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E.

E Professor José Vieira de Moraes

Trabalho de Português
2° Semestre
PPE decorrente do ano de 2009 (Série 2°C)

Professora: Renata Pina


Disciplina: Português

Nome: Michael Jordan Ribeiro Silva

São Paulo
2010

Introdução
Neste trabalho, irá conter um resumo de toda a escola literária Realismo,
mostrando seus autores e obras, e também os fatos da época tal com datas e
personagens.
Também haverá explicações sobre dois assuntos gramáticas, um deles é a oração
subordinada, contendo dos as suas variações e tipos e a outra é a crase, quando é
necessário usá-la e o motivo de seu uso.
Realismo no Brasil

O Realismo no Brasil teve seu início, oficialmente, em 1881, com a publicação de


Memórias Póstumas de Brás Cubas, de seu mais célebre autor, Machado de Assis. Esta
escola só entra em declínio com o surgimento do Parnasianismo, por volta de 1890.

Com a introdução do estilo realista, assim como do naturalista, o romance, no Brasil,


ganhou um novo alcance, a observação. Começou-se a escrever buscando a verdade, e
não mais para ocupar os ócios dos leitores.[1]

Machado de Assis, considerado o maior expoente da literatura brasileira e do Realismo


no Brasil, desenvolve em sua ficção uma análise psicológica e universal e sela, portanto,
a independência literária do país.
Índice

Contexto histórico do Realismo no Brasil

Lavoura de café, principal base econômica do país.

No Brasil do Segundo reinado (de 1840 a 1889), impera o conhecido "parlamentarismo


às avessas", quando o Imperador D. Pedro II escolhe o senador ou o deputado para o
cargo de primeiro-ministro, com a complacência do Partido Liberal e do Partido
Conservador, que se revezavam no poder, sempre segundo os interesses da oligarquia
agrária.

No campo da economia, o Brasil, na metade do século XIX, ainda mantinha uma


estrutura baseada no latifúndio, na monocultura de exportação com mão-de-obra
escrava voltada para o mercado cafeeiro.

Por volta da década de 1870, no entanto, as oligarquias agrárias, que até então "davam
as cartas" na economia e na política do país, sofrem pressões internacionais para o
desenvolvimento do capitalismo industrial no Brasil, no sentido de um processo de
modernização que se dá lentamente. Inicialmente, pela proibição do tráfico negreiro.
Com isso cresce a mão-de-obra imigrante, desenvolve-se a indústria cafeeira no interior
do estado de São Paulo e ferrovias são construídas. Ao longo dos trilhos, concentram-se
as fábricas que dão origem à classe média urbana, que se insatisfaz com a falta de
representatividade política.

Essa classe, apóia-se no Exército e aceita a liderança dos cafeicultores paulistas,


responsáveis pelos trabalhadores assalariados no país e defensores de mudanças
estruturais, como a substituição da Monarquia, já desgastada e reacionária, pela
República.

A Proclamação se dá em 1889, porém, a República não atenderia as ambições da classe


média e dos militares. Então, representantes das oligarquias de São Paulo e Minas
Gerais passam a controlar o Estado brasileiro, por meio de uma aliança entre seus
governadores que ficou conhecida como "Política do café-com-leite".[4]

O Brasil da época é um país com idéias liberais, republicanas, "modernas", no entanto,


tem que conviver com uma estrutura político-econômica oligárquica, agrária,
latifundiária e coronelista.

Autores e obras notáveis


Dentre os principais autores do Realismo no Brasil, estão Raul Pompéia, Visconde de
Taunay e o principal deles, Machado de Assis.

Entre as obras de Raul Pompéia, O Ateneu é, sobretudo, um exemplo impressionista na


literatura brasileira. Alfredo de Taunay destaca-se na literatura regionalista. Sua obra-
prima, Inocência, é transitória entre Romantismo e Realismo.

Machado de Assis contribuiu com grandes obras, como a introdutória do estilo


Memórias Póstumas de Brás Cubas, sucedida por Quincas Borba e Dom Casmurro. As
três envolvem adultério e apresentam inúmeros temas sob uma ótica crítica e irônica,
característica do autor. As obras Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro
destacam-se por serem narradas em primeira pessoa, característica incomum no
romance realista. Esaú e Jacó e Memorial de Aires figuram na fase filosófica e madura
do autor, sendo, também, obras realistas.
Machado de Assis

(...) Assim são as páginas da vida, 


como dizia meu filho quando fazia versos, 
e acrescentava que as páginas vão 
passando umas sobre as outras, 
esquecidas apenas lidas.

"Suje-se Gordo!"

Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta,


novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de
junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de
Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior
escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta,
Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública,
única que freqüentará o autodidata Machado de Assis.
  
De saúde frágil, epilético, gago, sabe-se pouco de sua infância e início da
juventude. Criado no morro do Livramento, consta que ajudava a missa na igreja da
Lampadosa. Com a morte do pai, em 1851, Maria Inês, à época morando em São
Cristóvão, emprega-se como doceira num colégio do bairro, e Machadinho, como era
chamado, torna-se vendedor de doces. No colégio tem contato com professores e alunos
e é até provável que assistisse às aulas nas ocasiões em que não estava trabalhando.
  
Mesmo sem ter acesso a cursos regulares, empenhou-se em aprender.  Consta que, em
São Cristóvão, conheceu uma senhora francesa, proprietária de uma padaria, cujo
forneiro lhe deu as primeiras lições de Francês. Contava, também, com a proteção da
madrinha D. Maria José de Mendonça Barroso, viúva do Brigadeiro e Senador do
Império Bento Barroso Pereira, proprietária da Quinta do Livramento, onde foram
agregados seus pais.
 
Aos 16 anos, publica em 12-01-1855 seu primeiro trabalho literário, o poema "Ela", na
revista Marmota Fluminense, de Francisco de Paula Brito. A Livraria Paula Brito
acolhia novos talentos da época, tendo publicado o citado poema e feito de Machado de
Assis seu colaborador efetivo.
 
Com 17 anos, consegue emprego como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Nacional, e
começa a escrever durante o tempo livre.  Conhece o então diretor do órgão, Manuel
Antônio de Almeida, autor de Memórias de um sargento de milícias, que se torna seu
protetor.

Em 1858 volta à Livraria Paula Brito, como revisor e colaborador da Marmota, e ali
integra-se à sociedade lítero-humorística Petalógica, fundada por Paula Brito. Lá
constrói o seu círculo de amigos, do qual faziam parte Joaquim Manoel de Macedo,
Manoel Antônio de Almeida, José de Alencar e Gonçalves Dias.

Começa a publicar obras românticas e, em 1859, era revisor e colaborava com o jornal
Correio Mercantil. Em 1860, a convite de Quintino Bocaiúva, passa a fazer parte da
redação do jornal Diário do Rio de Janeiro. Além desse, escrevia também para a revista
O Espelho (como crítico teatral, inicialmente), A Semana Ilustrada(onde, além do
nome, usava o pseudônimo de Dr. Semana) e Jornal das Famílias.
 
Seu primeiro livro foi impresso em 1861, com o título Queda que as mulheres têm para
os tolos, onde aparece como tradutor.  No ano de 1862 era censor teatral, cargo que não
rendia qualquer remuneração, mas o possibilitava a ter acesso livre aos teatros. Nessa
época, passa a colaborar em O Futuro, órgão sob a direção do irmão de sua futura
esposa, Faustino Xavier de Novais.
 
Publica seu primeiro livro de poesias em 1864, sob o título de Crisálidas. 
Em 1867, é nomeado ajudante do diretor de publicação do Diário Oficial.
Agosto de 1869 marca a data da morte de seu amigo Faustino Xavier de Novais, e,
menos de três meses depois, em 12 de novembro de 1869, casa-se com Carolina
Augusta Xavier de Novais.

Nessa época, o escritor era um típico homem de letras brasileiro bem sucedido,
confortavelmente amparado por um cargo público e por um  casamento feliz que durou
35 anos. D. Carolina, mulher culta, apresenta Machado aos clássicos portugueses e a
vários autores da língua inglesa.

Sua união foi feliz, mas sem filhos. A morte de sua esposa, em 1904, é uma sentida
perda, tendo o marido dedicado à falecida o soneto Carolina, que a celebrizou.
 
Seu primeiro romance, Ressurreição, foi publicado em 1872.  Com a nomeação para o
cargo de primeiro oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura,
Comércio e Obras Públicas, estabiliza-se na carreira burocrática que seria o seu
principal meio de subsistência durante toda sua vida.
 
No O Globo de então (1874), jornal de Quintino Bocaiúva, começa a publicar em
folhetins o romance A mão e a luva. Escreveu crônicas, contos, poesias e romances para
as revistas O Cruzeiro, A Estação e Revista Brasileira.

Sua primeira peça teatral é encenada no Imperial Teatro Dom Pedro II em junho de
1880, escrita especialmente para a comemoração do tricentenário de Camões, em
festividades programadas pelo Real Gabinete Português de Leitura.

Na Gazeta de Notícias, no período de 1881 a 1897, publica aquelas que foram


consideradas suas melhores crônicas.

Em 1881, com a posse como ministro interino da Agricultura, Comércio Obras Públicas
do poeta Pedro Luís Pereira de Sousa, Machado assume o cargo de oficial de gabinete.

Publica, nesse ano, um livro extremamente original , pouco convencional para o estilo
da época: Memórias Póstumas de Brás Cubas -- que foi considerado, juntamente com O
Mulato, de Aluísio de Azevedo, o marco do realismo na literatura brasileira.
 
Extraordinário contista, publica Papéis Avulsos em 1882, Histórias sem data (1884),
Vária Histórias (1896), Páginas Recolhidas (1889), e Relíquias da casa velha (1906).

Torna-se diretor da Diretoria do Comércio no Ministério em que servia, no ano de 1889.


Grande amigo do escritor paraense José Veríssimo, que dirigia a Revista Brasileira, em
sua redação promoviam reuniões os intelectuais que se identificaram com a idéia de
Lúcio de Mendonça de criar uma Academia Brasileira de Letras.

Machado desde o princípio apoiou a idéia e compareceu às reuniões preparatórias e, no


dia 28 de janeiro de 1897, quando se instalou a Academia, foi eleito presidente da
instituição, cargo que ocupou até sua morte, ocorrida no Rio de Janeiro em 29 de
setembro de 1908. Sua oração fúnebre foi proferida pelo acadêmico Rui Barbosa.

É o fundador da cadeira nº. 23, e escolheu o nome de José de Alencar, seu grande
amigo, para ser seu patrono. Por sua importância, a Academia Brasileira de Letras
passou a ser chamada de Casa de Machado de Assis.

Dizem os críticos que Machado era "urbano, aristocrata, cosmopolita, reservado e


cínico, ignorou questões sociais como a independência do Brasil e a abolição da
escravatura. Passou ao longe do nacionalismo, tendo ambientado suas histórias sempre
no Rio, como se não houvesse outro lugar. ... A galeria de tipos e personagens que
criou revela o autor como um mestre da observação psicológica.  ...  Sua obra divide-se
em duas fases, uma romântica e outra parnasiano-realista, quando desenvolveu
inconfundível estilo desiludido, sarcástico e amargo. O domínio da linguagem é sutil e
o estilo é preciso, reticente. O humor pessimista e a complexidade do pensamento, além
da desconfiança na razão (no seu sentido cartesiano e iluminista), fazem com que se
afaste de seus contemporâneos."

Obra:

Comédia
Desencantos, 1861. Páginas recolhidas, 1899.
Tu, só tu, puro amor, 1881. Relíquias de casa velha, 1906.

Poesia Teatro

Crisálidas, 1864. Queda que as mulheres têm para os


Falenas, 1870. tolos, 1861
Americanas, 1875. Desencantos, 1861
Poesias completas, 1901. Hoje avental, amanhã luva, 1861.
O caminho da porta, 1862.
Romance O protocolo, 1862.
Quase ministro, 1863.
Ressurreição, 1872. Os deuses de casaca, 1865.
A mão e a luva, 1874. Tu, só tu, puro amor, 1881.
Helena, 1876.
Iaiá Garcia, 1878. Algumas obras póstumas
Memórias Póstumas de Brás Cubas,
1881. Crítica, 1910.
Quincas Borba, 1891. Teatro coligido, 1910.
Dom Casmurro, 1899. Outras relíquias, 1921.
Esaú Jacó, 1904. Correspondência, 1932.
Memorial de Aires, 1908. A semana, 1914/1937.
Páginas escolhidas, 1921.
Novas relíquias, 1932.
Crônicas, 1937.
Contos Fluminenses - 2º. volume, 1937.
Crítica literária, 1937.
Conto: Crítica teatral, 1937.
Histórias românticas, 1937.
Contos Fluminenses,1870. Páginas esquecidas, 1939.
Histórias da meia-noite, 1873. Casa velha, 1944.
Papéis avulsos, 1882. Diálogos e reflexões de um relojoeiro,
Histórias sem data, 1884. 1956.
Várias histórias, 1896. Crônicas de Lélio, 1958.
Conto de escola, 2002.

Crase
Crase é a fusão de duas vogais idênticas. Representa-se graficamente a crase pelo acento
grave.

Fomos à piscina
à artigo e preposição
Ocorrerá a crase sempre que houver um termo que exija a preposição a e outro termo
que aceite o artigo a.
 Para termos certeza de que o "a" aparece repetido, basta utilizarmos alguns artifícios:

I. Substituir a palavra feminina por uma masculina correspondente. Se aparecer ao ou


aos diante de palavras masculinas, é porque ocorre a crase.

Exemplos:

Temos amor à arte.


(Temos amor ao estudo)

Respondi às perguntas.
(Respondi aos questionário)

II. Substituir o "a" por para ou para a. Se aparecer para a, ocorre a crase:

Exemplos:

Contarei uma estória a você.


(Contarei uma estória para você.)

Fui à Holanda
(Fui para a Holanda)

3. Substituir o verbo "ir" pelo verbo pelo verbo "voltar". Se aparecer a expressão voltar
da, é porque ocorre a crase.

Exemplos:

Iremos a Curitiba.
(Voltaremos de Curitiba)

Iremos à Bahia
(Voltaremos da Bahia)

Não ocorre a Crase

a) antes de verbo
Voltamos a contemplar a lua.

b) antes de palavras masculinas


Gosto muito de andar a pé.
Passeamos a cavalo.

c) antes de pronomes de tratamento, exceção feita a senhora, senhorita e dona:


Dirigiu-se a V.Sa. com aspereza
Dirigiu-se à Sra. com aspereza.
d) antes de pronomes em geral:
Não vou a qualquer parte.
Fiz alusão a esta aluna.

e) em expressões formadas por palavras repetidas:


Estamos frente a frente
Estamos cara a cara.

f) quando o "a" vem antes de uma palavra no plural:


Não falo a pessoas estranhas.
Restrição ao crédito causa o temor a empresários.

Crase facultativa

1. Antes de nome próprio feminino:


Refiro-me à (a) Julinana.

2. Antes de pronome possessivo feminino:


Dirija-se à (a) sua fazenda.

3. Depois da preposição até:


Dirija-se até à (a) porta.

Casos particulares

1. Casa

Quando a palavra casa é empregada no sentido de lar e não vem determinada por
nenhum adjunto adnominal, não ocorre a crase.

Exemplos:

Regressaram a casa para almoçar


Regressaram à casa de seus pais

2. Terra

Quando a palavra terra for utilizada para designar chão firme, não ocorre crase.

Exemplos:

Regressaram a terra depois de muitos dias.


Regressaram à terra natal.

3. Pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aqueles, aquilo.

Se o tempo que antecede um desse pronomes demonstrativos reger a preposição a, vai


ocorrer a crase.

Exemplos:

Está é a nação que me refiro.


(Este é o país a que me refiro.)
Esta é a nação à qual me refiro.
(Este é o país ao qual me refiro.)
Estas são as finalidades às quais se destina o projeto.
(Estes são os objetivos aos quais se destino o projeto.)
Houve um sugestão anterior à que você deu.
(Houve um palpite anterior ao que você me deu.)

Ocorre também a crase

a) Na indicação do número de horas:


Chegamos às nove horas.

b) Na expressão à moda de, mesmo que a palavra moda venha oculta:


Usam sapatos à (moda de) Luís XV.

c) Nas expressões adverbiais femininas, exceto às de instrumento:


Chegou à tarde (tempo).
Falou à vontade (modo).

d) Nas locuções conjuntivas e prepositivas; à medida que, à força de...

OBSERVAÇÕES: Lembre-se que:

Há - indica tempo passado.


Moramos aqui há seis anos

A - indica tempo futuro e distância.


Daqui a dois meses, irei à fazenda.
Moro a três quarteirões da escola.

Oração subordinada

Oração subordinada é a que exerce uma função sintática em relação a uma outra oração,
chamada oração principal e que pede complemento.

Exemplo:

Aguardo que você chegue.

Temos aí duas orações: "Aguardo" e "que você chegue". A oração "que você chegue"
está completando o sentido do verbo transitivo direto "aguardo", portanto, esta oração
exerce função sintática do objeto direto.

Dependendo da função sintática que exercem, as orações subordinadas pode ser


classificadas em: Substantivas, Adjetivas ou Adverbiais.
Índice

Orações subordinadas substantivas

São aquelas que exercem sentido dentro dos substantivos (sujeito, objeto direto, objeto
indireto, aposto, complemento nominal e predicativo), iniciam por conjunções
integrantes (que e se). Na oração subordinada substantiva a oração subordinada pode
ser:

Subjetiva (O.S.S.S.): exercem função de sujeito do verbo da oração principal. É


provável que ele chegue ainda hoje. (O que é provável?);Pode ser também quando a
oração principal começa com verbo de ligação.

Objetiva Direta (O.S.S.O.D.): exercem função de objeto direto (não possui


preposição). Desejo que todos venham. (Quem deseja, deseja algo, alguma coisa);

Objetiva Indireta (O.S.S.O.I.): exercem função de objeto indireto (possui preposição


obrigatória, que vem depois de um VERBO). Necessitamos de que todos nos ajudem;
(Quem necessita, necessita DE algo, DE alguma coisa ou DE alguém)

Predicativas (O.S.S.P.): exercem função de predicativo. Meu desejo era [verbo de


ligação] que me dessem uma camisa; Pode ser também quando a oração principal
termina com verbo de ligação.

Completivas Nominais (O.S.S.C.N.): exercem função de complemento nominal de


um nome da oração principal. Tenho esperança de que ela ainda volte;

Apositivas (O.S.S.A.): nem todas as apositivas têm dois pontos (:)ou ponto e virgula
(;) no meio da oração mas exercem função de aposto do mesmo jeito. Desejo-te uma
coisa: que sejas muito feliz.

Ou seja, todas as orações subordinadas substantivas podem ser trocadas por isso, disso
ou nisso. Veja os exemplos:
Precisamos de que venha para a aula. = Precisamos disso. (Disso: completiva nominal
ou objetiva indireta)
Orações Subordinadas

1º: Subjetivas - É preciso que o grupo melhore.(É preciso:oração principal);(Que o


grupo melhore:O.S.S.SUBJETIVA).

2º: Objetivas Diretas - A menina quis que eu comprasse sorvete.(A menina quis:oração
principal);(Que eu comprasse sorvete:O.S.S.OBJETO DIRETA).

3º: Predicativa - A verdade é que você não virá.(A verdade é:oração principal);(Que
você não virá:O.S.S.PREDICATIVA).

4º: Objetiva Indireta - A mulher precisa de que alguém a ajude.(A mulher


precisa:oração principal);(De que alguém a ajude:O.S.S.OBJETO)

5º: Completiva Nominal - Tenho vontade de que aconteça algo inesperado.(Tenho


vontade:oração principal);(De que aconteça algo inesperado:O.S.S.COMPLETIVA
NOMINAL).

6º: Apositiva - Toda a família tem o mesmo objetivo:que eu passe no vestibular.(Toda a


família tem o mesmo objetivo:oração principal);(Que eu passe no
vestibular:O.S.S.APOSITIVA).

Oração subordinada adverbial é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando


como adjunto adnominal. As orações subordinadas adjetivas classificam-se em:
explicativas e restritivas.
Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da
oração principal por vírgulas. Ex.: Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não
recebem salários.

Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração


principal por vírgulas. Ex.: Os artistas que declararam seu voto foram criticados.

Orações subordinadas adjetivas reduzidas

As orações subordinadas adjetivas reduzidas podem ter o verbo no infinitivo, no


gerúndio ou no particípio.

Vi a menina a chorar. (Vi a menina que chorava.)

Lucas Matos, fumando nervosamente, ficou calado. (Lucas Matos, que fumava
nervosamente, ficou calado.)

Li quatro livros censurados pelo governo brasileiro. (Li quatro livros que foram
censurados pelo governo brasileiro.) Mundo Educação » Gramática » Oração
Subordinada » Oração Subordinada Adjetiva
[editar] Orações Subordinadas Adverbiais

São introduzidas por conjunção subordinativa (exceto a conjunção integrante) e


funcionam como adjunto adverbial da oração principal.

Dividem-se em:

Causais: exprimem a causa do fato que ocorreu na oração principal. Iniciadas,


principalmente. Ex.: Já que está chovendo

Vamos dormir. Segundo ex.: Larissa Mota chorou porque apanhou da mãe

Principais conjunções: porque, visto que, já que, uma vez que, como que, como:>

Comparativas: representam o segundo termo de uma comparação. Ex.: Essa mulher


fala como um papagaio.. Segundo ex.: O livro Poemas Ricardo S. Z. M. é como um
livro velho, deve ser lido lentamente.
Obs.: Essa conjunção comparativa como é muito usada num recurso linguístico /ü/, de
estilística, uma figura de linguagem chamada comparação ou símile, tais construções
diferem-se duma "figura-mãe" a metáfora, mas essa figura é desprovida da conjunção
como. (Ricardoszm)

Principais conjunções: que, do que, como, assim como, (tanto) quanto.

Concessivas: indica uma concessão entre as orações. Ex.: Embora chova, vou à praia.

Principais conjunções:embora, a menos que, ainda que, posto que, conquanto, mesmo
que, se bem que, por mais que, apesar de que.

Condicionais: expressa uma condição. Ex.: Se chover, não irei à praia.

Principais conjunções: se, salvo se, desde que, exceto, caso, desde, contando que, sem
que, a menos que.

Conformativas: exprimem acordo, concordância de um fato com o outro. Ex.: Cada


um colhe conforme semeia.

Principais conjunções:como, consoante, segundo, conforme.

Consecutivas: traduzem a conseqüência ou o efeito do que se declara na oração


principal. Ex.: Falei tanto, que fiquei rouco.

Principais conjunções: que (precedida de tal, tão, tanto, tamanho), de sorte que, de modo
que.

Finais: exprimem finalidade.Ex.: "fiz isso para que me perdoassem".

indica uma finalidade. Ex.: Ibraim estuda para que possa vencer.

Principais conjunções: para que, a fim de que, que.

Temporais: indicam circunstância de tempo Ex.: Logo que chegou, sentou-se no sofá.

Principais conjunções: quando, antes que, assim que, logo que, até que, depois que, mal,
apenas, enquanto.

Proporcionais: expressa proporção entre as orações. Ex.: O trânsito piorava à medida


que a chuva aumentava.

Principais conjunções: à medida que, quanto mais....mais, à proporção que, ao passo


que, quanto mais.

Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando


como adjunto adnominal. As orações subordinadas adjetivas classificam-se em:
explicativas e restritivas.

Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da


oração principal por vírgulas. Ex: Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não
recebem salários.

Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração


principal por vírgulas. Ex: Os artistas que declararam seu voto foram criticados.
Orações subordinadas adjetivas reduzidas

As orações subordinadas adjetivas reduzidas podem ter o verbo no infinitivo, no


gerúndio ou no particípio.

Vi a menina a chorar. (Vi a menina que chorava.)

O artista, fumando nervosamente, ficou calado. (O artista, que fumava nervosamente,


ficou calado.)

Orações Subordinadas Reduzidas

As orações subordinadas podem aparecer sob a forma de orações reduzidas, que


apresentam as seguintes características:

Verbo em uma das formas nominais (Gerúndio, Particípio ou Infinitivo);


Não são introduzidas por conectivos (Conjunções Subordinativas ou Pronomes
Relativos).

São classificadas em:

Reduzida de Infinitivo: Meu desejo era viajar para a Grécia. Obs.: Embora haja
alguns gramáticos que a aceitem, é errada, segundo a gramática normativa, a construção
de Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta: "Deixe eu passar", porque nesse
caso (ou em casos similares) não deve ser utilizado o pronome pessoal do caso reto
"eu", porque ele não pode ser usado como objeto direto de uma oração, assim sendo, a
corre(c)ta construção oracional é "Deixe-me passar". (Ricardoszm)

Reduzida de Gerúndio: Encontrei as crianças brincando no jardim.

Reduzida de Particípio: Apresentado o resultado, todos discordarão.

DICA: esse tipo de oração pode ser substituído pelos pronomes demonstrativos.

Atenção

O sujeito das orações reduzidas de Infinitivo – Obs.: Isto ocorre no Infinitivo


Flexionado ou Pessoal, porque as orações reduzidas de Infinitivo Impessoal com os
pronomes oblíquos átonos exercendo a função de sujeito ex.: Mandei-o sair suj. do
verbo no Infinitivo o convém reescrevê-la na oração desenvolvida 'Mandei que ele
saísse' – não deve ser contraído com a Preposição de.
- A maneira de ele trabalhar não é satisfatória. (não: A maneira dele trabalhar não é
satisfatória.)
Os pronomes pessoais oblíquos mim e ti não devem ser usados como sujeito das
orações reduzidas de infinitivo flexionado ou pessoal. No lugar deles, devem ser usados
os pronomes pessoais retos eu e tu.
- Foi difícil para eu fazer isto. (não: Foi difícil para mim fazer isto.)
Redação
Tema:Trabalho Infantil

O trabalho infantil é um crime que é muito visto hoje em dia, mesmo com várias
leis que dizem proteger a criança e adolescente, ainda vemos muitos casos em que
menores trabalham, muitas vezes para ajudar a família, que na maioria dos casos a
muitos para sustentar, e vivem em lugares precários.
Mas o problema é que muitas pessoas ainda cometem esse crime, e não são
punidas. Isto ocorre muito em áreas rurais onde fazendeiros buscando menos gastos
contratam crianças para fazerem pesados trabalhos na fazenda, mas de algum jeito não
são intimidados pelas autoridades e continuam a contratar as crianças, que muitas vezes
não tem outra escolha, tendo ainda que parar de estudar para trabalhar.
O governo precisa tomar providências imediatas e eficazes com relação a esse
problema que já vem de muitos anos, e quem sabe um dia se equiparar a países da
Europa, como Portugal, onde os casos de trabalho infantil chega a média de 2 por ano.
Difícil? Sim! Impossível? Não!
Poesias

Se Eu Morresse Amanhã

Se eu morresse amanhã, viria ao menos


Fechar meus olhos minha triste irmã,
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que doce n’alva
Acorda ti natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
Álvares Azevedo

Soneto da Fidelidade

E tudo, ao meu amor serei atento


Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meus pensamentos
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive)
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure

Vinícius de Morais
Fresta

Em meus momentos escuros


Em que em mim não há ninguém,
E tudo é névoas e muros
Quanto a vida dá ou tem,
Se, um instante, erguendo a fronte
De onde em mim sou aterrado,
Vejo o longínquo horizonte
Cheio de sol posto ou nado
Revivo, existo, conheço,
E, ainda que seja ilusão
O exterior em que me esqueço,
Nada mais quero nem peço.
Entrego-lhe o coração.

Fernando Pessoa

Deixa o Olhar do Mundo

Deixa que o olhar do mundo enfim devasse


Teu grande amor que é teu maior segredo!
Que terias perdido, se, mais cedo,
Todo o afeto que sentes se mostrasse?
Basta de enganos!
Mostra-me sem medo
Aos homens, afrontando-os face a face:
Quero que os homens todos, quando eu passe,
Invejosos, apontem-me com o dedo.
Olha: não posso mais!
Ando tão cheio
Deste amor, que minh'alma se consome
De te exaltar aos olhos do universo...
Ouço em tudo teu nome, em tudo o leio:
E, fatigado de calar teu nome,
Quase o revelo no final de um verso.

Olavo Bilac

Conclusão

Com o final desta pesquisa podemos concluir a importância do Realismo no


Brasil, e como ele influenciou até os dias de hoje para inspiração de muitos autores
contemporâneos e amantes da literatura. Também foi aqui destacado o autor Machado
de Assis, que contribuiu muito contemplando grande parte da história do Realismo
brasileiro.
Quanto a parte gramatical podemos ver como é complexa a nossa língua, e que
as regras não só “enfeite”, todas tem um significado e importância.

Bibliografia
Algo Sobre – Vestibulares e Concursos
http://www.algosobre.com.br

Colégio WEB
www.colegioweb.com.br

Sua Pesquisa – Portal de Pesquisas Temáticas


www.suapesquisa.com
Ainda melhor – Poesias
http://www.aindamelhor.com/poesia/

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