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E SUAS TECNOLOGIAS
FRENTE: PORTUGUÊS II
EAD – MEDICINA
PROFESSOR(A): SOUSA NUNES
AULA 01
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MÓDULO DE ESTUDO
Epopeia Ode
Poema elogioso e lírico que, entre os antigos gregos, era
Narrativa em versos, em forma de poema de longa extensão
destinado ao canto. É composto de estrofes de versos simétricos e
que destaca as aventuras de um povo através de feitos heroicos e
sempre apresenta um tom alegre e entusiástico.
memoráveis. Exemplos: Os Lusíadas, de Luís de Camões; Ilíada e
Odisseia, de Homero. Exemplo: “Ode ao gato” (Pablo Neruda).
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MÓDULO DE ESTUDO
Madrigal
Composição poética que trata de assuntos heroicos e pastoris.
Exemplo: “Madrigal Melancólico” (Manuel Bandeira).
Dramático
Gênero teatral que comporta três características básicas: ausência de narrador, utilização do discurso direto (estrutura dialogada) e
uso de rubricas (inscrições que indicam ao diretor e aos atores a postura no palco, o tom de voz e tudo mais, geralmente vêm entre parênteses).
Subdivide-se em três categorias: tragédia, comédia, drama e farsa.
Tragédia
Focaliza episódios de natureza destrutiva. Baseados nos mitos e histórias já conhecidas do público, os textos trágicos querem causar
no espectador terror e piedade. Geralmente, há um personagem lutando contra forças mais poderosas que ele e, na maioria das vezes, acaba
derrotado.
Exemplo: Édipo Rei (Sófocles).
Comédia
Explora enfaticamente o comportamento ridículo do ser humano ao criticar os costumes dele perante a sociedade.
Exemplos: O doente imaginário (Molière), A tempestade (William Shakespeare), Lisístrata (Aristófanes).
Drama
Peça que mistura tragédia e comédia, porém sem forças exteriores grandiosas do teatro grego antigo. Os fatos trabalhados são corriqueiros.
Exemplos: Leonor de Mendonça (Gonçalves Dias), Macário (Álvares de Azevedo).
Farsa
Peça teatral que critica a sociedade e apresenta um caráter puramente caricatural, porém sem a preocupação com o questionamento de valores.
Exemplo: A farsa de Inês Pereira (Gil Vicente).
Função da
linguagem Emotiva Referencial Apelativa
predominante
Aspecto
O presente do artista. O passado presentificado. Ações presentes.
temporal
Efeito e tom Emoção; simpatia; exaltação. Admiração; surpresa; orgulho. Riso; piedade; revolta; aversão; comoção.
Adaptado de: Fonte: CAMPEDELLI, Samira Yousseff. Literaturas: brasileira e portuguesa, teoria e texto. Volume único. São Paulo: Saraiva, 2003. p.66.
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MÓDULO DE ESTUDO
MOVIMENTOS
GÊNEROS PREVALENTES
Exercícios LITERÁRIOS
A) 2ª geração romântica romance e poema
B) 3ª geração romântica soneto e sermão
• Texto para as questões 01 e 02.
C) Arcadismo folhetim e poema
Texto I D) Barroco soneto, tragédia
A LITERATURA E) 1ª Geração romântica poema-épico e novela de
cavalaria
Ainda que nasça e morra só, o indivíduo tem a sua
existência marcada pela coletividade de que faz parte e que
funciona segundo “leis” e “regras” preestabelecidas. Um dos 04. Leia as duas estrofes do Canto V de Os Lusíadas, narrando a
primeiros desafios a serem enfrentados pelo ser humano é passagem da esquadra de Vasco da Gama pela costa africana.
compreender que leis e regras são essas, decidir quais delas deve
seguir e quais precisam ser questionadas de modo a permitir que “Assim fomos abrindo aqueles mares,
Que geração alguma não abriu,
sua jornada individual tenha identidade própria.
As novas Ilhas vendo e os novos ares
Nos textos literários, de certo modo, entramos em contato
Que o generoso Henrique descobriu;
com a nossa história, o que nos dá a chance de compreender De Mauritânia os montes e lugares,
melhor nosso tempo, nossa trajetória. O interessante, porém, Terra que Anteu num tempo possuiu,
é que essa “história” coletiva é recriada por meio das histórias Deixando à mão esquerda, que à direita
individuais, das inúmeras personagens presentes nos textos que Não há certeza doutra, mas suspeita.
lemos, ou pelos poemas que nos tocam de alguma maneira.
Como leitores, interagimos com o que lemos. Somos tocados Passamos a grande Ilha da Madeira,
pelas experiências de leituras que, muitas vezes, evocam nossas Que do muito arvoredo assim se chama;
vivências pessoais e nos ajudam a refletir sobre nossa identidade Das que nós povoamos a primeira,
e também a construí-la. Mais célebre por nome que por fama.
Mas, nem por ser do mundo a derradeira,
Maria Luiza M. Abaurre; Marcela Pontara. Literatura Brasileira – tempos, Se lhe aventajam quantas Vénus ama;
leitores e leituras. Ensino Médio. São Paulo: Antes, sendo esta sua, se esquecera
Moderna, 2005, pp., 10-11. Adaptado.
De Cipro, Gnido, Pafos e Citera.
01. No texto, a literatura é apresentada como tendo também a função Luís de Camões
de
A) informar a coletividade sobre o funcionamento das “leis” e Considerando o gênero a que pertence o texto de Camões, é
“regras” que regem seus grupos de atuação. correto afirmar que se trata de um(uma)
B) orientar o ser humano quanto à escolha das leis e regras que A) elegia
devem ser seguidas nas comunidades em que vivem. B) égloga
C) soneto
C) promover o contato com a nossa história e o nosso tempo; isso
D) epopeia
nos deixa conscientes e participativos. E) madrigal
D) controlar o leitor em seus questionamentos sobre a validade da
organização social, de modo a garantir sua própria identidade. • Leia os fragmentos a seguir para responder à questão.
E) impedir que, em histórias individuais, se criem modelos de
personagens que firam a história coletiva de cada grupo. I.
“Canta, ó Musa, a ira de Aquiles, filho de Peleu,
02. A concepção de leitura que domina todo o segundo parágrafo que incontáveis males trouxe às hostes dos aqueus.
do texto I está vinculada aos princípios da leitura: Muitas almas de heróis desceram à casa de Hades
I. interacionista: “Como leitores, interagimos com o que e seus corpos foram presa dos cães e das aves de rapina,
lemos”; enquanto se fazia a vontade de Zeus,
II. mnemônica: “Somos tocados pelas experiências de leituras a partir do dia em que se desavieram o filho de Atreu,
rei dos homens, e Aquiles, semelhante aos deuses.”
que (...) evocam nossas vivências pessoais”;
III. informativa: “entramos em contato com a nossa história”; A Ilíada, de Homero.
IV. flexível: “essa ‘história’ coletiva é recriada por meio das
histórias individuais”. II.
DESDÊMONA - Quem está aí? Otelo?
Está(ão) correta(s) as seguintes alternativas OTELO - Sim, Desdêmona.
A) I, apenas. DESDÊMONA - Não vindes para o leito, meu senhor?
B) II, apenas. OTELO - Desdêmona, rezastes esta noite?
C) I e II, apenas. DESDÊMONA - Oh, decerto, senhor!
D) III e IV, apenas. OTELO - Se vos lembrardes de alguma falta não perdoada ainda
E) I, II, III e IV. pelo céu e sua graça, cuidai logo de tê-la redimida.
DESDÊMONA - O meu senhor! Que pretendeis dizer com isso?
03. (Ufal/2009 – Adaptada) A expressão gênero esteve, na tradição OTELO - Bem; fazei o que vos disse e sede breve. Passarei nesse
ocidental, especialmente ligada aos gêneros literários. Assinale a em meio; não desejo trucidar-vos o espírito manchado. Não pelo
alternativa em que a relação entre os movimentos literários e os céu! Não vos matarei a alma.
gêneros que neles prevaleceram está correta. Otelo, William Shakespeare.
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MÓDULO DE ESTUDO
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MÓDULO DE ESTUDO
Indique (V) ou (F), conforme sejam as afirmativas verdadeiras ou uma ordem composta de exposição, conflito, complicação, clímax
falsas. e desfecho; 3) pela situação ou ambiente, que é o conjunto de
O texto apresenta circunstâncias físicas, sociais, espirituais em que se situa a ação; 4)
( ) uma voz enunciadora consciente de plenitude de sua vida. pelo tema, ou seja, a ideia que o autor (dramaturgo) deseja expor,
( ) uma dimensão simbólica dos objetos para configurar um ou sua interpretação real por meio da representação.
estado de espírito.
COUTINHO, A. Notas de teoria literária. Rio de Janeiro:
( ) a subversão de ideias expressas por lugares-comuns, o que Civilização Brasileira, 1973. Adaptado.
lhes confere valor poético.
( ) um ser apegado ao religioso, daí a humildade com que aceita
Considerando o texto e analisando os elementos que constituem
as restrições que a vida lhe impõe.
um espetáculo teatral, conclui-se que
( ) a figura feminina em busca da recuperação do tempo vivido.
A) a criação do espetáculo teatral apresenta-se como um
fenômeno de ordem individual, pois não é possível sua
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo,
concepção de forma coletiva.
éa
B) o cenário onde se desenrola a ação cênica é concebido e
A) F, V, V, F, F B) V, F, F, F, V
construído pelo cenógrafo de modo autônomo e independente
C) V, V, F, F, V D) F, V, F, V, F
do tema da peça e do trabalho interpretativo dos atores.
E) V, F, V, V, F
C) o texto cênico pode originar-se dos mais variados gêneros
textuais, como contos, lendas, romances, poesias, crônicas,
12. (UEFS/2010) Cheguei aqui nuns outubros de um ano que não sei, notícias, imagens e fragmentos textuais, entre outros.
não estava velha nem estou, talvez jamais ficarei porque faz-se D) o corpo do ator na cena tem pouca importância na comunicação
há muito tempo nos adentros importante saber e sentimento. teatral, visto que o mais importante é a expressão verbal, base
Amei de maneira escura porque pertenço à Terra, Matamoros da comunicação cênica em toda a trajetória do teatro até os
me sei desde menina, nome de luta que com prazer carrego e dias atuais.
cuja origem longínqua desconheço, Matamoros talvez porque E) a iluminação e o som de um espetáculo cênico independem
mato-me a mim mesma desde pequenina, não sei, toquei os meninos do processo de produção/recepção do espetáculo teatral, já
da aldeia, me tocavam, deitava-me nos ramos e era afagada por que se trata de linguagens artísticas diferentes, agregadas
meninos tantos, o suor que era o deles se entranhava no meu, posteriormente à cena teatral.
acariciávamo-nos junto às vacas, eu espremia os ubres, deleitávamo-
nos em suor e leite e quando a mãe chamava o prazer se fazia
15. (UFRGS) O soneto é uma das formas poéticas mais tradicionais
violento e isso me encantava, desde sempre tudo toquei, só assim é
e difundidas nas literaturas ocidentais e expressa, quase sempre,
que conheço o que vejo [...].
conteúdo
HILST, Hilda. Tu não te moves de ti. São Paulo: Globo, 2004. p. 61. A) dramático.
B) satírico.
A enunciadora C) lírico.
A) define com precisão o seu estar-no-mundo. D) épico.
B) mostra-se resignada em face dos desencontros amorosos.
E) cronístico.
C) prioriza a percepção sensorial como forma de apreensão da
realidade.
D) considera-se impotente para ultrapassar os efeitos da ação do
tempo.
E) vê com temor a transgressão dos valores convencionados pela Anotações
sociedade.
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PORTUGUÊS II
RESOLUÇÃO
CONCEITO DE LITERATURA
E NOÇÕES DE GÊNEROS
LITERÁRIOS
AULA 01
EXERCÍCIOS
01. Segundo o texto em exame, a literatura é apresentada como tendo a função de “promover o contato com a nossa história e nosso
tempo”, porque, por meio dos textos literários, de certo modo, “entramos em contato com a nossa história, o que nos dá a chance
de compreender melhor nosso tempo, nossa trajetória”. Consequentemente, “Isso nos deixa conscientes e participativos”, pois
“como leitores somos tocados pelas experiências de leituras que, muitas vezes, evocam nossas vivências pessoais e nos ajudam a
refletir sobre nossa identidade e também a construí-la.” Observe que reflexão implica consciência e participação, o que encerra
a ideia de construção.
Resposta: C
02. A noção ou concepção de leitura que orienta o segundo parágrafo está de fato vinculada aos quatro princípios de leitura mencionados.
Senão vejamos:
I. Se a construção dos sentidos durante a recepção do texto ocorre de modo mútuo, interativo, conforme se diz na passagem “Como
leitores, interagimos com o que lemos”, trata-se, portanto, de uma leitura interacionista;
II. Se a técnica para desenvolver a memória e memorizar coisas é definida como mnemônica, a leitura que “evoca (lembra) nossas
vivências (memórias) pessoais” está seguramente vinculada a esse princípio;
III. Se a leitura nos permite entrar em contato com nossa história, consoante se diz no segundo parágrafo, trata-se de fato de uma
leitura informativa, isto é, cognitiva;
IV. Se o leitor pode interagir com o que lê, recriando a história coletiva por meio das histórias individuais, conforme se diz no parágrafo
em questão, tal concepção leitora norteia-se, sem dúvida, pelo princípio da leitura flexível.
Resposta: E
03. A Justificativa: a alternativa A está correta: prevalecem o romance e os poemas na 2ª geração do Romantismo brasileiro. A alternativa
B está incorreta: soneto e sermões não foram os gêneros que prevaleceram na 3ª geração do Romantismo brasileiro. A alternativa C
está incorreta: durante o Arcadismo, não prevaleceram os gêneros folhetim e poema. A alternativa D está incorreta: durante o Barroco
brasileiro, os gêneros prevalentes não foram o soneto e a tragédia. A alternativa E está incorreta: ao longo da 1ª geração romântica,
não prevaleceram o poema épico e a novela de cavalaria.
Resposta: A
04. Trata-se de uma epopeia. A obra Os Lusíadas, de Luís de Camões, a que pertencem às estrofes, é exemplo das grandes epopeias
na literatura. Nela, o autor português exalta a glória do povo navegador português, desenvolvendo a ação em torno da viagem do
“herói” navegador Vasco da Gama às Índias, buscando expandir a fé e conquistar novas terras para Portugal. Enfim, as epopeias eram
narrativas literárias de grande extensão, que tratavam de grandes viagens, guerras, aventuras, atos heroicos, sempre enaltecendo e
valorizando os heróis e seus feitos.
Resposta: D
05. A “Ilíada”, de Homero, pertence ao gênero épico, uma vez que se trata de um grande poema narrativo cuja finalidade é contar a
história de um herói, Aquiles, sua grandeza e façanhas. “Otelo” é uma peça de Shakespeare, que se inscreve no gênero dramático
ou teatral. O texto “Um apólogo” pertence ao gênero narrativo.
Resposta: B
06. Para muitos estudiosos, a essência da arte dramática repousa no princípio do conflito, no choque entre vontades opostas, na colisão
entre os diferentes objetivos das personagens. Conflito que gera constantemente surpresa e tensão. Tensão expressa formalmente
através do diálogo. Aliás, a forma dialógica é a característica mais marcante da arte dramática, tornando-se, portanto, a
característica essencial desse gênero. Enquanto no gênero narrativo predomina o ponto de vista de um narrador e no lírico a focalização
está centrada no eu poemático, no teatro temos várias perspectivas ideológicas: o espectador fica sabendo dos fatos através da fala
das personagens, cada qual expondo ideias e sentimentos do seu ponto de vista, geralmente em conflito com a visão das demais
personagens.
Resposta: B
07. Drama – peça que funde tragédia e comédia, mas sem a presença das forças exteriores grandiosas do teatro grego antigo.
Farsa – peça teatral que critica a sociedade e apresenta caráter puramente caricatural.
Comédia – enfatiza o comportamento ridículo do ser humano ao criticar costumes dele perante a sociedade.
Elegia – poema em tom triste e fúnebre.
Epopeia – conceito correto.
Resposta: E
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RESOLUÇÃO – PORTUGUÊS II
08. Está correta a alternativa B, que define precisamente o poema lírico. As demais alternativas estão equivocadas. Veja a correspondência
correta: A – conto; C – Romance; D – Texto teatral; E – Crônica.
Resposta: B
09. A visão de mundo expressa pelo eu lírico nos versos de Álvares de Azevedo revela a valorização da vida boêmia (“Eu durmo e vivo ao
sol como um cigano, – fumando meu cigarro vaporoso;”), que proporciona outro tipo de felicidade, desvinculada de valores materiais
(“Sou pobre, sou mendigo e sou ditoso (...) / E quem vive de amor não tem pobreza”).
Resposta: B
10. De fato, a poesia tanto pode existir na prosa, como em Iracema, de José de Alencar, quanto nos versos de Cecília Meireles.
Nem todo momento histórico constitui um estilo de época; o texto literário ultrapassa os limites da realidade, sua linguagem extrapola
a linearidade e ocorre subversão da unidade de sentido muitas vezes; o gênero lírico utiliza predominantemente os elementos do
mundo interior; o gênero dramático ou teatral, entre outros aspectos, apresenta como característica essencial a estrutura dialógica,
ou seja, não pode prescindir do diálogo.
Resposta: A
11. A voz enunciadora diz que “tudo me falta”, o que torna falsa a primeira afirmação (consciente da plenitude de sua vida – F); a
mesma voz enunciadora, para falar do seu estado de espírito, reporta-se a certos objetos para descrevê-lo, para configurá-lo. Assim,
os pertences que ela enumera ( relógio, bota ...) contrastam com seu estado de espírito, que é o sentimento de vazio que lhe domina
a alma, o que significa que objetos externos não preenchem vazios internos, porque estes pertencem a outra dimensão (verdadeira,
portanto, a afirmação em análise); de fato, ocorre subversão de lugares-comuns (contrariar, por exemplo, “o Senhor é o meu Pastor
e tudo me falta/nada me faltará; não tenho onde cair morto/tenho onde cair morto), o que empresta ao texto certo valor poético
pela liberdade de expressão (verdadeira também a afirmação em causa); a voz enunciadora não se revela como um ser religioso nem
aceita com humildade as restrições da vida, mas assume uma postura crítica em face de tudo isso, desconstruindo ou contrariando
chavões, afirmando ser bom mesmo é ser como pedra, empedernido, petrificado (falsa, portanto, a afirmação em questão); a leitura
do texto não nos permite concluir que a figura feminina esteja em busca do tempo perdido. Como se disse antes, ele assume uma
visão questionadora da existência (A vida é servidão), procurando mostrar que somos escravos dos objetos que julgamos possuir,
quando muitas vezes somos possuídos por eles. Num paradoxo ela diz: Mesmo o canto de liberdade está preso a seu ritmo (Está
falsa também a afirmação em análise).
Resposta: A
12. A enunciadora, valendo-se das impressões táteis (do tato: toquei os meninos, me tocavam, era afagada, desde menina tudo toquei...),
apreende a realidade da vida, conforme ela diz: “só assim é que conheço o que vejo”.
Resposta: C
13. Ao refletir sobre sua vida, a voz enunciadora afirma que, quando chegou a Matamoros, não estava velha nem estou (referindo ao presente)
e depois afirma que “mato-me a mim mesma desde pequenina” e tudo se faz ressurreição pelo tato, por meio do qual ela conhece
o mundo, vê o mundo. Assim, o fluir do tempo, conforme nos relata a autora, é visto como processo que comporta aniquilamento
(mato-me a mim mesma desde pequenina) e ressurreição (não estou velha, talvez jamais ficarei porque saber e sentimentos, que muito
ela cultiva, faz-se há muito tempo nos adentros).
Resposta: B
14. Dentre as opções, aquela que se apresenta de acordo com o texto do estudioso Afrânio Coutinho é a letra C. Diferentes gêneros
literários podem ser convertidos na linguagem teatral, bastando adaptá-los ao gênero dramático.
Resposta: C
15. O soneto é uma pequena composição poética que, quase sempre, expressa conteúdo lírico (expressão dos sentimentos) e é composto
de 14 versos, com número variável de sílabas, sendo o mais frequente o decassílabo, e cujo último verso (dito chave de ouro) concentra
em si a ideia principal do poema ou deve encerrá-lo de maneira a encantar ou surpreender o leitor. Pode ter a forma do ‘soneto italiano’
(o mais praticado) ou do ‘soneto inglês’.
Resposta: C
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