Tratamento Fiscal
Posted by Robson de Azevedo em 18 de dezembro de 2009
1. INTRODUÇÃO
O presente boletim tem como objetivo apresentar o tratamento fiscal aplicado às operações com
Para efeito de fruição do benefício de redução da base de cálculo do ICMS, consideram-se usadas as
mercadorias que tenham sido objeto de efetiva saída anterior a usuário final e que mantenham as
Prevê o art. 11 do Anexo II do RICMS/SP que na saída de máquinas, aparelhos ou veículos usados a
2) máquinas ou aparelhos:
a) os de uso agrícola, classificados nas posições 8432 e 8433 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias
Acerca do item 2 retro, são definições de aparelhos ou máquinas dadas pelo Instituto Nacional de
utilização;
Máquina: dispositivo de transformação de energia em que pelo menos uma das forças é mecânica.
Ressalta-se que tal benefício fiscal aplicar-se-á, igualmente, às saídas subseqüentes de máquina,
aparelho ou veículo usado adquirido ou recebido com imposto recolhido sobre a base de cálculo
reduzida.
4. CONDIÇÕES PARA APLICAÇÃO DA REDUÇÃO DE BASE DE CALCULO
A aplicação do benefício fiscal da redução de base de cálculo nos percentuais indicados no tópico sob nº
1 – a operação da qual tiver decorrido a entrada não tenha sido onerada pelo imposto;
usados não será aplicada a redução de base de calculo especificada no art. 11 do Anexo II do RICMS/SP.
Assim, o mesmo dispositivo legal estabelece que, na venda a varejo das mercadorias que trata esse
Outrossim, quando o contribuinte não realizar venda a varejo, o imposto será calculado sobre o valor
Imposto sobre Produtos Industrializados, quando for o caso, acrescido de 30% (trinta por cento).
Para as demais mercadorias (ex. artigos de vestuário, móveis) que não estiverem compreendidas na
categoria de veículos e máquinas e aparelhos usados não poderá ser aplicada a redução de base de
7. ALÍQUOTA
Embora não especificado pelos art. 52 a 56-A do RICMS/SP, a alíquota para tributação de mercadorias
8. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Embora não expresso na legislação, o regime de substituição tributária aplica-se às operações com
mercadorias novas, abrangendo a cadeia de comercialização até a venda ao usuário final, o que pela
Logo, não há de ser falar na aplicação do regime de substituição tributária operações com mercadorias
usadas.
Fonte: Econet
Avalie isto:
Paraná
EXPOSIÇÃO:
A partir de 1º de janeiro de 2005, com base nos Decretos nos 43.837/2004 e 43.929/2004
e Resolução nº 3616, de 27/01/2005, enquadrou-se no regime de substituição tributária
para peças usadas, procedendo, igualmente, com as mercadorias existentes em estoque
em 31/12/2004, da forma prevista na legislação.
Com base na resposta à Consulta citada, entende que o fato gerador da incidência do
ICMS por substituição tributária ocorrerá a cada operação de retirada de peças, partes ou
acessórios do veículo usado adquirido para desmanche.
Elenca as seguintes dificuldades para registro, em livro fiscal próprio, das peças
resultantes do desmanche:
- não é racional o desmanche imediato, porque o cliente é quem define o que vai querer,
se uma peça isolada ou se um conjunto;
Isso posto,
CONSULTA:
RESPOSTA:
Esse documento fiscal deverá ser escriturado no livro Registro de Entradas utilizando a
coluna Outras, de Operações sem Crédito do Imposto, desde que vinculado à operação
realizada sem incidência do imposto, observando as disposições constantes do art. 168 da
Parte 1 do mesmo Anexo V, no que couber.
Salienta-se que as saídas das peças e partes resultantes do desmonte de veículos serão
alcançadas pelo imposto, devendo-se aplicar a substituição tributária por ocasião da
entrada das mesmas em estoque, em atendimento ao disposto no art. 56 da Parte 1 do
Anexo XV do RICMS/02.
Nas situações em que ocorre o desmanche do veículo usado para venda das peças, o
imposto a ser recolhido a título de substituição tributária é devido no momento da entrada,
no estoque do estabelecimento, das peças, componentes e acessórios resultantes do
desmonte do veículo, com a respectiva escrituração do LRCPE.
No que se refere ao motor, ressalta-se que este também está sujeito à substituição
tributária (subitem 14.27 e 14.28 da Parte 2 do Anexo XV) e ao prazo de recolhimento
previsto na alínea “a” do inciso XI do art. 46 supracitado. Entretanto, os procedimentos em
relação ao motor deverão ser efetuados separadamente das peças e partes, observando a
redução de base de cálculo de que trata a alínea “a” do item 10 da Parte 1 do Anexo IV do
mesmo Regulamento, no cálculo do ICMS/ST, desde que atendidas as exigências
previstas nesse dispositivo legal.
4 – Prejudicada.
Por fim, destaca-se que se da solução dada à presente consulta resultar imposto a pagar,
o mesmo poderá ser recolhido sem a incidência de penalidades no prazo de 15 (quinze)
dias contados da data em que a Consulente tiver ciência da resposta, desde que o prazo
normal para seu pagamento tenha vencido posteriormente ao protocolo desta Consulta,
observado o disposto no art. 42 do RPTA – Decreto nº 44.747/2008.