poder regulamentar pode ter seus atos
sustados pelo Congresso Nacional.
Está correto o que se afirma SOMENTE em
a) I e III.
b) I, IV e V.
c) II, III e V.
d) II e IV.
e) III e IV.

16. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AC PROVA: Analista Judiciário
Sobre os poderes administrativos, considere:
I. Poder que a lei confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência,
determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização.

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II. Poder que o Direito concede à Administração Pública, de modo implícito ou explícito,
para a prática de atos administrativos com liberdade de escolha de sua conveniência,
oportunidade e conteúdo.
III. Faculdade de que dispõem os Chefes de Executivo de explicar a lei para a sua correta
execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua
competência ainda não disciplinada por lei.
Os conceitos acima se referem, respectivamente, aos poderes:
a) subordinado, discricionário e hierárquico.
b) discricionário, arbitrário e disciplinar.
c) vinculado, disciplinar e de polícia.
d) hierárquico, de polícia e regulamentar.
e) vinculado, discricionário e regulamentar

17. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-8 PROVA: Analista Judiciário
O Poder Legislativo aprova lei que proíbe fumar em lugares fechados, cujo texto prevê o
seu detalhamento por ato do Poder Executivo. Sancionando a Lei, o Chefe do Poder
Executivo edita, imediatamente, decreto detalhando a aplicação da norma, conforme
previsto. Ao fazê-lo o Chefe do Poder Executivo exerce o poder
a) disciplinar.
b) regulamentar.
c) discricionário.
d) de polícia.
e) hierárquico.

18. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AM PROVA: Analista Judiciário
A prática pelo agente público de ato que excede os limites de sua competência ou
atribuição e de ato com finalidade diversa da que decorre implícita ou explicitamente da lei
configuram, respectivamente:
a) ato redundante e desvio de execução.
b) usurpação de função e vício de poder.
c) excesso de poder e ato de discricionariedade.
d) excesso de poder e desvio de poder.
e) falta de poder e excesso de atribuição.

19. ANO: 2006 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-SP PROVA: Analista Judiciário
Durante o período eleitoral, o Chefe do Executivo municipal de uma cidade do interior de
São Paulo, embora atuando nos limites de sua competência, determinou a construção de
uma praça com o objetivo único de valorizar o plano de loteamento de seu correligionário.
Diante desta situação, restou caracterizado o
a) desvio de finalidade.
b) regular exercício do poder discricionário
c) excesso de poder.
d) normal exercício do poder vinculado.
e) exercício do poder político insuscetível de apreciação judicial.

20. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: IPAJM PROVA: Técnico


Segundo a doutrina, podem-se conceituar poderes administrativos como o conjunto de
prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos
para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins. Idem, ibidem (com adaptações). Com
relação aos poderes administrativos, assinale a opção correta.

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a) Ao poder disciplinar incumbe apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores


públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. Já o poder discricionário é o
que leva ao entendimento de que a Administração tem liberdade de escolha entre punir ou
não o servidor faltoso.
b) O poder vinculado encerra prerrogativa do poder público.
c) Não há aplicação de penalidade sem prévia apuração, assegurados o contraditório e a
ampla defesa; todavia, há exceções, ou seja, algumas sanções poderão ser impostas sem o
devido procedimento legal, tendo em vista a discricionariedade do poder disciplinar.
d) Atualmente, é unânime o entendimento no sentido de que o poder discricionário não é
absoluto. Nesse sentido, cresceram as possibilidades de o Poder Judiciário controlar os atos
advindos desse tipo de poder.
e) A liberdade de escolha dos critérios de conveniência e oportunidade é corolário do
poder discricionário, que ocorre quando o agente se conduz fora dos limites da lei.

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GABARITO
1. CERTO
2. ERRADO
3. ERRADO
4. CERTO
5. ERRADO
6. ERRADO
7. ERRADO
8. ERRADO
9. CERTO
10. ERRADO
11. A
12. C
13. E
14. D
15. B
16. E
17. B
18. D
19. A
20. D

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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MCT-FINEP PROVA: Analista
O poder vinculado é aquele conferido à Administração de forma expressa e explícita, com a
norma legal já trazendo nela mesma a determinação dos elementos e requisitos para a
prática dos respectivos atos.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O poder vinculado não dá margem de intepretação ao agente público


competente.

SOLUÇÃO COMPLETA

O Poder vinculado é aquele em que a Administração Pública não tem qualquer


margem ou liberdade, só restando exercer essa competência nos casos e da forma
estritamente definidos em lei.

2. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-CE PROVA: Inspetor de Polícia Civil
Com relação aos poderes e atos administrativos, julgue os itens subsequentes.
O abuso do poder pela autoridade competente invalida o ato por ela praticado, devendo a
invalidade ser reconhecida somente por controle judicial.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Em razão do princípio da autotutela, o ato pode ser revisto ou anulado pela


própria Administração.

SOLUÇÃO COMPLETA

A ocorrência de ato com consequente abuso de poder, há desvio de finalidade


porque o fim foi diverso do interesse público ou o agente público extrapolou os
limites de sua competência.
De qualquer forma, nos dois casos, o ato pode ser invalidado pela própria
Administração Pública, no exercício do poder de autotutela, ou pelo Poder
Judiciário, nos termos do Art. 5º, XXXV, da Constituição Federal:
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a
direito.

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3. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AL-CE PROVA: Procurador


O poder discricionário apenas poderá ser aplicado quando a lei expressamente conceder à
Administração liberdade para atuar dentro de limites definidos.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

No entendimento da doutrina, como Maria Sylvia Zanella Di Pietro, há atos


que a Administração deve atuar de ofício, sendo que não há previsão na lei, de
liberdade para atuar dentro de limites legais. É o exemplo da aplicação do poder
disciplinar no qual não há margem previsão de margem de escolha da pena, e a
autoridade competente deve escolher aquela que melhor se adequa ao interesse
público.

SOLUÇÃO COMPLETA

Há circunstâncias que, embora a lei não disponha expressamente a pena e a


graduação ao caso concreto (No caso Poder Disciplinar), este deve ser exercido
normalmente por ser obrigação imposta pela própria lei, daí o erro da assertiva.
A professora Maria Sylvia Zanella di Pietro, por exemplo, afirma que a fonte
da discricionariedade é a própria lei; aquela só existe nos espaços deixados por
esta. Nesses espaços, a atuação livre da Administração é previamente legitimada
pelo legislador. Normalmente, essa discricionariedade existe:
a) quando a lei expressamente a confere à Administração, como ocorre no
caso da norma que permite a remoção ex officio do funcionário, a critério da
Administração, para atender à conveniência dos serviços;
b) quando a lei é omissa, porque não lhe é possível prever todas as situações
supervenientes ao momento de sua promulgação, hipótese em que a autoridade
deverá decidir de acordo com princípios extraídos do ordenamento jurídico;
c) quando a lei prevê determinada competência, mas não estabelece a
conduta a ser adotada; exemplos dessa hipótese encontram-se em matéria de
poder de polícia, em que é impossível à lei traçar todas as condutas possíveis
diante de lesão ou ameaça de lesão à vida, à segurança pública, à saúde.

4. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DENTRAN-ES PROVA: Administrador


Acerca da Administração Pública e dos poderes e deveres do administrador público, julgue
o próximo item.
Ao administrador público são atribuídos poderes discricionários, sendo-lhe facultado
renunciar parcialmente aos poderes recebidos.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

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9
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SOLUÇÃO RÁPIDA

No exercício do poder discricionário, caso o agente público verifique que a


renúncia de certa prática atinja melhor o interesse público, excepcionalmente ele
poderá renunciado.

SOLUÇÃO COMPLETA

Há entendimento da doutrina nas palavras do professor José dos Santos


Carvalho Filho, de que os poderes administrativos são outorgados aos agentes do
Poder Público para lhes permitir atuação voltada aos interesses da coletividade. Nas
palavras do mestre:
Quando um poder jurídico é conferido a alguém, pode ele ser exercitado ou
não, já que se trata de mera faculdade de agir. Essa a regra geral. [sic] Seu
fundamento está na circunstância de que o exercício ou não do poder acarreta
reflexos na esfera jurídica do próprio titular.
O mesmo não se passa no âmbito do direito público. Os poderes
administrativos são outorgados aos agentes do Poder Público para lhes permitir
atuação voltada aos interesses da coletividade. Sendo assim, deles emanam duas
ordens de consequência:
1ª) são eles irrenunciáveis; e
2ª) devem ser obrigatoriamente exercidos pelos titulares.
Deste modo, as prerrogativas públicas, ao mesmo tempo em que constituem
poderes para o administrador público, impõem-lhe o seu exercício e lhe vedam a
inércia, porque o reflexo desta atinge, em última instância, a coletividade, esta a
real destinatária de tais poderes. (José dos Santos Carvalho Filho. 2010, p.48)

5. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: IPAJM PROVA: Técnico Superior Adaptada
Segundo a doutrina, podem-se conceituar poderes administrativos como o conjunto de
prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos
para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins.
Com relação aos poderes administrativos, julgue o item seguinte. O poder vinculado
encerra prerrogativa do poder público
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O poder vinculado é uma “obrigação” imposta ao agente público de que deve


praticar o ato de acordo com a lei.

SOLUÇÃO COMPLETA

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O item traz o entendimento da doutrina em relação à prática de atos


administrativos. Afirma tal ciência que o poder vinculado não seria um “poder”
autônomo, mas simplesmente uma obrigação imposta diretamente pela lei. Isso
porque não se outorga ao agente público qualquer prerrogativa, mas simplesmente
se exige que a lei seja cumprida.
O professor José dos Santos Carvalho Filho, afirma:
(...) não se tratar propriamente de um ‘poder’ outorgado ao administrador; na
verdade, através dele não se lhe confere qualquer prerrogativa de direito público. Ao
contrário, a atuação vinculada reflete uma imposição ao administrador,
obrigando-o a conduzir-se rigorosamente em conformidade com os
parâmetros legais. Por conseguinte, esse tipo de atuação mais se caracteriza como
restrição e seu sentido está bem distante do que sinaliza o verdadeiro poder
administrativo. (Grifo nosso)

6. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: IPAJM PROVA: Técnico Superior Adaptada
Não há aplicação de penalidade sem prévia apuração, assegurados o contraditório e a
ampla defesa; todavia, há exceções, ou seja, algumas sanções poderão ser impostas sem o
devido procedimento legal, tendo em vista a discricionariedade do poder disciplinar.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Na verdade, os conhecimentos no Art. 5° da CF/88 eram suficientes para


acertar a questão, haja vista que em todo processo administrativo ou judicial, são
assegurados aos litigantes a ampla defesa e o contraditório.

SOLUÇÃO COMPLETA

Dispõe o inciso LV, Art. 5º, da CF/88:


(...) aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em
geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a
ela inerentes.
Segundo o STJ, em sede de julgamento do mandando de segurança nº
6.896/DF, o entendimento é de que:
No processo administrativo disciplinar, é indispensável que se proporcione ao
servidor processado, esteja ele já indiciado (art. 161, § 1º, da Lei 8.112/90) ou
ainda direito à ampla defesa e ao contraditório, devendo-se chamar o acusado ao
feito desde o seu início, para que tenha oportunidade de acompanhar a instrução.
Sempre que houver aplicação de sanções, deve necessariamente haver a
oportunidade do acusado de se defender das acusações que lhe são imputadas.

7. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: IPAJM PROVA: Técnico Superior Adaptada

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Atualmente, é unânime o entendimento no sentido de que o poder discricionário não é


absoluto. Nesse sentido, cresceram as possibilidades de o Poder Judiciário controlar os atos
advindos desse tipo de poder.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O item está errado porque realmente há o entendimento da doutrina


conforme o enunciado. Entretanto, esse posicionamento não é unânime entre os
estudiosos do Direito.

SOLUÇÃO COMPLETA

No Direito são muito raros os entendimentos unânimes sobre algum tema.


Com esse tema não é diferente. O item está errado porque a palavra “unânime”
torna a assertiva ERRADO. É importante deixar claro que na época da aplicação
dessa prova, apesar das várias manifestações, a banca não alterou o gabarito,
considerando a assertiva correta. (Não sei como seria se fosse nos dias de hoje.)
Sobre a assertiva, ressalta-se que o poder discricionário não é absoluto. Por
essa razão, o Poder Judiciário, quando provocado (não é de ofício), possui a
prerrogativa de apreciar os aspectos de legalidade e verificar se as condutas
administrativas estão dentro dos limites discricionários estabelecidos legalmente.
Da mesma maneira, o Poder Judiciário ainda pode analisar os atos administrativos
discricionários, a fim de verificar se estão em conformidade com os princípios da
moralidade, razoabilidade e proporcionalidade.

8. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: IPAJM PROVA: Técnico Superior Adaptada
A liberdade de escolha dos critérios de conveniência e oportunidade é corolário do poder
discricionário, que ocorre quando o agente se conduz fora dos limites da lei.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O poder discricionário é aplicado dentro dos limites que a lei permite ao


agente público, a fim de atingir o interesse público.

SOLUÇÃO COMPLETA

O agente público deve sempre atuar em conformidade com a lei, sempre


dentro dos limites expressamente autorizados.

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Quando o agente se conduz fora dos limites da lei, mesmo sob o pretexto de
que está amparado pelo poder discricionário, estará praticando uma arbitrariedade,
ensejando, assim, a aplicação das sanções correspondentes.

9. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPU PROVA: Analista Processual


Acerca do poder de polícia, do poder hierárquico e do abuso de poder, julgue o próximo
item.
A invalidação da conduta abusiva de um agente público pode ocorrer tanto na esfera
administrativa quanto por meio de ação judicial, e, em certas circunstâncias, o abuso de
poder constitui ilícito penal.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Trata-se das formas de anular um ato com vício pela própria Administração
ou pelo Poder Judiciário.

SOLUÇÃO COMPLETA

A Administração pode, nos termos da Lei 9.784/99 anular seus próprios atos
quando eivados de vício:

CAPÍTULO XIV
DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de
vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.

Ao praticar uma conduta abusiva como o excesso de poder, por exemplo, o


agente público pode ser responsabilizado nas três esferas: administrativa, civil e
penal. Por esses motivos, a assertiva está correta.

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Procurador


O poder vinculado é aquele que o agente possui uma razoável liberdade para atuar por
conta da conveniência e oportunidade na prática de determinado ato em relação ao motivo
ou seu conteúdo.

Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A assertiva traz o conceito de poder discricionário.

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SOLUÇÃO COMPLETA

O poder discricionário é aquele que o agente possui uma razoável liberdade


para atuar por conta da conveniência e oportunidade na prática de determinado ato
em relação ao motivo ou seu conteúdo, sempre dentro da lei.

11. ANO: 2008 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRF-5 PROVA: Analista


Sobre o abuso de poder, considere:
I. Ocorre quando a autoridade, embora competente para praticar o ato, ultrapassa os
limites de suas atribuições ou se desvia das suas finalidades administrativas.
II. O abuso de poder só pode ocorrer na forma comissiva, nunca na omissiva.
III. Desvio de finalidade não caracteriza abuso de poder.
IV. O desvio de finalidade ou de poder ocorre quando a autoridade, atuando fora dos limites
da sua competência, pratica o ato com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos
pelo interesse público.
V. O excesso de poder ocorre quando a autoridade, embora competente para praticar o ato,
vai além do permitido e exorbita no uso das suas faculdades administrativas.
Está correto o que contém APENAS em
a) I e V.
b) I, II e IV.
c) I, II e V.
d) II e V.
e) III, IV e V.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Certo. O item trata do conceito correto de abuso de poder.


Item II. Errado. O abuso de poder pode ocorrer das duas formas, tanto
omissiva quanto comissiva.
Item III. Errado. O desvio de finalidade caracteriza abuso de poder porque
deixa de visar ao fim público.
Item IV. Errado. Atuar fora dos limites de sua competência é excesso de
poder, não desvio.
Item V. Certo. O item está correto acerca do excesso de poder.

SOLUÇÃO COMPLETA

II. Errado. O abuso de poder pode ocorrer tanto na forma comissiva (ação)
quanto na forma omissiva (omissão). É importante o aluno saber que ambas as
condutas são capazes de ferir a lei e causar lesão a direito individual do
administrado. A omissão da autoridade administrativa, deixando de executar
determinada prestação de serviço a que por lei está obrigada, lesa o patrimônio

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jurídico individual. É forma omissiva de abuso de poder, quer o ato seja doloso ou
culposo.
III. Errado. Veremos com mais detalhes na aula de Atos. Desvio de poder ou
finalidade é vício no elemento finalidade e caracteriza abuso de poder.
IV. Errado. A assertiva inverteu os conceitos. O desvio de finalidade ou de
poder ocorre quando a autoridade, atuando fora dos limites da sua competência,
pratica o ato com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse
público. No desvio de finalidade, a autoridade age dentro da sua competência, e
não fora dela. No entanto, mesmo dentro de suas atribuições, pratica atos com fins
diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse público.
O abuso de poder se divide em:
Excesso de poder = atuação além do limite da competência.
Desvio de poder = finalidade ou interesse público.

12. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-PI PROVA: Analista


Sobre o abuso de poder, é correto afirmar que
a) o desvio de finalidade, sendo uma espécie de abuso, ocorre quando a autoridade,
atuando fora dos limites da sua competência, pratica o ato com fins diversos dos
objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse público.
b) tem o mesmo significado de desvio de poder, sendo expressões sinônimas.
c) pode se caracterizar tanto por conduta comissiva quanto por conduta omissiva.
d) a invalidação da conduta abusiva só pode ocorrer pela via judicial.
e) se caracteriza, na forma de excesso de poder, quando o agente, agindo dentro dos limites
da sua competência, pratica o ato de forma diversa da que estava autorizado.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. Já comentamos que atuar fora dos limites é excesso de


poder, não desvio.
Item B. Errado. Já vimos que não são sinônimos.
Item C. Certo. Acabamos de comentar que as condutas podem ser tanto
omissivas quanto comissivas.
Item D. Errado. Já vimos que a Administração pode, com base no Art. 53 da
Lei 9.784/99, anular seus próprios atos quando eivados de vício.
Item E. Errado. A assertiva se refere a desvio de poder.

SOLUÇÃO COMPLETA

Item A. Errado. Acabamos de comentar que no desvio de finalidade o vício é


no elemento finalidade (veremos na aula de atos administrativos). Dessa forma, a
autoridade atua dentro dos limites da sua competência, porém, fora do interesse
público.
Item B. Errado. Também acabamos de comentar que o abuso de poder se
subdivide em duas espécies, o excesso de poder (vício no elemento competência) e
desvio de poder (vício no elemento finalidade).

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Item C. Correto. Já vimos que as duas condutas, tanto a omissa quanto a


comissiva, podem causar danos ao patrimônio público.
Item D. Errado. Além do Art. 53 da Lei 9.784/99, temos também as seguintes
súmulas que tratam do poder de autotutela para anular seus próprios atos:
Súmula 346, STF: A Administração Pública pode declarar a nulidade de seus
próprios atos.
Súmula 473, STF: A Administração pode anular seus próprios atos, quando
eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou
revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Item E. Errado. Conforme o esquema da questão anterior, se o agente age
dentro dos limites da sua competência, não há excesso, há desvio.

13. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-RN PROVA: Agente


Sobre o poder da autoridade, analise:
I. A autoridade, embora competente para praticar o ato, vai além do permitido e exorbita
no uso de suas faculdades administrativas.
II. A autoridade, embora atuando nos limites de sua competência, pratica o ato por motivos
ou com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse público.
Tais espécies configuram, técnica e respectivamente,
a) desvio de finalidade e uso de gestão de poder.
b) desvio de poder e excesso de poder.
c) abuso de poder e uso regular do poder.
d) uso de gestão do poder e excesso de poder.
e) excesso de poder e desvio de finalidade.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. A assertiva trata do excesso de poder porque a autoridade agiu além


dos limites legais.
Item II. A assertiva trata do desvio de finalidade porque a autoridade pratica
atos com objetivos pessoais ou estranhos ao interesse público.

SOLUÇÃO COMPLETA
I. A autoridade, embora competente para praticar o ato, vai além do
permitido e exorbita no uso de suas faculdades administrativas. Se ela vai além do
permitido e ultrapassa a sua competência, está claro que é excesso de poder.
II. A autoridade, embora atuando nos limites de sua competência, pratica o
ato por motivos ou com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo
interesse público. Se a autoridade age dentro dos limites da sua competência, mas
com fim diverso do interesse público, estamos falando de desvio de finalidade.

14. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AM PROVA: Analista

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A prática, pelo agente público, de ato que excede os limites de sua competência ou
atribuição e de ato com finalidade diversa da que decorre implícita ou explicitamente da lei
configuram, respectivamente:
a) ato redundante e desvio de execução.
b) usurpação de função e vício de poder.
c) excesso de poder e ato de discricionariedade.
d) excesso de poder e desvio de poder.
e) falta de poder e excesso de atribuição.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. ERRADO. A assertiva não tem relação com abuso de poder.


Item B. ERRADO. Usurpação de função é o “servidor” revestido ilegalmente no
cargo ou função. Não tem relação com abuso de poder.
Item C. ERRADO. O ato de discricionariedade é margem de escolha que o
agente possui para melhor atender o interesse público.
Item D. CERTO. A assertiva trata do conceito de abuso de poder e suas
espécies.
Item E. ERRADO. A assertiva não tem relação com abuso de poder, ao
contrário, fala de falta de poder, ou seja, o agente público não possui a
competência legal para agir.

SOLUÇÃO COMPLETA

Trata-se de uma questão fácil. A assertiva trata do conceito correto de abuso


de poder e suas espécies, excesso de poder e desvio de poder ou finalidade.

15. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-RS PROVA: Analista Judiciário
Sobre os poderes administrativos, considere as seguintes afirmações:
I. A discricionariedade do poder discricionário diz respeito apenas à conveniência,
oportunidade e conteúdo do ato administrativo.
II. Poder hierárquico é a faculdade de punir as infrações funcionais dos servidores e demais
pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.
III. Por força do poder disciplinar o Chefe do Executivo pode distribuir e escalonar as
funções dos seus órgãos, ordenar e rever a atuação dos seus agentes.
IV. Poder regulamentar é a faculdade de que dispõem os Chefes de Poder Executivo de
explicar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria
de sua competência ainda não disciplinada em lei.
V. Quando o Poder Executivo exorbita do seu poder regulamentar pode ter seus atos
sustados pelo Congresso Nacional.
Está correto o que se afirma SOMENTE em
a) I e III.
b) I, IV e V.
c) II, III e V.
d) II e IV.

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e) III e IV.
GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Certo. Esse são os requisitos da discricionariedade que será vista


novamente na aula de Atos.
Item II. Errado. Punir as infrações funcionais é prerrogativa do poder
disciplinar, não sendo faculdade, é imposição da lei.
Item III. Errado. A assertiva se refere ao poder hierárquico.
Item IV. Certo. Assertiva correta quanto ao poder regulamentar.
Item V. Certo. Assertiva correta quanto ao controle dos atos do Poder
Executivo.

SOLUÇÃO COMPLETA

I. Correto. Conforme comentado, veremos na aula de atos administrativos o


assunto “discricionariedade”.
II. Errado. A assertiva fala do poder disciplinar. No poder hierárquico não há
punição, mas controle, hierarquia, delegação, avocação, fiscalização.
III. Errado. Esse é o poder hierárquico.
IV. Correto. É poder de veto pelo Legislativo de um decreto autônomo, por
exemplo.
V. Correto. Dispõe o Art. 49, V, CF/88:
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

16. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AC PROVA: Analista Judiciário
Sobre os poderes administrativos, considere:
I. Poder que a lei confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência,
determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização.
II. Poder que o Direito concede à Administração Pública, de modo implícito ou explícito,
para a prática de atos administrativos com liberdade de escolha de sua conveniência,
oportunidade e conteúdo.
III. Faculdade de que dispõem os Chefes de Executivo de explicar a lei para a sua correta
execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não
disciplinada por lei.
Os conceitos acima se referem, respectivamente, aos poderes:
a) subordinado, discricionário e hierárquico.
b) discricionário, arbitrário e disciplinar.
c) vinculado, disciplinar e de polícia.
d) hierárquico, de polícia e regulamentar.
e) vinculado, discricionário e regulamentar

GABARITO: E

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SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Poder vinculado porque a assertiva diz que os elementos e requisitos


necessários estão previstos em lei
Item II. Poder discricionário porque a assertiva falou que há liberdade de
escolha da conveniência e oportunidade da Administração, IV, CF.
Item III. Poder Regulamentar que é a previsão do artigo.

SOLUÇÃO COMPLETA
Item I. Trata-se do poder vinculado. Não há conveniência e oportunidade para
a prática do ato administrativo nem liberdade de escolha para o Poder Público.
Item II. Trata-se do poder discricionário porque a autoridade competente tem
liberdade para agir.
Item III. Trata-se do poder regulamentar. No caso em tela, o chefe do Poder
Executivo vai explicar a lei para fiel execução por meio de um decreto regulamentar
(Art. 84, IV, CF).

17. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-8 PROVA: Analista Judiciário
O Poder Legislativo aprova lei que proíbe fumar em lugares fechados, cujo texto prevê o
seu detalhamento por ato do Poder Executivo. Sancionando a Lei, o Chefe do Poder
Executivo edita, imediatamente, decreto detalhando a aplicação da norma, conforme
previsto.
Ao fazê-lo o Chefe do Poder Executivo exerce o poder
a) disciplinar.
b) regulamentar.
c) discricionário.
d) de polícia.
e) hierárquico.

GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. Não houve aplicação de sanção.


Item B. Certo. O chefe do Executivo detalhou como a norma será aplicada. É
o poder regulamentar ou normativo.
Item C. Errado. Não há relação com a assertiva.
Item D. Errado. O poder de polícia foi exercido na aprovação da lei pelo
Legislativo. O detalhamento explicando a aplicação da norma é poder
regulamentar.
Item E. Errado. Não há na assertiva relação de subordinação entre órgãos.

SOLUÇÃO COMPLETA

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Diante dos comentários já mencionados acima, não restam dúvidas que se


trata do Poder Regulamentar.

18. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AM PROVA: Analista Judiciário
A prática pelo agente público de ato que excede os limites de sua competência ou
atribuição e de ato com finalidade diversa da que decorre implícita ou explicitamente da lei
configuram, respectivamente:
a) ato redundante e desvio de execução.
b) usurpação de função e vício de poder.
c) excesso de poder e ato de discricionariedade.
d) excesso de poder e desvio de poder.
e) falta de poder e excesso de atribuição.
GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. Não há atos reiterados no enunciado ou desvio de finalidade.


Item B. Errado. Usurpação de função é o “servidor” revestido ilegalmente no
cargo ou função. Não tem relação com abuso de poder.
Item C. Errado. O ato de discricionariedade é margem de escolha que o
agente possui para melhor atender o interesse público. Não é o caso da assertiva.
Item D. Certo. A assertiva trata dos dois institutos corretamente.
Item E. Errado. No caso em tela, não há falta de poder e nem excesso de
atribuição.

SOLUÇÃO COMPLETA

Trata-se de uma questão fácil. A prática pelo agente público de ato que
excede os limites de sua competência ou atribuição e de ato com finalidade diversa
da que decorre implícita ou explicitamente da lei configuram excesso de poder e
desvio de poder.

19. ANO: 2006 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-SP PROVA: Analista Judiciário
Durante o período eleitoral, o Chefe do Executivo municipal de uma cidade do interior de
São Paulo, embora atuando nos limites de sua competência, determinou a construção de
uma praça com o objetivo único de valorizar o plano de loteamento de seu correligionário.
Diante desta situação, restou caracterizado o
a) desvio de finalidade.
b) regular exercício do poder discricionário
c) excesso de poder.
d) normal exercício do poder vinculado.
e) exercício do poder político insuscetível de apreciação judicial.
GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

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Item A. Correto. Houve desvio de finalidade, já que a construção não possuía


o fim público.
Item B. Errado. O poder discricionário também deve atender ao interesse
público.
Item C. Errado. Não há excesso no caso em tela.
Item D. Errado. O caso em tela não apresenta exercício normal, há claro
desvio da função pública.
Item E. Errado. Nenhum ato é insuscetível de apreciação pelo Poder
Judiciário.

SOLUÇÃO COMPLETA

Item A. Correto. Desvio de finalidade.


Item B. Errado. Houve ilegalidade e desvio de finalidade.
Item C. Errado. Há desvio de poder ou finalidade.
Item D. Errado. Houve ilegalidade na finalidade pública.
Item E. Errado. Não há poder insuscetível de apreciação judicial nos termos
do Art. 5º, XXXV, CF:
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a
direito.

20. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: IPAJM PROVA: Técnico Adaptada
Segundo a doutrina, podem-se conceituar poderes administrativos como o conjunto de
prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos
para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins.
Com relação aos poderes administrativos, assinale a opção correta.
a) Ao poder disciplinar incumbe apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores
públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. Já o poder discricionário é o
que leva ao entendimento de que a Administração tem liberdade de escolha entre punir ou
não o servidor faltoso.
b) O poder vinculado encerra prerrogativa do poder público.
c) Não há aplicação de penalidade sem prévia apuração, assegurados o contraditório e a
ampla defesa; todavia, há exceções, ou seja, algumas sanções poderão ser impostas sem o
devido procedimento legal, tendo em vista a discricionariedade do poder disciplinar.
d) Atualmente, é unânime o entendimento no sentido de que o poder discricionário não é
absoluto. Nesse sentido, cresceram as possibilidades de o Poder Judiciário controlar os atos
advindos desse tipo de poder.
e) A liberdade de escolha dos critérios de conveniência e oportunidade é corolário do
poder discricionário, que ocorre quando o agente se conduz fora dos limites da lei.

GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. Não há essa opção, a Administração deve punir o agente


público.

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Item B. Errado. O poder vinculado obriga a Administração a tomar as medidas


previstas em lei.
Item C. Errado. Toda sanção deve ser precedida de defesa prévia.
Item D. Correto. É o entendimento majoritário sobre o poder discricionário.
Item E. Errado. Atuar fora dos limites da lei é infração funcional e tem por
consequência anulação do ato.

SOLUÇÃO COMPLETA
Item A. Errado. Mostra-se correta a assertiva quando diz que o poder
disciplinar é aquele pelo qual a Administração Pública deve apurar as infrações e,
conforme o caso, aplicar as devidas punições a seus servidores públicos e demais
pessoas sujeitas à disciplina interna da Administração. No entanto, esse poder de
punir, para a Administração, é um poder-dever, o que significa dizer que a abertura
de processo disciplinar, quando da ciência de alguma irregularidade praticada por
agente público, é obrigatória, sob pena de crime de condescendência criminosa
daquele que se omitiu (Lei nº 8.112/90, Art. 143). Assim, está errada a assertiva
ao afirmar que a Administração tem liberdade em punir ou não o servidor.
Item B. Errado. O chamado poder vinculado, na realidade, não encerra a
“prerrogativa” do Poder Público, mas, ao contrário, dá ideia de restrição, pois,
quando se diz que determinada atribuição da Administração é vinculada, quer-se
significar que está sujeita à lei em praticamente todos os aspectos. O legislador,
nessa hipótese, preestabelece todos os requisitos do ato, de tal forma que, estando
eles presentes, não cabe à autoridade administrativa senão editá-lo, sem
apreciação de aspectos concernentes à oportunidade, conveniência, interesse
público, equidade. Esses aspectos foram previamente valorados pelo legislador.
Item C. Errado. A discricionariedade do poder disciplinar reside na aplicação
da penalidade quando se consideram a gravidade e as circunstâncias do ato, entre
outros. No entanto, quando a autoridade tem ciência de irregularidade no serviço
público, ela é obrigada a promover a sua apuração, mediante sindicância ou
processo administrativo disciplinar, assegurada ampla defesa ao acusado (Lei
8.122/90, Art. 143). Assim, não há exceções quanto ao contraditório e à ampla
defesa que deverão sempre ser observados.
Item D. Correto. Atualmente, é unânime o entendimento no sentido de que o
poder discricionário não é absoluto. Nesse sentido, cresceram as possibilidades de o
Poder Judiciário controlar os atos advindos desse tipo de poder. O poder
discricionário não é absoluto e encontra limites na lei e nos princípios, em especial
no da razoabilidade e da proporcionalidade. O poder discricionário implica liberdade
de atuação administrativa, sempre dentro dos limites expressamente estabelecidos
na lei, ou dela decorrentes. Portanto, a letra D é a resposta correta da questão.
Item E. Errado. A liberdade de escolha dos critérios de conveniência e
oportunidade é corolário do poder discricionário, que ocorre quando o agente se
conduz dentro dos limites da lei. Ao contrário, quando o administrador extrapola
esses limites, sua conduta será arbitrária (atuação ilegal), e não discricionária
(atuação legal).

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ................................................................................................................................. 2
GABARITO .......................................................................................................................................................... 6
QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................................. 7

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1
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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJDFT PROVA: Analista Judiciário


O conceito de ato administrativo engloba todas as ações emanadas da Administração
Pública e sujeitas ao controle pelo Poder Legislativo.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCU PROVA: Analista Controle Externo
Os atos praticados pelo Poder Legislativo e pelo Poder Judiciário devem sempre ser
atribuídos à sua função típica, razão pela qual tais Poderes não praticam atos
administrativos.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-CE PROVA: Analista Judiciário


Os chamados atos administrativos não são necessariamente praticados pelos órgãos e
entidades que compõem o Poder Executivo, que, por outro lado, pode praticar atos que não
se caracterizam como administrativos.
No primeiro caso, um exemplo é o contrato firmado pelo Poder Judiciário com uma
entidade privada para a realização de concurso público; o segundo exemplifica-se com a
concessão do indulto de Natal.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPS PROVA: Técnico em Comunicação Social
Quando um banco estatal celebra, com um cliente, um contrato de abertura de conta
corrente, está praticando um ato administrativo.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCU PROVA: Analista Controle Externo
São exemplos de atos administrativos relacionados com a vida funcional de servidores
públicos a nomeação e a exoneração. Já os atos praticados pelos concessionários e
permissionários do serviço público não podem ser alçados à categoria de atos
administrativos.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-RJ PROVA: Técnico Judiciário


A presunção de legitimidade do ato administrativo transfere à Administração o ônus de
provar que o ato administrativo é legítimo.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPE-RR PROVA: Assistente Administrativo


Os atos administrativos têm presunção de legitimidade e veracidade.
Certo ( ) Errado ( )

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8. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Adaptada


São atributos ou características dos atos administrativos a presunção de legitimidade ou
veracidade, a imperatividade, a autoexecutoriedade e a tipicidade.
Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJDFT PROVA: Tabelião


O silêncio administrativo não significa ocorrência do ato administrativo ante a ausência da
manifestação formal de vontade, quando não há lei dispondo acerca das consequências
jurídicas da omissão da Administração.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT-1 PROVA: Juiz do Trabalho
Em obediência ao princípio da solenidade da forma, entendida esta como o meio pelo qual
se exterioriza a vontade da Administração, o ato administrativo deve ser escrito e
manifestado de maneira expressa, não se admitindo, no direito público, o silêncio como
forma de manifestação da vontade da Administração.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-AC PROVA: Técnico Judiciário
É atributo do ato administrativo, dentre outros,
a) a competência.
b) a forma.
c) a finalidade.
d) a autoexecutoriedade.
e) o objeto.

12. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-AL PROVA: Analista Judiciário
A publicidade de ato administrativo que produz consequências jurídicas fora do órgão que
o emite
a) confere-lhe validade perante as partes e terceiros.
b) é requisito de eficiência e impessoalidade.
c) convalida o ato, ainda que irregular.
d) é elemento formativo do ato.
e) é sempre necessária, não sendo admitido o sigilo.

13. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-AL PROVA: Técnico Judiciário
A autoexecutoriedade, como um dos atributos do ato administrativo,
a) afasta a apreciação judicial do ato.
b) existe em todos os atos administrativos.
c) é a qualidade do ato que dá ensejo à Administração Pública de, direta e imediatamente,
executá-lo.
d) significa que a Administração Pública tem a possibilidade de, unilateralmente, criar
obrigações para os administrados.
e) implica o reconhecimento de que, até prova em contrário, o ato foi expedido com
observância da lei.

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14. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AM PROVA: Analista Judiciário
Sobre os atributos do ato administrativo, é correto afirmar que
a) a imperatividade traduz a possibilidade de a Administração Pública, unilateralmente,
criar obrigações para os administrados, ou impor-lhes restrições.
b) a presunção de legitimidade impede que o ato administrativo seja contestado perante o
Judiciário.
c) a autoexecutoriedade está presente em todo e qualquer ato administrativo.
d) a imperatividade implica o reconhecimento de que, até prova em contrário, o ato foi
expedido com observância da lei.
e) a presença da autoexecutoriedade impede a suspensão preventiva do ato pela via
judicial.

15. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-8 PROVA: Analista Judiciário
A qualidade do ato administrativo que permite à Administração executá-lo direta e
imediatamente, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário, é o atributo
denominado
a) imperatividade.
b) presunção de legitimidade.
c) tipicidade.
d) autoexecutoriedade.
e) veracidade.

16. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-22 PROVA: Analista Judiciário
O atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de
sua concordância, denomina-se
a) imperatividade.
b) presunção de legitimidade.
c) autoexecutoriedade.
d) exigibilidade.
e) tipicidade.

17. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-PIPROVA: Analista Judiciário


Em tema de atributos dos atos administrativos, considere:
I. Legitimidade é atributo segundo o qual o ato administrativo se impõe ao particular,
independentemente de sua concordância.
II. Depois de editado o ato, ele produz seus efeitos como se válido fosse até a impugnação
administrativa ou jurisdicional.
III. Autoexecutoriedade significa que a Administração Pública pode executar suas decisões,
com coercitividade, desde que submeta o ato previamente ao Poder Judiciário.
É correto o que consta APENAS em
a) I.
b) II.
c) I e II.
d) II e III.
e) I e III.

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18. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-SE PROVA: Analista Judiciário
A Administração Pública pode editar atos administrativos e cumprir suas determinações
sem necessidade de oitiva ou autorização prévia do Poder Judiciário ou de qualquer outra
autoridade. Tem-se aí a definição de um dos atributos do ato administrativo, consistente na
a) autoexecutoriedade.
b) insindicabilidade.
c) inexorabilidade de seus efeitos.
d) inafastabilidade do controle jurisdicional.
e) presunção de legitimidade.

19. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-PI PROVA: Técnico Judiciário
A presunção de legitimidade, como atributo do ato administrativo,
a) diz respeito à conformidade do ato com a lei.
b) é absoluta, não podendo ser contestada.
c) está presente apenas em alguns atos administrativos.
d) pode, por ser relativa, ser afastada ex officio pelo Poder Judiciário.
e) pode ser contestada somente no âmbito administrativo.

20. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-PE PROVA: Técnico Judiciário
Analise o seguinte atributo do ato administrativo:
O atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente
pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a
Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei. (Maria Sylvia Zanello Di
Pietro, Direito Administrativo)
Trata-se da
a) Presunção de Legitimidade.
b) Tipicidade.
c) Imperatividade.
d) Autoexecutoriedade.
e) Presunção de Veracidade.

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GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. CERTO
4. ERRADO
5. ERRADO
6. ERRADO
7. CERTO
8. CERTO
9. CERTO
10. ERRADO
11. D
12. A
13. C
14. A
15. D
16. A
17. B
18. A
19. A
20. B

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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJDFT PROVA: Analista Judiciário
O conceito de ato administrativo engloba todas as ações emanadas da Administração
Pública e sujeitas ao controle pelo Poder Legislativo.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Os atos administrativos são praticados por todos os Poderes, inclusive pela


Administração indireta. Entretanto, não há controle por outro Poder, salvo quanto à
legalidade, que no caso é controlado pelo Poder Judiciário quando provocado. Além
disso, nem toda manifestação da Administração pode ser considerado ato
administrativo.

SOLUÇÃO COMPLETA

O mestre Hely Lopes Meirelles, define ato administrativo como toda


manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa
qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar,
extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.
Entretanto, nem toda ação da Administração Pública pode ser considerada ato
administrativo. O exemplo mais claro corresponde às ações praticadas pelas
empresas estatais (EP e SEM), que são submetidas ao mesmo regime jurídico das
demais empresas privadas, conforme estabelece o Art. 173, §3º, inc. II, CF/88.
Além disso, os atos praticados pela Administração Pública, quando se colocam no
mesmo pé de igualdade com os particulares, não são atos administrativos, são atos
regidos pelo direito privado, como locação, compra e venda em geral.

2. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCU PROVA: Analista Controle Externo
Os atos praticados pelo Poder Legislativo e pelo Poder Judiciário devem sempre ser
atribuídos à sua função típica, razão pela qual tais Poderes não praticam atos
administrativos.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Acabamos de comentar que todos os Poderes praticam atos administrativos


no exercício de sua função atípica.

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SOLUÇÃO COMPLETA

O Poder Legislativo, o Judiciário e os entes da Administração Pública indireta


de direito público, conforme já comentado, no exercício de suas funções típicas,
realmente não praticam atos administrativos. Seus atos são considerados atos
legislativos e atos judiciais, respectivamente em relação aos Poderes.
Entretanto, tanto o Poder Legislativo quanto o Judiciário exercem
atipicamente a função administrativa, na organização de suas atividades e de seu
funcionamento. Essa atuação é exercida por meio de atos administrativos.

3. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-CE PROVA: Analista Judiciário


Os chamados atos administrativos não são necessariamente praticados pelos órgãos e
entidades que compõem o Poder Executivo, que, por outro lado, pode praticar atos que não
se caracterizam como administrativos.
No primeiro caso, um exemplo é o contrato firmado pelo Poder Judiciário com uma
entidade privada para a realização de concurso público; o segundo exemplifica-se com a
concessão do indulto de Natal.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

A assertiva traz a rotina administrativa que pode praticar ato administrativo


quando há manifestação unilateral de vontade e de atos de direito privado ou atos
bilaterais, que não são atos administrativos.

SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva está correta quanto à existência de atos administrativos e atos de


natureza privada que não são os atos administrativos enquadrados no conceito de
Di Pietro e Meirelles.
Entretanto, há somente uma ressalva. A CESPE considerou o item correto,
mas o ato de celebração de contrato, em verdade, não seria ato administrativo
porque é um acordo bilateral de vontades (há um acordo de vontade). Ato
administrativo é manifestação unilateral de vontade. Houve recursos à época da
prova, mas a banca manteve o gabarito como certo.
Sobre o indulto natalino presente na assertiva, resumindo, representa um
perdão concedido ao apenado pelo Presidente da República, conforme dispõe o Art.
84, inc. XII, CF/88, no exercício de sua função de chefe de Estado, quando
atendidos os requisitos legais, autorizando em época festiva (Natal e Ano Novo, por
exemplo) que retorne ao convívio da sociedade. Dessa forma, esse ato não é ato
administrativo, mas ato de natureza política.

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4. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPS PROVA: Técnico em Comunicação Social
Quando um banco estatal celebra, com um cliente, um contrato de abertura de conta corrente,
está praticando um ato administrativo.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Banco estatal só pratica ato administrativo excepcionalmente. Além disso,


contrato de abertura de conta pressupõe acordo bilateral de vontade.

SOLUÇÃO COMPLETA

Conforme já comentado, nem toda ação da Administração Pública é


considerada como ato administrativo. Somente pode ser considerado ato
administrativo as manifestações unilaterais, quando há superioridade, poder de
império e no interesse público.
Sobre os atos praticados pelas EP e SEM, em regra são praticados sob as
normas de direito privado por possuírem regime de direito privado. Caso o ato
praticado por esses entes esteja com todas as características de um ato
administrativo, poderá, sim, ser considerado como tal.

5. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCU PROVA: Analista Controle Externo
São exemplos de atos administrativos relacionados com a vida funcional de servidores
públicos a nomeação e a exoneração. Já os atos praticados pelos concessionários e
permissionários do serviço público não podem ser alçados à categoria de atos
administrativos.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA

A primeira parte da assertiva está correta quanto à nomeação e exoneração


dos servidores públicos. Entretanto, é importante destacar que os concessionários
de serviços públicos, mesmo que sejam pessoas jurídicas de direito privado, podem
praticar atos administrativos quando no exercício de função pública.

SOLUÇÃO COMPLETA
A nomeação e a exoneração realmente são exemplos de atos administrativos
discricionários, praticados pela Administração Pública de quaisquer dos Poderes.
Entretanto, como a própria assertiva diz, é possível que um ato administrativo seja
praticado por um particular no exercício de um serviço público por meio de
delegação de serviço público. Quando ocorre a delegação, a pessoa física ou
jurídica irá executar um serviço público e na condução deste poderá praticar atos
administrativos.

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6. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-RJ PROVA: Técnico Judiciário


A presunção de legitimidade do ato administrativo transfere à Administração o ônus de
provar que o ato administrativo é legítimo.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O atributo da assertiva está presente em todos os atos administrativos.


Dessa forma, vale a máxima “quem alega tem que provar”. Assim, se o particular
desconfia ou sabe com toda certeza que o ato administrativo está em desacordo
com a lei, cumpre a ele provar.

SOLUÇÃO COMPLETA

Há entre os atributos do ato administrativo a presunção de legitimidade e


veracidade que diz que o ato administrativo possui de presunção, relativa, de que
está de acordo com a lei e o ordenamento jurídico. Portanto, presume-se que seja
verdadeiro e correto. Destaca-se que essa presunção é relativa (iuris tantum), e
por isso admite-se sua contestação ou impugnação, seja na via administrativa ou
judicial. Aquele que faz a impugnação ou a contestação tem a obrigação de provar
a ilegalidade. A Administração não tem essa obrigação.

7. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPE-RR PROVA: Assistente Administrativo


Os atos administrativos têm presunção de legitimidade e veracidade.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O item correto, conforme acabamos de comentar na questão anterior.

SOLUÇÃO COMPLETA

Conforme os comentários da questão anterior, os atos administrativos


possuem presunção de legitimidade e veracidade, além da imperatividade,
tipicidade e autoexecutoriedade.

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8. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Adaptada


São atributos ou características dos atos administrativos a presunção de legitimidade ou
veracidade, a imperatividade, a autoexecutoriedade e a tipicidade

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

O item traz todos os atributos dos atos administrativos.

SOLUÇÃO COMPLETA

Conforme visto na aula teórica, estes são os atributos do ato administrativo:

Presunção de legitimidade – é a conformidade do ato com a lei. A palavra


presunção indica que conta em favor do Estado a qualidade de os atos
administrativos terem sido produzidos em conformidade com o Direito.
Imperatividade - é o ato administrativo se impõe a terceiros,
independentemente de sua concordância. É o chamado poder extroverso (o poder
público tem a prerrogativa de, por meio de atos unilaterais, impor obrigações a
terceiros). A imperatividade só existe nos atos administrativos que impõem
obrigações.
Autoexecutoriedade - consiste em atributos pelos quais o ato
administrativo pode ser posto em execução pela própria Administração Pública sem
necessidade de intervenção do Poder Judiciário. A autoexecutoriedade se desdobra
em dois tipos (ou níveis): Exigibilidade e Executividade.
Tipicidade - Em razão de tal atributo, o ato administrativo deve corresponder
a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados
resultados.

9. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJDFT PROVA: Tabelião


O silêncio administrativo não significa ocorrência do ato administrativo ante a ausência da
manifestação formal de vontade, quando não há lei dispondo acerca das consequências
jurídicas da omissão da Administração.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA

O silêncio da Administração, quando não há previsão em lei, importa em fato


administrativo, não em ato.

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SOLUÇÃO COMPLETA

O silêncio da Administração, nas palavras do mestre Celso Antônio Bandeira


de Mello, não se enquadra na figura de um ato administrativo, tendo em vista a
ausência de manifestação de vontade da Administração. Nas palavras do saudoso
professor, o silêncio da Administração configura um fato administrativo.
Além dele, o mestre José dos Santos Carvalho Filho apregoa que:
O silêncio não revela a prática de ato administrativo, eis que inexiste
manifestação formal de vontade; não há, pois, qualquer declaração do agente
sobre sua conduta. Ocorre, isto, sim um fato jurídico administrativo que, por isso
mesmo, há de produzir efeitos na ordem jurídica.
Embora haja algumas divergências, o aluno deve ter em mente que o silêncio
da Administração importará em ato administrativo quando, por exemplo, deve se
manifestar em X dias, importando o silêncio como concordância.

10. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT-1 PROVA: Juiz do Trabalho
Em obediência ao princípio da solenidade da forma, entendida esta como o meio pelo qual
se exterioriza a vontade da Administração, o ato administrativo deve ser escrito e
manifestado de maneira expressa, não se admitindo, no direito público, o silêncio como
forma de manifestação da vontade da Administração.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Acabamos de comentar que o silêncio pode, sim, ser considerado um ato


administrativo, de acordo com o entendimento doutrinário.

SOLUÇÃO COMPLETA

O princípio da solenidade das formas assevera que os atos da Administração


devem ser por escrito, registrados e publicados. Entretanto, há divergências
doutrinárias sobre o silêncio administrativo que já comentamos. Nesse sentido, se a
lei estabelece um prazo para a resposta, a Administração que se mantém em
silêncio praticará um ato de negação.
A professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro apregoa que:
Até mesmo o silêncio pode significar forma de manifestação de vontade,
quando a lei assim o prevê; normalmente ocorre quando a lei fixa um prazo, findo
o qual o silêncio da Administração significa concordância ou discordância.

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11. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-AC PROVA: Técnico Judiciário
É atributo do ato administrativo, dentre outros,
a) a competência.
b) a forma.
c) a finalidade.
d) a autoexecutoriedade.
e) o objeto.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. A assertiva se refere a um elemento do ato administrativo.


Item B. Errado. A assertiva se refere a um elemento do ato administrativo
Item C. Errado. A assertiva se refere a um elemento do ato administrativo
Item D. Certo. Como já comentamos, a autoexecutoriedade é um dos
atributos dos atos administrativos.
Item E. Errado. A assertiva se refere a um elemento do ato administrativo

SOLUÇÃO COMPLETA
De todas as alternativas, a única que apresenta um atributo, conforme
estudamos em aula, é a alternativa D:
Autoexecutoriedade - consiste em atributos pelos quais o ato
administrativo pode ser posto em execução pela própria Administração Pública sem
necessidade de intervenção do Poder Judiciário. A autoexecutoriedade se desdobra
em dois tipos (ou níveis): Exigibilidade e Executividade.

12. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AL PROVA: Analista Judiciário
A publicidade de ato administrativo que produz consequências jurídicas fora do órgão que
o emite
a) confere-lhe validade perante as partes e terceiros.
b) é requisito de eficiência e impessoalidade.
c) convalida o ato, ainda que irregular.
d) é elemento formativo do ato.
e) é sempre necessária, não sendo admitido o sigilo.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Certo. A publicidade é requisito de validade dos atos da Administração


Pública por estar insculpida no Art. 37, caput, da CF/88.
Item B. Errado. A assertiva se refere aos elementos do ato, não tem relação
com publicidade.
Item C. Errado. Convalidação pressupõe algum vício, o que não ocorre no
caso em tela.

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Item D. Errado. Os elementos são competência, finalidade, forma, motivo e


objeto.
Item E. Errado. Os atos relativos à segurança nacional e intimidade das
partes, por exemplo, admitem o sigilo.

SOLUÇÃO COMPLETA

O princípio da publicidade está insculpido no Art. 37, caput, da CF/88.


Art. 37. A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte: (...).
Dessa forma, a Administração em sua atuação deve dar publicidade aos seus
atos para que se tornem oficiais e não apresentem vícios passíveis de anulação. Por
essas razões é que a publicidade dos atos garante validade perante as partes e
terceiros.

13. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AL PROVA: Técnico Judiciário
A autoexecutoriedade, como um dos atributos do ato administrativo,
a) afasta a apreciação judicial do ato.
b) existe em todos os atos administrativos.
c) é a qualidade do ato que dá ensejo à Administração Pública de, direta e imediatamente,
executá-lo.
d) significa que a Administração Pública tem a possibilidade de, unilateralmente, criar
obrigações para os administrados.
e) implica o reconhecimento de que, até prova em contrário, o ato foi expedido com
observância da lei.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. Todos os atos estão sujeitos à apreciação judicial.


Item B. Errado. Nem todos os atos possuem a autoexecutoriedade, como o
ato de aplicação de multa de trânsito. O agente aplica a multa, mas não tem meios
de exigir que o particular faça o pagamento.
Item C. Certo. A autoexecutoriedade fornece os meios para a Administração
executar a ação sem depender de autorização.
Item D. Errado. A assertiva se refere ao atributo da imperatividade.
Item E. Errado. A assertiva se refere à presunção de legitimidade ou
veracidade.

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SOLUÇÃO COMPLETA

A autoexecutoriedade, conforme visto na aula, consiste em atributos pelos


quais o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria Administração
Pública sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. A autoexecutoriedade
se desdobra em dois tipos (ou níveis): Exigibilidade e Executividade.
Item A. Errado. Já comentamos várias vezes que qualquer ato está sujeito à
apreciação judicial, nos termos do Art. 5°, XXXV, da CF/88:
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a
direito.
Item B. Errado. O exemplo clássico de que nem todo ato é exigível pela
Administração é a multa. A aplicação da multa pela Administração independe da
manifestação prévia do Poder Judiciário, mas para executar (cobrar) depende
daquele.
Item C. Correto. Pela definição exposta acima, não restam dúvidas.
Item D. Errado. Criar obrigação para particulares ou servidores públicos se dá
em razão da imperatividade.
Imperatividade - é o ato administrativo se impõe a terceiros,
independentemente de sua concordância. É o chamado poder extroverso (o poder
público tem a prerrogativa de, por meio de atos unilaterais, impor obrigações a
terceiros). A imperatividade só existe nos atos administrativos que impõem
obrigações.
Item E. Errado. O atributo do caso em tela é a presunção de legitimidade ou
veracidade.

14. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AM PROVA: Analista Judiciário
Sobre os atributos do ato administrativo, é correto afirmar que
a) a imperatividade traduz a possibilidade de a Administração Pública, unilateralmente,
criar obrigações para os administrados, ou impor-lhes restrições.
b) a presunção de legitimidade impede que o ato administrativo seja contestado perante o
Judiciário.
c) a autoexecutoriedade está presente em todo e qualquer ato administrativo.
d) a imperatividade implica o reconhecimento de que, até prova em contrário, o ato foi
expedido com observância da lei.
e) a presença da autoexecutoriedade impede a suspensão preventiva do ato pela via
judicial.

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GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Certo. A imperatividade vem de “império”. Criar obrigações


unilateralmente decorre da imperatividade.
Item B. Errado. Já comentamos várias vezes que qualquer ato está sujeito à
apreciação judicial nos termos do Art. 5°, XXXV, da CF/88.
Item C. Errado. Acabamos de comentar que nem todos os atos possuem a
autoexecutoriedade, como o ato de aplicação de multa de trânsito.
Item D. Errado. Esse atributo é o da presunção de legitimidade ou veracidade.
Item E. Errado. Qualquer ato está sujeito a controle judicial,
independentemente de seus atributos.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão similar à anterior sobre os atributos do ato administrativo.


Item A. Correto. O Poder Público tem a prerrogativa de, por meio de atos
unilaterais, impor obrigações a terceiros, é o chamado “poder extroverso do
Estado”. Assim como na autoexecutoriedade, a imperatividade não está presente
em todos os atos administrativos. É possível verificar sua existência apenas
naqueles que impõem obrigações a terceiros ou aqueles sujeitos a sua disciplina,
como concessão de licença, autorização e permissão.
Item B. Errado. A presunção existente nos atos é relativa (ou iuris tantum),
que admite prova em contrário. Dessa forma, o ato pode ser questionado perante a
própria Administração ou perante o Poder Judiciário nos termos do Art. 5°, XXXV,
da CF/88:
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a
direito.
Item C. Errado. Conforme o comentário na questão anterior, demos o
exemplo clássico de que nem todo ato possui autoexecutoriedade pela
Administração. É o caso da multa. A aplicação da multa pela Administração
independe da manifestação prévia do Poder Judiciário, mas para executar (cobrar)
depende daquele.
Item D. Errado. A assertiva se refere ao atributo da presunção de
legitimidade, que diz respeito à conformidade do ato com a lei (de forma
presumida, pois pode ser que haja vícios) e presunção de veracidade, que diz
respeito à conformidade do ato com os fatos.
Item E. Errado. Conforme já comentado no item B, o ato pode ser
questionado perante a própria Administração ou perante o Poder Judiciário, nos
termos do Art. 5° XXXV da CF/88:
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a
direito;
A autoexecutoriedade apenas autoriza a Administração a executar um ato
administrativo sem que haja concordância do particular.

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15. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-8 PROVA: Analista Judiciário
A qualidade do ato administrativo que permite à Administração executá-lo direta e
imediatamente, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário, é o atributo
denominado
a) imperatividade.
b) presunção de legitimidade.
c) tipicidade.
d) autoexecutoriedade.
e) veracidade.
GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. A assertiva trata da criação de obrigações para os


particulares, com base no poder de império da Administração.
Item B. Errado. Aqui há a presunção de que o ato está de acordo com a lei.
Item C. Errado. Aqui se trata de figuras definidas em lei, a fim de alcançar
resultados.
Item D. Certo. É a definição do enunciado.
Item E. Errado. Diz respeito aos fatos apresentados nos atos administrativos.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão fácil para fixar os conceitos. Evocam-se novamente as definições


vistas em aula:
Presunção de legitimidade e Veracidade – é a conformidade do ato com a
lei. A palavra presunção indica que conta em favor do Estado a qualidade de os
atos administrativos terem sido produzidos em conformidade com o Direito. A
Presunção de veracidade – diz respeito aos fatos. Presumem-se verdadeiros os
fatos alegados pela Administração Pública. Logo, os fatos alegados pela
Administração para a prática do ato também são presumidos verdadeiros
(presunção de veracidade).
Imperatividade - é o ato administrativo se impõe a terceiros,
independentemente de sua concordância. É o chamado poder extroverso (o poder
público tem a prerrogativa de, por meio de atos unilaterais, impor obrigações a
terceiros). A imperatividade só existe nos atos administrativos que impõem
obrigações.
Autoexecutoriedade - consiste em atributos pelos quais o ato
administrativo pode ser posto em execução pela própria Administração Pública sem
necessidade de intervenção do Poder Judiciário. A autoexecutoriedade se desdobra
em dois tipos (ou níveis): Exigibilidade e Executividade.
Tipicidade - Em razão de tal atributo, o ato administrativo deve corresponder
a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados
resultados.

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16. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-22 PROVA: Analista Judiciário
O atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de
sua concordância, denomina-se
a) imperatividade.
b) presunção de legitimidade.
c) autoexecutoriedade.
d) exigibilidade.
e) tipicidade.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Certo. O poder de império permite à Administração impor a vontade


da “coletividade” (a Administração representa a coletividade) perante terceiros.
Item B. Errado. Aqui há a presunção de que o ato está de acordo com a lei.
Item C. Errado. Conforme a questão anterior, é o ato administrativo que
permite à Administração executá-lo direta e imediatamente, sem necessidade de
intervenção do Poder Judiciário.
Item D. Errado. A exigibilidade é uma imposição administrativa.
Item E. Errado. Aqui se trata de figuras definidas em lei, a fim de alcançar
resultados.

SOLUÇÃO COMPLETA

Conforme todos os comentários anteriores, acreditamos não ser necessário


citar novamente os conceitos dos atributos. O atributo pelo qual os atos
administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância é a
imperatividade, que vem do poder de império da Administração.

17. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-PI PROVA: Analista Judiciário
Em tema de atributos dos atos administrativos, considere:
I. Legitimidade é atributo segundo o qual o ato administrativo se impõe ao particular,
independentemente de sua concordância.
II. Depois de editado o ato, ele produz seus efeitos como se válido fosse até a impugnação
administrativa ou jurisdicional.
III. Autoexecutoriedade significa que a Administração Pública pode executar suas decisões,
com coercitividade, desde que submeta o ato previamente ao Poder Judiciário.
É correto o que consta APENAS em
a) I.
b) II.
c) I e II.
d) II e III.
e) I e III.

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GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Errado. Refere-se à imperatividade.


Item II. Certo. É o efeito da presunção de legitimidade ou veracidade.
Item III. Errado. Não há necessidade de permissão do Poder Judiciário.

SOLUÇÃO COMPLETA

Esta é mais uma questão com os atributos dos atos e suas definições.
Item I. Errado. O correto é a imperatividade.
Item II. Correto. É o efeito do atributo da presunção de legitimidade.
Item III. Errado. Ao contrário, ela executa suas decisões independentemente
de autorização do Poder Judiciário.

18. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-SE PROVA: Analista Judiciário
A Administração Pública pode editar atos administrativos e cumprir suas determinações
sem necessidade de oitiva ou autorização prévia do Poder Judiciário ou de qualquer outra
autoridade. Tem-se aí a definição de um dos atributos do ato administrativo, consistente na
a) autoexecutoriedade.
b) insindicabilidade.
c) inexorabilidade de seus efeitos.
d) inafastabilidade do controle jurisdicional.
e) presunção de legitimidade.

GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Certo. É o efeito da autoexecutoriedade.


Item B. Errado. Insindicabilidade diz respeito à impossibilidade de recorrer o
mérito do ato junto ao Poder judiciário. Já vimos que isso não é possível.
Item C. Errado. A assertiva se refere à inflexibilidade dos efeitos do ato, o que
também não é uma característica dos atos.
Item D. Errado. Todos os atos estão sujeitos ao controle jurisdicional.
Item E. Errado. Não tem relação com o enunciado da assertiva.

SOLUÇÃO COMPLETA

A autoexecutoriedade dispensa ordem judicial e é uma coerção direta do


Estado no exercício do poder de império. Permite também que realize a execução
material dos atos administrativos sem consulta ou autorização de outro poder.
Caso ainda haja alguma dúvida:

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Presunção de legitimidade e Veracidade – é a conformidade do ato com a


lei. A palavra presunção indica que conta em favor do Estado a qualidade de os
atos administrativos terem sido produzidos em conformidade com o Direito. A
Presunção de veracidade – diz respeito aos fatos. Presumem-se verdadeiros os
fatos alegados pela Administração Pública. Logo, os fatos alegados pela
Administração para a prática do ato também são presumidos verdadeiros
(presunção de veracidade).
Imperatividade - é o ato administrativo se impõe a terceiros,
independentemente de sua concordância. É o chamado poder extroverso (o poder
público tem a prerrogativa de, por meio de atos unilaterais, impor obrigações a
terceiros). A imperatividade só existe nos atos administrativos que impõem
obrigações.
Autoexecutoriedade - consiste em atributos pelos quais o ato
administrativo pode ser posto em execução pela própria Administração Pública sem
necessidade de intervenção do Poder Judiciário. A autoexecutoriedade se desdobra
em dois tipos (ou níveis): Exigibilidade e Executividade.
Tipicidade - Em razão de tal atributo, o ato administrativo deve corresponder
a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados
resultados.

19. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-PI PROVA: Técnico Judiciário
A presunção de legitimidade, como atributo do ato administrativo,
a) diz respeito à conformidade do ato com a lei.
b) é absoluta, não podendo ser contestada.
c) está presente apenas em alguns atos administrativos.
d) pode, por ser relativa, ser afastada ex officio pelo Poder Judiciário.
e) pode ser contestada somente no âmbito administrativo.
GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Correto. É a definição de presunção de legitimidade.


Item B. Errado. Ao contrário, não é absoluta, conforme já comentado diversas
vezes.
Item C. Errado. A presunção está presente em todos os atos administrativo.
Estes “nascem” com esse atributo.
Item D. Errado. Não pode ser afastada ex officio, ou seja, automaticamente,
depende de provocação.
Item E. Errado. Pode ser contestada tanto em âmbito administrativo quanto
judicial.

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SOLUÇÃO COMPLETA

Diante de tudo que já comentamos, não há muito que discorrer nesta


questão. Só os dispositivos são suficientes para acabar com qualquer dúvida.
Art. 5°, XXXV, CF/88:
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a
direito.
Presunção de legitimidade e Veracidade – é a conformidade do ato com a
lei. A palavra presunção indica que conta em favor do Estado a qualidade de os
atos administrativos terem sido produzidos em conformidade com o Direito. A
Presunção de veracidade – diz respeito aos fatos. Presumem-se verdadeiros os
fatos alegados pela Administração Pública. Logo, os fatos alegados pela
Administração para a prática do ato também são presumidos verdadeiros
(presunção de veracidade).
Imperatividade - é o ato administrativo se impõe a terceiros,
independentemente de sua concordância. É o chamado poder extroverso (o poder
público tem a prerrogativa de, por meio de atos unilaterais, impor obrigações a
terceiros). A imperatividade só existe nos atos administrativos que impõem
obrigações.
Autoexecutoriedade - consiste em atributos pelos quais o ato
administrativo pode ser posto em execução pela própria Administração Pública sem
necessidade de intervenção do Poder Judiciário. A autoexecutoriedade se desdobra
em dois tipos (ou níveis): Exigibilidade e Executividade.
Tipicidade - Em razão de tal atributo, o ato administrativo deve corresponder
a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados
resultados.

20. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-PE PROVA: Técnico Judiciário
Analise o seguinte atributo do ato administrativo:
O atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente
pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a
Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei. (Maria Sylvia Zanello Di
Pietro, Direito Administrativo)
Trata-se da
a) Presunção de Legitimidade.
b) Tipicidade.
c) Imperatividade.
d) Autoexecutoriedade.
e) Presunção de Veracidade.

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GABARITO: B
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item A. Errado. A assertiva se refere à definição da tipicidade.


Item B. Correto. Esse é o conceito de tipicidade da ilustríssima Di Petro.
Item C. Errado. A assertiva se refere à definição da tipicidade.
Item D. Errado. A assertiva se refere à definição da tipicidade.
Item E. Errado. A assertiva se refere à definição da tipicidade.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com o que estudamos anteriormente, o atributo é o da tipicidade,


típico – previsto na lei. Caso ainda reste alguma dúvida:
Presunção de legitimidade e Veracidade – é a conformidade do ato com a
lei. A palavra presunção indica que conta em favor do Estado a qualidade de os
atos administrativos terem sido produzidos em conformidade com o Direito. A
Presunção de veracidade – diz respeito aos fatos. Presumem-se verdadeiros os
fatos alegados pela Administração Pública. Logo, os fatos alegados pela
Administração para a prática do ato também são presumidos verdadeiros
(presunção de veracidade).
Imperatividade - é o ato administrativo se impõe a terceiros,
independentemente de sua concordância. É o chamado poder extroverso (o poder
público tem a prerrogativa de, por meio de atos unilaterais, impor obrigações a
terceiros). A imperatividade só existe nos atos administrativos que impõem
obrigações.
Autoexecutoriedade - consiste em atributos pelos quais o ato
administrativo pode ser posto em execução pela própria Administração Pública sem
necessidade de intervenção do Poder Judiciário. A autoexecutoriedade se desdobra
em dois tipos (ou níveis): Exigibilidade e Executividade.
Tipicidade - Em razão de tal atributo, o ato administrativo deve corresponder
a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados
resultados.

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ............................................................................................................................ 2
GABARITO ................................................................................................................................................ 6
QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................................................................ 7

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1
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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AGU PROVA: Contador


O ato administrativo, uma vez publicado, terá vigência e deverá ser cumprido, ainda
que esteja eivado de vícios.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-CE PROVA: Analista Judiciário


Enquanto não for decretada a invalidade do ato pela administração ou pelo Poder
Judiciário, o ato inválido produzirá normalmente seus efeitos.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-AC PROVA: Analista de Controle Externo
Um administrador cuja atribuição é determinada por lei é competente para a prática de ato
administrativo, mas não o é o administrador cuja atribuição é determinada por
regulamento ou portaria.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ABIN PROVA: Oficial de Inteligência


Considerando-se que, de acordo com a teoria do órgão, os atos praticados pelos agentes
públicos são imputados à pessoa jurídica de direito público, é correto afirmar que os atos
provenientes de um agente que não foi investido legitimamente no cargo, são considerados
inexistentes, não gerando qualquer efeito.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPU PROVA: Analista Judiciário - Arquivologia
A competência constitui elemento ou requisito do ato administrativo vinculado, cabendo,
entretanto, ao próprio órgão público estabelecer as suas atribuições.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Perito Papiloscópico


O poder legal conferido ao agente público para o desempenho específico das atribuições de
seu cargo constitui um requisito do ato administrativo, ou seja, o requisito da competência.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CORREIOS PROVA: Advogado


Elemento do ato administrativo, o sujeito é aquele a quem a lei atribui competência para a
prática do ato, razão pela qual não pode o próprio órgão estabelecer, sem lei que o
determine, as suas atribuições.
Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-RN PROVA: Assessor Técnico Jurídico
A edição de atos de caráter normativo, a decisão de recursos administrativos e as matérias
de competência exclusiva do órgão ou da entidade não são objeto de delegação.
Certo ( ) Errado ( )

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2
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9. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MS PROVA: Analista Técnico


Conforme afirma a doutrina prevalente, o ato administrativo será sempre vinculado com
relação à competência e ao motivo do ato.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT-17 PROVA: Analista Judiciário
O desvio de finalidade do ato administrativo verifica-se quando o agente pratica o ato
visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de
competência.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-PI PROVA: Técnico Judiciário
A competência, como um dos requisitos do ato administrativo, é
(A) transferível.
(B) renunciável.
(C) de exercício obrigatório para órgãos e agentes públicos.
(D) modificável por vontade do agente.
(E) prescritível.

12. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TER-AP PROVA: Técnico Judiciário
Considere a seguinte hipótese: o município desapropria um imóvel de propriedade de
desafeto do Chefe do Executivo com o fim predeterminado de prejudicá-lo. O exemplo
narrado
a) caracteriza hipótese de vício no objeto do ato administrativo.
b) corresponde a vício de forma do ato administrativo.
c) corresponde a vício no motivo do ato administrativo.
d) corresponde a desvio de finalidade.
e) não caracteriza qualquer vício nos requisitos dos atos administrativos, haja vista a
competência discricionária do Poder Público.

13. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-1 PROVA: Técnico Judiciário
João, servidor público federal, sofreu punição sumária sem que se tenha instaurado o
necessário processo administrativo disciplinar com a garantia da ampla defesa e do
contraditório
a) representa irregularidade, passível de revogação do ato administrativo de punição.
b) apresenta vício substancial, ligado ao mérito do processo administrativo.
c) constitui exemplo de ato administrativo com vício de forma.
d) apesar de viciada, não acarreta o retorno do servidor ao status quo ante.
e) constitui exemplo de ato administrativo com vício de objeto.

14. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-23 PROVA: Analista Judiciário
No que concerne ao requisito competência dos atos administrativos, é correto afirmar que
a) admite, como regra, a avocação, pois o superior hierárquico sempre poderá praticar ato
de competência do seu inferior.
b) não admite, em qualquer hipótese, convalidação.
c) se contiver vício de excesso de poder, ensejará a revogação do ato administrativo.
d) é sempre vinculado.
e) não admite, em qualquer hipótese, delegação.

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15. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-14 PROVA: Analista Judiciário
A Constituição Federal define as matérias de competência privativa do Presidente da
República e permite que ele delegue algumas dessas atribuições aos Ministros de Estado,
ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado Geral da
União. Se estas autoridades praticarem um desses atos, sem que haja a necessária
delegação,
a) não haverá qualquer vício nos atos administrativos praticados.
b) haverá vício de formalidade, que não admite ser sanado.
c) haverá vício de incompetência que, na hipótese, admite convalidação.
d) o Presidente da República poderá revogá-los, tendo em vista o vício existente em tais
atos.
e) haverá vício de conteúdo, portanto, os atos praticados devem obrigatoriamente ser
anulados.

16. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-RN PROVA: Técnico Judiciário
Nos atos administrativos:
a) a imperatividade é um atributo que existe em todos os atos administrativos.
b) a invalidação é o desfazimento de um ato administrativo, e nem sempre ocorre por
razões de ilegalidade.
c) o motivo e a finalidade são requisitos sempre vinculados dos atos administrativos.
d) a Administração pode autoexecutar suas decisões, empregando meios diretos de
coerção, utilizando-se inclusive da força.
e) a invalidação dos atos administrativos opera efeitos ex nunc.

17. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-TO PROVA: Adaptada


Assinale dentre as alternativas abaixo o elemento com vício que pode ser convalidado:
a) Competência
b) Finalidade
c) Motivo
d) Objeto
e) Ilegalidade do objeto

18. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: DPE-AM PROVA: Assistente Técnico Administrativo
Desvio de poder é a denominação de um dos possíveis vícios que acometem os atos
administrativos, implicando invalidade. Referido vício relaciona-se diretamente ao
elemento
a) objeto, também conhecido como conteúdo do ato.
b) forma, que diz respeito às formalidades essenciais à existência do ato.
c) finalidade do ato, podendo, também, estar vinculado à competência.
d) pressuposto fático, que leva à inexistência do ato.
e) motivos de fato, em razão, no Brasil, da teoria dos motivos determinantes.

19. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: DPE-AM PROVA: Assistente Técnico Administrativo
O ato praticado por servidor cuja investidura no cargo é irregular, por ausência de prévia
aprovação em concurso público, é

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a) nulo de pleno direito, pois emanado por agente cujo vínculo com a Administração não se
formou validamente, não produzindo efeitos.
b) inexistente por afronta ao princípio do concurso público.
c) nulo na hipótese de se tratar de ato discricionário, pois o agente não detém competência
para decidir quanto à conveniência e oportunidade, sendo passível de revogação apenas.
d) válido desde que presentes a aparência de regularidade, a boa-fé e a conformidade ao
direito, com fundamento na teoria do funcionário de fato.
e) válido independentemente da boa-fé do agente e do destinatário, em razão do princípio
da previsibilidade.

20. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: ALESE PROVA: Analista Legislativo
Marcos, servidor público titular de cargo efetivo, inscreveu-se em concurso de promoção
interno, instruindo o requerimento com a documentação pertinente, atendendo requisitos
e indicando a respectiva pontuação, conforme edital. Alguns documentos foram
desconsiderados pela banca do concurso, de forma que ele não atingiu a pontuação
necessária para ser promovido. Posteriormente, a autoridade responsável pela promoção
confessou a outro colega que desconsiderou a pontuação propositadamente, sem qualquer
amparo, para coibir a promoção daquele servidor, seu desafeto. O ato da autoridade que
desclassificou Marcos no concurso de promoção
a) está eivado de vício de desvio de finalidade, possibilitando sua anulação, inclusive
judicial.
b) constitui apenas infração funcional, que deve ser apenada.
c) tipifica ato de improbidade na modalidade que causa prejuízo ao erário, pois a conduta
da autoridade foi dolosa.
d) caracteriza abuso de poder, mas não pode ser revertido, em razão do encerramento do
certame.
e) constitui ato discricionário, ainda que a motivação tenha sido fundada em razões
reprováveis, o que impede o controle judicial.

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GABARITO
1. CERTO
2. CERTO
3. ERRADO
4. CERTO
5. ERRADO
6. CERTO
7. CERTO
8. CERTO
9. ERRADO
10. CERTO
11. C
12. D
13. C
14. D
15. C
16. D
17. A
18. C
19. D
20. A

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6
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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AGU PROVA: Contador
O ato administrativo, uma vez publicado, terá vigência e deverá ser cumprido, ainda que
esteja eivado de vícios.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. O ato administrativo goza da presunção de legitimidade, o que


permite que o mesmo seja cumprido até prova em contrário.

SOLUÇÃO COMPLETA

Todo ato administrativo publicado e capaz de produzir seus efeitos deve ser
imediatamente cumprido. Os vícios existentes devem ser apresentados ao Judiciário
ou à própria administração para que o ato seja sustado.

2. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-ES PROVA: Analista judiciário


Enquanto não for decretada a invalidade do ato pela administração ou pelo Poder
Judiciário, o ato inválido produzirá normalmente seus efeitos.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item correto. Acabamos de comentar que o ato produz efeitos até que a
própria administração ou o Judiciário suste seus efeitos.

SOLUÇÃO COMPLETA

O ato administrativo possui presunção de legitimidade e veracidade. Por essa


razão, enquanto não for decretada sua nulidade pela própria administração ou pelo
Judiciário, o ato produzirá seus efeitos normalmente.

3. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE/AC PROVA: Analista de Controle Externo
Um administrador cuja atribuição é determinada por lei é competente para a prática de ato
administrativo, mas não o é o administrador cuja atribuição é determinada por
regulamento ou portaria.
Certo ( ) Errado ( )

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7
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GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Os regulamentos e portaria podem conferir competência para o


agente público.

SOLUÇÃO COMPLETA

Em regra, é a lei que confere competência para determinado agente.


Entretanto, a lei poderá conferir ao órgão sua competência geral, mais genérica, e
a partir daí, através de regulamentos e portaria, o órgão concede competência aos
seus agentes
Nesse sentido, o Professor José dos Santos Carvalho Filho apregoa que:
“a competência primária do órgão provém da lei, e a competência dos
segmentos internos dele, de natureza secundária, pode receber definição através
de atos organizacionais”.

4. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ABIN PROVA: Oficial Técnico de Inteligência
Considerando-se que, de acordo com a teoria do órgão, os atos praticados pelos agentes
públicos são imputados à pessoa jurídica de direito público, é correto afirmar que os atos
provenientes de um agente que não foi investido legitimamente no cargo, são considerados
inexistentes, não gerando qualquer efeito.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. Atualmente, para a melhor doutrina, esse é o entendimento


majoritário.

SOLUÇÃO COMPLETA

O gabarito da prova na época foi considerado errado em razão da teoria do


órgão que imputa a prática do ato ao órgão público, e não ao agente. Entretanto,
com o passar do tempo, a situação apresentada no enunciado se dividiu em duas:
Quando há usurpação de função e quando há função de fato.
Conforme visto na aula:
USURPAÇÃO DE FUNÇÃO = é alguém que não foi, por nenhuma forma,
investido em cargo, emprego ou função públicos; não tem nenhuma espécie de
relação jurídica funcional com a administração.
EX: seria o caso de uma pessoa que, embora não tenha sido investida no
cargo de delegado de polícia, começa a praticar atos privativos deste cargo.
OBS: A maioria da doutrina considera o ATO INEXISTENTE.

MUDE SUA VIDA!


8
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FUNÇÃO DE FATO = quando a pessoa foi investida no cargo, no emprego


público ou na função pública, mas há alguma ilegalidade em sua investidura ou
algum impedimento legal para a prática do ato.
EX.: inexistência de formação universitária para função que a exige, servidor
está suspenso do cargo, ou exerce funções depois de vencido o prazo de sua
contratação.
OBS: Em virtude da Teoria Da Aparência, o ato é considerado VÁLIDO.

A assertiva trata do primeiro caso, quando há usurpação e função e por isso o


ato é considerado inexistente.

5. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPU PROVA: Analista Judiciário - Arquivologia
A competência constitui elemento ou requisito do ato administrativo vinculado, cabendo,
entretanto, ao próprio órgão público estabelecer as suas atribuições.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. O órgão até pode estabelecer a competência por regulamento ou


portaria, mas não pode ser um ato discricionário. A competência vem da lei.

SOLUÇÃO COMPLETA

Conforme visto na aula, a competência é sempre um elemento vinculado, ou


seja, é a lei que dispõe acerca das atribuições de cada órgão, conforme dispõe o
art. 11 da Lei nº 9.784/99:
“Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos
administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e
avocação legalmente admitidos.”

6. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Perito Papiloscópico


O poder legal conferido ao agente público para o desempenho específico das atribuições de
seu cargo constitui um requisito do ato administrativo, ou seja, o requisito da competência.

Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. O requisito que autoriza o desempenho das atribuições do cargo


é a competência.

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9
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SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva traz o conceito de competência que é o requisito ou elemento do


ato administrativo que se traduz no poder legal conferido ao agente público para o
desempenho específico das atribuições de seu cargo.

7. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CORREIOS PROVA: Advogado


Elemento do ato administrativo, o sujeito é aquele a quem a lei atribui competência para a
prática do ato, razão pela qual não pode o próprio órgão estabelecer, sem lei que o
determine, as suas atribuições.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item correto. Já comentamos que a competência deve vir necessariamente


de lei, sendo permitido ao órgão dispor dela internamente através de portarias e
regulamentos.

SOLUÇÃO COMPLETA

Conforme os comentários anteriores, o sujeito é aquele a quem a lei atribui


competência para a prática do ato, razão pela qual não pode o próprio órgão
estabelecer, sem lei que o determine, as suas atribuições, pois estas devem ser
previstas em lei.
“Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos
administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e
avocação legalmente admitidos.”

8. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-RN PROVA: Assessor Técnico Jurídico
A edição de atos de caráter normativo, a decisão de recursos administrativos e as matérias
de competência exclusiva do órgão ou da entidade não são objeto de delegação.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. Nos termos do art. 13 da lei 9.784/99, esses atos não são
passíveis de delegação.

SOLUÇÃO COMPLETA

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Questão fácil. A assertiva cobra o conhecimento do art. 13 da lei 9.784/99:


Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I - a edição de atos de caráter normativo;
II - a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

9. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MS PROVA: Analista Técnico


Conforme afirma a doutrina prevalente, o ato administrativo será sempre vinculado com
relação à competência e ao motivo do ato.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Em relação à competência o ato será sempre vinculado, mas em


relação ao motivo pode ser discricionário também.

SOLUÇÃO COMPLETA

Vimos na aula que a competência decorre do art. 11 nos termos da lei


9.784/99 e será sempre um elemento vinculado, não havendo margem de
liberdade para a autoridade administrativa decidir sobre. Em relação ao motivo,
vimos também na aula que há atos estabelecidos por lei com um único motivo e
outros que a lei estabelece mais de um, cabendo ao administrador decidir qual está
de acordo com o interesse público ponderando os critérios de conveniência e
oportunidade.
Diante do exposto, podemos concluir que o motivo pode ser um elemento
vinculado ou discricionário, conforme haja ou não margem de liberdade para decidir
de acordo com o interesse público.

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT-17 PROVA: Analista Judiciário
O desvio de finalidade do ato administrativo verifica-se quando o agente pratica o ato
visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de
competência.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. Há vício de finalidade quando o ato visa fim diverso ao interesse
público.

SOLUÇÃO COMPLETA

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O ato praticado com fim diverso ao interesse público está viciado com abuso
de poder, mais especificamente com desvio de finalidade. Veremos mais a frente
que esse vício não pode ser sanado, ou seja, esse ato não pode ser convalidado.

11. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-PI PROVA: Técnico Judiciário
A competência, como um dos requisitos do ato administrativo, é
(A) transferível.
(B) renunciável.
(C) de exercício obrigatório para órgãos e agentes públicos.
(D) modificável por vontade do agente.
(E) prescritível.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Não é transferível, é delegável quando a lei permite.


Letra B. Errada. Não é renunciável nos termos do art. 11 da lei 9.784/99.
Letra C. Certo. É a prerrogativa da competência, ou seja, é irrenunciável de
exercício obrigatório.
Letra D. Errado. Não há possibilidade de modificação.
Letra E. Errado. Ao contrário, é imprescritível.

SOLUÇÃO COMPLETA

Sobre essa questão, vale colocar algumas características da competência


retiradas da lei 9.784/99 que segue mais a abaixo:
1. Exercício obrigatório;
2. É irrenunciável;
3. É intransferível;
4. É imodificável pela vontade das partes uma vez que decorre da lei;
5. É imprescritível, pois o não exercício da competência, não a extingue.

“Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos


administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e
avocação legalmente admitidos.
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares,
ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for
conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica,
jurídica ou territorial.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de
competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I - a edição de atos de caráter normativo;
II - a decisão de recursos administrativos;

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III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.


Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio
oficial.
§ 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os
limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso
cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.
§ 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade
delegante.
§ 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente
esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.
Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes
devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão
hierarquicamente inferior.”
Diante de todo o exposto, não restam dúvidas quanto ao gabarito da questão,
letra C.

12. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AP PROVA: Técnico Judiciário
Considere a seguinte hipótese: o município desapropria um imóvel de propriedade de
desafeto do Chefe do Executivo com o fim predeterminado de prejudicá-lo. O exemplo
narrado
a) caracteriza hipótese de vício no objeto do ato administrativo.
b) corresponde a vício de forma do ato administrativo.
c) corresponde a vício no motivo do ato administrativo.
d) corresponde a desvio de finalidade.
e) não caracteriza qualquer vício nos requisitos dos atos administrativos, haja vista a
competência discricionária do Poder Público.
.
GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. O vício presente no caso em tela é desvio de finalidade.


Motivo e objeto serão estudados na próxima aula.
Letra B. Errada. O vício presente no caso em tela é desvio de finalidade.
Letra C. Errado. O vício presente no caso em tela é desvio de finalidade.
Letra D. Certo. A assertiva menciona que “com o fim predeterminado de
prejudicá-lo”, ou seja, a finalidade do ato de desapropriação é prejudicar outrem.
Por essa razão, vício na finalidade do ato.
Letra E. Errado. Conforme comentado, há vício de finalidade.

SOLUÇÃO COMPLETA

Quando a assertiva menciona que “com o fim predeterminado de prejudicá-


lo”, deixou claro que há vício. A partir daí, deve ser feita uma análise para ver qual
elemento restou viciado. Motivo é a razão de fato e de direito que pressupõe uma
situação antes existente, e será estudada na próxima aula com objeto. Mas a
observação a ser feita é quanto ao que se quer alcançar com o ato que é uma

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finalidade diversa da prevista em lei. No caso em tela, a desapropriação não


ocorreu por interesse público, ocorreu com o fim específico de prejudicar outrem.

13. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT-1PROVA: Técnico Judiciário


João, servidor público federal, sofreu punição sumária sem que se tenha instaurado o
necessário processo administrativo disciplinar com a garantia da ampla defesa e do
contraditório
a) representa irregularidade, passível de revogação do ato administrativo de punição.
b) apresenta vício substancial, ligado ao mérito do processo administrativo.
c) constitui exemplo de ato administrativo com vício de forma.
d) apesar de viciada, não acarreta o retorno do servidor ao status quo ante.
e) constitui exemplo de ato administrativo com vício de objeto.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Não pode haver revogação de ato com vício. Revogação
pressupõe um ato perfeito e sem vícios.
Letra B. Errado. O mérito do caso é a punição sofrida pelo servidor.
Letra C. Certo. A ausência do direito de defesa diz respeito à forma já que a
lei garante a todos litigantes o contraditório e ampla defesa.
Letra D. Errado. Ao contrário, o vício da forma apresentado deve ser anulado
para que o servidor retorne ao status quo ante.
Letra E. Errado. Não há vício de objeto no caso em tela.

SOLUÇÃO COMPLETA

A não observação do correto procedimento quando não ofereceu ao servidor o


direito de se defender fere garantias constitucionais, como ampla defesa e
contraditório. Dessa forma, se o procedimento não está correto, há vício de forma
porque não atendeu as formalidades previstas.

14. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-23 PROVA: Analista Judiciário
No que concerne ao requisito competência dos atos administrativos, é correto afirmar que
a) admite, como regra, a avocação, pois o superior hierárquico sempre poderá praticar ato
de competência do seu inferior.
b) não admite, em qualquer hipótese, convalidação.
c) se contiver vício de excesso de poder, ensejará a revogação do ato administrativo.
d) é sempre vinculado.
e) não admite, em qualquer hipótese, delegação.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

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Letra A. ERRADA. A avocação é exceção, não regra.


Letra B. ERRADA. Veremos mais a frente que quando houver vício na
competência e na forma, é possível a convalidação do ato.
Letra C. ERRADO. A revogação do ato pressupõe um ato perfeito e sem vícios
e ocorre quando há conveniência e oportunidade.
Letra D. CERTO. A competência é um elemento sempre vinculado porque
decorre da lei.
Letra E. ERRADA. Já vimos que a lei 9.784/99 permite a delegação de
competência em alguns casos.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão fácil. A competência é o elemento do ato sempre vinculado, seja nos


atos discricionários, seja nos atos vinculados. Sobre a avocação, esta deve ser
encarada como exceção, ocorrendo somente em situações excepcionais e
devidamente justificadas.
“Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos
administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e
avocação legalmente admitidos.
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares,
ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for
conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica,
jurídica ou territorial.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de
competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I - a edição de atos de caráter normativo;
II - a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio
oficial.
§ 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os
limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso
cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.
§ 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade
delegante.
§ 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente
esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.
Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos
relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de
competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.”

15. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-14 PROVA: Analista Judiciário

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A Constituição Federal define as matérias de competência privativa do Presidente da


República e permite que ele delegue algumas dessas atribuições aos Ministros de Estado,
ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado Geral da União. Se estas autoridades
praticarem um desses atos, sem que haja a necessária delegação,
a) não haverá qualquer vício nos atos administrativos praticados.
b) haverá vício de formalidade, que não admite ser sanado.
c) haverá vício de incompetência que, na hipótese, admite convalidação.
d) o Presidente da República poderá revogá-los, tendo em vista o vício existente em tais
atos.
e) haverá vício de conteúdo, portanto, os atos praticados devem obrigatoriamente ser
anulados.
GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Há claramente vício quanto a competência.


Letra B. Errado. O vício é de competência porque quem tinha poderes para
proferir tal ato não o fez.
Letra C. Certo. Há vício de competência e já vimos que ele e a forma podem
ser convalidados.
Letra D. Errado. Ato com vício deve ser anulado, e não revogado.
Letra E. Errado. Há vício de competência.

SOLUÇÃO COMPLETA

É importante primeiro frisar que existem dois tipos de atos praticados pelos
agentes públicos: Atos privativos e exclusivos. O primeiro admite convalidação; já o
segundo não.
Outro ponto é que existe competência sobre a matéria do ato (sobre o que o
ato trata; o assunto) e sobre a forma. Se for sobre a forma, há possibilidade de
ratificação, sobre a matéria não há essa possibilidade e o ato deve ser anulado.
Já comentamos que quando o ato for praticado com vício de competência,
admite-se a convalidação, que nesse caso recebe o nome de ratificação, desde que
não se trate de competência outorgada com exclusividade, hipótese em que se
exclui a possibilidade de delegação ou avocação; por exemplo, o art. 84, CF/88
define as matérias de competência privativa do Presidente da República e, no
parágrafo único, permite que ele delegue as atribuições mencionadas nos incisos
VI, XII, XXV aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao
Advogado Geral da União; se estas autoridades praticarem um desses atos, sem
que haja delegação, o Presidente da República poderá ratificá-los.

16. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-RN PROVA: Técnico Judiciário
Nos atos administrativos:
a) a imperatividade é um atributo que existe em todos os atos administrativos.
b) a invalidação é o desfazimento de um ato administrativo, e nem sempre ocorre por
razões de ilegalidade.

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c) o motivo e a finalidade são requisitos sempre vinculados dos atos administrativos.


d) a Administração pode autoexecutar suas decisões, empregando meios diretos de
coerção, utilizando-se inclusive da força.
e) a invalidação dos atos administrativos opera efeitos ex nunc.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. O ato de concessão de licença para construção não é ordem


para construir, não havendo poder de império; há poder de polícia.
Letra B. Errado. A anulação de um ato pressupõe ilegalidade. Se não há
ilegalidade, pode haver revogação.
Letra C. Errado. Vimos na aula que somente a finalidade é sempre vinculada.
Letra D. Certo. Essas são as características da autoexecutoriedade.
Letra E. Errado. Veremos mais a frente que os efeitos da anulação são ex
tunc.

SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com o que estudamos anteriormente, a alternativa correta é a letra


D. Só lembrando que a autoexecutoriedade não existe em todos os atos, lembre-se
que a multa não goza desse atributo.
Vamos lembrar dos atributos vistos na aula?
Presunção de legitimidade e Veracidade – é a conformidade do ato com a
lei. A palavra presunção indica que conta em favor do Estado a qualidade de os
atos administrativos terem sido produzidos em conformidade com o Direito. A
Presunção de veracidade – diz respeito aos fatos. Presumem-se verdadeiros os
fatos alegados pela Administração Pública. Logo, os fatos alegados pela
Administração para a prática do ato também são presumidos verdadeiros
(presunção de veracidade).
Imperatividade - é o ato administrativo se impõe a terceiros,
independentemente de sua concordância. É o chamado poder extroverso (o poder
público tem a prerrogativa de, por meio de atos unilaterais, impor obrigações a
terceiros). A imperatividade só existe nos atos administrativos que impõem
obrigações.
Autoexecutoriedade - consiste em atributos pelos quais o ato
administrativo pode ser posto em execução pela própria Administração Pública sem
necessidade de intervenção do Poder Judiciário. A autoexecutoriedade se desdobra
em dois tipos (ou níveis):Exigibilidade e Executividade
Tipicidade - Em razão de tal atributo, o ato administrativo deve corresponder
a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados
resultados.

17. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-TO PROVA: Adaptada

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Assinale dentre as alternativas abaixo o elemento com vício que pode ser convalidado:
a) Competência
b) Finalidade
c) Motivo
d) Objeto
e) Ilegalidade do objeto

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Certo. A competência e a forma não são elementos passíveis de


convalidação.
Letra B. Errado. A finalidade sempre é o fim público, portanto não pode ser
convalidado.
Letra C. Errado. Motivo não pode ser convalidado.
Letra D. Errado. O objeto também não é passível de convalidação.
Letra E. Errado. Ilegalidade do objeto é a mesma situação da letra anterior.

SOLUÇÃO COMPLETA

Já comentamos que de todos os elementos dos atos administrativos, somente


a competência e forma podem ser convalidados porque são considerados vícios
sanáveis. Isso porque a finalidade é sempre o fim público, não há outra hipótese. O
motivo é a situação pré-existente ao ato que também não pode ser modificada e o
objeto é aquilo que se quer alcançar, não havendo também como convalidar o
objetivo.

18. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: DPE-AM PROVA: Assistente Técnico Administrativo
Desvio de poder é a denominação de um dos possíveis vícios que acometem os atos
administrativos, implicando invalidade. Referido vício relaciona-se diretamente ao
elemento
a) objeto, também conhecido como conteúdo do ato.
b) forma, que diz respeito às formalidades essenciais à existência do ato.
c) finalidade do ato, podendo, também, estar vinculado à competência.
d) pressuposto fático, que leva à inexistência do ato.
e) motivos de fato, em razão, no Brasil, da teoria dos motivos determinantes.

GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errada. Já vimos que desvio de poder é decorrente da finalidade.


Letra B. Errada. Idem ao anterior, decorre da finalidade.
Letra C. Certo. O desvio de poder ou finalidade ocorre quando o agente
pratica ato com fim diverso ao interesse público.

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Letra D. Errada. Não há relação com desvio de poder.


Letra E. Errada. Não há relação com desvio de poder.

SOLUÇÃO COMPLETA

Estudamos que o abuso de poder pode ser de dois tipos: Excesso de poder e
Desvio de poder.
No excesso de poder há vício no elemento competência. O agente público tem
competência para praticar o ato, mas se excede e atua além da sua esfera de
competência. Frise-se que a maioria da doutrina afirma que o ato será inexistente
quando se tratar de usurpação de função.
No desvio de poder o vício é no elemento finalidade. Nesse caso, temos um
ato que visa fim diverso do interesse público. É o caso de um ato que visa
beneficiar ou prejudicar alguém.

19. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: DPE-AM PROVA: Assistente Técnico Administrativo
O ato praticado por servidor cuja investidura no cargo é irregular, por ausência de prévia
aprovação em concurso público, é
a) nulo de pleno direito, pois emanado por agente cujo vínculo com a Administração não se
formou validamente, não produzindo efeitos.
b) inexistente por afronta ao princípio do concurso público.
c) nulo na hipótese de se tratar de ato discricionário, pois o agente não detém competência
para decidir quanto à conveniência e oportunidade, sendo passível de revogação apenas.
d) válido desde que presentes a aparência de regularidade, a boa-fé e a conformidade ao
direito, com fundamento na teoria do funcionário de fato.
e) válido independentemente da boa-fé do agente e do destinatário, em razão do princípio
da previsibilidade.
GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Os atos praticados com aparência de legalidade e boa-fé


podem ser considerados válidos.
Letra B. Errado. Esse é o caso do usurpador de função.
Letra C. Errado. Idem a letra A, havendo aparência de legalidade e boa-fé, o
ato pode ser reputado como válido.
Letra D. Certo. É o conceito de funcionário de fato.
Letra E. Errado. Depende dos elementos da boa-fé e aparência de legalidade
para ser considerado válido.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão trata do conceito de usurpador de função e funcionário de fato.


Nesse sentido, o professor Celso Antônio Bandeira de Mello apregoa que:
"De passagem, anote-se que o defeito invalidante da investidura de um
agente não acarreta, por si, a invalidade dos atos que este praticou. É a conhecida

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teoria do “funcionário de fato”, ou “agente público de fato”. O Funcionário de fato é


aquele cuja investidura foi irregular, mas cuja situação tem a aparência de
legalidade. Em nome do princípio da aparência, da boa-fé dos administrados, da
segurança jurídica e do princípio da presunção de legalidade dos atos
administrativos reputam-se válidos os atos por ele praticados, se por outra razão
não foram viciados."

De acordo com seu entendimento, há de se ressaltar em relação ao usurpador


de função e o funcionário de fato. Os dois apresentam vícios de competência, mas
têm consequências jurídicas distintas. O usurpador de função é aquele que não foi
por nenhuma forma investido em cargo, emprego ou função públicos, não tendo
relação jurídica com a Administração. Assim, seus atos são considerados pela
doutrina dominante como inexistentes.
O funcionário de fato é aquele possui sua investidura irregular, seja na posse
do concurso, seja na formação acadêmica. Ocorre no caso a teoria da aparência e
nas palavras do professor citado, os atos praticados por esse “servidor” são
considerados válidos se não houve outro vício que os torne nulos.

20. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: ALESE PROVA: Analista Legislativo
Marcos, servidor público titular de cargo efetivo, inscreveu-se em concurso de promoção
interno, instruindo o requerimento com a documentação pertinente, atendendo requisitos
e indicando a respectiva pontuação, conforme edital. Alguns documentos foram
desconsiderados pela banca do concurso, de forma que ele não atingiu a pontuação
necessária para ser promovido. Posteriormente, a autoridade responsável pela promoção
confessou a outro colega que desconsiderou a pontuação propositadamente, sem qualquer
amparo, para coibir a promoção daquele servidor, seu desafeto. O ato da autoridade que
desclassificou Marcos no concurso de promoção
a) está eivado de vício de desvio de finalidade, possibilitando sua anulação, inclusive
judicial.
b) constitui apenas infração funcional, que deve ser apenada.
c) tipifica ato de improbidade na modalidade que causa prejuízo ao erário, pois a conduta
da autoridade foi dolosa.
d) caracteriza abuso de poder, mas não pode ser revertido, em razão do encerramento do
certame.
e) constitui ato discricionário, ainda que a motivação tenha sido fundada em razões
reprováveis, o que impede o controle judicial.

GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Correto. Está claro que o ato visa fim diverso do interesse público,
ocorrendo satisfação de interesse pessoal.
Letra B. Errado. Pode ser também improbidade administrativa, além de poder
ser esquadrado como crime de falsificação de documento público.
Letra C. Errado. O ato não causa prejuízo ao erário, atenta contra os
princípios da administração.

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Letra D. Errado. O ato praticado é considerado nulo e por essa razão pode ser
revertido.
Letra E. Errado. O ato não é discricionário e pode haver controle judicial.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão cobra o entendimento sobre o desvio de poder ou desvio de


finalidade. Nesse caso o administrador possui competência para realizar o ato, mas
realiza com uma finalidade distinta, quando o servidor é um desafeto do
administrador.
Para melhor ilustrar o entendimento, segue abaixo as palavras de Maria
Sylvia Zanella Di Pietro:
Pode-se dizer que ocorre o desvio de poder quando o agente pratica o ato
com inobservância do interesse público ou com objetivo diverso daquele previsto
explícita ou implicitamente na lei. O agente desvia-se ou afasta-se da finalidade
que deveria atingir para alcançar resultado diverso, não amparado pela lei. (DI
PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo).

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ............................................................................................................................ 2
GABARITO ................................................................................................................................................ 6
QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................................................................ 7

MUDE SUA VIDA!


1
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QUESTÕES SOBRE A AULA


1. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-AC PROVA: Analista de Controle Externo
A indicação de motivo pode ser dispensável em atos discricionários, como, por exemplo, em
um ato de governador de estado publicado no diário oficial que exonera um secretário de
estado do cargo que ocupa.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-AC PROVA: Adaptada


A concessão de visto é uma espécie de ato administrativo negocial
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-RJ PROVA: Adaptada


A licença para dirigir é um ato administrativo discricionário porque a administração pode,
a qualquer tempo, revogá-la a fim de atender o interesse público.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-AC PROVA: Adaptada


A circular, enquanto espécie de ato normativo, tem como objetivo dar ordens uniformes
expedidas a determinados funcionários incumbidos de certas tarefas ou atribuições em
circunstâncias especiais.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT-1 PROVA: Juiz do Trabalho


Segundo a teoria dos motivos determinantes, a motivação dos atos administrativos é
sempre necessária, seja para os atos vinculados, seja para os discricionários, pois constitui
garantia de legalidade que tanto diz respeito aos interessados como à própria
administração.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ABIN PROVA: Oficial Técnico de Inteligência
Considere a seguinte situação hipotética. Um município estabeleceu que somente seriam
concedidos alvarás de funcionamento a restaurantes que tivessem instalado exaustor de
fumaça acima de cada fogão industrial. Na vigência dessa determinação, um fiscal do
município atestou, falsamente, que o restaurante X possuía o referido equipamento, tendo-
lhe sido concedido o alvará. Dias após a fiscalização, a administração verificou que não
havia no referido estabelecimento o exaustor de fumaça. Nessa situação hipotética,
considera-se nulo o alvará, dada a inexistência de motivo do ato administrativo.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: STJ PROVA: Analista Judiciário


O administrador público pode praticar ato administrativo que contrarie jurisprudência do
STJ, firmada em sentido contrário, desde que o faça de forma motivada, com indicação dos
fatos e dos fundamentos jurídicos.
Certo ( ) Errado ( )

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8. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT-5 PROVA: Técnico Judiciário


O ato administrativo de remoção de servidor público ocupante de cargo efetivo com o
intuito de puni-lo caracteriza desvio de poder.
Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: STJ PROVA: Técnico Judiciário


Uma autarquia federal realizou concurso público para alguns cargos e fixou seu prazo de
validade em apenas um ano, improrrogável. Nessa situação, nada há de irregular na
conduta do mencionado ente público, pois se trata de ato discricionário.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AGU PROVA: Contador


O ato discricionário permite liberdade de atuação administrativa, a qual deve restringir-se,
porém, aos limites previstos em lei.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-8 PROVA: Analista Judiciário
A liberdade de escolha quanto à oportunidade e conveniência do ato administrativo
praticado nos limites da lei insere-se no âmbito da
(A) arbitrariedade.
(B) discricionariedade.
(C) vinculação.
(D) imperatividade.
(E) regulamentação.

12. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-22 PROVA: Analista Judiciário
No que diz respeito ao elemento motivo dos atos administrativos, é INCORRETO afirmar:
(A) O motivo, sempre está expresso na lei, não podendo ser deixado ao critério do
administrador.
(B) No ato de punição do funcionário, o motivo é a infração que ele praticou.
(C) A ausência de motivo ou a indicação de motivo falso invalidam o ato administrativo.
(D) Motivação é a exposição ou indicação dos motivos, ou seja, demonstração por escrito
dos fatos e fundamentos jurídicos do ato.
(E) Quando a Administração motiva o ato, mesmo que a lei não exija a motivação, ele só
será válido se os motivos forem verdadeiros.

13. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-PI PROVA: Analista Judiciário
Quanto aos requisitos de validade do ato administrativo, considere:
I. O conteúdo do ato corresponde ao seu efeito jurídico.
II. O objeto do ato deve ser formal, motivado, lícito ou ilícito, possível e determinado.
III. Motivo é o pressuposto de fato e de direito que autoriza a Administração a praticar um
ato administrativo.
IV. Sujeito é o agente público ou particular que possui competência para praticar o ato de
administração.
É correto o que consta APENAS em
(A) I e IV.
(B) III e IV.

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(C) I e III.
(D) II e III.
(E) II e IV.

14. ANO: 2008 BANCA: FCC ÓRGÃO: TCE-AL PROVA: Procurador


Dizer que determinado ato administrativo é discricionário equivale a afirmar que se
(A) trata de ato praticado conforme juízo de oportunidade e conveniência do
administrador, inadmitindo controle de legalidade pelo Poder Judiciário.
(B) trata de ato praticado em decorrência de escolha de oportunidade e conveniência do
administrador diante de duas ou mais soluções possíveis dentro do contexto de legalidade.
(C) trata de ato praticado em decorrência de determinação legal, não havendo
possibilidade de escolha por parte do administrador, o que possibilita o controle judicial
em relação a todos os aspectos.
(D) está diante de opção do administrador de praticar ou não o ato, o que autoriza, como
garantia ao administrado, controle de mérito da opção pelo Poder Judiciário.
(E) está diante de ato praticado conforme juízo de oportunidade e conveniência do
administrador apenas diante das opções expressamente previstas em lei, o que, portanto,
possibilita controle de legalidade pelo Poder Judiciário.

15. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-AP PROVA: Analista Judiciário
A situação na qual a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato
administrativo, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado
obtido caracteriza o vício dito pela Lei
(A) ilegalidade do objeto.
(B) desvio de finalidade.
(C) desvio de poder.
(D) inexistência dos motivos.
(E) ausência de motivação.

16. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-AP PROVA: Técnico Judiciário
Suponha que um servidor público pratique um ato, de boa-fé, fundamentando tal ato na
ocorrência de um fato, fato esse que, posteriormente, se comprove não ter existido. Essa
situação caracteriza o que a lei chama de
(A) desvio de finalidade, que constitui um vício do ato administrativo.
(B) inexistência dos motivos, que constitui um vício do ato administrativo.
(C) ilegalidade do objeto, que constitui um vício do ato administrativo.
(D) incompetência, que não necessariamente constitui um vício do ato administrativo.
(E) falta de motivação, que não necessariamente constitui um vício do ato administrativo.

17. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-20 PROVA: Analista Judiciário
Os atos administrativos
a) discricionários não podem ser objeto de anulação.
b) vinculados podem ser objeto de revogação.
c) ilegais não podem ser objeto de convalidação.
d) ilegais não podem ser objeto de revogação.
e) vinculados não podem ser objeto de anulação.

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18. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AP PROVA: Analista Judiciário
Analise as seguintes assertivas sobre os requisitos dos atos administrativos:
I. O objeto do ato administrativo é o efeito jurídico imediato que o ato produz.
II. Quando a Administração motiva o ato, mesmo que a lei não exija a motivação, ele só será
válido, se os motivos forem verdadeiros.
III. O requisito finalidade antecede à prática do ato. Está correto o que se afirma em
a) III, somente.
b) I e II, somente.
c) I e III, somente.
d) II e III, somente.
e) I, II e III.

19. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AP PROVA: Analista Judiciário
Considere as seguintes assertivas sobre o requisito objeto dos atos administrativos:
I. é sempre vinculado.
II. significa o objetivo imediato da vontade exteriorizada pelo ato.
III. na licença para construção, o objeto consiste em permitir que o interessado possa
edificar de forma legítima.
IV. como no direito privado, o objeto do ato administrativo deve ser sempre lícito, possível,
certo e moral.
Está correto o que se afirma SOMENTE em
a) II, III e IV.
b) IV.
c) I e IV.
d) I, II e III.
e) I e II.

20. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-14 PROVA: Analista Judiciário
Considere a seguinte hipótese:
a Administração Pública aplicou pena de suspensão a determinado servidor, quando, pela
lei, era aplicável a sanção de repreensão. O fato narrado caracteriza
a) vício na finalidade do ato administrativo e acarretará sua revogação.
b) ato lícito, tendo em vista o poder discricionário da Administração Pública.
c) vício no objeto do ato administrativo e acarretará sua anulação.
d) vício no motivo do ato administrativo, porém não necessariamente constitui
fundamento para sua invalidação.
e) mera irregularidade formal, não constituindo motivo para sua anulação.

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GABARITO
1. CERTO
2. ERRADO
3. ERRADO
4. ERRADO
5. ERRADO
6. CERTO
7. CERTO
8. CERTO
9. CERTO
10. CERTO
11. B
12. A
13. C
14. B
15. D
16. B
17. D
18. B
19. A
20. C

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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-AC PROVA: Analista de Controle Externo
A indicação de motivo pode ser dispensável em atos discricionários, como, por exemplo, em
um ato de governador de estado publicado no diário oficial que exonera um secretário de
estado do cargo que ocupa.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. A nomeação e a exoneração de cargos comissionados é um


clássico exemplo de dispensa de motivação dos atos administrativos.

SOLUÇÃO COMPLETA

Em regra, todos os atos administrativos devem ser motivados para ter


validade. Entretanto, há alguns altos, como o clássico exemplo da assertiva que a
motivação é dispensada.
Ressalta-se também que para uma parte da doutrina, todos os atos, sem
exceção, devem ser motivados. Portanto, o aluno deve ficar atento ao que é
solicitado na questão.

CAPÍTULO XII
DA MOTIVAÇÃO

Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos
fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
V - decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de ofício;
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem
de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato
administrativo.

2. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-AC PROVA: Adaptada


A concessão de visto é uma espécie de ato administrativo negocial
Certo ( ) Errado ( )

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GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. Conforme as classificações dos atos administrativos, o visto é um


ato negocial porque são de interesse ao mesmo tempo da Administração e do
particular.

SOLUÇÃO COMPLETA

O visto está posicionado como ato administrativo negocial haja vista sua
natureza de negociação entre administração e particular. Eles são do interesse ao
mesmo tempo da Administração e do particular, sendo concedidos a partir da
vontade ou do pedido do particular, desde que haja também, obviamente, o
interesse público.

3. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-RJ PROVA: Adaptada


A licença para dirigir é um ato administrativo discricionário porque a administração pode,
a qualquer tempo, revogá-la a fim de atender o interesse público.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Conforme visto na aula, a licença é um ato administrativo


vinculado.

SOLUÇÃO COMPLETA

A licença é ato administrativo vinculado e se destina a conceder ao


interessado que atendeu a todas as exigências, o desempenho de atividades ou
realização de fatos materiais que antes lhe era vedado.
Ressalta-se que o ato vinculado não pode ser revogado, deve ser anulado se
eivado de vício.

4. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-AC PROVA: Adaptada


A circular, enquanto espécie de ato normativo, tem como objetivo dar ordens uniformes
expedidas a determinados funcionários incumbidos de certas tarefas ou atribuições em
circunstâncias especiais.
Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


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GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. O conceito até está correto, mas a classificação não. A circular é
espécie de ato ordinatório.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão tentou enrolar o candidato pegando os desavisados. Circular é


espécie de ato ordinatório, e não ato normativo. Os atos ordinatórios servem para
organizar o funcionamento interno da Administração. Os atos normativos
estabelecem normas gerais e abstratas, como decretos e regulamentos.

5. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT-1 PROVA: Juiz do Trabalho


Segundo a teoria dos motivos determinantes, a motivação dos atos administrativos é
sempre necessária, seja para os atos vinculados, seja para os discricionários, pois constitui
garantia de legalidade que tanto diz respeito aos interessados como à própria
administração.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Nem todos os atos discricionários devem ser motivados. O


exemplo já citado é a nomeação e exoneração de cargos comissionados, os quais
não exigem motivação.

SOLUÇÃO COMPLETA

A teoria dos motivos determinantes assevera que, uma vez explicitados os


motivos do ato, sua não congruência com o ato torna-o nulo. A motivação deve ser
explícita, clara e congruente, vinculando o ato aos motivos expostos.

CAPÍTULO XII
DA MOTIVAÇÃO

Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos
fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
V - decidam recursos administrativos;

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VI - decorram de reexame de ofício;


VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem
de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato
administrativo.

6. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ABIN PROVA: Oficial Técnico de Inteligência
Considere a seguinte situação hipotética. Um município estabeleceu que somente seriam
concedidos alvarás de funcionamento a restaurantes que tivessem instalado exaustor de
fumaça acima de cada fogão industrial. Na vigência dessa determinação, um fiscal do
município atestou, falsamente, que o restaurante X possuía o referido equipamento, tendo-
lhe sido concedido o alvará. Dias após a fiscalização, a administração verificou que não
havia no referido estabelecimento o exaustor de fumaça. Nessa situação hipotética,
considera-se nulo o alvará, dada a inexistência de motivo do ato administrativo.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. Verificou-se que o motivo para a concessão do alvará de fato não
existia, o que acarreta a nulidade do ato.

SOLUÇÃO COMPLETA

O elemento motivo do ato administrativo não é passível de convalidação


porque é vinculado. Dessa forma, um vício nesse elemento acarreta a anulação do
ato. No caso em tela, o motivo que fundamentou o deferimento do alvará é
inexistente. Assim, conforme a teoria dos motivos determinantes, se estes são
falsos ou inexistentes o ato é nulo.

7. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: STJ PROVA: Analista Judiciário


O administrador público pode praticar ato administrativo que contrarie jurisprudência do
STJ, firmada em sentido contrário, desde que o faça de forma motivada, com indicação dos
fatos e dos fundamentos jurídicos.
Certo ( ) Errado ( )

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GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Item certo. A assertiva está de acordo com a disposição do art. 50, VII da lei
9.784/99.

SOLUÇÃO COMPLETA
Assertiva fácil, está de acordo com a literalidade d inciso VII, da Lei nº
9.784/99, que assim dispõe:

Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos
fatos e dos fundamentos jurídicos,
quando:
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
V - decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de ofício;
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou
discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato
administrativo.

O aluno deve tomar cuidado na hipótese de que a Administração não poderá


deixar de aplicar decisão definitiva em súmula vinculante, que um instituto
diferente de jurisprudência.

8. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT-5 PROVA: Técnico Judiciário


O ato administrativo de remoção de servidor público ocupante de cargo efetivo com o
intuito de puni-lo caracteriza desvio de poder.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Item certo. A remoção de servido com fim diverso ao interesse público
caracteriza desvio de poder.

SOLUÇÃO COMPLETA

Ocorre o desvio de poder ou finalidade quando se utiliza a remoção de


servidor para fins distintos daquele definido por lei. Em outras palavras, a
autoridade competente pode realizar a remoção de servidor para atender a
necessidade do serviço e, com isso, o interesse público. Entretanto, se essa
remoção se der por motivos pessoais, há ilegalidade no ato, com desvio de
finalidade.

9. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: STJ PROVA: Técnico Judiciário

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Uma autarquia federal realizou concurso público para alguns cargos e fixou seu prazo de
validade em apenas um ano, improrrogável. Nessa situação, nada há de irregular na
conduta do mencionado ente público, pois se trata de ato discricionário.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. A definição da validade do concurso realmente é discricionário e


deve ser praticado de acordo com a lei. Como a CF afirma que a validade será de
ATÉ dois anos, não há vício no ato da assertiva.

SOLUÇÃO COMPLETA

Aqui devemos conhecer as diferenças dos atos administrativos vinculados e


discricionários. Ato vinculado é aquele que a lei fixa todos os requisitos de sua
realização, não havendo margem de liberdade para atuação do agente público. O
ato discricionário é aquele que há margem de liberdade para atuação do agente
público, cabendo-lhe decidir acerca da conveniência e oportunidade em se praticar
o ato.
Sobre a assertiva, o prazo de validade do concurso público será de até dois
anos, podendo ser prorrogado por igual período conforme já vimos na CF/88.
Dessa forma, deve ao administrador avaliar a conveniência e oportunidade
para validade do concurso.

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que
preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na
forma da lei;
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia
em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e
a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as
nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração;
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos,
prorrogável uma vez, por igual período;”

10. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AGU PROVA: Contador


O ato discricionário permite liberdade de atuação administrativa, a qual deve restringir-se,
porém, aos limites previstos em lei.
Certo ( ) Errado ( )

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GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item Certo. O ato discricionário concede à autoridade realizar o juízo de


conveniência e oportunidade. Entretanto, sempre deve estar dentro dos limites
legais.

SOLUÇÃO COMPLETA

Já comentamos que na discricionariedade há margem de liberdade para a


atuação da autoridade competente. No entanto, essa margem de liberdade
encontra limites na própria lei.

11. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-8 PROVA: Analista Judiciário
A liberdade de escolha quanto à oportunidade e conveniência do ato administrativo
praticado nos limites da lei insere-se no âmbito da
(A) arbitrariedade.
(B) discricionariedade.
(C) vinculação.
(D) imperatividade.
(E) regulamentação.

GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Arbitrariedade, em regra é uma violação funcional.


Letra B. Certo. São as características da discricionariedade.
Letra C. Errado. A vinculação não permite escolha quanto a conveniência e
oportunidade.
Letra D. Errado. Imperatividade é um atributo dos atos administrativos.
Letra E. Errado. Não tem relação com os elementos ou atributos dos atos.

SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva cobra o conhecimento das principais características dos atos


discricionários, que são a conveniência e oportunidade a fim de garantir o interesse
público. Nos atos vinculados não há esse juízo de valor porque todos os elementos
estão previstos em lei. No mais, vale ressaltar o trecho do entendimento do STF
sobre a prática de atos discricionários:
“a autoridade administrativa está autorizada a praticar atos discricionários
apenas quando norma jurídica válida expressamente a ela atribuir essa livre
atuação”.
Para o professor Hely Lopes Meirelles, o mérito administrativo:

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“está na valoração dos motivos e na escolha do objeto do ato, feitas pela


Administração incumbida de sua prática, quando autorizada a decidir sobre a
conveniência, oportunidade e justiça do ato a realizar”.

12. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-22 PROVA: Analista Judiciário
No que diz respeito ao elemento motivo dos atos administrativos, é INCORRETO afirmar:
(A) O motivo, sempre está expresso na lei, não podendo ser deixado ao critério do
administrador.
(B) No ato de punição do funcionário, o motivo é a infração que ele praticou.
(C) A ausência de motivo ou a indicação de motivo falso invalidam o ato administrativo.
(D) Motivação é a exposição ou indicação dos motivos, ou seja, demonstração por escrito
dos fatos e fundamentos jurídicos do ato.
(E) Quando a Administração motiva o ato, mesmo que a lei não exija a motivação, ele só
será válido se os motivos forem verdadeiros.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Certo. A assertiva está errada porque, conforme visto na aula, motivo
e objeto são elementos discricionários.
Letra B. Errada. Assertiva certa, apresenta o motivo correto sobre a infração
funcional.
Letra C. Errado. Assertiva certa, já vimos que, em regra, todos os atos
administrativos devem ser motivados.
Letra D. Errado. Assertiva certa sobre o conceito de motivação.
Letra E. Errado. Assertiva certa, quando a administração motiva o ato mesmo
sem necessidade, os motivos devem estar de acordo com as razões de fato e de
direito a fim de que não seja ferido o princípio da motivação.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. Errado. O motivo é a razão de fato ou de direito que determina ou


autoriza a prática do ato, o que justifica sua realização. Entretanto, nem sempre
estará na lei, dai o erro da assertiva. Num ato de concessão de licença por
exemplo, o motivo estará previsto em lei, sendo ato vinculado. Por outro lado, em
um ato de concessão de autorização para uso de espaço público, há necessidade de
juízo de valor pelo administrador, avaliando conveniência e oportunidade de
interesse público.
Letra B. Correto. No caso em tela, a infração que é praticada é a circunstância
de fato ou de direito que determinou a sua punição, sendo o motivo.
Letra C. Correto. Os atos administrativos com ausência de motivo são
considerados nulos. Essa inexistência é comprovada quando não está presente a
matéria do ato, ou quando é juridicamente falsa, como a infração funcional de
ausência imputada a servidor que na verdade estava trabalhando no seu local de
trabalho.

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Letra D. Correto. Motivo e motivação são institutos diferentes. Por exemplo,


num ato de exoneração de secretário de estado, o motivo é a autorização dada ao
chefe do executivo para exonerar por considerar que aquela secretaria não deve
mais existir. A motivação, que não é obrigatória, pode ser o rendimento funcional
que não atinge o interesse público.
Letra E. Correto. Motivos falsos ou inexistentes anulam o ato administrativo
conforme já comentado.

13. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-PI PROVA: Analista Judiciário
Quanto aos requisitos de validade do ato administrativo, considere:
I. O conteúdo do ato corresponde ao seu efeito jurídico.
II. O objeto do ato deve ser formal, motivado, lícito ou ilícito, possível e determinado.
III. Motivo é o pressuposto de fato e de direito que autoriza a Administração a praticar um
ato administrativo.
IV. Sujeito é o agente público ou particular que possui competência para praticar o ato de
administração.
É correto o que consta APENAS em
(A) I e IV.
(B) III e IV.
(C) I e III.
(D) II e III.
(E) II e IV.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Certo. Refere-se ao objeto e o efeito jurídico que se quer alcançar com
o ato.
Item II. Errado. O objeto nunca poderá ser ilícito.
Item III. Certo. É o conceito de motivo do ato administrativo.
Item IV. Errado. Sujeito não é um agente público, refere-se à capacidade de
proferir atos administrativos.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão sobre os conceitos dos elementos dos atos administrativos.


Item I. Correto. Objeto é o conteúdo do ato, o efeito jurídico imediato que o
ato produz. É através dele que a Administração exerce seu poder, aplicando uma
sanção por exemplo.
Item II. Errado. O objeto deve necessariamente ser lícito.
Item III. Correto. Os motivos são os pressupostos de fato e de direito que
justificam o ato. A motivação é a manifestação expressa, indicando os motivos que
levaram ao ato.
Item IV. Errado. Sujeito não tem relação com conceito de agente público. É a
capacidade conferida por lei ao agente público em sentido amplo para exercício da
função pública e praticar atos. Conforme já comentado, é sempre vinculado.

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14. ANO: 2008 BANCA: FCC ÓRGÃO: TCE-AL PROVA: Procurador


Dizer que determinado ato administrativo é discricionário equivale a afirmar que se
(A) trata de ato praticado conforme juízo de oportunidade e conveniência do
administrador, inadmitindo controle de legalidade pelo Poder Judiciário.
(B) trata de ato praticado em decorrência de escolha de oportunidade e conveniência do
administrador diante de duas ou mais soluções possíveis dentro do contexto de legalidade.
(C) trata de ato praticado em decorrência de determinação legal, não havendo
possibilidade de escolha por parte do administrador, o que possibilita o controle judicial
em relação a todos os aspectos.
(D) está diante de opção do administrador de praticar ou não o ato, o que autoriza, como
garantia ao administrado, controle de mérito da opção pelo Poder Judiciário.
(E) está diante de ato praticado conforme juízo de oportunidade e conveniência do
administrador apenas diante das opções expressamente previstas em lei, o que, portanto,
possibilita controle de legalidade pelo Poder Judiciário.

GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. ERRADA. Já comentamos que todos os atos estão sujeitos a controle


judicial.
Letra B. CERTO. É a definição correta sobre os atos discricionários.
Letra C. ERRADO. Há possibilidade de escolha de conveniência e
oportunidade.
Letra D. ERRADA. O administrador não tem a opção de praticar ou não o ato.
Ele deve fazer um juízo de valor a fim de atender da melhor maneira o interesse
público.
Letra E. ERRADA. Os atos vinculados também estão sujeitos a controle
judicial.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão pede o conhecimento sobre atos discricionários e vinculados.


Letra A. Errado. Além da previsão legal do art. 53, lei 9.784/99, existe
também a Súmula 473, STF que diz:
“A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios
que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los, por
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”. (Grifo nosso)
Dessa forma, o Poder Judiciário não pode adentrar no mérito do ato praticado,
mas apenas fazer o controle judicial em relação aos requisitos legais de todos os
atos.
Letra B. Correto. A Administração possui liberdade de escolha e conveniência
para praticar um ato discricionário, sempre nos termos e limites da lei, de acordo
com a sua oportunidade e conveniência administrativas.
Letra C. Errado. Já comentamos que o ato discricionário é aquele em que há
justamente juízo de valor, análise de conveniência e oportunidade pelo

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administrador, a fim de que este decida qual a melhor maneira de atingir o


interesse público. Há na assertiva outro erro quando afirma que há controle por
parte do Poder Judiciário em todos os aspectos do ato discricionário. Isso não é
verdade, os aspectos do mérito, da oportunidade e da conveniência do ato
administrativo não podem ser controlados por outro poder. Isso é invasão de
competência do Poder Judiciário.
Letra D. Errado. Acabamos de comentar que o judiciário não faz controle de
mérito. O administrador público também não tem a opção entre praticar ou não o
ato administrativo.
Letra E. Errado. No ato discricionário há oportunidade e conveniência, assim
como controle de legalidade feito pelo Poder Judiciário. Entretanto, a
discricionariedade não acontece apenas diante das opções expressamente previstas
em lei, mas também quando a lei é omissa, nesse caso, o administrador deverá
decidir de acordo com os princípios do ordenamento jurídico.

15. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-APPROVA: Analista Judiciário


A situação na qual a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato
administrativo, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado
obtido caracteriza o vício dito pela Lei
(A) ilegalidade do objeto.
(B) desvio de finalidade.
(C) desvio de poder.
(D) inexistência dos motivos.
(E) ausência de motivação.
GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Objeto é o que se quer alcançar com a prática do ato.


Letra B. Errado. Não há desvio de finalidade, há ausência de motivo.
Letra C. Errado. Não há desvio de poder, há ausência de motivo.
Letra D. Certo. Situação que fundamenta o ato inexistente é ausência de
motivo.
Letra E. Errado. Já comentamos que motivação é diferente de motivo do ato.
O que há no caso é ausência de motivo.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão cobra o conhecimento do motivo e objeto do ato. O motivo é a


circunstância de fato ou de direito que determina ou autoriza a prática do ato.
Então, é a situação fática que justifica a realização do ato. Situação de fato é o
conjunto de circunstâncias que motivam a realização do ato; questão de direito é a
previsão legal que leva à prática do ato. Se esse motivo é materialmente
inexistente ou juridicamente inadequado haverá um vício no ato administrativo.

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16. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-AP PROVA: Técnico Judiciário
Suponha que um servidor público pratique um ato, de boa-fé, fundamentando tal ato na
ocorrência de um fato, fato esse que, posteriormente, se comprove não ter existido. Essa
situação caracteriza o que a lei chama de
(A) desvio de finalidade, que constitui um vício do ato administrativo.
(B) inexistência dos motivos, que constitui um vício do ato administrativo.
(C) ilegalidade do objeto, que constitui um vício do ato administrativo.
(D) incompetência, que não necessariamente constitui um vício do ato administrativo.
(E) falta de motivação, que não necessariamente constitui um vício do ato administrativo.

GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Pelo enunciado, percebe-se que não houve desvio de


finalidade porque foi praticado com boa-fé.
Letra B. Certo. O fato em verdade é o motivo do ato, que no caso é ausente.
Letra C. Errado. Para ter vício objeto, este deveria ser no resultado da prática
do ato, o que não aconteceu.
Letra D. Errado. Pelo enunciado, o agente público possuía competência para a
prática do ato.
Letra E. Errado. A assertiva não tem relação com a motivação do ato.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão dispensa grandes comentários. É o mesmo assunto, vício no motivo


ou fato do ato. Ressalta-se que o vício no motivo não pode ser sanado; devendo o
ato ser anulado.

17. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-20 PROVA: Analista Judiciário
Os atos administrativos
a) discricionários não podem ser objeto de anulação.
b) vinculados podem ser objeto de revogação.
c) ilegais não podem ser objeto de convalidação.
d) ilegais não podem ser objeto de revogação.
e) vinculados não podem ser objeto de anulação.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Eles podem ser anulados.


Letra B. Errado. Só pode ser revogado.
Letra C. Errado. Se o vício for na competência ou na forma, podem ser
convalidados.
Letra D. Certo. Realmente não podem ser revogados; devem ser anulados.

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Letra E. Errado. Todos os atos podem ser anulados.

SOLUÇÃO COMPLETA

Ainda resta alguma dúvida? Não há muito o que comentar.


Letra a. Errado. Atos discricionários podem ser revogados ou anulados.
Letra b. Errado. Ato discricionário pode ser anulado se houver vício ou
revogado por conveniência ou oportunidade. Ato vinculado só pode ser anulado.
Letra c. Errado. Atos ilegais com defeitos sanáveis podem ser convalidados.
Letra d. Errado. Ato ilegal deve ser anulado. Ato inconveniente e inoportuno
será revogado.
Letra e. Errado. Todos podem.

18. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AP PROVA: Analista Judiciário
Analise as seguintes assertivas sobre os requisitos dos atos administrativos:
I. O objeto do ato administrativo é o efeito jurídico imediato que o ato produz.
II. Quando a Administração motiva o ato, mesmo que a lei não exija a motivação, ele só será
válido, se os motivos forem verdadeiros.
III. O requisito finalidade antecede à prática do ato.
Está correto o que se afirma em:
a) III, somente.
b) I e II, somente.
c) I e III, somente.
d) II e III, somente.
e) I, II e III.

GABARITO: B
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Certo. Esse é o conceito do objeto.


Item II. Certo. Pelo o que comentamos até agora, assertiva correta.
Item III. Errado. A finalidade só pode ser verificada após o ato, que é saber
se atingiu o fim público.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão bem tranquila.


Objeto ou conteúdo é o efeito jurídico imediato que o ato produz, conforme já
comentado.
Também já foi muito comentado que a motivação deverá ser explícita, clara
e congruente, caso contrário o ato será anulado com base na Teoria dos Motivos
Determinantes.
A finalidade é o resultado que a Administração quer alcançar para atingir o
interesse público com a prática do ato.

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Objeto é o efeito jurídico imediato que o ato produz e a finalidade é o efeito


mediato.

19. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AP PROVA: Analista Judiciário
Considere as seguintes assertivas sobre o requisito objeto dos atos administrativos:
I. é sempre vinculado.
II. significa o objetivo imediato da vontade exteriorizada pelo ato.
III. na licença para construção, o objeto consiste em permitir que o interessado possa
edificar de forma legítima.
IV. como no direito privado, o objeto do ato administrativo deve ser sempre lícito, possível,
certo e moral.
Está correto o que se afirma SOMENTE em
a) II, III e IV.
b) IV.
c) I e IV.
d) I, II e III.
e) I e II.

GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Errado. Já foi muito comentado que pode ser discricionário também.
Item II. Certo. Assertiva correta conforme os vastos comentários.
Item III. Certo. Assertiva correta sobre a concessão de licença.
Item IV. Certo. O dever de probidade deve ser seguido tanto em âmbito de
direito privado, quanto público.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão fácil.
A observação a ser feita é de que se o ato é vinculado, todos os seus
elementos serão vinculados. Quando o ato é discricionário, motivo e objeto serão
discricionários e os demais elementos vinculados.

20. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-14 PROVA: Analista Judiciário
Considere a seguinte hipótese: a Administração Pública aplicou pena de suspensão a
determinado servidor, quando, pela lei, era aplicável a sanção de repreensão. O fato
narrado caracteriza
a) vício na finalidade do ato administrativo e acarretará sua revogação.
b) ato lícito, tendo em vista o poder discricionário da Administração Pública.
c) vício no objeto do ato administrativo e acarretará sua anulação.
d) vício no motivo do ato administrativo, porém não necessariamente constitui
fundamento para sua invalidação.
e) mera irregularidade formal, não constituindo motivo para sua anulação.

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GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Não há vício na finalidade porque o processo foi conduzido de


forma a atingir o interesse público, não interesses pessoais.
Letra B. Errado. O ato não é lícito porque houve erro de objeto que não está
de acordo com a lei.
Letra C. Certo. Houve vício no resultado, ou seja, na pena aplicada.
Letra D. Errado. Motivo é a razão de fato ou de direito. A infração funcional
continuou existindo, houve vício no resultado a ser alcançado.
Letra E. Errado. Não houve vício de forma conforme já comentado.

SOLUÇÃO COMPLETA

Mais uma questão que cobra o conhecimento do elemento objeto dos atos
administrativos. É importante ressaltar mais uma vez que o objeto é o conteúdo do
ato e deve ser lícito, possível, determinado e de acordo com os ditames da ética e
moralidade. No caso em tela, o ato foi ilícito quando teve como objeto conduta não
prevista em lei.

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ............................................................................................................................ 2
GABARITO ................................................................................................................................................ 6
QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................................................................ 7

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1
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QUESTÕES SOBRE A AULA


1. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-CE PROVA: Técnico Judiciário
O ato administrativo é válido quando expedido em absoluta conformidade com as
exigências do ordenamento jurídico.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: INSS PROVA: Perito Médico


O ato administrativo pode ser perfeito, válido e ineficaz.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: INSS PROVA: Perito Médico


O ato administrativo pendente pressupõe um ato perfeito.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DPU PROVA: Técnico em Comunicações


Quanto à exequibilidade, o denominado ato administrativo perfeito é aquele que já exauriu
seus efeitos, tornando-se definitivo e não podendo mais ser impugnado na via
administrativa ou na judicial.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CORREIOS PROVA: Advogado


Segundo a doutrina, no que se refere à exequibilidade, ato administrativo consumado é
aquele que já exauriu seus efeitos e se tornou definitivo, não sendo passível de impugnação
na via administrativa nem na judicial.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AGU PROVA: Procurador Federal


O ato administrativo pode ser inválido e, ainda assim, eficaz, quando, apesar de não se
achar conformado às exigências normativas, produzir os efeitos que lhe seriam inerentes,
mas não é possível que o ato administrativo seja, ao mesmo tempo, perfeito, inválido e
eficaz.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-CE PROVA: Técnico Judiciário


O ato administrativo simples resulta da vontade de um órgão, mas depende da verificação
por parte de outro órgão para se tornar exequível.
Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: STJ PROVA: Analista Judiciário


Denomina–se ato composto aquele que ocorre quando existe a manifestação de dois ou
mais órgãos e as vontades desses órgãos se unem para formar um só ato.
Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-BA PROVA: Analista Judiciário


Ato administrativo complexo é aquele que resulta do somatório de manifestações de
vontade de mais de um órgão, por exemplo, a aposentadoria.

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2
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Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DPE-ES PROVA: Defensor Público
De acordo com a doutrina, as resoluções e as portarias editadas no âmbito administrativo
são formas de que se revestem os atos gerais ou individuais, emanados do chefe do Poder
Executivo.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AL PROVA: Analista Judiciário
Certidões, pareceres e o apostilamento de direitos são espécies de atos administrativos
(A) punitivos.
(B) negociais.
(C) ordinatórios.
(D) normativos.
(E) enunciativos.

12. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AL PROVA: Técnico Judiciário
Sobre atos administrativos, considere:
I. Ato que resulta da manifestação de um órgão, mas cuja edição ou produção de efeitos
depende de outro ato, acessório.
II. Ato que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, singulares ou colegiados, cuja
vontade se funde para formar um único ato.
III. Atos que a Administração impõe coercitivamente aos administrados, criando para eles,
obrigações ou restrições, de forma unilateral.
Esses conceitos referem-se, respectivamente, aos atos
(A) compostos, complexos e de império.
(B) de império, coletivos e externos.
(C) complexos, compostos e de gestão.
(D) complexos, coletivos e individuais.
(E) compostos, externos e individuais.

13. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-PI PROVA: Analista Judiciário
Quanto aos Atos Administrativos, é INCORRETO afirmar:
(A) Dentre os seus atributos, destaca-se o da autoexecutoriedade pelo qual pode ser posto
em execução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do
Poder Judiciário.
(B) Permissão é o ato administrativo bilateral, vinculado e oneroso, pelo qual é facultado ao
particular a contratação de bem ou serviço público.
(C) Complexo é o ato administrativo que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos,
sejam eles singulares ou colegiados, cuja vontade se funde para formar um único ato.
(D) Alvará é o instrumento pelo qual a Administração Pública confere licença ou
autorização para a prática de ato ou exercício de atividade sujeitos ao poder de polícia do
Estado.
(E) Sendo o motivo pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato
administrativo, a sua ausência ou a indicação de motivo falso invalidam o ato.

14. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-PI PROVA: Analista Judiciário
Espécie de ato administrativo da competência exclusiva dos Chefes do Executivo, destinado
a prover situações gerais ou individuais, abstratamente previstas de modo expresso,
explícito ou implícito, pela legislação. Trata-se de
(A) resolução.

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(B) regulamento.
(C) provimento.
(D) instrução normativa.
(E) decreto.

15. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: PGE-RJ PROVA: Técnico Judiciário
Quando a lei estabelece a única solução possível diante de determinada situação de fato,
fixando todos os requisitos, cuja existência a Administração deve limitar-se a constatar,
sem qualquer margem de apreciação subjetiva, estamos diante de atos administrativos
(A) complexos.
(B) de gestão.
(C) vinculados.
(D) discricionários.
(E) de expediente.

16. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-AP PROVA: Analista Judiciário
É elemento estranho a um rol de atos administrativos de caráter normativo
(A) decreto.
(B) portaria.
(C) resolução.
(D) decreto-lei.
(E) instrução normativa.

17. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-PE PROVA: Analista Judiciário
A “aprovação” é exemplo de ato administrativo
a) ordinatório.
b) normativo.
c) negocial.
d) enunciativo.
e) geral.

18. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AP PROVA: Técnico Judiciário
O regimento é ato administrativo
a) ordinatório.
b) normativo.
c) enunciativo.
d) negocial.
e) punitivo.

19. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-RN PROVA: Analista Judiciário
Quanto às espécies de atos administrativos, é correto afirmar:
a) Certidões e Atestados são atos administrativos classificados como constitutivos, pois seu
conteúdo constitui determinado fato jurídico.
b) Autorização é ato declaratório de direito preexistente, enquanto licença é ato
constitutivo.
c) Admissão é ato unilateral e discricionário pelo qual a Administração reconhece ao
particular o direito à prestação de um serviço público.

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d) Licença é ato administrativo unilateral e vinculado, enquanto autorização é ato


administrativo unilateral e discricionário.
e) Permissão, em sentido amplo, designa ato administrativo discricionário e precário, pelo
qual a Administração, sempre de forma onerosa, faculta ao particular a execução de serviço
público ou a utilização privativa de bem público.

20. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 6 PROVA: Adaptada


Assinale a alternativa que apresenta a classificação do ato administrativo quanto à vontade:
a) Atos administrativos regidos pelo Direito Público;
b) Atos de Direito Privado.
c) Demissão
d) Atos Simples
e) Atos Gerais

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GABARITO
1. CERTO
2. CERTO
3. CERTO
4. ERRADO
5. CERTO
6. ERRADO
7. ERRADO
8. ERRADO
9. CERTO
10. ERRADO
11. E
12. A
13. B
14. E
15. C
16. D
17. C
18. B
19. D
20. C

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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-CE PROVA: Técnico Judiciário
O ato administrativo é válido quando expedido em absoluta conformidade com as
exigências do ordenamento jurídico.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. Para ser válido, o ato deve necessariamente ser elaborado de
acordo com os requisitos da lei.

SOLUÇÃO COMPLETA

Todo ato administrativo deve ser feito de acordo com a lei. Ainda assim, ele
pode ser analisado sob três óticas: Perfeito, válido e eficaz.

ATO PERFEITO: é aquele que já completou todo o seu ciclo de formação,


todas as exigências e etapas necessárias dispostas em lei até a sua publicação,
estando, por exemplo, motivado, assinado, referendado e publicado. Caso não
cumprida algumas dessas fases, diz-se que o ato é imperfeito.
ATO VÁLIDO: quando, além de perfeito, todos os requisitos do ato estejam
presentes, de acordo com a lei. Assim, a autoridade que assinou deve ter
competência, a finalidade deve ser pública, a forma deve ser a exigida por lei, o
motivo deve ser verdadeiro e o objeto deve ser lícito, moral e possível. Se algum
desses requisitos não for observado, o ato será inválido, ou nulo.
ATO EFICAZ: quando, além de perfeito, o ato administrativo está apto a
gerar efeitos imediatamente. Se o ato ainda não pode gerar efeitos jurídicos por
depender de termo, condição ou outro ato complementar, o ato será ineficaz ou
pendente. Termo é uma data certa, conhecida, enquanto a condição é uma situação
incerta, que poderá ou não vir a ocorrer, em data desconhecida. Assim, um decreto
já publicado no diário oficial e que entrará em vigor no dia 1o de janeiro do
exercício seguinte é, hoje, um ato pendente de termo. Uma autorização de uso de
um bem público concedida a um particular na dependência de alguma situação que
ainda possa vir a ocorrer é ineficaz por estar pendente de condição. O ato pode,
também, ainda não gerar efeitos por estar dependendo da edição de um outro ato
como o de homologação, ou de aprovação.
ATO CONSUMADO: é aquele que não pode mais ser modificado uma vez que
já exauriu todos os seus efeitos, assim, uma autorização de uso pelo prazo
determinado de seis meses não poderá mais, após decorrido este prazo, ser
retirado por qualquer forma, pois o mesmo já “faleceu”, já se consumou. (Gustavo
Mello Knoplock. Manual de Direito Administrativo. 7ª ed. 2013. Pag. 453)

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2. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: INSS PROVA: Perito Médico


O ato administrativo pode ser perfeito, válido e ineficaz.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. Acabamos de ver os conceitos propostos pelo doutrinador Gustavo


Mello Knoplock.

SOLUÇÃO COMPLETA

De fato, acabamos de comentar que o ato administrativo pode ser perfeito,


válido e ineficaz. Para ser ineficaz, o ato precisa estar dependendo de termo ou
condição. Entretanto, em relação a assertiva, o ato pode sim ser perfeito, válido e
ineficaz.

3. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: INSS PROVA: Perito Médico


O ato administrativo pendente pressupõe um ato perfeito.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo pelo o que acabamos de comentar.

SOLUÇÃO COMPLETA

Já comentamos esse assunto. O ato administrativo pendente é aquele que,


embora perfeito, ainda não produz seus efeitos porque está sujeito a condição ou
termo. Condição é evento futuro e incerto. Termo é evento futuro e certo. Portanto,
o ato pendente é ato perfeito.
Os atos consumados são aqueles que já produziram todos os seus efeitos e se
exauriram por conta do tempo.

4. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DPU PROVA: Técnico em Comunicações


Quanto à exequibilidade, o denominado ato administrativo perfeito é aquele que já exauriu
seus efeitos, tornando-se definitivo e não podendo mais ser impugnado na via administrativa
ou na judicial.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

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8
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SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Perfeito tem relação com o ciclo de formação que já acabou,
estando apto a produzir efeitos.

SOLUÇÃO COMPLETA

Ato perfeito é aquele que completou seu ciclo de formação, reunindo todos os
elementos necessários à sua exequibilidade, estando pronto para produzir efeitos.
ATO PERFEITO: é aquele que já completou todo o seu ciclo de formação,
todas as exigências e etapas necessárias dispostas em lei até a sua publicação,
estando, por exemplo, motivado, assinado, referendado e publicado. Caso não
cumprida algumas dessas fases, diz-se que o ato é imperfeito. (Gustavo Mello
Knoplock. Manual de Direito Administrativo. 7ª ed. 2013. Pag. 452)

5. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CORREIOS PROVA: Advogado


Segundo a doutrina, no que se refere à exequibilidade, ato administrativo consumado é
aquele que já exauriu seus efeitos e se tornou definitivo, não sendo passível de impugnação
na via administrativa nem na judicial.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. É o conceito de ato administrativo consumado.

SOLUÇÃO COMPLETA

Conforme já comentamos, o ato consumado é aquele que já exauriu seus


efeitos e se tornou definitivo, não sendo mais passível de impugnação
administrativa ou judicial.

6. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: AGU PROVA: Procurador Federal


O ato administrativo pode ser inválido e, ainda assim, eficaz, quando, apesar de não se achar
conformado às exigências normativas, produzir os efeitos que lhe seriam inerentes, mas não é
possível que o ato administrativo seja, ao mesmo tempo, perfeito, inválido e eficaz.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. O ato administrativo pode sim ser ao mesmo perfeito, inválido e
eficaz porque pode haver vício nos elementos e mesmo assim produzir efeitos.

MUDE SUA VIDA!


9
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SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva está errada porque o ato pode ser ao mesmo tempo perfeito,
inválido e eficaz. Segundo o Professor Celso Bandeira Mello, o ato administrativo
pode ser:
1. PERFEITO, VÁLIDO e EFICAZ;
2. PERFEITO, INVÁLIDO e EFICAZ;
3. PERFEITO, VÁLIDO e INEFICAZ;
4. PERFEITO, INVÁLIDO e INEFICAZ.

Perfeito é o ato administrativo que completou seu ciclo de formação, reunindo


todos os elementos necessários à sua exequibilidade. É válido quando produzido de
acordo com os requisitos normativos. É eficaz quando disponível para produção de
seus efeitos. Dessa forma, é possível que o ato seja perfeito, inválido e eficaz, ou
seja, que completou seu procedimento, tenha sido projetado com vícios nos
requisitos normativos, porém apto a produzir efeitos.

7. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-CE PROVA: Técnico Judiciário


O ato administrativo simples resulta da vontade de um órgão, mas depende da verificação
por parte de outro órgão para se tornar exequível.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Os atos simples decorrem da manifestação de vontade de um


só órgão.

SOLUÇÃO COMPLETA

Já vimos que quanto à manifestação de vontade, o ato administrativo poderá


ser simples, complexo e composto. Ato simples é o que decorre da manifestação de
vontade de um único órgão. Este ato estará completo com a emanação de vontade
desse órgão, não dependendo de qualquer outra manifestação para ser considerado
perfeito e eficaz.
Ato complexo é o que decorre de manifestação de vontade de dois ou mais
órgãos, que se somam formando um único ato. Importante destacar que o ato só
se considera formado quando há as duas manifestações, uma delas apenas é
insuficiente para dar existência ao ato, somente com a junção das duas é que
estará formado.
Ato composto é aquele que resulta da manifestação de um só órgão, mas cuja
produção dos efeitos depende de outro ato; de um outro órgão que o aprove.

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10
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8. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: STJ PROVA: Analista Judiciário


Denomina–se ato composto aquele que ocorre quando existe a manifestação de dois ou
mais órgãos e as vontades desses órgãos se unem para formar um só ato.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A assertiva se refere ao ato complexo.

SOLUÇÃO COMPLETA

Mais uma vez a questão cobra o conhecimento de ato complexo.


É o ato que ocorre quando existe a manifestação de dois ou mais órgãos e as
vontades desses órgãos se unem para formar um só ato.

9. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-BA PROVA: Analista Judiciário


Ato administrativo complexo é aquele que resulta do somatório de manifestações de
vontade de mais de um órgão, por exemplo, a aposentadoria.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. Ato complexo é aquele em que dois órgãos concorrem para
formação de um ato. A aposentadoria de servidor é um exemplo clássico.

SOLUÇÃO COMPLETA

O exemplo clássico de aposentadoria é entendido como ato complexo. Esse


também é o entendimento no âmbito do STJ e do STF, vejamos:
“1. O ato de aposentadoria é ato complexo que se perfaz com a manifestação
do órgão concedente, em conjunto com aprovação do Tribunal de Contas a respeito
da legalidade do ato.” (AgRg no RMS 20.175/DF, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE
ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 24/11/2009, DJe 14/12/2009)
É importante ressaltar que pelo princípio da simetria das formas, para anular
esse ato também deve haver a manifestação dos órgãos que concorreram para
formação do ato.

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DPE-ES PROVA: Defensor Público
De acordo com a doutrina, as resoluções e as portarias editadas no âmbito administrativo
são formas de que se revestem os atos gerais ou individuais, emanados do chefe do Poder
Executivo.
Certo ( ) Errado ( )

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11
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GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. As resoluções e portarias são atos gerais, e não individuais


como afirma a questão.

SOLUÇÃO COMPLETA

Além da classificação apresentada, há também a classificação dos atos


administrativos quanto ao seu destinatário, sendo gerais ou individuais. Gerais são
aqueles destinados a todos indistintamente, são abstratos e impessoais. Os
individuais possuem destinatários determinados.
Assim, resoluções e portarias são exemplos de atos gerais e não individuais.

11. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-AL PROVA: Analista Judiciário
Certidões, pareceres e o apostilamento de direitos são espécies de atos administrativos
(A) punitivos.
(B) negociais.
(C) ordinatórios.
(D) normativos.
(E) enunciativos.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Punitivos não atestam um fato.


Letra B. Errada. Negociais não atestam um fato.
Letra C. Errado. Ordinatórios não atestam um fato.
Letra D. Errado. Normativos não atestam um fato.
Letra E. Certo. As certidões, pareceres e apostilamento são exemplos de
quando a administração atesta um fato.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão fácil sobre a classificação dos atos.


Letra A. Errado. Atos punitivos são aqueles pelos quais a Administração impõe
uma sanção quando constata alguma irregularidade. É o caso de aplicação de multa
ou embargos.
Letra B. Errado. Atos negociais são aqueles que são de interesse da
Administração e do particular ao mesmo tempo. São concedidos a partir da
solicitação do particular, com vistos e homologações.
Letra C. Errado. Ordinatórios são os que ordenam ou organizam o
funcionamento interno da Administração tais como portarias e ofícios.

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Letra D. Errado. Normativos são aqueles que dispõem de normas


administrativas gerais e abstratas, destinadas a todas as pessoas que se encontrem
em determinada situação que tem como objetivo explicar o conteúdo das leis após
o exercício do poder regulamentar. São os decretos, regulamentos e resoluções.
Letra E. Certo. Atos enunciativos, também chamados atos de pronúncia,
certificam ou atestam uma situação existente, não contendo manifestação de
vontade da Administração Pública, tais como certidões, pareceres e atestados.

12. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-AL PROVA: Técnico Judiciário
Sobre atos administrativos, considere:
I. Ato que resulta da manifestação de um órgão, mas cuja edição ou produção de efeitos
depende de outro ato, acessório.
II. Ato que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, singulares ou colegiados, cuja
vontade se funde para formar um único ato.
III. Atos que a Administração impõe coercitivamente aos administrados, criando para eles,
obrigações ou restrições, de forma unilateral.
Esses conceitos referem-se, respectivamente, aos atos
(A) compostos, complexos e de império.
(B) de império, coletivos e externos.
(C) complexos, compostos e de gestão.
(D) complexos, coletivos e individuais.
(E) compostos, externos e individuais.
GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Compostos. Há necessidade da manifestação de dois ou mais órgãos.


Item II. Complexos. Formação de um único ato após manifestação de dois ou
mais órgãos.
Item III. Império. Impor sua vontade coercitivamente resulta do poder de
império.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão fácil. Já comentamos há algumas aulas atrás que o poder de império


da administração é aquele que permite que ela imponha sua vontade independente
da vontade do particular, usando a força se preciso for.

Vamos dar mais uma olhada nos conceitos apresentados na aula:


Atos Complexos: São os que resultam da manifestação de vontade de dois
ou mais órgãos, cuja vontade se funde para formar um ato único. Aqui há
identidade de conteúdo e de fins. O ato complexo é aquele que conjuga a
manifestação de mais de uma vontade em prol de um objetivo de interesse comum.
Ex. 1: decreto que é assinado pelo Chefe do Executivo e referendado pelo
Ministro de Estado.
Ex.2: nomeação de desembargadores pelo quinto constitucional.

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Atos Compostos: São os que resultam da manifestação de dois ou mais


órgãos, em que a vontade de um é instrumental (ato acessório) em relação à de
outro, que edita o ato principal. Este ato acessório pode ser dito como pressuposto
ou complementar do ato principal.
Ex.: nomeação do Procurador-Geral da República, que depende da prévia
aprovação do Senado (Art. 128, §1°, CRFB).

13. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-PI PROVA: Analista Judiciário
Quanto aos Atos Administrativos, é INCORRETO afirmar:
(A) Dentre os seus atributos, destaca-se o da autoexecutoriedade pelo qual pode ser posto
em execução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do
Poder Judiciário.
(B) Permissão é o ato administrativo bilateral, vinculado e oneroso, pelo qual é facultado ao
particular a contratação de bem ou serviço público.
(C) Complexo é o ato administrativo que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos,
sejam eles singulares ou colegiados, cuja vontade se funde para formar um único ato.
(D) Alvará é o instrumento pelo qual a Administração Pública confere licença ou
autorização para a prática de ato ou exercício de atividade sujeitos ao poder de polícia do
Estado.
(E) Sendo o motivo pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato
administrativo, a sua ausência ou a indicação de motivo falso invalidam o ato.

GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Item certo e já discutido sobre a autoexecutoriedade.


Letra B. O item está errado porque permissão é ato discricionário, unilateral e
precário.
Letra C. Item está certo porque ato complexo depende da manifestação de
dois ou mais órgãos para formação de um único ato.
Letra D. Item está certo sobre o conceito de alvará.
Letra E. Item está certo acerca do conceito de motivo.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão trata dos conceitos e classificações dos Atos Administrativos.


Letra A. Certo. Esse é o conceito do atributo (não é elemento) da
autoexecutoriedade.
Letra B. Errado. A permissão é ato administrativo unilateral, discricionário e
precário, gratuito ou oneroso, pelo qual a Administração faculta ao particular a
execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público.
Letra C. Correto. No ato complexo há sempre um único ato com manifestação
de dois ou mais órgãos. No ato composto sempre há dois atos de dois órgãos, essa
é a diferença.
Correto! ex. aposentadoria de servidor público.

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Letra D. Correto. Pode citar como exemplo a licença concedida por meio de
um alvará para construção de um edifício.
Letra E. Correto. O conceito de motivo se refere aos motivos de fato e de
direito que levam à prática do ato.

14. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-PI PROVA: Analista Judiciário
Espécie de ato administrativo da competência exclusiva dos Chefes do Executivo, destinado
a prover situações gerais ou individuais, abstratamente previstas de modo expresso,
explícito ou implícito, pela legislação. Trata-se de
(A) resolução.
(B) regulamento.
(C) provimento.
(D) instrução normativa.
(E) decreto.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. ERRADA. É um ato geral quanto aos destinatários. São editados por
altas autoridades dos Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo a fim de tratar
matéria ou assunto de sua competência.
Letra B. ERRADA. O regulamento é utilizado para explicar uma situação
necessariamente através de decreto, o que não acontece ao contrário.
Letra C. ERRADO. Provimento é uma espécie de concordância com algo, como
a expressão “dar provimento ao recurso”, ou seja, o recurso foi aceito.
Letra D. ERRADA. A instrução normativa são atos expedidos por órgãos
superiores sobre assuntos de sua competência, tal como as Instruções Normativas
da Secretaria da Receita Federal.
Letra E. CERTO. A assertiva fala do decreto previsto no art. 84, inciso VI da
CF/88.

SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva traz o conceito de decreto previsto no art. 84, VI:


“Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
VI - dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não
implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;”

15. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: PGE-RJ PROVA: Técnico Judiciário
Quando a lei estabelece a única solução possível diante de determinada situação de fato,
fixando todos os requisitos, cuja existência a Administração deve limitar-se a constatar,
sem qualquer margem de apreciação subjetiva, estamos diante de atos administrativos

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(A) complexos.
(B) de gestão.
(C) vinculados.
(D) discricionários.
(E) de expediente.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Atos complexos são os que resultam da manifestação de


vontade de dois ou mais órgãos, cuja vontade se funde para formar um ato único.
Letra B. Errado. Este é classificado quanto a posição da Administração. Nesse
caso, esta se coloca praticamente no mesmo nível do particular, atendendo a suas
solicitações e realizando atos negociais.
Letra C. Certo. A assertiva se refere aos atos administrativos vinculados.
Letra D. Errado. Atos Discricionários há margem para análise do
administrador para decidir conforme o interesse público.
Letra E. Errado. Estes são os atos que servem apenas para mera tramitação
Burocrática e rotineiros do órgão.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão que cobra o conhecimento de ato vinculado. Quando há uma única


solução possível após o preenchimento de todos os requisitos previstos em lei, só
pode ser o ato vinculado. Podemos usar o exemplo da licença para dirigir. Se o
particular preencher todos os requisitos necessários, a administração não tem outra
opção, senão expedir tal licença.

16. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-AP PROVA: Analista Judiciário
É elemento estranho a um rol de atos administrativos de caráter normativo
(A) decreto.
(B) portaria.
(C) resolução.
(D) decreto-lei.
(E) instrução normativa.
GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. É uma espécie de ato de caráter normativo.


Letra B. Errado. É uma espécie de ato de caráter normativo.
Letra C. Errado. É uma espécie de ato de caráter normativo.
Letra D. Certo. O decreto-lei não existe mais atualmente.
Letra E. Errado. É uma espécie de ato de caráter normativo.

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SOLUÇÃO COMPLETA

A questão cobra quais instrumentos podem ser classificados como atos


normativos. Sabendo que, em regra, são os decretos, regulamentos, resoluções,
regimentos, deliberações e instruções normativas, o aluno consegue acertar a
questão.
O decreto-lei (decreto com força de lei emanado do Poder Executivo) não
pertence mais ao ordenamento jurídico desde a CF/88.

17. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-PE PROVA: Analista Judiciário
A “aprovação” é exemplo de ato administrativo
a) ordinatório.
b) normativo.
c) negocial.
d) enunciativo.
e) geral.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Atos ordinatórios são os que ordenam e organizam o


funcionamento interno da Administração.
Letra B. Errado. Estes servem para explicar o fiel cumprimento das leis.
Letra C. Certo. É a classificação dos atos de aprovação.
Letra D. Errado. Estes são utilizados pela Administração apenas para atestar
um fato e enunciar uma determinada situação, como por exemplo, emitir certidão
negativa.

Letra E. Errado. São os que atingem todas as pessoas e são classificados


quanto ao destinatário.

SOLUÇÃO COMPLETA
Os atos negociais são aqueles que há vontade da Administração em
concordância com particulares, e pode ser: licença, autorização, permissão,
aprovação, admissão, visto, homologação, dispensa, renúncia, protocolo
administrativo.

18. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AP PROVA: Técnico Judiciário
O regimento é ato administrativo
a) ordinatório.
b) normativo.
c) enunciativo.

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d) negocial.
e) punitivo.
GABARITO: B
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errada. Estes regulam o funcionamento interno da administração.


Letra B. Certo. Regimento é uma espécie de ato normativo.
Letra C. Errada. Os atos enunciativos servem para atestar um fato, enunciar
uma determinada situação, como por exemplo, emitir certidão negativa.
Letra D. Errada. Estes são de interesse ao mesmo tempo da Administração
e do particular, sendo concedidos a partir da vontade do particular.
Letra E. Errado. Este serve para aplicação de sanção.

SOLUÇÃO COMPLETA

Já comentamos os atos normativos que são os comandos gerais e abstratos


para aplicação da lei como os decretos e regulamentos, instruções normativas,
regimentos, resoluções e deliberações.

19. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-RN PROVA: Analista Judiciário
Quanto às espécies de atos administrativos, é correto afirmar:
a) Certidões e Atestados são atos administrativos classificados como constitutivos, pois seu
conteúdo constitui determinado fato jurídico.
b) Autorização é ato declaratório de direito preexistente, enquanto licença é ato
constitutivo.
c) Admissão é ato unilateral e discricionário pelo qual a Administração reconhece ao
particular o direito à prestação de um serviço público.
d) Licença é ato administrativo unilateral e vinculado, enquanto autorização é ato
administrativo unilateral e discricionário.
e) Permissão, em sentido amplo, designa ato administrativo discricionário e precário, pelo
qual a Administração, sempre de forma onerosa, faculta ao particular a execução de serviço
público ou a utilização privativa de bem público.

GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Estes são os enunciativos.


Letra B. Errado. Autorização é ato constitutivo. Licença é ato negocial.
Letra C. Errado. Refere-se à autorização ou permissão.
Letra D. Certo. Conceitos corretos.
Letra E. Errado. A permissão pode ser de forma gratuita.

SOLUÇÃO COMPLETA

Vamos simplificar:

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Licença: Ato administrativo unilateral, declaratório e vinculado, decorrente do


poder de polícia, concedido a todos que preencham os requisitos legais.
Autorização: Ato unilateral, discricionário, constitutivo e precário expedido
para a realização de serviços ou a utilização de bens públicos no interesse
predominante do particular, como o porte de arma.

20. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 6 PROVA: Adaptada


Assinale a alternativa que apresenta a classificação do ato administrativo quanto à vontade:
a) Atos administrativos regidos pelo Direito Público;
b) Atos de Direito Privado.
c) Demissão.
d) Atos Simples
e) Atos Gerais

GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Este engloba praticamente todos os atos praticados pela


Administração. São classificados quanto à prerrogativa.
Letra B. Errado. Também quanto à prerrogativa.
Letra C. Certo. É um ato classificado quanto à vontade administrativa.
Letra D. Errado. Quanto à formação de vontade.
Letra E. Errado. Quanto aos destinatários.

SOLUÇÃO COMPLETA

Vamos às classificações:
Letra a. Atos administrativos regidos pelo Direito Público: Quanto à
prerrogativa.
Letra b. Atos de Direito Privado: Quanto à prerrogativa.
Letra c. Demissão: Correto. Quanto à vontade.
Letra d. Atos Simples: Quanto à formação da vontade.
Letra e. Atos Gerais: Quanto aos destinatários.

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ............................................................................................................................ 2
GABARITO ................................................................................................................................................ 7
QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................................................................ 8

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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CETURB-ES PROVA: Analista de Transportes


Os atos administrativos são dotados de presunção de veracidade e legitimidade, razão
pela qual é vedado ao Poder Judiciário apreciar de ofício a validade de tais atos.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJDFT PROVA: Analista Judiciário


A revogação, a anulação e a cassação são formas de extinção de um ato administrativo
por meio de outro ato do Poder Público.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-ES PROVA: Analista Judiciário


O ato administrativo pode extinguir–se pela cassação, situação em que a retirada do ato
se dá porque sobrevém norma jurídica que torna inadmissível a situação antes permitida pelo
direito e outorgada pelo ato precedente.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPTCDF PROVA: Adaptada


A anulação é a retirada do ato administrativo eficaz por seu beneficiário não mais
desejar a continuidade dos seus efeitos.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJDFT PROVA: Adaptada


Contraposição ou derrubada é a retirada do ato administrativo pela edição de um outro ato
jurídico, expedido com base em competência diferente e com efeitos incompatíveis,
impedindo a continuidade da sua eficácia.

Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-SE PROVA: Delegado de Polícia


A respeito da extinção de atos administrativos, julgue o próximo item.
A cassação de um ato administrativo corresponde a extingui-lo por descumprimento dos
requisitos estabelecidos para a sua execução.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPE-CE PROVA: Promotor de Justiça


Como faculdade de que dispõe a administração para extinguir os atos que considera
inconvenientes e inoportunos, a revogação pode atingir tanto os atos discricionários como
os vinculados.

Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-RO PROVA: Todos os Cargos

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2
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Julgue o próximo item, que dizem respeito aos atos administrativos.


Se um particular descumprir as condições impostas pela administração para efetuar uma
construção, deve-se cassar a licença que tiver sido concedida para tal construção.
Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TER-BA PROVA: Analista Judiciário


Apesar de o ato de revogação ser dotado de discricionariedade, não podem ser revogados
os atos administrativos que geram direitos adquiridos.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT 1ªPROVA: Juiz do Trabalho
O pressuposto da revogação é o interesse público, razão pela qual ela incide sobre atos
válidos e inválidos que a administração pretenda abolir do rol de normas jurídicas, em
razão dos inconvenientes e dos malefícios que causem à coletividade.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-AC PROVA: Técnico Judiciário
Sobre a anulação do ato administrativo, considere:
I. A anulação é a declaração de invalidação de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal,
feita pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário.
II. Em regra, a anulação dos atos administrativos vigora a partir da data da anulação, isto é,
não tem efeito retroativo.
III. A anulação feita pela Administração depende de provocação do interessado.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) II.
(D) II e III.
(E) III.

12. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT-8 PROVA: Analista Judiciário
Utilizando documentos falsos, um cidadão consegue autorização para desenvolver
atividade comercial para a qual é obrigatória a autorização para o exercício de sua
atividade. Constatada a irregularidade e, portanto, verificada a nulidade do ato
administrativo de autorização, esse ato
(A) pode ser anulado pela própria Administração independentemente de provocação.
(B) não pode ser anulado pela Administração se não houver pedido de terceiros
prejudicados.
(C) pode ser revogado pelo Poder Judiciário se for provocado por qualquer cidadão.
(D) pode ser revogado pela Administração se ficar provado dolo do funcionário
responsável pela concessão da autorização.
(E) não pode ser anulado por iniciativa da Administração, que deverá pleitear a anulação
no Poder Judiciário.

13. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT 9PROVA: Analista Judiciário
Analise as seguintes assertivas acerca dos atos administrativos:

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I. A competência administrativa, sendo requisito de ordem pública, é intransferível e


improrrogável pela vontade dos interessados. Pode, entretanto, ser delegada e avocada,
desde que o permitam as normas reguladoras da Administração.
II. A forma é o revestimento que exterioriza o ato administrativo e consiste, portanto, em
requisito vinculado. Logo, a inexistência da forma, vicia substancialmente o ato, tornando-o
passível de nulidade.
III. Convalidação consiste no suprimento da invalidade de um ato administrativo e pode
derivar de ato da Administração ou de ato do particular afetado pelo provimento viciado,
sendo que, nesta hipótese, não terá efeitos retroativos.
IV. Caso a Administração revogue várias autorizações de porte de arma, invocando como
motivo o fato de um dos autorizados ter se envolvido em brigas, referida revogação só será
válida em relação àquele que perpetrou a situação fática geradora do resultado do ato.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I e IV.
(B) I, III e IV.
(C) II e III.
(D) I, II e III.
(E) II e IV.

14. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-22 PROVA: Analista Judiciário
Sobre a revogação e anulação dos atos administrativos, é correto afirmar que:
(A) a revogação pode ser feita pelo Judiciário e pela própria Administração, mas a anulação
compete apenas ao Poder Judiciário.
(B) a revogação atinge um ato administrativo não editado em conformidade com a lei.
(C) a revogação opera efeitos ex tunc, enquanto a anulação produz efeitos ex nunc.
(D) a revogação poderá ocorrer mesmo se o ato administrativo já produziu seus efeitos.
(E) não podem ser revogados os atos que geram direitos adquiridos.

15. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: SEFAZ-SP PROVA: Fiscal


Sobre validade dos atos administrativos, considere:
I. Nos atos discricionários, será razão de invalidade a falta de correlação lógica entre o
motivo e o conteúdo do ato, tendo em vista sua finalidade.
II. A indicação de motivos falsos para a prática do ato, mesmo para os casos em que a lei
não exija sua motivação, implica a invalidade do ato.
III. A Administração poderá convalidar seus atos inválidos quando a invalidade decorrer de
vício de competência, desde que a convalidação seja feita pela autoridade titulada para a
prática do ato e não se trate de competência indelegável.
Está correto o que se afirma em
(A) III, apenas.
(B) II e III, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) I, II e III.
(E) I e II, apenas.

16. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-AP PROVA: Analista Judiciário
Nos termos da legislação federal aplicável à matéria dos atos administrativos,
(A) a Administração deve revogar seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode anulá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
direitos adquiridos.

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(B) apenas ao Judiciário compete anular atos da Administração, quando eivados de vício de
legalidade, cabendo à própria Administração revogá-los por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
(C) a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade,
e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, posto que deles não
decorrem direitos adquiridos.
(D) a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade,
e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos.
(E) a própria Administração ou o Judiciário devem revogar atos da Administração, por
motivo de conveniência ou oportunidade, competindo apenas ao Judiciário anulá-los por
vício de legalidade, situação em que deles não decorrem direitos adquiridos.

17. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-PA PROVA: Técnico Judiciário
A anulação e a revogação do ato administrativo sujeitam-se às seguintes regras:
(A) A anulação do ato administrativo não pode ser decretada se o ato for vinculado.
(B) A revogação do ato administrativo produz efeito ex tunc; a anulação efeito ex nunc.
(C) Revogação é a supressão de um ato administrativo por ser ilegítimo e ilegal.
(D) Todo e qualquer ato administrativo pode ser revogado.
(E) Ato administrativo emanado do Poder Executivo pode ser anulado pela própria
Administração, de ofício ou a requerimento do interessado, ou pelo Poder Judiciário, nesta
última hipótese.

18. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-SE PROVA: Analista Judiciário
A convalidação do ato administrativo
(A) é sempre possível quando o vício diz respeito à forma.
(B) não é possível se o vício decorre de incompetência do agente que o praticou.
(C) pode ocorrer se o vício recair sobre o motivo e à finalidade.
(D) é admitida nas hipóteses de incompetência em razão da matéria.
(E) é a supressão do vício existente em ato ilegal, com efeitos retroativos à data em que
este foi praticado.

19. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-SE PROVA: Técnico Judiciário
A anulação do ato administrativo emanado do Poder Executivo pode ser feita
(A) unicamente por provocação do interessado.
(B) pelo Ministério Público.
(C) pelo Poder Legislativo.
(D) quando não for mais conveniente ou oportuna a sua manutenção.
(E) pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário.

20. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-20 PROVA: Técnico Judiciário
Sobre os atos administrativos analise as seguintes assertivas:
I. Convalidação é o ato jurídico que sana vício de ato administrativo antecedente de tal
modo que este passa a ser considerado como válido desde o seu nascimento.
II. A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los por motivos de
conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvadas em todos os
casos, a apreciação judicial.

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III. Revogação é o ato administrativo discricionário pelo qual a Administração extingue um


ato válido, por razões de oportunidade e conveniência, e terá efeitos ex tunc.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I e III.
c) II.
d) II e III.
e) III.

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6
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GABARITO
1. CERTO
2. CERTO
3. ERRADO
4. ERRADO
5. CERTO
6. CERTO
7. ERRADO
8. CERTO
9. CERTO
10. ERRADO
11. A
12. A
13. A
14. E
15. D
16. D
17. E
18. E
19. E
20. A

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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CETURB-ES PROVA: Analista de transportes
Os atos administrativos são dotados de presunção de veracidade e legitimidade, razão pela
qual é vedado ao Poder Judiciário apreciar de ofício a validade de tais atos.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. De ofício não há possibilidade de análise pelo judiciário, deve ser
sempre após provocação.

SOLUÇÃO COMPLETA

Estudamos que os atos administrativos gozam de presunção de veracidade e


legitimidade. Dessa forma, permitem a imediata e direta execução do ato pela
Administração. Todavia, é possível que seja questionada essa presunção perante a
própria administração (via administrativa), ou perante o Poder Judiciário (via
judicial).
Entretanto, o Poder Judiciário não pode de ofício apreciar a validade do ato.

2. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJDFT PROVA: Analista Judiciário


A revogação, a anulação e a cassação são formas de extinção de um ato administrativo por
meio de outro ato do Poder Público.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. Todos os institutos são formas de extinguir um ato administrativo


do mundo jurídico.

SOLUÇÃO COMPLETA

Item certo. Vamos relembrar os conceitos vistos em aula acerca dos


institutos:
“Cassação é a retirada do ato administrativo por ter o seu beneficiário
descumprido condição indispensável para a manutenção do ato.
Revogação é a supressão de um ato administrativo legítimo e eficaz, tem
fundamento no poder discricionário de que dispõe a Administração e que somente a

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própria Administração pode realizar, por motivo de sua conveniência e


oportunidade, sendo por isso privativa da Administração
Anulação é a declaração de invalidade de um ato administrativo ILEGÍTIMO
ou ILEGAL, feita pela Administração ou pelo PODER JUDICIÁRIO por motivo de
ilegitimidade ou ilegalidade.”
Dessa forma, não restam dúvidas em relação às formas de extinção dos atos.

3. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-ES PROVA: Analista Judiciário


O ato administrativo pode extinguir–se pela cassação, situação em que a retirada do ato se
dá porque sobrevém norma jurídica que torna inadmissível a situação antes permitida pelo
direito e outorgada pelo ato precedente.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A assertiva trata do conceito de caducidade, e não cassação.

SOLUÇÃO COMPLETA

A situação em que a retirada do ato se dá porque sobrevém norma jurídica


que torna inadmissível a situação antes permitida pelo direito e outorgada pelo ato
precedente é a caducidade.
Na cassação, a retirada do ato se dá porque o particular descumpriu as
obrigações acordadas para a concessão do benefício.

4. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPTCDF PROVA: Adaptada


A anulação é a retirada do ato administrativo eficaz por seu beneficiário não mais desejar a
continuidade dos seus efeitos.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO.

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. O conceito da assertiva se refere à Renúncia, e não a anulação.

SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva traz o conceito de renúncia. Essa sim é a retirada do ato


administrativo eficaz por seu beneficiário não mais desejar a continuidade dos seus
efeitos. A renúncia só se destina aos atos ampliativos, ou atos que trazem

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privilégios. Lembrando que há direitos ou prerrogativas que não são passíveis de


renúncia. Tal ato deve sempre estar de acordo com a lei e a CF/88.

5. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJDFT PROVA: Adaptada


Contraposição ou derrubada é a retirada do ato administrativo pela edição de um outro ato
jurídico, expedido com base em competência diferente e com efeitos incompatíveis,
impedindo a continuidade da sua eficácia.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. A assertiva traz o conceito correto sobre a contraposição ou


derrubada dos atos administrativos.

SOLUÇÃO COMPLETA

Assertiva correta e traz o conceito visto em aula sobre a contraposição ou


derrubada.
Contraposição ou derrubada: é a retirada do ato administrativo pela edição
de um outro ato jurídico, expedido com base em competência diferente e com
efeitos incompatíveis, impedindo a continuidade da sua eficácia. Os efeitos do
primeiro ficam inibidos pelos do segundo.
Ex.: efeitos de demissão impedem os efeitos da nomeação.

6. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-SE PROVA: Delegado de Polícia


A respeito da extinção de atos administrativos, julgue o próximo item.
A cassação de um ato administrativo corresponde a extingui-lo por descumprimento dos
requisitos estabelecidos para a sua execução.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. A assertiva traz o conceito correto sobre a cassação.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão trata do conceito de cassação.


> REVOGAÇÃO: É a retirada do ato pelo Poder Público por razões de
conveniência e oportunidade.
> ANULAÇÃO: É a retirada do ato pelo Poder Público em virtude de estar
com vício insanável em seus elementos ou em desacordo com a ordem jurídica.

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> CASSAÇÃO: É a retirada do ato porque o destinatário descumpriu


condições que deveriam permanecer atendidas a fim de dar continuidade à situação
jurídica.
> CADUCIDADE: É a retirada do ato em razão de nova norma jurídica que
tornou inadmissível a situação que antes era permitida.
> CONTRAPOSIÇÃO: o ato extingue um anterior porque tem efeitos opostos
ou incompatíveis.

7. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPE-CE PROVA: Promotor de Justiça


Como faculdade de que dispõe a administração para extinguir os atos que considera
inconvenientes e inoportunos, a revogação pode atingir tanto os atos discricionários como
os vinculados.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Os atos vinculados não estão sujeitos à revogação porque todos
os requisitos estão previstos em lei.

SOLUÇÃO COMPLETA

Anulação é diferente de revogação. No primeiro há vícios insanáveis no ato.


No segundo, o ato é perfeito, mas por questão de conveniência e oportunidade a
administração pode revogá-lo por não atingir mais o interesse público. A revogação
só ocorre com os atos discricionários porque há um juízo de mérito no sentido de
avaliar a conveniência e oportunidade do ato. O ato vinculado não é passível de
revogação em razão de não haver essa liberdade para o agente.

8. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-RO PROVA: Todos os Cargos


Julgue o próximo item, que dizem respeito aos atos administrativos.
Se um particular descumprir as condições impostas pela administração para efetuar uma
construção, deve-se cassar a licença que tiver sido concedida para tal construção.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. Já vimos que cassação é a retirada do ato administrativo por ter
o seu beneficiário descumprido condição indispensável para a manutenção do ato.

SOLUÇÃO COMPLETA

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Conforme já comentado, a assertiva traz o caso da cassação porque o


particular descumpriu os requisitos previstos em lei para conseguir o benefício, no
caso em tela, a licença.

9. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-BA PROVA: Analista Judiciário


Apesar de o ato de revogação ser dotado de discricionariedade, não podem ser revogados
os atos administrativos que geram direitos adquiridos.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. A súmula 473 do STF dispõe que quanto a revogação de atos
administrativos, devem ser resguardados os direitos adquiridos.

SOLUÇÃO COMPLETA

Conforme entendimento da doutrina e STF, não se admite a revogação no


tocante aos seguintes atos:
a) que a lei declare irrevogáveis;
b) atos consumados;
c) direito adquirido;
d) atos vinculados;
e) Meros atos administrativos;
f) Atos integrante de procedimento administrativo.

10. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT 1 PROVA: Juiz do Trabalho
O pressuposto da revogação é o interesse público, razão pela qual ela incide sobre atos
válidos e inválidos que a administração pretenda abolir do rol de normas jurídicas, em
razão dos inconvenientes e dos malefícios que causem à coletividade.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Ato inválido enseja anulação, jamais revogação.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão trata novamente sobre a revogação. Esta só pode ser aplicada sobre
os atos discricionários e válidos. Se o ato é inválido, deve necessariamente ser
anulado.

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11. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AC PROVA: Técnico Judiciário
Sobre a anulação do ato administrativo, considere:
I. A anulação é a declaração de invalidação de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal,
feita pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário.
II. Em regra, a anulação dos atos administrativos vigora a partir da data da anulação, isto é,
não tem efeito retroativo.
III. A anulação feita pela Administração depende de provocação do interessado.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) II.
(D) II e III.
(E) III.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Certo. A anulação do ato se deve a presença de vícios insanáveis e


pode ser feita pela própria administração ou pelo poder judiciário se provocado.
Item II. Errado. A anulação do atotem efeitos ex tunc, ou seja, os efeitos
retroagem à data do ato.
Item III. Errado. A administração pode anular seu ato de ofício. O judiciário
precisa ser provocado.

SOLUÇÃO COMPLETA

Sobre a anulação do ato administrativo, considere:


Item I. Correto. Nos termos do art. 53 da lei 9.784/99, a administração pode
anular seus próprios atos quando eivados de vício.:
“Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de
vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.”
Item II. Errado. Em regra, a anulação do ato administrativo terá efeitos
retroativos, ou ex tunc. Quando a anulação for decorrente de atos praticados pelo
funcionário de fato, se comprovada a boa-fé, terá efeitos ex nunc, ou seja, os
efeitos são da data da anulação em diante.
Item III. Errado. A anulação pode ser feita pela Administração de ofício ou
pelo Poder Judiciário, este se provocado. Se for feita pela própria Administração
decorrente do poder de autotutela, não há necessidade de provocação uma vez que
ela tem o poder-dever de zelar pela observância do princípio da legalidade. Se for
feita pelo Poder Judiciário deverá ser provocado.

12. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-8 PROVA: Analista Judiciário
Utilizando documentos falsos, um cidadão consegue autorização para desenvolver
atividade comercial para a qual é obrigatória a autorização para o exercício de sua

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atividade. Constatada a irregularidade e, portanto, verificada a nulidade do ato


administrativo de autorização, esse ato
(A) pode ser anulado pela própria Administração independentemente de provocação.
(B) não pode ser anulado pela Administração se não houver pedido de terceiros
prejudicados.
(C) pode ser revogado pelo Poder Judiciário se for provocado por qualquer cidadão.
(D) pode ser revogado pela Administração se ficar provado dolo do funcionário
responsável pela concessão da autorização.
(E) não pode ser anulado por iniciativa da Administração, que deverá pleitear a anulação
no Poder Judiciário.
.
GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Certo. Conforme acabamos de comentar, a administração pode, em


razão do poder de autotutela, anular seus próprios atos.
Letra B. Errada. Pelo poder de autotutela, a administração pode de ofício
anular seu próprio ato.
Letra C. Errado. Ao Poder Judiciário só cabe anulação caso seja provocado.
Quem pode revogar é só a própria administração.
Letra D. Errado. O ato deve ser anulado independente de dolo ou culpa.
Letra E. Errado. Pelo poder de autotutela, a administração pode de ofício
anular seu próprio ato.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão trata da possibilidade de anulação de ato administrativo praticado


por cidadão.
Letra A. Correto. Pelo o que acabamos de ver, o art. 53 da lei 9.784/99
permite que a administração anule seus próprios atos quando eivados de vício que
os tornem ilegais.
“Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de
vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.”
Letra B. Errado. Pelo poder de autotutela já comentado diversas vezes, a
administração pode de ofício anular seu próprio ato.
Letra C. Errado. Todo ato ilegal deve ser anulado! Além disso, o Judiciário não
pode revogar atos administrativos, isso seria invasão de competência. A única
ressalta é quanto aos seus próprios atos na sua função atípica de administrar. Ex:
O Poder Judiciário faz concurso ou licitação. Nesses exemplos, a atuação é
administrativa, função que lhe é atípica.
Letra D. Errado. Quando o ato é ilegal deve ser anulado, e não, revogado. A
anulação não tem relação com o dolo ou culpa do agente que praticou o ato ilícito,
se refere ao vício do ato.
Letra E. Errado. Conforme a súmula 473 do STF além do poder de autotutela:

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Súmula 473 do STF: “a Administração pode anular seus próprios atos, quando
eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou
revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”

13. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO TRT-9 PROVA: Analista Judiciário
Analise as seguintes assertivas acerca dos atos administrativos:
I. A competência administrativa, sendo requisito de ordem pública, é intransferível e
improrrogável pela vontade dos interessados. Pode, entretanto, ser delegada e avocada,
desde que o permitam as normas reguladoras da Administração.
II. A forma é o revestimento que exterioriza o ato administrativo e consiste, portanto, em
requisito vinculado. Logo, a inexistência da forma, vicia substancialmente o ato, tornando-o
passível de nulidade.
III. Convalidação consiste no suprimento da invalidade de um ato administrativo e pode
derivar de ato da Administração ou de ato do particular afetado pelo provimento viciado,
sendo que, nesta hipótese, não terá efeitos retroativos.
IV. Caso a Administração revogue várias autorizações de porte de arma, invocando como
motivo o fato de um dos autorizados ter se envolvido em brigas, referida revogação só será
válida em relação àquele que perpetrou a situação fática geradora do resultado do ato.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I e IV.
(B) I, III e IV.
(C) II e III.
(D) I, II e III.
(E) II e IV.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Certo. Já comentamos sobre as características da competência. Ela


pode ser delegada e avocada dentro das hipóteses previstas em lei.
Item II. Errado. Se a forma for ausente, não há ato, e então este deve ser
anulado.
Item III. Errado. A convalidação decorre do poder de tutela da administração
e por isso não pode partir do particular.
Item IV. Certo. Somente aquele que não cumpriu os requisitos da autorização
terá seu porte revogado.

SOLUÇÃO COMPLETA

Item I. Correta. No Direito Administrativo, além da capacidade, é necessário


que o sujeito tenha também competência. Esta decorre da lei, é inderrogável, seja
pela vontade da Administração, seja por acordo com terceiros e pode ser objeto de
delegação ou avocação. Conforme diz a lei 9.784/99 em seu art. 13:
Não é possível delegar:
1 – edição de atos de caráter normativo;

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2 – decisão de recurso administrativo;


3 – matéria de competência exclusiva de órgão ou autoridade.
Além disso, a competência é improrrogável, ou seja, o agente incompetente
hoje continuará incompetente amanhã, exceto por previsão legal expressa em
sentido contrário. É imprescritível, ou seja, ela continua a existir, independente de
seu não uso.
Item II. Errada. A forma é elemento essencial à validade do ato. Se não
existe forma, não existe ato. E se não existe ato, o mesmo é nulo.
Como regra geral, os atos são escritos, mas podem ser orais, ou então
através de placas e semáforos de trânsito, sinais mímicos, como usados pelos
policiais etc.
O art. 22 da Lei nº 9.784/99, afirma sobre a forma dos atos:
“os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada
senão quando a lei expressamente a exigir”.
Item III. Errada. A convalidação é de ato administrativo e os seus efeitos são
retroativos, ou seja, ex tunc.
Item IV. Correta. A autorização é um ato administrativo discricionário e
precário, podendo ser revogado. Dessa forma, aquele que descumpre os requisitos
da autorização, poderá ter esta revogada. Importante ressaltar que a revogação
incidirá apenas em relação a quem descumpriu os requisitos.

14. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-22 PROVA: Analista Judiciário
Sobre a revogação e anulação dos atos administrativos, é correto afirmar que:
(A) a revogação pode ser feita pelo Judiciário e pela própria Administração, mas a anulação
compete apenas ao Poder Judiciário.
(B) a revogação atinge um ato administrativo não editado em conformidade com a lei.
(C) a revogação opera efeitos ex tunc, enquanto a anulação produz efeitos ex nunc.
(D) a revogação poderá ocorrer mesmo se o ato administrativo já produziu seus efeitos.
(E) não podem ser revogados os atos que geram direitos adquiridos.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Não cabe ao Poder Judiciário revogar atos administrativos,


apenas anulá-los por vício insanável.
Letra B. Errado. Ao contrário, a revogação só pode atingir atos de acordo com
a lei.
Letra C. Errado. Ao contrário. A revogação opera efeitos ex nunc e a anulação
ex tunc.
Letra D. Errado. Não, se já produziu todos os efeitos será um ato consumado.
Letra E. Certo. Os direitos adquiridos devem ser resguardados, não cabendo
revogação desses atos.

SOLUÇÃO COMPLETA

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A questão cobra o conhecimento de anulação e revogação de atos


administrativos.
Letra A. Errado. A revogação, por ser de natureza de conveniência e
oportunidade, compete apenas à Administração. A anulação sim pode ser feita pela
Administração ou pelo Poder Judiciário.
Letra B. Errado. O ato que não foi editado em conformidade com a lei é
considerado ilegal e deve necessariamente ser anulado.
Letra C. Errado. É exatamente ao contrário. Anulação gera efeitos ex tunc.
Revogação gera efeitos ex nunc.
Letra D. Errado. A assertiva se refere aos atos consumados. O ato que já
produziu os seus efeitos será exaurido pelo decurso do tempo e é classificado como
consumado. Não pode por essa razão ser revogado. Diante dessa situação, conclui-
se que a Administração não pode revogar qualquer ato.

15. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: SEFAZ-SP PROVA: Fiscal


Sobre validade dos atos administrativos, considere:
I. Nos atos discricionários, será razão de invalidade a falta de correlação lógica entre o
motivo e o conteúdo do ato, tendo em vista sua finalidade.
II. A indicação de motivos falsos para a prática do ato, mesmo para os casos em que a lei
não exija sua motivação, implica a invalidade do ato.
III. A Administração poderá convalidar seus atos inválidos quando a invalidade decorrer de
vício de competência, desde que a convalidação seja feita pela autoridade titulada para a
prática do ato e não se trate de competência indelegável.
Está correto o que se afirma em
(A) III, apenas.
(B) II e III, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) I, II e III.
(E) I e II, apenas.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Certo. Já comentamos que a motivação deve necessariamente ter


relação com o objeto do ato administrativo.
Item II. Certo. A motivação deve ter relação com o ato. O motivo do ato
também deve ser verdadeiro sob pena de nulidade do mesmo.
Item III. Certo. Item traz as condições corretas para convalidação.

SOLUÇÃO COMPLETA

Item I. Correto. Deve haver um pressuposto lógico entre o motivo e o


conteúdo do ato administrativo. A prática de um ato sem relação de nexo com a
situação concreta torna-o nulo.

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Item II. Correto. Conforme acabamos de comentar. O motivo deve


corresponder à prática do ato, senão o ato será nulo.
Item III. Correto. Os elementos passíveis de convalidação nos atos são a
competência ou forma. Defeitos no objeto, motivo ou finalidade são insanáveis.
Ressalta-se que a competência exclusiva não pode ser convalidada, assim como
não é possível convalidação quando o ato está viciado por incompetência em razão
da matéria. A convalidação de ato viciado quanto à forma é possível desde que esta
não seja essencial à validade do ato.

16. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-AP PROVA: Analista Judiciário
Nos termos da legislação federal aplicável à matéria dos atos administrativos,
(A) a Administração deve revogar seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode anulá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
direitos adquiridos.
(B) apenas ao Judiciário compete anular atos da Administração, quando eivados de vício de
legalidade, cabendo à própria Administração revogá-los por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
(C) a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade,
e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, posto que deles não
decorrem direitos adquiridos.
(D) a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade,
e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos.
(E) a própria Administração ou o Judiciário devem revogar atos da Administração, por
motivo de conveniência ou oportunidade, competindo apenas ao Judiciário anulá-los por
vício de legalidade, situação em que deles não decorrem direitos adquiridos.
GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Item inverteu os conceitos. O ato deve ser anulado, não
revogado.
Letra B. Errado. Já comentamos que a lei 9.784/99 permite à administração
anular seus próprios atos quando eivados de vício insanáveis.
Letra C. Errado. Se o ato gerou direito adquirido, a administração não pode
revogá-lo.
Letra D. Certo. Agora sim, a assertiva corrigiu a anterior.
Letra E. Errado. Já comentamos que o Judiciário não pode revogar atos
administrativos por adentrar no mérito destes.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão trata da lei nº 9784/99 sobre a anulação e convalidação dos atos


administrativos.
Nos termos do art. 53, a lei diz:

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“A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de


legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.”

Em relação às alternativas, não geram grandes problemas.


Letra A. Errado. Conceitos invertidos. Nos termos da Lei, a Administração
deve anular seus atos quando eivados de vício de legalidade e pode revogá-los por
motivo de conveniência e de oportunidade.
Letra B. Errado. Já comentamos anteriormente que tanto a Administração
quanto o Poder Judiciário têm competência para anular atos administrativos.
Letra C. Errado. Deve ser respeitados os direitos adquiridos.
Letra D. Correto. É a literalidade do art. 53 da lei nº 9784/99.
Letra E. Errado. Conforme já comentado anteriormente, o Poder Judiciário não
tem competência para revogar atos dos outros Poderes, salvo os seus próprios atos
quando na atuação administrativa. A anulação compete tanto ao Poder Judiciário
como à própria Administração Pública.

17. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-PA PROVA: Técnico Judiciário
A anulação e a revogação do ato administrativo sujeitam-se às seguintes regras:
(A) A anulação do ato administrativo não pode ser decretada se o ato for vinculado.
(B) A revogação do ato administrativo produz efeito ex tunc; a anulação efeito ex nunc.
(C) Revogação é a supressão de um ato administrativo por ser ilegítimo e ilegal.
(D) Todo e qualquer ato administrativo pode ser revogado.
(E) Ato administrativo emanado do Poder Executivo pode ser anulado pela própria
Administração, de ofício ou a requerimento do interessado, ou pelo Poder Judiciário, nesta
última hipótese.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Se o ato for vinculado, só pode ser anulado.


Letra B. Errado. Ao contrário. A revogação opera efeitos ex nunc e a anulação
ex tunc.
Letra C. Errado. A revogação pressupõe um ato legítimo, mas que não atende
mais os critérios de conveniência e oportunidade.
Letra D. Errado. Os atos vinculados não podem ser revogados.
Letra E. Correto. Esses são os requisitos para anulação e revogação de ato
administrativo.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. Errado. Os atos vinculados e discricionários, quando ilegais, poderão


ser anulados pela Administração ou pelo Poder Judiciário.
Letra B. Errado. É o contrário. Conforme já comentamos: Anulação retroage e
tem efeitos ex tunc. Revogação não retroage e tem efeitos ex nunc.

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Letra C. Errado. Esse é o conceito de anulação. Esta sim é a supressão de um


ato administrativo por ser ilegítimo e ilegal. A revogação é de ato legítimo e legal.
Letra D. Errado. Mais uma vez, atos que não podem ser revogados:
> Os atos vinculados. Neles não há oportunidade e conveniência;
> Os atos que já exauriram os seus efeitos (consumados). Se o ato já
exauriu, não há mais que falar em revogação;
> A revogação não pode ser feita quando a autoridade que praticou o ato
deixou de ser competente para revogá-lo;
> A revogação não pode atingir meros atos administrativos, como certidões,
atestados e votos, porque os efeitos deles são estabelecidos por lei;
> Não podem ser revogados atos componentes de um procedimento;
> Não podem ser revogados os atos que geram direitos adquiridos, conforme
a na Súmula nº 473, STF:
“a Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios
que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”. (Grifo nosso)
Letra E. Correto. Após todos os comentários, assertiva correta.

18. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-SE PROVA: Analista Judiciário
A convalidação do ato administrativo
(A) é sempre possível quando o vício diz respeito à forma.
(B) não é possível se o vício decorre de incompetência do agente que o praticou.
(C) pode ocorrer se o vício recair sobre o motivo e à finalidade.
(D) é admitida nas hipóteses de incompetência em razão da matéria.
(E) é a supressão do vício existente em ato ilegal, com efeitos retroativos à data em que
este foi praticado.
GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errada. Depende se for essencial à validade do ato.


Letra B. Errada. Vício na competência é possível convalidação desde que este
não seja indelegável.
Letra C. Errada. Vícios quanto ao motivo e finalidade são insanáveis.
Letra D. Errada. Se a competência for em razão da matéria o vício é
insanável.
Letra E. Correto. Esse é o conceito de convalidação.

SOLUÇÃO COMPLETA

Não podemos mais errar. Já comentamos diversas vezes esse assunto.


Letra A. Errado. A convalidação de vício quanto à forma é possível somente se
esta não for essencial à validade do ato.
Letra B. Errado. É possível desde que o defeito seja na competência ou na
forma.

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Letra C. Errado. Os vícios no objeto, motivo ou finalidade são insanáveis, não


restando outra opção senão a anulação do ato.
Letra D. Errado. Já vimos que quando a competência se dá em razão da
matéria, então não pode ser convalidada.
Letra E. Correto. Já vimos que quando ocorre a convalidação, esta tem seus
efeitos ex tunc, ou seja, retroagem à data da prática do ato convalidado.

19. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-SE PROVA: Técnico Judiciário
A anulação do ato administrativo emanado do Poder Executivo pode ser feita
(A) unicamente por provocação do interessado.
(B) pelo Ministério Público.
(C) pelo Poder Legislativo.
(D) quando não for mais conveniente ou oportuna a sua manutenção.
(E) pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário.
GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A administração pode anular de ofício conforme o art 53 da


lei 9.784/99.
Letra B. Errado. O MP não tem prerrogativa de anular atos administrativos.
Letra C. Errado. O legislativo não pode adentrar a esfera do judiciário para
anular atos emanados de outro poder.
Letra D. Errado. Nesse caso seria revogação.
Letra E. Certo. Já vimos que ambos podem anular o ato administrativo.

SOLUÇÃO COMPLETA

Mais uma vez:


Letra A. Errado. A administração pode anular seus próprios atos.
Letra B. Errado. O Ministério Público não tem o poder de anular ato
administrativo.
Letra C. Errado. O Poder Legislativo não tem o poder de anular ato
administrativo, isso seria invasão de competência. Pode anular, entretanto, seus
próprios atos na sua função atípica de administrar. Como a assertiva fala em atos
emanados do Poder Executivo, não há como se falar em anulação.
Letra D. Errado! O caso se refere à revogação.
Letra E. Correto. Já comentamos diversas vezes que ambos podem anular
conforme a súmula nº 473, STF:
“a Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios
que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

20. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-20 PROVA: Técnico Judiciário

MUDE SUA VIDA!


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Sobre os atos administrativos analise as seguintes assertivas:


I. Convalidação é o ato jurídico que sana vício de ato administrativo antecedente de tal
modo que este passa a ser considerado como válido desde o seu nascimento.
II. A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los por motivos de
conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvadas em todos os
casos, a apreciação judicial.
III. Revogação é o ato administrativo discricionário pelo qual a Administração extingue um
ato válido, por razões de oportunidade e conveniência, e terá efeitos ex tunc.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I e III.
c) II.
d) II e III.
e) III.

GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Certo. Já vimos que há vícios que podem ser sanados.


Item II. Certo. Literalidade da súmula 473do STF.
Item III. Errado. Os efeitos são ex nunc.

SOLUÇÃO COMPLETA

Já vimos que a revogação de um ato tem efeitos ex nunc, ou seja, os efeitos


não retroagem à data do ato.; o item II é a literalidade da súmula 473, STF.

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ............................................................................................................................ 2
GABARITO ................................................................................................................................................ 7
QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................................................................ 8

MUDE SUA VIDA!


1
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QUESTÕES SOBRE A AULA


1. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCU PROVA: Auditor Federal de Controle Externo
As disposições da referida lei aplicam-se aos órgãos e às entidades que integram o Poder
Executivo federal, mas não aos órgãos dos poderes Legislativo e Judiciário, que dispõem de
disciplina própria relativamente aos processos de natureza administrativa.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: STJ PROVA: Técnico Judiciário


A Lei n.º 9.784/1999 não se aplica aos órgãos dos Poderes judiciário e Legislativo, ainda
que no desempenho de funções de natureza administrativa.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: STJ PROVA: Analista Judiciário


Os preceitos dessa lei aplicam-se à administração pública direta e indireta no âmbito do
Poder Executivo federal, mas não alcançam os Poderes Legislativo e Judiciário da União,
que dispõem de autonomia para editar atos acerca de sua organização e funcionamento
quando no desempenho de função administrativa.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MDIC PROVA: Analista Judiciário


Em razão da simetria com o processo judicial, vigora, no processo administrativo, o
princípio do formalismo procedimental, em que se afasta a flexibilização na tramitação do
processo para evitar os arbítrios das autoridades e garantir a legitimidade das decisões
administrativas.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MIN PROVA: Analista Técnico


Um dos princípios do processo administrativo, a oficialidade refere-se às formalidades
legais adotadas pela administração pública, a fim de garantir segurança jurídica ao
administrado.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: STJ PROVA: Técnico Judiciário


No processo administrativo, a norma administrativa deve ser interpretada de forma a
garantir o atendimento do fim público a que se destine, vedada a aplicação retroativa de
nova interpretação.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: STJ PROVA: Analista Judiciário


Considerando-se que o processo administrativo gera ônus para a administração pública, a
regra é a cobrança de despesas processuais, as quais somente poderão ser afastadas nos
casos expressamente previstos em lei.
Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: IBAMA PROVA: Analista Administrativo


O administrado pode acompanhar os trâmites de processo administrativo que o envolva,
com exceção de processos que tramitem em segredo de justiça.

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2
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Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: SUFRAMA PROVA: Analista Administrativo


Considerando que uma empresa tenha solicitado à SUFRAMA a concessão de benefícios
fiscais previstos em lei para as empresas da ZFM que observassem o processo produtivo
básico previsto em regulamento, julgue o item abaixo.
O eventual indeferimento do referido pedido, assim como os demais atos que neguem
direitos à empresa, deverá ser necessariamente motivado.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Adaptada


O princípio da Segurança jurídica regula a adequação entre meios e fins, vedando-se a
adoção de medidas que sejam superiores aos que forem estritamente necessários ao
atendimento do interesse público.

Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TER-MS PROVA: Analista Judiciário
No processo administrativo, a administração pública tem o poder dever de produzir provas
com o fim de atingir a verdade dos fatos, não devendo, por isso, ficar restrita ao que as
partes demonstrarem no procedimento.
Esse pressuposto, conforme a doutrina pertinente, refere-se ao princípio da
a) da gratuidade.
b) oficialidade.
c) lealdade e boa-fé.
d) do informalismo.
e) da verdade material.

12. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-PI PROVA: Técnico Judiciário
De acordo com a Lei nº 9.784/99, o órgão competente perante o qual tramita o processo
administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a
efetivação de diligências. Com relação à comunicação dos atos, é correto afirmar:
a) O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos,
nem a renúncia a direito pelo administrado.
b) A intimação observará a antecedência mínima de dez dias úteis quanto à data de
comparecimento.
c) A intimação não deverá conter obrigatoriamente a informação da continuidade do
processo independentemente do comparecimento do administrado, uma vez que se trata
de informação primária.
d) A intimação deverá ser feita necessariamente por via postal com aviso de recebimento,
sob pena de nulidade absoluta do ato.
e) As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, sendo
que o comparecimento do administrado não supre sua falta ou irregularidade.

13. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: Câmara Legislativa do DF PROVA: Consultor
A atuação da Administração pública é informada por princípios inerentes ao regime
jurídico administrativo, alguns expressamente previstos na Constituição da República,

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3
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outros previstos em legislação específica, como a Lei n° 9.784, de 1999 (Lei do Processo
Administrativo Federal), entre os quais se insere o princípio da
a) eficiência, que passou a constituir corolário da atuação da Administração a partir da
edição da Emenda Constitucional nº 20/1998, o que autoriza o afastamento de outros
mandamentos constitucionais em prol da sua prevalência.
b) legalidade, considerado um princípio prevalente sobre os demais, de forma que o ato
discricionário praticado de acordo com os critérios fixados em lei dispensa a motivação.
c) razoabilidade, cuja aplicação circunscreve os limites da discricionariedade
administrativa, demandando a adequada relação entre os meios aplicados e a finalidade
pública a ser alcançada.
d) proporcionalidade, que predica o menor sacrifício possível a direitos individuais,
interditando a prática de restrições ou limitações de direitos subjetivos sob o pretexto de
proteção do interesse coletivo.
e) supremacia do interesse público, cuja invocação, in concreto, afasta a aplicação de outros
princípios secundários, como o da publicidade e da motivação.

14. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: PGE-AP PROVA: Procurador do Estado
Acerca do princípio da oficialidade, a Lei de Processo Administrativo Federal dispõe que
a) quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a
inadequação da sanção aplicada, pode haver revisão da sanção aplicada,
independentemente de requerimento do apenado.
b) a defesa dos administrados em processos acusatórios somente pode ser realizada
mediante procuração, com firma devidamente reconhecida.
c) a desistência ou renúncia do interessado têm efeito preclusivo, impedindo o
prosseguimento do processo.
d) a autoridade ou servidor que incorrer em suspeição deve, independentemente de
provocação, abster-se de atuar, sob pena de responsabilização
e) para que haja a convalidação de atos maculados por defeitos sanáveis, é necessário
haver provocação do particular interessado, sob pena de se violar o princípio da
supremacia do interesse público.

15. ANO: 2017 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRF – 5 PROVA: Técnico Judiciário
As funções administrativas, típicas do Poder Executivo, conferem relevância ao trâmite dos
processos administrativos, possuindo disciplina específica conforme o ente federado em
questão, à exemplo da Lei n° 9.784/1999 que
a) se presta também a disciplinar o trâmite e o procedimento dos processos
administrativos no âmbito do Poder Legislativo e do Poder Judiciário, visto que também
exercem funções administrativas, de forma atípica.
b) rege direitos e obrigações no âmbito dos processos administrativos federais que
tramitam perante o Poder Executivo, não alcançando aqueles que se processam diante dos
outros Poderes, que demandam regulação própria.
c) impede a movimentação de ofício do processo administrativo sempre que o objeto do
mesmo envolver, direta ou indiretamente, apuração de infração disciplinar.
d) se destina a disciplinar o processo administrativo no âmbito da Administração direta
federal, não alcançando a Administração indireta em razão da autonomia e independência
dos entes que a integram.
e) estabelece as garantias dos administrados, introduzindo princípios e direitos a serem
observados nos processos administrativos, de forma a excluir quaisquer aspectos
discricionários das decisões que venham a ser tomadas nos mesmos e assim garantir o
adequado contraditório.

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16. ANO: 2016 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT – 23 PROVA: Analista Judiciário
O processo administrativo é informado por princípios e, no âmbito federal, regido pela Lei
n° 9.784/1999. Caracteriza o processo administrativo
a) a inércia, tendo em vista que é necessário que uma das partes, ou mesmo um
interessado, provoque o andamento do processo, não podendo ser impulsionado de ofício.
b) a imprescritibilidade e possibilidade de revisão das decisões por meio de
reconsideração, independentemente de prazo, como garantia do direito dos administrados.
c) o diferimento do contraditório e da ampla defesa, que pode ser exercido após o
proferimento da decisão final, caso seja desfavorável ao administrado.
d) a pluralidade de instâncias, com a possibilidade de apresentação de mais de um recurso
administrativo, salvo se a primeira decisão já foi proferida pela autoridade máxima da
Administração pública.
e) a impossibilidade de aproveitamento de atos praticados no caso de identificação de
vícios, em razão da informalidade que rege o processo, impedindo que dois processos
administrativos tramitem da mesma forma.

17. ANO: 2015 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT – 9 PROVA: Analista Judiciário
No âmbito federal sobreveio a Lei nº 9.784/1999, que foi muito bem recebida, porquanto
tem por objetivo a proteção dos direitos dos administrados e o melhor cumprimento dos
fins da administração. Para o alcance de referidos objetivos, o diploma legal elenca diversos
princípios informadores da atuação da Administração, dentre eles o princípio da
a) legalidade estrita, que significa a vinculação do agir administrativo à lei formal, que se
sobrepõe, em razão do princípio da supremacia do interesse público ao privado, aos
princípios gerais do direito e aos informadores do próprio direito administrativo.
b) publicidade, que, no entanto, é menos amplo que o que informa o processo judicial, em
razão de a Administração estar autorizada, pela lei, a sacrificar direitos na busca do
interesse público.
c) oficialidade, que garante ao administrado, com exclusividade, o direito de instaurar o
processo administrativo e, sob outro enforque, à Administração de impulsioná-lo de ofício.
d) razoabilidade e proporcionalidade, que impõe à Administração um dever de adequação
entre meios e fins, vedando a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida
superior à estritamente necessária à cura do interesse público.
e) eficiência, que em casos específicos autoriza a Administração a agir de forma contrária
ao princípio da legalidade, se, dessa forma, for atingido o desempenho ótimo e os melhores
resultados.

18. ANO: 2015 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT - 9 PROVA: Analista Judiciário
Alguns princípios processuais têm conteúdo peculiar quando dirigidos especificamente ao
processo administrativo, como o princípio
a) da oficialidade, pois no processo administrativo não vigora o princípio da inércia,
podendo ser instaurado e movimentado de ofício, com vistas à completa instrução e
conclusão do processo.
b) da publicidade, que no processo administrativo é mais amplo do que no processo
judicial, na medida em que é vedada qualquer forma de sigilo de informações.
c) do contraditório e da ampla defesa, que no processo administrativo é sensivelmente
mais brando, quando não facultativo, tendo em vista que poderá ser garantido ao
administrado, posteriormente, na fase judicial.
d) da formalidade, que prevê obediência estrita à forma prescrita em lei para a instauração
e tramitação do processo administrativo, sob pena de nulidade, em razão de representar
garantia ao administrado, considerando que os demais princípios são flexíveis.

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5
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e) da tipicidade, que se aplica ao processo administrativo com maior rigor, no sentido de


exigir a que a infração administrativa seja precisamente descrita e tipificada, pois
representa garantia à defesa do administrado.

19. ANO: 2015 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AP PROVA: Analista Judiciário
Sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, disciplinado
pela Lei n°9.784/99, é correto afirmar que:
a) os atos administrativos a ele relacionados, sem exceção, devem ser divulgados
oficialmente.
b) é impulsionado de ofício, sem prejuízo da atuação dos interessados.
c) é incabível a cobrança de despesas processuais.
d) a constituição de advogado pelo administrado é obrigatória.
e) é vedada a formulação de alegações após a instauração do processo.

20. ANO: 2013 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-MA PROVA: Analista Ministerial
O processo administrativo previsto na Lei no 9.784/99 rege-se por princípios informativos,
valendo ressaltar que
a) somente pode ser instaurado por impulso da própria administração.
b) o princípio da publicidade não se aplica, podendo ser excepcionalmente autorizada a
consulta a interessados.
c) depois de instaurado, somente se movimenta por provocação das partes, não admitindo
impulso de ofício.
d) observa os mesmos rigorismos do processo judicial, aplicando-se a legislação processual
no que se refere aos requisitos de forma.
e) vige o princípio da gratuidade dos atos processuais, não sendo permitido estabelecer
cobrança dos interessados, salvo expressa previsão legal.

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GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. ERRADO
4. ERRADO
5. ERRADO
6. CERTO
7. ERRADO
8. ERRADO
9. CERTO
10. ERRADO
11. E
12. A
13. C
14. A
15. A
16. D
17. D
18. A
19. B
20. E

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7
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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCU PROVA: Auditor Federal Controle Externo
As disposições da referida lei aplicam-se aos órgãos e às entidades que integram o Poder
Executivo federal, mas não aos órgãos dos poderes Legislativo e Judiciário, que dispõem de
disciplina própria relativamente aos processos de natureza administrativa.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Nos termos do art. 1°,§ 1°, da lei 9784/99 se aplica aos órgãos
dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função
administrativa.

SOLUÇÃO COMPLETA

A lei 9784/99 se aplica a todo processo administrativo federal de toda a


administração direta e indireta quando em desempenho de função administrativa.
Nos termos do art. 1°,§ 1°:
“§ 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa.”

2. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: STJ PROVA: Técnico Judiciário


A Lei n.º 9.784/1999 não se aplica aos órgãos dos Poderes Judiciário e Legislativo, ainda
que no desempenho de funções de natureza administrativa.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Acabamos de comentar que aplica-se aos poderes legislativo e


judiciário nos termos do art. 1°,§ 1°, da lei 9784/99.

SOLUÇÃO COMPLETA

Item errado. Acabamos de comentar que sim, a lei 9784/99 regula o processo
administrativo federal na administração direta, incluindo-se os poderes legislativo e
judiciário quando no exercício da função administrativa e administração indireta.
Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no
âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção
dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.

MUDE SUA VIDA!


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§ 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes


Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa.

3. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO STJ PROVA: Analista Judiciário


Os preceitos dessa lei aplicam-se à administração pública direta e indireta no âmbito do
Poder Executivo federal, mas não alcançam os Poderes Legislativo e Judiciário da União,
que dispõem de autonomia para editar atos acerca de sua organização e funcionamento
quando no desempenho de função administrativa.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Os preceitos da lei 9784/99 aplicam-se aos poderes legislativo e


judiciário no exercício da função administrativa.

SOLUÇÃO COMPLETA

A repetição serve para o aluno perceber como a CESPE gosta desse assunto.
Para fixar novamente:
Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no
âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção
dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.
§ 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa.

4. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MDIC PROVA: Analista Técnico


Em razão da simetria com o processo judicial, vigora, no processo administrativo, o princípio
do formalismo procedimental, em que se afasta a flexibilização na tramitação do processo
para evitar os arbítrios das autoridades e garantir a legitimidade das decisões
administrativas.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Ao contrário, no processo administrativo federal vige o princípio


do informalismo, salvo os necessários e previstos em lei.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão cobra o conhecimento do art. 2°, VII e IX da lei 9784/99:

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VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos


administrados;
IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de
certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;
Dessa forma, os atos do processo não dependem de determinada forma,
senão as exigidas por lei.

5. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MIN PROVA: Analista Técnico


Um dos princípios do processo administrativo, a oficialidade refere-se às formalidades
legais adotadas pela administração pública, a fim de garantir segurança jurídica ao
administrado.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. O princípio da oficialidade permite à administração e ao


interessado dar impulso ao processo.

SOLUÇÃO COMPLETA

O princípio da oficialidade permite a Administração iniciar e impulsionar o


processo administrativo de ofício. Além disso, este princípio ainda permite que a
Administração faça a revisão de suas decisões, exercendo a autotutela por iniciativa
própria. A assertiva da questão refere-se ao informalismo e segurança jurídica,
dispostos nos incisos VIII e IX, parágrafo único, art. 2º, da Lei 9.784/1999:
VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos
Administrados;
IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de
certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

6. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: STJ PROVA: Técnico Judiciário


No processo administrativo, a norma administrativa deve ser interpretada de forma a
garantir o atendimento do fim público a que se destine, vedada a aplicação retroativa de
nova interpretação.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CORRETO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item correto. Realmente é vedada a aplicação retroativa de nova


interpretação na condução dos processos.

SOLUÇÃO COMPLETA

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Nos termos do art. 2º, parágrafo único, XIII, da Lei 9.784/1999, um dos
critérios que devem ser observados no processo administrativo e a vedação citada,
ressaltando-se que aplica tem relação com os princípios da impessoalidade e
finalidade insculpidos no art. 37, caput da CF/88.
“interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o
atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova
interpretação”.

7. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: STJ PROVA: Analista Judiciário


Considerando-se que o processo administrativo gera ônus para a administração pública, a
regra é a cobrança de despesas processuais, as quais somente poderão ser afastadas nos
casos expressamente previstos em lei.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A regra é a não cobrança de despesas processuais, salvo as


previstas em lei.

SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva inverteu a regra do art. 2º, parágrafo único, XI, que estabelece
como critério dos processos administrativos a proibição de cobrança de despesas
processuais, ressalvadas as previstas em lei. O princípio aplicado ao processo é o
da gratuidade conforme abaixo:
XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas
em lei;

8. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: IBAMA PROVA: Analista Administrativo


O administrado pode acompanhar os trâmites de processo administrativo que o envolva,
com exceção de processos que tramitem em segredo de justiça.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Se o administrador for parte interessada no processo, poderá


acompanhá-lo mesmo que haja segredo de justiça.

SOLUÇÃO COMPLETA

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Nos termos do art. 3°, II, o particular que estiver envolvido com o processo
tem acesso a tramitação dos processos administrativos e pode acompanhar todo o
processo com ciência de sua tramitação. Trata-se do princípio da publicidade:
II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a
condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles
contidos e conhecer as decisões proferidas;

9. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: SUFRAMA PROVA: Analista Administrativo


Considerando que uma empresa tenha solicitado à SUFRAMA a concessão de benefícios
fiscais previstos em lei para as empresas da ZFM que observassem o processo produtivo
básico previsto em regulamento, julgue o item abaixo.
O eventual indeferimento do referido pedido, assim como os demais atos que neguem
direitos à empresa, deverá ser necessariamente motivado.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. Os atos que neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses


devem ser necessariamente motivados.

SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva traz uma hipótese do art. 50 da Lei 9.784/1999 que assim dispõe:
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos
fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
V - decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de ofício;
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem
de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato
administrativo.

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Adaptada


O princípio da Segurança jurídica regula a adequação entre meios e fins, vedando-se a
adoção de medidas que sejam superiores aos que forem estritamente necessários ao
atendimento do interesse público.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

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12
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Item errado. A assertiva se refere ao princípio da razoabilidade ou


proporcionalidade.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão fala do princípio da razoabilidade e proporcionalidade que, nos


termos do art. 2°, VI da lei 9784/99 assim dispõe:
VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações,
restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao
atendimento do interesse público;

11. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-MS PROVA: Analista Judiciário
No processo administrativo, a administração pública tem o poder dever de produzir provas
com o fim de atingir a verdade dos fatos, não devendo, por isso, ficar restrita ao que as
partes demonstrarem no procedimento.
Esse pressuposto, conforme a doutrina pertinente, refere-se ao princípio da
a) da gratuidade.
b) oficialidade.
c) lealdade e boa-fé.
d) do informalismo.
e) da verdade material.
GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errada. O princípio da gratuidade garante a isenção de cobrança de


despesas nos termos da lei para se iniciar um processo administrativo.
Letra B. Errada. O princípio da oficialidade permite que a Administração inicie
e impulsione o processo de forma automática.
Letra C. Errado. Pelo princípio da lealdade as partes devem agir de forma
honesta e proba durante todo o processo.
Letra D. Errado. O informalismo dispensa formalidades exageradas.
Letra E. Certo. É o conceito da assertiva.

SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da gratuidade veda a cobrança de despesas processuais
ressalvadas as previstas em lei específica conforme autoriza o art. 2º, parágrafo
único, XI da lei 9.784/99.
O princípio da oficialidade permite que a Administração inicie o processo de
ofício, além de dar o devido impulso ao processo até o seu término. Permite
também que a Administração faça a revisão de ofício de seus atos administrativos.
O princípio da lealdade e boa-fé dispõe que a Administração, durante todo o
processo, deverá ser honesta e proba, sem criar empecilhos por razões escusas ao
interesse público para o administrado.
O princípio do informalismo reza que a Administração não poderá ater-se a
formalidades desnecessárias quando da manifestação do administrado. Assim, em

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regra, o processo administrativo não está sujeito a formas rigorosas, limitando-se


às exigências necessárias por lei.
Finalmente, o princípio da verdade material consiste:
“em que a Administração, ao invés de ficar restrita ao que as partes
demonstram no procedimento, deve buscar aquilo que é realmente a verdade, com
prescindência do que os interessados hajam alegado e provado” (Bandeira de Mello,
2014, p. 512).
Em resumo, a Administração deve sempre buscar a verdade dos fatos.

12. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-PI PROVA: Técnico Judiciário
De acordo com a Lei nº 9.784/99, o órgão competente perante o qual tramita o processo
administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a
efetivação de diligências. Com relação à comunicação dos atos, é correto afirmar:
a) O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos,
nem a renúncia a direito pelo administrado.
b) A intimação observará a antecedência mínima de dez dias úteis quanto à data de
comparecimento.
c) A intimação não deverá conter obrigatoriamente a informação da continuidade do
processo independentemente do comparecimento do administrado, uma vez que se trata
de informação primária.
d) A intimação deverá ser feita necessariamente por via postal com aviso de recebimento,
sob pena de nulidade absoluta do ato.
e) As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, sendo
que o comparecimento do administrado não supre sua falta ou irregularidade.
GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Certo. A assertiva está de acordo com o disposto no art. 27 da lei


9.784/99.
Letra B. Errada. A antecedência mínima é de 3 dias.
Letra C. Errado. Ao contrário, deverá conter a informação da continuidade do
processo.
Letra D. Errada. A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por
via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a
certeza da ciência do interessado.
Letra E. Errada. O comparecimento voluntário supre a falta de intimação.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra a. Assertiva correta nos termos do art. 27, da lei 9.784/99:


“Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da
verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.”
Letra b. Assertiva incorreta. A intimação observará a antecedência mínima de
três dias úteis quanto à data de comparecimento nos termos do art. 26, §2º da lei.
“§ 2o A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto
à data de comparecimento.”

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Letra c. Assertiva incorreta. A intimação deverá conter obrigatoriamente a


informação da continuidade do processo independentemente do comparecimento do
administrado, uma vez que se trata de informação primária nos termos do art. 26,
§1º, V, da lei.
“§ 1o A intimação deverá conter:
I - identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa;
II - finalidade da intimação;
III - data, hora e local em que deve comparecer;
IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;
V - informação da continuidade do processo independentemente do
seu comparecimento;” (Grifo nosso)
Letra d. Assertiva incorreta. A intimação pode ser efetuada por ciência no
processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio
que assegure a certeza da ciência do interessado nos termos do art. 26, §3º.
“§ 3o A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal
com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da
ciência do interessado.”
Letra e. Assertiva incorreta. O comparecimento supre, conforme art. 26, §5º.

13. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: Câmara Legislativa do DF PROVA: Consultor
Legislativo
A atuação da Administração pública é informada por princípios inerentes ao regime
jurídico administrativo, alguns expressamente previstos na Constituição da República,
outros previstos em legislação específica, como a Lei n° 9.784, de 1999 (Lei do Processo
Administrativo Federal), entre os quais se insere o princípio da
a) eficiência, que passou a constituir corolário da atuação da Administração a partir da
edição da Emenda Constitucional nº 20/1998, o que autoriza o afastamento de outros
mandamentos constitucionais em prol da sua prevalência.
b) legalidade, considerado um princípio prevalente sobre os demais, de forma que o ato
discricionário praticado de acordo com os critérios fixados em lei dispensa a motivação.
c) razoabilidade, cuja aplicação circunscreve os limites da discricionariedade
administrativa, demandando a adequada relação entre os meios aplicados e a finalidade
pública a ser alcançada.
d) proporcionalidade, que predica o menor sacrifício possível a direitos individuais,
interditando a prática de restrições ou limitações de direitos subjetivos sob o pretexto de
proteção do interesse coletivo.
e) supremacia do interesse público, cuja invocação, in concreto, afasta a aplicação de outros
princípios secundários, como o da publicidade e da motivação.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. O princípio da eficiência não afasta nenhum mandamento


constitucional.
Letra B. Errado. O princípio da legalidade não é prevalente sobre os demais e
a motivação é a regra nos atos administrativos, sendo dispensada somente nas
hipóteses previstas em lei.

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Letra C. Certo. Assertiva correta quanto ao conceito do princípio da


razoabilidade.
Letra D. Errado. A assertiva traz o conceito errado. A proporcionalidade diz
respeito, assim como a razoabilidade, adequação entre meios e fins, sem excesso,
e medidas proporcionais ao atendimento do interesse público.
Letra E. Errado. O princípio da supremacia do interesse público não dispensa a
aplicação de outros princípios, ao contrário, deve ser aplicado em conjunto.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra a. Assertiva errada. O princípio da eficiência apregoa que a atividade


administrativa deve ser exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional.
Além disso, tal princípio não autoriza o afastamento de outros.
Letra b. Assertiva errada. Em primeiro lugar, o princípio da legalidade não é
prevalente sobre os demais, ele deve ser aplicado em conjunto com outros
inerentes ao caso concreto. Sobre a motivação, esta apregoa que a administração
deve justificar seus atos vinculados ou discricionários, explicitando as razões que
levaram aquela decisão e os fins buscados por meio dessa solução administrativa.
Tantos os atos discricionários quanto vinculados devem ser motivados.
Letra c. Correto. O princípio da razoabilidade apregoa que a discricionariedade
administrativa possui limites, necessitando a adequação entre os meios aplicados e
a finalidade pública a ser alcançada.
Letra d. Assertiva errada. O princípio da proporcionalidade deve conter o
excesso de poder de atos que ultrapassem os limites adequados, ajustamento a
melhor adequação possível entre meios e fins.
Letra e. Assertiva errada. Até a Supremacia do interesse público tem limites.
Ele deve, por exemplo, respeitar os direitos a garantias fundamentais do art. 5°,
CF/88. Assim como os outros princípios, deve ser aplicado em conjunto adequado
ao caso concreto. Existindo conflito entre o interesse privado e o interesse público,
prevalece o interesse público por representar a coletividade.

14. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: PGE-AP PROVA: Procurador do Estado
Acerca do princípio da oficialidade, a Lei de Processo Administrativo Federal dispõe que
a) quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a
inadequação da sanção aplicada, pode haver revisão da sanção aplicada,
independentemente de requerimento do apenado.
b) a defesa dos administrados em processos acusatórios somente pode ser realizada
mediante procuração, com firma devidamente reconhecida.
c) a desistência ou renúncia do interessado têm efeito preclusivo, impedindo o
prosseguimento do processo.
d) a autoridade ou servidor que incorrer em suspeição deve, independentemente de
provocação, abster-se de atuar, sob pena de responsabilização
e) para que haja a convalidação de atos maculados por defeitos sanáveis, é necessário
haver provocação do particular interessado, sob pena de se violar o princípio da
supremacia do interesse público.

GABARITO: A

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SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. CERTA. A assertiva traz a previsão do art. 65 da lei 9.784/99.


Letra B. ERRADA. O reconhecimento de firma só é necessário se houver
dúvidas quanto à autenticidade.
Letra C. ERRADA. Caso a Administração entenda que o prosseguimento do
processo é do interesse público, ele prosseguirá.
Letra D. ERRADA. Não há responsabilização. A comunicação é feita à
autoridade competente para que esta decida.
Letra E. ERRADA. A administração pode convalidar independente de
provocação.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. Certo. A assertiva encontra-se em conformidade com o art. 65 da lei


9.784/99:
“Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser
revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou
circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção
aplicada.”
Letra B. O reconhecimento de firma só é necessário quando houver dúvida
quando à autenticidade conforme o art. 22 da lei 9.784/99:
“Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma
determinada senão quando a lei expressamente a exigir.”
“§ 2o Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido
quando houver dúvida de autenticidade.”
Letra C. Errado. Se houver interesse público, o processo seguirá conforme
dispõe o art. 51, § 2°, da lei 9.784/99:
“Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total
ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.”
“§ 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não
prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o
interesse público assim o exige.”
Letra D. Errado. A lei não prevê responsabilização, apenas apregoa que deve
haver uma comunicação à autoridade competente conforme o art. 19 da lei
9.784/99:
“Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve
comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.”
Letra E. Errado. A administração, de ofício, pode convalidar o ato se o vício for
sanável conforme o art. 55 da lei 9784/99:
“Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse
público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis
poderão ser convalidados pela própria Administração.”

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15. ANO: 2017 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRF – 5 PROVA: Técnico Judiciário
As funções administrativas, típicas do Poder Executivo, conferem relevância ao trâmite dos
processos administrativos, possuindo disciplina específica conforme o ente federado em
questão, à exemplo da Lei n° 9.784/1999 que
a) se presta também a disciplinar o trâmite e o procedimento dos processos
administrativos no âmbito do Poder Legislativo e do Poder Judiciário, visto que também
exercem funções administrativas, de forma atípica.
b) rege direitos e obrigações no âmbito dos processos administrativos federais que
tramitam perante o Poder Executivo, não alcançando aqueles que se processam diante dos
outros Poderes, que demandam regulação própria.
c) impede a movimentação de ofício do processo administrativo sempre que o objeto do
mesmo envolver, direta ou indiretamente, apuração de infração disciplinar.
d) se destina a disciplinar o processo administrativo no âmbito da Administração direta
federal, não alcançando a Administração indireta em razão da autonomia e independência
dos entes que a integram.
e) estabelece as garantias dos administrados, introduzindo princípios e direitos a serem
observados nos processos administrativos, de forma a excluir quaisquer aspectos
discricionários das decisões que venham a ser tomadas nos mesmos e assim garantir o
adequado contraditório.
GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Certo. A assertiva está de acordo com o parágrafo 1°, art. 1° da lei
9784/99.
Letra B. Errado. Acabamos de ver que abrange os outros poderes.
Letra C. Errado. Ao contrário. Em razão do princípio da oficialidade, os
processos são movidos por impulsos automáticos.
Letra D. Errado. Idem à letra A e B. Abrange os outros poderes e a
administração indireta.
Letra E. Errado. Não há exclusão de aspectos discricionários pela lei.

SOLUÇÃO COMPLETA

Mais uma questão que cobra o conhecimento literal da lei.


Letra a. Certo. Já sabemos que todos os poderes exercem função
administrativa mesmo que de forma atípica. A lei 9784/99 também tutela a atuação
administrativa desses poderes. A assertiva traz o conteúdo do parágrafo 1°, art. 1°
da lei 9784/99:
“Art. 1° Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo
no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à
proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da
Administração.”
“§ 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos
Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de
função administrativa.”
Letra b. Errado. Conforme o artigo destacado, a lei trata dos processos dos
outros poderes também.

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Letra c) Errado. Art. 2º, XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo,


sem prejuízo da atuação dos interessados;
“Art. 2° A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da
legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade,
ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.”
“Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre
outros, os critérios de:”
“XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da
atuação dos interessados;”(Grifo nosso)
Letra d. Errado. Assertiva errada conforme comentamos nas letras A e B.
Letra e. Errado. A lei não prevê exclusão de aspecto discricionário. Se durante
um processo for verificado que a Administração aplicou sanção ao servidor, essa
será decorrente do Poder Disciplinar que por sua vez pode ser discricionário. Abaixo
ressalta-se mais uma vez os princípios previstos no art. 2° da lei 9.784/99:
“Art. 2° A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da
legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade,
ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.”

16. ANO: 2016 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT – 23 PROVA: Analista Judiciário - Oficial de
Justiça Avaliador Federal
O processo administrativo é informado por princípios e, no âmbito federal, regido pela Lei
n° 9.784/1999. Caracteriza o processo administrativo
a) a inércia, tendo em vista que é necessário que uma das partes, ou mesmo um
interessado, provoque o andamento do processo, não podendo ser impulsionado de ofício.
b) a imprescritibilidade e possibilidade de revisão das decisões por meio de
reconsideração, independentemente de prazo, como garantia do direito dos administrados.
c) o diferimento do contraditório e da ampla defesa, que pode ser exercido após o
proferimento da decisão final, caso seja desfavorável ao administrado.
d) a pluralidade de instâncias, com a possibilidade de apresentação de mais de um recurso
administrativo, salvo se a primeira decisão já foi proferida pela autoridade máxima da
Administração pública.
e) a impossibilidade de aproveitamento de atos praticados no caso de identificação de
vícios, em razão da informalidade que rege o processo, impedindo que dois processos
administrativos tramitem da mesma forma.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Pelo princípio da oficialidade, não pode haver inércia no


processo, devendo ser impulsionado de ofício pela Administração.
Letra B. Errado. A prescrição se dá em 5 anos a contar da data da prática do
ato.
Letra C. Errado. O contraditório e ampla defesa devem ser exercidos em
momento oportuno, sem possibilidade de diferimento (adiamento) ou exercício
após a decisão final.

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Letra D. Certo. Nos termos do art. 57 da lei 9784/99, o processo pode


tramitar por até 3 instâncias.
Letra E. Errado. Os atos praticados com vícios sanáveis podem ser
convalidados, nos termos do art. 55 da lei 9784/99.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão cobra o conhecimento dos artigos abaixo dispostos na Lei


9.784/1999:
Letra a. Errado. Não pode haver inércia no processo, devendo este ser
conduzido da maneira mais célere possível. Para isso, a Administração deve
impulsionar de ofício o processo:
“Art. 2° A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da
legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade,
ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.”
“Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre
outros, os critérios de:”
“XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da
atuação dos interessados;”
Letra b. Errado. A prescrição se dá em 5 anos a contar da data da prática do
ato. Caso haja pedido de revisão pelo administrado, a revisão poderá ser pleiteada
a qualquer momento conforme dispõe o art. 65 da lei 9784/99:
“Art. 54 O direito da Administração de anular os atos administrativos de que
decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da
data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.”
“Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções
poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando
surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a
inadequação da sanção aplicada”. (Grifo nosso)
“Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da
sanção.”

Letra c. Errado. Diferir significa postergar, prorrogar, procrastinar. O


contraditório e ampla defesa não podem em nenhuma hipótese serem postergados
sob pena de nulidade de todo o processo federal.
“Art. 2° A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da
legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade,
ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.”
Letra d. Certo. A assertiva trata do art. 57 da lei 9784/99, ressaltado que o
recurso tramitará no máximo em três instâncias:
“Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias
administrativas, salvo disposição legal diversa.”
Letra e. Errado. Já sabemos que os atos praticados durante o processo com
vício sanáveis podem ser convalidados pela própria administração conforme o art.
55 da lei 9784/99:

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“Art. 55 Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse


público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis
poderão ser convalidados pela própria Administração.”

17. ANO: 2015 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT – 9 PROVA: Analista Judiciário
No âmbito federal sobreveio a Lei nº 9.784/1999, que foi muito bem recebida, porquanto
tem por objetivo a proteção dos direitos dos administrados e o melhor cumprimento dos
fins da administração. Para o alcance de referidos objetivos, o diploma legal elenca diversos
princípios informadores da atuação da Administração, dentre eles o princípio da
a) legalidade estrita, que significa a vinculação do agir administrativo à lei formal, que se
sobrepõe, em razão do princípio da supremacia do interesse público ao privado, aos
princípios gerais do direito e aos informadores do próprio direito administrativo.
b) publicidade, que, no entanto, é menos amplo que o que informa o processo judicial, em
razão de a Administração estar autorizada, pela lei, a sacrificar direitos na busca do
interesse público.
c) oficialidade, que garante ao administrado, com exclusividade, o direito de instaurar o
processo administrativo e, sob outro enforque, à Administração de impulsioná-lo de ofício.
d) razoabilidade e proporcionalidade, que impõe à Administração um dever de adequação
entre meios e fins, vedando a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida
superior à estritamente necessária à cura do interesse público.
e) eficiência, que em casos específicos autoriza a Administração a agir de forma contrária
ao princípio da legalidade, se, dessa forma, for atingido o desempenho ótimo e os melhores
resultados.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Já comentamos que o princípio da legalidade não se sobrepõe


e nenhum outro princípio.
Letra B. Errado. A administração não pode sacrificar direitos e não possui
princípios mais ou menos amplos.
Letra C. Errado. A oficialidade não é exclusiva do administrado, é de uso da
administração também.
Letra D. Certo. É o conceito correto sobre proporcionalidade e razoabilidade.
Letra E. Errado. Não há possibilidade de a administração agir de forma
contrária ao princípio da legalidade.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. Errado. O princípio da legalidade assevera que a Administração só


pode fazer aquilo que a lei permitir. Por outro lado, existe a legalidade ampla que
se refere aos particulares e assevere que este pode fazer tudo que a lei não proibir.
O erro da assertiva é afirmar que se sobrepõe a outros princípios, o que não é
verdade uma vez que não há hierarquia ou prevalência entre os princípios.

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Letra B. Errado. O princípio da publicidade abrange tanto o processo


administrativo quanto ao judicial, ressalvados casos específicos. Além disso, não
pode sacrificar direitos e não possui princípios mais ou menos amplos.
Letra C. Errado. O princípio da oficialidade apregoa que tanto a administração
quanto o interessado podem seguir com o processo:
“Art. 2 XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da
atuação dos interessados.”
Letra D. Certo. A assertiva trata do conceito desses princípios conforme a lei
9784, art. 2°, VI:
“VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações,
restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao
atendimento do interesse público;”
Letra E. Errado. O princípio da eficiência é aplicado junto aos demais
princípios impostos à Administração, não havendo possibilidade de sobrepor-se a
nenhum deles.

18. ANO: 2015 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT - 9 PROVA: Analista Judiciário
Alguns princípios processuais têm conteúdo peculiar quando dirigidos especificamente ao
processo administrativo, como o princípio
a) da oficialidade, pois no processo administrativo não vigora o princípio da inércia,
podendo ser instaurado e movimentado de ofício, com vistas à completa instrução e
conclusão do processo.
b) da publicidade, que no processo administrativo é mais amplo do que no processo
judicial, na medida em que é vedada qualquer forma de sigilo de informações.
c) do contraditório e da ampla defesa, que no processo administrativo é sensivelmente
mais brando, quando não facultativo, tendo em vista que poderá ser garantido ao
administrado, posteriormente, na fase judicial.
d) da formalidade, que prevê obediência estrita à forma prescrita em lei para a instauração
e tramitação do processo administrativo, sob pena de nulidade, em razão de representar
garantia ao administrado, considerando que os demais princípios são flexíveis.
e) da tipicidade, que se aplica ao processo administrativo com maior rigor, no sentido de
exigir a que a infração administrativa seja precisamente descrita e tipificada, pois
representa garantia à defesa do administrado.

GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Certo. A assertiva fala corretamente do princípio da oficialidade no


processo administrativo federal.
Letra B. Errada. Há exceções quanto ao sigilo dos processos impostos pela
CF/88 como à segurança da sociedade e do Estado.
Letra C. Errada. Não restrição da ampla defesa e contraditório no processo
administrativo federal, já que estes são princípios tutelados pela CF/88.
Letra D. Errada. Não há essa exigência em relação aos processos
administrativos federais. Há em verdade o princípio do informalismo, que reza que
a forma é moderada.

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Letra E. Errado. Ao contrário, no processo administrativo federal aplica-se a


atipicidade tendo em vista que há necessidade da autoridade competente para
realizar o juízo de valor ao classificar a conduta como falta funcional e aplicar
punições.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. CERTO: O princípio da oficialidade apregoa que a Administração tem


a obrigação por iniciativa própria de instaurar e dar andamento ao processo até sua
conclusão, nos termos do art. 2°, XII, da lei 9784/99:
“XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da
atuação dos interessados;”

Letra B. Errado. O princípio da publicidade possui exceções impostas pela


CF/88, art. 5°, XXXIII, conforme se verifica abaixo:
“XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo
da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;”
Letra C. Errado. Nos termos do art. 5º, LV, CF/88, o contraditório e ampla
defesa não são restritos quando em processo administrativo federal, ao contrário,
por serem garantias constitucionais, devem ser obrigatoriamente respeitados.
“LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados
em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos
a ela inerentes;”
Letra D. Errado. O formalismo aplicado ao processo administrativo federal é
moderado, ou seja, seus atos não possuem forma determinada salvo disposição em
lei. Esse é outro ponto que o diferencia do processo judicial, o qual além das
formalidades previstas, se faz necessária a presença de advogado.
Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma
determinada senão quando a lei expressamente a exigir.
Letra E. Errado. No caso em tela, o processo administrativo é conduzido pela
atipicidade porque cabe à autoridade competente através de ato discricionário
definir se o ato praticado é falta funcional.

19. ANO: 2015 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AP PROVA: Analista Judiciário
Sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, disciplinado
pela Lei n° 9.784/99, é correto afirmar que:
a) os atos administrativos a ele relacionados, sem exceção, devem ser divulgados
oficialmente.
b) é impulsionado de ofício, sem prejuízo da atuação dos interessados.
c) é incabível a cobrança de despesas processuais.
d) a constituição de advogado pelo administrado é obrigatória.
e) é vedada a formulação de alegações após a instauração do processo.
GABARITO: B

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SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Já comentamos que há exceções quanto ao sigilo dos


processos impostos pela CF/88 como à segurança da sociedade e do Estado
Letra B. Certo. Este é o princípio da oficialidade previsto no art. 2°, XII da lei
9784/99.
Letra C. Errado. Podem ser cobradas despesas se impostas por lei.
Letra D. Errado. A presença de advogado é facultativa nos termos do art. 3°,
IV.
Letra E. Errado. Esse é um direito do interessado no processo.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra a. Errado. Já comentamos na questão anterior que os atos


administrativos admitem exceções quanto à publicidade impostas pela CF/88, art.
5°, XXXIII, conforme se verifica abaixo:
“XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo
da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;”
Letra b. Certo. A assertiva trata do princípio da oficialidade que também já
comentamos diversas vezes.
“XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da
atuação dos interessados;”
Letra c. Errado. Quando a lei dispuser, poderá ser feita cobrança conforme o
art. 2°, XI:
XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas
em lei;
Letra d. Errado. A presença advogado só se faz obrigatória se a lei assim
dispuser, conforme o art. 3°, IV:
IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando
obrigatória a representação, por força de lei.
Letra e. Errado. Nos termos do art. 3°, III, o interessado tem o direito de
formular as alegações para fins de consideração na decisão do processo.
III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais
serão objeto de consideração pelo órgão competente;

20. ANO: 2013 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-MA PROVA: Analista Ministerial
O processo administrativo previsto na Lei no 9.784/99 rege-se por princípios informativos,
valendo ressaltar que
a) somente pode ser instaurado por impulso da própria administração.
b) o princípio da publicidade não se aplica, podendo ser excepcionalmente autorizada a
consulta a interessados.
c) depois de instaurado, somente se movimenta por provocação das partes, não admitindo
impulso de ofício.

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d) observa os mesmos rigorismos do processo judicial, aplicando-se a legislação processual


no que se refere aos requisitos de forma.
e) vige o princípio da gratuidade dos atos processuais, não sendo permitido estabelecer
cobrança dos interessados, salvo expressa previsão legal.

GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Pode ser instaurado através do interesse do administrado.


Letra B. Errado. A divulgação oficial dos atos é um dos critérios do processo
administrativo federal.
Letra C. Errado. Conforme a letra A, tanto o interessado quanto a
administração podem dar impulso ao processo.
Letra D. Errado. As formalidades aplicadas são somente às necessárias à
garantia dos interesses dos administrados.
Letra E. Certo. Em regra, os processos possuem proibição de cobrança de
despesas, salvo as impostas por lei.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão cobra o conhecimento dos princípios e critérios do processo


administrativo Federal. A reprodução do art. 2° e seus incisos, com o grifo dos
inerentes as opções, são suficientes para sanar qualquer dúvida que porventura o
aluno ainda tenha.
Art. 2° A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da
legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade,
ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre
outros, os critérios de:
I - atuação conforme a lei e o Direito;
II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial
de poderes ou competências, salvo autorização em lei;
III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção
pessoal de agentes ou autoridades;
IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;
V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as
hipóteses de sigilo previstas na Constituição;
VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações,
restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao
atendimento do interesse público;
VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a
decisão;
VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos
direitos dos administrados;
IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado
grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

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X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais,


à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam
resultar sanções e nas situações de litígio;
XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as
previstas em lei;
XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo
da atuação dos interessados;
XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o
atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova
interpretação.

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ............................................................................................................................ 2
GABARITO ................................................................................................................................................ 7
QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................................................................ 8

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1
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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ICMBio PROVA: Analista Administrativo


Considere que, ao conferir o conteúdo de requerimento apresentado por um cidadão ao
ICMBio, o analista responsável tenho recusado o recebimento do documento por ausência
de alguns dados. Nessa situação, é vedada à administração a recusa imotivada do
documento, cabendo ao servidor orientar o cidadão a suprir as falhas.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CNJ PROVA: Analista Judiciário


É defeso à administração recusar imotivadamente o recebimento de documentos. Nesse
caso, o servidor deverá orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJDFT PROVA: Técnico Judiciário


O processo administrativo pode ser iniciado a pedido do interessado, mediante formulação
escrita, não sendo admitida solicitação oral.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPTCDF PROVA: Adaptada


Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado
perante a autoridade de maior grau hierárquico para decidir.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 201 BANCA: CESPE ÓRGÃO: STJ PROVA: Analista Judiciário


Acerca do processo administrativo e da improbidade administrativa, julgue o item que se
segue. Admite-se, em caráter excepcional, a avocação definitiva de competência atribuída a
órgão hierarquicamente inferior.

Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MJ PROVA: Auxiliar Técnico


Em processos administrativos, é obrigatória a intimação do envolvido, sob pena de
nulidade do ato.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Analista Judiciário


Encerrada a instrução, o processo deverá ser imediatamente remetido à autoridade
competente para julgá-lo, para decisão.

Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Analista Judiciário


O interessado que der início a um processo administrativo não poderá desistir do pedido
formulado, devendo o processo tramitar até seu julgamento final.
Certo ( ) Errado ( )

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2
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9. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCU PROVA: Técnico Especializado


O interessado pode renunciar ao processo administrativo ou dele desistir. Nesses casos, a
administração poderá dar prosseguimento ao feito caso considere que o interesse público
assim o exige.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Adaptada


São legitimados como interessados no processo administrativo as pessoas físicas ou
jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício
do direito de representação.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-24ªPROVA: Analista Judiciário


De acordo com Lei no 9.784/1999, no processo administrativo será observado, dentre
outros, o critério de
a) garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de
provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas
situações de litígio.
b) impulsão do processo administrativo mediante atuação dos interessados, vedada a
impulsão, de ofício, pela Administração Pública.
c) cobrança de despesas processuais, não havendo tal cobrança apenas em hipóteses
excepcionais previstas em lei.
d) interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do
fim público a que se dirige, permitida a aplicação retroativa de nova interpretação.
e) atendimento a fins de interesse geral, permitida, em regra, a renúncia total ou parcial de
poderes ou competências.

12. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-12 PROVA: Técnico Judiciário
Acerca dos direitos e deveres dos administrados previstos na Lei n° 9.784/1999, que
regula os processos administrativos no âmbito da Administração Pública Federal,
considere:
I. O administrado tem o dever de prestar as informações que lhe forem solicitadas.
II. É direito do administrado formular alegações e apresentar documentos antes da decisão.
III. O administrado tem o direito de ser tratado com respeito pelas autoridades e
servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento
de suas obrigações.
IV. O administrado deve fazer-se assistir, obrigatoriamente, por advogado.
Está correto o que consta APENAS em
a) I, II e III.
b) I e II.
c) II e III.
d) I, III e IV.
e) III e IV.

13. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-7 PROVA: Analista Judiciário
Quanto à instrução do processo administrativo objeto da Lei nº 9.784/99, é INCORRETO
que

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a) antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da questão,


poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria do processo.
b) em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar
providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.
c) encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de
dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.
d) após encerrada a fase instrutória, o interessado não mais poderá juntar documentos,
requerer diligências, perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do
processo, ainda que não tenha sido proferida a sentença.
e) os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência
mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização.

14. ANO: 2003 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-21 PROVA: Analista Judiciário
No caso da matéria do processo administrativo, no âmbito da Administração Federal,
envolver assunto de interesse geral, pode-se abrir período de consulta pública para
manifestação
a) de entidades e associações legalmente organizadas, antes da decisão do pedido, mesmo
que implique prejuízo para a parte interessada.
b) das partes e de um representante do Poder Legislativo, desde que no início do
procedimento e antes do recebimento do pedido.
c) popular, antes ou após a decisão do pedido, desde que este não tenha transitado em
julgado.
d) de terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte
interessada.
e) do Ministério Público, até o trânsito em julgado da decisão do pedido, mesmo que
implique prejuízo para a parte interessada.

15. ANO: 2008 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-19 PROVA: Analista Judiciário
Rogério, na qualidade de um dos interessados e mediante manifestação escrita, desistiu
totalmente de seu pedido, objeto de processo administrativo perante a administração
pública federal. Nesse caso, a desistência de Rogério
a) prejudica sempre o prosseguimento do processo porque se estende aos demais
interessados.
b) atinge somente a quem a tenha formulado.
c) não tem validade por haver vários interessados, o que é questão de ordem pública.
d) implica suspensão do processo porque o objeto da decisão tornou-se prejudicado ou
inútil.
e) atinge irremediavelmente o processo, que deverá ser extinto por motivo de conveniência
ou oportunidade.

16. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-20 PROVA: Analista Judiciário
Nos termos da Lei no 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da
Administração Pública Federal, é correto afirmar:
a) Considera-se entidade a unidade de atuação desprovida de personalidade jurídica.
b) É dever dos administrados formular alegações e apresentar documentos antes da
decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente.
c) Os preceitos desta lei se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da
União, somente no desempenho de função administrativa.
d) Um dos critérios assegurados é a possibilidade de aplicação retroativa de nova
interpretação.

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4
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e) Os preceitos da lei constituem normas básicas sobre o processo administrativo,


destinadas apenas à Administração Federal direta.

17. ANO: 2018 BANCA:FCC ÓRGÃO: Câmara Legislativa do DF PROVA: Técnico Legislativo
Plínio, administrado que se encontra em condição de interessado em processo
administrativo, deseja ver referido processo no qual consta como réu, bem como tirar cópia
dos autos. Em conformidade com a Lei Federal no 9.784/1999, que regula o Processo
Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, Plínio
a) possui direito de ter vista dos autos, porém, para obter cópias de documentos neles
contidos, faz-se obrigatória a assistência por advogado, já que para tal ato é sempre
necessária a representação
b) possui direito de ter vista dos autos e de obter cópias de documentos neles contidos,
fazendo-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a
representação, por força de lei.
c) não pode ter vista dos autos, tampouco obter cópias de documentos nele contidos sem a
assistência obrigatória de um advogado, já que para tais atos é sempre necessária a
representação.
d) possui direito de ter vista dos autos e de obter cópias de documentos neles contidos,
fazendo-se assistir, facultativamente, por advogado, ressalvado o direito de conhecer as
decisões proferidas, ato este que obriga sempre a assistência de um advogado, por meio de
representação.
e) possui direito de ter vista dos autos e de obter cópias de documentos neles contidos,
fazendo-se assistir, facultativamente, por advogado, sem, contudo, poder formular
alegações e apresentar documentos antes da decisão, já que para tanto é sempre
obrigatória a assistência de um advogado, por meio de representação.

18. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-15 PROVA: Analista Judiciário
Diferentemente do processo judicial, cujo procedimento é exaustivamente descrito em lei,
o processo administrativo regido pela Lei no 9.784/1999
a) admite a utilização de provas obtidas por meios ilícitos, tendo em vista que importa a
apuração da verdade real.
b) admite a utilização de provas obtidas por meios ilícitos, desde que se observe, no trâmite
do processo, o direito de defesa e o contraditório do servidor ao qual se imputa a conduta
antijurídica.
c) pode ser impulsionado de ofício, salvo no que se refere à fase de instrução, que depende
de especificação de provas pela Administração pública e pelo acusado.
d) pode se movimentar de ofício, inexistindo a mesma formalidade do processo judicial,
não sendo imprescindível a presença de advogado para defesa técnica do servidor ao qual
se imputa conduta antijurídica.
e) prevê a realização de apenas uma audiência, dita una, que concentra as fases de
conciliação, instrução e decisão.

19. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: ALESE PROVA: Analista Legislativo
O processo administrativo, nos termos da Lei no 9.784/99, possui algumas características,
expressamente previstas, que podem diferenciá-lo dos processos judiciais, a exemplo da
a) facultatividade da observância do direito de defesa e do contraditório, que pode ficar
para o momento final, após a decisão.
b) possibilidade de se movimentar de ofício, independentemente de manifestação ou
requerimento dos interessados.

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c) coisa julgada, que demanda concordância das partes para que possa produzir efeitos.
d) instância recursal, que demanda expressa previsão na lei, sob pena de não haver
autorização para tanto.
e) impossibilidade de instrução processual com prova testemunhal, restrita ao processo
judicial.

20. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: PGE-TO PROVA: Procurador do Estado
A Lei de Processo Administrativo − Lei Federal no 9.784/1999 − estabelece que, no tocante
à comunicação dos atos processuais aos interessados,
a) o desatendimento da intimação pelo interessado importará em confissão ficta.
b) somente deve ser objeto de intimação a produção de provas requeridas pelo próprio
interessado.
c) a intimação dos atos processuais é feita por publicação em Diário Oficial, cabendo ao
interessado acompanhar os assuntos de seu interesse.
d) as intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o
comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.
e) a intimação observará a antecedência mínima de 10 dias úteis quanto à data de
comparecimento.

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GABARITO
1. CERTO
2. CERTO
3. ERRADO
4. ERRADO
5. ERRADO
6. CERTO
7. ERRADO
8. ERRADO
9. CERTO
10. CERTO
11. A
12. A
13. D
14. D
15. B
16. C
17. B
18. D
19. B
20. D

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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ICMBio PROVA: Analista Administrativo
Considere que, ao conferir o conteúdo de requerimento apresentado por um cidadão ao
ICMBio, o analista responsável tenho recusado o recebimento do documento por ausência
de alguns dados. Nessa situação, é vedada à administração a recusa imotivada do
documento, cabendo ao servidor orientar o cidadão a suprir as falhas.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. Nos termos do art. 6°, § único, a recusa deve sempre ser
motivada.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão trata do princípio da motivação nos processos administrativos.


Dessa forma, é o que dispõe o art. 6º, parágrafo único. Não pode haver recusa de
documentos imotivada. Dessa forma, deve o servidor orientar o interessado na
supressão das falhas contidas no requerimento.
“Parágrafo único. É vedada à Administração a recusa imotivada de
recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao
suprimento de eventuais falhas.”

2. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CNJ PROVA: Analista Judiciário


É defeso à administração recusar imotivadamente o recebimento de documentos. Nesse
caso, o servidor deverá orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CORRETO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. A assertiva similar a anterior. O que pode ter causado mais
dificuldade foi a palavra “defeso” que significa proibido. Assim, caso a
administração recuse o documento, deve motivar o ato de recusa.

SOLUÇÃO COMPLETA

A recusa imotivada do recebimento de documentos é defesa (proibida). No


caso de falhas por parte do interessado, caberá ao servidor fornecer as devidas
orientações, nos termos do art. 6°, § único, da lei 9784/99:

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“Parágrafo único. É vedada à Administração a recusa imotivada de


recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao
suprimento de eventuais falhas.”

3. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJDFT PROVA: Técnico Judiciário


O processo administrativo pode ser iniciado a pedido do interessado, mediante formulação
escrita, não sendo admitida solicitação oral.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. O art. 6° da lei 9784/99 admite a solicitação oral.

SOLUÇÃO COMPLETA

Excepcionalmente, a lei autoriza que o processo administrativo seja oral


conforme dispõe o art. 6º da Lei 9.784/1999, e por essa razão a assertiva está
errada.
“Art. 6° O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for
admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes
dados:”
“I - órgão ou autoridade administrativa a que se dirige;
II - identificação do interessado ou de quem o represente;
III - domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações;
IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos;
V - data e assinatura do requerente ou de seu representante.”

4. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPTCDF PROVA: Adaptada


Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado
perante a autoridade de maior grau hierárquico para decidir.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Nos termos do art. 17 da lei 9784/99, o processo se inicia


perante a autoridade de menor grau hierárquico.

SOLUÇÃO COMPLETA

MUDE SUA VIDA!


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A assertiva cobra o conhecimento do art. 17 da lei 9784/99. O início do


processo perante a autoridade de menor grau hierárquico se deve ao fato de
possíveis revisões, convalidações e recursos que podem ocorrer durante o
processo.
“Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo
deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.”

5. ANO: 2015 BANCA: CESPE ÓRGÃO: STJ PROVA: Analista Judiciário


Acerca do processo administrativo e da improbidade administrativa, julgue o item que se
segue. Admite-se, em caráter excepcional, a avocação definitiva de competência atribuída a
órgão hierarquicamente inferior.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A avocação será temporária, e não definitiva como diz a


assertiva.

SOLUÇÃO COMPLETA

A avocação de competência é, em regra, excepcional por causar o


desprestigio da autoridade que perdeu a competência. Dessa forma, a própria lei,
no art. 15 apregoa que a avocação será temporária.
“Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes
devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão
hierarquicamente inferior.”

6. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MJ PROVA: Auxiliar Técnico


Em processos administrativos, é obrigatória a intimação do envolvido, sob pena de nulidade
do ato.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. A intimação é o ato pelo qual é dada ciência ao administrado


sobre processo em que é parte.

SOLUÇÃO COMPLETA

Por mais que o comparecimento voluntário do administrado supra a falta ou


irregularidade na intimação, a regra é a nulidade do ato. Portanto, o item está

MUDE SUA VIDA!


10
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correto, uma vez que a intimação é obrigatória. Nesse sentido, apregoa o §5º, art.
26, da Lei 9.784/1999:
“§ 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das
prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou
irregularidade.”

7. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Analista Judiciário


Encerrada a instrução, o processo deverá ser imediatamente remetido à autoridade
competente para julgá-lo, para decisão.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Após a instrução, o interessado ainda possui o prazo de 10 dias


para se manifestar.

SOLUÇÃO COMPLETA

Quando a instrução é encerrada, o interessado terá o direito de manifestar-se


no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado e no caso
previsto no art. 44 da Lei. Somente após esse procedimento é que o processo será
remetido à autoridade para decisão:
“Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se
no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.”

8. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Analista Judiciário


O interessado que der início a um processo administrativo não poderá desistir do pedido
formulado, devendo o processo tramitar até seu julgamento final.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. O interessado pode sim desistir voluntariamente do processo


conforme o art. 51 da lei 9784/99.

SOLUÇÃO COMPLETA

Mediante manifestação escrita, o interessado poderá desistir total ou


parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis. O

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erro da assertiva é afirmar que o interessado não pode desistir do pedido


formulado.
É de suma importância ressaltar, e há muitas questões de concurso cobrando
esse assunto, que caso haja vários interessados, essa desistência é aplicada apenas
àquele que a solicitou. Com o pedido de desistência ou renúncia do interessado, a
Administração pode prosseguir com o processo se julgar que ele é de interesse
público.
“Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total
ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.”
“§ 1o Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente
quem a tenha formulado.”
“§ 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não
prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o
interesse público assim o exige.”

9. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCU PROVA: Técnico Especializado


O interessado pode renunciar ao processo administrativo ou dele desistir. Nesses casos, a
administração poderá dar prosseguimento ao feito caso considere que o interesse público
assim o exige.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. Agora sim. A assertiva trata do que acabamos de comentar. Nos
termos do art. 51, § 1° e 2°, a renúncia é permitida e cabe à administração decidir
se leva o processo até o final.

SOLUÇÃO COMPLETA

Acabamos de comentar o assunto da assertiva.


“Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total
ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.”
“§ 1o Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente
quem a tenha formulado.”
“§ 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não
prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o
interesse público assim o exige.”

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Adaptada


São legitimados como interessados no processo administrativo as pessoas físicas ou
jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício
do direito de representação.
Certo ( ) Errado ( )

MUDE SUA VIDA!


12
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GABARITO: CERTO.

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. É a literalidade do art. 9°, I da lei 9.784/99.

SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva trouxe a literalidade do art. 9°, I da lei 9.784/99. Dessa forma,


destaca-se que os menores de 18 anos não podem iniciar um processo como
interessado, salvo se emancipado.
“Art. 9º São legitimados como interessados no processo administrativo:
I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou
interesses individuais ou no exercício do direito de representação; (titulares de
direito)”

11. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-24 PROVA: Analista Judiciário
De acordo com Lei no 9.784/1999, no processo administrativo será observado, dentre
outros, o critério de
a) garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de
provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas
situações de litígio.
b) impulsão do processo administrativo mediante atuação dos interessados, vedada a
impulsão, de ofício, pela Administração Pública.
c) cobrança de despesas processuais, não havendo tal cobrança apenas em hipóteses
excepcionais previstas em lei.
d) interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do
fim público a que se dirige, permitida a aplicação retroativa de nova interpretação.
e) atendimento a fins de interesse geral, permitida, em regra, a renúncia total ou parcial de
poderes ou competências.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Certo. A assertiva traz a literalidade do art. 2°, § único, X, da lei


9784/99.
Letra B. Errada. Vimos que a impulsão do processo pode ser de ofício pela
administração.
Letra C. Errado. Ao contrário, não há cobrança de despesas processuais, salvo
nos casos previstos em lei.
Letra D. Errado. A aplicação retroativa de nova interpretação é vedada.
Letra E. Errado. A renúncia de poder ou competência é vedado nos termos do
art. 2°, § único, II, da lei 9784/99

SOLUÇÃO COMPLETA

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Letra A. Assertiva correta. É a literalidade da lei, conforme art. 2º, X, da Lei


9.798/99:
“Art. 2° A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da
legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade,
ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.”
“Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre
outros, os critérios de:”
“X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais,
à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam
resultar sanções e nas situações de litígio;”
Letra B. Errado. Já comentamos que o art. 2º, § único, XII, prevê impulsão de
ofício. A administração tem a prerrogativa de impulsionar de ofício o processo a fim
de alcançar a maior celeridade possível.
“Art. 2° A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da
legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade,
ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.”
“Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre
outros, os critérios de:”
“XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da
atuação dos interessados;”
Letra C. Errado. O art. 2º, § único, XI, proíbe a cobrança de despesas
processuais, ressalvando as previstas em lei.
“Art. 2° A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da
legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade,
ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.”
“Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre
outros, os critérios de:”
“XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas
em lei;”
Letra D. Errado. O art. 2º, § único, XIII, veda a aplicação retroativa de nova
interpretação. Tal vedação se dá a fim de se garantir maior segurança jurídica aos
processos. Dessa forma, o administrado tem a garantia de que “as regras do jogo”
não mudarão durante o transcurso do processo.
“XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o
atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova
interpretação.”
Letra E. Errada. O art. 2º, § único, II, veda a renúncia total ou parcial de
poderes ou competências.
“II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial
de poderes ou competências, salvo autorização em lei;”

12. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-12 PROVA: Técnico Judiciário
Acerca dos direitos e deveres dos administrados previstos na Lei n° 9.784/1999, que
regula os processos administrativos no âmbito da Administração Pública Federal,
considere:
I. O administrado tem o dever de prestar as informações que lhe forem solicitadas.

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II. É direito do administrado formular alegações e apresentar documentos antes da decisão.


III. O administrado tem o direito de ser tratado com respeito pelas autoridades e
servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas
obrigações.
IV. O administrado deve fazer-se assistir, obrigatoriamente, por advogado.
Está correto o que consta APENAS em
a) I, II e III.
b) I e II.
c) II e III.
d) I, III e IV.
e) III e IV.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Certo. A assertiva está de acordo com o disposto no art. 4°, IV da lei
9784/99.
Item II. Certo. A assertiva está correta e é a literalidade do art. 3°, III, da lei
9784/99.
Item III. Certo. A assertiva é a literalidade do art. 3°, I, da lei 9784/99.
Item IV. Errado. A assistência é facultativa.

SOLUÇÃO COMPLETA

Item I. Assertiva correta, nos termos art. 4º, IV, da Lei 9.784/99.
“Art. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo
de outros previstos em ato normativo:
I - expor os fatos conforme a verdade;
II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;
III - não agir de modo temerário;
IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para
o esclarecimento dos fatos.”
Item II. Assertiva correta, de acordo com art. 3º, III.
Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração,
sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:
I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão
facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a
condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles
contidos e conhecer as decisões proferidas;
III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os
quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;
IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando
obrigatória a representação, por força de lei.
Item III. Assertiva correta, conforme art. 3º, I já citado acima.

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Item IV. Errado. Nos termos do art. 3º, IV, o administrado tem o direito de
fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, e não obrigatoriamente
conforme a assertiva.

13. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-7 PROVA: Analista Judiciário
Quanto à instrução do processo administrativo objeto da Lei nº 9.784/99, é INCORRETO
que
a) antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da questão,
poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria do processo.
b) em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar
providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.
c) encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de
dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.
d) após encerrada a fase instrutória, o interessado não mais poderá juntar documentos,
requerer diligências, perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do
processo, ainda que não tenha sido proferida a sentença.
e) os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência
mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização.
GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A assertiva está de acordo com o art. 32 da lei 9784/99.


Fatos de grande relevância podem ser debatidos em audiência pública.
Letra B. Errado. A assertiva é a literalidade do art. 45 da lei 9784/99.
Letra C. Errado. A assertiva é a literalidade do art. 44 da lei 9784/99.
Letra D. Certo. O erro da assertiva é justamente o “não”. O interessado pode
juntar documentos que julgar pertinentes após encerrada a fase instrutória.
Letra E. Errado. A assertiva é a literalidade 41 da lei 9784/99.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão apresenta artigos da lei 9874/99. O aluno deve conhecer a lei a fim
de não errar questões literais e perder pontos preciosos.
Letra A. Assertiva correta, sendo reprodução do art. 32.
“Art. 32. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da
relevância da questão, poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a
matéria do processo.”
Letra B. Assertiva correta, sendo a literalidade do art. 45.
“Art. 45. Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá
motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do
interessado.”
Letra C. Assertiva correta, sendo a literalidade do art. 44.
“Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se
no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.”
Letra D. Assertiva incorreta. A banca só teve o trabalho de acrescentar um
“não” no artigo da lei.

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“o interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão,


juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir
alegações referentes à matéria objeto do processo”.
Letra E. Assertiva correta, sendo a literalidade do art. 41.
“Art. 41. Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada,
com antecedência mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de
realização.”

14. ANO: 2003 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 21 PROVA: Analista Judiciário
No caso da matéria do processo administrativo, no âmbito da Administração Federal,
envolver assunto de interesse geral, pode-se abrir período de consulta pública para
manifestação
a) de entidades e associações legalmente organizadas, antes da decisão do pedido, mesmo
que implique prejuízo para a parte interessada.
b) das partes e de um representante do Poder Legislativo, desde que no início do
procedimento e antes do recebimento do pedido.
c) popular, antes ou após a decisão do pedido, desde que este não tenha transitado em
julgado.
d) de terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte
interessada.
e) do Ministério Público, até o trânsito em julgado da decisão do pedido, mesmo que
implique prejuízo para a parte interessada.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. ERRADA. A condição da consulta é desde que não haja prejuízo para
a parte interessada.
Letra B. ERRADA. A manifestação deve ser “antes da decisão do pedido”
conforme dispõe o art. 31 da lei 9784/99. Ressalta-se que não é obrigatório
participação de representante do Poder Legislativo, este pode se manifestar na
condição de terceiro como dispõe a lei.
Letra C. ERRADA. A manifestação deve necessariamente ser antes da decisão
do pedido.
Letra D. CERTO. A assertiva está de acordo com o art. 31 da lei 9784/99.
Letra E. ERRADA. Não pode haver prejuízo para a parte e a manifestação não
é “até o trânsito em julgado da decisão do pedido” como diz a assertiva.

SOLUÇÃO COMPLETA

O conhecimento do art. 31 da lei 9784/99 é suficiente para acertar a questão.


Ressalta-se que não há impedimento de representante do Poder Legislativo ou do
Ministério Público participarem da consulta pública porque a lei autoriza a
manifestação de terceiros. Dessa forma, esses representantes podem participar da
consulta, mas na condição de terceiros, e não porque a lei exige a presença deles
na consulta.

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De acordo com o art. 31, caput,


“Art. 31 Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o
órgão competente poderá, mediante despacho motivado, abrir período de consulta
pública para manifestação de terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver
prejuízo para a parte interessada”.

15. ANO: 2008 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 19 PROVA: Analista Judiciário
Rogério, na qualidade de um dos interessados e mediante manifestação escrita, desistiu
totalmente de seu pedido, objeto de processo administrativo perante a administração
pública federal. Nesse caso, a desistência de Rogério
a) prejudica sempre o prosseguimento do processo porque se estende aos demais
interessados.
b) atinge somente a quem a tenha formulado.
c) não tem validade por haver vários interessados, o que é questão de ordem pública.
d) implica suspensão do processo porque o objeto da decisão tornou-se prejudicado ou
inútil.
e) atinge irremediavelmente o processo, que deverá ser extinto por motivo de conveniência
ou oportunidade.
GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A desistência não atinge os interessados.


Letra B. Correto. Nos termos da lei, atinge somente o interessado.
Letra C. Errado. A lei permite que o interessado desista de sua formulação.
Letra D. Errado. Não há essa previsão em lei.
Letra E. Errado. Não há extinção do processo.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão pede o conhecimento do art. 51, parágrafos 1° e 2° da lei 9784/99.


Sendo assim, aquele que por um acaso venha a desistir do seu pedido terá os
efeitos somente aplicável ao seu caso, não atingindo os demais e nem o curso do
processo.
Conforme art. 51, §1 e 2º, da lei 9784/99:
“§ 1° Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente
quem a tenha formulado”.
“§ 2° A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não
prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o
interesse público assim o exige”

16. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT - 20 PROVA: Analista Judiciário
Nos termos da Lei no 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da
Administração Pública Federal, é correto afirmar:

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a) Considera-se entidade a unidade de atuação desprovida de personalidade jurídica.


b) É dever dos administrados formular alegações e apresentar documentos antes da
decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente.
c) Os preceitos desta lei se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da
União, somente no desempenho de função administrativa.
d) Um dos critérios assegurados é a possibilidade de aplicação retroativa de nova
interpretação.
e) Os preceitos da lei constituem normas básicas sobre o processo administrativo,
destinadas apenas à Administração Federal direta.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Considera-se órgão a unidade desprovida de personalidade


jurídica.
Letra B. Errado. A apresentação de documentos e formular alegações é direito
do administrado, não um dever.
Letra C. Certo. Assertiva está de acordo com o art. 1°, § 1° da lei 9784/99.
Letra D. Errado. A aplicação retroativa de nova interpretação é vedada.
Letra E. Errado. Os preceitos se aplicam também à administração indireta.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. Errado. Entidade pressupõe personalidade jurídica. Considera-se


órgão a unidade de atuação desprovida de personalidade jurídica. Conforme o art.
1°, § 2°, da lei 9784/99:
Ҥ 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:
I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração
direta e da estrutura da Administração indireta;
II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;
III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.”
Letra B. Errado. Nos termos do art. 3º, III, a apresentação de documentos e
alegações é um direito, e não um dever como afirma a assertiva:
Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a
Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:
I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão
facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a
condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles
contidos e conhecer as decisões proferidas;
III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão,
os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;
IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando
obrigatória a representação, por força de lei. (Grifo nosso)
Letra C. Certo. É o disposto no art. 1°, § 1° da lei 9784/99:

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“§ 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes


Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa.”
Letra D. Errada. O art. 2º, XIII, veda a aplicação retroativa de nova
interpretação conforme já comentado.
Letra E. Errado. A assertiva cobra o conhecimento do art. 1° da lei 9784/99:
“Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo
no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à
proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da
Administração.”

17. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: Câmara Legislativa do DF PROVA: Técnico
Legislativo
Plínio, administrado que se encontra em condição de interessado em processo
administrativo, deseja ver referido processo no qual consta como réu, bem como tirar cópia
dos autos. Em conformidade com a Lei Federal no 9.784/1999, que regula o Processo
Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, Plínio
a) possui direito de ter vista dos autos, porém, para obter cópias de documentos neles
contidos, faz-se obrigatória a assistência por advogado, já que para tal ato é sempre
necessária a representação
b) possui direito de ter vista dos autos e de obter cópias de documentos neles contidos,
fazendo-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a
representação, por força de lei.
c) não pode ter vista dos autos, tampouco obter cópias de documentos nele contidos sem a
assistência obrigatória de um advogado, já que para tais atos é sempre necessária a
representação.
d) possui direito de ter vista dos autos e de obter cópias de documentos neles contidos,
fazendo-se assistir, facultativamente, por advogado, ressalvado o direito de conhecer as
decisões proferidas, ato este que obriga sempre a assistência de um advogado, por meio de
representação.
e) possui direito de ter vista dos autos e de obter cópias de documentos neles contidos,
fazendo-se assistir, facultativamente, por advogado, sem, contudo, poder formular
alegações e apresentar documentos antes da decisão, já que para tanto é sempre
obrigatória a assistência de um advogado, por meio de representação.

GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A lei não exige presença de advogado para obter cópias dos
documentos do processo.
Letra B. Certo. É a literalidade do art. 3°, II, da lei 9784/99.
Letra C. Errado. Assertiva errada pelo o que acabamos de comentar sobre o
art. 3°, II, lei 9784/99.
Letra D. Errado. A lei não faz a ressalva de necessidade de advogado para
conhecer as decisões proferidas.
Letra E. Errado. Nos termos do art. 3°, III, da lei 9784/99, o interessado pode
formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão
objeto de consideração pelo órgão competente.

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SOLUÇÃO COMPLETA

A questão traz o conhecimento do art. 3° da lei 9784/99. Seu conhecimento é


suficiente para acertar a questão. Ressalta-se que em razão do princípio da
legalidade, a administração não pode exigir a presença de advogado para obter
cópia de documentos do processo porque a lei não prevê essa obrigação. Dessa
forma, não há que se falar em presença de advogado em nenhum ato do processo
conforme a letra A.

CAPÍTULO II
DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS

Art. 3° O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração,


sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:
I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão
facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a
condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles
contidos e conhecer as decisões proferidas;
III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais
serão objeto de consideração pelo órgão competente;
IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando
obrigatória a representação, por força de lei.

18. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-15 PROVA: Analista Judiciário
Diferentemente do processo judicial, cujo procedimento é exaustivamente descrito em lei,
o processo administrativo regido pela Lei no 9.784/1999
a) admite a utilização de provas obtidas por meios ilícitos, tendo em vista que importa a
apuração da verdade real.
b) admite a utilização de provas obtidas por meios ilícitos, desde que se observe, no trâmite
do processo, o direito de defesa e o contraditório do servidor ao qual se imputa a conduta
antijurídica.
c) pode ser impulsionado de ofício, salvo no que se refere à fase de instrução, que depende
de especificação de provas pela Administração pública e pelo acusado.
d) pode se movimentar de ofício, inexistindo a mesma formalidade do processo judicial,
não sendo imprescindível a presença de advogado para defesa técnica do servidor ao qual
se imputa conduta antijurídica.
e) prevê a realização de apenas uma audiência, dita una, que concentra as fases de
conciliação, instrução e decisão.
GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errada. O art. 30. da lei 9784/99 proíbe a utilização de provas


obtidas por meios ilícitos.

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Letra B. Errada. Conforme acabamos de comentar, não há possibilidade de


utilização de provas obtidas por meios ilícitos.
Letra C. Errada. Não há a ressalva quanto à fase de instrução. O processo
sempre deverá ser impulsionado de ofício.
Letra D. Certo. Não há obrigação de advogado. Sua presença é dispensável,
ou prescindível.
Letra E. Errado. Não há essa previsão na lei 9784/99.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão cobra o conhecimento da produção de provas no processo


administrativo federal conforme o art. 30 da lei 9784/99. Em verdade, a
inadmissibilidade de produção de provas por meios ilícitos também é uma garantia
fundamental conforme a CF/88.

Letra a. Errado. Nos termos do art. 30 da lei 9784/99:


“Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por
meios ilícitos.”
Letra b. Errado. Conforme acabamos de destacar acima, não é possível a
obtenção de provas ilícitas.
Letra c. Errado. A impulsão de ofício é um princípio inerente ao processo
administrativo federal.
“Art. 2º, XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo
da atuação dos interessados;”
“Art. 5º O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de
interessado.”
Letra d. Certo. Agora sim, a assertiva está de acordo com o art. 2°, § único,
XII da lei 9784/99 conforme já destacado.
“XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da
atuação dos interessados;”
“Art. 3º, IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando
obrigatória a representação, por força de lei.”
Para ajudar com a interpretação: prescindível = dispensável; Imprescindível
= indispensável.
Letra e. Errado. Não há previsão em lei de audiência una. Como a
administração só pode fazer o que lei autoriza, assertiva deve ser considerada
errada.

19. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: ALESE PROVA: Analista Legislativo
O processo administrativo, nos termos da Lei no 9.784/99, possui algumas características,
expressamente previstas, que podem diferenciá-lo dos processos judiciais, a exemplo da
a) facultatividade da observância do direito de defesa e do contraditório, que pode ficar
para o momento final, após a decisão.
b) possibilidade de se movimentar de ofício, independentemente de manifestação ou
requerimento dos interessados.
c) coisa julgada, que demanda concordância das partes para que possa produzir efeitos.

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d) instância recursal, que demanda expressa previsão na lei, sob pena de não haver
autorização para tanto.
e) impossibilidade de instrução processual com prova testemunhal, restrita ao processo
judicial.

GABARITO: B
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. O direito de defesa é obrigatório, não facultativo, e deve ser


feito no momento oportuno, não deixado para o final como diz a assertiva.
Letra B. Certo. Conforme já comentamos várias vezes, o princípio da
oficialidade permite a impulsão do processo de ofício.
Letra C. Errado. Coisa julgada é inerente a litígio judicial, e não processo
administrativo.
Letra D. Errado. O recurso está previsto na lei 9784/99 e será visto mais à
frente.
Letra E. Errado. A lei autoriza a produção de quaisquer provas, com exceção
das ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra a. Errado. O direito de defesa está disposto na Constituição Federal Art.


5º, LV. Dessa forma, não pode deixar de ser observado e muito menos deixado
para outros momentos que podem prejudicar a defesa.
“LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados
em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos
a ela inerentes;”
A lei 9.784/99 em seu art. 3º também dispõe de alguns dispositivos que
auxiliam a própria constituição e traz outros princípios aplicáveis ao processo
administrativo federal. São eles:
“Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração,
sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:
I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão
facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a
condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles
contidos e conhecer as decisões proferidas;
III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais
serão objeto de consideração pelo órgão competente;
IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando
obrigatória a representação, por força de lei.”
Letra b. Certo. A assertiva trata do princípio da oficialidade que segue abaixo:
“Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da
legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade,
ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.”
“Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre
outros, os critérios de:”

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“XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da


atuação dos interessados;”
Letra c. Errado. Coisa julgada é um fenômeno referente à sentença judicial, a
qual não cabe mais recursos.
Letra d. Errado. A Constituição Federal tutela tanto o direito de defesa em
processos quanto o direito de recurso. Além disso, a própria lei 9784/99 traz no
capítulo XV as normas referentes ao recurso administrativo.
“LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados
em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos
a ela inerentes;”
Letra e. Errado. Nos termos do art. 38, § 2°, a parte pode juntar aos autos as
provas que julgar necessárias, com exceção das ilícitas, impertinentes,
desnecessárias ou protelatórias.
Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da
decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como
aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo. Art. 38,
§ 2º- “Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as
provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes,
desnecessárias ou protelatórias”.

20. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: PGE-TO PROVA: Procurador do Estado
A Lei de Processo Administrativo − Lei Federal no 9.784/1999 − estabelece que, no tocante
à comunicação dos atos processuais aos interessados,
a) o desatendimento da intimação pelo interessado importará em confissão ficta.
b) somente deve ser objeto de intimação a produção de provas requeridas pelo próprio
interessado.
c) a intimação dos atos processuais é feita por publicação em Diário Oficial, cabendo ao
interessado acompanhar os assuntos de seu interesse.
d) as intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o
comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.
e) a intimação observará a antecedência mínima de 10 dias úteis quanto à data de
comparecimento.

GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Não há essa confissão conforme dispõe o art. 27 da lei


9784/99.
Letra B. Errado. Caso haja o pedido pela Administração, também deverá
haver a intimação conforme o art. 39 da lei 9784/99.
Letra C. Errado. Pode ser via postal ou qualquer forma que assegure a ciência
do administrado.
Letra D. Certo. É a literalidade do art. 26, § 5° da lei 9784/99.
Letra E. Errado. O prazo são de 3 dias úteis que antecederem o
comparecimento.

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SOLUÇÃO COMPLETA

Mais uma questão que cobra a literalidade da lei.


Letra A. Errada. Conforme dispõe o art. 27:
Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da
verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.
Letra B. Errada. Conforme dispõe o art. 39:
Art. 39. Quando for necessária a prestação de informações ou a apresentação
de provas pelos interessados ou terceiros, serão expedidas intimações para esse
fim, mencionando-se data, prazo, forma e condições de atendimento.
Letra C. Errada. Conforme dispõe o art. 26, § 3°:
§ 3o A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal
com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da
ciência do interessado.
§ 4o No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com
domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial.
Letra D. Certo. Conforme dispõe o art. 26, § 5°:
§ 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições
legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.
Letra E. Errada. Conforme dispõe o art. 26, § 2°:
§ 2o A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à
data de comparecimento.

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ............................................................................................................................ 2
GABARITO ................................................................................................................................................ 7
QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................................................................ 8

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1
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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ANCINE PROVA: Técnico Administrativo


Em processo administrativo para a investigação da participação de servidor público civil
em fato determinado, poderá atuar como membro do órgão responsável pela investigação
servidor que tenha interesse direto na matéria ou que venha a participar como testemunha
no processo
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-CE PROVA: Analista Judiciário


Estará impedido de atuar no processo administrativo o servidor que estiver litigando
administrativamente com o interessado, hipótese em que a comunicação do fato deverá ser
dirigida à autoridade competente, sob pena de configurar-se a prática de falta grave, para
fins disciplinares.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PRF PROVA: Agente de Polícia


(Cespe - AA/ /2012) Quando importar em anulação, revogação, suspensão
ou convalidação, o ato administrativo deverá ser motivado, com a indicação dos fatos
e dos fundamentos jurídicos que justifiquem sua edição.

Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2017 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DPU PROVA: Defensor Público Federal
Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prova: CESPE - 2017 - DPU -
Com referência à organização administrativa, ao controle dos atos da administração
pública e ao entendimento jurisprudencial acerca da responsabilidade civil do Estado,
julgue o item a seguir.
Como decorrência da hierarquia existente no âmbito da administração pública, o órgão
superior detém o poder de avocar atribuições de competência exclusiva de órgão a ele
subordinado.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2019 BANCA: CESPE ÓRGÃO: SLU-DF PROVA: Analista de Gestão de Resíduos
Sólidos
Antônia, de sessenta anos de idade, requereu a certo órgão público a emissão de
documento de caráter pessoal. Em razão da negativa do pedido, Antônia interpôs recurso
administrativo dirigido a Carlos, autoridade competente do referido órgão para julgar o
recurso. No entanto, por ser amigo íntimo de Antônia, Carlos delegou sua atribuição
julgadora para Marcos, com o qual não possui qualquer relação de subordinação
hierárquica.
A partir da situação hipotética precedente, julgue o item a seguir, considerando as
disposições da Lei de Processo Administrativo (Lei n.o 9.784/1999).
A Lei n.o 9.784/1999 permite delegar parte de competência administrativa para outro
órgão ou titular, mesmo que não exista subordinação hierárquica.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPE-PI PROVA: Cargos de Nível Superior

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2
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Julgue o item subsequente, relativo a controle da administração pública, regime jurídico


administrativo, processo administrativo federal e improbidade administrativa.
Embora a competência conferida aos agentes públicos seja irrenunciável, há situações
específicas em que, conforme a conveniência, a lei permite que ocorra a delegação ou a
avocação.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: IPHAN PROVA: Auxiliar Institucional


Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prova: CESPE - 2018 - IPHAN - - Área 1
Com relação ao processo administrativo federal, julgue o item que se segue.
A edição de atos normativos pode ser objeto de delegação.
Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: IPHAN PROVA: Auxiliar Institucional


Com relação ao processo administrativo federal, julgue o item que se segue.
É permitido que titular de órgão administrativo delegue parte de sua competência para
titular de outro órgão administrativo, ainda que este não seja hierarquicamente
subordinado àquele.
Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: STM PROVA: Técnico Judiciário


A respeito dos poderes administrativos, de licitações e contratos e do processo
administrativo, julgue o item subsequente.
A fim de evitar a anulação de processo administrativo, em regra, deverá ser exigido que os
documentos juntados aos autos tenham firmas reconhecidas.

Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2017 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRF - 1 PROVA: Analista Judiciário
Com base na Lei n.° 9.784/1999 e no entendimento da doutrina majoritária, julgue o
próximo item, acerca de ato e processo administrativos.
Autoridade competente para a realização de ato administrativo pode escolher renunciar a
tal competência, ainda que a tenha adquirido por delegação.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2016 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-PI PROVA: Técnico Judiciário
A respeito das normas insertas na Lei n.° 9.784/1999, que disciplina o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal, assinale a opção correta.
a) O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos
favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que forem
praticados, salvo comprovada má-fé.
b) Quem é ouvido na qualidade de testemunha acerca de faltas disciplinares pode ser
membro da comissão formada para apurá-las, se não for apresentada impugnação a tempo
e modo.
c) A participação de membro de comissão disciplinar na apuração de fatos que resultarem
na pena de suspensão do servidor impedirá que esse membro integre nova comissão
disciplinar em processo para apuração de outros fatos que possam resultar em nova
apenação ao mesmo servidor.

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3
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d) O ato administrativo de remoção de servidor público independe de motivação, pois


envolve juízo de conveniência e oportunidade.
e) As normas da lei em apreço não podem ser aplicadas de forma subsidiária no âmbito dos
estados-membros, porque disciplinam o processo administrativo apenas no âmbito da
administração pública federal.

12. ANO: 2019 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-PR PROVA: Juiz Substituto
De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, que regula processos administrativos no âmbito
federal, um órgão administrativo ou o seu titular poderá delegar parte da sua competência
a outros órgãos ou titulares, desde que
a) estes sejam hierarquicamente subordinados àqueles.
b) a finalidade seja editar atos de caráter normativo.
c) a finalidade seja decidir recursos administrativos.
d) não haja impedimento legal, e que a delegação seja feita com base na conveniência.

13. ANO: 2016 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-PI PROVA: Analista Judiciário
No curso de um processo administrativo, poderá ser arguida a suspeição de servidor que
a) tiver participado como perito.
b) estiver litigando administrativamente com o companheiro do interessado.
c) estiver litigando judicialmente com o interessado.
d) tiver amizade íntima com o cônjuge do interessado.
e) tiver interesse indireto na matéria.

14. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AL PROVA: Técnico Judiciário
Órgão administrativo e seu titular, do Tribunal Regional Eleitoral, por não haver
impedimento, pretendem delegar parte de sua competência a outro órgão ou titular de sua
estrutura administrativa. Nesse caso, o titular do órgão delegante deve saber que poderá
ser objeto de delegação, entre outros,
a) a decisão de recursos administrativos.
b) as matérias de competência exclusiva do órgão.
c) a edição de atos de caráter normativo.
d) a edição de atos de natureza negocial.
e) as matérias de competência exclusiva da autoridade, somente.

15. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AL PROVA: Analista Judiciário
Ana Lúcia, servidora pública federal, atuando em processo administrativo, incorreu em
impedimento. Nesse caso, quanto ao processo administrativo em curso, Ana Lúcia
a) deve comunicar o fato à autoridade competente para que seja substituído, mas deve
abster-se de atuar, pelos menos durante dez dias, sendo que a omissão não implica em falta
grave.
b) deve providenciar sua substituição dentro do prazo de dez dias, mas poderá manter a
atuação tendo em vista o princípio da continuidade do serviço público.
c) poderá solicitar sua substituição, sendo que a omissão não constitui qualquer falta
disciplinar, visto que pode continuar atuando, ainda que com ressalvas, por força do
princípio da continuidade do serviço público.
d) não precisará comunicar o fato à autoridade competente, porém deverá abster-se de
atuar, sendo que a omissão da comunicação não implica em falta disciplinar.
e) deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar, sendo que a
omissão deve constituir falta grave, para efeitos disciplinares.

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16. ANO: 2006 BANCA: FCC ÓRGÃO: BACEN PROVA: Procurador


Nos termos da Lei geral de processo administrativo federal, a convalidação de um ato
administrativo pela própria Administração
a) é admitida como regra geral, em decorrência da autotutela administrativa.
b) não é admitida, em decorrência do princípio da inércia da Administração.
c) é admitida apenas quanto a aspectos do mérito do ato.
d) é admitida quanto a defeitos sanáveis, desde que se evidencie não serem acarretados
lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.
e) não é admitida, em decorrência do princípio da legalidade.

17. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-CE PROVA: Promotor de Justiça
No que tange aos processos administrativos, a Lei no 9.784/99
a) não admite a recusa motivada do recebimento de documentos pela Administração.
b) dispõe que, caso o requerente da instauração do processo venha dele desistir ou
renunciar ao direito ou interesse nele veiculado, fica a Administração impedida de dar
prosseguimento ao processo.
c) impede a delegação de poderes de um órgão a outro que não lhe seja subordinado
hierarquicamente.
d) considera suspeito, para fins de atuação em processo administrativo, o agente público
que tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante
nesse mesmo processo.
e) considera legítima a participação de agentes públicos nos processos administrativos, na
qualidade de interessados.

18. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: Câmara Legislativa do Distrito Federal PROVA:
Consultor Técnico Legislativo - Analista de Sistemas
O exercício da convalidação pela Administração pública, nos termos do disposto na Lei n°
9.784/1999, está condicionado à
a) que os vícios sejam passíveis de serem sanáveis, como os relativos à forma, e que da
convalidação não resulte lesão ao interesse público nem a direito de terceiros.
b) natureza jurídica vinculada do ato, tendo em vista que os atos discricionários não podem
ser convalidados, porque objeto de juízo personalíssimo do administrador.
c) irretroatividade de seus efeitos, de forma que o ato convalidado só pode produzir efeitos
após a data do ato de convalidação.
d) demonstração da existência de vício de qualquer natureza, quando a prática da
convalidação se torna de rigor.
e) mesma autoria, ou seja, o mesmo administrador na época da edição do ato viciado e
depois, por ocasião da convalidação.

19. ANO: 2018 BANCA:FCC ÓRGÃO: Câmara Legislativa do DF PROVA: Técnico Legislativo
Cinira, servidora pública, é casada com Rodolfo, que participou como perito no processo
administrativo em que figura como parte Marinalda, que é casada com Bruno. Bruno bateu
no carro de Cinira e, por essa razão, ela propôs uma ação em face dele requerendo
indenização. Essa ação de indenização ainda não foi julgada pelo juiz de primeiro grau.
Diante dessa situação, no processo em que figura como parte Marinalda, em conformidade
com a Lei Federal no 9.784/1999, que reorganiza e unifica o Regime Próprio da
Previdência Social do Distrito Federal, que regula o Processo Administrativo no âmbito da
Administração Pública Federal, Cinira

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a) não é impedida de atuar, pois nem o fato de seu cônjuge Rodolfo ter participado como
perito no processo administrativo, tampouco o fato de estar litigando judicialmente com
Bruno são impeditivos para tal atuação.
b) não é impedida de atuar pelo fato de estar litigando judicialmente com Bruno, porém o
fato de seu cônjuge Rodolfo ter participado como perito no processo administrativo a
impede de tal atuação.
c) não é impedida de atuar pelo fato de seu cônjuge Rodolfo ter participado como perito no
processo administrativo, porém o fato de estar litigando judicialmente com Bruno a impede
de tal atuação.
d) é impedida de atuar, pois seu cônjuge Rodolfo participou como perito no processo
administrativo, bem como porque está litigando judicialmente com Bruno.
e) é impedida de atuar, porque está litigando judicialmente com Bruno, não sendo
relevante a participação de seu cônjuge Rodolfo como perito.

20. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: Câmara Legislativa do DF PROVA: Consultor
Legislativo - Constituição e Justiça
De acordo com o que dispõe a Lei federal n° 9.784, de 1999, que regula o processo
administrativo no âmbito federal, aplicada ao Distrito Federal por força da Lei distrital n°
2.834, de 2001, a competência dos órgãos públicos
a) não pode ser delegada, salvo em situações excepcionais e devidamente justificadas, em
caráter temporário, não importando renúncia da autoridade delegante, que continua
exercendo a competência concomitantemente.
b) pode ser objeto de delegação, parcial ou total, apenas a órgãos subordinados
hierarquicamente e vedada a delegação da competência para decisão de recursos.
c) não pode ser objeto de avocação, salvo em relação à anulação de atos eivados de vício,
cuja revisão independe da interposição de recurso, podendo ser procedida de oficio.
d) deve ser exercida nos limites cometidos por lei, o que não impede a delegação de
competência exclusiva do órgão, por diploma infralegal, a órgão hierarquicamente
superior.
e) é irrenunciável, o que não impede a delegação, nas hipóteses previstas em lei,
expressamente vedada em relação a edição de atos de caráter normativo.

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GABARITO
1. ERRADO
2. CERTO
3. CERTO
4. ERRADO
5. CERTO
6. CERTO
7. ERRADO
8. CERTO
9. ERRADO
10. ERRADO
11. A
12. D
13. D
14. D
15. E
16. D
17. D
18. A
19. D
20. E

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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ANCINE PROVA: Técnico Administrativo.
Em processo administrativo para a investigação da participação de servidor público civil
em fato determinado, poderá atuar como membro do órgão responsável pela investigação
servidor que tenha interesse direto na matéria ou que venha a participar como testemunha
no processo
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. O servidor que tem interesse direto na matéria ou que venha a
participar como testemunha no processo está impedido de atuar.

SOLUÇÃO COMPLETA

Nos termos do art. 18 da Lei 9.784/1999, é impedido de atuar em processo


administrativo o servidor ou autoridade que:
I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;
II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou
representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou
parente e afins até o terceiro grau;
III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou
respectivo cônjuge ou companheiro.
Pelo exposto, esse servidor não pode atuar no processo.

2. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: STJ PROVA: Analista judiciário


Estará impedido de atuar no processo administrativo o servidor que estiver litigando
administrativamente com o interessado, hipótese em que a comunicação do fato deverá ser
dirigida à autoridade competente, sob pena de configurar-se a prática de falta grave, para
fins disciplinares.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. A assertiva está exatamente de acordo com o 18, III e art. 19, §
único da lei 9784/99.

SOLUÇÃO COMPLETA

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8
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Nos termos do art. 18, III, da Lei 9.784/1999, estará impedido de atuar em
processo administrativo o servidor ou autoridade que “esteja litigando judicial ou
administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro”.
Além disso, a autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deverá
comunicar o fato à autoridade competente:
Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve
comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.
Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui
falta grave, para efeitos disciplinares.

3. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PRF PROVA: Analista Administrativo


Quando importar em anulação, revogação, suspensão ou convalidação, o ato administrativo
deverá ser motivado, com a indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos que
justifiquem sua edição.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. Todos os atos administrativos que forem convalidados, suspensos,


revogados ou anulados devem necessariamente ser motivados.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão cobra o conhecimento do art. 50 e seus incisos da lei 9784/99. É


comum as questões de concursos cobrarem o conhecimento desse artigo, em
qualquer nível ou cargo, por isso vamos coloca-los abaixo para frisar:
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos
fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
V - decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de ofício;
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem
de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato
administrativo.
§ 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em
declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres,
informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

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§ 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado


meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não
prejudique direito ou garantia dos interessados.
§ 3o A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de
decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.

4. ANO: 2017 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DPU PROVA: Defensor Público Federal
Com referência à organização administrativa, ao controle dos atos da administração pública
e ao entendimento jurisprudencial acerca da responsabilidade civil do Estado, julgue o item
a seguir.
Como decorrência da hierarquia existente no âmbito da administração pública, o órgão
superior detém o poder de avocar atribuições de competência exclusiva de órgão a ele
subordinado.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO.

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Se a competência for exclusiva, não há possibilidade de


delegação ou avocação.

SOLUÇÃO COMPLETA

Embora a lei só traga os atos que não podem ser objeto de delegação, em
que se enquadram as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade,
há entendimento doutrinário de que a avocação também não pode ser suscitada em
relação aos mesmos atos indelegáveis que são:
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I - a edição de atos de caráter normativo;
II - a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
Dessa forma, assim como a delegação de matéria de competência exclusiva é
proibida, assim deve ser entendida também sua avocação.

5. ANO: 2019 BANCA: CESPE ÓRGÃO: SLU-DF PROVA: Analista de Gestão de Resíduos
Sólidos
Antônia, de sessenta anos de idade, requereu a certo órgão público a emissão de
documento de caráter pessoal. Em razão da negativa do pedido, Antônia interpôs recurso
administrativo dirigido a Carlos, autoridade competente do referido órgão para julgar o
recurso. No entanto, por ser amigo íntimo de Antônia, Carlos delegou sua atribuição
julgadora para Marcos, com o qual não possui qualquer relação de subordinação
hierárquica.
A partir da situação hipotética precedente, julgue o item a seguir, considerando as
disposições da Lei de Processo Administrativo (Lei n.o 9.784/1999).

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A Lei n.o 9.784/1999 permite delegar parte de competência administrativa para outro
órgão ou titular, mesmo que não exista subordinação hierárquica.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. Esse ato não está entre os que são proibidos de delegação. Dessa
forma, Carlos pode delegar o ato a fim de que não incorra nos casos de
impedimento ou suspeição e consequentemente falta administrativa grave.

SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva traz um exemplo de ato delegável, já que não está dentre os


incisos do art. 13. Dessa forma, a delegação é possível. Além disso, o art. 13
também autoriza o servidor a delegar sua competência a fim de que não incorra em
suspeição.
Art. 12 - Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares,
ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for
conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica,
jurídica ou territorial.
Art. 13 - Não podem ser objeto de delegação:
I - a edição de atos de caráter normativo;
II - a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

6. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPE-PI PROVA: Cargos de Nível Superior
Julgue o item subsequente, relativo a controle da administração pública, regime jurídico
administrativo, processo administrativo federal e improbidade administrativa.
Embora a competência conferida aos agentes públicos seja irrenunciável, há situações
específicas em que, conforme a conveniência, a lei permite que ocorra a delegação ou a
avocação.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. A assertiva está de acordo com o art. 11 da lei 9784/99.

SOLUÇÃO COMPLETA

Assertiva está correta. Ressalta-se que para delegar competência não é


necessário haver hierarquia, o critério é ser conveniente, em razão de

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circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. Para


haver avocação deve haver necessariamente hierarquia.
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos
administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e
avocação legalmente admitidos.

7. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: IPHAN PROVA: Auxiliar Institucional


Com relação ao processo administrativo federal, julgue o item que se segue.
A edição de atos normativos pode ser objeto de delegação.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Já vimos que os atos de caráter normativos não podem ser
delegados por expressa previsão legal.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão muito fácil. Vamos mais uma vez ler os atos que não podem ser
objeto de delegação:
Art. 13 Não poder ser objeto de delegação:
1) Edição de atos de caráter normativo.
2) Decisão de recursos administrativos.
3) Matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

8. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: IPHAN PROVA: Auxiliar Institucional


Com relação ao processo administrativo federal, julgue o item que se segue.
É permitido que titular de órgão administrativo delegue parte de sua competência para
titular de outro órgão administrativo, ainda que este não seja hierarquicamente
subordinado àquele.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. Já comentamos exaustivamente os atos que podem ser objeto de


delegação.

SOLUÇÃO COMPLETA

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12
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Item certo. A autoridade pode delegar parte da sua competência a outros


órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados.
Entretanto, a avocação será sempre em caráter excepcional e temporária, por
motivos relevantes devidamente justificados, sendo que deve haver hierarquia.
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares,
ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for
conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica,
jurídica ou territorial.

9. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: STM PROVA: Técnico Judiciário


A respeito dos poderes administrativos, de licitações e contratos e do processo
administrativo, julgue o item subsequente.
A fim de evitar a anulação de processo administrativo, em regra, deverá ser exigido que os
documentos juntados aos autos tenham firmas reconhecidas.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. O reconhecimento de firma só é exigido quando há dúvidas


sobre a autenticidade do documento.

SOLUÇÃO COMPLETA

Nos termos do art. 22, § 2° da lei 9784/99, quando houver dúvidas quanto à
autenticidade do documento é que deve ser reconhecida a firma.
§ 2o Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido
quando houver dúvida de autenticidade.

10. ANO: 2017 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRF - 1 PROVA: Analista Judiciário
Com base na Lei n.° 9.784/1999 e no entendimento da doutrina majoritária, julgue o
próximo item, acerca de ato e processo administrativos.
Autoridade competente para a realização de ato administrativo pode escolher renunciar a
tal competência, ainda que a tenha adquirido por delegação.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A competência é irrenunciável, salvo nos casos de delegação e


avocação previstos em lei.

SOLUÇÃO COMPLETA

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Assertiva errada. Nos termos do art. 11 da lei 9784/99:


Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos
administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e
avocação legalmente admitidos.
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I - a edição de atos de caráter normativo;
II - a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

11. ANO: 2016 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-PI PROVA: Técnico Judiciário
A respeito das normas insertas na Lei n.° 9.784/1999, que disciplina o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal, assinale a opção correta.
a) O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos
favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que forem
praticados, salvo comprovada má-fé.
b) Quem é ouvido na qualidade de testemunha acerca de faltas disciplinares pode ser
membro da comissão formada para apurá-las, se não for apresentada impugnação a tempo
e modo.
c) A participação de membro de comissão disciplinar na apuração de fatos que resultarem
na pena de suspensão do servidor impedirá que esse membro integre nova comissão
disciplinar em processo para apuração de outros fatos que possam resultar em nova
apenação ao mesmo servidor.
d) O ato administrativo de remoção de servidor público independe de motivação, pois
envolve juízo de conveniência e oportunidade.
e) As normas da lei em apreço não podem ser aplicadas de forma subsidiária no âmbito dos
estados-membros, porque disciplinam o processo administrativo apenas no âmbito da
administração pública federal.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Certo. A assertiva cobra o conhecimento literal do art. 54 da lei


9784/99.
Letra B. Errada. O servidor ou autoridade que tenha participado ou venha a
participar como perito, testemunha ou representante está impossibilitado de
participar de processo administrativo federal conforme dispõe o art. 18, II, da lei
9784/99.
Letra C. Errado. Esse impedimento não está previsto na lei 9784/99. Dessa
forma, em razão do princípio da legalidade, o membro pode participar da comissão.
Letra D. Errado. Já comentamos que todos os atos administrativos devem ser
motivados, salvo nas hipóteses previstas em lei, o que não é o caso de remoção.
Letra E. Errado. A lei 9784/99 pode ser aplicada de forma subsidiária nos
estados-membros que não possuam lei específica sobra a matéria.

SOLUÇÃO COMPLETA

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Em fim uma questão bem elaborada em comparação as outras.


Letra a. Certo. Nos termos do o art. 54 da Lei 9.784/1999, o direito da
Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis
para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram
praticados, salvo comprovada má-fé.
“art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que
decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da
data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.”
Letra b. Errado. Nos termos do art. 18, II, da Lei 9.784/1999, é impedido de
atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que tenha participado ou
venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações
ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau.
Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou
autoridade que:
I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;
II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha
ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge,
companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;
III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou
respectivo cônjuge ou companheiro. (Grifo nosso).
Letra c. Errado. Conforme acabamos de ver nas situações de impedimento
que a lei 9784/99 prevê, não há como causa de impedimento o fato de já ter
apurado em comissão anterior que ensejou a aplicação de alguma sanção
disciplinar para o mesmo agente investigado. Dessa forma, como a Administração
só pode fazer o que a lei autoriza, a assertiva está errada. Há previsão da hipótese
de suspeição, mas esta é ato discricionário e não tem relação com o fato narrado
na assertiva.
“Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha
amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os
respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.”
Letra d. Errado. A remoção que trata a assertiva ocorre quando um servidor
público é deslocado, a pedido ou de ofício, dentro de seu quadro para outra sede.
Dessa forma, já comentamos que a Lei 9.784/1999 afirma que os atos
administrativos devem ser motivados, dentre outros casos, quando negar, limitar
ou afetar direitos ou interesses. Como a remoção envolve direitos ou interesses, o
ato deve necessariamente ser motivado, seja ato vinculado ou discricionário.
Letra e. Errado. Realmente a Lei 9.784/1999 é uma lei federal e, por
conseguinte, aplica-se aos órgãos da Administração Pública federal direta e indireta
conforme o art. 1° e § único da lei em comento. Entretanto, ressalta-se que o STJ
possui entendimento pacífico através do REsp 1.148.460/PR no sentido de que é
possível aplicar a Lei 9.784/1999, de forma subsidiária, nos estados e municípios
que não dispõem de legislação própria de processo administrativo:
“A Lei 9.784/99 pode ser aplicada de forma subsidiária no âmbito dos demais
Estados-Membros, se ausente lei própria regulando o processo administrativo no
âmbito local”.

12. ANO: 2019 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-PR PROVA: Juiz Substituto

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De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, que regula processos administrativos no âmbito
federal, um órgão administrativo ou o seu titular poderá delegar parte da sua competência
a outros órgãos ou titulares, desde que
a) estes sejam hierarquicamente subordinados àqueles.
b) a finalidade seja editar atos de caráter normativo.
c) a finalidade seja decidir recursos administrativos.
d) não haja impedimento legal, e que a delegação seja feita com base na conveniência.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Não há necessidade de estar subordinado hierarquicamente.


Letra B. Errada. Os atos de caráter normativos não podem ser objeto de
delegação.
Letra C. Errado. Os atos que decidem recursos administrativos não podem ser
delegados.
Letra D. Certo. A assertiva está de acordo com o art. 12 da lei 9784/99.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão bem fácil para o jeito CESPE de ser. Em primeiro lugar, vamos fazer
a leitura do art. 12 da lei 9784/99:
“Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares,
ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for
conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica,
jurídica ou territorial.” (Grifo nosso)
Percebemos que é possível a delegação de competência quando atender aos
critérios citados.

Letra A. Errado. O critério da subordinação não é necessário.


Letra B. Errado. Não se pode delegar atos normativos.
Letra C. Errado. Não se pode delegar atos que decidam recursos
administrativos.
Letra D. Certa. É a única assertiva de acordo com o art. 12 da lei 9784/99.
Ressalta-se também os atos que não podem ser objeto de delegação nos
termos do art. 13 da lei 9784/99:
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I - a edição de Atos de caráter Normativo;
II - a decisão de Recursos Administrativos;
III - as matérias de Competência Exclusiva do órgão ou autoridade.

13. ANO: 2016 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-PI PROVA: Analista Judiciário
No curso de um processo administrativo, poderá ser arguida a suspeição de servidor que
a) tiver participado como perito.

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b) estiver litigando administrativamente com o companheiro do interessado.


c) estiver litigando judicialmente com o interessado.
d) tiver amizade íntima com o cônjuge do interessado.
e) tiver interesse indireto na matéria.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. É causa de impedimento.


Letra B. Errado. É causa de impedimento.
Letra C. Errado. É causa de impedimento.
Letra D. Certo. É o caso da suspeição.
Letra E. Errado. É causa de impedimento

SOLUÇÃO COMPLETA

A suspeição é um ato discricionário e decorre de causas subjetivas, podendo


ser arguida caso a autoridade ou o servidor tenha amizade íntima ou inimizade
notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges,
companheiros, parentes e afins até o terceiro grau conforme se verifica pelo texto
da lei:
“Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha
amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os
respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.”

14. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AL PROVA: Técnico Judiciário
Órgão administrativo e seu titular, do Tribunal Regional Eleitoral, por não haver
impedimento, pretendem delegar parte de sua competência a outro órgão ou titular de sua
estrutura administrativa. Nesse caso, o titular do órgão delegante deve saber que poderá
ser objeto de delegação, entre outros,
a) a decisão de recursos administrativos.
b) as matérias de competência exclusiva do órgão.
c) a edição de atos de caráter normativo.
d) a edição de atos de natureza negocial.
e) as matérias de competência exclusiva da autoridade, somente.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. ERRADA. Atos que decidam recursos administrativos não podem ser
delegados.
Letra B. ERRADA. As matérias de competência exclusiva do órgão não podem
ser objeto de delegação de competência.

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Letra C. ERRADO. Edição de atos de caráter normativo não podem ser objeto
de delegação.
Letra D. CERTO. Esses atos podem ser delegados.
Letra E. ERRADA. Atos de matérias de competência exclusiva da autoridade
não podem ser delegados.

SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva cobra o conhecimento do art. 13 e seus incisos, da lei 9784/99. A


resposta correta consta da letra D:
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I - a edição de Atos de caráter Normativo;
II - a decisão de Recursos Administrativos;
III - as matérias de Competência Exclusiva do órgão ou autoridade.

15. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-AL PROVA: Analista Judiciário
Ana Lúcia, servidora pública federal, atuando em processo administrativo, incorreu em
impedimento. Nesse caso, quanto ao processo administrativo em curso, Ana Lúcia
a) deve comunicar o fato à autoridade competente para que seja substituído, mas deve
abster-se de atuar, pelos menos durante dez dias, sendo que a omissão não implica em falta
grave.
b) deve providenciar sua substituição dentro do prazo de dez dias, mas poderá manter a
atuação tendo em vista o princípio da continuidade do serviço público.
c) poderá solicitar sua substituição, sendo que a omissão não constitui qualquer falta
disciplinar, visto que pode continuar atuando, ainda que com ressalvas, por força do
princípio da continuidade do serviço público.
d) não precisará comunicar o fato à autoridade competente, porém deverá abster-se de
atuar, sendo que a omissão da comunicação não implica em falta disciplinar.
e) deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar, sendo que a
omissão deve constituir falta grave, para efeitos disciplinares.
GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A letra da lei não traz a ressalva de “pelo menos por dez
dias”. Além disso, a omissão implica em falta grave.
Letra B. Errado. Conforme prevê a lei, a servidora deve se abster de atuar.
Letra C. Errado. A omissão constitui falta grave conforme prevê a lei.
Letra D. Errado. Deve necessariamente comunicar à autoridade competente
Letra E. Certo. A assertiva está de acordo com o art. 19, § único da lei
9784/99.

SOLUÇÃO COMPLETA

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A questão cobra o conhecimento dos casos de suspeição e impedimento no


processo administrativo federal.
Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve
comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.
Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui
falta grave, para efeitos disciplinares.
Vamos às assertivas:
Letra A. Errado. Ana Lúcia deverá abster-se de atuar, conforme art. 19.
Letra B. Errada. O art. 19 apregoa que o servidor deve comunicar o
impedimento e se abster de atuar.
Letra C. Errada. Acabamos de comentar que a servidora não pode continuar
atuando.
Letra D. Errada. Nos termos do art. 19, parágrafo único, a omissão do dever
de comunicar o impedimento constitui falta grave.
Letra E. Correta. O servidor deve comunicar o fato à autoridade competente,
abstendo-se de atuar, sendo que a omissão constitui falta grave.

16. ANO: 2006 BANCA: FCC ÓRGÃO: BACEN PROVA: Procurador


Nos termos da Lei geral de processo administrativo federal, a convalidação de um ato
administrativo pela própria Administração
a) é admitida como regra geral, em decorrência da autotutela administrativa.
b) não é admitida, em decorrência do princípio da inércia da Administração.
c) é admitida apenas quanto a aspectos do mérito do ato.
d) é admitida quanto a defeitos sanáveis, desde que se evidencie não serem acarretados
lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.
e) não é admitida, em decorrência do princípio da legalidade.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A convalidação será somente quando o vício for sanável e nos
casos em que não acarretem lesão ao interesse público.
Letra B. Errado. O art. 55 da lei 9784/99 admite a convalidação.
Letra C. Errado. Será somente quando o vício for sanável e nos casos em que
não acarretem lesão ao interesse público.
Letra D. Certa. A assertiva está de acordo com o art. 55 da lei 9784/99.
Letra E. Errado. O art. 55 da lei 9784/99 admite a convalidação.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão que cobra o conhecimento do art. 55 da lei 9784/99. Além disso, já


havíamos comentado nas aulas de atos administrativos que os atos com vício na
competência delegável e forma admitem a convalidação.
De acordo com o art. 55 da Lei 9.784/99,

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“At. 55 Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse


público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis
poderão ser convalidados pela própria Administração”.

17. ANO: 2011 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE-CE PROVA: Promotor de Justiça
No que tange aos processos administrativos, a Lei no 9.784/99
a) não admite a recusa motivada do recebimento de documentos pela Administração.
b) dispõe que, caso o requerente da instauração do processo venha dele desistir ou
renunciar ao direito ou interesse nele veiculado, fica a Administração impedida de dar
prosseguimento ao processo.
c) impede a delegação de poderes de um órgão a outro que não lhe seja subordinado
hierarquicamente.
d) considera suspeito, para fins de atuação em processo administrativo, o agente público
que tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante
nesse mesmo processo.
e) considera legítima a participação de agentes públicos nos processos administrativos, na
qualidade de interessados.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A recusa de documentos deve sempre ser motivada. O erro é


afirmar que “não admite”. Ao contrário, motivando, pode-se recusar documentos.
Letra B. Errado. Já vimos que a administração pode dar prosseguimento ao
processo, nos termos do art. 51, § 2° da lei 9784/99.
Letra C. Errado. Nos termos do art. 12 da lei 9784/99, a delegação pode
ocorrer ainda que não haja hierarquia.
Letra D. Certo. Assertiva correta nos termos do art. 18, II, da lei 9784/99.
Letra E. Errado. A assertiva traz um caso de impedimento.

SOLUÇÃO COMPLETA
Vamos às opções:
Letra A. Errada. Nos termos do art. 6º, parágrafo único, é vedada à
Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo o
servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas. O erro da
assertiva é afirmar que “não admite a recusa motivada”. Se motivar, pode recusar
sim.
“Parágrafo único. É vedada à Administração a recusa imotivada de
recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao
suprimento de eventuais falhas.”
Letra B. Errada. Dispõe o art. 51, §2º, que a desistência ou renúncia do
interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a
Administração considerar que o interesse público assim o exige.
§ 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não
prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o
interesse público assim o exige.

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Letra C. Errada. Nos termos do art. 12 da lei 9784/99, um órgão


administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar
parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhes
sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de
circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
“Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares,
ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for
conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica,
jurídica ou territorial.”
Letra D. Correta. A assertiva traz os casos de impedimento e suspeição da lei
9784/99 que estão assim disposto:
Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou
autoridade que:
I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;
II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou
representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou
parente e afins até o terceiro grau;
III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou
respectivo cônjuge ou companheiro.
Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve
comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.
Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui
falta grave, para efeitos disciplinares.
Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha
amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os
respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.
Letra E. Errada. Nos termos do art. 18, I, que acabamos de transcrever da lei,
é impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que tenha
interesse direto ou indireto na matéria.

18. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: Câmara Legislativa do DF PROVA: Consultor Técnico
Legislativo - Analista de Sistemas Área 3
O exercício da convalidação pela Administração pública, nos termos do disposto na Lei n°
9.784/1999, está condicionado à
a) que os vícios sejam passíveis de serem sanáveis, como os relativos à forma, e que da
convalidação não resulte lesão ao interesse público nem a direito de terceiros.
b) natureza jurídica vinculada do ato, tendo em vista que os atos discricionários não podem
ser convalidados, porque objeto de juízo personalíssimo do administrador.
c) irretroatividade de seus efeitos, de forma que o ato convalidado só pode produzir efeitos
após a data do ato de convalidação.
d) demonstração da existência de vício de qualquer natureza, quando a prática da
convalidação se torna de rigor.
e) mesma autoria, ou seja, o mesmo administrador na época da edição do ato viciado e
depois, por ocasião da convalidação.

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GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Certo. Os requisitos da assertiva são os previstos em lei: não


acarretarem lesão ao interesse público e nem prejuízo a terceiros.
Letra B. Errada. Os atos discricionários também podem ser convalidados.
Letra C. Errada. A convalidação possui efeitos ex tunc, ou seja, retroagem à
data da prática do ato.
Letra D. Errada. Somente vícios sanáveis podem ser convalidados, como os
vícios quanto à competência e à forma.
Letra E. Errado. Não há essa necessidade, basta que o vício seja sanável. Em
outras palavras, o vício quanto à competência é sanado a partir da substituição da
autoridade que de fato era competente para praticar o ato.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão trata da possibilidade de convalidação de atos administrativos. Em


relação ao assunto, é importante lembrar que a convalidação pode se dar em atos
vinculados ou discricionários e possui efeitos ex tunc. A revogação somente é
realizada nos atos discricionários por motivo de conveniência e oportunidade, e
possuem efeitos ex nunc. No mais, o conhecimento do art. 55 da lei 9784/99 é
suficiente para acertar a questão:
“Art.55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse
público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis
poderão ser convalidados pela própria Administração.”
Ressalta-se também que o vício de forma é sanável. Matheus Carvalho
apregoa que “quando não gera prejuízo ao interesse público nem a terceiros e
desde que mantido o interesse público, face à aplicação do princípio da
instrumentalidade das formas.” (Matheus Carvalho, Manual de Direito
Administrativo, pág. 270, 2018)

19. ANO: 2018 BANCA:FCC ÓRGÃO: Câmara Legislativa do DF PROVA: Técnico Legislativo
Cinira, servidora pública, é casada com Rodolfo, que participou como perito no processo
administrativo em que figura como parte Marinalda, que é casada com Bruno. Bruno bateu
no carro de Cinira e, por essa razão, ela propôs uma ação em face dele requerendo
indenização. Essa ação de indenização ainda não foi julgada pelo juiz de primeiro grau.
Diante dessa situação, no processo em que figura como parte Marinalda, em conformidade
com a Lei Federal no 9.784/1999, que reorganiza e unifica o Regime Próprio da
Previdência Social do Distrito Federal, que regula o Processo Administrativo no âmbito da
Administração Pública Federal, Cinira
a) não é impedida de atuar, pois nem o fato de seu cônjuge Rodolfo ter participado como
perito no processo administrativo, tampouco o fato de estar litigando judicialmente com
Bruno são impeditivos para tal atuação.

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b) não é impedida de atuar pelo fato de estar litigando judicialmente com Bruno, porém o
fato de seu cônjuge Rodolfo ter participado como perito no processo administrativo a
impede de tal atuação.
c) não é impedida de atuar pelo fato de seu cônjuge Rodolfo ter participado como perito no
processo administrativo, porém o fato de estar litigando judicialmente com Bruno a impede
de tal atuação.
d) é impedida de atuar, pois seu cônjuge Rodolfo participou como perito no processo
administrativo, bem como porque está litigando judicialmente com Bruno.
e) é impedida de atuar, porque está litigando judicialmente com Bruno, não sendo
relevante a participação de seu cônjuge Rodolfo como perito.
GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Ao contrário. Esses são fatos impeditivos de atuar no


processo.
Letra B. Errado. A assertiva se refere ao inciso III do art. 18, ou seja, está
impedida.
Letra C. Errado. A assertiva se refere ao inciso II do art. 18, ou seja, está
impedida.
Letra D. Certo. A assertiva traz o posicionamento correto, ou seja, Cinira está
impedida de atuar porque seu cônjuge Rodolfo participou como perito no processo
administrativo, e também porque ele está litigando judicialmente com Bruno, que
são os incisos II e III do art. 18 da lei 9784/99.
Letra E. Errado. Acabamos de comentar que ela está impedida sim.

SOLUÇÃO COMPLETA

Vamos resumir os fatos:


Cinira é casada com Rodolfo;
Rodolfo é perito no processo administrativo da Marinalda; possível caso de
impedimento;
Marinalda é casada com Bruno;
Bruno bateu no carro de Cinira; até aí, nenhum problema;
Cinira ajuizou uma ação em face de Bruno pleiteando o reparo e indenizações;
agora sim temos uma causa de suspeição ou impedimento.
Marinalda é parte em um processo administrativo; nenhum problema;

A questão faz uma pergunta sobre Cinira. Dessa forma, pelo resumo extraído
do texto da questão, Cinira incide nos incisos II e III do art. 18 da lei 9784/99,
estando impedida de atuar no referido processo.
art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou
autoridade que:
I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;
II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha
ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge,
companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

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III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o


interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.
Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha
amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os
respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

20. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: Câmara Legislativa do DF PROVA: Consultor
Legislativo
De acordo com o que dispõe a Lei federal n° 9.784, de 1999, que regula o processo
administrativo no âmbito federal, aplicada ao Distrito Federal por força da Lei distrital n°
2.834, de 2001, a competência dos órgãos públicos
a) não pode ser delegada, salvo em situações excepcionais e devidamente justificadas, em
caráter temporário, não importando renúncia da autoridade delegante, que continua
exercendo a competência concomitantemente.
b) pode ser objeto de delegação, parcial ou total, apenas a órgãos subordinados
hierarquicamente e vedada a delegação da competência para decisão de recursos.
c) não pode ser objeto de avocação, salvo em relação à anulação de atos eivados de vício,
cuja revisão independe da interposição de recurso, podendo ser procedida de oficio.
d) deve ser exercida nos limites cometidos por lei, o que não impede a delegação de
competência exclusiva do órgão, por diploma infralegal, a órgão hierarquicamente
superior.
e) é irrenunciável, o que não impede a delegação, nas hipóteses previstas em lei,
expressamente vedada em relação a edição de atos de caráter normativo.

GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Nos termos do art. 11 d alei 9784/99, a competência pode


ser delegada.
Letra B. Errado. A delegação entre órgãos pode ocorrer ainda que estes não
lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de
circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
Letra C. Errado. Pode haver avocação temporária conforme o art. 15.
Letra D. Errado. Competência exclusiva não pode ser delegada.
Letra E. Certo. Assertiva está de acordo com o art. 13 e incisos da lei
9784/99.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. Errado. A delegação é prevista em lei, não há temporariedade, e a


autoridade delegante não exerce competência concomitante:
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos
administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e
avocação legalmente admitidos.
Letra B. Errado. Já vimos que a delegação entre órgãos pode ocorrer ainda
que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente,

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em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou


territorial.
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares,
ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for
conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica,
jurídica ou territorial.
Letra C. Errado. A avocação é permitida em caráter temporário e excepcional
conforme dispõe o art. 11 da lei. É excepcional porque pode causar desprestígio do
órgão ou autoridade que detinha a competência.
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos
administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e
avocação legalmente admitidos.
Letra D. Errado. A competência exclusiva do órgão não pode ser objeto de
delegação conforme se verifica abaixo:
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I - a edição de atos de caráter normativo;
II - a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
Letra E. Certo. Acabamos de ver pelo artigo citado que a assertiva traz as
hipóteses de delegação previstos em lei.

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ............................................................................................................................ 2
GABARITO ................................................................................................................................................ 7
QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................................................................ 8

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1
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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2012BANCA: CESPE ÓRGÃO: ANCINE PROVA: Técnico Administrativo


O recurso contra o indeferimento da alegação de suspeição terá efeito suspensivo e
devolutivo.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2014BANCA: CESPE ÓRGÃO: SUFRAMA PROVA: Agente Administrativo


Considerando que uma empresa tenha solicitado à SUFRAMA a concessão de benefícios
fiscais previstos em lei para as empresas da ZFM que observassem o processo produtivo
básico previsto em regulamento, julgue o item abaixo.
Em caso de indeferimento do pedido da empresa, caberá recurso administrativo, que será
dirigido à autoridade que proferiu a decisão. Se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, a
autoridade o encaminhará à autoridade superior.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2012BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCU PROVA: Técnico Federal de Controle Externo
Cidadãos ou associações têm legitimidade para interpor recurso administrativo para a
defesa de direitos ou interesses difusos.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2012BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE ES PROVA: Auditor


Com base na jurisprudência do STF e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), julgue o
próximo item, que versa sobre direito administrativo.
É permitido à administração pública exigir do administrado, para a admissibilidade de
recurso administrativo, depósito prévio em dinheiro.

Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2012BANCA: CESPE ÓRGÃO: ANCINE PROVA: Técnico Administrativo


Se de processo administrativo resultar punição, o servidor punido poderá solicitar revisão
do processo, desde que apresente novos fatos.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2012BANCA: CESPE ÓRGÃO: STJ PROVA: Analista Judiciário


Os processos administrativos de que resultem sanções podem ser revistos a qualquer
tempo, a pedido ou de ofício; dessa revisão pode resultar o agravamento da sanção,
diferentemente do que ocorre na esfera judicial.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO:2013 BANCA:CESPE ÓRGÃO:DEFENSORIA PÚBLICA DF PROVA:Defensor Público


Considere que, negado o pleito de um indivíduo perante a administração pública, o chefe da
respectiva repartição pública tenha inadmitido o recurso administrativo sob a alegação de
que o recorrente não teria apresentado prévio depósito ou caução, exigidos por lei. Nessa
situação hipotética, o agente público agiu de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro,

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visto que, segundo entendimento do STF, a exigência de depósito ou caução pode ser
realizada desde que amparada por lei.

Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2014BANCA: CESPE ÓRGÃO: CADE PROVA: Analista Técnico-Administrativo


Nos processos administrativos, os prazos, expressos em dias, são contados em dias úteis,
de acordo com a legislação de regência.
Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2015 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-GO PROVA: Analista Judiciário


Os interessados deverão aguardar decisão administrativa referente aos seus pedidos para,
então, se insatisfeitos, buscarem a via judicial para a resolução da questão.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2015 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-GO PROVA: Analista Judiciário
O prazo para a interposição de recurso administrativo contra eventual decisão denegatória
dos pedidos de ressarcimento é de 15 dias, contados a partir da data da intimação do
interessado.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2016 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-PI PROVA: Analista Judiciário
A respeito da competência no processo administrativo no âmbito da administração pública
federal, assinale a opção correta à luz da Lei n.º 9.784/1999.
a) Inexistindo competência legal, o processo será iniciado perante a autoridade de maior
grau hierárquico.
b) A competência poderá ser delegada a órgão que não seja subordinado ao do delegante.
c) A renúncia parcial de competência poderá ser exercida nos limites do interesse público.
d) Em situações específicas, elencadas na lei em questão, a decisão acerca de recursos
administrativos poderá ser delegada.
e) É vedada a inclusão, no ato de delegação, de ressalva de exercício da atribuição delegada.

12. ANO: 2016 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-PR PROVA: Analista de Controle
Acerca do recurso administrativo e tendo como base as disposições da Lei n.º 9.784/1999,
assinale a opção correta.
a) O recurso não será conhecido quando interposto em órgão incompetente, mas, nesse
caso, terá de ser indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o
prazo para recurso.
b) É de trinta dias o prazo para a interposição de recurso administrativo, contado a partir
da divulgação da decisão recorrida em diário oficial.
c) O recurso administrativo terá, como regra geral, efeitos devolutivo e suspensivo.
d) Contra as decisões administrativas cabe recurso que verse sobre a legalidade, mas não
sobre o mérito administrativo.
e) O recurso administrativo tramitará por uma única instância administrativa, devendo ser
interposto à autoridade superior àquela que tiver proferido a decisão.

13. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: PGM-PI PROVA: Procurador Municipal

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Sobre o processo administrativo:


I. São legitimados como interessados aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm
direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada.
II. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado
perante a autoridade de maior grau hierárquico para decidir.
III. O recurso administrativo tramitará no máximo por duas instâncias administrativas,
salvo disposição legal diversa.
IV. Um dos critérios a serem observados no processo administrativo é a proibição de
cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei.
SOMENTE estão corretas as assertivas
a) II e IV.
b) I e II.
c) I e III.
d) I e IV.
e) II e III.

14. ANO: 2010BANCA: FCC ÓRGÃO: TRF-4 PROVA: Analista Judiciário


Em tema de recurso no processo administrativo previsto na Lei nº 9.784/1999, é
INCORRETO afirmar:
a) O órgão competente, interposto o recurso, para dele conhecer deverá intimar os demais
interessados a fim de que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações.
b) O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar
no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.
c) O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo
disposição legal diversa.
d) O não conhecimento do recurso impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal,
ainda que ocorrida preclusão administrativa.
e) O recurso administrativo, quando a lei não fixar prazo diferente, deverá ser decidido no
prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.

15. ANO: 2008BANCA: CESPE ÓRGÃO: PGEPB PROVA: Promotor


A respeito do recurso em processo administrativo disciplinar, julgue os itens que se
seguem.
I. O recurso administrativo possui, como regra, efeitos suspensivo e devolutivo.
II. O prazo para a interposição do recurso administrativo é de 10 dias.
III. Não se exige a garantia de instância (caução) para a interposição de recurso
administrativo, salvo disposição legal expressa em contrário.
IV. Não é possível que a instância superior, ao analisar o recurso administrativo, imponha
decisão mais severa do que a imposta por instância inferior.
Estão certos apenas os itens
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.

16. ANO: 2019 BANCA: FCC ÓRGÃO: Prefeitura de Manaus PROVA: Auditor Fiscal de
Tributos Municipais
As decisões proferidas em processo administrativo que:
(I) tenham se baseado em fatos ou motivos inexistentes;

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(II) tenham sido proferidas por autoridade incompetente;


(III) não tenham sido motivadas; ou
(IV) se destinem a finalidade distinta daquela indicada:
a) Podem ser objeto de revisão pela própria Administração, desde que não tenham
transitado em julgado, o que impede a reversibilidade dos efeitos produzidos.
b) Devem ser revogadas pela própria Administração, ainda que com fundamento em vício
de legalidade, na medida em que a análise de oportunidade e conveniência se dá no âmbito
do cabimento ou não da revisão.
c) Podem ser anuladas pela Administração pública ou pelo Poder Judiciário, desde que de
natureza discricionária.
d) Podem ser anuladas pelo Tribunal de Contas competente, como exercício regular de
atividade de fiscalização dos atos administrativos ordinários e de caráter disciplinar.
e) Devem ser anuladas pela própria Administração, observado o prazo decadencial
previsto na legislação e considerando que não sejam sanáveis os vícios identificados.

17. ANO: 2019 BANCA: FCC ÓRGÃO: AFAP PROVA: Agente de Fomento Externo
Considere a edição de ato administrativo indeferindo pedido administrativo de particular
para que o poder público municipal promova urgentes reparos no leito da rua onde está
situada sua residência, em razão do aparecimento de uma rachadura que vem
progressivamente aumentando de tamanho, ocasionando risco a ele e demais moradores
do local. Essa medida
a) constitui regular exercício de poder disciplinar, tendo em vista que não são somente os
servidores públicos destinatários dessa atuação, que abrange decisões relativas a outros
vínculos jurídicos.
b) deve ser impugnada judicialmente, posto que somente com autorização judicial o ente
público poderia realizar contratação para aquela finalidade sem a realização de licitação.
c) admite revisão pela própria Administração pública em caso de constatação de
inadequação, desde que se trate de juízo discricionário, vedado sanar vício de legalidade
diretamente.
d) pode ser objeto de recurso administrativo, o que permite à Administração pública
superior convalidar ou anular o ato administrativo, caso reste demonstrada sua
inadequação e inconveniência diante da situação fática.
e) demandará a interposição de recurso administrativo por parte do requerente, sem
prejuízo de poder adotar medidas judiciais para intervenção da obra, diante da situação
emergencial caracterizada.

18. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: Câmara Legislativa do DF PROVA: Técnico
Legislativo
Com relação aos recursos administrativos, considere:
I. O recurso administrativo tramitará no máximo por duas instâncias administrativas, salvo
disposição legal diversa.
II. O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar
no prazo de 5 dias, o encaminhará à autoridade superior.
III. Salvo disposição legal específica, é de 10 dias o prazo para interposição de recurso
administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.
IV. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.
Em conformidade com a Lei Federal no 9.784/1999, que regula o Processo Administrativo
no âmbito da Administração Pública Federal, está correto o que se afirma em
a) II e III, apenas.
b) I, II, III e IV.
c) I e IV, apenas.

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d) II, III e IV, apenas.


e) I, II e III, apenas.

19. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: Câmara Legislativa do DF PROVA: Consultor
Técnico-Legislativo
Diversos mecanismos de controle da Administração pública são passíveis de serem
utilizados, sejam eles internos ou externos à organização administrativa. Dentre as formas
de exercício do controle interno da Administração, considerando o disposto na Lei n°
9.784/1999,
a) o recurso administrativo possibilita que os atos administrativos sejam revistos por
razões de legalidade, sejam eles discricionários ou vinculados.
b) o pedido de reconsideração é uma forma de submeter as decisões administrativas à
instância superior para juízo revisional.
c) o recurso hierárquico é a mais efetiva, porque enseja análise por autoridade superior,
diferentemente dos demais recursos.
d) a revisão de ofício só pode ter lugar nos atos discricionários, eis que admitem mais de
um exame de conveniência e oportunidade.
e) a interposição de recurso impede o exercício do juízo de reconsideração pela autoridade
que proferiu o ato, sendo imperiosa a submissão à autoridade superior.

20. ANO: 2017 BANCA: FCC ÓRGÃO: ARTESP PROVA: Especialista em Regulação de
Transporte III - Direito
De acordo com o previsto na Constituição Federal, será assegurado contraditório e ampla
defesa aos litigantes nos processos administrativos. Dessa forma, o direito de produzir
provas constitui importante expressão dessas garantias, bem como do devido processo
legal. Em razão disso,
a) os litigantes tem direito de, na fase apropriada, requerer ou apresentar as provas que
reputarem necessárias à demonstração de seu direito, não sendo permitido o
indeferimento dessa produção.
b) o procedimento a ser seguido no processo administrativo acompanha o rigor do
processo judicial no que se refere a forma e recursos, impedindo-se que os litigantes
deixem de produzir provas ou deduzir alegações em sua defesa.
c) inexistem prazos para tramitação do processo, conclusão das fases ou apresentação das
manifestações pelas partes, a fim de que seja dada a maior eficácia possível ao direito de
defesa dos litigantes.
d) nos processos administrativos disciplinares só são admitidas intimações pessoais,
vedadas qualquer comunicação, ciência ou notificação via postal, ainda que com aviso de
recebimento, para que não reste dúvida do conhecimento dos litigantes sobre a causa.
e) os litigantes podem requerer a produção de provas de diversas naturezas, sendo
possível, no entanto, o indeferimento daquelas que se mostrarem impertinentes,
desnecessárias para a solução da questão ou meramente protelatórias.

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GABARITO
1. ERRADO
2. CERTO
3. CERTO
4. ERRADO
5. CERTO
6. ERRADO
7. ERRADO
8. ERRADO
9. ERRADO
10. ERRADO
11. B
12. A
13. D
14. D
15. C
16. E
17. E
18. D
19. A
20. E

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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ANCINE PROVA: Técnico Administrativo.
O recurso contra o indeferimento da alegação de suspeição terá efeito suspensivo e
devolutivo.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. O efeito do recurso será devolutivo, nos termos do art. 21 da lei
9784/99.

SOLUÇÃO COMPLETA

Comentário: essa é para reforçar, pois acabamos de ver que o recurso contra
indeferimento da alegação de suspeição não possui efeito suspensivo, mas
apenas devolutivo.
Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de
recurso, sem efeito suspensivo.
O efeito devolutivo é aquele que devolve toda matéria do recurso impetrado
para reexame da mesma autoridade que proferiu a decisão, e se não reconsiderar,
encaminhará para a autoridade superior. Já o efeito suspensivo é a paralisação do
prazo recursal, ou seja, ele não será reexaminado, apenas terá o prazo suspenso
por algum motivo legal ou fatos supervenientes.

2. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: SUFRAMA PROVA: Agente Administrativo


Considerando que uma empresa tenha solicitado à SUFRAMA a concessão de benefícios
fiscais previstos em lei para as empresas da ZFM que observassem o processo produtivo
básico previsto em regulamento, julgue o item abaixo.
Em caso de indeferimento do pedido da empresa, caberá recurso administrativo, que será
dirigido à autoridade que proferiu a decisão. Se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, a
autoridade o encaminhará à autoridade superior.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. A assertiva cobra o conhecimento do art. 56, § 1° da lei 9784/99.


Frise-se o prazo de cinco dias que está correto e o aluno deve ficar atento.

SOLUÇÃO COMPLETA

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A assertiva trata do art. 56, § 1° da lei 9784/99. Dessa forma, havendo


inconformismo com a decisão do recurso, a parte interessada poderá impetrar
recurso que será dirigido à mesma autoridade para decidir no prazo de cinco dias.
§ 1° O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se
não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

3. ANO: 2012BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCU PROVA: Técnico Federal de Controle Externo
Cidadãos ou associações têm legitimidade para interpor recurso administrativo para a
defesa de direitos ou interesses difusos.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo nos termos do art. 58, IV da lei 9784/99. Esse artigo é de suma
importância decorar haja vista que muitas questões da própria CESPE cobram seu
conhecimento literal.

SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva bem fácil para a banca CESPE. Ela pede o conhecimento do art. 58
da lei 9784/99, sobre quem tem legitimidade para propor recurso administrativo:
Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:
I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;
II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela
decisão recorrida;
III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e
interesses coletivos;
IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

4. ANO: 2012BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE ES PROVA: Auditor


Com base na jurisprudência do STF e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), julgue o próximo
item, que versa sobre direito administrativo.
É permitido à administração pública exigir do administrado, para a admissibilidade de
recurso administrativo, depósito prévio em dinheiro.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

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Item errado. De acordo com a súmula vinculante 21 do STF, é inconstitucional


a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para
admissibilidade de recurso administrativo.

SOLUÇÃO COMPLETA

É proibido à administração pública exigir do administrado depósito prévio em


dinheiro para admissibilidade de recurso administrativo. Nesse sentido, já decidiu o
STF através da Súmula Vinculante nº 21 que:
“É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro
ou bens para admissibilidade de recurso administrativo”.

5. ANO: 2012BANCA: CESPE ÓRGÃO: ANCINE PROVA: Técnico Administrativo.


Se de processo administrativo resultar punição, o servidor punido poderá solicitar revisão
do processo, desde que apresente novos fatos.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo nos termos do art. 65 da lei 9784/99. O surgimento de fatos novos
que justificam a inadequação da decisão acarreta a revisão da decisão do processo
ou do ato praticado.

SOLUÇÃO COMPLETA

Certo. A assertiva cobra o conhecimento do art. 65 da lei 9784/99 que


apregoa que o surgimento de fatos novos que justifiquem o equívoco da sanção ou
decisão pode gerar a revisão do ato ou da decisão.
“Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser
revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou
circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção
aplicada.“

6. ANO: 2012BANCA: CESPE ÓRGÃO: STJ PROVA: Analista Judiciário


Os processos administrativos de que resultem sanções podem ser revistos a qualquer tempo,
a pedido ou de ofício; dessa revisão pode resultar o agravamento da sanção, diferentemente
do que ocorre na esfera judicial.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

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10
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Item errado. A sanção não pode ser agravada nos termos do art. 65, § único
da lei 9784/99.

SOLUÇÃO COMPLETA

Nos termos do art. 65, parágrafo único, não se admite a reformatio in pejus,
ou seja, o agravamento da decisão de aplicação de sanção pela revisão do
processo.
O aluno deve ficar atento ao de que por meio de recurso administrativo é
possível sim agravar a situação do administrado, desde que ele seja cientificado
para formular suas alegações antes da decisão.

7. ANO:2013 BANCA:CESPE ÓRGÃO:DEFENSORIA PÚBLICA DF PROVA: Defensor


Público
Considere que, negado o pleito de um indivíduo perante a administração pública, o chefe da
respectiva repartição pública tenha inadmitido o recurso administrativo sob a alegação de
que o recorrente não teria apresentado prévio depósito ou caução, exigidos por lei. Nessa
situação hipotética, o agente público agiu de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro,
visto que, segundo entendimento do STF, a exigência de depósito ou caução pode ser
realizada desde que amparada por lei.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. O servidor agiu em desacordo com a Súmula Vinculante n° 21


que apregoa que é inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios
de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

SOLUÇÃO COMPLETA

Item errado. A cobrança não pode ser exigida conforme a súmula vinculante
n° 21 do STF. Dessa forma, o servidor agiu em desacordo com o ordenamento
jurídico.
Súmula Vinculante 21. É inconstitucional a exigência de depósito ou
arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso
administrativo.

8. ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CADE PROVA: Analista Técnico-Administrativo


Nos processos administrativos, os prazos, expressos em dias, são contados em dias úteis,
de acordo com a legislação de regência.

Certo ( ) Errado ( )

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11
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GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A contagem se dá de modo contínuo.

SOLUÇÃO COMPLETA

Nos termos do art. 66, §2º, os prazos expressos em dias, nos processos
administrativos, são contados de modo contínuo:
§ 2o Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.

9. ANO: 2015BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-GO PROVA: Analista Judiciário


Os interessados deverão aguardar decisão administrativa referente aos seus pedidos para,
então, se insatisfeitos, buscarem a via judicial para a resolução da questão.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A via judicial pode ser buscada independente do resultado do


processo, antes dele ou depois.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão trata do princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional previsto


no art. 5º, XXXV, CF/88. Dessa forma, o interessado pode procurar o poder
judiciário independente do resultado, antes ou depois dele:
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a
direito;

10. ANO: 2015BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-GO PROVA: Analista Judiciário


O prazo para a interposição de recurso administrativo contra eventual decisão denegatória
dos pedidos de ressarcimento é de 15 dias, contados a partir da data da intimação do
interessado.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. O prazo são de dez dias nos termos do art. 59 da lei 9784/99

SOLUÇÃO COMPLETA

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O prazo para ingressar com recurso junto à Administração são de dez dias
conforme dispõe o art. 59 da lei 9784/99:
“Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para
interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação
oficial da decisão recorrida.”

11. ANO: 2016 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-PI PROVA: Analista Judiciário
A respeito da competência no processo administrativo no âmbito da administração pública
federal, assinale a opção correta à luz da Lei n.º 9.784/1999.
a) Inexistindo competência legal, o processo será iniciado perante a autoridade de maior
grau hierárquico.
b) A competência poderá ser delegada a órgão que não seja subordinado ao do delegante.
c) A renúncia parcial de competência poderá ser exercida nos limites do interesse público.
d) Em situações específicas, elencadas na lei em questão, a decisão acerca de recursos
administrativos poderá ser delegada.
e) É vedada a inclusão, no ato de delegação, de ressalva de exercício da atribuição delegada.
GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Inexistindo competência legal, o processo será iniciado


perante a autoridade de menor grau hierárquico.
Letra B. Certo. A delegação pode ocorrer quando autorizada por lei mesmo
quando não haja subordinação entre os órgãos.
Letra C. Errado. A renúncia é vedada por lei. Entretanto, a lei autoriza a
delegação de competência em alguns casos, o que não caracteriza renúncia.
Letra D. Errado. Não há nenhum artigo na lei que autorize a delegação acerca
da decisão dos recursos administrativos.
Letra E. Errado. Deve haver a ressalva das atribuições delegadas.

SOLUÇÃO COMPLETA
Letra a. Errado, nos termos do art. 17 da lei 9784/99, inexistindo
competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante
a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.
Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo
deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.
Letra b. Certo. A competência pode ocorrer em alguns casos. Nos termos do
art. 12 da Lei de Processo Administrativo, um órgão administrativo e seu titular
poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a
outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente
subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole
técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares,
ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for

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conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica,


jurídica ou territorial.
Letra c. Errado. Em regra, a competência é irrenunciável. A lei autoriza a
delegação e a avocação, o que não caracteriza renúncia de competência conforme
dispõe o art. 11 da lei 9784/99. Ressalta-se que um dos critérios na condução dos
processos administrativos federais é o atendimento a fins de interesse geral,
vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização
em lei.
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos
administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e
avocação legalmente admitidos.
Letra d. Errado. Já vimos as situações em que é vedada a delegação de
competência. São elas: edição de atos de caráter normativo, decisão de recursos
administrativos e matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
Letra e. Errado. O ato de delegação poderá conter ressalva de exercício da
atribuição delegada e deverá especificar as matérias e poderes transferidos, os
limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso
cabível.

12. ANO: 2016 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-PR PROVA: Analista de Controle
Acerca do recurso administrativo e tendo como base as disposições da Lei n.º 9.784/1999,
assinale a opção correta.
a) O recurso não será conhecido quando interposto em órgão incompetente, mas, nesse
caso, terá de ser indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o
prazo para recurso.
b) É de trinta dias o prazo para a interposição de recurso administrativo, contado a partir
da divulgação da decisão recorrida em diário oficial.
c) O recurso administrativo terá, como regra geral, efeitos devolutivo e suspensivo.
d) Contra as decisões administrativas cabe recurso que verse sobre a legalidade, mas não
sobre o mérito administrativo.
e) O recurso administrativo tramitará por uma única instância administrativa, devendo ser
interposto à autoridade superior àquela que tiver proferido a decisão.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Certo. A assertiva traz a hipótese do inciso II do art. 63 da lei


9784/99, e § 1°, portanto, correta.
Letra B. Errada. O prazo previsto em lei é de 10 dias, e não trinta como diz a
assertiva.
Letra C. Errado. A regra prevista no art. 61 é de efeito devolutivo somente.
Letra D. Errado. O art. 56 autoriza entrar com recurso em razão do mérito.
Letra E. Errado. A lei dispõe que o recurso tramitará por no máximo três
instâncias.

SOLUÇÃO COMPLETA

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Letra a. Certa. A assertiva cobra o conhecimento do art. 63 da lei 9784/99,


sobre a admissibilidade dos recursos.
Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:
I - fora do prazo;
II - perante órgão incompetente;
III - por quem não seja legitimado;
IV - após exaurida a esfera administrativa.
§ 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade
competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.
Letra b. Errado. O art. 59 traz o prazo de 10 dias para interposição do
recurso.
Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para
interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação
oficial da decisão recorrida.
Letra c. Errado. Em regra, os recursos administrativos possuem efeito
devolutivo. Há uma ressalva na lei que apregoa que havendo justo receio de
prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade
recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito
suspensivo ao recurso.
Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito
suspensivo.
Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta
reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente
superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.
Letra d. Errado. Em razão do art. 56, cabe recurso em razões de legalidade e
de mérito.
Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de
legalidade e de mérito.
Letra e. Errado. O recurso administrativo tramitará no máximo por três
instâncias administrativas conforme o art. 57, salvo disposição legal diversa. Além
disso, o recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a
reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.
Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de
legalidade e de mérito.
§ 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se
não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.
Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias
administrativas, salvo disposição legal diversa.

13. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: PGM-PI PROVA: Procurador Municipal
Sobre o processo administrativo:
I. São legitimados como interessados aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm
direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada.
II. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado
perante a autoridade de maior grau hierárquico para decidir.

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III. O recurso administrativo tramitará no máximo por duas instâncias administrativas,


salvo disposição legal diversa.
IV. Um dos critérios a serem observados no processo administrativo é a proibição de
cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei.
SOMENTE estão corretas as assertivas
a) II e IV.
b) I e II.
c) I e III.
d) I e IV.
e) II e III.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Certo. Assertiva correta, de fato quem tem direito ou interesse na


decisão final do processo é considerado interessado conforme o art. 9, II da lei
9784/99.
Item II. Errado. Já comentamos que nesses casos o processo se inicia perante
a autoridade de menor grau hierárquico.
Item III. Errado. O recurso tramitará no máximo por três instâncias.
Item IV. Certo. De fato, há essa orientação no art. 2°, XI, da lei 9784/99.

SOLUÇÃO COMPLETA

Item I. Assertiva correta. Apregoa o art. 9º, II exatamente assim:


Art. 9° São legitimados como interessados no processo administrativo:
I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou
interesses individuais ou no exercício do direito de representação;
II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou
interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada;
III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e
interesses coletivos;
IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos
ou interesses difusos.
Item II. Assertiva incorreta. Quando não há competência legal específica, o
processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor, e não
de maior, grau hierárquico para decidir.
Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo
deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.
Item III. Assertiva incorreta. O recurso administrativo tramitará no máximo
por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.
Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias
administrativas, salvo disposição legal diversa.
Item IV. Assertiva correta. A questão está de acordo com o art. 2º, XI.

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Art. 2° A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da


legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade,
ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre
outros, os critérios de:
XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas
em lei;

14. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRF-4PROVA: Analista Judiciário


Em tema de recurso no processo administrativo previsto na Lei nº 9.784/1999, é
INCORRETO afirmar:
a) O órgão competente, interposto o recurso, para dele conhecer deverá intimar os demais
interessados a fim de que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações.
b) O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar
no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.
c) O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo
disposição legal diversa.
d) O não conhecimento do recurso impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal,
ainda que ocorrida preclusão administrativa.
e) O recurso administrativo, quando a lei não fixar prazo diferente, deverá ser decidido no
prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. ERRADA. Assertiva sem pegadinha, está correta nos termos do art.
62 da lei 9784/99.
Letra B. ERRADA. Assertiva correta nos termos do art. 56, § 1° da lei
9784/99.
Letra C. ERRADA. A Assertiva certa nos termos do art. 57.
Letra D. CERTO. A assertiva está errada porque o fato narrado não impede a
Administração de rever de ofício ato ilegal.
Letra E. ERRADA. Assertiva certa nos termos do art. 59, § 1° da lei 9784/99.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão praticamente transcreveu os artigos da lei e pediu a incorreta. Não


há muito o que comentar a não ser que o aluno deve sempre ler a lei para não
incorrer em erros de questões desse nível.
Letra A. Correto. A assertiva é a reprodução do art. 62.
Art. 62. Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá
intimar os demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem
alegações.
Letra B. Correto. A assertiva é a reprodução do art. 56, §1º.
§ 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se
não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

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Letra C. Correto. A assertiva é a reprodução do art. 57.


Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias
administrativas, salvo disposição legal diversa.
Letra D. Assertiva incorreta. Nos termos do art. 63, §2º, o não conhecimento
do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que
não ocorrida preclusão administrativa.
§ 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de
ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.
Letra E. Correta. A assertiva é a reprodução do art. 59.
“§1º quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá
ser decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo
órgão competente”.

15. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PGEPB PROVA: Promotor


A respeito do recurso em processo administrativo disciplinar, julgue os itens que se
seguem.
I. O recurso administrativo possui, como regra, efeitos suspensivo e devolutivo.
II. O prazo para a interposição do recurso administrativo é de 10 dias.
III. Não se exige a garantia de instância (caução) para a interposição de recurso
administrativo, salvo disposição legal expressa em contrário.
IV. Não é possível que a instância superior, ao analisar o recurso administrativo, imponha
decisão mais severa do que a imposta por instância inferior.
Estão certos apenas os itens
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Errado. Em regra, os efeitos são devolutivos.


Item II. Certo. Assertiva está de acordo com o art. 59 da lei 9784/99.
Item III. Certo. Nos termos do art. 56, § único, a interposição de recurso
independe de caução.
Item IV. Errado. A lei autoriza agravar a situação anterior. Para isso, o
recorrente deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da
decisão.

SOLUÇÃO COMPLETA

Mais uma questão que traz os artigos da lei, devendo o aluno ler para fixar o
conteúdo.

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Item I. Errado. Em regra, o recurso possui efeito devolutivo nos termos do


art. 61 da lei 9784/99:
Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito
suspensivo.
Item II. Certo. O prazo para a interposição do recurso administrativo é de 10
dias.
Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para
interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação
oficial da decisão recorrida.
Item III. Certo. Salvo disposição imposta por lei, a interposição de recurso
administrativo independe de caução nos termos do art. 56, § único.
§ 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe
de caução.
Item IV. Errado. É possível impor gravame à situação anterior. Entretanto, o
recorrente deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da
decisão nos termos do art. 64, § único da lei 9784/99.
Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer
gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule
suas alegações antes da decisão.

16. ANO: 2019 BANCA: FCC ÓRGÃO: Prefeitura de Manaus PROVA: Auditor Fiscal de
Tributos Municipais
As decisões proferidas em processo administrativo que (I) tenham se baseado em fatos ou
motivos inexistentes; (II) tenham sido proferidas por autoridade incompetente; (III) não
tenham sido motivadas; ou (IV) se destinem a finalidade distinta daquela indicada:
a) Podem ser objeto de revisão pela própria Administração, desde que não tenham
transitado em julgado, o que impede a reversibilidade dos efeitos produzidos.
b) Devem ser revogadas pela própria Administração, ainda que com fundamento em vício
de legalidade, na medida em que a análise de oportunidade e conveniência se dá no âmbito
do cabimento ou não da revisão.
c) Podem ser anuladas pela Administração pública ou pelo Poder Judiciário, desde que de
natureza discricionária.
d) Podem ser anuladas pelo Tribunal de Contas competente, como exercício regular de
atividade de fiscalização dos atos administrativos ordinários e de caráter disciplinar.
e) Devem ser anuladas pela própria Administração, observado o prazo decadencial
previsto na legislação e considerando que não sejam sanáveis os vícios identificados.
GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Embora a decisão seja baseada em um ato que apresenta


vícios insanáveis, a administração pode a qualquer tempo revisá-los, nos termos do
art. 65 da lei 9784/99.
Letra B. Errado. Vícios insanáveis acarretam a anulação do ato, não
revogação.

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Letra C. Errado. Independente de o ato ser discricionário ou vinculado. Se o


vício é insanável, o ato deve ser anulado e não convalidado ou revogado.
Letra D. Errado. O tribunal de contas não tem prerrogativa para anular atos
administrativos que não os seus próprios, já que não tem a função jurisdicional.
Letra E. Certa. Agora sim, assertiva correta conforme a súmula 473 do STF e
art. 53 da lei 9784/99.

SOLUÇÃO COMPLETA
Vamos primeiro comentar os itens:
Item I. Tenham se baseado em fatos ou motivos inexistentes – A assertiva
apresenta vício de motivo, o qual não pode ser convalidado. Logo, a administração
só pode anular.
Item II. Tenham sido proferidas por autoridade incompetente – Aqui sim,
como o vício é de competência, se esta não for exclusiva, o ato pode ser
convalidado.
Item III. Não tenham sido motivadas – Se a motivação for obrigatória por
expressa previsão legal, sua ausência incorre em anulação do ato administrativo.
Item IV. Destinem a finalidade distinta daquela indicada – O vício aqui é na
finalidade, ou seja, não pode ser convalidado e deve ser anulado.

Letra A. ERRADA. A decisão se baseia em ato com vícios insanáveis, o que


acarreta sua anulação pela administração ou pelo poder judiciário. Essa revisão
pode se dar a qualquer tempo conforme dispõe o art. 65 da lei 9784/99, desde que
seja a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias
relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.
Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser
revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou
circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção
aplicada.
Letra B. ERRADA. Os atos com vícios de legalidade devem ser anulados, e não
revogados ou convalidados.
Letra C. ERRADA. Os atos discricionários ou vinculados podem ser anulados
pela própria administração ou pelo poder judiciário conforme comentado na aula de
atos administrativos.
Letra D. ERRADA. O tribunal de contas só pode anular seus próprios atos
quando em função administrativa. Tal tribunal não tem poder jurisdicional, o que
impede de anular atos de outros órgãos.
Letra E. CORRETA. Assertiva trata do art. 53 e súmula 473 do STF:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de
vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.
Súmula 473 A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados
de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-
los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

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17. ANO: 2019 BANCA: FCC ÓRGÃO: AFAP PROVA: Agente de Fomento Externo
Considere a edição de ato administrativo indeferindo pedido administrativo de particular
para que o poder público municipal promova urgentes reparos no leito da rua onde está
situada sua residência, em razão do aparecimento de uma rachadura que vem
progressivamente aumentando de tamanho, ocasionando risco a ele e demais moradores
do local. Essa medida
a) constitui regular exercício de poder disciplinar, tendo em vista que não são somente os
servidores públicos destinatários dessa atuação, que abrange decisões relativas a outros
vínculos jurídicos.
b) deve ser impugnada judicialmente, posto que somente com autorização judicial o ente
público poderia realizar contratação para aquela finalidade sem a realização de licitação.
c) admite revisão pela própria Administração pública em caso de constatação de
inadequação, desde que se trate de juízo discricionário, vedado sanar vício de legalidade
diretamente.
d) pode ser objeto de recurso administrativo, o que permite à Administração pública
superior convalidar ou anular o ato administrativo, caso reste demonstrada sua
inadequação e inconveniência diante da situação fática.
e) demandará a interposição de recurso administrativo por parte do requerente, sem
prejuízo de poder adotar medidas judiciais para intervenção da obra, diante da situação
emergencial caracterizada.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. O enunciado não tem relação com o poder disciplinar, este
que é a atribuição de punir servidor por falta funcional.
Letra B. Errado. A administração pode realizar o reparo sem necessidade de
intervenção do Poder Judiciário.
Letra C. Errado. Já comentamos que a administração pode rever e convalidar
tanto atos discricionários quanto vinculados.
Letra D. Errado. A melhor solução para o caso é a revogação visto que a
assertiva fala em inadequação e inconveniência. Além disso, não é um recurso
administrativo que permite que a administração convalide ou anule um ato, ela
pode fazer de ofício.
Letra E. Correto. O particular pode tanto atuar na esfera administrativa
entrando com recurso quanto também pedir através da via judicial.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra a. ERRADO. O poder disciplinar é a prerrogativa da autoridade em punir


os servidores hierarquicamente inferiores.
Letra b. ERRADO. É importante mencionar que o caso em tela não apresenta
uma necessidade de realizar licitação para fazer reparo. Normalmente, a
administração tem contrato com alguma empresa para realizar esse serviço e
outros similares. Sobre a intervenção judicial, esta só é necessária no caso de
haver omissão estatal.

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Letra c. ERRADO. O princípio da autotutela autoriza a administração a rever


seus atos discricionários e vinculados quando ilegais.
Letra d. ERRADO. O caso em tela apresenta uma hipótese de revogação tendo
em vista que a assertiva fala em “inadequação e inconveniência”, o que demanda
juízo de mérito. Além disso, a administração não depende de recurso para
convalidar ou anular ato administrativo conforme a súmula 473 do STF e art. 53 da
lei 9784/99:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de
vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.
Súmula 473 A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados
de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-
los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Letra e. CERTO, O ato de indeferimento do pedido particular pode ser objeto
de recurso administrativo e ao mesmo tempo levado à apreciação judicial. Isso
porque o art. 5º XXXV, da Constituição Federal prevê o princípio da inafastabilidade
da jurisdição:
"a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a
direito".

18. ANO: 2018 BANCA:FCC ÓRGÃO: Câmara Legislativa do DF PROVA: Técnico Legislativo
Com relação aos recursos administrativos, considere:
I. O recurso administrativo tramitará no máximo por duas instâncias administrativas, salvo
disposição legal diversa.
II. O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar
no prazo de 5 dias, o encaminhará à autoridade superior.
III. Salvo disposição legal específica, é de 10 dias o prazo para interposição de recurso
administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.
IV. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.
Em conformidade com a Lei Federal no 9.784/1999, que regula o Processo Administrativo
no âmbito da Administração Pública Federal, está correto o que se afirma em
a) II e III, apenas.
b) I, II, III e IV.
c) I e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II e III, apenas.
GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item I. Errado. Já comentamos que o recurso tramitará por no máximo três


instâncias, e não duas como diz a assertiva.
Item II. Certo. Assertiva está certa nos termos do art. 56, § 1° da lei
9784/99.
Item III. Certo. Assertiva está certa nos termos do art. 59 da lei 9784/99.
Item IV. Certo. Assertiva está certa nos termos do art. 61 d lei 9784/99.

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SOLUÇÃO COMPLETA

Questão que cobra o conhecimento literal da lei 9784/99, sem grandes


dificuldades.
Item I. ERRADA. Nos termos do art. 57 da lei 9784/99, o recurso
administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo
disposição legal diversa.
Item II. CERTA. Nos termos do art. 56, § 1°, o recurso será dirigido à
autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco
dias, o encaminhará à autoridade superior.
Item III. CERTA. Nos termos do art. 59, salvo disposição legal específica, é de
dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da
ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.
Item IV. CERTA. Nos termos do art. 61, salvo disposição legal em contrário, o
recurso não tem efeito suspensivo, ou seja, o efeito é devolutivo.
O efeito devolutivo é aquele que devolve toda matéria do recurso impetrado
para reexame da mesma autoridade que proferiu a decisão, e se não reconsiderar,
encaminhará para a autoridade superior. Já o efeito suspensivo é a paralisação do
prazo recursal, ou seja, ele não será reexaminado, apenas terá o prazo suspenso
por algum motivo legal ou fatos supervenientes.

19. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: Câmara Legislativa do DF PROVA: Consultor
Técnico-Legislativo
Diversos mecanismos de controle da Administração pública são passíveis de serem
utilizados, sejam eles internos ou externos à organização administrativa. Dentre as formas
de exercício do controle interno da Administração, considerando o disposto na Lei n°
9.784/1999,
a) o recurso administrativo possibilita que os atos administrativos sejam revistos por
razões de legalidade, sejam eles discricionários ou vinculados.
b) o pedido de reconsideração é uma forma de submeter as decisões administrativas à
instância superior para juízo revisional.
c) o recurso hierárquico é a mais efetiva, porque enseja análise por autoridade superior,
diferentemente dos demais recursos.
d) a revisão de ofício só pode ter lugar nos atos discricionários, eis que admitem mais de
um exame de conveniência e oportunidade.
e) a interposição de recurso impede o exercício do juízo de reconsideração pela autoridade
que proferiu o ato, sendo imperiosa a submissão à autoridade superior.
GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Correto. O objetivo do recurso é justamente que o ato seja revisto


pela autoridade que o proferiu, a fim de sanar vícios ou ilegalidades, sejam
vinculados ou discricionários.
Letra B. Errado. O pedido de reconsideração será remetido à mesma
autoridade para revisão de sua decisão.

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Letra C. Errado. Os recursos diversos também vão ensejar a análise da


autoridade superior se a que proferiu a decisão não reconsiderar o ato. Dessa
forma, a assertiva erra ao afirmar que “enseja análise por autoridade superior”.
Letra D. Errado. Já comentamos que os atos vinculados e os discricionários
estão sujeitos à anulação e recursos.
Letra E. Errado. Ao contrário, o recurso é dirigido à autoridade que proferiu a
decisão para que esta, caso não reconsidere seu ato, encaminhe à autoridade
superior.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão bem elaborada.


Letra a. Certa. Os atos administrativos, independentemente de serem
vinculados ou discricionários, podem ser submetidos à revisão ou anulação, por
haver vício ou inconformismo da parte, ou até revogado (só os discricionários) por
motivo de conveniência e oportunidade. Quando o ato é ilegal, seja vinculado ou
discricionário, deverá ser necessariamente anulado.
Letra b. Errado. A reconsideração é o meio de reexaminar as decisões
administrativas. Esse pedido é enviado à autoridade que proferiu a decisão, que se
não a reconsiderar, encaminhará à autoridade imediatamente superior, tudo nos
termos do art. 56, da lei 9.784/99:
“§ 1° O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se
não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.”
Letra c. Errada. Em primeiro lugar, frise-se de que não há nenhum
entendimento de que o recurso hierárquico é o mais efetivo, o que torna um erro
na assertiva. Depois que qualquer recurso passa pela análise da autoridade
superior, ao contrário do que diz a assertiva quando fala “diferentemente”, sendo
esse o segundo erro.
Letra d. Errado. Comentamos na letra A que tanto os atos discricionários
quanto os vinculados podem ser revistos.
Letra e. Errado. A interposição do recurso não impede a reconsideração
conforme já comentado. Ao contrário, a finalidade do recurso é reconsiderar a
decisão por inconformismo com o resultado pela parte interessada.

20. ANO: 2017 BANCA: FCC ÓRGÃO: ARTESP PROVA: Especialista em Regulação de
De acordo com o previsto na Constituição Federal, será assegurado contraditório e ampla
defesa aos litigantes nos processos administrativos. Dessa forma, o direito de produzir
provas constitui importante expressão dessas garantias, bem como do devido processo
legal. Em razão disso,
a) os litigantes tem direito de, na fase apropriada, requerer ou apresentar as provas que
reputarem necessárias à demonstração de seu direito, não sendo permitido o
indeferimento dessa produção.
b) o procedimento a ser seguido no processo administrativo acompanha o rigor do
processo judicial no que se refere a forma e recursos, impedindo-se que os litigantes
deixem de produzir provas ou deduzir alegações em sua defesa.

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c) inexistem prazos para tramitação do processo, conclusão das fases ou apresentação das
manifestações pelas partes, a fim de que seja dada a maior eficácia possível ao direito de
defesa dos litigantes.
d) nos processos administrativos disciplinares só são admitidas intimações pessoais,
vedadas qualquer comunicação, ciência ou notificação via postal, ainda que com aviso de
recebimento, para que não reste dúvida do conhecimento dos litigantes sobre a causa.
e) os litigantes podem requerer a produção de provas de diversas naturezas, sendo
possível, no entanto, o indeferimento daquelas que se mostrarem impertinentes,
desnecessárias para a solução da questão ou meramente protelatórias.

GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Por decisão fundamentada, é permitido recusar conforme


dispõe o art. 38, § 2°, as provas ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou
protelatórias.
Letra B. Errado. Há uma diferença crucial entre o processo administrativo e o
judicial. O primeira dispensa advogado, o segundo não. Além disso, não há rigor
quanto às formalidades no processo administrativo como no judicial.
Letra C. Errado. Há diversos prazos espalhados pela lei 9784/99 como, por
exemplo, o do art. 24 sobre prática de ato.
Letra D. Errado. A intimação deverá ser via postal com aviso de recebimento.
Letra E. Correto. É o que dispõe o art. 38, § 2° da lei 9784/99.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. errado. Conforme dispõe o art. 38 § 2° da lei 9784/99, as provas


ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias podem ser recusadas:
§ 2° Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as
provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes,
desnecessárias ou protelatórias.
Letra B. Errada. Existem muitas diferenças entre os processos administrativos
e jurisdicionais. A necessidade de formalidades e presença de advogado são
exemplos claros. Além disso, destaca-se a súmula vinculante n° 5 do STF:
“A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo não
ofende a Constituição.”
Letra C. Errado. A lei 9784/99 traz diversos prazos:
Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade
responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser
praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior.
Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o dobro,
mediante comprovada justificação.
Letra D. Errado. Nos termos do art. 26, § 3°, a intimação será por via postal
com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da
ciência do interessado:

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§ 3° A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal
com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da
ciência do interessado.
Letra E. Certo. A assertiva traz a hipótese do art. 38, § 2°:
§ 2° Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as
provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes,
desnecessárias ou protelatórias.

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ............................................................................................................................ 2
GABARITO ................................................................................................................................................ 7
QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................................................................ 8

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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2007 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRF-5PROVA: Juiz


Os órgãos de controle interno da administração pública têm, praticamente, as mesmas
competências deferidas constitucionalmente aos tribunais de contas, no que se refere ao
objeto do controle das matérias sindicadas, sendo diversas somente a forma de
exteriorização e as consequências do exercício desse controle.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2007BANCA: CESPE ÓRGÃO: MP-AM PROVA: Analista


O controle que os chefes exercem sobre os seus subordinados, na estrutura de um órgão
público, é uma modalidade de controle externo.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: SEJUS-ES PROVA: Auditor


A autarquia, embora possua personalidade jurídica própria, sujeita-se ao controle ou à
tutela do ente que a criou.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2008BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-DFT PROVA: Analista


O controle dos atos da administração pública pode ser exercido de forma interna, pelos
tribunais de contas estaduais e do DF, ou de forma externa, pelo Tribunal de Contas da
União e pelo Poder Judiciário.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2008BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-DFT PROVA: Analista


Por integrar o Poder Judiciário, mesmo as funções tipicamente administrativas exercidas
pelo TJDFT estão sujeitas apenas ao controle judicial.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2009BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Procurador


A CGU é órgão de controle externo.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2008BANCA: CESPE ÓRGÃO: PREF. NATAL PROVA: Assessor


Ao Poder Judiciário é defeso analisar os atos administrativos dos demais poderes.
Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2007BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRF-5PROVA: Juiz


A educação infantil, direito fundamental de toda criança, submete-se, em seu processo de
concretização, a avaliações puramente discricionárias da administração pública,
subordinando-se, portanto, a razões de pragmatismo governamental. Eventual controle
jurisdicional a ser exercido sobre a implementação desse direito está limitado pela
discricionariedade político-administrativa dos entes políticos.
Certo ( ) Errado ( )

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2
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9. ANO: 2009BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCU PROVA: Auditor Controle Externo


Não é possível o controle de legalidade exercido pelo Poder Judiciário na hipótese de
remoção de servidor público de ofício, mas com características de perseguição política, em
razão de a motivação atender ao interesse da administração.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DPE-PI PROVA: Defensor


Segundo o STF, é possível o controle da juridicidade dos atos parlamentares pelo Poder
Judiciário sem que isto caracterize situação de interferência indevida na esfera do Poder
Legislativo.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-MG PROVA: Analista de Controle Externo
Vários estados da Federação enfrentavam problemas relacionados à entrega de
correspondências: o percentual de cartas não entregues havia dobrado e, conforme o tipo
de encomenda, os atrasos tinham quintuplicado. Em razão disso, um deputado federal
apresentou requerimento de convocação do ministro das Comunicações para que este
prestasse esclarecimentos sobre as principais razões para essa crise dos serviços postais
no Brasil. O pedido foi aprovado pela maioria absoluta do plenário, e foi efetuada a
convocação do ministro.
Nessa situação hipotética, a Câmara Legislativa exerceu o controle
a) administrativo.
b) parlamentar.
c) judicial.
d) interno.
e) prévio.

12. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-MG PROVA: Analista de Controle Externo
O tribunal de justiça, ao requisitar a inclusão na lei orçamentária anual dos valores
decididos judicialmente a título de precatório, exerce atividade de natureza
a) administrativa decorrente de decisão judicial provisória ou definitiva.
b) judicial, mas, ainda assim, se submete à fiscalização pelos tribunais de contas.
c) judicial decorrente de decisão judicial definitiva ou provisória.
d) administrativa, submetendo-se, assim, à fiscalização pelos tribunais de contas.
e) judicial, razão por que não se sujeita à fiscalização pelos tribunais de contas.

13. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCM-BA PROVA: Auditor de Controle Externo
O controle jurisdicional da administração pública
a) ocorre apenas em relação aos atos e contratos realizados pela própria administração.
b) reavalia os critérios de conveniência e oportunidade dos atos que sejam privativos do
administrador público.
c) pode ser realizado de forma ampla e irrestrita.
d) desencadeia-se por provocação e é realizado por juízes dotados de independência.
e) acompanha a realização do ato para verificar a regularidade da formação deste.

14. ANO: 2019 BANCA: FCC ÓRGÃO: SEMEF MN PROVA: Assistente Técnico Fazendário
A edição de lei autorizativa para que o Poder Executivo possa exigir a adoção de
determinadas práticas preventivas pelos comerciantes sujeitos à sua fiscalização importa

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a) o exercício de funções típicas do Executivo pelo Legislativo, em caráter excepcional,


porque referentes à imposição de obrigações.
b) exercício de poder de polícia pelo Legislativo, excepcionalmente, tendo em vista que
aquele poder é exclusivamente exercido pelo Executivo, indelegável em qualquer de seus
aspectos.
c) em ato administrativo complexo praticado por órgãos distintos da Administração
pública.
d) expressão de função típica do Legislativo, de imposição de obrigações aos administrados
por meio de lei, o que também enseja controle da atuação do Executivo.
e) atuação ordinária pela Administração pública, que deve ser expressamente prevista em
lei, não cabendo espectro discricionário em se tratando de ato impositivo de obrigações.

15. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT 15 PROVA: Analista Judiciário
Os princípios da legalidade, moralidade, eficiência, dentre outros, informam a atuação da
Administração pública, servindo também de parâmetro para o controle de seus atos. O
Tribunal de Contas, no exercício desse controle, fiscaliza os atos da Administração pública
sob o prisma da
a) legalidade, exclusivamente, considerando que não lhe é dado analisar as razões de
mérito dos atos e contratos celebrados.
b) supremacia do interesse público, pois a atuação da Administração pública, quando
diante dos interesses privados, sempre se sobrepõe, o que lhe permite a adoção de medidas
e realização de atos não expressamente previstos em lei ou contrato.
c) moralidade e legalidade, não lhe sendo permitido, contudo, nenhuma atuação para
suspender atos praticados pela Administração pública.
d) economicidade dos atos e negócios praticados pela Administração pública, o que envolve
análise de mérito, ainda que devam ser respeitados os parâmetros do que constitui
essencialmente o juízo discricionário legítimo.
e) discricionariedade, diante da existência de vícios de legalidade, o que possibilita a
sustação de atos praticados pela Administração pública, independentemente dos
resultados obtidos.

16. ANO: 2017 BANCA: FCC ÓRGÃO: FUNAPE PROVA: Analista em Gestão Previdenciária
A Administração pública está sujeita a controle interno e externo. O poder da
Administração pública rever seus próprios atos também se insere em medida de controle
interno. O controle externo por sua vez,
a) exerce-se com mais intensidade sobre os órgãos da Administração direta, tendo em vista
que os entes que integram a Administração indireta possuem fontes próprias de receita.
b) é exercido pelo Poder Judiciário em face de todos os entes da Administração pública,
restrita a atuação do Tribunal de Contas aos entes e órgãos da Administração direta, que
gerem exclusivamente recursos públicos.
c) pode ser feito tanto pelo Poder Legislativo, quanto pelo Poder Judiciário, este que
também pode verificar a ocorrência de desvio de finalidade dos atos administrativos.
d) quando exercido pelo Tribunal de Contas, permite incidência também sobre o mérito
dos atos dos entes que integram a Administração indireta, porque são dotados de natureza
jurídica de direito público.
e) diferencia a natureza jurídica do ente sobre o qual incide a verificação, de forma que os
atos das pessoas jurídicas dotadas de personalidade jurídica de direito privado somente
são sindicáveis pelo Judiciário.

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17. ANO: 2017 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-PR PROVA: Analista Judiciário
No que se refere aos entes que integram a Administração pública indireta e o controle
externo a que estão sujeitos,
a) todos se submetem ao controle exercido pelos Tribunais de Contas, mas os dirigentes
das autarquias e fundações sujeitam-se também pessoalmente à imposição de multa, o que
não se aplica aos dirigentes de pessoas jurídicas de direito privado.
b) as empresas públicas sujeitam-se integralmente ao mesmo nível e extensão de controle
que as autarquias, o que não se aplica às sociedades de economia mista, que se sujeitam
apenas a controle finalístico de resultados pelos órgãos de controle externo.
c) somente o Judiciário pode analisar integralmente os atos e negócios realizados pelas
pessoas jurídicas, restando o exame da conduta dos administradores aos Tribunais de
Contas.
d) seus dirigentes não se sujeitam a responsabilização pessoal ou sanção individualizada
perante os Tribunais de Contas ou Poder Judiciário, possibilidade restrita aos gestores da
Administração direta.
e) seus dirigentes podem ser sancionados pelos Tribunais de Contas, com imposição de
multa, caso infrinjam dispositivo normativo que assim comine, independentemente da
imputação de responsabilidade e consequências às pessoas jurídicas que representam.

18. ANO: 2017 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-SP PROVA: Analista Judiciário
Os atos da Administração pública estão sujeitos a controle externo e interno. O controle
exercido pelo Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas,
a) dá-se sobre atos e contratos firmados pela Administração pública, não sendo exercido,
contudo, antes da celebração dos referidos instrumentos.
b) inclui a análise dos editais de licitação publicados, permitindo a modificação da redação
daqueles instrumentos, especialmente no que se refere à habilitação, a fim de preservar a
igualdade entre os participantes do certame.
c) autoriza a suspensão de atos e contratos celebrados pela Administração pública quando,
instada a revogá-los ou anulá- los, não o fizer no prazo fixado.
d) possibilita a sustação de atos pelo Tribunal de Contas, quando a Administração pública
não sanar os vícios indicados pelo mesmo.
e) permite a sindicância das licitações realizadas pela Administração direta e indireta, com
a anulação de editais e contratos deles decorrentes sempre que houver vício de legalidade
insanável.

19. ANO: 2016 BANCA: FCC ÓRGÃO: SEGEP-MA PROVA: Técnico da Receita Estadual
O Poder Judiciário exerce o controle
a) interno da Administração pública, podendo controlar tanto o mérito do ato
administrativo, quanto a sua forma.
b) externo da Administração pública, podendo decidir sobre o mérito do ato
administrativo, mas não sobre sua legalidade.
c) administrativo da Administração pública, podendo controlar tanto o mérito do ato
administrativo, quanto a sua forma.
d) externo da Administração pública, podendo decidir sobre a legalidade do ato
administrativo, mas não sobre o seu mérito.
e) interno da Administração pública, podendo decidir sobre a legalidade do ato
administrativo, mas não sobre o seu mérito.

20. ANO: 2015 BANCA: FCC ÓRGÃO: TCE-SP PROVA: Auxiliar da Fiscalização Financeira II
O controle da Administração pública pode ser definido como o poder-dever de fiscalização
e correção exercido pelos órgãos aos quais é conferido, com o objetivo de garantir a

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conformidade de atuação com os princípios impostos pelo ordenamento jurídico. Nesse


contexto, o controle dos aspectos de conveniência e oportunidade subjacentes à prática de
atos administrativos discricionários
a) é passível de ser exercido no âmbito do controle externo, salvo para verificação de
economicidade.
b) é próprio do poder de tutela a que se submetem as entidades integrantes da
Administração Indireta.
c) está presente no controle interno e constitui expressão da autotutela.
d) é decorrência da hierarquia e somente pode ser exercido por autoridade superior àquela
que praticou o ato.
e) é vedado em sede de controle interno, que admite apenas a verificação de aspectos de
legalidade.

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GABARITO
1. CERTO
2. ERRADO
3. CERTO
4. ERRADO
5. ERRADO
6. ERRADO
7. ERRADO
8. ERRADO
9. ERRADO
10. CERTO
11. B
12. D
13. D
14. D
15. D
16. C
17. E
18. D
19. D
20. C

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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2007BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRF-5 PROVA: Juiz
Os órgãos de controle interno da administração pública têm, praticamente, as mesmas
competências deferidas constitucionalmente aos tribunais de contas, no que se refere ao
objeto do controle das matérias sindicadas, sendo diversas somente a forma de
exteriorização e as consequências do exercício desse controle.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. De fato o controle interno é feito por órgãos internos com
atribuições similares às do TCU.

SOLUÇÃO COMPLETA

A Constituição Federal estabelece um sistema de Controle Interno com


competências assemelhadas àquelas exercidas pelo Tribunal de Contas na medida
em que atua em seu auxílio, conforme dispõe o art. 74, II, CF/88. Ressalta-se que
esse controle é interno, pelo mesmo poder, na sua gestão administrativa, ou seja,
por meio dos órgãos que integram a sua própria estrutura.
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades
da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por
entidades de direito privado;

2. ANO: 2007BANCA: CESPE ÓRGÃO: MP-AM PROVA: Analista


O controle que os chefes exercem sobre os seus subordinados, na estrutura de um órgão
público, é uma modalidade de controle externo.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A assertiva trata de hierarquia funcional, ou seja, do poder que a


autoridade exerce sobre seus subordinados dentro da mesma estrutura.

SOLUÇÃO COMPLETA

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O controle que um superior exerce sobre um subordinado é fruto do poder


hierárquico, nesse caso chamada também de hierarquia funcional. É a relação de
subordinação existente dentro da estrutura da Administração Pública.

3. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: SEJUS-ES PROVA: Auditor


A autarquia, embora possua personalidade jurídica própria, sujeita-se ao controle ou à
tutela do ente que a criou.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. Não há hierarquia, há somente controle finalístico por parte do


ente que a criou.

SOLUÇÃO COMPLETA

O controle de tutela ou controle finalístico poderá ser realizado por um órgão


integrante da Administração direta sobre uma entidade da Administração indireta.
Assim, as autarquias são sujeitas à denominada supervisão ministerial, ou controle
de tutela, a ser realizado pelo ente que a criou, por meio de seus órgãos.

4. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-DFT PROVA: Analista


O controle dos atos da administração pública pode ser exercido de forma interna, pelos
tribunais de contas estaduais e do DF, ou de forma externa, pelo Tribunal de Contas da União
e pelo Poder Judiciário.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Se o controle for feito por um tribunal de contas, será externo e
não interno.

SOLUÇÃO COMPLETA

O controle realizado por Tribunal de Contas é externo, tipo de controle,


conforme dispõe os arts. 70 a 75 da Constituição Federal, que determina a
fiscalização contábil, financeira e orçamentária, a cargo do Congresso Nacional,
com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

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5. ANO: 2008BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-DFT PROVA: Analista


Por integrar o Poder Judiciário, mesmo as funções tipicamente administrativas exercidas
pelo TJDFT estão sujeitas apenas ao controle judicial.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Estão sujeitos ao controle interno baseado no princípio da


autotutela.

SOLUÇÃO COMPLETA

O TJDFT exerce o poder de autotutela ou controle interno sobre seus atos


administrativos no exercício de sua função atípica administrativa. Desta forma,
poderá tanto anular quanto revogar seus próprios atos administrativos, além de
estar sujeito ao controle judicial.

6. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Procurador


A CGU é órgão de controle externo.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A CGU é um órgão de auxílio, e não de controle, da


Administração, ou seja, é interno.

SOLUÇÃO COMPLETA

A CGU é o órgão do Governo Federal responsável por auxiliar o Presidente em


assuntos sobre a defesa do patrimônio público e ao incremento da transparência da
gestão, por meio das atividades de controle interno, auditoria pública, correição,
prevenção e combate à corrupção e ouvidoria. Dessa forma, conclui-se que seu
controle é interno.

7. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PREF. NATAL PROVA: Assessor


Ao Poder Judiciário é defeso analisar os atos administrativos dos demais poderes.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

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SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Defeso significa proibido. O Poder Judiciário pode após


provocação analisar a legalidade dos atos praticados pelos demais poderes.

SOLUÇÃO COMPLETA

O controle judicial é feito pelo poder Judiciário, quando provocado, para


analisar os atos administrativos, anulando-os quando eivados de vício de
legalidade. A vedação que deve ser observada é quanto a revogação de ato
administrativo porque a apreciação de mérito é ato exclusivo da Administração, não
cabendo ao Judiciário fazer a análise de conveniência e oportunidade da realização
de certo ato.

8. ANO: 2007 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRF-5 PROVA: Juiz


A educação infantil, direito fundamental de toda criança, submete-se, em seu processo de
concretização, a avaliações puramente discricionárias da administração pública,
subordinando-se, portanto, a razões de pragmatismo governamental. Eventual controle
jurisdicional a ser exercido sobre a implementação desse direito está limitado pela
discricionariedade político-administrativa dos entes políticos.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. O programa de educação infantil é de competência do


Executivo. Uma avaliação sobre a forma de implementação desse programa é
avaliar o mérito, o que é vedado ao Judiciário.

SOLUÇÃO COMPLETA

Não cabe ao Poder Judiciário avaliar as questões de conveniência e


oportunidade dos atos administrativos. Essa análise é competência própria do
administrador público. O Judiciário faz a análise tão somente da legalidade (em
sentido amplo) dos atos administrativos.

9. ANO: 2009BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCU PROVA: Auditor de Controle Externo


Não é possível o controle de legalidade exercido pelo Poder Judiciário na hipótese de
remoção de servidor público de ofício, mas com características de perseguição política, em
razão de a motivação atender ao interesse da administração.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA

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Errado. Ao judiciário cabe justamente fazer a avaliação de ilegalidade em


atos administrativos, como é o caso da assertiva.

SOLUÇÃO COMPLETA

O controle de legalidade dos atos administrativos pelo poder judiciário será


sempre possível, principalmente quando temos um caso de desvio de finalidade
como o exemplo citado de remoção do servidor. O que é vedado ao Judiciário,
conforme já comentado, é revogar o ato administrativo, porque isso seria invasão
de competência.

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DPE-PI PROVA: Defensor


Segundo o STF, é possível o controle da juridicidade dos atos parlamentares pelo Poder
Judiciário sem que isto caracterize situação de interferência indevida na esfera do Poder
Legislativo.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. Se os atos ferirem direitos e garantias constitucionais, o


Judiciário pode fazer o controle.

SOLUÇÃO COMPLETA

Em regra, questões internas corporis não são passíveis de questionamento


pelo Poder Judiciário conforme o julgado do MS 25.588 AgR/DF, DJ 08/05/2009.
Entretanto, o próprio tribunal decidiu que:
“a Constituição federal, ao dispor regras sobre processo legislativo, permite o
controle judicial da regularidade do processo. Exceção à jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal sobre a impossibilidade de revisão jurisdicional em matéria interna
corporis” (ADI 3.146/DF, DJ 19/12/2006).
Já o controle jurisdicional dos atos de caráter político, sempre que suscitada
questão de índole constitucional também é possível conforme o julgado do MS
26.441/DF, DJ 18/12/2009, STF:
“não obstante o caráter político dos atos parlamentares, revela-se legítima a
intervenção jurisdicional, sempre que os corpos legislativos ultrapassem os limites
delineados pela Constituição ou exerçam as suas atribuições institucionais com
ofensa a direitos públicos subjetivos impregnados de qualificação constitucional e
titularizados, ou não, por membros do Congresso Nacional. A ocorrência de desvios
jurídico-constitucionais nos quais incida uma Comissão Parlamentar de Inquérito
justifica, plenamente, o exercício, pelo Judiciário, da atividade de controle
jurisdicional sobre eventuais abusos legislativos, sem que isso caracterize situação

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de ilegítima interferência na esfera orgânica de outro Poder da República.” (STF, MS


24.831/DF, DJ 04/08/2006).
Dessa forma, conclui-se que é possível o controle dos atos dos parlamentares
quando há invasão a direito ou garantia fundamentais, não se caracterizando
invasão de competência.

11. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-MG PROVA: Analista de Controle Externo
Vários estados da Federação enfrentavam problemas relacionados à entrega de
correspondências: o percentual de cartas não entregues havia dobrado e, conforme o tipo
de encomenda, os atrasos tinham quintuplicado. Em razão disso, um deputado federal
apresentou requerimento de convocação do ministro das Comunicações para que este
prestasse esclarecimentos sobre as principais razões para essa crise dos serviços postais
no Brasil. O pedido foi aprovado pela maioria absoluta do plenário, e foi efetuada a
convocação do ministro.
Nessa situação hipotética, a Câmara Legislativa exerceu o controle
a) administrativo.
b) parlamentar.
c) judicial.
d) interno.
e) prévio.
GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Há na assertiva o controle de um poder sobre o outro, e não


fiscalização de seus próprios atos.
Letra B. Certo. O controle foi sobre o poder legislativo (parlamentar) sobre o
executivo (ministro de estado).
Letra C. Errado. Esse é o Poder que o Judiciário exerce sobre atos do
Legislativo e Executivo.
Letra D. Errado. Para ser interno, o controle teria que ser de um órgão
pertencente à mesma estrutura do poder que praticou o ato.
Letra E. Errado. Prévio é controle feito antes da prática do ato.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão que diferencia bem todos os tipos de controle. Vamos às opções:


Letra A. Errado. O controle Administrativo decorre do princípio da autotutela.
É a atividade pela qual a administração fiscaliza e corrige seus próprios atos.
Letra B. Certo. O controle Legislativo ou Parlamentar é aquele que o Poder
Legislativo exerce sobre os atos do Poder Executivo ou do Poder Judiciário. Neste
último, o controle é feito somente em relação à função administrativa visto que a
atividade de julgar conflitos é exclusiva dos juízes. Na assertiva, houve um ato de
um parlamentar sobre o ministro do executivo, por a resposta.
Letra C. Errada. O controle Judicial é aquele exercido pelo Poder Judiciário, no
exercício da função jurisdicional, sobre os atos administrativos do Poder Executivo,
do Poder Legislativo quando reconhece ilegalidade nas leis ou abusos praticados

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pelo executivo, julgado os casos em definitivo. Pode ser também exercido em


relação ao próprio Poder Judiciário em razão do princípio da autotutela, tanto para
atos administrativos, quanto para decisões de conflitos.
Letra D. Errado. O controle Interno é aquele em que o órgão de controle está
na mesma estrutura de quem praticou o ato. É o caso de um órgão criado somente
para revisar os atos a fim de que não haja judicialização do mesmo.
Letra E. Errado. O controle Prévio é aquele que antecede o início ou a
conclusão do ato praticado. No caso em tela, há um controle posterior ao ato, o que
não pode ser classificado como prévio.

12. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-MG PROVA: Analista de Controle Externo
O tribunal de justiça, ao requisitar a inclusão na lei orçamentária anual dos valores
decididos judicialmente a título de precatório, exerce atividade de natureza
a) administrativa decorrente de decisão judicial provisória ou definitiva.
b) judicial, mas, ainda assim, se submete à fiscalização pelos tribunais de contas.
c) judicial decorrente de decisão judicial definitiva ou provisória.
d) administrativa, submetendo-se, assim, à fiscalização pelos tribunais de contas.
e) judicial, razão por que não se sujeita à fiscalização pelos tribunais de contas.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A decisão sobre pagamento de precatórios deve ser


definitiva, não pode ser provisória porque é o término de uma ação contra a
fazenda pública.
Letra B. Errada. A inclusão de precatórios é administrativa, e não judicial.
Letra C. Errado. A inclusão de precatórios é administrativa, e não judicial. E
também não é provisória, é definitiva.
Letra D. Certa. Esse é o entendimento da jurisprudência.
Letra E. Errado. É administrativa e está sujeita à fiscalização pelo Tribunal de
Contas.

SOLUÇÃO COMPLETA

O caso em tela trata da jurisprudência do STJ. De acordo com a súmula nº


311 do STJ e o recente julgamento do RMS 43.174/MT, a atividade do Presidente
do Tribunal, em relação aos precatórios, é de administrativa:
Súmula nº 311: “os atos do presidente do tribunal que disponham sobre o
processamento e pagamento de precatório não têm caráter jurisdicional”.
"No processamento de precatório, o Presidente de Tribunal atua em função
eminentemente administrativa, poder atípico do Poder Judiciário, estabelecido pela
própria Constituição Federal. Ressalto que essa atividade não se confunde com a
jurisdicional." (STJ, RMS 43.174/MT, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,
SEGUNDA TURMA, julgado em 07/06/2016).

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13. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCM-BA PROVA: Auditor de Controle Externo
O controle jurisdicional da administração pública
a) ocorre apenas em relação aos atos e contratos realizados pela própria administração.
b) reavalia os critérios de conveniência e oportunidade dos atos que sejam privativos do
administrador público.
c) pode ser realizado de forma ampla e irrestrita.
d) desencadeia-se por provocação e é realizado por juízes dotados de independência.
e) acompanha a realização do ato para verificar a regularidade da formação deste.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. O controle jurisdicional pode ser feito em relação a qualquer


ato.
Letra B. Errado. Reavaliar conveniência e oportunidade é controle de mérito, o
que é proibido já que caracteriza invasão de competência entre poderes.
Letra C. Errado. Há restrições como os atos dotados de conveniência e
oportunidade, sendo a avaliação somente quanto à vícios de legalidade.
Letra D. Certo. O controle jurisdicional é realizado pelo Poder Judiciário, após
provocação, por juízes independentes e imparciais.
Letra E. Errado. O controle só se realiza por provocação, ele não acompanha
como diz a assertiva dando a entender que faz parte do processo de formação do
ato, o que não é verdade.

SOLUÇÃO COMPLETA

Há algumas observações em relação ao controle jurisdicional. Em primeiro,


que ele só é feito após provocação, ele não age de ofício. Depois, que é realizado
por juízes independentes e concursados, não estando sujeitos a opinião pública
sobre seus atos ou decisões. E por último que o controle não pode adentrar o
mérito dos atos sob pena de invasão de competência de um poder sobre o outro, o
que é proibido.

Letra a. Errado. O controle é sobre a legalidade qualquer ato proferido pelos


poderes, não ficando restritos a contratos.
Letra b. Errado. Conforme já comentado, não pode reavaliar os critérios de
conveniência e oportunidade dos atos. Isso seria invasão de competência.
Letra c. Errado. O controle tem limites como os citados acima.
Letra d. Certo. Pelo que comentamos no primeiro parágrafo, a atuação se
inicia após provocação e é realizado por juízes dotados de independência.
Letra e. Errado. Não há esse acompanhamento na sua formação.

14. ANO: 2019 BANCA: FCC ÓRGÃO: SEMEF MN PROVA: Assistente Técnico Fazendário
A edição de lei autorizativa para que o Poder Executivo possa exigir a adoção de
determinadas práticas preventivas pelos comerciantes sujeitos à sua fiscalização importa

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a) o exercício de funções típicas do Executivo pelo Legislativo, em caráter excepcional,


porque referentes à imposição de obrigações.
b) exercício de poder de polícia pelo Legislativo, excepcionalmente, tendo em vista que
aquele poder é exclusivamente exercido pelo Executivo, indelegável em qualquer de seus
aspectos.
c) em ato administrativo complexo praticado por órgãos distintos da Administração
pública.
d) expressão de função típica do Legislativo, de imposição de obrigações aos administrados
por meio de lei, o que também enseja controle da atuação do Executivo.
e) atuação ordinária pela Administração pública, que deve ser expressamente prevista em
lei, não cabendo espectro discricionário em se tratando de ato impositivo de obrigações.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. ERRADA. Criar leis é função típica do legislativo, e não do executivo


como diz a assertiva.
Letra B. ERRADA. O poder de polícia em relação aos administrados é de
exercício do poder executivo tendo em vista a este definir e impor regras que
atendam ao interesse da coletividade.
Letra C. ERRADO. Criar lei não é ato administrativo.
Letra D. CERTO. Conforme citado, criar leis é função típica do legislativo, com
posterior controle do executivo baseado na lei criada.
Letra E. ERRADA. Pode haver juízo de valor e conveniência pelo executivo, o
que caracteriza o poder discricionário, impondo obrigações que atendam ao
interesse público.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão relativamente simples.


Letra A. Errado. Já sabemos que a função típica do legislativo é criar leis. O
executivo só legisla excepcionalmente editando decretos por exemplo. Impor
obrigações aos particulares deve ser feito através de lei criado pelo legislativo e
cumprida pelo executivo no exercício do poder de polícia, ou através de decretos
editados pelo executivo.
Letra B. Errado. O poder de polícia exercido em relação aos administrados é
feito exclusivamente pelo executivo, e não pelo legislativo. E são sempre feitas no
interesse público.
Letra C. Errado. Ato administrativo é, nas palavras do professor Hely Lopes
Meireles (2006), “uma manifestação unilateral de vontade da Administração Pública
que, agindo nessa qualidade, adquire, resguarda, transfira e modifique, extinga e
declare direitos.”. Dessa forma, não há que se falar em ato administrativo
complexo porque a edição de lei é função típica do legislativo, não tendo relação
com atos administrativos. Sobre os atos administrativos complexos, nas palavras
de Maria Sylvia Zanella di Pietro:

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“Resulta da manifestação de vontade de dois ou mais órgãos, sejam eles


singulares ou colegiados, cuja vontade se funde para formar um ato único. As
vontades são homogêneas; resultam de vários órgãos de uma mesma ou de
entidades públicas distintas, que se fundem para em uma só vontade formar o ato;
há identidade de conteúdo e de fins.”
Letra D. Certo. Depois de tudo o que já foi comentado, resume bem a função
dos dois poderes.
Letra E. Errado. Após a criação da lei ordinária pelo legislativo, pode haver
controle discricionário ou vinculado pela administração em relação à obrigação
criada.

15. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-15 PROVA: Analista Judiciário
Os princípios da legalidade, moralidade, eficiência, dentre outros, informam a atuação da
Administração pública, servindo também de parâmetro para o controle de seus atos. O
Tribunal de Contas, no exercício desse controle, fiscaliza os atos da Administração pública
sob o prisma da
a) legalidade, exclusivamente, considerando que não lhe é dado analisar as razões de
mérito dos atos e contratos celebrados.
b) supremacia do interesse público, pois a atuação da Administração pública, quando
diante dos interesses privados, sempre se sobrepõe, o que lhe permite a adoção de medidas
e realização de atos não expressamente previstos em lei ou contrato.
c) moralidade e legalidade, não lhe sendo permitido, contudo, nenhuma atuação para
suspender atos praticados pela Administração pública.
d) economicidade dos atos e negócios praticados pela Administração pública, o que envolve
análise de mérito, ainda que devam ser respeitados os parâmetros do que constitui
essencialmente o juízo discricionário legítimo.
e) discricionariedade, diante da existência de vícios de legalidade, o que possibilita a
sustação de atos praticados pela Administração pública, independentemente dos
resultados obtidos.
GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. O controle feito é em razão da economicidade.


Letra B. Errado. O controle feito não é em razão da supremacia do interesse
público. Esse princípio tem relação com a atuação da Administração Pública.
Letra C. Errado. A atuação não é pautada na moralidade. Além disso, o TCU
pode sustar atos desde que esteja no âmbito de sua competência, e seja fixado
prazo para eliminar a irregularidade verificada.
Letra D. Certo. Essa é a atuação do TCU baseada na doutrina moderna.
Letra E. Errado. A atuação do TCU não é pela discricionariedade, ao contrário,
é vinculado uma vez que só pode atuar quando a lei autoriza.

SOLUÇÃO COMPLETA

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Primeiramente, é importante ressaltar que a atuação do TCU nas palavras de


Maria Sylvia Zanella Di Pietro se resume ao "Controle de economicidade, que
envolve também questão de mérito, para verificar se o órgão procedeu, na
aplicação da despesa pública, de modo mais econômico, atendendo, por exemplo,
uma adequada relação custo-benefício.” (2013, p.825).
Dessa forma, não restam dúvidas quanto ao gabarito da questão.

Letra a. Errado. Pela doutrina citada, o controle é feito é razão da


economicidade, podendo apreciar aspectos relacionados à discricionariedade da
Administração pública.
Letra b. Errado. O princípio da supremacia do interesse público tem como
base a prevalência do interesse público. Destaca-se também o princípio da
legalidade que impõe à Administração uma atuação de acordo com todo o
ordenamento.
Letra d. Certo. Pelo o que vimos, a assertiva está de acordo com a doutrina
de Maria Sylvia Zanella Di Pietro.
Letra e. Errado. Ao TCU não compete sustar atos da administração no
exercício do Poder Discricionário. Ele também não pode sustar atos praticados pela
Administração pública, independentemente dos resultados obtidos, isso seria
invasão de competência.

16. ANO: 2017 BANCA: FCC ÓRGÃO: FUNAPE PROVA: Analista em Gestão Previdenciária
A Administração pública está sujeita a controle interno e externo. O poder da
Administração pública rever seus próprios atos também se insere em medida de controle
interno. O controle externo por sua vez,
a) exerce-se com mais intensidade sobre os órgãos da Administração direta, tendo em vista
que os entes que integram a Administração indireta possuem fontes próprias de receita.
b) é exercido pelo Poder Judiciário em face de todos os entes da Administração pública,
restrita a atuação do Tribunal de Contas aos entes e órgãos da Administração direta, que
gerem exclusivamente recursos públicos.
c) pode ser feito tanto pelo Poder Legislativo, quanto pelo Poder Judiciário, este que
também pode verificar a ocorrência de desvio de finalidade dos atos administrativos.
d) quando exercido pelo Tribunal de Contas, permite incidência também sobre o mérito
dos atos dos entes que integram a Administração indireta, porque são dotados de natureza
jurídica de direito público.
e) diferencia a natureza jurídica do ente sobre o qual incide a verificação, de forma que os
atos das pessoas jurídicas dotadas de personalidade jurídica de direito privado somente
são sindicáveis pelo Judiciário.
GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Não há controle mais intenso sobre os órgãos da


administração direta em relação à administração indireta.
Letra B. Errado. O controle externo é feito pelo poder legislativo com auxílio
do TCU.

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Letra C. Certo. O controle externo da Administração é feito por outros poderes


nas hipóteses previstas em lei.
Letra D. Errado. O TCU não faz análise irrestrita do mérito dos atos da
Administração. É feita dentro dos limites de sua competência. Além disso, os entes
da administração indireta são de direito público e privado.
Letra E. Errado. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional
e patrimonial dos entes da administração indireta compete ao legislativo com
auxílio do TCU, nos termos do art. 70 e 71 da CF/88.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra a. Errado. Não há controle mais intenso sobre os órgãos da


administração direta. Além disso, mesmo com alguns entes da administração
indireta possuindo fontes próprias de receita, ainda há fiscalização por parte do TCU
como se vê abaixo:
Art. 71, III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão
de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para
cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias,
reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o
fundamento legal do ato concessório;
Letra b. Errado. Nos termos do art. 70 da CF/88, o controle externo da
Administração Pública é feito pelo Legislativo com auxílio do TCU.
Art. 70 A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de
receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo
sistema de controle interno de cada Poder.
Letra c. Certo. A assertiva está de acordo com o art. 70 e 71 da CF/88. Um
exemplo de controle pelo legislativo é a apreciação de Medidas Provisórias editadas
pelo executivo. O controle pelo Judiciário quando o STF anula uma nomeação de
ministro feito executivo como vimos ultimamente.
Letra d. Errado. Embora haja divergência doutrinária sobre a possibilidade ou
não de os tribunais de contas exercerem controle de mérito sobre os atos
proferidos pela Administração, essa análise possui limites uma vez que poderia
atingir a independência dos poderes. Além disso, os entes da administração indireta
são de direito público (autarquias a fundações públicas de direito público) e direito
privado (EP e SEM). A assertiva afirma que todos são de direito público.
Letra e. Errado. Nos termos do art. 70 e 71 da CF/88, a fiscalização contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos entes da administração
indireta compete ao poder legislativo com auxílio do TCU:
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de
receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo
sistema de controle interno de cada Poder.

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Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido


com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

17. ANO: 2017 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-PR PROVA: Analista Judiciário
No que se refere aos entes que integram a Administração pública indireta e o controle
externo a que estão sujeitos,
a) todos se submetem ao controle exercido pelos Tribunais de Contas, mas os dirigentes
das autarquias e fundações sujeitam-se também pessoalmente à imposição de multa, o que
não se aplica aos dirigentes de pessoas jurídicas de direito privado.
b) as empresas públicas sujeitam-se integralmente ao mesmo nível e extensão de controle
que as autarquias, o que não se aplica às sociedades de economia mista, que se sujeitam
apenas a controle finalístico de resultados pelos órgãos de controle externo.
c) somente o Judiciário pode analisar integralmente os atos e negócios realizados pelas
pessoas jurídicas, restando o exame da conduta dos administradores aos Tribunais de
Contas.
d) seus dirigentes não se sujeitam a responsabilização pessoal ou sanção individualizada
perante os Tribunais de Contas ou Poder Judiciário, possibilidade restrita aos gestores da
Administração direta.
e) seus dirigentes podem ser sancionados pelos Tribunais de Contas, com imposição de
multa, caso infrinjam dispositivo normativo que assim comine, independentemente da
imputação de responsabilidade e consequências às pessoas jurídicas que representam.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Os dirigentes das EP e SEM também estão sujeitos a multa e


outras cominações nos termos do art. 71, VIII, CF/88
Letra B. Errado. As SEM, conforme acabamos de comentar, está sujeita ao
mesmo controle dos demais entes.
Letra C. Errado. O TCU pode, dentro da sua competência, fazer análise de
mérito dos atos proferidos por esses entes.
Letra D. Errado. Comentamos que os dirigentes de toda a administração
indireta estão sujeitos às cominações e imposição de multa previstos em lei.
Letra E. Correto. Assertiva está de acordo com o texto constitucional citado.

SOLUÇÃO COMPLETA

O art. 71, II e VIII praticamente respondem as letras A, D e E, sem


necessidade de muitos comentários porque a questão é sobre o texto da CF:
art. 71: “O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido
com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros,
bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e
sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles
que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo
ao erário público;

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VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou


irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre
outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário”.
Letra b. Errado. Nos termos do art. 70, § único, CF/88, todos os agentes
públicos devem prestar contas dos valores recebidos:
“Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que
utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos
ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de
natureza pecuniária.”
Letra c. Errado. O mestre José Carvalho dos Santos Filho apregoa que “o
controle judicial verifica a higidez legal e constitucional do ato administrativo,
enquanto o controle legislativo (realizado pelo Congresso Nacional com o auxílio do
TCU) se desdobra em político e financeiro, sendo este, portanto, mais abrangente
do que aquele” (Manual de Direito Administrativo, 31 ed. São Paulo: Atlas, 2017).

18. ANO: 2017 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRE-SP PROVA: Analista Judiciário
Os atos da Administração pública estão sujeitos a controle externo e interno. O controle
exercido pelo Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas,
a) dá-se sobre atos e contratos firmados pela Administração pública, não sendo exercido,
contudo, antes da celebração dos referidos instrumentos.
b) inclui a análise dos editais de licitação publicados, permitindo a modificação da redação
daqueles instrumentos, especialmente no que se refere à habilitação, a fim de preservar a
igualdade entre os participantes do certame.
c) autoriza a suspensão de atos e contratos celebrados pela Administração pública quando,
instada a revogá-los ou anulá-los, não o fizer no prazo fixado.
d) possibilita a sustação de atos pelo Tribunal de Contas, quando a Administração pública
não sanar os vícios indicados pelo mesmo.
e) permite a sindicância das licitações realizadas pela Administração direta e indireta, com
a anulação de editais e contratos deles decorrentes sempre que houver vício de legalidade
insanável.

GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errada. A fiscalização é contábil, financeira, orçamentária,


operacional e patrimonial conforme dispõe o art. 70, CF/88.
Letra B. Errada. O TCU não pode alterar a redação do edital sob pena de
invasão de competência. O TCU pode anular o edital caso o vício não seja retificado
pela Administração.
Letra C. Errada. Revogar atos ou contratos é ato privativo da Administração.
Letra D. Certo. Assertiva está de acordo com as competências do TCU.
Letra E. Errado. O TCU não tem competência para instaurar sindicâncias.

SOLUÇÃO COMPLETA

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Letra a. Errado. A fiscalização do TCU tem por objetivo evitar mau uso do
dinheiro público. Por isso pode fazer o controle preventivo. Nesse sentido, a
atribuição dada pelo art. 70 e 71, CF/88 assim dispõe:
art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de
receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo
sistema de controle interno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou
privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e
valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma
obrigações de natureza pecuniária.
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido
com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
Letra b. Errado. O TCU pode sugerir modificações sobre editais de licitação e
apurar possíveis irregularidades, mas não dispõe de competência constitucional
para unilateralmente alterar a redação do edital de licitação. Isso caracterizaria
uma invasão de competência no executivo, o qual é independente segundo a
CF/88.
Letra c. Errado. Vimos na aula de atos que para revogar ato administrativo é
necessário análise de conveniência e oportunidade do ente que proferiu o ato, não
sendo possível interferência de outro poder nesse aspecto. Dessa forma, está
errado afirmar que o TCU pode sugerir revogação de ato. Sobre a suspensão de
ato, este deve ser considerado caso a Administração retifique o vício constatado
pelo TCU.
Letra d. Certo. A assertiva está amparada pelo art. 71, X, CF/88.
X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a
decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
Letra e. Errado. Não é atribuída aos tribunais de contas a competência de
anular editais e contratos administrativos deles decorrentes. Ao TCU cabe sustar
esses atos, caso não seja atendida sugestão de correção do vício.

19. ANO: 2016 BANCA: FCC ÓRGÃO: SEGEP-MA PROVA: Técnico da Receita Estadual
O Poder Judiciário exerce o controle
a) interno da Administração pública, podendo controlar tanto o mérito do ato
administrativo, quanto a sua forma.
b) externo da Administração pública, podendo decidir sobre o mérito do ato
administrativo, mas não sobre sua legalidade.
c) administrativo da Administração pública, podendo controlar tanto o mérito do ato
administrativo, quanto a sua forma.
d) externo da Administração pública, podendo decidir sobre a legalidade do ato
administrativo, mas não sobre o seu mérito.
e) interno da Administração pública, podendo decidir sobre a legalidade do ato
administrativo, mas não sobre o seu mérito.
GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA

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Letra A. Errado. O Poder Judiciário exerce controle externo da Administração


Pública, não podendo controlar o mérito do ato.
Letra B. Errado. Não pode decidir o mérito do ato conforme já comentamos
diversas vezes.
Letra C. Errado. O Poder Judiciário exerce controle externo da Administração
Pública.
Letra D. Certo. Agora sim, o controle é externo e só decide sobre ilegalidade
do ato.
Letra E. Errado. O Poder Judiciário exerce controle externo da Administração
Pública.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão bem fácil. O Poder Judiciário exerce o controle externo da


Administração Pública, podendo decidir somente sobre a legalidade do ato
administrativo. Realizar controle de mérito é adentrar a função de outro poder,
ferindo o princípio da independência entre os poderes.

20. ANO: 2015 BANCA: FCC ÓRGÃO: TCE-SP PROVA: Auxiliar da Fiscalização Financeira II
O controle da Administração pública pode ser definido como o poder-dever de fiscalização
e correção exercido pelos órgãos aos quais é conferido, com o objetivo de garantir a
conformidade de atuação com os princípios impostos pelo ordenamento jurídico. Nesse
contexto, o controle dos aspectos de conveniência e oportunidade subjacentes à prática de
atos administrativos discricionários
a) é passível de ser exercido no âmbito do controle externo, salvo para verificação de
economicidade.
b) é próprio do poder de tutela a que se submetem as entidades integrantes da
Administração Indireta.
c) está presente no controle interno e constitui expressão da autotutela.
d) é decorrência da hierarquia e somente pode ser exercido por autoridade superior àquela
que praticou o ato.
e) é vedado em sede de controle interno, que admite apenas a verificação de aspectos de
legalidade.

GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Conveniência e oportunidade em regra não é passível de


controle externo.
Letra B. Errado. Há tutela na relação entre a administração direta e indireta
somente em relação ao controle finalístico. Além disso, a tutela não decorre da
discricionariedade.
Letra C. Certo. Conceito correto sobre discricionariedade e autocontrole ou
autotutela.

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Letra D. Errado. A discricionariedade não decorre da hierarquia, decorre do


juízo de valor de conveniência e oportunidade em favor da coletividade. Além disso,
a autoridade que proferir um ato viciado, pode anulá-lo em razão da autotutela.
Letra E. Errado. Ao contrário, a conveniência e oportunidade são decorrentes
da discricionariedade e só podem ser controlados internamente.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra a. Errado. Só é possível exercer no controle interno dos atos que


implicam análise de conveniência e oportunidade conforme já comentamos ao longo
do curso.
Letra b. Errado. Tutela é o poder de fiscalização dos atos das entidades da
administração indireta pelos órgãos centrais da administração direta.
Letra c. Certo. O controle administrativo interno na via administrativa,
revoga, em razão da conveniência e oportunidade da medida para o interesse
público, o edital de uma licitação realizada no seu âmbito; ou, ainda, anular, em
virtude de ilegalidade, a nomeação de um servidor, feita na seara do próprio Poder
controlado. O controle administrativo interno é uma decorrência do poder de
autotutela.
Súmula 346: A Administração Pública pode declarar a nulidade de seus
próprios atos.
Súmula 473: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados
de vícios que o tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-
los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Letra d. Errado. O controle dos aspectos de conveniência e oportunidade dos
atos discricionários não é feito em razão da hierarquia e sim função em razão do
princípio da autotutela. Através dele, a autoridade que proferiu um ato com vício
pode anulá-lo ou revogá-lo.
Letra e. Errado. Pelo o que acabamos de comentar, o princípio da autotutela
permite que a autoridade que proferiu um ato viciado pode anulá-lo.

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ................................................................................................................................. 2
GABARITO .......................................................................................................................................................... 6
QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................................. 7

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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2008BANCA: CESPE ÓRGÃO: MP-RR PROVA: Analista


Os recursos administrativos constituem mecanismos de controle interno, por meio do qual
a administração é provocada a fiscalizar seus próprios atos, visando ao atendimento do
interesse público e a preservação da legalidade.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2009BANCA: CESPE ÓRGÃO: DPE-ES PROVA: Defensor


O recurso hierárquico próprio é dirigido à autoridade imediatamente superior, no mesmo
órgão em que o ato foi praticado, enquanto o recurso hierárquico impróprio é dirigido à
autoridade de outro órgão, não inserido na mesma hierarquia do que praticou o ato, sendo
que o cabimento de ambos depende de previsão legal expressa.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2008BANCA: CESPE ÓRGÃO: MP-RR PROVA: Analista


A CF assegura, expressamente, a ampla defesa nos processos administrativos.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2008BANCA: CESPE ÓRGÃO: MP-RR PROVA: Analista


Quanto ao efeito da interposição do recurso, predomina a regra da suspensividade dos
efeitos do ato impugnado, tendo em vista a presunção de legalidade do ato administrativo e
a sua autoexecutoriedade.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2009BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Procurador


O órgão competente para decidir o recurso administrativo poderá, de ofício, confirmar,
modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de
sua competência, mesmo quando o tema não for objeto de recurso voluntário. Da mesma
maneira, não há necessidade de, na hipótese de a nova decisão agravar a situação do
recorrente, dar oportunidade ao interessado para formular alegações antes da nova
decisão.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PREFEIT. NATAL PROVA: Assessor


O mandado de segurança é meio de controle da administração pública cuja finalidade é a
invalidação de atos e contratos administrativos ilegais, lesivos ao patrimônio público, à
moralidade administrativa e ao meio ambiente.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT-5 PROVA: Analista


Todas as pessoas físicas ou jurídicas são partes legítimas para propor ação popular que
vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
Certo ( ) Errado ( )

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8. ANO: 2009BANCA: CESPE ÓRGÃO: DPE-PI PROVA: Defensor


O recurso hierárquico impróprio, que não depende de previsão legal, é dirigido à
autoridade superior dentro da estrutura do mesmo órgão em que o ato foi editado.
Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-ES PROVA: Procurador


No controle posterior ou repressivo de constitucionalidade, os TCs têm competência para
declarar a inconstitucionalidade das leis ou dos atos normativos em abstrato.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Adaptada


A promoção da execução da sentença condenatória quando o autor não o fizer, caso
decorridos 60 dias de publicação da sentença condenatória de segunda instância, sem que
o autor ou terceiro promova a respectiva execução, o representante do Ministério Público a
promoverá nos 30 dias seguintes, sob pena de falta grave.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-MG PROVA: Analista de Controle Externo
No controle administrativo, o meio utilizado para se expressar oposição a atos da
administração que afetam direitos ou interesses legítimos do interessado é denominado
a) recurso administrativo.
b) representação.
c) fiscalização hierárquica.
d) pedido de reconsideração.
e) reclamação.

12. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-MG PROVA: Analista de Controle Externo
Com relação ao pedido escrito de informação no âmbito do controle parlamentar, assinale a
opção correta.
a) É permitido impetrar mandado de segurança a fim de compelir determinada autoridade
estatal a prestar as devidas informações caso a autoridade não tenha atendido ao pedido.
b) O pedido escrito de informação tem por finalidade a obtenção de informações
relacionadas com o exercício das atribuições da administração pública.
c) A legitimidade passiva para o fornecimento de informações é apenas dos ministros de
Estado.
d) O prazo estipulado para que as informações sejam devidamente prestadas é de trinta
dias, cabendo prorrogação por igual período.
e) A legitimidade ativa para requerer informações por pedido escrito é da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal exclusivamente, sendo vedado o requerimento pelas
comissões de cada uma dessas Casas.

13. ANO: 2006BANCA: Esaf ÓRGÃO: MPOG PROVA: Técnico de Nível Superior
Tanto a ação popular como o mandado de segurança são ações judiciais próprias, para
controle jurisdicional de atos administrativos, mas o que existe de comum entre ambos é a
circunstância da sua iniciativa
a) ser privativa da pessoa lesionada.
b) ser privativa de cidadão brasileiro.
c) não ter prazo legal para propositura.
d) objetivar ato lesivo ao Erário.

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e) objetivar ato supostamente ilegal.

14. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCM-BA PROVA: Auditor de Controle Externo
No que concerne ao controle administrativo, o meio utilizado para denunciar
irregularidades feitas na própria administração é denominado
a) pedido de reconsideração.
b) representação.
c) recurso administrativo.
d) revisão.
e) reclamação administrativa.

15. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: SEAD-AP PROVA: Assistente Administrativo
Diante de um edital de licitação publicado, em relação ao qual foi divulgada notícia de
restrição à competição,
a) o Poder Judiciário, provocado ou de ofício, deve determinar a suspensão do
procedimento para prévio exame.
b) o Tribunal de Contas pode suspender o certame, para regular exame prévio do edital,
recomendando os ajustes necessários para a regularização do instrumento convocatório.
c) cabe aos potenciais interessados a impugnação do mesmo, não se admitindo revisão de
ofício.
d) é prescindível a suspensão do procedimento pela Administração, tendo em vista que o
exame do instrumento antes de conclusão do certame não pode interferir na possibilidade
de sua anulação, que deve ser posterior à contratação.
e) não é exigível do poder público a suspensão do procedimento, tendo em vista que tanto
o Poder Judiciário quanto o Tribunal de Contas somente podem determinar a retificação do
certame em decisão final.

16. ANO: 2006BANCA: Esaf ÓRGÃO: CGU PROVA: Auditor Fiscal do Trabalho
Tratando-se de mandado de segurança, assinale a afirmativa falsa, conforme as súmulas do
Supremo Tribunal Federal.
a) Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição.
b) Não cabe mandado de segurança contra lei em tese.
c) Concessão de mandado de segurança produz efeitos patrimoniais em relação a período
pretérito.
d) Decisão denegatória de mandado de segurança, não fazendo coisa julgada contra o
impetrante, não impede o uso de ação própria.
e) O mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança.

17. ANO: 2005BANCA: Esaf ÓRGÃO: Receita Federal PROVA: AFRF


Em relação à ação popular, é verdadeiro afirmar que,
a) no caso de desistência do autor, o Ministério Público não pode dar prosseguimento à
ação.
b) a ação popular pode ser proposta somente contra entidades públicas.
c) para a propositura da ação popular é prescindível que o autor da mesma seja eleitor.
d) ainda que se trate de ação temerária, não haverá sanção para o seu autor.
e) a ação popular pode ser proposta para a proteção de interesses difusos da coletividade.

18. ANO: 2015 BANCA: FCC ÓRGÃO: TCM-GO PROVA: Auditor Conselheiro Substituto
Quanto ao sistema de controle incidente sobre a atuação administrativa, a Administração
pública está sujeita à

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a) controle interno e à controle externo de seus atos, este último, via de regra, efetivado
pelos Poderes Legislativo e Judiciário e alicerçado nos mecanismos de controles recíprocos
entre os Poderes.
b) controle externo de seus atos, que, via de regra, é alicerçado nos princípios hierárquico e
disciplinar.
c) controle interno e à controle externo de seus atos, o primeiro exercido pelo Poder
Judiciário, mediante provocação, e o segundo pelo Legislativo de ofício, por intermédio do
Tribunal de Contas.
d) autotutela administrativa que é levada a efeito pela própria administração, e, também,
pelos Tribunais de Contas.
e) controle interno e à controle externo de seus atos, o primeiro exercido pelo Poder
Legislativo, por intermédio do Tribunal de Contas e o segundo pelo Poder Judiciário.

19. ANO: 2014 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT-2 PROVA: Analista Judiciário
Ato normativo emanado do Poder Legislativo federal criou, junto aos quadros do Ministério
da Saúde, cargos de provimento efetivo autorizando seu preenchimento pela integração, no
serviço público federal, de servidores públicos de Autarquia estadual da área da saúde que
atuavam há muitos anos no serviço público federal, em razão de acordo entre o Estado e a
União. Os atos administrativos de provimento pautados em referida norma legal
a) não são passíveis de anulação pelo judiciário, porque a exigência de concurso público se
dá tão somente para primeira investidura no serviço público.
b) são passíveis de revogação, por motivo de conveniência e oportunidade, mas não de
anulação, isso porque o administrador está adstrito ao princípio da legalidade que, na
hipótese, fundamenta a transposição funcional de um cargo a outro, mesmo que de esfera
governamental distinta.
c) são passíveis de anulação pelo Poder Judiciário, porque têm por fundamento norma legal
que ofende a Constituição Federal; sendo igualmente inválidos todos os atos
administrativos eventualmente praticados por referidos servidores, que, por essa razão,
não surtem efeitos.
d) não são passíveis de anulação porque se cuidam de provimento derivado, considerando
que os servidores mantinham vínculo anterior com a Administração pública de outra esfera
governamental.
e) são passíveis de anulação pelo Poder Judiciário, porque têm por fundamento norma legal
que malfere a Constituição Federal, sendo, no entanto, válidos os atos administrativos
eventualmente praticados por referidos servidores, se por outra razão não forem viciados.

20. ANO: 2006 BANCA: FCC ÓRGÃO: SEFAZ-SP PROVA: - Agente Fiscal de Tributos
A Súmula no 473 do Supremo Tribunal Federal assim dispõe: “A Administração pode
anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.”
Daí decorre que
a) a revogação dos atos administrativos pela Administração depende de prévia apreciação
judicial.
b) apenas a Administração pode anular atos administrativos
c) a apreciação judicial da revogação dos atos administrativos se dá quanto aos aspectos de
conveniência e oportunidade
d) a anulação dos atos administrativos pela Administração não depende de manifestação
judicial, prévia ou posterior.
e) não se caracterizam direitos adquiridos a partir de atos administrativos tidos por
inconvenientes ou inoportunos

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GABARITO
1. CERTO
2. ERRADO
3. CERTO
4. ERRADO
5. ERRADO
6. ERRADO
7. ERRADO
8. ERRADO
9. ERRADO
10. CERTO
11. E
12. B
13. E
14. B
15. B
16. C
17. E
18. A
19. E
20. D

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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MP-RR PROVA: Analista
Os recursos administrativos constituem mecanismos de controle interno, por meio do qual
a administração é provocada a fiscalizar seus próprios atos, visando ao atendimento do
interesse público e a preservação da legalidade.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. De fato, o objetivo dos recursos administrativos é exatamente


fazer com que a Administração faça um reexame das suas decisões a fim de atingir
o interesse público.

SOLUÇÃO COMPLETA

Os recursos administrativos são instrumentos criados para o controle interno


de seus atos pela própria administração. Além disso, mostra-se um ótimo instituto
para que o administrado possa para exercer o seu direito ao contraditório,
atingindo, dessa forma, interesse público. Ressalta-se que o recurso não é
impetrado de ofício, parte do interessado ou administrado.

2. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DPE-ES PROVA: Defensor


O recurso hierárquico próprio é dirigido à autoridade imediatamente superior, no mesmo
órgão em que o ato foi praticado, enquanto o recurso hierárquico impróprio é dirigido à
autoridade de outro órgão, não inserido na mesma hierarquia do que praticou o ato, sendo
que o cabimento de ambos depende de previsão legal expressa.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Não há necessidade de expressa previsão legal para ingressar


com recurso hierárquico próprio.

SOLUÇÃO COMPLETA

O recurso hierárquico próprio é apreciado dentro do mesmo órgão em que o


ato foi praticado e por isso não é necessário haver previsão legal conforme já
decidido pelo STJ através do MS 10.254/DF, DJ 03/04/2006, que diz “o recurso
administrativo hierárquico independe de previsão legal”. Ele é dirigido à autoridade
imediatamente superior, sendo uma decorrência da hierarquia. Já o recurso

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hierárquico impróprio, como o próprio nome diz, é dirigido à autoridade de órgão


externo e neste caso pode depender de previsão em lei.

3. ANO: 2008BANCA: CESPE ÓRGÃO: MP-RR PROVA: Analista


A CF assegura, expressamente, a ampla defesa nos processos administrativos.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. É o que dispõe o art. 5°, LV, CF/88.

SOLUÇÃO COMPLETA

A CF/88, em seu art. 5º, LV, assegura a garantia aos litigantes, tanto em
processo judicial quanto em processos administrativos, o contraditório e a ampla
defesa, princípios que garantem a democracia e a segurança institucional:
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em
geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a
ela inerentes;

4. ANO: 2008BANCA: CESPE ÓRGÃO: MP-RR PROVA: Analista


Quanto ao efeito da interposição do recurso, predomina a regra da suspensividade dos efeitos
do ato impugnado, tendo em vista a presunção de legalidade do ato administrativo e a sua
autoexecutoriedade.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A regra dos recursos é com efeitos devolutivos, ou seja, haverá
um reexame da matéria impugnada.

SOLUÇÃO COMPLETA

Há de se considerar que os atos administrativos gozam do atributo da


presunção de legalidade e veracidade. Dessa forma, os atos praticados pela
Administração presumem-se corretos e legais. Ao se impetrar um recurso, a regra é
com efeito devolutivo, ou seja, efeito de devolver à autoridade superior para
reexame a matéria discutida.

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5. ANO: 2009BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Procurador


O órgão competente para decidir o recurso administrativo poderá, de ofício, confirmar,
modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de
sua competência, mesmo quando o tema não for objeto de recurso voluntário. Da mesma
maneira, não há necessidade de, na hipótese de a nova decisão agravar a situação do
recorrente, dar oportunidade ao interessado para formular alegações antes da nova
decisão.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Se da decisão do recurso a situação for agravada, deve haver


novamente exercício da ampla defesa e contraditório.

SOLUÇÃO COMPLETA

A primeira parte da assertiva está correta. Realmente, o órgão competente


para decidir o recurso administrativo poderá de ofício, rever seus atos,
confirmando, modificando, anulando ou mesmo revogando estes, total ou
parcialmente, observada a competência interna. Quando se fala em agravamento
da situação anterior, deverá, obrigatoriamente, ser expedido comunicado para que
este se manifeste, a fim de se observar os princípios constitucionais do
contraditório e ampla defesa, conforme dispõe o art. 64, § único, da Lei nº
9.784/99.
Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar,
modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a
matéria for de sua competência.
Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer
gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule
suas alegações antes da decisão.

6. ANO: 2008BANCA: CESPE ÓRGÃO: PREFEIT NATAL PROVA: Assessor


O mandado de segurança é meio de controle da administração pública cuja finalidade é a
invalidação de atos e contratos administrativos ilegais, lesivos ao patrimônio público, à
moralidade administrativa e ao meio ambiente.

Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Tal remédio é utilizado para proteger direito líquido e certo.

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SOLUÇÃO COMPLETA

A CF/88 dispõe em seu art. 5º, inc. LXIX, que o mandado de segurança é a
ação destinada a proteger direito líquido e certo, não amparo por habeas corpus ou
habeas data, em face de ato de autoridade, ilegal ou abusivo.
Entende-se por direito líquido e certo aquele que está previsto “de pronto” na
CF, não necessita de lei para sua regulamentação. Exemplo: “X - são invioláveis a
intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;”

7. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRT-5PROVA: Analista


Todas as pessoas físicas ou jurídicas são partes legítimas para propor ação popular que
vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Somente o cidadão tem essa legitimidade. Cidadão é aquele que
está em pleno gozo dos direitos políticos.

SOLUÇÃO COMPLETA

Somente o cidadão é parte legítima para propor ação popular. Cidadão é


aquele que está em pleno gozo dos direitos políticos. Além disso, o art. 1°, § 3° da
lei nº 4.717/65, que regulamenta a referida ação, exige que a pessoa física
demonstre a qualidade de cidadão por meio de documento que comprove estar
regular com as obrigações eleitorais.
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que
vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico
e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do
ônus da sucumbência;
§ 3º A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título
eleitoral, ou com documento que a ele corresponda.

8. ANO: 200 9BANCA: CESPE ÓRGÃO: DPE-PI PROVA: Defensor


O recurso hierárquico impróprio, que não depende de previsão legal, é dirigido à
autoridade superior dentro da estrutura do mesmo órgão em que o ato foi editado.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

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SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Ao contrário, o recurso hierárquico impróprio depende de


previsão legal. O recurso próprio é que não depende de lei conforme já decidiu o
STJ sobre o tema.

SOLUÇÃO COMPLETA

Já comentamos que o recurso hierárquico próprio é aquele realizado pelos


órgãos superiores sobre os inferiores, ou dos chefes sobre os Subordinados, sendo
todos de controle interno em função da hierarquia.
Por outro lado, o recurso hierárquico impróprio é aquele realizado entre
órgãos nos quais não há hierarquia direta, mas sim competências diversas para
julgar recursos relativos a atos realizados por outro poder. Dessa forma, o recurso
é dirigido a outro órgão, não integrante da mesma hierarquia do órgão que
produziu o ato atacado, e deve estar expressamente previsto em lei.

9. ANO: 2009BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-ES PROVA: Procurador


No controle posterior ou repressivo de constitucionalidade, os Tribunais de Contas têm
competência para declarar a inconstitucionalidade das leis ou dos atos normativos em
abstrato.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Esse controle é feito em um primeiro momento, após a


Administração proferir os atos ou a norma. Posterior é o controle de competência
do STF.

SOLUÇÃO COMPLETA

O controle posterior é feito pelo STF. Inicialmente, o controle até pode ser
feito pelo TCU. Não realizado a sustação ou retificação do ato inconstitucional, fica
a cargo do STF declarar tal inconstitucionalidade.
Segundo o enunciado 347 da Súmula do STF:
“O tribunal de contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a
constitucionalidade das leis e dos atos do poder público”.

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: BACEN PROVA: Adaptada


A promoção da execução da sentença condenatória quando o autor não o fizer, caso
decorridos 60 dias de publicação da sentença condenatória de segunda instância, sem que
o autor ou terceiro promova a respectiva execução, o representante do Ministério Público a
promoverá nos 30 dias seguintes, sob pena de falta grave.
Certo ( ) Errado ( )

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GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. Esta é uma das funções do MP nos termos do art. 6 § 4°, da lei
4.717.

SOLUÇÃO COMPLETA

Assertiva cobra a literalidade do art. 6°, § 4°, da lei nº 4.717, a qual atribuiu
várias funções ao Ministério Público na ação popular, algumas delas obrigatórias e
outras facultativas.
São funções obrigatórias conforme visto na aula:
l. acompanhar a ação e apressar a produção da prova;
2. promover a responsabilidade, civil ou criminal, dos que nela incidirem,
hipótese em que atuará como autor;
3. providenciar para que as requisições de documentos e informações
previstas no artigo 7º, I, b da lei, sejam atendidas dentro dos prazos fixados pelo
juiz;
4. promover a execução da sentença condenatória quando o autor não o fizer,
caso decorridos 60 dias de publicação da sentença condenatória de segunda
instância, sem que o autor ou terceiro promova a respectiva execução, o
representante do Ministério Público a promoverá nos 30 dias seguintes, sob pena
de falta grave.

11. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-MG PROVA: Analista de Controle Externo
No controle administrativo, o meio utilizado para se expressar oposição a atos da
administração que afetam direitos ou interesses legítimos do interessado é denominado
a) recurso administrativo.
b) representação.
c) fiscalização hierárquica.
d) pedido de reconsideração.
e) reclamação.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. O recurso administrativo é utilizado quando há inconformismo


com a decisão, pedindo um reexame desta.
Letra B. Errada. A representação tem por finalidade comunicar irregularidades
à administração.
Letra C. Errado. É uma espécie de controle por autoridade superior dentro do
órgão. Não há reexame de matéria ou decisão.
Letra D. Errado. A reconsideração é o pedido de reexame da decisão a mesma
autoridade que a proferiu.

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Letra E. Certo. É o recurso apropriado para o caso em tela.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão simples, que cobra do aluno as diferenças entre os recursos.


Letra A. Errado. O recurso administrativo é o pedido de reexame de uma
decisão por inconformismo. Ao impetrar esse recurso, seu efeito pode ser
devolutivo ou suspensivo.
Efeito devolutivo é o efeito normal de todos os recursos, ou seja, um pedido
de reexame, independendo de norma legal. Ele devolve o exame da matéria à
autoridade competente para decidir.
Efeito suspensivo suspende os efeitos do ato até a decisão do recurso e só
existe quando a lei o preveja expressamente. Por outras palavras, no silêncio da lei,
o recurso tem apenas efeito devolutivo.

Letra B. Errado. A representação tem por objetivo denunciar alguma


irregularidade a Administração.
Letra C. Errado. Fiscalização hierárquica não é um recurso propriamente dito,
é uma espécie de controle feito dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica,
em um escalonamento vertical, entre os servidores. Não há pedido de reexame da
matéria aqui.
Letra D. Errado. O pedido de reconsideração é dirigido a mesma autoridade
que emitiu o ato ou proferiu a decisão, a fim de que haja uma nova apreciação.
Letra E. Certo. A reclamação administrativa é o reconhecimento de um direito
do particular ou ato que cause lesão. Nas palavras de Hely Lopes Meirelles:
A reclamação é “a oposição expressa a atos da Administração que afetem
direitos ou interesses legítimos do administrado”. Meirelles, Hely Lopes. Direito
administrativo brasileiro. 39ª Ed. São Paulo: Malheiros, 2013.

12. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-MG PROVA: Analista de Controle Externo
Com relação ao pedido escrito de informação no âmbito do controle parlamentar, assinale a
opção correta.
a) É permitido impetrar mandado de segurança a fim de compelir determinada autoridade
estatal a prestar as devidas informações caso a autoridade não tenha atendido ao pedido.
b) O pedido escrito de informação tem por finalidade a obtenção de informações
relacionadas com o exercício das atribuições da administração pública.
c) A legitimidade passiva para o fornecimento de informações é apenas dos ministros de
Estado.
d) O prazo estipulado para que as informações sejam devidamente prestadas é de trinta
dias, cabendo prorrogação por igual período.
e) A legitimidade ativa para requerer informações por pedido escrito é da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal exclusivamente, sendo vedado o requerimento pelas
comissões de cada uma dessas Casas.

GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

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Letra A. Errado. Não prestar informações solicitadas pode ser crime de


responsabilidade.
Letra B. Certo. É o pedido utilizado quando um poder quer informações ou
explicação sobre uma determinada conduta de um agente público.
Letra C. Errado. Pode ser de outros agentes públicos, de outros órgãos.
Letra D. Errado. Não há previsão sobre o prazo ou sua prorrogação.
Letra E. Errado. Nos termos do art. 50, § 2°, CF/88, as mesas da Câmara e
do Senado podem sim solicitar informações por escrito aos ministros.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. Errado. Caso a autoridade não preste as devidas informações irá


responder por crime de responsabilidade conforme o art. 50, caput da CF/88:

Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas


Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos
diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem,
pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando
crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.
§ 2º As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão
encaminhar pedidos escritos de informações a Ministros de Estado ou a qualquer
das pessoas referidas no caput deste artigo, importando em crime de
responsabilidade a recusa, ou o não - atendimento, no prazo de trinta dias, bem
como a prestação de informações falsas.
Letra B. Certo. A assertiva trata do controle político-administrativo que o
Legislativo exerce sobre o Executivo relativo ao exercício das atribuições da
administração.
Letra C. Errado. O pedido se aplica a ministros e titulares de órgãos
diretamente subordinados à Presidência da República.
Letra D. Errado. Não previsão legal de prazo ou sua prorrogação, devendo o
pedido estipular a data de esclarecimento
Letra E. Errado. Vimos no art. 50, § 2° acima que a legitimidade ativa é das
mesas de cada casa. O aluno deve ficar atento ao seguinte fato. Quando o pedido
for pessoal, a legitimidade ativa é da Câmara e do Senado. Se a informação deve
ser prestada por escrito, a legitimidade ativa é das mesas da Câmara e do Senado.

13. ANO: 2006BANCA: Esaf ÓRGÃO: MPOG PROVA: Técnico de Nível Superior
Tanto a ação popular como o mandado de segurança são ações judiciais próprias, para
controle jurisdicional de atos administrativos, mas o que existe de comum entre ambos é a
circunstância da sua iniciativa
a) ser privativa da pessoa lesionada.
b) ser privativa de cidadão brasileiro.
c) não ter prazo legal para propositura.
d) objetivar ato lesivo ao Erário.
e) objetivar ato supostamente ilegal.
GABARITO: E

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SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. O MS pode ser impetrado por entidades que possuem


capacidade para substituir os interessados de determinada causa em sede de MS
coletivo.
Letra B. Errado. O MS pode ser impetrado por estrangeiro.
Letra C. Errado. O prazo é de 120 dias nos termos da lei do MS a contar da
ciência do ato impugnado. A ação popular possui o prazo de 5 anos para
propositura.
Letra D. Errado. O MS é o remédio utilizado para proteger direito líquido
certo.
Letra E. Certo. O objetivo de tais remédios é justamente impugnar ato ilegal.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. Errada. O mandado de segurança pode ser impetrado pela pessoa


que tem seu direito líquido e certo restringido e também por entidades substitutas
processuais para o MS coletivo. A ação popular é ajuizada por cidadão para
impugnar atos lesivos ao patrimônio público, a moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
Letra B. Errada. O MS pode ser ajuizado por estrangeiro nos termos do art.
5°, caput, CF/88. Em relação a ação popular, nos termos do art. 12, § 1.º, CF/88, o
português equiparado pode ajuizar tal ação, já que possui os direitos inerentes ao
brasileiro, se houver reciprocidade em Portugal.
Letra C. Errada. Nos termos do art. 23 da Lei 12.016/2009, o prazo para
propositura do MS é de 120 dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato
impugnado e o da ação popular, de cinco anos, conforme o art. 21 da Lei
4.717/1965.
Letra D. Errada. O MS tem a finalidade proteger direito líquido e certo da
pessoa impetrante, independentemente de haver dano ao Erário.
Letra E. Certo. Tanto o MS quanto a ação popular visam impugnar ato ilegal.
No caso do MS, busca-se combater ilegalidade ou abuso de poder praticado por
autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do
Poder Público (art. 5.º, LXIX, CF/88). Já na ação popular, o objetivo é anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, a moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural (art. 5.º,
LXXIII, CF/88).

14. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCM-BA PROVA: Auditor de Controle Externo
No que concerne ao controle administrativo, o meio utilizado para denunciar
irregularidades feitas na própria administração é denominado
a) pedido de reconsideração.
b) representação.
c) recurso administrativo.
d) revisão.
e) reclamação administrativa.

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GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. ERRADA.
Letra B. ERRADA.
Letra C. CERTA.
Letra D. ERRADA.
Letra E. ERRADA.

SOLUÇÃO COMPLETA

A definição de cada espécie de recurso é suficiente para responder a questão.

Representação é o instrumento utilizado para denunciar irregularidades


perante a Administração Pública. Ressalta-se que quem representa é qualquer
pessoa interessada e que esteja na condição de cidadão, não só a pessoa
diretamente interessada.
Reclamação é o instrumento através do qual o recorrente é o interessado
direto na revisão de ato que prejudica seu direito ou interesse.
Pedido de reconsideração é o instrumento dirigido a mesma autoridade
que praticou o ato prejudicial ao interessado.
Revisão é o instrumento através do qual o recorrente pede a reavaliação de
decisão de sanção proferida em processo administrativo já encerrado por descobrir
fatos novos que podem resultar em uma decisão diferente.
Recurso hierárquico é o instrumento pelo qual há um pedido de reexame de
decisão dirigida à autoridade superior àquela que proferiu a decisão recorrida.

15. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: SEAD-AP PROVA: Assistente Administrativo
Diante de um edital de licitação publicado, em relação ao qual foi divulgada notícia de
restrição à competição,
a) o Poder Judiciário, provocado ou de ofício, deve determinar a suspensão do
procedimento para prévio exame.
b) o Tribunal de Contas pode suspender o certame, para regular exame prévio do edital,
recomendando os ajustes necessários para a regularização do instrumento convocatório.
c) cabe aos potenciais interessados a impugnação do mesmo, não se admitindo revisão de
ofício.
d) é prescindível a suspensão do procedimento pela Administração, tendo em vista que o
exame do instrumento antes de conclusão do certame não pode interferir na possibilidade
de sua anulação, que deve ser posterior à contratação.
e) não é exigível do poder público a suspensão do procedimento, tendo em vista que tanto
o Poder Judiciário quanto o Tribunal de Contas somente podem determinar a retificação do
certame em decisão final.
GABARITO: B

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SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. O poder judiciário não age de ofício.


Letra B. Correto. Assertiva correta de acordo com as atribuições do TCU.
Letra C. Errado. Cabe a revisão de ofício em caso de ilegalidade.
Letra D. Errado. Em caso de vícios, o certame pode sim ser suspenso ou
anulado.
Letra E. Errado. A assertiva está em total desacordo com as atribuições, tanto
do TCU quanto do Poder Judiciário.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra a. Errado. O poder judiciário só age por provocação, consoante o


princípio da inércia.
Letra b. Certo. Nos termos do art. 113 da lei 8666/93, cabe ao TCU tal
controle, além de sustar atos do procedimento até que sejam sanados os vícios
encontrados.
“Art. 113. O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais
instrumentos regidos por esta Lei será feito pelo Tribunal de Contas competente, na
forma da legislação pertinente, ficando os órgãos interessados da Administração
responsáveis pela demonstração da legalidade e regularidade da despesa e
execução, nos termos da Constituição e sem prejuízo do sistema de controle
interno nela previsto.”
O art. 49 da lei 8666/93 é a resposta das letras C, D e E.:
“Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento
somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público
decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e
suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de
ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e
devidamente fundamentado.” (Grifo nosso)

16. ANO: 2006BANCA: Esaf ÓRGÃO: CGU PROVA: Auditor Fiscal


Tratando-se de mandado de segurança, assinale a afirmativa falsa, conforme as súmulas do
Supremo Tribunal Federal.
a) Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição.
b) Não cabe mandado de segurança contra lei em tese.
c) Concessão de mandado de segurança produz efeitos patrimoniais em relação a período
pretérito.
d) Decisão denegatória de mandado de segurança, não fazendo coisa julgada contra o
impetrante, não impede o uso de ação própria.
e) O mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança.
GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A assertiva é a transcrição da súmula 267 do STF.


Letra B. Errado. A assertiva é a transcrição da súmula 266 do STF.

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Letra C. Certo. A concessão do mandando de segurança não produz efeitos


patrimoniais.
Letra D. Errado. A assertiva é a transcrição da súmula 304 do STF.
Letra E. Errado. A assertiva é a transcrição da súmula 269 do STF.

SOLUÇÃO COMPLETA
A questão cobra o conhecimento das súmulas 266, 267, 269, 271 e 304 do
STF, todas acerca do Mandando de Segurança.
Letra A. Certo, conforme a Súmula 267 do STF.
“O mandado de segurança somente se revelaria cabível se no ato judicial
houvesse teratologia, ilegalidade ou abuso”
Letra B. Certo, segundo a Súmula 266 do STF.
“"não cabe mandado de segurança contra lei em tese".
Letra C. Errado. De acordo com a Súmula 271 do STF, Concessão de
mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais, em relação a período
pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial
própria.
“Concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais em
relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou
pela via judicial própria”
Letra D. Certo nos termos da Súmula 304 do STF.
“A denegação do Mandado de Segurança por insuficiência de provas não
impede o ajuizamento de ação própria para assegurar o direito pretendido. -
Decisão denegatória de mandado de segurança, não fazendo coisa julgada contra o
impetrante, não impede o uso de ação própria.”
Letra E. Certo, conforme a Súmula 269 do STF.
“O mandado de segurança não é substituto de ação de cobrança”

17. ANO: 2005BANCA: Esaf ÓRGÃO: Receita Federal PROVA: AFRF


Em relação à ação popular, é verdadeiro afirmar que,
a) no caso de desistência do autor, o Ministério Público não pode dar prosseguimento à
ação.
b) a ação popular pode ser proposta somente contra entidades públicas.
c) para a propositura da ação popular é prescindível que o autor da mesma seja eleitor.
d) ainda que se trate de ação temerária, não haverá sanção para o seu autor.
e) a ação popular pode ser proposta para a proteção de interesses difusos da coletividade.

GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A lei de ação popular dispõe que qualquer cidadão ou o MP


pode dar prosseguimento a ação.
Letra B. Errado. Pode ser proposta contra pessoas públicas e privadas.
Letra C. Errado. A lei apregoa que o requisito é ser cidadão, ou seja, estar em
gozo dos direitos políticos.

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Letra D. Errado. A ação popular é gratuita salvo se julgada temerária, quando


o autor será condenado ao pagamento do décuplo das custas.
Letra E. Correto. Assertiva correta conforme dispõe o art. 5° da lei
4.717/1965.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. Errada. O art. 9.º da Lei 4.717/65 dispõe que, se o autor desistir da
ação popular, qualquer cidadão ou o Ministério Público poderão promover o
prosseguimento da ação.
Art. 9º Se o autor desistir da ação ou der motiva à absolvição da instância,
serão publicados editais nos prazos e condições previstos no art. 7º, inciso II,
ficando assegurado a qualquer cidadão, bem como ao representante do Ministério
Público, dentro do prazo de 90 (noventa) dias da última publicação feita, promover
o prosseguimento da ação.
Letra B. Errada. O art. 6.º da Lei 4.717/1965 estabelece que a ação popular
será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e outras entidades referidas
no art. 1.º da Lei, contra as autoridades, funcionários ou administradores que
houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que,
por omissas, tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos
do mesmo.
Art. 6º A ação será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e as
entidades referidas no art. 1º, contra as autoridades, funcionários ou
administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato
impugnado, ou que, por omissas, tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os
beneficiários diretos do mesmo.
Letra C. Errada. Para a propositura da ação popular, é imprescindível que o
autor esteja em pleno gozo dos direitos políticos, já que a prova de cidadania é
feita por meio da apresentação do título eleitoral, ou de documento que a ele
corresponda, conforme o art. 1.º, § 3.º, da Lei 4.717/1965.
§ 3º A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título
eleitoral, ou com documento que a ele corresponda.
Letra D. Errada Nos termos do art. 13 da Lei da Ação Popular, a sentença
que, apreciando o fundamento de direito do pedido, julgar a lide manifestamente
temerária, condenará o autor ao pagamento do décuplo das custas.
Art. 13. A sentença que, apreciando o fundamento de direito do pedido, julgar
a lide manifestamente temerária, condenará o autor ao pagamento do décuplo das
custas.
Letra E. Certo. A ação popular se destina justamente a proteger interesses
difusos, isto é, de caráter transindividual, de titularidade de toda a sociedade, sem
determinação deste ou daquele indivíduo. Nos termos do art. 5.º, o remédio visa a
anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, a
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
Art. 5º Conforme a origem do ato impugnado, é competente para conhecer da
ação, processá-la e julgá-la o juiz que, de acordo com a organização judiciária de
cada Estado, o for para as causas que interessem à União, ao Distrito Federal, ao
Estado ou ao Município.

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18. ANO: 2015 BANCA: FCC ÓRGÃO: TCM-GO PROVA: Auditor Conselheiro Substituto
Quanto ao sistema de controle incidente sobre a atuação administrativa, a Administração
pública está sujeita à
a) controle interno e à controle externo de seus atos, este último, via de regra, efetivado
pelos Poderes Legislativo e Judiciário e alicerçado nos mecanismos de controles recíprocos
entre os Poderes.
b) controle externo de seus atos, que, via de regra, é alicerçado nos princípios hierárquico e
disciplinar.
c) controle interno e à controle externo de seus atos, o primeiro exercido pelo Poder
Judiciário, mediante provocação, e o segundo pelo Legislativo de ofício, por intermédio do
Tribunal de Contas.
d) autotutela administrativa que é levada a efeito pela própria administração, e, também,
pelos Tribunais de Contas.
e) controle interno e à controle externo de seus atos, o primeiro exercido pelo Poder
Legislativo, por intermédio do Tribunal de Contas e o segundo pelo Poder Judiciário.

GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Certo. Já comentamos várias vezes que o controle da Administração


é interno e externo. O controle externo é feito pelos poderes legislativo com auxílio
do TCU e Judiciário quando provocado.
Letra B. Errada. Os poderes da assertiva não tem relação com controle
externo.
Letra C. Errada. O controle interno é exercido pelo próprio poder.
Letra D. Errada. A autotutela não é exercida pelo TCU.
Letra E. Errado. O controle interno é exercido pelo próprio poder.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. Certo. Não podemos mais errar isso. Controle interno é feito pelo
próprio poder. O controle externo é exercido pelo legislativo e pelo Judiciário
quando provocado.
Letra B. Errado. Conforme comentado, os poderes da assertiva não tem
relação com controle externo.
Letra C. Errado. O Controle interno não é exercido pelo judiciário.
Letra D. Errado. O erro é afirmar que o tribunal de contas exerce autotutela.
Letra E. Errado. O Controle interno não é exercido pelo legislativo.

19. ANO: 2014 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT - 2 PROVA: Analista Judiciário
Ato normativo emanado do Poder Legislativo federal criou, junto aos quadros do Ministério
da Saúde, cargos de provimento efetivo autorizando seu preenchimento pela integração, no
serviço público federal, de servidores públicos de Autarquia estadual da área da saúde que
atuavam há muitos anos no serviço público federal, em razão de acordo entre o Estado e a
União. Os atos administrativos de provimento pautados em referida norma legal

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a) não são passíveis de anulação pelo judiciário, porque a exigência de concurso público se
dá tão somente para primeira investidura no serviço público.
b) são passíveis de revogação, por motivo de conveniência e oportunidade, mas não de
anulação, isso porque o administrador está adstrito ao princípio da legalidade que, na
hipótese, fundamenta a transposição funcional de um cargo a outro, mesmo que de esfera
governamental distinta.
c) são passíveis de anulação pelo Poder Judiciário, porque têm por fundamento norma legal
que ofende a Constituição Federal; sendo igualmente inválidos todos os atos
administrativos eventualmente praticados por referidos servidores, que, por essa razão,
não surtem efeitos.
d) não são passíveis de anulação porque se cuidam de provimento derivado, considerando
que os servidores mantinham vínculo anterior com a Administração pública de outra esfera
governamental.
e) são passíveis de anulação pelo Poder Judiciário, porque têm por fundamento norma legal
que malfere a Constituição Federal, sendo, no entanto, válidos os atos administrativos
eventualmente praticados por referidos servidores, se por outra razão não forem viciados.
GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. São sim passíveis de anulação pelo judiciário por haver
ilegalidade.
Letra B. Errado. Atos ilegais não podem ser revogados, devem ser anulados.
Letra C. Errado. Os atos praticados pelos servidores são válidos porque foram
praticados com boa-fé.
Letra D. Errado. São passíveis sim de anulação porque são ilegais.
Letra E. Certo. O ato normativo deve ser anulado porque fere diretamente a
Constituição Federal. Já os atos praticados pelos servidores são válidos porque
foram empossados com boa-fé.

SOLUÇÃO COMPLETA

O ato normativo do Poder Legislativo nasceu ilegal porque deu provimento a


servidores de outro quadro de uma autarquia estadual, o que fere o art. 37 da
CF/88. No entanto, são válidos os atos praticados pelos servidores, porque estes
foram investidos no cargo de boa-fé.

20. ANO: 2006 BANCA: FCC ÓRGÃO: SEFAZ-SP PROVA: Agente Fiscal de Tributos
A Súmula no 473 do Supremo Tribunal Federal assim dispõe: “A Administração pode
anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.”
Daí decorre que
a) a revogação dos atos administrativos pela Administração depende de prévia apreciação
judicial.
b) apenas a Administração pode anular atos administrativos
c) a apreciação judicial da revogação dos atos administrativos se dá quanto aos aspectos de
conveniência e oportunidade

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d) a anulação dos atos administrativos pela Administração não depende de manifestação


judicial, prévia ou posterior.
e) não se caracterizam direitos adquiridos a partir de atos administrativos tidos por
inconvenientes ou inoportunos

GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A revogação é feita pela própria administração.


Letra B. Errado. O judiciário também pode anular os atos se for provocado.
Letra C. Errado. O judiciário não pode revogar atos administrativos.
Letra D. Certo. A administração pode anular os atos assim que constatar o
vício.
Letra E. Errado. A revogação dos atos deve ser feita respeitado os direitos
adquiridos.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão bem tranquila.


Letra a. Errado. A revogação dos atos administrativos só pode ser feita pela
Administração.
Letra b. Errado. O Judiciário pode anular os atos praticados quando
provocado.
Letra c. Errado. Já comentamos diversas vezes que o Judiciário só pode
anular os atos, não fazer análise de mérito sobre revogação.
Letra d. Certo. A anulação dos atos administrativos pela Administração pode
ser feita de ofício.
Letra e. Errado. A revogação é permitida desde que respeite os direitos
adquiridos.

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ................................................................................................................................. 2
GABARITO ...................................................................................................................................................... 7
QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................................. 8

MUDE SUA VIDA!


1
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QUESTÕES SOBRE A AULA


1. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DPE-AL PROVA: Defensor
Os serviços públicos uti singuli são aqueles prestados à coletividade, que têm por finalidade
a satisfação indireta das necessidades dos cidadãos, tais como os serviços de iluminação
pública e de saneamento.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-MA PROVA: Técnico Judiciário


A prestação de serviço público não abrange o desempenho de atividades de natureza
comercial e industrial.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MS PROVA: Analista


A natureza jurídica da remuneração dos serviços de água e esgoto prestados por
concessionária de serviço público é de tarifa ou preço público.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-TO PROVA: Analista


Se o estado de Tocantins pretender criar uma taxa de polícia com o objetivo de remunerar
o custo de certa atividade, nessa situação, conforme o texto constitucional, a referida taxa
poderá ser cobrada mesmo quando a atividade de polícia não for efetiva, mas apenas
potencial ou colocada à disposição.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MS PROVA: Analista


Os serviços públicos podem ser classificados, quanto ao objeto, em exclusivos e não
exclusivos do Estado.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-PB PROVA: Delegado


A lei geral de concessão não autoriza a suspensão do fornecimento de energia elétrica, pelo
inadimplemento por parte do usuário, já que o acesso ao serviço de energia elétrica
decorre da própria dignidade da pessoa humana, que deve prevalecer sobre os interesses
econômicos da concessionária.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-PB PROVA: Delegado


O dispositivo constitucional que preceitua caber ao poder público, na forma da lei,
diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, sempre mediante licitação, a
prestação de serviços públicos, demonstra que o Brasil adotou uma concepção subjetiva de
serviço público.
Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-PB PROVA: Delegado


No procedimento de licitação para contratação de serviços públicos, obrigatoriamente a
primeira fase será a de habilitação e a segunda, de julgamento da proposta que melhor se

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2
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classificar, conforme as condições estabelecidas no edital, não sendo possível a inversão


dessas fases.
Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-RN PROVA: Assessor


A exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando
necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo,
conforme definidos em lei, razão pela qual a CF não admite a existência de monopólios em
nome de qualquer ente federativo.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ANAC PROVA: Analista


O serviço postal, o Correio Aéreo Nacional, os serviços de telecomunicações e de navegação
aérea são exemplos de serviços públicos exclusivos do Estado.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRF-1PROVA: Juiz


Assinale a opção correta acerca das características e da classificação dos serviços públicos.
A) Os serviços públicos prestados diretamente pelo Estado submetem-se à disciplina do
direito público, mas os serviços prestados por particulares em colaboração com o poder
público são regidos integralmente por normas de direito privado.
B) Os serviços de utilidade pública, ao contrário do que acontece com os serviços
administrativos, são indelegáveis e, por isso, somente podem ser prestados por órgãos e
agentes do próprio Estado.
C) Os denominados serviços públicos próprios, destinados a atender necessidades
coletivas, só podem ser executados por órgãos da administração direta.
D) Os serviços que têm por finalidade a satisfação individual e direta das necessidades dos
cidadãos, como os de energia elétrica, gás e transportes, são exemplos de serviços públicos
uti universi.
E) Considera-se serviço público toda atividade exercida pelo Estado ou por seus delegados,
sob regime total ou parcial de direito público, com vistas à satisfação de necessidades
essenciais e secundárias da coletividade.

12. ANO: 2010.1 BANCA: CESPE ÓRGÃO: OAB PROVA: OAB


Júlia, que está desempregada, não conseguiu pagar a tarifa de energia elétrica de sua
residência, referente ao mês de janeiro de 2010. Por esse motivo, o fornecimento de
energia foi suspenso por ordem da diretoria da concessionária de energia elétrica,
sociedade de economia mista. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção
correta.
A) Não caberia mandado de segurança contra o ato da diretoria da concessionária, porque
ela não é autoridade pública.
B) O fornecimento de energia elétrica à residência de Júlia não poderia ter sido suspenso
em razão do inadimplemento, visto que, conforme entendimento do STJ, constitui serviço
público essencial.
C) A lei de regência autoriza a suspensão do serviço desde que haja prévia notificação do
usuário.
D) Lei estadual poderia, de forma constitucional, criar isenção dessa tarifa, nos casos de
impossibilidade material de seu pagamento, como no caso do desemprego do usuário.

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13. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: DPE-MT PROVA: Defensor


Em relação ao sentido de serviço público que se pode extrair do regime constitucional hoje
vigente no Brasil, pode-se corretamente afirmar que é um sentido
(A) restrito, vez que apenas pode ser considerado serviço público aquele prestado
mediante concessão ou permissão.
(B) unívoco, na medida em que a Constituição contém um rol expresso e taxativo dos
deveres do Estado, dizendo-os “serviços públicos”.
(C) mais restrito do que certas formulações doutrinárias, face à dicotomia constitucional
estabelecida entre serviços públicos e atividades econômicas exploradas pelo Estado.
(D) amplo, posto que as atividades estatais em geral, como regra, comportam execução por
delegação, mediante concessão ou permissão.
(E) restrito, vez que apenas pode ser considerado serviço público aquele prestado
diretamente pelo Estado.

14. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: PGE-SP PROVA: Procurador


A contratação de terceiros para execução de atividades de apoio à prestação de serviços
públicos caracteriza
(A) descentralização administrativa por serviços.
(B) descentralização administrativa por colaboração.
(C) desconcentração administrativa.
(D) execução indireta do serviço.
(E) execução direta do serviço.

15. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-PA PROVA: Analista Judiciário
Com referência aos serviços públicos é INCORRETA a afirmação:
(A) Os serviços industriais são impróprios do Estado, por consubstanciarem atividade
econômica que só pode ser explorada diretamente pelo Poder Público quando necessária
aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme
definidos em lei.
(B) O Estado pode delegar a execução de serviço público por meio de concessão a empresas
ou consórcios de empresas, os quais o executa por sua conta e risco.
(C) As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos respondem
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito
de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
(D) Os serviços públicos são incumbência do Estado, que os presta sempre diretamente,
podendo fazê-lo de forma centralizada ou por meio de entidades da Administração
indireta.
(E) Os serviços públicos podem ser gerais ou individuais, sendo aqueles o que a
Administração presta sem ter usuários determinados; e estes quando os usuários são
determinados e a utilização é particular e mensurável para cada destinatário.

16. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT3 PROVA: Analista Judiciário
A prestação de serviços públicos, na forma prevista pela Constituição Federal,
(A) incumbe sempre ao Poder Público, não podendo ser realizado por particulares.
(B) pode ser atribuída ao particular, dispensada a licitação quando se tratar de permissão.
(C) incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob o regime de concessão
ou permissão, sempre através de licitação.
(D) é facultada aos particulares, independentemente de licitação, com base no princípio da
livre iniciativa.

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(E) cabe exclusivamente ao Poder Público, quando tiver caráter essencial, e quando
passível de remuneração, por tarifa cobrada diretamente do usuário.

17. ANO: 2019 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: Prefeitura de São José do Rio Preto - SP PROVA:
Procurador do Município
É forma lícita de prestação de serviço público, entre outras:
a) a prestação descentralizada, por meio de autarquias, empresas públicas ou sociedades
de economia mista.
b) a prestação indireta, por meio de concessão administrativa, de concessão patrocinada e
de concessão de uso privativo de bem público.
c) a gestão associada de serviços públicos, por meio de consórcios privados e convênios.
d) a prestação indireta, por meio de autorização, concessão de serviço público e de
concessão de direito real de uso.
e) a prestação direta e centralizada, por meio dos órgãos e sociedades integrantes da
Administração Pública.

18. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRF1 PROVA: Juiz


Assinale a opção correta acerca das características e da classificação dos serviços públicos.
(A) Os serviços públicos prestados diretamente pelo Estado submetem-se à disciplina do
direito público, mas os serviços prestados por particulares em colaboração com o poder
público são regidos integralmente por normas de direito privado.
(B) Os serviços de utilidade pública, ao contrário do que acontece com os serviços
administrativos, são indelegáveis e, por isso, somente podem ser prestados por órgãos e
agentes do próprio Estado.
(C) Os denominados serviços públicos próprios, destinados a atender necessidades
coletivas, só podem ser executados por órgãos da administração direta.
(D) Os serviços que têm por finalidade a satisfação individual e direta das necessidades dos
cidadãos, como os de energia elétrica, gás e transportes, são exemplos de serviços públicos
uti universi.
(E) Considera-se serviço público toda atividade exercida pelo Estado ou por seus
delegados, sob regime total ou parcial de direito público, com vistas à satisfação de
necessidades essenciais e secundárias da coletividade.

19. ANO: 2019 BANCA: IDIB ÓRGÃO: Câmara Petrolina-PE PROVA: Agente Administrativo
Acerca dos serviços públicos, assinale a alternativa correta:
a) Os serviços públicos são sempre custeados por tarifas.
b) Na concessão de serviço público, a titularidade e o risco do empreendimento
permanecem com a Administração Pública, dada a impossibilidade de transferência de atos
de execução do poder de polícia aos particulares.
c) Quando o serviço público não é efetivamente utilizado pelo usuário, não está obrigada a
Administração Pública a ser eficiente ou oferecer tarifas módicas.
d) As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito
de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

20. ANO: 2006 BANCA: Esaf ÓRGÃO: TCU PROVA: Auditor Fiscal Controle Externo
De acordo com a Constituição Federal, a prestação de serviços públicos dar-se-á
diretamente pelo Poder Público ou mediante concessão ou permissão. O texto
constitucional prevê, ainda, lei que regrará esta prestação. Assinale, no rol abaixo, o
instituto que não está mencionado na norma constitucional como diretriz para esta
mencionada lei.

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a) Direitos dos usuários.


b) Política tarifária.
c) Obrigação de manter serviço adequado.
d) Condições de caducidade e rescisão da concessão ou permissão.
e) Critérios de licitação para a escolha dos concessionários ou permissionários.

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GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. CERTO
4. ERRADO
5. ERRADO
6. ERRADO
7. ERRADO
8. ERRADO
9. ERRADO
10. CETO
11. E
12. C
13. C
14. D
15. D
16. C
17. A
18. E
19. D
20. E

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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DPE-AL PROVA: Defensor
Os serviços públicos uti singuli são aqueles prestados à coletividade, que têm por finalidade
a satisfação indireta das necessidades dos cidadãos, tais como os serviços de iluminação
pública e de saneamento.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A assertiva se refere aos serviços uti universi que são aqueles
prestados sem que possa haver a divisão pessoal, como segurança pública. Os
serviços citados são uti singuli.

SOLUÇÃO COMPLETA

Os serviços públicos uti universi são aqueles prestados à coletividade sem


haver divisão ou quantificação pessoal, que têm por finalidade a satisfação indireta
das necessidades dos cidadãos, como o serviço de segurança pública e combate à
incêndios.

2. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-MA PROVA: Técnico Judiciário


A prestação de serviço público não abrange o desempenho de atividades de natureza
comercial e industrial.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Algumas atividades comerciais, como a econômica, podem ter a


natureza de serviço público conforme autoriza o art. 173 da CF/88.

SOLUÇÃO COMPLETA

A CF/88, em seu art. 173, prevê a possibilidade de exploração direta de


atividade econômica pelo Estado, desde que necessária aos imperativos da
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo. Dessa forma, está errado
afirmar que as atividades comerciais não têm natureza de serviço público.
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração
direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos

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imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme


definidos em lei.

3. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MS PROVA: Analista


A natureza jurídica da remuneração dos serviços de água e esgoto prestados por
concessionária de serviço público é de tarifa ou preço público.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. O entendimento jurisprudencial é no sentido de que os serviços de


água e esgoto são de natureza de tarifa ou preço público.

SOLUÇÃO COMPLETA

Segundo a atual jurisprudência, a natureza jurídica da remuneração dos


serviços de água e esgoto prestados por concessionária de serviço público é de
tarifa ou preço público, em razão do serviço prestado estar à disposição do usuário.

4. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-TO PROVA: Analista


Se o estado de Tocantins pretender criar uma taxa de polícia com o objetivo de remunerar o
custo de certa atividade, nessa situação, conforme o texto constitucional, a referida taxa
poderá ser cobrada mesmo quando a atividade de polícia não for efetiva, mas apenas
potencial ou colocada à disposição.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. O serviço de segurança pública não é passível de divisão,


devendo ser remunerado por meio de tributos

SOLUÇÃO COMPLETA

As taxas são geradas pela utilização efetiva ou potencial de serviço público


específico e divisível, prestado ao usuário ou posto à sua disposição, ou pelo
exercício regular do poder de polícia. Dessa forma, não prospera a cobrança de
taxa pela atividade de polícia tendo em vista que tal serviço não é divisível.

5. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MS PROVA: Analista

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Os serviços públicos podem ser classificados, quanto ao objeto, em exclusivos e não


exclusivos do Estado.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A assertiva se refere aos serviços próprios e impróprios que


devem ser prestados pelo Estado e os que não são de titularidade do Estado.

SOLUÇÃO COMPLETA

Os serviços, quanto ao objeto, podem ser classificados da seguinte forma:


1 - Serviços administrativos: são aqueles em que a Administração Pública
executa o serviço para atender às suas necessidades internas;
2 - Serviços comerciais ou industriais: São aqueles que atendem às
necessidades coletivas de ordem econômica, ex. telecomunicações;
3 - Serviços sociais: são aqueles que atendem às necessidades coletivas de
ordem social, ex. educação.
Sobre os serviços exclusivos e não exclusivos, cabe ressaltar que se tratam
dos serviços que devem necessariamente serem prestados pelo Estado ou por meio
de concessão ou permissão. Os não exclusivos são os que não são de titularidade
de Estado, como o serviço de taxi por exemplo.

6. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-PB PROVA: Delegado


A lei geral de concessão não autoriza a suspensão do fornecimento de energia elétrica, pelo
inadimplemento por parte do usuário, já que o acesso ao serviço de energia elétrica
decorre da própria dignidade da pessoa humana, que deve prevalecer sobre os interesses
econômicos da concessionária.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A lei 8987/95 dispõe que a interrupção do serviço de energia


por falta de pagamento não caracteriza descontinuidade.

SOLUÇÃO COMPLETA

Dispõe a Lei nº 8.987/95, art. 6º, § 3º, II, que não se caracteriza como
descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após o
prévio aviso, quando por inadimplemento do usuário.
§ 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção
em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

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I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das


instalações; e,
II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da
coletividade.

7. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-PB PROVA: Delegado


O dispositivo constitucional que preceitua caber ao poder público, na forma da lei,
diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, sempre mediante licitação, a
prestação de serviços públicos, demonstra que o Brasil adotou uma concepção subjetiva de
serviço público.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A assertiva trata do conceito de serviço público em sentido


objetivo.

SOLUÇÃO COMPLETA

A expressão “serviço público” possui dois sentidos, subjetivo e outro objetivo.


No sentido subjetivo leva-se em conta os órgãos e entidades do Estado,
responsáveis pela execução das atividades voltadas à coletividade, como o INSS.
No sentido objetivo, ao contrário, serviço público é a atividade em si, prestada pelo
Estado e seus agentes, dá-se relevância à própria atividade desempenhada.
Quando a questão afirma que cabe ao poder público a prestação de serviços
públicos, está se referindo, via de regra, ao sentido objetivo.

8. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-PB PROVA: Delegado


No procedimento de licitação para contratação de serviços públicos, obrigatoriamente a
primeira fase será a de habilitação e a segunda, de julgamento da proposta que melhor se
classificar, conforme as condições estabelecidas no edital, não sendo possível a inversão
dessas fases.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. O texto da lei 8987/95 afirma que o edita “poderá” prever a
inversão de tais fases. Não é uma obrigação, é uma faculdade.

SOLUÇÃO COMPLETA

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A Lei 8.987/95, no art. 18-A dispõe que o edital poderá prever a inversão das
fases de habilitação e julgamento das propostas. Já nos termos da Lei nº 8.666/93,
em regra, a fase externa se divide em:
I – publicação do edital;
II – habilitação;
III – julgamento e classificação;
IV – homologação;
V – adjudicação.

9. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-RN PROVA: Assessor


A exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando
necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo,
conforme definidos em lei, razão pela qual a CF não admite a existência de monopólios em
nome de qualquer ente federativo.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A primeira parte da assertiva está correta conforme o art. 173
da CF/88. Na segunda parte, o erro está em afirmar que a CF não admite
monopólios, o que não é verdade conforme se verifica pelo art. 177 da CF/88.

SOLUÇÃO COMPLETA

No termo do art. 173, caput, CF/88, a primeira parte da assertiva está correta
ao afirmar que a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será
permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante
interesse coletivo, conforme definidos em lei. Em relação a segunda parte, o art.
177 admite o monopólio em nome da União:
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração
direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos
imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme
definidos em lei.
Art. 177. Constituem monopólio da União:

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ANAC PROVA: Analista


O serviço postal, o Correio Aéreo Nacional, os serviços de telecomunicações e de navegação
aérea são exemplos de serviços públicos exclusivos do Estado.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

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Item certo. Tais serviços são de fato exclusivos da União, conforme se


verifica pelo art. 21, X, XI e XIII, todos da CF/88.

SOLUÇÃO COMPLETA

Assertiva que cobra o conhecimento do art. 21, CF/88 e seus incisos. No texto
da carta magna:
Art. 21. Compete à União:
X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;
XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão,
os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a
organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos
institucionais;
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou
permissão:
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infraestrutura aeroportuária.

11. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRF-1 PROVA: Juiz


Assinale a opção correta acerca das características e da classificação dos serviços públicos.
A) Os serviços públicos prestados diretamente pelo Estado submetem-se à disciplina do
direito público, mas os serviços prestados por particulares em colaboração com o poder
público são regidos integralmente por normas de direito privado.
B) Os serviços de utilidade pública, ao contrário do que acontece com os serviços
administrativos, são indelegáveis e, por isso, somente podem ser prestados por órgãos e
agentes do próprio Estado.
C) Os denominados serviços públicos próprios, destinados a atender necessidades
coletivas, só podem ser executados por órgãos da administração direta.
D) Os serviços que têm por finalidade a satisfação individual e direta das necessidades dos
cidadãos, como os de energia elétrica, gás e transportes, são exemplos de serviços públicos
uti universi.
E) Considera-se serviço público toda atividade exercida pelo Estado ou por seus delegados,
sob regime total ou parcial de direito público, com vistas à satisfação de necessidades
essenciais e secundárias da coletividade.
GABARITO: E

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Os serviços públicos prestados por particulares são regidos


também por normas de direito público.
Letra B. Errada. Determinados serviços públicos podem sim serem delegados,
como fornecimento de energia por exemplo.
Letra C. Errado. O serviço de fornecimento de energia é um exemplo que
atende a toda a coletividade e pode ser delegado.
Letra D. Errado. Ao contrário, os serviços citados, por serem prestados
individualmente, são classificados como uti singuli.
Letra E. Certo. Assertiva correta sobre a definição de serviços públicos.

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SOLUÇÃO COMPLETA
Letra A. Errado. O erro da questão é afirmar que os serviços prestados por
particulares são regidos integralmente pelas normas do direito privado. Os serviços
públicos prestados diretamente pelo Estado estão subordinados às normas do
direito público, assim como os serviços prestados por particulares em colaboração
com o poder público, como os permissionários e concessionários.
Letra B. Errado. Os serviços de utilidade pública são os que possuem
conveniência para a coletividade e não há obrigatoriedade de que a Administração
deva prestá-los. Eles podem ser delegados a particulares, sempre sob controle
estatal, mas por conta e risco dos prestadores e mediante remuneração dos
usuários, como por exemplo como telefonia e energia elétrica.
Letra C. Errado. Acabamos de comentar que os serviços públicos próprios
podem sim serem delegados, como fornecimento de energia elétrica. Serviço
público próprio é aquele que atende as necessidades da coletividade. Nesse caso, o
Estado assume como seus e os executa diretamente por meio de seus agentes ou
indiretamente, por intermédio de concessionários e permissionários.
Letra D. Errado. A assertiva inverteu os conceitos. Os serviços uti universi
englobam os serviços prestados à coletividade em geral, sem ter um usuário
determinado. São considerados indivisíveis, porque não é possível medir e calcular
o quanto cada um utiliza, como serviço de segurança prestado pela Polícia Militar.
Já os serviços uti singuli são aqueles que têm usuário determinado, que pode ser
individualizado. Podemos citar como exemplo serviço de energia elétrica e telefonia.
Letra E. Certo. A assertiva está de acordo com a definição do saudoso Hely
Lopes Meirelles, que assim conceitua:
"Serviço público é todo aquele prestado pela Administração ou por seus
delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades essenciais
ou secundárias da coletividade, ou simples conveniências do Estado".

12. ANO: 2010.1 BANCA: CESPE ÓRGÃO: OAB PROVA: OAB


Júlia, que está desempregada, não conseguiu pagar a tarifa de energia elétrica de sua
residência, referente ao mês de janeiro de 2010. Por esse motivo, o fornecimento de
energia foi suspenso por ordem da diretoria da concessionária de energia elétrica,
sociedade de economia mista. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção
correta.
A) Não caberia mandado de segurança contra o ato da diretoria da concessionária, porque
ela não é autoridade pública.
B) O fornecimento de energia elétrica à residência de Júlia não poderia ter sido suspenso
em razão do inadimplemento, visto que, conforme entendimento do STJ, constitui serviço
público essencial.
C) A lei de regência autoriza a suspensão do serviço desde que haja prévia notificação do
usuário.
D) Lei estadual poderia, de forma constitucional, criar isenção dessa tarifa, nos casos de
impossibilidade material de seu pagamento, como no caso do desemprego do usuário.
.

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GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Não cabe mandado de segurança contra atos de gestores


comercias. Além disso, não se vislumbra na assertiva nenhum ato ilegal ou de
abuso de poder que fira direito líquido certo.
Letra B. Errada. O inadimplemento no pagamento não caracteriza interrupção
do serviço conforme dispõe a lei 8987/95.
Letra C. Certo. Se houver notificação, pode haver a interrupção por falta de
pagamento conforme dispõe o art. 6º, § 3º, da lei 8987/95.
Letra D. Errado. A lei estadual não pode criar obrigações extracontratuais
para o concessionário.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. Errado. A lei n° 12.016/09 que disciplina o mandado de segurança


individual e coletivo dispõe em seu art. 1°, § 2° que não cabe mandado de
segurança em face de atos de gestão comercial praticados por concessionárias de
serviço público.
§ 2o Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial
praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia
mista e de concessionárias de serviço público.
Letra B. Errado. Nos termos do art. 6º, § 3º, II, da lei nº 8.987/95, a
interrupção por falta de pagamento de tarifa não caracteriza descontinuidade do
serviço público:
“Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em
situação de emergência ou após prévio aviso, quando:
I – motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações;
II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade”.
A única exceção a essa regra é, atualmente, como aponta o STJ, de que o
inadimplente não pode ter seu serviço de energia cortado caso o morador dependa
da energia elétrica para manter um equipamento elétrico que o mantém vivo em
funcionamento.
Letra C. Certo. Conforme já citamos na letra B, não se caracteriza como
descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após
prévio aviso nos termos do art. 6º, § 3º, lei nº 8.987/95.
Letra D. Errado. Uma lei estadual não pode alterar as condições contratuais
sem que haja o reequilíbrio financeiro do contrato entre o poder concedente e o
concessionário.

13. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: DPE-MT PROVA: Defensor


Em relação ao sentido de serviço público que se pode extrair do regime constitucional hoje
vigente no Brasil, pode-se corretamente afirmar que é um sentido
(A) restrito, vez que apenas pode ser considerado serviço público aquele prestado
mediante concessão ou permissão.

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(B) unívoco, na medida em que a Constituição contém um rol expresso e taxativo dos
deveres do Estado, dizendo-os “serviços públicos”.
(C) mais restrito do que certas formulações doutrinárias, face à dicotomia constitucional
estabelecida entre serviços públicos e atividades econômicas exploradas pelo Estado.
(D) amplo, posto que as atividades estatais em geral, como regra, comportam execução por
delegação, mediante concessão ou permissão.
(E) restrito, vez que apenas pode ser considerado serviço público aquele prestado
diretamente pelo Estado.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Serviço público é todo aquele essencial para a coletividade,


podendo ou não haver concessão ou permissão.
Letra B. Errado. Conforme acabamos de comentar, basta ser essencial para a
coletividade.
Letra C. Certo. É o entendimento correto acerca dos serviços públicos uma
vez que somente alguns serviços podem ser considerados como essenciais para a
coletividade.
Letra D. Errado. O serviço de segurança e de combate a incêndios, por
exemplo, são atividades que não podem ser delegadas.
Letra E. Errado. Já vimos que alguns serviços públicos podem ser delegados.

SOLUÇÃO COMPLETA

Serviço público é toda atividade essencial definida em lei ou pela Constituição


como dever estatal, que deve ser prestada na forma de utilidades e comodidades à
coletividade. Pode ser prestada diretamente pelo Estado ou indiretamente por seus
delegados, e submetida predominantemente aos princípios e normas de direito
público. Conclui-se que é um conceito restrito que engloba somente as atividades
materiais que o Estado presta a fim de satisfazer necessidades ou comodidades à
sociedade, mas que não engloba a exploração de atividade econômica, que é a
intervenção do Estado no domínio econômico, da alçada de particulares, no
exercício da livre iniciativa, para fomentar ou assegurar o cumprimento à disciplina
legal do setor.

14. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: PGE-SP PROVA: Procurador


A contratação de terceiros para execução de atividades de apoio à prestação de serviços
públicos caracteriza
(A) descentralização administrativa por serviços.
(B) descentralização administrativa por colaboração.
(C) desconcentração administrativa.
(D) execução indireta do serviço.
(E) execução direta do serviço.

GABARITO: D

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SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. ERRADA. A descentralização administrativa por serviços pressupõe a


criação de um ente público por meio de lei específica.
Letra B. ERRADA. A descentralização administrativa por colaboração há a
transferência apenas da execução do serviço, o que não acontece na contratação de
terceiros para execução de atividades de apoio à prestação de serviços públicos em
que há a transferência do serviço e da titularidade.
Letra C. ERRADO. Desconcentração é distribuição interna de competências
dentro de um órgão.
Letra D. CERTO. A execução de um serviço público por meio de terceiros é
feita de forma indireta.
Letra E. ERRADA. A execução direta é feita pelo próprio Estado.

SOLUÇÃO COMPLETA

Existem algumas formas de prestação de serviços públicos que podem ser


diretamente e indiretamente. A prestação direta é realizada pelo próprio Estado
sem terceiros na relação. A cobrança, se houver, em troca da prestação terá
natureza jurídica tributária de taxa. A prestação indireta por outorga se dá por meio
de lei específica, seno realizada por meio de pessoas jurídicas especializadas
criadas pelo Estado. É o que ocorre com as autarquias, fundações públicas,
associações públicas, empresas públicas e sociedade de economia mista. A
remuneração paga pelo usuário ao prestador do serviço também tem natureza de
taxa. A prestação indireta por delegação é realizada, após certame licitatório, por
meio de concessionários e permissionários (terceiros). A remuneração paga pelo
usuário tem natureza jurídica de tarifa ou preço público.

15. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-PA PROVA: Analista Judiciário
Com referência aos serviços públicos é INCORRETA a afirmação:
(A) Os serviços industriais são impróprios do Estado, por consubstanciarem atividade
econômica que só pode ser explorada diretamente pelo Poder Público quando necessária
aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme
definidos em lei.
(B) O Estado pode delegar a execução de serviço público por meio de concessão a empresas
ou consórcios de empresas, os quais o executa por sua conta e risco.
(C) As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos respondem
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito
de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
(D) Os serviços públicos são incumbência do Estado, que os presta sempre diretamente,
podendo fazê-lo de forma centralizada ou por meio de entidades da Administração
indireta.
(E) Os serviços públicos podem ser gerais ou individuais, sendo aqueles o que a
Administração presta sem ter usuários determinados; e estes quando os usuários são
determinados e a utilização é particular e mensurável para cada destinatário.

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GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Assertiva correta sobre a natureza do serviço industrial.


Letra B. Errado. Assertiva correta sobre a execução indireta de serviço
público.
Letra C. Errado. Assertiva correta nos termos do art. 37, § 6°, CF/88.
Letra D. Certo. O erro é afirmar que os serviços públicos só são executados
pelo Estado, o que não é verdade pelo o que já vimos.
Letra E. Errado. Assertiva correta sobre os conceitos de sérvio uti singuli e uti
universi.

SOLUÇÃO COMPLETA

A resposta da questão está na letra D. Já vimos que os serviços públicos


podem ser prestados de forma direta ou indireta pelo Estado.
Serviços prestados de forma direta:
> Pessoalmente pelo Estado, ex. varrição das ruas.
> Com auxílio de particulares, em nome do Estado, ex. coleta de lixo.

Serviços prestados de forma indireta:


> Por outorga, ex. autarquias.
> Por delegação, ex. concessionários e permissionários de serviço público.

A título de recordação, vale citar o art. 37, § 6°, CF/88 que trata justamente
da assertiva da letra C que trata da responsabilidade dos agentes dos entes da
administração indireta:
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras
de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos
casos de dolo ou culpa.

16. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRT3 PROVA: Analista Judiciário
A prestação de serviços públicos, na forma prevista pela Constituição Federal,
(A) incumbe sempre ao Poder Público, não podendo ser realizado por particulares.
(B) pode ser atribuída ao particular, dispensada a licitação quando se tratar de permissão.
(C) incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob o regime de concessão
ou permissão, sempre através de licitação.
(D) é facultada aos particulares, independentemente de licitação, com base no princípio da
livre iniciativa.
(E) cabe exclusivamente ao Poder Público, quando tiver caráter essencial, e quando
passível de remuneração, por tarifa cobrada diretamente do usuário.
GABARITO: C

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SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Pode ser transferida a particulares.


Letra B. Errado. Deve haver licitação.
Letra C. Certo. É o conceito correto prestação de serviços públicos nos termos
do art. 175, CF/88.
Letra D. Errado. Deve haver licitação para prestação de serviços por
particulares.
Letra E. Errado. Todos os serviços públicos são considerados essenciais e
podem ser prestados por particulares.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão cobra a literalidade do art. 175, CF/88 acerca da prestação de


serviços públicos. Dessa forma, conforme diz o texto da carta magna, incumbe ao
Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob o regime de concessão (licitação
prévia na modalidade concorrência) ou permissão (licitação prévia em qualquer
modalidade), mas sempre através de licitação.
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob
regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de
serviços públicos.

17. ANO: 2019 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: Pref. São José do Rio Preto-SP PROVA:
Procurador do Município
É forma lícita de prestação de serviço público, dentre outras:
a) a prestação descentralizada, por meio de autarquias, empresas públicas ou sociedades
de economia mista.
b) a prestação indireta, por meio de concessão administrativa, de concessão patrocinada e
de concessão de uso privativo de bem público.
c) a gestão associada de serviços públicos, por meio de consórcios privados e convênios.
d) a prestação indireta, por meio de autorização, concessão de serviço público e de
concessão de direito real de uso.
e) a prestação direta e centralizada, por meio dos órgãos e sociedades integrantes da
Administração Pública.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Certo. O instituto descentralização é uma forma de prestação de


serviço público por meio de outros entes criados justamente para esse fim.
Letra B. Errado. A concessão de uso privativo de bem público não é uma
forma de prestação de serviço público, é o uso de um espaço público por um
particular.
Letra C. Errado. A gestão associada de serviços públicos tem relação com
consórcios públicos.

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Letra D. Errado. A concessão de direito real de uso não é uma forma de


prestação de serviço público.
Letra E. Errado. A prestação de serviço público por sociedades se dá de forma
indireta por meio de particulares.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. Certo. A administração indireta do Estado diz respeito aos entes


criados por meio de lei específica para executar determinado serviço público e
vinculadas à administração direta, desempenhando as atividades administrativas de
forma descentralizada. Quando o Poder Público não pretende executar certa
atividade por meio de seus próprios órgãos, transfere a sua titularidade ou
execução a outras entidades.
Letra B. Errado. A concessão de uso privativo de bem público é o contrato
administrativo pelo qual a Administração Pública faculta ao particular a utilização
privativa do bem público para que exerça conforme a sua destinação. Portanto,
esse tipo de concessão não caracteriza prestação de serviço público.
Letra C. Errado. A gestão associada de serviços públicos tem relação com os
consórcios públicos. Esses sim são criados com o fim de prestação de serviço
públicos. Consórcios privados não possuem tal natureza, o que deixa a assertiva
errada.
Letra D. Errado. A Concessão de direito real de uso é tipificado pela legislação
nacional, como um direito real resolúvel sobre coisa alheia, a qual pode ser bem
público ou privado, em que o bem é destinado à utilização privativa, devendo sua
utilização se enquadrar nas hipóteses específicas estabelecidas pela legislação. Essa
forma de concessão não caracteriza prestação de serviço público.
Letra E. Errado. As sociedades prestam serviço público de forma indireta, na
qualidade de entidade da Administração Pública indireta.

18. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRF1 PROVA: Juiz


Assinale a opção correta acerca das características e da classificação dos serviços públicos.
(A) Os serviços públicos prestados diretamente pelo Estado submetem-se à disciplina do
direito público, mas os serviços prestados por particulares em colaboração com o poder
público são regidos integralmente por normas de direito privado.
(B) Os serviços de utilidade pública, ao contrário do que acontece com os serviços
administrativos, são indelegáveis e, por isso, somente podem ser prestados por órgãos e
agentes do próprio Estado.
(C) Os denominados serviços públicos próprios, destinados a atender necessidades
coletivas, só podem ser executados por órgãos da administração direta.
(D) Os serviços que têm por finalidade a satisfação individual e direta das necessidades dos
cidadãos, como os de energia elétrica, gás e transportes, são exemplos de serviços públicos
uti universi.
(E) Considera-se serviço público toda atividade exercida pelo Estado ou por seus
delegados, sob regime total ou parcial de direito público, com vistas à satisfação de
necessidades essenciais e secundárias da coletividade.

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GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errada. Os serviços prestados pelos particulares têm regime parcial


de direito público.
Letra B. Errada. Já vimos que os serviços públicos podem ser delegados a
particulares por meio de certame licitatório.
Letra C. Errada. Podem ser desempenhados também por entes da
administração indireta, como autarquias e fundações públicas.
Letra D. Errada. Os serviços citados na assertiva são uti singuli porque são
prestados de forma individual a cada pessoa, com valores e características
diferentes.
Letra E. Correto. É o conceito correto acerca dos serviços públicos.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. Errado. Os serviços públicos prestados diretamente pelo Estado


submetem-se à disciplina do direito público. Já os serviços prestados por
particulares em colaboração com o poder público, tais como os permissionários e
concessionários, submetem-se parcialmente à disciplina do direito público.
Letra B. Errado. Os serviços de utilidade pública não têm a obrigatoriedade de
serem prestados pelo Poder Público conforme dispõe o art. 175 da CF/88:
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob
regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de
serviços públicos.
Portanto, eles podem ser delegados a particulares, sob controle estatal, mas
por conta e risco dos prestadores e mediante remuneração dos usuários, tais como
telefonia e energia elétrica.
Letra C. Errado. Serviço público próprio é aquele que atende as necessidades.
Coletivas prestados diretamente pelo Estado por meio de seus agentes. Já os
serviços impróprios do Estado, que são os que não afetam substancialmente as
necessidades da comunidade, podem ser delegados a concessionários e
permissionários após licitação pública.
Letra D. Errado. A assertiva inverteu os conceitos. Os serviços gerais ou uti
universi englobam os serviços prestados à coletividade em geral, sem ter um
usuário determinado. São considerados indivisíveis, porque não é possível medir o
quanto cada um utiliza como segurança pública por exemplo. Já os serviços
individuais ou uti singuli, são aqueles que têm usuário determinado,
individualizável. Nesse caso, é possível medir ou calcular o quanto cada um utiliza
do serviço (como água, luz e gás).
Letra E. Certo. A questão trouxe o conceito amplo de serviço público que,
como já comentamos, é adotado pelo professor Hely Lopes Meirelles:
"Serviço público é todo aquele prestado pela Administração ou por seus
delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades essenciais
ou secundárias da coletividade, ou simples conveniências do Estado".

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19. ANO: 2019 BANCA: IDIB ÓRGÃO: Câmara Petrolina-PE PROVA: Agente Administrativo
Acerca dos serviços públicos, assinale a alternativa correta:
a) Os serviços públicos são sempre custeados por tarifas.
b) Na concessão de serviço público, a titularidade e o risco do empreendimento
permanecem com a Administração Pública, dada a impossibilidade de transferência de atos
de execução do poder de polícia aos particulares.
c) Quando o serviço público não é efetivamente utilizado pelo usuário, não está obrigada a
Administração Pública a ser eficiente ou oferecer tarifas módicas.
d) As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito
de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Os serviços uti universi são custeados por impostos, como o
serviço de segurança.
Letra B. Errado. Há a transferência também da responsabilidade conforme
dispõe a lei 8987/95.
Letra C. Errado. O serviço público, por ser essencial, deve sempre ser
prestado de forma eficiente ou oferecer tarifas módicas.
Letra D. Certo. É a literalidade do art. 37, § 6° da CF/88.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. Errado. Os serviços uti universi são custeados por impostos já que
são destinas a toda coletividade sem haver divisão.
Letra B. Errado. Nos termos do art. 2°, da lei 8987/95, há a transferência do
serviço e responsabilidade:
Art. 2º. Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:
II – concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo
poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa
jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu
desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.
Letra C. Errado. Não há previsão de que o serviço dependa da frequência de
gozo de um serviço público por parte do usuário para haver eficiência. A
Administração Pública deve sempre prestar o serviço com eficiência e modicidade.
Letra D. Correto. É a literalidade do art. 37, § 6° da CF/88:
CF - Art. 37., § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito
privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso
contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

20. ANO: 2006 BANCA: Esaf ÓRGÃO: TCU PROVA: Auditor de Controle Externo

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De acordo com a Constituição Federal, a prestação de serviços públicos dar-se-á


diretamente pelo Poder Público ou mediante concessão ou permissão. O texto
constitucional prevê, ainda, lei que regrará esta prestação. Assinale, no rol abaixo, o
instituto que não está mencionado na norma constitucional como diretriz para esta
mencionada lei.
a) Direitos dos usuários.
b) Política tarifária.
c) Obrigação de manter serviço adequado.
d) Condições de caducidade e rescisão da concessão ou permissão.
e) Critérios de licitação para a escolha dos concessionários ou permissionários.

GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A assertiva está prevista no art. 175, II, CF/88.


Letra B. Errado. A assertiva está prevista no art. 175, III, CF/88.
Letra C. Errado. A assertiva está prevista no art. 175, IV, CF/88.
Letra D. Errado. A assertiva está prevista no art. 175, I, CF/88.
Letra E. Certo. Os critérios para licitação são regulados por lei, e não pela
Constituição.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão cobra o conhecimento do art. 175 da CF/88, sem maiores


dificuldades. Segundo o art. 175, § único, da CF/88:
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços
públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as
condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II- os direitos dos usuários;
III- política tarifária;
IV- a obrigação de manter serviço adequado.
As normas e procedimentos licitatórios para concessão e permissão de serviço
públicos são reguladas pelas leis 8666/93 e 8987/95, sendo o gabarito da questão.

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ................................................................................................................................. 2
GABARITO ...................................................................................................................................................... 7
QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................................. 8

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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ANEEL PROVA: Analista


Aplica-se ao serviço público o princípio da mutabilidade do regime jurídico, segundo o qual
é possível a ocorrência de mudanças no regime de execução do serviço para adequá-lo ao
interesse público, que pode sofrer mudanças com o decurso do tempo.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MCT-FINEP PROVA: Analista


Toda concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, deve ser
objeto de prévia licitação, segundo a legislação própria observando aos princípios da
legalidade, moralidade, publicidade, igualdade, do julgamento por critérios objetivos e da
vinculação ao instrumento convocatório.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2015 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-DFT PROVA: Analista Judiciário


Julgue o próximo item, em relação ao poder de polícia, à desapropriação e aos serviços
públicos.
Com base no princípio da continuidade do serviço público, a extinção da concessão, nas
hipóteses previstas em lei, autoriza a imediata assunção do serviço pelo poder concedente
e a utilização de todos os bens reversíveis.

Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCU PROVA: Auditor Controle Externo
Se a prestação do serviço público vier a ser interrompida pela empresa concessionária por
motivo de ordem técnica, o usuário terá o direito de exigir, judicialmente, o cumprimento
da obrigação, visto que a interrupção motivada por motivo de ordem técnica caracteriza
efetiva descontinuidade do serviço.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCU PROVA: Auditor Controle Externo
Nos contratos de concessão de serviço público, vigora a regra da unicidade da tarifa,
vedado o estabelecimento de tarifas diferenciadas em função das características técnicas e
dos custos específicos, ressalvados os casos provenientes do atendimento a segmentos
idênticos de usuários que, pelo vulto dos investimentos, exijam tal distinção.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PRF PROVA: Agente de Polícia Rodoviária Federal
A prestação de serviços públicos deve dar-se mediante taxas ou tarifas justas, que
proporcionem a remuneração pelos serviços e garantam o seu aperfeiçoamento, em
atenção ao princípio da modicidade.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCU PROVA: Adaptada


Acerca de contrato de concessão de serviço público, julgue o item que se segue.

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Na referida espécie de contrato, não é necessário haver cláusulas quanto às penalidades


contratuais e administrativas a que se sujeita a concessionária e sua forma de aplicação.

Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2016 BANCA: CESPE ÓRGÃO: FUNPRESP-EXE PROVA: Especialista-Área Jurídica


Com base na jurisprudência majoritária e atual do STJ concernente à concessão de serviços
públicos, ao poder disciplinar e aos bens públicos, julgue o item a seguir.
Poderá o poder concedente prever no edital de licitação a possibilidade de a concessionária
obter outras fontes de receita complementares à tarifa, com vista a favorecer a modicidade
tarifária.
Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Adaptada


O princípio da universalidade dispõe que os serviços devem ser prestados com a maior
amplitude possível, de forma a beneficiar o maior número possível de indivíduos. Além
disso, devem ser também prestados sem discriminação entre os beneficiários, quando
tenham as mesmas condições técnicas e jurídicas para a fruição.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: SERPRO PROVA: Conhecimentos Básicos
Com relação a serviços públicos, julgue o item que se segue.
Os princípios da continuidade, generalidade, eficiência, modicidade e cortesia sintetizam os
requisitos do serviço público.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2009BANCA: Esaf ÓRGÃO: Sefaz-SP PROVA: Analista Planejamento, Orçamento
e Finanças Públicas
Acerca dos serviços públicos, assinale a opção correta.
a) Vários são os conceitos encontrados na doutrina para serviços públicos, podendo-se
destacar como toda atividade material que a lei atribui ao Estado para que a exerça
diretamente ou por meio de outras pessoas (delegados), com o objetivo de satisfazer às
necessidades coletivas, respeitando-se, em todo caso, o regime jurídico inteiramente
público.
b) Pode-se dizer que toda atividade de interesse público é serviço público.
c) A legislação do serviço público tem avançado, apresentando modelos mais modernos de
prestação, em que se destaca, por exemplo, a parceria público-privada, com duas previsões
legais: patrocinada ou administrativa.
d) São princípios relacionados ao serviço público: continuidade do serviço público,
imutabilidade do regime jurídico e o da igualdade dos usuários.
e) Para que seja encarada a atividade do Estado como serviço público, deve-se respeitar a
gratuidade quando de sua aquisição pelo usuário.

12. ANO: 2015 BANCA: OBJETIVA ÓRGÃO: Prefeitura de Caxias do Sul - RS PROVA:
Agente Administrativo
Em relação aos três princípios fundamentais que regem a concessão de serviços públicos a
particulares, assinalar a alternativa CORRETA:
a) Eficiência, moralidade e impessoalidade.
b) Continuidade, mutabilidade do regime jurídico e igualdade dos usuários.

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c) Descontinuidade, imutabilidade do regime jurídico e diferenciação entre os usuários.


d) Nenhuma das alternativas acima está correta.

13. ANO: 2018 BANCA: AOCP ÓRGÃO: UEFS PROVA: Técnico Universitário
Ano: Banca: Órgão: Provas: AOCP - 2018 - UEFS - - Administrativa
No tocante ao serviço público, existe a previsão de princípios específicos pela Lei nº
8.987/95, como o princípio da modicidade, o qual
a) estabelece que a prestação do serviço público deve ser feita dentro das técnicas mais
modernas.
b) prevê que a Administração não pode se escusar da prestação de serviços públicos,
configurando-se verdadeiro poder-dever do ente estatal.
c) estabelece que é dever do prestador do serviço público ser cortês e educado no trato
com os particulares que usufruirão dos serviços executados.
d) determina que as tarifas cobradas dos usuários dos serviços públicos sejam as mais
baixas possíveis, a fim de se manter a prestação do serviço à maior parte da coletividade.
e) estabelece que a prestação do serviço público deve ser feita de maneira eficiente, com
resultados positivos à sociedade e com gastos dentro dos limites da razoabilidade.

14. ANO: 2019 BANCA: IDECAN ÓRGÃO: IF-AM PROVA: Assistente em Administração
A respeito da classificação e dos princípios dos serviços públicos, assinale a alternativa
correta.
a) O princípio da modicidade tem aplicação no âmbito dos serviços públicos, procurando
evitar a exclusão social.
b) Os serviços públicos são sempre contínuos e compulsórios.
c) Não são considerados serviços públicos os chamados serviços administrativos, que são
executados pelo Estado em prol de sua organização interna.
d) Os serviços de transporte coletivo são considerados serviços indelegáveis.
e) Por força do princípio da eficiência, os serviços públicos são remunerados
exclusivamente por tarifas, buscando-se o máximo retorno entre o equilíbrio contratual e a
satisfação do interesse público.

15. ANO: 2018 BANCA: FGV ÓRGÃO: Prefeitura de Niterói - RJ PROVA: Pedagogo
Serviço público é toda atividade executada de forma direta ou indireta pelo Estado e
usufruída pelos cidadãos, gozando de prerrogativas decorrentes da supremacia do
interesse público. Dentre os princípios específicos do serviço público, o ordenamento
jurídico estabeleceu o da:
a) modicidade das tarifas, segundo o qual o serviço público deve ser prestado aos
hipossuficientes de forma gratuita e universal;
b) pessoalidade, segundo o qual o serviço público deve ser prestado em benefício a um
círculo social previamente definido em lei;
c) continuidade, segundo o qual o serviço público, em regra, não deve sofrer interrupções e
deve ser prestado de forma permanente;
d) isonomia formal, segundo o qual o preço público cobrado para prestação do serviço deve
ter valor progressivo, de acordo com a capacidade contributiva do usuário;
e) onerosidade, segundo o qual o serviço público é remunerado mediante tarifa e, em caso
de inadimplemento do usuário, pode ser suspenso independentemente de aviso prévio.

16. ANO: 2017 BANCA: FAFIPA ÓRGÃO: Fundação Araucária - PR PROVA: Técnico Nível
Superior
Assinale a alternativa INCORRETA.

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a) Serviço Público adequado é aquele que satisfaz as condições de regularidade,


continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e
modicidade das tarifas.
b) O princípio da generalidade é um princípio específico dos serviços públicos. Segundo
esse princípio, o serviço público deve ser prestado de forma indiscriminada.
c) Em razão do princípio da continuidade, a prestação de serviços públicos deve ser
contínua e sem interrupções.
d) Caracteriza descontinuidade do serviço público, infringindo o princípio da continuidade,
a sua interrupção por inadimplemento do usuário, considerando o interesse da
coletividade, mesmo após prévio aviso.

17. ANO: 2019 BANCA: INAZ ÓRGÃO: CORE-PE PROVA: Contador


A Configuração clássica do Serviço Público corresponde a uma principiologia específica,
caracterizadora do Regime de Direito Público. Quanto aos princípios específicos do Serviço
Público, pode-se considerar:
a) O princípio da adequação infere-se na exigência de uma otimização na prestação do
Serviço Público.
b) O princípio da continuidade enfatiza que o Serviço Público não pode ser interrompido,
pois é essencial, satisfaz a uma necessidade básica da população e pressupõe regularidade.
c) O princípio da eficiência pressupõe que o serviço seja adequado e satisfaça a necessidade
da coletividade na sua exata medida.
d) O princípio da generalidade refere-se a fundamental não discriminação quanto às
condições de acesso dos usuários dos serviços ofertados, à ausência de favoritismos ou de
perseguições na prestação do serviço.
e) O princípio da impessoalidade consiste na universalização da prestação do serviço,
possibilitando o alcance de todos os usuários, sejam efetivos ou potenciais, ou ainda ao
maior número efetivos de usuários.

18. ANO: 2018 BANCA: INAZ ÓRGÃO: CREFITO-16ª Região (MA) PROVA: Auxiliar
Administrativo
Sobre a prestação de serviços públicos e o princípio da continuidade na prestação destes
serviços, pode-se afirmar:
a) Nos serviços essenciais, sindicatos, empregadores e trabalhadores ficam obrigados, de
comum acordo, a garantir durante a greve a prestação de serviços indispensáveis ao
atendimento de necessidades inadiáveis da comunidade.
b) O princípio da continuidade dos serviços públicos aplica-se somente ao Estado na
condição de prestador de serviços públicos essenciais.
c) O princípio da continuidade significa dizer que o prestador de serviços deve continuar a
prestação independentemente de contraprestação.
d) A suspensão de serviços por inadimplência do consumidor se aplica as pessoas jurídicas
de direito público, ainda que estejam prestando serviços essenciais.
e) Serviços de assistência médica, funerárias, e de transporte coletivo são considerados
serviços ou atividades essenciais, mas os bancários não são classificados da mesma forma.

19. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: SEFAZ-RS PROVA: Técnico Tributário da Receita
São inerentes ao regime jurídico dos serviços públicos os princípios
a) da imutabilidade das tarifas e da modicidade de tarifas.
b) da continuidade do serviço público e da diferenciação entre usuários.
c) da não concorrência e da modicidade de tarifas.
d) da continuidade do serviço público, da mutabilidade do regime jurídico e da igualdade
dos usuários.

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e) da generalidade e da precariedade.

20. ANO: 2018 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PC-SP PROVA: Investigador de Polícia
O desenvolvimento dos serviços públicos obedece a princípios próprios, dentre os quais se
pode apontar o da
a) estabilidade.
b) delegação da sua prestação.
c) exceção do contrato não cumprido.
d) vedação de equiparações.
e) modicidade tarifária.

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GABARITO
1. CERTO
2. CERTO
3. CERTO
4. ERRADO
5. ERRADO
6. CERTO
7. ERRADO
8. CERTO
9. CERTO
10. CERTO
11. C
12. B
13. D
14. A
15. C
16. D
17. B
18. A
19. D
20. E

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7
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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ANEEL PROVA: Analista
Aplica-se ao serviço público o princípio da mutabilidade do regime jurídico, segundo o qual
é possível a ocorrência de mudanças no regime de execução do serviço para adequá-lo ao
interesse público, que pode sofrer mudanças com o decurso do tempo.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. O regime de execução contratual, conforme visto na aula de


contratos, pode ser alterado se o interesse público assim o exigir, cabendo também
à administração fazer reequilíbrio financeiro do contrato.

SOLUÇÃO COMPLETA

Conforme o art. 175, CF/88, a prestação de serviços públicos incumbe ao


Poder Público, que poderá, mediante concessão ou permissão, sempre por meio de
licitação, repassar a terceiros. Sempre que houver interesse público devidamente
justificado, poderá a Administração retomar o serviço repassado, alterando, assim,
seu regime de execução, que passa de um regime de delegação para um regime de
prestação direta, caracterizando uma encampação. Sua definição é, nos termos da
Lei nº 8.987/95, art. 37:
“Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente
durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei
autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo
anterior”.
Além disso, já vimos também na aula de contratos administrativos que, nos
termos do art. 65, II, b, da lei 8666/93, por acordo das partes, os contratos regidos
pela Lei de Licitações poderão ser alterados quando necessária a modificação do
regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em
face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários.
Esses são dois exemplos claros que a mutabilidade é um princípio aplicável
aos serviços públicos.

2. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MCT-FINEP PROVA: Analista


Toda concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, deve ser
objeto de prévia licitação, segundo a legislação própria observando aos princípios da
legalidade, moralidade, publicidade, igualdade, do julgamento por critérios objetivos e da
vinculação ao instrumento convocatório.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

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8
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SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. A assertiva está de acordo com o art. 14 da lei 8987/95 e art. 175
da CF/88.

SOLUÇÃO COMPLETA

Assertiva cobrou o conhecimento do art. 14 e art. 175 da Constituição sobre


os serviços públicos. O texto da questão está de acordo com o texto da lei 8987/95
e art. 175 da CF/88 que assim dispõem:
“Art. 14. Toda concessão de serviço público, precedida ou não da execução de
obra pública, será objeto de prévia licitação, nos termos da legislação própria e com
observância dos princípios da legalidade, moralidade, publicidade, igualdade, do
julgamento por critérios objetivos e da vinculação ao instrumento convocatório”.
O art. 175, caput, da CF/88 dispõe que:
"Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, sempre por meio de licitação, a prestação de serviços
públicos".

3. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PGM - Manaus PROVA: Procurador do Município
Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-DFT Prova: CESPE - 2015 - TJ-DFT -
Analista Judiciário - Judiciária
Julgue o próximo item, em relação ao poder de polícia, à desapropriação e aos serviços
públicos.
Com base no princípio da continuidade do serviço público, a extinção da concessão, nas
hipóteses previstas em lei, autoriza a imediata assunção do serviço pelo poder concedente
e a utilização de todos os bens reversíveis.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. O fundamento da assertiva está no art. 35, § 3°, da lei 8987/95
que apregoa que havendo a retomada do serviço pelo Poder Público, há também a
reversão dos bens para a continuidade de sua execução.

SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva cobrou a conceito do princípio da continuidade quando há extinção


da concessão com a consequente retomada do serviço pela Administração. Nesse
sentido, a lei autoriza que a administração faça a reversão dos bens a fim de que o
serviço público não fique prejudicado.
§ 3o A assunção do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização,
pelo poder concedente, de todos os bens reversíveis.

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4. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCU PROVA: Auditor Fiscal Controle Externo
Se a prestação do serviço público vier a ser interrompida pela empresa concessionária por
motivo de ordem técnica, o usuário terá o direito de exigir, judicialmente, o cumprimento da
obrigação, visto que a interrupção motivada por motivo de ordem técnica caracteriza efetiva
descontinuidade do serviço.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. É justamente o contrário. A interrupção por motivo de ordem


técnica, desde que comunicada previamente, não caracteriza descontinuidade do
serviço, não havendo nada a se discutir sobre o direito de exigir judicialmente o
cumprimento da obrigação.

SOLUÇÃO COMPLETA

O princípio da continuidade deve ser observado de forma obrigatória na


prestação dos serviços públicos. Entretanto, há situações excepcionais em que Lei
8.987 admite a interrupção do serviço, não caracterizando sua interrupção. A
primeira é por ordem técnica com prévio aviso ao usuário e a segunda por falta de
pagamento. Segue o texto da lei 8987/95:
Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço
adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas
normas pertinentes e no respectivo contrato.
§ 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade,
continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua
prestação e modicidade das tarifas.
§ 2o A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e
das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço.
§ 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção
em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:
I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,
II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

5. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCU PROVA: Auditor Fiscal Controle Externo
Nos contratos de concessão de serviço público, vigora a regra da unicidade da tarifa,
vedado o estabelecimento de tarifas diferenciadas em função das características técnicas e
dos custos específicos, ressalvados os casos provenientes do atendimento a segmentos
idênticos de usuários que, pelo vulto dos investimentos, exijam tal distinção.
Certo ( ) Errado ( )

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GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. O art. 13 da lei 8987/95 permite que haja tarifas diferenciadas
em função de características técnicas e dos custos provenientes do atendimento ao
usuário.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão cobrou o conhecimento do art. 13 da lei 8987/95. Conforme dispõe


o texto da lei, podem sim haver cobranças de tarifas diferenciadas em função das
características técnicas e dos custos específicos provenientes do atendimento aos
distintos segmentos de usuários.
Art. 13. As tarifas poderão ser diferenciadas em função das características
técnicas e dos custos específicos provenientes do atendimento aos distintos
segmentos de usuários.

6. ANO: 2012 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PRF PROVA: Agente de Polícia Rodoviária Federal
A prestação de serviços públicos deve dar-se mediante taxas ou tarifas justas, que
proporcionem a remuneração pelos serviços e garantam o seu aperfeiçoamento, em atenção
ao princípio da modicidade.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. A assertiva apresenta a definição correta do princípio da


modicidade, a qual assevera que os serviços públicos devem ser prestados a preços
razoáveis, ao alcance de seus destinatários.

SOLUÇÃO COMPLETA

O princípio da modicidade no entendimento de José dos Santos Carvalho Filho


são serviços públicos que devem ser remunerados a preços módicos, avaliando-se o
poder aquisitivo do usuário para que não deixe de ser beneficiário. Esse princípio
traduz a ideia de que o lucro não é objetivo da função administrativa.

7. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCU PROVA: Adaptada


Acerca de contrato de concessão de serviço público, julgue o item que se segue.
Na referida espécie de contrato, não é necessário haver cláusulas quanto às penalidades
contratuais e administrativas a que se sujeita a concessionária e sua forma de aplicação.
Certo ( ) Errado ( )

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GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A lei 8987/95, em seu art. 23, VIII, impõe como cláusula
essencial as relativas às penalidades contratuais e administrativas a que se sujeita
a concessionária e sua forma de aplicação.

SOLUÇÃO COMPLETA

A assertiva cobrou o conhecimento do art. 23, VIII da lei 8987/95 que


apregoa que é cláusula necessárias as relativas às penalidades contratuais e
administrativas a que se sujeita a concessionária e sua forma de aplicação. Nos
termos da lei:
Art. 23. São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas:
VIII - às penalidades contratuais e administrativas a que se sujeita a
concessionária e sua forma de aplicação.

8. ANO: 2016 BANCA: CESPE ÓRGÃO: FUNPRESP-EXE PROVA: Especialista-Área Jurídica


Com base na jurisprudência majoritária e atual do STJ concernente à concessão de serviços
públicos, ao poder disciplinar e aos bens públicos, julgue o item a seguir.
Poderá o poder concedente prever no edital de licitação a possibilidade de a concessionária
obter outras fontes de receita complementares à tarifa, com vista a favorecer a modicidade
tarifária.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. De fato, o STJ já se pronunciou no sentido de ser possível a


previsão de outras fontes de receitas no edital de licitação. Além disso, o art. 11 da
lei 8987/95 também permite tais fontes complementares à tarifa.

SOLUÇÃO COMPLETA

Questão cobra o conhecimento do princípio da modicidade. Tanto o STJ


quanto a lei permite que haja no edital de licitação cláusulas com a possibilidade de
a concessionária obter outras fontes de receita complementares à tarifa, com vistas
a favorecer a modicidade tarifária. Segue abaixo o texto da lei a jurisprudência do
caso:
Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o
poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a
possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas,
complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade,

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com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17


desta Lei.
STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 975097 SP 2007/0184490-4 (STJ)
Data de publicação: 14/05/2010
Ementa: ADMINISTRATIVO � CONCESSÃO DE RODOVIA ESTADUAL �
PREQUESTIONAMENTO EAPLICABILIDADE APENAS DO ART. 11 DA LEI N. 8.987 /95
� INSTALAÇÃO DEDUTOS SUBTERRÂNEOS � EXIGÊNCIA DE CONTRAPRESTAÇÃO
DE CONCESSIONÁRIADE SANEAMENTO BÁSICO � POSSIBILIDADE �
NECESSIDADE DE PREVISÃO NOCONTRATO DE CONCESSÃO � ART. 11 DA LEI N.
8.987 /95.1. O único artigo pré-questionado e que se aplica ao caso é o art. 11 da
Lei n. 8.987 /95.2. Poderá o poder concedente, na forma do art. 11 da Lei n. 8.987
/95, prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de
outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou
de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a
modicidade das tarifas.3. No edital, conforme o inciso XIV do art. 18 da citada lei,
deve constar a minuta do contrato, portanto o art. 11, ao citar "no edital", não
inviabiliza que a possibilidade de aferição de outras receitas figure apenas no
contrato, pois este é parte integrante do edital.4. No presente caso, há a previsão
contratual exigida no item VI,31.1, da Cláusula 31, in verbis: "cobrança pelo uso da
faixa de domínio público, inclusive por outras concessionárias de serviço público,
permitida pela legislação em vigor".5. Violado, portanto, o art. 11 da Lei n. 8.987
/95 pelo Tribunal de origem ao impor a gratuidade. Recurso especial conhecido em
parte e provido.

9. ANO: 2011 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-ES PROVA: Adaptada


O princípio da universalidade dispõe que os serviços devem ser prestados com a maior
amplitude possível, de forma a beneficiar o maior número possível de indivíduos. Além
disso, devem ser também prestados sem discriminação entre os beneficiários, quando
tenham as mesmas condições técnicas e jurídicas para a fruição.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. De fato, o princípio da universalidade ou generalidade.


Importante ressaltar que não pode haver discriminação no serviço prestado para o
mesmo grupo de pessoas, a fim de se respeitar os princípios da impessoalidade e
isonomia.

SOLUÇÃO COMPLETA

José dos Santos Carvalho Filho define o princípio da generalidade, também


chamado princípio da universalidade, como os serviços devem ser prestados com a
maior amplitude possível, de forma a beneficiar o maior número possível de
indivíduos. Também significa que os serviços devem ser prestados sem
discriminação entre os beneficiários, quando tenham as mesmas condições técnicas
e jurídicas para a fruição.

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10. ANO: 2013 BANCA: CESPE ÓRGÃO: SERPRO PROVA: Conhecimentos Básicos
Com relação a serviços públicos, julgue o item que se segue.
Os princípios da continuidade, generalidade, eficiência, modicidade e cortesia sintetizam os
requisitos do serviço público.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item Certo. A assertiva cobrou o conhecimento do art. 6°, § 1° da lei


8987/95.

SOLUÇÃO COMPLETA

Assertiva correta nos termos do art. 6°, § 1°, da lei 8.987. Os princípios
citados são os mínimos para que o serviço público seja adequado.
Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço
adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas
normas pertinentes e no respectivo contrato.
§ 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade,
continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua
prestação e modicidade das tarifas.

11. ANO: 2009BANCA: Esaf ÓRGÃO: Sefaz-SP PROVA: Analista Planejamento, Orçamento
e Finanças Públicas
Acerca dos serviços públicos, assinale a opção correta.
a) Vários são os conceitos encontrados na doutrina para serviços públicos, podendo-se
destacar como toda atividade material que a lei atribui ao Estado para que a exerça
diretamente ou por meio de outras pessoas (delegados), com o objetivo de satisfazer às
necessidades coletivas, respeitando-se, em todo caso, o regime jurídico inteiramente
público.
b) Pode-se dizer que toda atividade de interesse público é serviço público.
c) A legislação do serviço público tem avançado, apresentando modelos mais modernos de
prestação, em que se destaca, por exemplo, a parceria público-privada, com duas previsões
legais: patrocinada ou administrativa.
d) São princípios relacionados ao serviço público: continuidade do serviço público,
imutabilidade do regime jurídico e o da igualdade dos usuários.
e) Para que seja encarada a atividade do Estado como serviço público, deve-se respeitar a
gratuidade quando de sua aquisição pelo usuário.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Para serviços públicos de fornecimento de energia, por


exemplo, o regime é o parcialmente público.

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Letra B. Errada. Há serviços privados que são considerados de interesse


público, como os transportes coletivos por aplicativo.
Letra C. Certo. As modalidades de PPP previstas na lei 11.079/04 são
patrocinada e administrativa.
Letra D. Errado. O princípio aplicado ao serviço público é o da mutabilidade, e
não imutabilidade.
Letra E. Errado. A gratuidade não é critério para classificar o serviço em
público ou particular. O critério é se o serviço é essencial ou não para a
coletividade.

SOLUÇÃO COMPLETA
Letra A. Errado. O regime jurídico do serviço público pode ser inteiramente
público, como o de segurança pública por exemplo, ou apenas parcialmente
público, como no caso dos serviços prestados por concessionárias de energia
elétrica.
Letra B. Errada. Há atividades privadas que são consideradas de interesse
público e, por isso, reguladas pelo Estado, como os serviços de táxi, já que são
essenciais à coletividade. São classificados como serviços públicos impróprio.
Letra C: Correta. Nos termos da Lei 11.079/2004 (lei que institui normas
gerais para licitação e contratação de parceria público-privada), as modalidades
criadas são concessão patrocinada e concessão administrativa.
Letra D. Errado. A imutabilidade do regime jurídico citada na questão não é
princípio do serviço público. Pode ocorrer de o serviço público que antes era
prestado pelo Estado sob regime inteiramente público passe a ser prestado sob
regime misto, público e privado, por meio de delegação a particulares.
Letra E. Errado. Não é critério que o serviço seja gratuito para se classificar
em público. Basta que seja essencial como serviço de fornecimento de água e
fornecimento de energia elétrica.

12. ANO: 2015 BANCA: OBJETIVA ÓRGÃO: Pref. Caxias do Sul-RS PROVA: Agente
Administrativo
Em relação aos três princípios fundamentais que regem a concessão de serviços públicos a
particulares, assinalar a alternativa CORRETA:
a) Eficiência, moralidade e impessoalidade.
b) Continuidade, mutabilidade do regime jurídico e igualdade dos usuários.
c) Descontinuidade, imutabilidade do regime jurídico e diferenciação entre os usuários.
d) Nenhuma das alternativas acima está correta.

GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Tais princípios estão no caput do art. 37, CF/88 e são de
observação obrigatória para toda a Administração Pública.
Letra B. Certa. Os princípios citados estão de acordo com a doutrina de Maria
Sylvia Zanella Di Pietro.

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Letra C. Errado. Assertiva inverteu todos os princípios.


Letra D. Errado. A letra B eliminou essa assertiva.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão cobra o conhecimento doutrinária acerca dos princípios aplicáveis


aos serviços públicos. No entendimento de Maria Sylvia Zanella Di Pietro, os
princípios que regem os serviços públicos são da continuidade do serviço público
que zela pela interrupção de serviço por ineficiência técnica. A mutabilidade do
regime jurídico reza sobre a necessidade de adaptação ao interesse público. E por
último a igualdade dos usuários perante os serviços públicos.
Ressalta-se que, nos termos do art. 6°, § 1° da lei 8987/95, os princípios
expressos são: Regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade,
generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

13. ANO: 2018 BANCA: AOCP ÓRGÃO: UEFS PROVA: Técnico Universitário
No tocante ao serviço público, existe a previsão de princípios específicos pela Lei nº
8.987/95, como o princípio da modicidade, o qual
a) estabelece que a prestação do serviço público deve ser feita dentro das técnicas mais
modernas.
b) prevê que a Administração não pode se escusar da prestação de serviços públicos,
configurando-se verdadeiro poder-dever do ente estatal.
c) estabelece que é dever do prestador do serviço público ser cortês e educado no trato
com os particulares que usufruirão dos serviços executados.
d) determina que as tarifas cobradas dos usuários dos serviços públicos sejam as mais
baixas possíveis, a fim de se manter a prestação do serviço à maior parte da coletividade.
e) estabelece que a prestação do serviço público deve ser feita de maneira eficiente, com
resultados positivos à sociedade e com gastos dentro dos limites da razoabilidade.
GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A definição não tem relação com o princípio da modicidade.


Tem relação com atualização das técnicas e serviços.
Letra B. Errado. A assertiva tem relação com obrigatoriedade de prestar
serviços públicos.
Letra C. Errado. A assertiva trata do princípio da cortesia.
Letra D. Certo. É o conceito correto sobre o princípio da modicidade.
Letra E. Errado. A assertiva trata do princípio da eficiência.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão cobra o conhecimento do princípio da modicidade, mas insere nas


alternativas outros princípios para tentar confundir o candidato. Nesse sentido, é
importante o aluno saber que a prestação de serviços públicos está submetida à

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incidência de todos os princípios gerais do Direito Administrativo e mais


especificamente os da lei 8987/95.
Letra A. Errado. A assertiva traz, ao dizer que estabelece que a prestação do
serviço público deve ser feita dentro das técnicas mais modernas, o uso das
técnicas de atualização e modernidade para a prestação dos serviços públicos.
Letra B. Errado. A assertiva trata do princípio da obrigatoriedade, o qual
prevê que a Administração não pode se escusar da prestação de serviços públicos,
configurando-se verdadeiro poder-dever do ente estatal.
Letra C. Errado. A assertiva traz o princípio da cortesia, o qual estabelece que
é dever do prestador do serviço público ser cortês e educado no trato com os
particulares que usufruirão dos serviços executados.
Letra D. Certo. O princípio da modicidade das tarifas dispõe que as tarifas
cobradas dos usuários dos serviços públicos sejam as mais baixas possíveis, a fim
de se manter a prestação do serviço à maior parte da coletividade.
Letra E. Errado. A assertiva traz o princípio da eficiência, o qual estabelece
que a prestação do serviço público deve ser feita de maneira eficiente, com
resultados positivos à sociedade e com gastos dentro dos limites da razoabilidade.

14. ANO: 2019 BANCA: IDECAN ÓRGÃO: PC-RN PROVA: Assistente em Administração
A respeito da classificação e dos princípios dos serviços públicos, assinale a alternativa
correta.
a) O princípio da modicidade tem aplicação no âmbito dos serviços públicos, procurando
evitar a exclusão social.
b) Os serviços públicos são sempre contínuos e compulsórios.
c) Não são considerados serviços públicos os chamados serviços administrativos, que são
executados pelo Estado em prol de sua organização interna.
d) Os serviços de transporte coletivo são considerados serviços indelegáveis.
e) Por força do princípio da eficiência, os serviços públicos são remunerados
exclusivamente por tarifas, buscando-se o máximo retorno entre o equilíbrio contratual e a
satisfação do interesse público.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Certo. Conforme visto na aula, os serviços públicos devem ser


remunerados a preços módicos, avaliando-se o poder aquisitivo do usuário para
que não deixe de ser beneficiário.
Letra B. Errado. Os serviços públicos devem ser contínuos, mas não
compulsórios.
Letra C. Errado. José dos Santos carvalho Filho classifica os serviços
administrativos como serviço público quanto ao objeto.
Letra D. Errado. Tanto é delegável que o Estado sempre faz licitação escolha
de empresa para explorar o serviço.
Letra E. Errado. A remuneração por tarifa tem relação com os serviços uti
singuli.

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SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. Certo. O princípio da modicidade prevê que o serviço público deve


alcançar a maior parte da coletividade, cobrando tarifas que sejam mais baixas
possíveis.
Letra B. Errado. A prestação dos serviços públicos deve sim ser interrupta,
mas nunca compulsório. Não é razoável o Estado obrigar o particular a ter serviço
de energia elétrica, ou serviço de telefonia, quando na verdade cada um deve ter
aquilo que pode pagar.
Letra C. Errado. De acordo com o mestre José dos Santos carvalho Filho,
serviço público é toda atividade prestada pelo Estado ou por seus delegados,
basicamente sob o regime de direito público, com vistas à satisfação de
necessidades essenciais e secundárias da coletividade. Segundo tal doutrinador, os
serviços administrativos são serviços públicos, classificados quanto ao objeto.
Letra D. Errado. Não há proibição em delegar o serviço de transporte público,
tanto pela CF/88, quando pela lei 8987/95. Tanto que o serviço é delgado há anos.
Letra E. Errado. O princípio da eficiência reza que os serviços públicos devem
ser prestados com a maior eficiência possível. Portanto, não há relação com
pagamento por tarifas. Essas têm relação com os serviços uti singuli.

15. ANO: 2018 BANCA: FGV ÓRGÃO: Prefeitura de Niterói - RJ PROVA: Pedagogo
Serviço público é toda atividade executada de forma direta ou indireta pelo Estado e
usufruída pelos cidadãos, gozando de prerrogativas decorrentes da supremacia do
interesse público. Dentre os princípios específicos do serviço público, o ordenamento
jurídico estabeleceu o da:
a) modicidade das tarifas, segundo o qual o serviço público deve ser prestado aos
hipossuficientes de forma gratuita e universal;
b) pessoalidade, segundo o qual o serviço público deve ser prestado em benefício a um
círculo social previamente definido em lei;
c) continuidade, segundo o qual o serviço público, em regra, não deve sofrer interrupções e
deve ser prestado de forma permanente;
d) isonomia formal, segundo o qual o preço público cobrado para prestação do serviço deve
ter valor progressivo, de acordo com a capacidade contributiva do usuário;
e) onerosidade, segundo o qual o serviço público é remunerado mediante tarifa e, em caso
de inadimplemento do usuário, pode ser suspenso independentemente de aviso prévio.
GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A assertiva traz o conceito do princípio da modicidade.


Letra B. Errado. Os serviços públicos devem ser universais, para todos, em
obediência ao princípio da generalidade.
Letra C. Certo. Conceito correto sobre o princípio da continuidade.
Letra D. Errado. Aqui temos o conceito de isonomia material.
Letra E. Errado. Deve haver comunicação prévia para seu cancelamento.

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SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. Errado. O princípio da modicidade no entendimento de José dos


Santos Carvalho Filho são serviços públicos que devem ser remunerados a preços
módicos, avaliando-se o poder aquisitivo do usuário para que não deixe de ser
beneficiário. Esse princípio traduz a ideia de que o lucro não é objetivo da função
administrativa.
Letra B. Errado. O princípio da generalidade no entendimento de José dos
Santos Carvalho Filho que também é conhecido como princípio da universalidade,
dispõe que os serviços devem ser prestados com a maior amplitude possível, de
forma a beneficiar o maior número possível de indivíduos. Também significa que os
serviços devem ser prestados sem discriminação entre os beneficiários, quando
tenham as mesmas condições técnicas e jurídicas para a fruição. Aplica-se, assim,
o princípio da isonomia, mais especificamente, da impessoalidade.
Letra C. Certa. O princípio da continuidade no entendimento de José dos
Santos Carvalho Filho é a prestação de serviços públicos não deve sofrer
interrupção, de forma a evitar colapsos nas múltiplas atividades particulares. A
continuidade deve estimular o Estado ao aperfeiçoamento e à extensão do serviço,
recorrendo à tecnologia moderna de forma a adaptar sua a atividade às novas
exigências sociais.
Letra D. Errado. O conceito dado no item é o da isonomia material. Essa sim
assevera que quem pode mais, paga mais, e quem pode menos paga menos.
Letra E. Errado. Para cancelar um serviço público por inadimplemento,
sempre deve haver uma prévia comunicação ao usuário do serviço. Sobre o
pagamento, de fato o serviço público pode ser cobrado por taxa ou tarifa.

16. ANO: 2017 BANCA: FAFIPA ÓRGÃO: Fundação Araucária-PR PROVA: Técnico Nível
Superior
Assinale a alternativa INCORRETA.
a) Serviço Público adequado é aquele que satisfaz as condições de regularidade,
continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e
modicidade das tarifas.
b) O princípio da generalidade é um princípio específico dos serviços públicos. Segundo
esse princípio, o serviço público deve ser prestado de forma indiscriminada.
c) Em razão do princípio da continuidade, a prestação de serviços públicos deve ser
contínua e sem interrupções.
d) Caracteriza descontinuidade do serviço público, infringindo o princípio da continuidade,
a sua interrupção por inadimplemento do usuário, considerando o interesse da
coletividade, mesmo após prévio aviso.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Assertiva correta nos termos do art. 6°, § 1° da lei 8987/95.

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Letra B. Errado. Assertiva correta conforme já comentamos sobre o princípio


da generalidade.
Letra C. Errado. Assertiva correta sobre o princípio da continuidade.
Letra D. Certo. Assertiva incorreta uma vez que o inadimplemento do usuário
não caracteriza descontinuidade do serviço conforme dispõe a lei 8987/95.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. A assertiva está de acordo com o art. 6°, § 1° da lei 8987/95:


Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço
adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas
normas pertinentes e no respectivo contrato.
§ 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade,
continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua
prestação e modicidade das tarifas.
Letra B. Conforme comentamos na questão anterior, o princípio da
generalidade no entendimento de José dos Santos Carvalho Filho que também é
conhecido como princípio da universalidade, dispõe que os serviços devem ser
prestados com a maior amplitude possível, de forma a beneficiar o maior número
possível de indivíduos. Também significa que os serviços devem ser prestados sem
discriminação entre os beneficiários, quando tenham as mesmas condições técnicas
e jurídicas para a fruição. Aplica-se, assim, o princípio da isonomia, mais
especificamente, da impessoalidade.
Letra C. O princípio da continuidade no entendimento de José dos Santos
Carvalho Filho assevera que a prestação de serviços públicos não deve sofrer
interrupção, de forma a evitar colapsos nas múltiplas atividades particulares. A
continuidade deve estimular o Estado ao aperfeiçoamento e à extensão do serviço,
recorrendo à tecnologia moderna de forma a adaptar sua a atividade às novas
exigências sociais.
Letra D. Gabarito. Assertiva está incorreta uma vez que o art. 6°, §3°, II, da
lei 8987/95 assevera que a interrupção por falta de pagamento não caracteriza
descontinuidade:
§ 3º Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção
em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:
I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,
II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade”.

17. ANO: 2019 BANCA: INAZ ÓRGÃO: CORE-PE PROVA: Contador


A Configuração clássica do Serviço Público corresponde a uma principiologia específica,
caracterizadora do Regime de Direito Público. Quanto aos princípios específicos do Serviço
Público, pode-se considerar:
a) O princípio da adequação infere-se na exigência de uma otimização na prestação do
Serviço Público.
b) O princípio da continuidade enfatiza que o Serviço Público não pode ser interrompido,
pois é essencial, satisfaz a uma necessidade básica da população e pressupõe regularidade.
c) O princípio da eficiência pressupõe que o serviço seja adequado e satisfaça a necessidade
da coletividade na sua exata medida.

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d) O princípio da generalidade refere-se a fundamental não discriminação quanto às


condições de acesso dos usuários dos serviços ofertados, à ausência de favoritismos ou de
perseguições na prestação do serviço.
e) O princípio da impessoalidade consiste na universalização da prestação do serviço,
possibilitando o alcance de todos os usuários, sejam efetivos ou potenciais, ou ainda ao
maior número efetivos de usuários.

GABARITO: B

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A assertiva se refere ao princípio da eficiência.


Letra B. Certo. O princípio da continuidade assevera que o serviço público
deve ser, em regra, ininterrupto.
Letra C. Errado. A assertiva se refere ao princípio da adequação.
Letra D. Errado. O segundo trecho da assertiva se refere ao princípio da
impessoalidade ou isonomia.
Letra E. Errado. A assertiva se refere ao princípio da generalidade.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. Errado. A assertiva se refere ao princípio da eficiência. Os serviços


públicos devem ser prestados com a maior eficiência possível, em conexão com o
princípio da continuidade.
Letra B. Certo. O princípio da continuidade assevera que o serviço público
deve ser, em regra, ininterrupto. Entretanto, a própria lei dispõe os casos que não
ensejam interrupção do serviço:
§ 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção
em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:
I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das
instalações; e
II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da
coletividade.
Além desses casos, a atual jurisprudência entende que não pode haver corte
de energia elétrica quando o usuário depende de aparelho que o mantém vivo, não
podendo ocorrer nesse caso o corte.
Letra C. Errado. A assertiva se refere ao princípio da adequação. Esse reza
que o serviço seja adequado e satisfaça a necessidade da coletividade na sua exata
medida.
Letra D. Errado. Ausência de favoritismos ou de perseguições na prestação do
serviço se refere à impessoalidade ou isonomia. Tal princípio também está
insculpido no art. 37, caput, CF/88.
Letra E. Errado. A assertiva se refere ao princípio da generalidade. O princípio
da generalidade no entendimento de José dos Santos Carvalho Filho que também é
conhecido como princípio da universalidade, dispõe que os serviços devem ser
prestados com a maior amplitude possível, de forma a beneficiar o maior número
possível de indivíduos. Também significa que os serviços devem ser prestados sem

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discriminação entre os beneficiários, quando tenham as mesmas condições técnicas


e jurídicas para a fruição.

18. ANO: 2018 BANCA: INAZ do Pará ÓRGÃO: CREFITO-16ª Região (MA) PROVA: Auxiliar
Administrativo
Sobre a prestação de serviços públicos e o princípio da continuidade na prestação destes
serviços, pode-se afirmar:
a) Nos serviços essenciais, sindicatos, empregadores e trabalhadores ficam obrigados, de
comum acordo, a garantir durante a greve a prestação de serviços indispensáveis ao
atendimento de necessidades inadiáveis da comunidade.
b) O princípio da continuidade dos serviços públicos aplica-se somente ao Estado na
condição de prestador de serviços públicos essenciais.
c) O princípio da continuidade significa dizer que o prestador de serviços deve continuar a
prestação independentemente de contraprestação.
d) A suspensão de serviços por inadimplência do consumidor se aplica as pessoas jurídicas
de direito público, ainda que estejam prestando serviços essenciais.
e) Serviços de assistência médica, funerárias, e de transporte coletivo são considerados
serviços ou atividades essenciais, mas os bancários não são classificados da mesma forma.

GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Certo. De fato, para exercício do direito de greve, os serviços


públicos, que já são essenciais por essência, prestados por particulares devem ser
mantidos com o mínimo necessário para o interesse público conforme o art. 9° da
lei 7783/89.
Letra B. Errada. O serviço essencial pode ser prestado também por
concessionário ou permissionário e ainda sim se sujeitam às regras da lei 7783/89
que trata sobre o regime do direito de greve e atividades essenciais.
Letra C. Errada. Já vimos que há casos que a lei autoriza a interrupção do
serviço caso haja o inadimplemento.
Letra D. Errada. Nesse caso específico, não pode haver a interrupção do
serviço por falta de pagamento.
Letra E. Errado. Nos termos do art. 10, IX, eles são sim considerados serviços
essenciais.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão cobra o conhecimento dos serviços públicos que devem permanecer


em funcionamento adequado durante o exercício do direito de greve conforme a lei
7783/89. Os trechos da lei abaixo são fundamentais para o aluno a fim de não ser
pego desprevenido no concurso:
Art. 9º Durante a greve, o sindicato ou a comissão de negociação, mediante
acordo com a entidade patronal ou diretamente com o empregador, manterá em
atividade equipes de empregados com o propósito de assegurar os serviços cuja
paralisação resultem em prejuízo irreparável, pela deterioração irreversível de

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bens, máquinas e equipamentos, bem como a manutenção daqueles essenciais à


retomada das atividades da empresa quando da cessação do movimento.
Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais:
I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia
elétrica, gás e combustíveis;
II - assistência médica e hospitalar;
III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
IV - funerários;
V - transporte coletivo;
VI - captação e tratamento de esgoto e lixo;
VII - telecomunicações;
VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e
materiais nucleares;
IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais;
X - controle de tráfego aéreo;
X - controle de tráfego aéreo e navegação aérea; e
XI compensação bancária.

19. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: SEFAZ-RS PROVA: Técnico Tributário da Receita
Estadual
São inerentes ao regime jurídico dos serviços públicos os princípios
a) da imutabilidade das tarifas e da modicidade de tarifas.
b) da continuidade do serviço público e da diferenciação entre usuários.
c) da não concorrência e da modicidade de tarifas.
d) da continuidade do serviço público, da mutabilidade do regime jurídico e da igualdade
dos usuários.
e) da generalidade e da precariedade.
GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. O princípio aplicado aos serviços públicos é o da


mutabilidade.
Letra B. Errado. Não pode haver, em regra, diferenciação entre os usuários.
Letra C. Errado. O preço da tarifa deve ser o mais baixo possível, sendo
módico.
Letra D. Certo. São os princípios aplicáveis aos serviços públicos no
entendimento de Maria Sylvia Zanella Di Pietro.
Letra E. Errado. A precariedade não é um princípio do serviço público, é uma
característica do contrato administrativo.

SOLUÇÃO COMPLETA

No entendimento de Maria Sylvia Zanella Di Pietro, os princípios que regem os


serviços públicos são da continuidade do serviço público que zela pela interrupção
de serviço por ineficiência técnica. A mutabilidade do regime jurídico reza sobre a

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necessidade de adaptação ao interesse público. E por último a igualdade dos


usuários perante os serviços públicos.
Ressalta-se que, nos termos do art. 6°, § 1° da lei 8987/95, os princípios
expressos são: Regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade,
generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.
Dessa forma, não restam dúvidas quanto ao gabarito que é a letra D.

20. ANO: 2018 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PC-SP PROVA: Investigador de Polícia
O desenvolvimento dos serviços públicos obedece a princípios próprios, dentre os quais se
pode apontar o da
a) estabilidade.
b) delegação da sua prestação.
c) exceção do contrato não cumprido.
d) vedação de equiparações.
e) modicidade tarifária.

GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A estabilidade não é um princípio próprio do serviço público.


Letra B. Errado. A delegação da sua prestação não é um princípio próprio do
serviço público.
Letra C. Errado. A exceção do contrato não cumprido não é um princípio
próprio do serviço público.
Letra D. Errado. A vedação de equiparações não cumprido não é um princípio
próprio do serviço público.
Letra E. Certo. A modicidade de tarifas é um princípio enumerado por José
dos Santos Carvalho Filho, o qual assevera que os serviços públicos devem ser
remunerados a preços módicos, avaliando-se o poder aquisitivo do usuário para
que não deixe de ser beneficiário.

SOLUÇÃO COMPLETA

Diante de todos os princípios estudados, é fácil concluir que a resposta é a


letra E que trata do princípio da modicidade. Nas palavras de José dos Santos
Carvalho Filho, os serviços públicos devem ser remunerados a preços módicos,
avaliando-se o poder aquisitivo do usuário para que não deixe de ser beneficiário.
Esse princípio traduz a ideia de que o lucro não é objetivo da função administrativa.

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SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ................................................................................................................................. 2
GABARITO ...................................................................................................................................................... 6
QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................................. 7

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QUESTÕES SOBRE A AULA


1. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-MA PROVA: Analista Judiciário
A permissão é ato administrativo bilateral e vinculado pelo qual a administração faculta ao
particular a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público.
Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-MA PROVA: Analista Judiciário


No contrato de concessão de serviço público, havendo a encampação, o concessionário não
tem direito à indenização por eventuais prejuízos.
Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-MA PROVA: Analista Judiciário


A autorização de serviço público constitui ato administrativo bilateral, vinculado e
precário.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ANAC PROVA: Analista


Contrato administrativo de concessão é aquele em que a administração pública confere ao
particular a execução não remunerada de um serviço ou obra pública.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ANAC PROVA: Analista


A concessão de serviço público deve ser necessariamente instrumentalizada por contrato.
Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2008BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-PB PROVA: Delegado


No contrato de concessão patrocinada, no âmbito das parcerias público-privadas, os riscos
do negócio jurídico decorrentes de caso fortuito ou força maior serão suportados
exclusivamente pelo parceiro privado.
Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MS PROVA: Analista


Com o advento do termo contratual tem-se de rigor a reversão da concessão e a imediata
assunção do serviço pelo poder concedente, incluindo a ocupação e a utilização das
instalações e dos bens reversíveis.
Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-TO PROVA: Adaptada


A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando a
concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em 180 (cento e
oitenta) dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da
concessão, na forma do art. 29 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.
Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-TO PROVA: Analista

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A concessão serviço público é definida como a delegação de sua prestação, feita pelo poder
concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou
consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e
risco e por prazo determinado.
Certo ( ) Errado ( )

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MCT-FINEP PROVA: Analista


A concessão de serviço público é a delegação, a título precário sem licitação, da prestação
de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre
capacidade para seu desempenho.
Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2019 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CGE - CE PROVA: Auditor de Controle Interno
De acordo com a Lei n.º 11.079/2004, para todos os casos em que se pretenda adotar uma
parceria público-privada (PPP), é necessário que
a) o prazo de vigência do contrato a ser firmado não ultrapasse o limite de dez anos.
b) o valor do contrato a ser firmado seja igual ou superior a dez milhões de reais.
c) a contraprestação pecuniária exclua a tarifa cobrada dos usuários do serviço público a
ser contratado.
d) as penalidades contratualmente previstas sejam restritas ao parceiro privado.
e) o objeto do contrato exclua a execução de obras pelo parceiro privado.

12. ANO: 2019 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-AL PROVA: Juiz Substituto
As parcerias público-privadas constituem modalidade contratual introduzida no
ordenamento jurídico pátrio como espécies do gênero concessão, nos termos da Lei federal
n° 11.079/2004. Assim, de acordo com o marco legal vigente desde então,
a) os contratos de concessão de serviços públicos que envolvem o pagamento de tarifa pelo
usuário e contraprestação pecuniária pelo poder público enquadram-se como concessão
patrocinada, admitindo, ainda, aportes de recursos pelo parceiro público destinados a
investimentos em bens reversíveis.
b) a denominada concessão administrativa substituiu a anterior concessão comum, que era
regida exclusivamente pela Lei federal n° 8.987/1995, tendo sido introduzidas disposições
contratuais obrigatórias para todas as concessões, tais como prazo contratual mínimo de
cinco e máximo de trinta e cinco anos.
c) restou vedada a assunção, pelo poder público, de riscos contratuais decorrentes de caso
fortuito ou força maior, que passam a ser alocados obrigatoriamente ao parceiro privado,
assegurando-se a este o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato apenas na hipótese
de álea econômica extraordinária.
d) estabeleceu-se um valor mínimo para os contratos de concessão patrocinada e
concessão comum, de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), abaixo do qual somente se
admite a contratação sob a forma de concessão administrativa.
e) restou expressamente vedado o pagamento de contraprestação pelo poder público antes
da fruição integral do serviço objeto da concessão patrocinada, sendo autorizado aporte de
recursos pelo poder público, no ritmo de execução de obras, apenas na modalidade
concessão administrativa.

13. ANO: 2019 BANCA: IESES ÓRGÃO: TJ-SC PROVA: Titular de Serviços de Notas
Com relação à Concessão de Serviço Público é correto afirmar:
a) O Concessionário somente pode ser pessoa física ou jurídica.

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b) O concessionário somente pode ser pessoa física, pessoa jurídica ou consócio de


empresas.
c) O Concessionário somente pode ser um consorcio de empresas.
d) O concessionário somente pode ser pessoa jurídica ou consórcio de empresas.

14. ANO: 2009.3 BANCA: CESPE ÓRGÃO: OAB PROVA: OAB


Assinale a opção correta de acordo com a Lei nº 8.987/1995, que dispõe sobre o regime de
concessão e permissão da prestação de serviços públicos.
A) A permissão de serviço público ocorre mediante título precário e sem licitação.
B) As concessões e permissões estão sujeitas à fiscalização pelo poder concedente
responsável pela delegação, independentemente da cooperação dos usuários.
C) Considera-se concessão de serviço público a delegação de sua prestação, feita pelo poder
concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou
consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e
risco e por prazo determinado.
D) A concessão de serviço público que não for precedida da execução de obra pública
poderá ser formalizada mediante acordo verbal.

15. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: MP-SE PROVA: Analista Judiciário
É modalidade de transferência da execução de serviço público a particulares, caracterizada
pela contratualidade e pela possibilidade de revogação unilateral pelo poder concedente, a
(A) encampação.
(B) autorização.
(C) permissão.
(D) reversão.
(E) delegação

16. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-AP PROVA: Analista Judiciário
A delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita
pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu
desempenho, por sua conta e risco. Essa definição legal refere-se à figura da
(A) permissão de serviço público, considerada pela lei como ato administrativo unilateral,
sendo, todavia, incompatível com o atual regime constitucional.
(B) concessão de serviço público, considerada pela lei como contrato, sendo, todavia,
incompatível com o atual regime constitucional.
(C) permissão de serviço público, considerada pela lei como contrato, sendo compatível
com o atual regime constitucional.
(D) permissão de serviço público, considerada pela lei como ato administrativo unilateral,
sendo compatível com o atual regime constitucional.
(E) concessão de serviço público, considerada pela lei como contrato, sendo compatível
com o atual regime constitucional.

17. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-PI PROVA: Oficial


Quanto à concessão e à permissão de serviço público, é correto afirmar:
(A) O objeto da permissão é a transferência da titularidade e a execução de serviço público
ao particular, a título oneroso, mas por conta e risco do poder concedente e do
permissionário.
(B) Encampação é o nome que se dá à rescisão bilateral da concessão, quando se justificar
de interesse público, fazendo o concessionário jus ao ressarcimento de eventuais prejuízos.

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(C) A concessão decorre de ato unilateral discricionário e a permissão de acordo de


vontades vinculado, dispensada, nesta última hipótese, a licitação.
(D) Em qualquer caso de extinção da concessão, é cabível a incorporação ao poder
concedente dos bens do concessionário necessários ao serviço público, mediante
indenização.
(E) É vedada por lei a concessão de serviço público quando se tratar de serviço próprio do
Estado ou que vise a prestação de atividade de essencial interesse público.

18. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: DPE-SP PROVA: Defensor


A formalização da concessão de serviço público, disciplinada em sua forma comum pela Lei
no 8.987/95, dar-se-á por contratação
(A) direta e sem prazo determinado, em decorrência de ser inexigível a licitação.
(B) com licitação prévia e obrigatória, na modalidade de concorrência.
(C) com licitação dispensável, devido à prestação ser por conta e risco do concessionário.
(D) em condições legais excepcionais, sem exigência de modalidade licitatória específica.
(E) com licitação dispensada, se demonstrada a melhor capacidade do concessionário.

19. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: PGE-AM PROVA: Procurador


Caducidade, na concessão de serviços públicos, é a
(A) sanção aplicada ao concessionário, consistente na perda da garantia contratual e
obrigatoriedade de prestação de garantia de valor equivalente.
(B) transferência dos bens do concessionário para o poder concedente, ao final do contrato
de concessão.
(C) medida acautelatória adotada pela Administração Pública, assumindo o objeto do
contrato de concessão, com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço.
(D) retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo
de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da
indenização.
(E) rescisão unilateral do contrato de concessão de serviço público, em razão do
inadimplemento do concessionário.

20. ANO: 2010 BANCA: Esaf ÓRGÃO: SMF-RJ PROVA: Fiscal de Rendas
Sobre a Parceria Público-Privada (PPP), assinale a opção correta.
a) São modalidades de PPP a concessão patrocinada e a concessão de uso.
b) É possível que o objeto do contrato de PPP seja atividade regulatória.
c) A modalidade de licitação para a PPP é a concorrência, não se admitindo, portanto, a
realização de lances em viva voz no processo licitatório.
d) O prazo de vigência do contrato de PPP pode ser de até quarenta anos.
e) Antes da celebração do contrato de PPP, deverá ser constituída sociedade de propósito
específico, incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria.

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GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. ERRADO
4. ERRADO
5. CERTO
6. ERRADO
7. CERTO
8. CERTO
9. CERTO
10. ERRADO
11. B
12. A
13. D
14. C
15. C
16. C
17. D
18. B
19. E
20. E

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QUESTÕES COMENTADAS
1. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-MA PROVA: Analista judiciário
A permissão é ato administrativo bilateral e vinculado pelo qual a administração faculta ao
particular a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A permissão é ato unilateral, discricionário e precário.

SOLUÇÃO COMPLETA

A permissão é ato administrativo unilateral, discricionário e precário,


mediante o qual é possibilitado ao particular realizar determinadas atividades cujo
interesse predominante seja da coletividade. A Lei nº 8.987/95, em seu art. 40,
assim a define:
“A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de
adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do
edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do
contrato pelo poder concedente”.

2. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-MA PROVA: Analista judiciário


No contrato de concessão de serviço público, havendo a encampação, o concessionário não
tem direito à indenização por eventuais prejuízos.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A lei reza que para haver a encampação, deve haver o prévio
pagamento de indenização ao concessionário.

SOLUÇÃO COMPLETA

Nos termos do art. 37 da lei 8987/95, a encampação é a retomada do serviço


pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse
público, mediante lei autorizativa específica e após o prévio pagamento de
indenização ao concessionário.

3. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TRE-MA PROVA: Analista judiciário

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A autorização de serviço público constitui ato administrativo bilateral, vinculado e


precário.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A autorização de serviço público é, assim como na permissão,


ato administrativo unilateral, discricionário e precário.

SOLUÇÃO COMPLETA

A autorização se difere da permissão na possibilidade de haver ou licitação,


uma vez que nessa modalidade é o particular quem procurar a Administração a fim
de prestar determinado serviço público. Dessa forma, é inviável licitar. A
autorização de serviço público é, assim como na permissão, ato administrativo
unilateral, discricionário e precário.

4. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: ANAC PROVA: Analista


Contrato administrativo de concessão é aquele em que a administração pública confere ao
particular a execução não remunerada de um serviço ou obra pública.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Há remuneração pelo serviço prestado no contrato de concessão


de serviço público.

SOLUÇÃO COMPLETA

O contrato administrativo de concessão é o ajuste que a Administração


Pública firma com a Pessoa Jurídica particular ou outro ente público, para a
consecução de interesse coletivo. O referido contrato tem, entre outras
características, a onerosidade. Sendo que o preço e as condições de pagamento são
cláusulas necessárias do contrato administrativo.

5. ANO: 2009BANCA: CESPE ÓRGÃO: ANAC PROVA: Analista


A concessão de serviço público deve ser necessariamente instrumentalizada por contrato.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

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SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. Para haver a concessão, deve haver um contrato administrativo


entre as partes.

SOLUÇÃO COMPLETA

A Concessão de serviços públicos é uma espécie de contrato administrativo,


sempre precedido de licitação na modalidade concorrência.

6. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-PB PROVA: Delegado


No contrato de concessão patrocinada, no âmbito das parcerias público-privadas, os
riscos do negócio jurídico decorrentes de caso fortuito ou força maior serão suportados
exclusivamente pelo parceiro privado.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. A responsabilidade entre as partes é solidária, ou seja, ambas


concorrem para o risco.

SOLUÇÃO COMPLETA

O caso em tela traz a responsabilidade solidária entre as partes nesse tipo de


contrato. A Lei nº 11.079/04, no art. 5º, III, apregoa que nos contratos de parceria
público-privada haverá a repartição dos riscos entre as partes, inclusive os
referentes a caso fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica
extraordinária. Portanto, ao contrário do que assevera a questão.
Art. 5º As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao
disposto no art. 23 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber,
devendo também prever:
III – a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso
fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária.

7. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MS PROVA: Analista


Com o advento do termo contratual tem-se de rigor a reversão da concessão e a imediata
assunção do serviço pelo poder concedente, incluindo a ocupação e a utilização das
instalações e dos bens reversíveis.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

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SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. A reversão dos bens e instalações está prevista no art. 35, § 3°
da lei 8987/95.

SOLUÇÃO COMPLETA

Ocorrendo a extinção da concessão, haverá a imediata retomada da prestação


do serviço pelo poder concedente com a ocupação das instalações e a utilização por
aquele de todos os bens reversíveis conforme dispõe a lei nº 8.987/95, art. 35, §
3º:
§ 3o A assunção do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização,
pelo poder concedente, de todos os bens reversíveis.

8. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-TO PROVA: Adaptada


A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando a
concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em 180 (cento e
oitenta) dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da
concessão, na forma do art. 29 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO: CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. A assertiva traz a hipótese do art. 38. § 1°, VII, da lei 8987/95.

SOLUÇÃO COMPLETA

Dispõe a Lei nº 8.987/95, em seu art. 38, § 1º, VII, que a caducidade da
concessão poderá ser declarada pelo poder concedente, entre outras situações,
quando a concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em
180 (cento e oitenta) dias, apresentar a documentação relativa a regularidade
fiscal, no curso da concessão, na forma do art. 29 da Lei nº 8.666, de 21 de junho
de 1993:
VII - a concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em
180 (cento e oitenta) dias, apresentar a documentação relativa a regularidade
fiscal, no curso da concessão, na forma do art. 29 da Lei nº 8.666, de 21 de junho
de 1993.

9. ANO: 2008 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TCE-TO PROVA: Analista


A concessão serviço público é definida como a delegação de sua prestação, feita pelo poder
concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou
consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e
risco e por prazo determinado.
Certo ( ) Errado ( )

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GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Item certo. A assertiva trouxe o conceito correto sobre concessão de serviço


público. Destaca-se que na concessão não pode haver delegação à pessoa física,
somente pessoa jurídica.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão trouxe a definição dada pela Lei nº 8.987/95, ao art. 2º, II, que
assim dispõe:
II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo
poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa
jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu
desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.

10. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MCT-FINEP PROVA: Analista


A concessão de serviço público é a delegação, a título precário sem licitação, da prestação
de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre
capacidade para seu desempenho.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Item errado. Acabamos de ver que na concessão há necessariamente


realização de licitação na modalidade concorrência.

SOLUÇÃO COMPLETA

Acabamos de ver a definição de concessão de serviço público. Destaca-se a


necessidade de realização de licitação na modalidade concorrência e somente
podem participar pessoas jurídicas ou consórcio de empresas.

11. ANO: 2019 BANCA: CESPE ÓRGÃO: CGE - CE PROVA: Auditor de Controle Interno
De acordo com a Lei n.º 11.079/2004, para todos os casos em que se pretenda adotar uma
parceria público-privada (PPP), é necessário que
a) o prazo de vigência do contrato a ser firmado não ultrapasse o limite de dez anos.
b) o valor do contrato a ser firmado seja igual ou superior a dez milhões de reais.
c) a contraprestação pecuniária exclua a tarifa cobrada dos usuários do serviço público a
ser contratado.
d) as penalidades contratualmente previstas sejam restritas ao parceiro privado.
e) o objeto do contrato exclua a execução de obras pelo parceiro privado.
GABARITO: B

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SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. O prazo é no mínimo 5 e no máximo 35 anos.


Letra B. Certo. Para celebrar uma PPP, é necessário que o valor do contrato
seja igual ou superior a R$ 10.000.000,00.
Letra C. Errado. A tarifa pela prestação do serviço pode ser adicional.
Letra D. Errado. As penalidades também são aplicáveis à Administração
Pública.
Letra E. Errado. O contrato de PPP contempla o fornecimento de mão-de-
obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. Errado. O prazo é, conforme dispõe o art. 5°, I, da lei 10.079/04:


"Art. 5º, inc. I – "o prazo de vigência do contrato, compatível com a
amortização dos investimentos realizados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a
35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação".
Letra B. Certo. A assertiva está de acordo com o art. 2°, § 4°, I da lei
10.079/04:
Art. 2º, § 4º "É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:
I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de
reais)".
Letra C. Errado. O contrato contempla a cobrança de tarifa conforme dispõe o
art. 2°, § 1°, da lei 10.079/04:
"Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão,
na modalidade patrocinada ou administrativa.
§ 1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras
públicas de que trata a quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos
usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado."
Letra D. Errado. As penalidades são aplicáveis também à Administração
conforme dispõe a lei:
"Art. 5º. II – as penalidades aplicáveis à Administração Pública e ao parceiro
privado em caso de inadimplemento contratual, fixadas sempre de forma
proporcional à gravidade da falta cometida, e às obrigações assumidas".
Letra E. Errado. Nos termos do art. 2°, § 4°, III, da lei 10.079/04, os
contratos contemplam o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação
de equipamentos ou a execução de obra pública:
"Art. 2º, § 4º É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:
III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o
fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública".

12. ANO: 2010 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPE-ES PROVA: Promotor


Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: TJ-AL Prova: FCC - 2019 - TJ-AL - Juiz Substituto
As parcerias público-privadas constituem modalidade contratual introduzida no
ordenamento jurídico pátrio como espécies do gênero concessão, nos termos da Lei federal
n° 11.079/2004. Assim, de acordo com o marco legal vigente desde então,

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a) os contratos de concessão de serviços públicos que envolvem o pagamento de tarifa pelo


usuário e contraprestação pecuniária pelo poder público enquadram-se como concessão
patrocinada, admitindo, ainda, aportes de recursos pelo parceiro público destinados a
investimentos em bens reversíveis.
b) a denominada concessão administrativa substituiu a anterior concessão comum, que era
regida exclusivamente pela Lei federal n° 8.987/1995, tendo sido introduzidas disposições
contratuais obrigatórias para todas as concessões, tais como prazo contratual mínimo de
cinco e máximo de trinta e cinco anos.
c) restou vedada a assunção, pelo poder público, de riscos contratuais decorrentes de caso
fortuito ou força maior, que passam a ser alocados obrigatoriamente ao parceiro privado,
assegurando-se a este o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato apenas na hipótese
de álea econômica extraordinária.
d) estabeleceu-se um valor mínimo para os contratos de concessão patrocinada e
concessão comum, de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), abaixo do qual somente se
admite a contratação sob a forma de concessão administrativa.
e) restou expressamente vedado o pagamento de contraprestação pelo poder público antes
da fruição integral do serviço objeto da concessão patrocinada, sendo autorizado aporte de
recursos pelo poder público, no ritmo de execução de obras, apenas na modalidade
concessão administrativa.

GABARITO: A

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Certo. Assertiva trata do conceito correto de concessão patrocinada


disposta no art. 2°, § 1°, da lei 11.079/04.
Letra B. Errada. Não houve essa substituição. Os dois institutos continuam
vigendo. A única ressalva é quanto à concessão patrocinada que é regulada pela lei
11.079/04, dada sua peculiaridade.
Letra C. Errado. A assunção de riscos pelo poder público está previsto no art.
5°, III, da lei 11.079/04.
Letra D. Errado. Não há essa vedação sobre os valores. Aplica-se esse valor
mínimo para as concessões patrocinadas e administrativas.
Letra E. Errado. O art. 7° da lei 11.079/04 dispõe exatamente o contrário,
que a contraprestação da Administração Pública será obrigatoriamente precedida da
disponibilização do serviço objeto.

SOLUÇÃO COMPLETA

Letra A. Correta. A assertiva está de acordo com o disposto no art. 2º, §1º,
da Lei nº 11.079/2004. A leitura no § 1° é importante para o aluno fixar o conceito.
§ 1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras
públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver,
adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do
parceiro público ao parceiro privado.

Letra B. Errado. A parceria público-privada (PPP) é uma modalidade especial


de concessão de serviços públicos prevista na lei nº 11.079/04. Tal modalidade não

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substitui a concessão comum, regulada pela lei 8987/95. Destaque para as


espécies da PPP que são a concessão patrocinada e concessão administrativa,
sendo, essa última.
Art. 2º §1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de
obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando
envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária
do parceiro público ao parceiro privado.
Art. 2º, §2º o contrato de prestação de serviços de que a Administração
Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou
fornecimento e instalação de bens.
Letra C. Errado. A assunção dos riscos está prevista legalmente no art. 5º, III
da Lei nº 11.079/04:
Art. 5º. As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao
disposto no art. 23 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber,
devendo também prever:
III - a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso
fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária.
Letra D. Errado. De fato, há no art. 2º, §4º, I, lei 11.079/04 a previsão de
que os contratos de PPP deverão ter um valor mínimo de R$ 10.000.000,00 – dez
milhões de reais. Essa obrigatoriedade, ao contrário do que afirma a assertiva,
aplica-se as concessões patrocinada e administrativa e não abrange as concessões
comuns.
Letra E. Errado. A remuneração pelo parceiro público ao parceiro privado se
dará antes da disponibilização do serviço conforme o art. 7° da lei 11.079/04:
Art. 7º A contraprestação da Administração Pública será obrigatoriamente
precedida da disponibilização do serviço objeto do contrato de parceria público-
privada.

13. ANO: 2009 BANCA: CESPE ÓRGÃO: PC-PB PROVA: Papiloscopista e Perito Técnico
Ano: 2019 Banca: IESES Órgão: TJ-SC Prova: IESES - 2019 - TJ-SC - Titular de Serviços de
Notas e de Registros - Provimento - Prova Anulada
Com relação à Concessão de Serviço Público é correto afirmar:
a) O Concessionário somente pode ser pessoa física ou jurídica.
b) O concessionário somente pode ser pessoa física, pessoa jurídica ou consócio de
empresas.
c) O Concessionário somente pode ser um consorcio de empresas.
d) O concessionário somente pode ser pessoa jurídica ou consórcio de empresas.
GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. O concessionário de serviço público só pode ser pessoa


jurídica ou consórcio de empresas.
Letra B. Errado. O concessionário de serviço público não pode ser pessoa
jurídica.
Letra C. Errado. Pode ser também pessoa jurídica.

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Letra D. Certo. O concessionário de serviço público pode ser pessoa jurídica


ou consórcio de empresas, conforme dispõe o art. 2°, II, da lei 8987/95.

SOLUÇÃO COMPLETA

A questão cobra o conhecimento do art. 2° da lei 8987/95. A concessão do


serviço público só pode ser delegada à pessoa jurídica ou consórcio de empresas. A
permissão que admite a delegação à pessoa física. Pelo texto da lei abaixo, é
possível sanar as dúvidas quanto à questão:
Art. 2 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:
II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita
pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à
pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu
desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;
IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário,
mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à
pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por
sua conta e risco. (Grifos nossos)

14. ANO: 2009.3 BANCA: CESPE ÓRGÃO: OAB PROVA: OAB


Assinale a opção correta de acordo com a Lei nº 8.987/1995, que dispõe sobre o regime de
concessão e permissão da prestação de serviços públicos.
A) A permissão de serviço público ocorre mediante título precário e sem licitação.
B) As concessões e permissões estão sujeitas à fiscalização pelo poder concedente
responsável pela delegação, independentemente da cooperação dos usuários.
C) Considera-se concessão de serviço público a delegação de sua prestação, feita pelo poder
concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou
consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e
risco e por prazo determinado.
D) A concessão de serviço público que não for precedida da execução de obra pública
poderá ser formalizada mediante acordo verbal.

GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Há licitação para escolha de permissionário de serviço


público.
Letra B. Errado. Há previsão legal de que a fiscalização deverá ser feita
também por uma comissão de usuários conforme o art. 30, § único, da lei 8987/95.
Letra C. Certo. Assertiva está de acordo com a definição do art. 2°, II, da lei
8987/95.
Letra D. Errado. A concessão de serviço público deverá formalizada mediante
contrato, e não acordo.

SOLUÇÃO COMPLETA

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Letra A. Errado. A permissão de serviço público é a delegação, a título


precário, realizada através de licitação nos termos do art. 2º, IV, da lei nº
8.987/95:
Art. 2 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:
IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário,
mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à
pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por
sua conta e risco
Letra B. Errado. De acordo com a Lei nº 8.987/95, art. 30, parágrafo único,
“A fiscalização do serviço será feita por intermédio de órgão técnico do poder
concedente ou por entidade com ele conveniada, e, periodicamente, conforme
previsto em norma regulamentar, por comissão composta de representantes do
poder concedente, da concessionária e dos usuários”.
Letra C. Certa. Esse é o conceito legal do contrato de concessão de serviços
públicos constante do art. 2º, II, da Lei nº 8.987/95:
Art. 2 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:
II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita
pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à
pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu
desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;
Letra D. Errado. A concessão de serviço público que for ou não precedida da
execução de obra pública deverá ser formalizada mediante contrato, conforme
dispõe o art. 4° da lei 8987/95:
“Art. 4º A concessão de serviço público, precedida ou não da execução de
obra pública, será formalizada mediante contrato, que deverá observar os termos
desta Lei, das normas pertinentes e do edital de licitação”.

15. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: MP-SE PROVA: Analista Judiciário
É modalidade de transferência da execução de serviço público a particulares, caracterizada
pela contratualidade e pela possibilidade de revogação unilateral pelo poder concedente, a
(A) encampação.
(B) autorização.
(C) permissão.
(D) reversão.
(E) delegação
GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A encampação é a retomada do serviço pelo poder


concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público,
mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização.
Letra B. Errado. A autorização não se dá via licitação, não havendo contrato.
Letra C. Correto. O texto da assertiva conceitua a permissão de serviço
público.

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Letra D. Errado. A reversão é a transferência dos bens utilizados para a


execução do serviço público para a Administração após o rompimento do contrato
de concessão ou permissão.
Letra E. Errado. A delegação é o instrumento por meio do qual a
Administração realiza a concessão, permissão ou autorização do serviço público.

SOLUÇÃO COMPLETA

A permissão de serviços públicos é um instrumento por meio do qual o Poder


Público, que detém a titularidade do serviço, transfere a sua prestação ao particular
que, pode ser pessoa física ou jurídica, desde que demonstre capacidade para
exercê-lo por sua conta e risco. A definição está no art. 2°, IV, da lei 8987/95:
IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante
licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa
física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e
risco.
A transferência da titularidade do serviço se dá a título precário, ou seja, a
administração pode retomar o serviço pra razões de conveniência e oportunidade.
Destaca-se ainda que a permissão de serviço público será formalizada mediante
contrato de adesão, que observará os termos da Lei 8987/95.

16. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-AP PROVA: Analista Judiciário
A delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita
pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu
desempenho, por sua conta e risco. Essa definição legal refere-se à figura da
(A) permissão de serviço público, considerada pela lei como ato administrativo unilateral,
sendo, todavia, incompatível com o atual regime constitucional.
(B) concessão de serviço público, considerada pela lei como contrato, sendo, todavia,
incompatível com o atual regime constitucional.
(C) permissão de serviço público, considerada pela lei como contrato, sendo compatível
com o atual regime constitucional.
(D) permissão de serviço público, considerada pela lei como ato administrativo unilateral,
sendo compatível com o atual regime constitucional.
(E) concessão de serviço público, considerada pela lei como contrato, sendo compatível
com o atual regime constitucional.
GABARITO: C

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. O regime é constitucional, encontrando amparo na lei


8987/95.
Letra B. Errado. A concessão não pode ser delegada à pessoas físicas.
Letra C. Certo. A assertiva se refere ao conceito de permissão, a qual pode
ser delegada para pessoas físicas ou jurídicas.
Letra D. Errado. A assertiva está incompleta, o que acarreta erro.
Letra E. Errado. A concessão não pode ser delegada a pessoas físicas

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SOLUÇÃO COMPLETA

A questão trata do conceito de permissão de serviço público, que é o ato


administrativo unilateral, discricionário e precário. Seu conceito está no art. 2°, IV,
da lei 8987/95:
IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante
licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa
física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e
risco.

17. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ-PI PROVA: Oficial


Quanto à concessão e à permissão de serviço público, é correto afirmar:
(A) O objeto da permissão é a transferência da titularidade e a execução de serviço público
ao particular, a título oneroso, mas por conta e risco do poder concedente e do
permissionário.
(B) Encampação é o nome que se dá à rescisão bilateral da concessão, quando se justificar
de interesse público, fazendo o concessionário jus ao ressarcimento de eventuais prejuízos.
(C) A concessão decorre de ato unilateral discricionário e a permissão de acordo de
vontades vinculado, dispensada, nesta última hipótese, a licitação.
(D) Em qualquer caso de extinção da concessão, é cabível a incorporação ao poder
concedente dos bens do concessionário necessários ao serviço público, mediante
indenização.
(E) É vedada por lei a concessão de serviço público quando se tratar de serviço próprio do
Estado ou que vise a prestação de atividade de essencial interesse público.

GABARITO: D

SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. Há a transferência da execução do serviço e titularidade do


serviço público.
Letra B. Errado. Não se trata de pagamento de eventuais prejuízos. A
administração deve realizar o prévio pagamento da indenização.
Letra C. Errado. Não há dispensa de licitação, somente nos casos previstos na
lei 8666/93.
Letra D. Certo. Havendo prévia indenização, a administração poderá fazer a
reversão dos bens necessários à execução do serviço.
Letra E. Errado. A lei não faz tal vedação.

SOLUÇÃO COMPLETA
Letra A. Errado. Conforme vimos na questão anterior, o conceito está no art.
2°, IV, da lei 8987/95. Na permissão há a transferência da titularidade e execução
do serviço:
IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante
licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa

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física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e
risco.
Letra B. Errado. Encampação é a retomada do serviço público, mediante lei
autorizadora e prévia indenização, motivada por razões de interesse público que
justificam a extinção contratual. É importante observar que na encampação não
existe descumprimento de dever contratual ou culpa por parte do concessionário
como nos termos da lei 8666/93, há tão somente razões de interesse público, o que
enseja a prévia indenização ao particular:
Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder
concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público,
mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na
forma do artigo anterior.
Letra C. Errado. Já vimos que tanto na concessão quanto na permissão há
realização de licitação.
Letra D. Certo. A assertiva trata da reversão que, no caso de extinção da
concessão, é cabível a incorporação ao poder concedente dos bens do
concessionário necessários ao serviço público, mediante prévia indenização.
Letra E. Errada. A Lei nº 8987/95 não traz essa vedação. O que não pode ser
delegado são os serviços exclusivos do Estado. Portanto, é perfeitamente possível a
concessão de serviços públicos para o transporte coletivo, abastecimento de água,
telefonia, etc.

18. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: DPE-SP PROVA: Defensor


A formalização da concessão de serviço público, disciplinada em sua forma comum pela Lei
no 8.987/95, dar-se-á por contratação
(A) direta e sem prazo determinado, em decorrência de ser inexigível a licitação.
(B) com licitação prévia e obrigatória, na modalidade de concorrência.
(C) com licitação dispensável, devido à prestação ser por conta e risco do concessionário.
(D) em condições legais excepcionais, sem exigência de modalidade licitatória específica.
(E) com licitação dispensada, se demonstrada a melhor capacidade do concessionário.

GABARITO: B
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errada. Deve haver licitação e sempre será com prazo determinado.
Letra B. Certo. Assertiva correta com as características da concessão de
serviço público.
Letra C. Errada. A licitação será na modalidade concorrência.
Letra D. Errada. Já vimos que há necessidade de licitação.
Letra E. Errada. A lei não traz essa previsão.

SOLUÇÃO COMPLETA

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A questão trata da concessão que já foi explorada durante a aula, sendo suas
características a obrigatoriedade de licitação prévia na modalidade concorrência e
terá prazo determinado.

19. ANO: 2010 BANCA: FCC ÓRGÃO: PGE-AM PROVA: Procurador


Caducidade, na concessão de serviços públicos, é a
(A) sanção aplicada ao concessionário, consistente na perda da garantia contratual e
obrigatoriedade de prestação de garantia de valor equivalente.
(B) transferência dos bens do concessionário para o poder concedente, ao final do contrato
de concessão.
(C) medida acautelatória adotada pela Administração Pública, assumindo o objeto do
contrato de concessão, com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço.
(D) retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo
de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da
indenização.
(E) rescisão unilateral do contrato de concessão de serviço público, em razão do
inadimplemento do concessionário.
GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. A caducidade é a declaração de inexecução total ou parcial do


contrato. A aplicação de sanção fica a critério da autoridade competente.
Letra B. Errado. Trata-se do conceito de reversão.
Letra C. Errado. Para haver caducidade contratual, deve haver também a
inexecução total ou parcial do serviço público.
Letra D. Errado. O critério para haver caducidade é a inexecução total ou
parcial do contrato.
Letra E. Certo. Assertiva correta que encontra amparo no art. 38 da lei
8987/95.

SOLUÇÃO COMPLETA

A caducidade é uma das modalidades de extinção da concessão devido à


inexecução total ou parcial do contrato ou pelo descumprimento de obrigações a
cargo da concessionária. Sua previsão legal está no art. 38 da Lei nº 8987/95.
Ao contrário do que ocorre com o advento do termo contratual, a caducidade
não extingue de pleno direito o contrato, devendo, ser declarada pelo poder
concedente após a devida apuração da inadimplência em processo administrativo
com garantia de ampla defesa. Constatada no processo a ocorrência da
irregularidade, a caducidade poderá ser declarada por decreto, independentemente
do pagamento de indenização ao concessionário.
Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do
poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das
sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as
normas convencionadas entre as partes.

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§ 1o A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder


concedente quando:
I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente,
tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da
qualidade do serviço;
II - a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições
legais ou regulamentares concernentes à concessão;
III - a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto,
ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior;
IV - a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou
operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido;
V - a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações,
nos devidos prazos;
VI - a concessionária não atender a intimação do poder concedente no
sentido de regularizar a prestação do serviço; e
VII - a concessionária não atender a intimação do poder concedente
para, em 180 (cento e oitenta) dias, apresentar a documentação relativa a
regularidade fiscal, no curso da concessão, na forma do art. 29 da Lei nº 8.666, de
21 de junho de 1993.

20. ANO: 2010 BANCA: Esaf ÓRGÃO: SMF-RJ PROVA: Fiscal de Rendas
Sobre a Parceria Público-Privada (PPP), assinale a opção correta.
a) São modalidades de PPP a concessão patrocinada e a concessão de uso.
b) É possível que o objeto do contrato de PPP seja atividade regulatória.
c) A modalidade de licitação para a PPP é a concorrência, não se admitindo, portanto, a
realização de lances em viva voz no processo licitatório.
d) O prazo de vigência do contrato de PPP pode ser de até quarenta anos.
e) Antes da celebração do contrato de PPP, deverá ser constituída sociedade de propósito
específico, incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria.

GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA

Letra A. Errado. As modalidades são, nos termos do art. 2.º da Lei


11.079/2004, concessão patrocinada e administrativa.
Letra B. Errado. A lei prevê a vedação de PPP para atividades regulatórias.
Letra C. Errado. A lei 11.079/04 admite no art. 12, III, b, propostas escritas,
seguidas de lances em viva voz.
Letra D. Errado. O prazo de vigência do contrato não será inferior a 5 anos,
nem superior a 35 anos, incluindo eventual prorrogação.
Letra E. Correto. Assertiva correta nos termos do art. 9° da lei 11.079/04.

SOLUÇÃO COMPLETA
Letra A. Errada. Segundo o art. 2.º da Lei 11.079/2004, parceria público-
privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade de concessão
patrocinada ou administrativa, e não de concessão de uso.

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Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na


modalidade patrocinada ou administrativa.
Letra B. Errada. Nos termos do art. 4.º, III, da Lei 11.079/2004, a
contratação de PPP observará a diretriz de indelegabilidade das funções de
regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia e de outras atividades
exclusivas do Estado.
Art. 4º Na contratação de parceria público-privada serão observadas as
seguintes diretrizes:
III – indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do
poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado;
Letra C. Errada. O art. 10 da Lei 11.079/2004 reza que a contratação de PPP
será precedida de licitação na modalidade de concorrência, mas, segundo o art. 12,
III, o edital definirá a forma de apresentação das propostas econômicas, admitindo-
se: propostas escritas em envelopes lacrados; ou propostas escritas, seguidas de
lances em viva voz.
Art. 12. O certame para a contratação de parcerias público-privadas
obedecerá ao procedimento previsto na legislação vigente sobre licitações e
contratos administrativos e também ao seguinte:
III – o edital definirá a forma de apresentação das propostas econômicas,
admitindo-se:
a) propostas escritas em envelopes lacrados; ou
b) propostas escritas, seguidas de lances em viva voz;
Letra D. Errada. O art. 5.º, I, da Lei das PPPs estabelece que o prazo de
vigência do contrato não será inferior a 5 anos, nem superior a 35 anos, incluindo
eventual prorrogação.
Letra E. Correta (gabarito), nos termos do art. 9.º da Lei 11.079/2004.
Art. 9º Antes da celebração do contrato, deverá ser constituída sociedade de
propósito específico, incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria.

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