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Aluno:Raony Patrick
Turma:9 D
Neste trabalho será falado sobre a Biografia de três
escritores clássicos do Brasil, sua história, feitos,
livros, marcas etc...
-Machado de Assis
(1839-1908)
-Guimarães Rosa
(1908-1967)
-José de Alencar
(1829-1877)
-Sumario
1.Capa
2.Introdução
3.Sumario
4.Biografia de Machado de Assis
9.Biografia de Guimarães Rosa
12.Biografia de José de Alencar
15.Conclusão e Fonte.
Machado de Assis (1839-1908)
Machado de Assis (1839-1908) foi um escritor brasileiro, um dos nomes mais importantes da
literatura brasileira do século XIX. Destacou-se principalmente no romance e no conto, embora
tenha escrito crônicas, poesias, crítica literária e peças de teatro.
A partir de Memórias Póstumas de Brás Cubas, teve início sua fase propriamente realista
quando revelou seu incrível talento na análise do comportamento humano, descobrindo, por
trás dos atos bons e honestos, a vaidade, o egoísmo e a hipocrisia.
Infância e Adolescência
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu na Chácara do Livramento no Rio de Janeiro, no dia
21 de junho de 1839. Foi o primeiro filho do mulato Francisco José de Assis, um pintor e
decorador de paredes, e da imigrante portuguesa Maria Leopoldina.
Machado de Assis passou sua infância e adolescência no bairro do Livramento. Seus pais
viviam na chácara do falecido senador Bento Barroso Pereira e sua mãe era a protegida da
dona da casa, D. Maria José Pereira.
Machado fez seus primeiros estudos na escola pública do bairro de São Cristóvão. Tornou-se
amigo do padre Silveira Sarmento, o ajudava nas missas e familiarizava-se com o latim.
Quando tinha dez anos perdeu sua mãe. Seu pai resolveu sair da chácara e foi morar em São
Cristóvão com Maria Inês da Silva, só vindo a casar-se em 1854.
Sua madrasta trabalhava como doceira em uma escola e levava o enteado para assistir
algumas aulas. À noite, Machado ia para uma padaria, local onde aprendia francês com o
forneiro. À luz de velas, Machado lia tudo que passava em suas mãos e já escrevia suas
primeiras poesias.
Carreira Literária
Em busca de um emprego, com 15 anos, Machado conheceu Francisco de Paula Brito, dono da
livraria, do jornal e da tipografia da cidade. No dia 12 de fevereiro de 1855, a “Marmota
Fluminense”, jornal editado por Paula Brito, trazia na página 3, o poema “Ela”, de Machado de
Assis:
Daí por diante, Machado não parou de escrever na Marmota e de fazer amizades com os
políticos e literatos, frequentadores da livraria, onde o assunto principal era a poesia.
Em 1856, Machadinho, como era conhecido, entrou para a Imprensa Oficial como aprendiz de
tipógrafo, mas além de mau funcionário, escondia-se para ler tudo que lhe interessava.
Otaviano e Pedro dirigiam o Correio-Mercantil e para lá foi Machado de Assis, em 1858, como
revisor de provas. Colaborava também para outros jornais. Estreou como crítico teatral na
revista “Espelho”.
Em 1860, Machado de Assis foi chamado por Quintino Bocaiuva para trabalhar na redação do
“Diário do Rio de Janeiro”. Além de escrever sobre todos os assuntos e manter uma coluna de
crítica literária, Machado tornou-se representante do jornal no Senado.
Machado também escrevia no “Jornal das Famílias”, onde suas histórias inconsequentes e
açucaradas eram lidas nos serões familiares.
Machado de Assis se impôs, antes mesmo de ter publicado suas obras-primas, como a maior
expressão da literatura brasileira e, sem muita dificuldade, em 1896, fundou com outros
intelectuais, a Academia Brasileira de Letras.
Nomeado para a cadeira n.º 23, tornou-se, em 1897, seu primeiro presidente, cargo que
ocupou até sua morte.
Apresenta também traços inovadores, como uma linguagem menos descritiva, menos
adjetivada e sem o exagero sentimental. As personagens têm um comportamento não só
movido pelo amor, mas também pela ambição e pelo interesse. São dessa fase os romances:
-Ressurreição (1872)
-Helena (1876)
É nesse período que se encontram suas mais ricas criações literárias. Diferente de tudo quanto
havia sido escrito no Brasil, Machado inaugura o “Realismo”.
O estilo realista de Machado de Assis difere de seus contemporâneos, porque ele aprofunda-se
na análise psicológica dos personagens desvendando a fragilidade existencial na relação
consigo mesmo e com os outros personagens. São dessa fase os romances:
Alguns dos melhores contos “realistas” contidos nesses livros e que abordam os mais diversos
temas, são:
Após a morte da esposa o romancista raramente saía de casa. Em homenagem à sua amada,
escreveu o poema "À Carolina":
À Carolina
Machado de Assis faleceu no Rio de Janeiro, no dia 29 de setembro de 1908. Em seu velório,
compareceram as maiores personalidades do país. Rui Barbosa, um dos juristas mais
aplaudidos da época, fez um discurso de despedida com elogios ao homem e escritor.
Renovador da moderna literatura, tomou por base o regionalismo mineiro e criou sua própria
linguagem literária, a partir de termos em desuso, da criação de neologismos e da construção
sintática e melódica das frases.
Cursou Medicina na Faculdade de Minas Gerais, formando-se em 1930. Datam dessa fase seus
primeiros contos, publicados na revista O Cruzeiro.
Depois de formado, Guimarães Rosa foi exercer a profissão em Itaguara, município de Itaúna,
onde permaneceu por dois anos. Culto, sabia falar mais de nove idiomas.
Em 1932, durante a Revolução Constitucionalista, voltou para Belo Horizonte para servir como
médico voluntário da Força Pública. Posteriormente atuou como oficial médico no 9.º Batalhão
de Infantaria em Barbacena.
Diplomata
Em 1934, o domínio de vários idiomas levou Guimarães Rosa para o Rio de janeiro onde
prestou concurso para o Itamaraty, conquistando o segundo lugar.
Libertado no fim do ano, seguiu para Bogotá, como secretário da Embaixada Brasileira. Entre
1946 e 1951 residiu em Paris, onde consolidou sua carreira diplomática e passou a escrever
com maior assiduidade.
Em 1946, depois de refazer a obra, e reduzir de 500 para 300 páginas, publicou Sagarana. O
estilo era absolutamente novo, a paisagem mineira ressurgia viva e colorida, as personagens
expressavam o pitoresco de sua vida regional. Sucesso de crítica e público, seu livro de contos
recebeu o Prêmio da Sociedade Felipe d'Oliveira, esgotando-se, no mesmo ano as duas
edições.
Alguns dos contos de Sagarana são obras-primas, como O Burrinho Pedrês, Duelo, Conversa de
Bois, Sarapalha e A Hora e a Vez de Augusto Matraga (mais tarde adaptado para o cinema por
Roberto Santos e Luíz Carlos Barreto).
O médico, diplomata e escritor levava pendurada no pescoço uma caderneta onde anotava
tudo que via e ouvia – as conversas com os vaqueiros, as sensações, as dificuldades e tudo que
vivenciou naquele mundo, o que marcaria sua vida e sua obra.
No dia 16 de maio a caravana chegou à fazenda Sirga, de seu primo Francisco Moreira, em Três
Marias. Seguindo a viagem, percorreu várias fazendas e vilarejos da região vivendo o dia a dia
dos vaqueiros. Próximo a Cordisburgo, sua cidade natal, Guimarães se reuniu com uma equipe
da revista O Cruzeiro, que cobria a viagem.
As cadernetas de Guimarães, foram reunidas em dois diários que o autor chamou de A Boiada
1 e A Boiada 2. Hoje, elas fazem parte do acervo do Instituto de Estudos Brasileiros da
Universidade de São Paulo.
As anotações foram utilizadas como elementos de duas obras-primas: Corpo de Baile (1956) e
Grandes Sertões: Veredas (1956). A obra Corpo de Baile foi publicada em dois volumes, mais
Dentro da mesma experiência, Guimarães Rosa publicou: Primeiras Estórias (1962) e Tutaméia
– Terceiras Estórias (1967).
A linguagem de Guimarães Rosa
A linguagem de Guimarães Rosa não tem uma intenção realista de retratar a língua do sertão
mineiro exatamente como ela é. Sua preocupação é tomar por base a língua regional e recriar
a própria língua portuguesa, a partir de termos em desuso, da criação de neologismos, do
emprego de palavras tomadas de outras línguas e da exploração de novas estruturas sintáticas.
Além disso, sua narrativa faz uso de recursos mais comuns à poesia, como o ritmo, as
metáforas, as imagens, resultando em uma prosa altamente poética, nos limites entre a poesia
e a prosa.
Vida pessoal
Em 27 de junho de 1930, com apenas 22 anos, Guimarães Rosa casou-se com Lígia Cabral
Penna, de apenas 16, com quem teve duas filhas: Vilma e Agnes. O casamento durou poucos
anos.
Aracy era chefe da seção de passaportes do consulado brasileiro em Hamburgo. Ela facilitou a
concessão de centenas de vistos para as famílias de judeus escaparem da morte nos campos
de concentração de Hitler.
Ela desafiou o antissemitismo velado nos bastidores do governo de Getúlio Vargas. Aracy e
Guimarães Rosa foram investigados pelas autoridades do Brasil e da Alemanha.
ABL e Morte
Em 1963, Guimarães Rosa foi eleito por unanimidade para a Academia Brasileira de Letras
(ABL), mas somente tomou posse em 16 de novembro de 1967. Três dias depois da posse,
sofreu um infarto.
João Guimarães Rosa morreu no Rio de Janeiro, no dia 19 de novembro de 1967. Aracy morreu
em 2011, aos 102 anos
-Sagarana (1946)
Seu romance "O Guarani", publicado em forma de folhetim, no Diário do Rio de Janeiro,
alcançou enorme sucesso e serviu de inspiração ao músico Carlos Gomes que compôs a ópera
O Guarani. Foi escolhido por Machado de Assis para patrono da Cadeira n.º 23 da Academia
Brasileira de Letras.
Infância e Adolescência
José Martiniano de Alencar Júnior nasceu no sítio Alagadiço Novo, Mecejana, Ceará, no dia 1
de maio de 1829. Era filho de José Martiniano de Alencar, senador do império, e de Ana
Josefina. Em 1838 mudou-se com a família para o Rio de Janeiro.
Com 10 anos, José de Alencar ingressou no Colégio de Instrução Elementar. Durante a noite,
presenciava os encontros políticos de seu pai. Em sua casa, tramou-se a maioridade de D.
Pedro II, decretada em 1840. Com 14 anos, José de Alencar foi para São Paulo, onde terminou
o secundário e ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.
Em 1847, com 18 anos, iniciou seu primeiro romance "Os Contrabandistas", que ficou
inacabado. Em 1848 foi para Pernambuco, onde continuou seu curso na Faculdade de Direito
de Olinda, concluído em 1851. De volta a São Paulo levou o esboço de dois romances
históricos: Alma de Lázaro e O Ermitão da Glória, que só seriam publicados no fim da vida.
Vida Política
Em 1858, José de Alencar abandonou o jornalismo para ser Chefe da Secretaria do Ministério
da Justiça, chegando a Consultor com o título de Conselheiro, ao mesmo tempo em que
lecionava Direito Mercantil.
Em 1860, com a morte do pai, se candidatou a deputado pelo Ceará, pelo partido Conservador,
sendo reeleito em quatro legislaturas. Na visita a sua terra Natal se encantou com a lenda de
"Iracema" e a transformou em livro.
Em 1870 foi eleito senador pelo Ceará, porém, com os conflitos com o Ministro da Marinha
não foi o escolhido. Voltou para a Câmara, onde permaneceu até 1877, porém rompido com o
partido Conservador.
Literatura
Mesmo no auge da carreira política, José de Alencar não abandonou a literatura. Em 1864,
casou-se com Georgina, com quem teve quatro filhos, entre eles, Mário Alencar, que seguiria a
carreira de letras do pai. Viu suas obras atacadas por jornalista e críticos que faziam campanha
sistemática contra o romancista.
Triste e desiludido passou a publicar sob o pseudônimo de Sênio, porém, a maioria o louvava.
Durante toda sua vida procurou trazer para os livros as tradições, a história, a vida rural e
urbana do Brasil. Famoso, a ponto de ser aclamado por Machado de Assis, como "o chefe da
literatura nacional". José de Alencar morreu aos 48 anos no Rio de Janeiro vítima da
tuberculose.
Em 1897 foi inaugurada uma estátua em homenagem a José de Alencar, localizada na Praça
José de Alencar, no Flamengo, Rio de Janeiro. O discurso da inauguração foi proferido por
Machado de Assis, quando destacou a importância do escritor para a literatura brasileira.
-As principais realizações indianistas em prosa de nossa literatura são os três romances de José
de Alencar: O Guarani, Iracema e Ubirajara.
-O primeiro romance histórico de nossa literatura foi As Minas de Prata. Escreveu ainda: A
Guerra dos Mascates, narrativa da famosa revolução de 1710.
-Os romances urbanos caracterizam a Corte e o meio social carioca do Segundo Reinado,
como: A Viuvinha, Senhora, Lucíola e Encarnação.
Fonte: https://www.ebiografia.com