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Joaquim Maria Machado de Assis foi um escritor brasileiro, considerado

por muitos críticos, estudiosos, escritores e leitores um dos maiores


senão o maior nome da literatura do Brasil.

Nasceu em 21 de junho de 1839, no Estado de Rio de Janeiro no


município da Baixada Fluminense na cidade do Morro do Livramento.
Seu pai foi Francisco José de Assis e sua mãe Maria Leopoldina da
Camarâ Machado.

Alguns historiadores dizem que a casa que está com seta apontada foi
aonde Machado de Assis morou na sua infância.

Machado de Assis começou sua carreira de jornalista, quando em 1854


publicou seu primeiro soneto, dedicado a “Ilustrissima Senhora D.P.J.A”,
assinando como ‘J.M.M. Assis’, no periódico dos pobres que era um
jornal trissemanal e finalizou essa carreira de jornalista quando
trabalhou no fim do periodo de 1858 no momento que começou a
colaborar para o Correio Mercantil, importante jornal da época,
escrevendo crônicas e revisando, a convite do poeta Francisco
Otaviano.

Inspirados na Academia Francesa, Medeiros e Albuquerque e Lúcio de


Mendonça, o grupo de intelectuais da Revista Brasileira idearam e
fundaram em 1897, junto com o entusiasmado e apoiador Machado de
Assis, a Academia Brasileira de Letras, com o objetivo de cultuar a
cultura brasileira e, principalmente, a literatura nacional. Quem foi o
primeiro presidente desta instituição foi José de Alencar em que depois
veio Machado de Assis como seu sucessor.
Nessa foto mostra Machado de Assis presidindo a ABL.
Ele foi casado por 35 anos com Carolina Augusta, que era quatro anos
mais velha, mas não tiveram filhos. Alguns especuladores dizem que
Carolina era muito inteligente e ajudava na revisão dos textos. Com a
morte da mulher, Machado entrou em profunda depressão e escreveu
para o amigo Joaquim Nabuco: ” Foi-se a melhor parte da minha vida, e
aqui estou só no mundo”.

Era epiléptico e apresentava sinais de gagueira, o que contribuiu para a


formação de sua personalidade insegura e reclusa.

Foi em 29 de setembro de 1908, na casa de Cosme Velho, mesma casa


onde ele viveu com sua amada esposa Carolina, Machado de Assis
morre aos 69 anos de idade com uma ulcera cancerosa na boca; sua
certidão de óbito relata que morrera de arteriosclerose generalizada,
incluindo esclerose cerebral.

É um romance escrito por Machado de Assis, desenvolvido em prinicpio


como folhetim, de março a dezembro de 1881, na Revista Brasileira,
para no ano seguinte, ser publicado como livro pela então Tipografia
Nacional. Narrado em 1° pessoa, seu autor é Brás Cubas, um defunto-
autor, isto é, um homem que já morreu e que deseja escrever a sua
autobiografia.

É um conto, que foi publicado originalmente na Gazeta de Notíciias do


Rio de Janeiro em 28 de dezembro de 1884. Posteriormente foi incluído
no livro Várias Histórias, publicado em 1896 e em Contos: Uma
Antologia. Narrado em 3° pessoa Onisciente, conta a história do
triângulo amoroso e de traição composto por Vilela,Rita e Camilo, por
causa desta situação Rita procura uma cartomante para ajudá-la nesta
situação.
É um romance escrito por Machado de Assis, publicado em 1899 pela
Livraria Garnier. Escrito para publicação em livro, o que ocorreu em
1900. Ao longo dos anos, Dom Casmurro, com seus temas do ciúme, a
ambiguidade de Capitu, o retrato moral da época e o caráter do
narrador, recebeu inúmeros estudos, adaptações para outras mídias e
interpretações no mundo inteiro: desde psicológicas e psicanalíticas na
crítica literária dos anos 30 e dos anos 40, passando pela crítica literária
feminista na década de 1970, até sociológicas da década de 1980, e
adiante. Narrado em 1° pesssoa, seu personagem principal é o carioca
de 54 anos Bento de Albuquerque Santiago, advogado solitário e bem
establecido que, pretende ” atar as duas pontas da vida e resgatar na
velhice a adolescência”, ou seja, contar na meia idade seus momentos
quando jovem.

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