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Ribeirão Preto
Distrito criado com denominação de Américo de Campos, pela Lei Estadual n.º
2.180, de 27-12-1926, subordinado ao município de Tanabi.
Iniciado na maçonaria na Loja Maçônica Amizade e foi fundador da Loja América da Clube dos
Abolicionista juntamente com seu Irmão, Bernardino de Campos.
Diplomado pela Faculdade de Direito de São Paulo, em 1860, foi promotor público em Itú, até
1863. Em 1865, já assumindo plenamente a profissão de jornalista, voltou a São Paulo, onde
assumiu a redação do Correio Paulistano, jornal que havia surgido em dezembro de 1831, de
propriedade de José Gomes Segurado e que havia sido semi-oficial, defendendo o governo
geral da província; esse jornal logo desapareceria, para reaparecer a 26 de junho de 1854, com
feição inteiramente moderna, tendo, como seu primeiro redator, Pedro Taques de Almeida
Alvim, que seria substituido pelo maçom Quirino dos Santos, até 1866, quando assumira o
cargo Américo de Campos, quando a gerência do periódico era entregue a José Maria Lisboa,
também maçom.
Em 1866, juntamente com Ângelo Agostini, ele fundou O Cabrião, um semanário crítico e
humorístico, que circulou de 30 de setembro a 1866 até setembro de 1867 e que não perdia
ocasião de criticar o clero e tudo que a ele fosse relacionado, como é o caso da redação do
Diário de São Paulo, de propriedade de Cândido da Silva, que acabaria procesando Américo de
Campos, sob a alegação de haver sido ofendida a moral e a religião, com uma caricatura
publicada n`O Cabrião a 4 de novembro de 1866.
Como republicano que era, ele iniciou, através das colunas d`O Correio Paulistano, a sua
campanha em prol do regime, em 1868. Logo depois, a 9 de novembro do mesmo ano, ele
seria um dos fundadores, em São Paulo, da Loja América, que se tornaria um vibrante centro
abolicionista e republicano (ele foi iniciado quando estudante de Direito, em São Paulo,
provavelmente na Loja "Amizade", cujos arquivos, lamentavelmente destruidos, não permitem
comprovação).