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População e

Geografia
No campo da Geografia, o termo população refere-se ao conjunto de
pessoas Que ve em determinado lugar; uma cidade, um estado, uma
região, um pais, um continente etc O estudo geográfico da população, em
geral, é realizado sob a ceca da demografia (do grego demo = povo;
grathia = descrição), área do conhe- omento que se dedica a descrever,
analisar e interpretar as caracteristicas da população em suas mais
variadas dimensões, como distribuição, crescimento, menino), dinâmica
espacial (migrações) etc. composição étnica, estrutura etária (faixas de
idade) e de gênero (masculino e fe- dos mesmo que sejam amparados em
informações estatísticas, pre cesm sar considerados com base nas
especificidades históricas e geográficas que n cada população. Quando
comparamos os indicadores demográficos de diferentes países, ainda
que apresentem algumas caracteristicas socioeconômicas semelhantes,
devemos levar em conta as particularidades culturais, políticas, so óleo
económicas, históricas, naturais etc. de cada um desses países.

População absoluta e população relativa: O conceito da


população absoluta refere-se ao número total de habitantes que vive em
determinado lugar (povoado cidade, estado, região, país, continente.)
Consideramos um país populoso quando se o número total de habitantes
é bastante elevado. O Brasil por exemplo com cerca de 203 milhões
habitantes, é o quinto país mais populoso do mundo. Dividindo o número
total de habitantes de um país ou de um lugar pela área de seu território
( em quilômetros quadrados -km²) encontramos a sua densidade
demográfica também chamada população relativa com isso podemos
saber se um país é muito ou pouco povoado. População absoluta e
população relativa sem noções que precisam ser analisadas com certa
cautela. Isso porque nem todos os países populosos são
necessariamente muito povoados. A Rússia por exemplo com 143
milhões de habitantes viver em um território com 17098 240 km², está
entre os países mais populosos do mundo mas apresenta baixa
densidade demográfica e 8 habitantes por quilômetro quadrado
(hab./km²) devido a vasta extensão de seu território situa-se semelhante
ocorre com outros países mais extenso como o Brasil e Estados Unidos
que mesmo estando entre os mais populosos do mundo são pouco
povoados com cerca de 24 hab/km² e 33hab/km², respectivamente. Por
outro lado, cena densidade demográfica um cálculo matemático que
indica uma média também deve ser analisada com cuidado. Ao definir a
densidade demográfica média de um território, é importante lembrar que
nem toda sua extensão pode ser ocupada com a mesma quantidade de
habitantes. Isso ocorre porque um território pode ter algumas áreas mais
intensamente povoadas e outras menos.

A distribuição da população mundial: Assim como ocorre a população de


um país ou de uma região, a população mundial está distribuída de
maneira bastante desigual na superfície terrestre ponto nas regiões mais
densamente povoadas a densidade demográfica chega mais de 100
hab/km² e, muitas vezes até mais de 500 hab/km², formando verdadeiros
formigueiros humanos em contrapartida outras regiões da superfície
terrestre tem densidade demográfica muito baixa, com menos de
1hab/km², formando grandes vazios populacionais. a distribuição tão
desigual da população pela superfície terrestre pode ser exemplificada
por diversas razões. Exemplos: 1- os grandes focos de povoamento no
leste e no sul do continente asiático tem explicações históricas
relacionadas ao fornecimento de civilizações milenares como a chinesa e
hindu. As áreas de ocupação muito antigas são, em geral, mais
densamente povoadas que as de ocupação mais recente.

➜ por por razões históricas, mas também por fatores de ordem


econômica, as regiões mais industrializadas e desenvolvidas do planeta,
como grande parte do continente europeu, o nordeste dos Estados
Unidos e o Japão, são densamente povoadas. Como sabemos, as regiões
o crescimento econômico e que oferecem boa qualidade de vida tênia
atrair migrantes e outras áreas, tornando-se, assim, mais povoadas

➜ elevados em cimento demográficas também são encontrados em


regiões economicamente menos desenvolvidas, mesmo em países muito
pobres. É o caso por exemplo, de certas regiões de povoamento milenar,
como Bangladesh, índia, Sri Lanka, Paquistão e Vietnã, no continente
asiático, e de outras regiões em países marcados por altas taxas de
crescimento demográfico como Ruanda, Uganda, Nigéria e Burundi, no
continente africano.

➜ as regiões instrumentos e lados da zonas polares e o Vasco anterior


dos desertos áridos, como o do Saara, no norte da África, e o do Gobi,
entre a China e a Mongólia, na Ásia, apresentam densidades
demográficas muito baixas em virtude das limitações impostas pelas
condições naturais à ocupação humana.

povoamento e desenvolvimentos: condições de vida em um país


não são melhores ou piores apenas porque ele é mais ou menos
povoado. As condições de vida em países densamente povoados, como é
o caso da Bélgica, com seu cercas de 366 hab/ km², estão entre os
melhores do mundo. Por outro lado, muitos países que são menos
povoados, como é o caso do Brasil, apresenta sérios problemas sociais e
econômicos isso significa que os serviços essenciais e a estrutura
econômica existentes na Bélgica atende de maneira muito mais eficiente
as necessidades e sua população em termos de educação, saúde, renda,
moradia etc.
O crescimento da população: De maneira geral, o crescimento da
população mundial se manteve relativamente baixo durante quase toda a
história da humanidade, quando boa parte da população morria em idade
precoce, abatida por epidemias, doenças, guerras, fome etc. a redução da
taxa de mortalidade ocorreu tanto pela melhoria das condições higiênicas
e sanitárias da população, como a ampliação da rede de esgoto e água
tratada, coleta de lixo, pavimentação de ruas e avenidas, quanto pela
expansão e melhoria dos serviços e saúde e dos avanços na medicina,
por exemplo, a descoberta de vacinas, exames mais sofisticados, novos
medicamentos, como a antibióticos ( penicilina). A partir da segunda
metade do século xx, essas conquistas também se estenderam pelo
mundo, ocasionando uma diminuição de taxa de mortalidade inclusive
nos países pobres e menos desenvolvidos economicamente. O
crescimento demográfico Mundial foi tão elevado nesse período que
alguns estudiosos alertavam para o risco de uma verdadeira explosão
demográfica, expressão muito utilizada entre as décadas de 1960 e 1980.

A queda da natalidade do crescimento natural: Nos países


mais desenvolvidos, a taxa de natalidade vem diminuindo desde o final
do século XIX e o início do século XX principalmente por causa do êxodo
rural e do processo de urbanização, impulsionado pela industrialização.
fatores como aumento de custo de vida e de criação dos filhos, por
exemplo, os gastos com alimentação, vestuário, moradia, educação,
saúde, lazer e transportes, além da maior propagação dos métodos
contraceptivos, como pílulas anticoncepcionais, preservativos e métodos
de esterilização, somados ao ingresso da mulher no mercado de trabalho,
levar a uma diminuição significativa de taxa de natalidade. Em muitos
países desenvolvidos, a queda foi tão acentuada que a população deixou
de crescer, chegando até mesmo a diminuir. É o que tem ocorrido com a
população da Alemanha e da Rússia, países com taxas negativas de
crescimento populacional. esses mesmos fatores também reduziram a
taxa de natalidade de países subdesenvolvidos, principalmente daqueles
que se industrializaram mais tarde (Brasil, México, Argentina). mas, na
maioria dos países subdesenvolvidos de economia essencialmente
agrária, onde a maior parte da população vive no meio rural, com baixa
escolaridade e ausência de planejamento familiar, a taxa de natalidade
continua elevada. e se explica porque a taxa de fecundidade é bem mais
elevada justamente nos países mais pobres sobretudo na África e na
Ásia. o número maior de filhos por mulher também está ligada a fatores
de ordem religiosa. Nos países em que a religião exerce grande influência
cultural, expondo-se ao controle da natalidade pelo uso de métodos
contraceptivos e ao aborto, a taxa de natalidade se mantém muito
elevada.

As teorias demográficas: O crescimento demográfico nos leva à


seguinte indagação: a população mundial continuará crescendo
continuamente? Se isso ocorrer, o planeta tem condições de abrigar uma
população cada vez mais numerosa? Enfim, haverá recursos sufi lentes
para suprir tamanha quantidade de pessoas? Essa preocupação com o
crescimento demográfico, tema de fundamental importância, não é
recente.textos milenares e registros escritos tanto na China quanto na
Grécia antiga, onde as populações eram bastante numerosas, já atentar
para os perigos de um eleva do crescimento demográfico. Mas foi a partir
do século XVII que o debate acerca do crescimento populacional passou
a ser estudado com base em teorias demográficas, que deram
explicações diversas e até mesmo antagônicas para a questão. Entre as
principais teorias estão a malthusiana, e neomalthusiana e a reformista,
como veremos a seguir.

➜ Teoria malthusiana: seu ritmo do crescimento populacional


progressivamente mais rápido que o crescimento da produção agrícola,
malthus previu que haveria, então, um futuro sombrio e de miséria ainda
segundo ele, seria necessário diminuir o crescimento demográfico por
meio de um rigoroso controle populacional. Como era pastor da igreja
anglicana, contrário aos métodos contraceptivos, maus proponham
medidas com as postergação do casamento E o planejamento familiar, ou
seja, os casais devia ter apenas o número de filhos que consegui se
alimentar com as terras que possuíssem. Embora considerada muito
consistente adequada para época, suas previsões não se concretizaram e
sua teoria não se mostrou equivocada. Se a população mundial continuo
aumentando, como prevenir a sua teoria, a oferta de alimentos aumentam
em proporções bem maiores, graças ao enorme salto na produtividade
agrícola, alcançada com os avanços tecnológicos e incorporados ao
campo. As ideias malthusianas sustentam, ainda hoje, os discursos
daqueles que procuram relacionar, de maneira simplista, o problema da
fome ao crescimento populacional. A fome que associa mais da metade
da população mundial resulta em grande parte da pobreza e da
distribuição desigual da renda e não escassez de alimentos.

➜ Teoria neomalthusiana: A partir da segunda metade do século


XX, uma nova aceleração do crescimento populacional, ocorrida
sobretudo nos países africanos e asiáticos mais pobres e que tinham
acabado de ser descolonizados, reacendeu as discussões acerca do
controle demográfico. Para os neomalthusianos,o problema da fome e da
pobreza nos países subdesenvolvidos estava ligado ao crescimento
demográfico elevado, p ele teria resolvido somente com uma política de
controle da da natalidade ideia que se apoiava em dois argumentos

✶ a natalidade em Patamares elevados exigiria grandes investimentos em


saúde e educação para jovens e crianças, diminuindo os recursos
necessários desenvolvimento econômico.

✶ o crescimento da população aumentaria ainda mais o problema da


pobreza e da miséria sobretudo em regiões já carentes e mais
densamente povoadas.

Com base nesses argumentos, os neomalthusianos defendiam políticas e


controle de natalidade, sobretudo por meio de métodos contraceptivos.
Influenciado por essas ideias e governos de muitos países pobres
promoveram, a partir da década 1960, políticas demográficas
antinatalistas, por meio do controle de natalidade do planejamento
familiar. Resultado dessa política de controle demográfico mostrou-se
ineficiente, pois a pobreza não diminuiu mesmo nos países em que o
crescimento demográfico recuou

➜Teoria reformista: a teoria reformista adotava uma posição


contrária em relação as duas teorias apresentadas anteriormente. De
acordo com os reformistas, o aumento da natalidade seria a
consequência do subdesenvolvimento, da pobreza e da miséria. Esse
ponto de vista se baseava no que havia ocorrido nos próprios países
desenvolvidos, nos quais a natalidade diminuiu somente quando as
condições de vida da população melhoraram. nesses países conforme a
população passou a ter maior acesso a renda, saúde e educação, as
famílias passaram a controlar a natalidade, planejando de maneira
espontânea o número de filhos que teriam. em nosso país podemos notar
que o número médio de filhos por mulher é bem menor, A exemplo das
famílias de classe alta, quando a maior acesso à educação assistência
médica e a informação. Com base nas questões sociais e econômicas,
essa teoria se tornou mais realista sem vision soluções únicas e simples
para o problema demográfico.

A transição demográfica: Analisando o comportamento das taxas


de natalidade de mortalidade, tal como descrito nas páginas anteriores,os
especialistas elaboraram o modelo interpretativo para explicar o
crescimento demográfico. Segundo esse modelo, baseado na teoria da
transição demográfica, proposta pelo demográfico estadunidense Warren
Thompson em 1929, o crescimento populacional ocorreu em fases ou
estágios sucessivos. Essas fases ou estágios passam de um regime de
elevada natalidade e elevada mortalidade ( pré transição) para um regime
de baixa natalidade e baixa mortalidade (pós transição). Com a transição
demográfica, a população mundial após uma fase de crescimento
acelerado, tenderia a se equilibrar.

➜Pré transição: caracterizada por altas taxas de natalidade de


mortalidade.o grande número de nascimentos e também de mortes
provocadas por doenças e epidemias, catástrofes naturais e e por falta de
recursos médicos, mande o crescimento demográfico relacionamento de
baixo. essa fase perdurou em quase todo o mundo até o início revolução
industrial no século XVlll

➜Fase 2 caracterizada pelo crescimento demográfico acelerado em


decorrência da queda acentuada da mortalidade, ocasionada pela
melhoria das condições médico-sanitárias, e da manutenção da
natalidade em Patamares elevados. Os países que se industrializaram ser
urbanizaram primeiro, como Inglaterra, França, Alemanha, Estados
Unidos e Japão passaram por essa fase ainda no final do século XlX e no
início do século XX. Alguns países subdesenvolvidos como o Brasil,
atingiram essa fase para volta da segunda metade do século XX muitos
dos países mais pobres do mundo com o predomínio das atividades
agrárias e reduzindo o nível de urbanização, ainda se encontrar nessa
fase da transição

➜Fase 3 nessa fase, o crescimento demográfico começa a diminuir,


pois, assim como a mortalidade, a taxa de natalidade também entra em
declínio, provocado pela propagação dos métodos contraceptivos, além
de fatores ligados a urbanização intensa, a participação da mulher no
mercado de trabalho, o custo elevado de criação dos filhos etc.

➜Fase lV: a transição demográfica se completa. as taxas de


mortalidade de natalidade se reduzem ainda mais e o crescimento
demográfico atingir patamares mínimos, até mesmo negativos. a maioria
dos países mais ricos e industrializados do Globo, com alto grau de
urbanização e elevado desenvolvimento humano (social e econômico), já
atingiu essa fase.

A estrutura da população: ao analisarmos a estrutura da


população, podemos verificar com mais a população está distribuída por
idade, por sexo quais são suas condições socioeconômicas (trabalho,
renda, atividades econômicas) entre outros aspectos. conhecer a
população de um país nos ajuda a compreender seus padrões
demográficos gerais ( natalidade, mortalidade, expectativa de vida,
crescimento vegetativo)essas informações são fundamentais para o
planejamento e execução de políticas públicas voltadas para o
desenvolvimento social e econômico. Conhecendo estrutura etária e
econômica da população, o governo pode saber por exemplo se terá que
construir mais escolas ou mais hospitais, gerar mais empregos, aumentar
os gastos com aposentadorias etc

➜Pirâmide etária: O gráfico que representa o número de


habitantes de acordo com a idade ou sexo chama-se pirâmide etária ou
pirâmide de idades. Essa representação pode ser elaborada em valores
absolutos ou em valores relativos. Pode representar dados de toda a
população mundial ou de um continente, um país, uma região, um estado,
uma cidade setra. Observaremos a forma de uma pirâmide etária,
podemos analisar uma determinada população com base em alguns
importantes indicadores demográficos (taxa de natalidade e mortalidade,
expectativa de vida, crescimento natural), o que nos ajuda a compreender
o comportamento demográfico dessa população, ou seja, você está
crescendo diminuindo, em que ritmos está acontecendo e se está
passando por um processo de envelhecimento.

➜populações predominantes jovens: Se a pirâmide etária


apresentada um aspecto triangular, a proporção de jovens no conjunto da
população é elevada, sua base mais larga indica que a taxa de natalidade
é alta. o estreitamento doado de corpo da pirâmide revelada, por sua vez,
que as taxas de mortalidade também são elevadas, pois a população e
diminui consideravelmente deu uma faixa etária para outro. Qual é a parte
mais estreita da pirâmide mostra que a proporção de idosos no conjunto
da população é pequena, indicando que a expectativa de vida dessa
população é baixa. Essas características demográficas são típicas de
países pobres, O que são penas no início da transição demográfica ou
ainda não iniciaram esse processo. Nesses países ainda que sejam
bastante heterogêneos, balançando alta baixa de mortalidade sobretudo
infantil e a baixa expectativa de vida resulta em duas péssimas condições
de vida da população, cuja pobreza e miséria são agravadas pela
propriedade do sistema de saúde dos serviços médicos hospitalares. A
carência de investimentos em educação, por sua vez, contribuiu para o
analfabetismo de boa parte da população inclusive adulta. Senha
instrução necessária, os trabalhadores menos qualificados são afetados
diretamente pelo desemprego e pelos salários baixos criando um sério
entrave ao desenvolvimento e a melhoria das condições
socioeconômicas

➜Populações maduras ou em processo de


envelhecimento: Nos países em que a natalidade está diminuindo a
expectativa de vida aumentando, a base da pirâmide etária se estreita a
medida que a proporção de crianças e jovens se torna menor em relação
aos demais faixas etárias. O ápice da pirâmide tem que ser ampliado,
disse que a população idosa também vem aumentando, devido as
melhores condições socioeconômicas da população. Nesse grupo estão
os países mais desenvolvidos como o Estados Unidos, Austrália e
Canadá. alguns países subdesenvolvidos que se industrializaram se
organizaram mais recentemente, caso do Brasil e México, também se
inserem nesse processo. Embora suas povo populações estejam
envelhecendo, a expectativa de vida nesses países é mais baixa em razão
de suas condições socioeconômicas.

➜Populações envelhecidas: os países desenvolvidos que já


concluíram estão na fase final de sua transição demográfica, como é o
caso da Alemanha, Itália, França, Suécia e Japão, apresenta pirâmides
com base bem estreita decorrente das baixas taxas de natalidade é ápice
mais largo, em virtude da maior expectativa de vida condicionada pelas
melhores condições socioeconômicas da população. Essas
características demográficas existem duas questões cruciais: a falta de
mão de obra em razão de baixa taxa de natalidade, o que, em certos
países, compensados pela entrada de trabalhadores estrangeiros e o
aumento crescente dos gastos públicos e correntes ao envelhecimento
da população. Como forma de amenizar esses gastos e equilibrar as
contas públicas, o governo de muitos desses países já modificou sua
legislação trabalhista, elevando a idade mínima para concessão das
aposentadorias
➜População mais velha... E mais pobre?: o debate sobre o
envelhecimento da população mundial costuma partir de uma premissa
errada. Muitas vezes, trata-se o tema como um problema. aumento da
expectativa de vida é uma das maiores conquistas da humanidade. hoje a
população mundial vive em média 69 anos, 18 a mais na década de 60 do
século passado. Na Alemanha expectativa de vida das mulheres subiu de
45 anos, em 1900, para 82, hoje. Além de viver mais, as pessoas estão
vivendo mais tempo com boa saúde. nos países ricos, a necessidade de
repensar a situação do que se convencionou chamar de terceira idade
ficou ainda mais clara. nos Estados Unidos número de pessoas acima de
65 anos em situação de pobreza aumentou 15% nos últimos anos. Metade
dos americanos que se aposentam hoje é obrigado a baixar o padrão de
vida, diz um estudo da universidade Boston. Nos anos 80, para o efeito da
comparação, o indicador estava na casa dos 30%. Nem mesmo os idosos
da Alemanha, o motor da economia europeia, estão imunes ao risco de
empobrecimento. Dados recentes revelam que há cerca de 400 mil
aposentados do país não conseguem arcar com os custos e um asilo -
número que aumenta 5% a cada ano. Diante da falta de opções, muitos
idosos alemães têm se transferido para países do leste europeu, como
Eslováquia e Bulgária.

A estrutura econômica - PEA e PI: no estudo da estrutura


econômica da população envolvendo a população econômica ativa e a
população inativa, costuma-se agrupar as diferentes atividades
econômicas em três setores primário, secundário e terciário. Essa
maneira de classificar as atividades econômicas, ainda O que é muito
utilizado nos levantamentos estatísticos, deixou de expressar as
completas e recentes transformações ocorridas na economia em virtude
da inovação tecnológica. Com o avanço das agroindústrias na zona rural,
por exemplo, é crescente o número de pessoas que, mesmo trabalhando
no campo, não estão de forma direta empregadas em atividades rurais,
mas exercem outras funções como a de motorista, operador de máquina,
lojista, marketing, administração etc. Ao mesmo tempo, a modernização
do campo, decorrente da utilização de máquinas agrícolas ( tratores,
semeadeiras e colheitadeiras etc)tem eliminado boa parte dos
trabalhadores que se dedicam as atividades primárias, como preparo do
solo, o plantio à colheita. os avanços tecnológicos também provocaram
grandes mudanças no setor industrial. se até as décadas de 1970/1980 as
indústrias empregavam maior parte dos trabalhadores em suas linhas de
produção e montagem, atualmente muitas dessas indústrias, sobretudo
aquelas com alto nível de robotização informatização, emprego mais
trabalhador nas atividades e serviços (administrativos, financeiros,
jurídicos, publicitários de vendas, segurança, limpeza, entre outros) do
que em suas linhas de produção.

➜A PEA nas economias desenvolvidas:Nos países


envolvidos, como Estados Unidos e Alemanha, a maior parte da PEA
encontra-se empregada nos serviços, incluindo também o comércio, que
absorve mais de 70% dos trabalhadores. A proporção de trabalhadores
empregados nas indústrias também é elevada, variando entre 18% e 29%
da PEA. já agropecuária emprega o número bem reduzido de
trabalhadores, que nos leva duas conclusões importantes: a de que o
nível de modernização das atividades agrárias e bastante elevado ( fato
que reduz a utilização de mão de obra no setor) e a de que a
produtividade no setor, que é elevada, se deve a utilização extensiva de
máquinas, equipamentos, adubos, fertilizantes, irrigação, melhoramento
genético, biotecnologia etc.

➜A PEA nas economias subdesenvolvidas: Os países


subdesenvolvidos e de economia essencialmente agrária, como Paraguai,
Bolívia, Tanzânia e Bangladesh, por exemplo, tem uma parcela
significativa dos trabalhadores empregados nas atividades primárias.
nesses países, o grande número de pessoas que trabalham na zona rural
indica que o nível de modernização de campo reduzido e que dê para
atividade agrícola por sua vez é baixa. já nos países subdesenvolvidos
que se industrializaram e se organizaram como Brasil, México e
Argentina, observa-se uma maior participação da PEA nos serviços e no
comércio atividades tipicamente urbanas. Diante disso, uma grande
parcela dos trabalhadores, sobretudo aquela com baixa escolarização e
menor qualificação profissional, passou sobreviver exercendo atividades
que em geral proporcionam baixos rendimentos camelôs, vendedores
ambulantes, guardadores de carro, catadores de sucata etc.

Migrações: fluxos populacionais: Os deslocamentos da


população entre lugares, cidades regiões e continentes genericamente
denominadas imigrações estão entre os fenômenos demográficos mais
complexos da época temporânea, pois suas causas e consequências são
múltiplas e diversas. os motivos que provocam as migrações podem
estar ligadas à fatores econômicos que são as causas pelo minantes ao
longo do tempo fatores políticos ideológicos, com perseguições políticas
religiosas: guerras e conflitos, podemos ser militares civis e causas
étnico raciais, ou, ainda, fatores de ordem natural, na ocorrência de
desastres ou catástrofes ambientais. Segundo levantamento estático da
ONU, cerca de 232000000 de pessoas em todo o mundo vivem fora dos
países em que nasceram

➜As imigrações internacionais de trabalhadores: Entre


fluxos populacionais mais recentes no mundo, os mais expressivos são
aqueles formados pelas imigrações e trabalhadores entre os países.
Determinados basicamente por fatores econômicos, esses fluxos
ocorrem nos países subdesenvolvidos afetados por crises econômicas,
desemprego e baixos salários, em direção aos países mais ricos e
desenvolvidos que oferece a perspectiva de melhores condições de vida
e de salários mais elevados. Os trabalhadores imigrantes suprem, as
necessidades de mão de obra, em especial e não qualificada, nos países
em que a pea vem diminuindo devido ao baixo crescimento vegetativo e
envelhecimento da população. desse modo muito desses trabalhadores
imigrantes acabam empregados em atividades e baixa remuneração
como os padrões econômicos daqueles países, atividade como na
construção civil, no comércio restaurantes ,bares e hotéis e nos serviços
gerais como faxineiros, jardineiros, entregadores etc. como fluxo desses
trabalhadores houve, portanto um aumento significativo de imigrantes no
total da população e na PEA de vários países envolvidos. _MUITO DOS
FRUTOS INTERNACIONAIS DE TRABALHADORES SÃO, pois são grande
parte desses imigrantes tem a regressar do exterior para economizar
certa quantia de dinheiro, em geral enviado aos familiares na terra natal
essa semestre de dinheiro feita pelos imigrantes aumentaram muito
longo das últimas décadas e, retornando se uma importante fonte de
divisas para economia de vários países subdesenvolvidos.

➜A imigração ilegal e o tráfico internacional de


trabalhadores: Logo após a segunda guerra Mundial 1939/1945 os
países europeus como a Inglaterra, França e Alemanha estimular a
imigração de mão de obra barata oriunda dos países subdesenvolvidos
como forma de suprir a falta de trabalhadores em seus países em virtude
do déficit populacional provocado pela morte de milhões de pessoas.
disentangling, os países ricos passaram adotar uma série de medidas
para restringir a entrada de imigrantes em seus territórios. Tais
inscrições, no entanto, levaram ao aumento da imigração clandestina.
Como forma de dublar a fiscalização nas alfândegas, muitos imigrantes
tentam chegar nesse país atravessando ele realmente suas fronteiras.
Quando descobertos pelas autoridades locais, porém, os imigrantes são
presos em imediatamente e deportados. Como Ride o patrulhamento
dessas fronteiras, surgiram quadrilha especializada no tráfico
internacional de trabalhadores a promessa de uma viagem segura e que
nem sempre acontece arriscada e perigosa travessia pela fronteira muitas
vezes acaba de forma trágica, inclusive com a morte de muitos
imigrantes. quando consegue entrar no país de destino esses imigrantes
e vivem de destino idade trabalhando sem garantias ou vínculos
empregatícios e sobrevivendo em condições muito difíceis por conta
disso muitos acabam se envolvendo com a criminalidade de tráfico de
drogas etc.

➜Migração e xenofobia: A partir da década de 1980 em 1990 os


países mais desenvolvidos do continente europeu se depararam com
duas questões econômicas preocupantes: o baixo crescimento e o
aumento do desemprego, questões que estão ligadas basicamente as
transformações ocorridas na economia mundial. Os avanços
tecnológicos, sua vez, promoveram automação em massa de sistema
produtivo, sobretudo no setor industrial e, o que obrigou a empresa
reestruturarem, provocando aumento das emissões. Deus então
intensificaram seus movimentos e grupos xenófobos que apoiados em
ideias racistas passaram a repudiar de maneira explícita e até violenta a
presença de imigrantes em seus países. esses mesmos grupos defendem
ainda ou repatriamento dos estrangeiros que já estão no país e
estabelecimento de políticas mais rígidas para coibir a entrada dos
imigrantes a poliferação desses grupos têm inclusive fortalecidos
partidos políticos extrema direita, que definir posições mais radicais em
relação à imigração.

➜Os fluxos de refugiados: cerca de 19,5 milhões dos imigrantes


do mundo forma os chamados fluxo de refugiados São pessoas que
foram motivos de guerra ou perseguições e ordem política, religiosa ou
étnica foram obrigados a abandonar sua pátria para se abrigar em outro
país podendo não mais regressar. grande parte dos fluxos de refugiados
origina-se em países muito pobres com democracias muito frases ou
mesmo controlados por governos ditatoriais e também afetados por
guerras internas ou conflitos com nações vizinhas. ainda existem as
chamadas alongamentos internas as pessoas que foram obrigadas a
deixar suas casas e pelos mesmos motivos já mencionados mas se
permanecem obrigadas em seus próprios países em todo o mundo os
deslocamentos internos chegam a cerca de 38,2 milhões de pessoas bem
maior que o número de refugiados. a proteção aos refugiados assim
como deslocamento interno e a busca de soluções com problemas que
afetam tem sido uma missão atribuída ao alto comissariado das nações
unidas para os refugiados. suas são baseados nos princípios dos direitos
humanos que asseguram a todos devido a direito à liberdade de
pensamento e expressão consciência religião mobilidade etc. mas e se
não são reconhecidos como refugiados pela ONU alegando que essa
categoria não é descrito no direito internacional.

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