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AVALIAÇÃO (A7) – LITERATURA – 1º SÉRIE – SAE - GABARITO DATA:

1:C 5:E

O poeta, tendo vivido em Portugal, lamenta não encontrar No último período do texto, o autor afirma que a
no seu país o contexto adequado à celebração do locus organizadora das cartas trocadas entre Gilberto Freyre e
amoenus, segundo os padrões estéticos do Arcadismo, pois, Manuel Bandeira preocupou-se em contextualizar cada uma,
à época, Ouro Preto era polo da atividade mineradora da “em um trabalho cuidadoso e pormenorizado de
região. No soneto, o eu lírico lamenta a degradação do Rio reconstituição das condições de produção de cada uma
do Carmo, que corta a zona urbana de Ouro Preto, causada delas”. Desta forma, por fazer parte do acervo literário do
pela atividade de exploração do ouro. Os versos “O sono vil país, o gênero cartas tem ido além do estudo de
do esquecimento frio” e “O vasto campo da ambição interpretação da obra dos autores para assumir também a
recreias” aludem, respectivamente, aos atos de indiferença função social de material de cunho histórico científico.
e cobiça também citados na opção [C]. Assim, é correta a opção [E].

2:B
6:
A enumeração das características do lirismo no poema Segundo Paulo Leminski, o “lucrocentrismo”, isto é, o
“Primeira lição” surpreende pelo tom explicativo, típico de pragmatismo que coloca o lucro como central na vida das
manuais didáticos, contrastando de forma flagrante com a pessoas, é o que leva “nossa civilização” a ser regida por
essência do lirismo que registra as emoções e sentimentos uma “ditadura da utilidade”. Em outras palavras, o modo de
do “eu lírico” em tom intimista e confessional. Assim, é vida capitalista, que visa à produtividade e ao lucro, é o
correta a opção [B]. responsável por essa ditadura da utilidade.

3:E 7:
A palavra “inutensílio” está associada à poesia. Paulo
Vinicius de Moraes, ao afirmar que o cronista retrata o Leminski defende que a poesia tem como função o prazer
cotidiano de forma criativa (“artimanhas peculiares”) de na vida humana, ou seja, não existe uma função prática,
maneira a introduzir novos sentidos (“sangue novo”) ao que uma “utilidade” da poesia. Por esse motivo, ela representa o
está a ser relatado, expressa a opinião de que cabe ao que ele chama de “inutensílio”.
cronista ressignificar o cotidiano pela escrita, como se afirma
em [E].

4:E

No poema “Casamento”, de Adélia Pardo, o eu lírico


feminino compartilha um momento do cotidiano considerado
enfadonho para outras mulheres, mas que para ela é
expressão de companheirismo e cumplicidade que, dessa
forma, contribui para a instauração do clima de sensualidade
entre o casal. As figuras de linguagem (pleonasmo em “É
tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,” personificação
em (“O silêncio de quando nos vimos a primeira
vez atravessa a cozinha como um rio profundo”, as
metáforas ("silêncio" e "rio profundo" ,"Coisas prateadas
espocam:" / "somos noivo e noiva.") transformam a
descrição do momento do cotidiano em material poético.
Assim, é correta a opção [E].
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