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MACHADO DE

ASSIS
A vida e obra de um dos maiores escritores brasileiros
O QUE VAMOS FALAR SOBRE?

INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
01 A vida de Machado de Assis durante sua infância e
adolescência e seus primeiros empregos

CARREIRA LITERÁRIA
02 Como foi a carreira literária de Machado de Assis

FASE ROMÂNTICA
03 Obras e características da fase romântica de Machado
O REALISMO
04 Obras e características do “Realismo” de Machado

ÚLTIMOS ANOS E MORTE


05 Como foi a vida e a carreira nos últimos anos dele
INFÂNCIA E
01 ADOLESCÊNCIA
NASCIMENTO

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de


junho de 1839, na chácara do livramento, no Rio de
Janeiro. Ele foi o primeiro filho do mulato Francisco
José de Assis, e de uma imigrante portuguesa, cujo
nome é Maria Leopoldina.

Ele passou a sua infância e a adolescência no bairro


do Livramento. Seus pais residiam na Chácara do
falecido senador Bento Barroso Pereira.
PRIMEIROS ESTUDOS
Machado de Assis fez seus primeiros estudos na
escola pública do bairro de São Cristóvão e conheceu
um padre, no qual vieram a se tornar amigos, ele o
ajudava nas missas e conheceu o Latim.
Infelizmente, ao completar seus dez anos, sua mãe
veio a falecer, seu pai após isso resolveu sair da
chácara e foi morar em São Cristóvão com sua futura
esposa Maria Inês da Silva. Sua madrasta de vez em
quando levava-o para assistir algumas aulas na
escola em que ela trabalhava. À noite ele ia para uma
padaria, onde aprendia francês com o forneiro, ele já
conseguia ler de tudo e conseguia escrever
suas primeiras poesias.
PRIMEIROS EMPREGOS
Com seus quinze anos de idade, Machado procurava
um emprego, até que conheceu o dono da livraria,
do jornal e da tipografia da cidade, cujo nome era
Francisco de Paula Brito, que publicou em seu jornal
“Marmota Fluminense” um poema chamado “Ela” de
Machado de Assis. A partir de então, o mesmo não
parou de escrever para o jornal. Em 1856, Machado
conseguiu entrar na Imprensa Oficial como um
aprendiz de fotógrafo, mas era um mal funcionário, e
além disso, se escondia para ler tudo que queria e
tinha vontade. Ao ver esse comportamento, o diretor
decidiu incentivar o rapaz e o apresentou a três
importantes Jornalistas: Francisco Otaviano, Pedro
Luís e Quintino Bocaiuva.
PRIMEIROS EMPREGOS

Machado entrou para o Correio-Mercantil como


revisor de provas, local em que Pedro Luís e
Francisco Otaviano dirigiam. Ele também estreou
como crítico teatral na revista “Espelho”. Com 20
anos, Machado de Assis já frequentava os círculos
literários e jornalísticos do Rio de Janeiro. No ano de
1860, foi chamado por Quintino Bocaiuva para
trabalhar na redação do “Diário do Rio de Janeiro”,
ele também acabou se tornando representante do
jornal no Senado.
CARREIRA
02 LITERÁRIA
CRISÁLIDAS

Em 1864, Machado publicou seu primeiro livro de


poesias, Crisálidas, que foi dedicado aos seus pais.

Crisálidas é o primeiro trabalho em formato de livro


de Machado de Assis, publicado em 1864. A obra traz
elementos como o subjetivismo, a idealização da
mulher, a natureza plena do eu lírico romântico,
porém sem exageros na forma.
HONRARIAS E CASAMENTO

Em 1867, o Imperador concedeu a ele o grau de


"Cavaleiro da Ordem da Rosa", por conta dos
serviços prestados às letras nacionais. Machado foi
nomeado ajudante do diretor do Diário Oficial,
iniciando sua "carreira burocrática". Após esses
ocorridos, ele conheceu Carolina Xavier de Novais,
irmã do poeta português Faustino Xavier de Novais.
Mais tarde, o casamento entre Machado de Assis e
de Carolina foi realizado, porém, o casal não teve
filhos. Em 1873, foi nomeado primeiro oficial da
Secretaria do Estado do Ministério da Agricultura.
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS

Vale ressaltar que, em 1896, sem


muita dificuldade, fundou com
outros intelectuais, a Academia
Brasileira de Letras, e em 1897
virou seu primeiro presidente,
cargo que ocupou até a sua morte.
Na entrada do edifício há uma
estátua de bronze dele. Em sua
homenagem, a academia se chama
também “Casa de Machado de
Assis”.
A CARREIRA

Machado de Assis teve


uma carreira literária
ininterrupta, que produziu
de 1855 a 1908 poesias,
contos, crônicas,
romances, peças de teatro
e críticas. O auge de sua
produção foi o romance e
o conto, na qual foram
feitas duas fases.
FASE
03 ROMÂNTICA
FASE ROMÂNTICA
A primeira fase das obras de Machado foi
marcada pelo aspecto de “Romantismo”, com
uma história cheia de mistérios, com final feliz
ou trágico é uma narrativa linear. Também
apresenta traços inovadores, como: sem o
exagero sentimental. As personagens têm um
comportamento não só movido pelo amor,
mas também pela ambição e pelo interesse.
As obras dessa fase são: Ressurreição (1872) A
Mão e a Luva (1874) Helena (1876) Iaiá Garcia
(1878)
04 O REALISMO
O REALISMO

A segunda fase das obras de Machado


inicia-se com Memórias Póstumas de
Brás Cubas, na qual retrata a miséria
humana e termina com seu último
romance, “Memorial de Aires”, o livro
da saudade, escrito após a morte de
Carolina, sua esposa. É nesse período
que se encontram suas mais ricas
criações literárias. Diferente de tudo
quanto havia sido escrito no Brasil,
Machado inaugura o “Realismo”.
O REALISMO

O estilo realista de Machado de Assis difere


de seus contemporâneos, porque ele
aprofunda-se na análise psicológica dos
personagens desvendando a fragilidade
existencial na relação consigo mesmo e com
os outros personagens. São dessa fase os
romances: Memórias Póstumas de Brás
Cubas (1881), Quincas Borba (1891), Dom
Casmurro (1899), Esaú e Jacó (1904) e
Memorial de Aires (1908, seu último
romance).
ÚLTIMOS ANOS
05 E MORTE
MORTE DE CAROLINA

Em Outubro de 1904 sua esposa


Carolina faleceu, era revisora de
suas obras e também sua
enfermeira, pois Machado de Assis
tinha a saúde fraca por conta da
epilepsia que ele tinha. Após isso
ele raramente sai de casa, e em
homenagem a ela, escreveu o
poema "À Carolina".
MORTE DE MACHADO
Machado de Assis morreu em 29
de setembro de 1908, no Rio de
Janeiro. Em seu velório,
compareceram as maiores
personalidades do país, um deles
foi Rui Barbosa, que era um dos
Juristas mais famosos da época,
que fez um discurso em
homenagem ao Machado. Ele foi
levado em uma carreta do Arsenal
de Guerra, em um grande
percurso ele saiu da Academia
para o cemitério de São João
Batista, na qual foi enterrado.
MACHADO DE ASSIS, O MESTRE DA LITERATURA BRASILEIRA

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