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.Tema 1- Porquê estudar Demografia?

Um dos fenomenos geograficos mais extraordinarios do século XX tem sido o


crescimento surpreendente da população mundial. Os grandes dominios da
geografía moderna são constituidos, pela compreensão dos mecanismos que
condicionam a evolução da população, a análise da disparidade de dinâmicas
demográficacs, às diferenças nas estruturas da população, as perspectivas e
as politicas demográficas.

Para estudar a população mundial, é necessário conhecer o número de


pessoas que vivem actualmente na Terra, como tem vindo esse número a
evoluir e como evoluirá no futuro. Para isso é necessário recorrer à demografía.

Conteúdo da Demografia

A demografia é a ciencia que tem como objecto de estudo a população e os


seus movimentos – naturais e migratórios.

Apesar das análises serem, sobretudo, quantitativas (estudo da dinâmica


numa população e dos resultados deste estudo), os demográfos não se limitam
a verificar o aumento ou a diminuição da população. Tentam também descobrir
as causas de tal evolução, que podem ser naturais (natalidade e
mortalidade), sociais e económicas, o que é de grande importancia, na medida
em que permitem a compreensão da história de uma determinada população,
nomeadamente a avaliação do seu dinamismo e possível prevenção da
evolução no futuro (ponto de vista qualitativo).

A Demografia e a Economia

Produção designa uma parte da actividade humana que visa à criação de bens
e serviços destinados à satisfação das necessidades individuais ou coletivas.
Logo, se tivermos em conta a definição de Economia como ciência que estuda
a produção e a distribuição de bens e serviços económicos e todas as
actividades humanas que têm por objecto transformar a natureza do consumo
do individuo, Demografia e Economia encontram-se inter-relacionadas no
âmbito da actividade humana.

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A parte da população que contribui activamente para a criação de bens e
serviços designa-se por população activa, incluindo todas as pessoas que se
encontram na situação de empregadas ou na situação de desempregadas. São
consideradas empregadas todas as pessoas que desempenham qualquer
função remunerada, ou que apesar de terem emprego, estão ausentes por
motivos de doença, greve ou férias. São consideradas desempregadas as
pessoas que não estão empregadas, mas que estão activamente à procura de
emprego ou à espera de regressar ao trabalho. É considerada população não
activa as crianças, os estudantes, os reformados, os domésticos, os
incapacitados e todos aqueles que simplesmente não querem trabalhar.

A interligação da Demografia com outras ciências

(objecto de trabalho de busca parcial).

Objectivos: extrair a essência da relação da demografia com outras ciências.


(L. Texto Pág. 9, 10 e 11).

Para além das ciências descritas no Livro de Texto recordamos que


actualmente, a Demografia é uma ciencia desenvolvida e rigorosa que se
apoia em grande parte na Informática.

O recenseamento da população

- Evolução histórica

Embora os censos, uma das principais formas de estudar a população, se


efectuem desde a antiguidade, a Demografia como ciencia só surgiu em
meados de século XIX, quando o crescimento urbano e as migrações tornaram
necessário o estudo sistemático do comportamento dos habitantes do planeta.

Geralmente, a observação e a análise da evolução da população são da


responsabilidade de institutos nacionais de estatísticas e têm como base os
dados provenientes dos recenseamentos da população.

A preocupação com a quantificação da população existe desde a antiguidade,


no entanto, só mais recentemente os recenseamentos passaram a ser
efectuados de forma mais correcta e com intervalos temporais mais regulares.

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Foi após a realização do Congresso internacional de Bruxelas (1853) que se
iniciou a normalização internacional dos recenseamentos e a recomendação
para a sua realização de periodos mais regulares, como de 10 em 10 anos,
para que assim seja possivel estabelecer comparações entre países nos
mesmos intervalos de tempo.

Censos populacionais: são recenseamentos e consistem em inquéritos


periódicos cujo objectivo é o de conhecer o total da população e as principais
caracteristicas dos habitantes de um país (sexo, idade, grau de instrução, entre
outras) e das suas condições de habitação.

Assim, é possível analizar a evolução da população com base nos níveis


demográficos e socioeconomico. Através dos dados recolhidos por meio dos
censos é possivel avaliar as necessidades de um país e actuar em situações
mais carenciadas, nomeadamente na localização mais adequada de escolas,
hospitais e vias de comunicação, por exemplo.

Ao realizar-se um censo em cada alojamento deve ser recenseado o agregado


que aí reside, sendo que o agregado é um conjunto de pessoas,
independentemente dos laços que as unem e que ocupam um mesmo lugar
considerado como residencia principal. Consideram-se dois critérios de
residência:

-A população de facto: é aqulela que está presente no território no momento do


recenceamento.

-A população de direito: é aquela que reside no território habitualmente.

Assim, recensea-se a população que vive fora do agregado ordinário, que, na


verdade, é uma população contada à parte, como os militares ou os
hospitalizados de longa duração e os presos.

Tarefa

1 – Justica o porquê de a Demografia assumir um papel fundamental nas


ciencias sociais.

2 – Explica a relação da Demografia com outras ciencias.

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3 – Mencione os ramos da Demografia e em que consiste cada um deles.

4 - Qual a definição de censo, segundo as Nações Unidas.

5 – Que características deve reunir o censo para cumprir plenamente os seus


objetivos.

6 – Faça um breve resumo sobre a evolução histórica dos censos.

A população e o seu crescimento

 Controvérsias entre a população e o crescimento

A população mundial, no seu conjunto, regista actualmente um crescimento


elevado. Esse crescimento nem sempre foi gradual e uniforme, ou seja, ao
longo do tempo, o crescimento da população mundial não evoluiu sempre do
mesmo modo. Registaram-se períodos de crescimento mais acentuado,
enquanto outros se caracterizaram por um crescimento menos evidente,
existindo mesmo períodos de declíneo.

Até meados do século XVII o aumento da população foi muito lento, desigual,
com alternância de períodos de expansão e de contracção populacional, em
decorrência de fomes e epidemias. A Europa conheceu um período de
expansão demográfica entre 1150 e 1350 que o levou a superpopulação e em
1347 conheceu um periodo de contracção com o alastramento da peste negra
na Europa Ocidental. Depois se iniciou uma nova fase de expansão que durou
até ao século XVII, novamente com sinais de superpopulação.

Em Outubro de 1999, a população mundial atingiu os seis mil milhoes de


habitantes. Este fenómeno deveu-se ao ritmo de crescimento muito rápido
desde 1950, ou seja, no período de expansão do pós-guerra. De acordo com
as previsões actuais, este número poderá atingir os nove mil milhões.

A evolução demográfica nem sempre teve o mesmo ritmo de crescimento, o


que permite considerar três grandes períodos ou fases:

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1ª Fase- Regime demográfico primitivo: constituíndo o período que
predominou até meados do século XVIII. Caracterizou-se por um ritmo de
crescimento populacional lento. As taxas de natalidade e mortalidade
apresentavam valores bastante elevados, o que dava origem a um
crescimento natural muito baixo e, consequentemente a população mundial
permaneceu praticamente estável.

A taxa de natalidade foi muito elevada, porque:

- os filhos eram vistos como força de trabalho, ou seja, eram uma fonte de
riqueza;

- Não existiam quaisquer controlos de nascimentos (ausència de contraceptivos


e planeamento familiar);

- os casamentos eram muito precoces;

- a escolaridade não era obrigatória;

- a mulher tinha maioritariamente, funções de mãe e de dona de casa;

A taxa de mortalidade também era muito elevada, devido:

- a instabilidade política e social;

- deficiente assistência médica (métodos de cura rudimentares) e os métodos


de prevenção eram, praticamente, inexistentes;

- fracas condições de higiene e de habitação;

- alimentação insuficiente e desiquilibrada, ocorrendo mesmo períodos de


fome;

- catástrofes naturais, epidemias, etc.

- a taxa de mortalidade infantil era muito elevada;

2ª Fase- Revolução demográfica: este decorreu de meados do século XVIII


até 1950 (Segunda Guerra Mundial). Caracterizou-se por um crescimento
rápido da população mundial devido à manutenção da taxa de natalidade

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muito elevada, enquanto a taxa de mortalidade sofreu uma acentuada
reducção. Logo, o ritmo de crecimento da população aumentou.

A reducção da mortalidade deveu-se essencialmente:

- aos avanços da medicinaq, nomeadamente a descoberta das vacinas e dos


antibióticos;

- melhoría na alimentação, resultante dos progressos agrícolas (Revolução


Agrícola);

- a Revolução Industrial, da qual resultouuma melhoria significativa das


condições de vida;

- progresso dos transportes e das comunicações;

- introducção do saneamento básico;

- melhoria das condições de habitação e higiene;

3ª Fase- Explosão demográfica: iniciou após a Segunda Guerra Mundial


(meados do século XX). Esta constitui a fase de maior crescimento
populacional da história da Humanidade, devido à manutenção de
elevadas taxas de natalidade na maior parte das regiões menos
desenvolvidades e a descida da taxa de mortalidade em todo mundo.
Consequentemente, a população aumentou a um ritmo muito rápido ou
explosivo.

A descida da taxa de mortalidade deveu-se, sobretudo, à ajuda atríbuida por


parte dos países mais desenvolvidos aos países mais pobres, sobretudo aos
níveis da medicina e da alimentação.

Conclusão: a evolução da população depende do comportamento da


natalidade e da mortalidade.

 Natalidade: número de nados-vivos ocorridos durante um ano em


determinado território (N);
 Mortalidade: número de óbitos registados durante um ano em
determinado território (M);

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 Crescimento Natural: resulta da diferença entre o número de
Nascimentos (N) e o número de óbitos(M) verificados numa população
durante um ano.

CN=N-M

SE:

N>M Crescimento Natural Positivo

N=M Crescimento Natural Nulo

N<M Crescimento Naural Negativo

Para que seja mais fácil estabelecer comparações entre a natalidade e a


mortalidade (valores absolutos) de diferentes países ou regiões, utilizam-se
valores relativos. As taxas permitem-no, é como se criassem grupos de
população com 1000 habitantes, em cada país. Assim, utilizam-se as taxas de
natalidade, taxas de mortalidade e taxa de crescimento natural, cujos
valores se expressam em permilagem (‰).

Taxa de Natalidade (TN): número de nados-vivos ocorridos durante um ano,


por cada mil habitantes.

TN= Nº de nados-vivos / população absoluta x 1000

Taxa de Mortalidade (TM): número de óbitos ocorridos durante um ano, por


cada mil habitantes.

TM= Nº de óbitos / população absoluta x 1000

Taxa de Crescimento Natural (TCN): diferença entre a taxa de natalidade e a


taxa de mortalidade.

TCN= TN-TM

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Se:

TN>TM taxa de crescimento natural positivo

TN=TM taxa de crescimento natural nulo

TN<TM taxa de crescimento natural negativo

Distribuição geográfica da população

No planeta Terra, a distribuição da população é bastante desigual entre países,


continentes e hemisférios, o que origina diferentes valores de densidade
populacional. Este indicador mostra a relação entre o número de pessoas e as
áreas que estas ocupam.

Densidade populacional: é o número de habitantes por unidade de superfície


(hab/km2).

DP= Populaçãp absoluta/Superfície do país

População absoluta: número total de habitantes de um país ou região.

Devido à distribuição das áreas emersas, é no hemisfério norte (entre os 20º


e os 60ºN), que se encontra a maioria da população mundial, cerca de 90%.
Devido ao predomínio dos oceanos, no hemisfério sul, apenas vive 10% da
população mundial.

No mundo existem áreas com elevada densidade populacional (focos


populacionais) e outras donde esta é fraca (vazios humanos).

Os valores mais elevados de densidade populacional encontra-se em áreas


muito atractivas, como:

 Ásia Oriental;
 Ásia Meridional;
 Europa Ocidental e Central;
 Nordeste dos Estados Unidos;

A costa ocidental de África, o sudeste do Brasil e o vale e o delta do rio Nilo


são focos de povoamento secundário.

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Os grandes vazios humanos são lugares onde a adaptação do Homem ao
meio físico é extremamente difícil. São áreas com pouca ou nenhuma
população.

Os grandes vazios humanos ou áreas repulsivas localizam-se:

 Nas regiões polares e subpolares;


 Nos grandes desertos quentes;
 Nas áreas de floresta equatirial;
 Nas grandes cordilheiras montanhosas;
 Nas regiões desérticas;

Áreas atractivas: áreas que reúnem as condições necessárias e favoráveis à


fixação do Homem e ao desenvolvimento das actividades.

Áreas repulsivas: áreas que não favorecem a fixação humana devido à falta
de condições.

Teorias Demográficas (trabalho investigativo em grupo)

As variáveis demográficas: tendência e realidades.

Actualmente os demográfos consideram que para se estudar com rigor uma


população não podemos utilizar apenas a taxa de natalidade, a qual se limita
a relacionar os nascimentos com a população. A maior parate da população,
em virtude da sua faixa etária, não está em fase de procriação. Assim, é
preferível utilizar a taxa de fecundidade em que apenas se consideram as
mulheres com idade compreendida entre os 15 e os 49 anos, ou seja, em idade
de procriar. Para além da taxa de natalidade e da taxa de fecundidade também
se utiliza o índice sintético de fecundidade.

Fecundidade: é a frequência real dos nascimentos ocorridos vivos numa


população em idade fértil, ou seja, entre os 15 e os 49 anos de idade.

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Taxa de fecundidade: número médio de nados-vivos por cada mil mulheres
em idade fértil.

Idade fértil: em términos estatísticos a idade fértil das mulheres vai dos 15 aos
49 anos.

Índice sintético de fecundidade (ISF): número médio de filhos por mulher em


idade fértil.

Para se proceder ao cálculo do ISF é necessário começar por avaliar a


fecundidade das mulheres de 15 anos, a primeira idade de procriação,
determinando a relação entre o total de mulheres com essa idade e o total de
nascimentos que ocorreu num determinado período de tempo. Essa operação
é repetida até aos 49 anos, considerada a idade limite de procriação.
Finalmente somam-se todos estes índices de fecundidade e exprime-se o
resultado em número de filhos por mulher.

O ISF permite avaliar se uma determinada população tem a renovação de


gerações ou substituição de gerações assegurada.

Enquanto nos países desenvolvidos o número médio de filhos por mulher é


inferior a 2,1, nos países em vias de desenvolvimento e, sobretudo em África,
as mulheres têm em média 5,3 filhos.

O valor mínimo do índice de fecundidade para garantir a renovação de


gerações é de 2,1 – índice de renovação de gerações.

Directamente relacionada com ete índice está à fertilidade, ou seja, a


capacidade biológica ou fisiológica da mulher poder conceber e dar à luz uma
criança.

Taxa de fertilidade: indica-nos a relação entre o número de mulheres em


idade de procriar e o número total de mulheres de uma determinada faixa
durante um ano civil.

 Comportamentos demográficos

Taxa de Natalidade

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As taxas de natalidade mais elevadas, superiores a 30‰ registam-se, na sua
maioria, em países africanos e em alguns países asiáticos, América Central e
do Sul. As taqxas de natalidade mais baixas, inferiores a 15‰ registam-se na
Europa, na América do Norte e em países como a Austrália, o Japão, a Nova
Zelândia e a Rússia. Por outras palavras, as taxas de natalidade mais
elevadas são características dos países em desenvolvimento, enquanto
que as mais baixas são típicas dos países desenvolvidos.

No entanto, existem excepções. Alguns países em desenvolvimento possuem


taxas de natalidade semelhantes às dos países desenvolvidos, como Cuba,
China e Brasil.

A taxa de natalidade de um país é influenciada por factores socioeconómicos.


Nos países desenvolvidos começou a diminuir a partir de finais do século XIX e
os valores baixos devem-se:

- À entrada da mulher no mercado de trabalho e consequentemente à menor


disponibilidade para cuidar dos filhos;

- Os casamentos tardios e, por sua vez, o adiamento do primeiro filho;

- Existência do planeamento familiar e a grande utilização dos métodos de


contracepção;

- O aumento das despesas com a educação dos filhos (alimentação, saúde,


educação, entre outras);

- O prolongamento da escolaridade obrigatória;

Todos estes factores fazem diminuir o índice sintético de fecundidade e a


taxa de fecundidade.

Nos países em desenvolvimento, a taxa de natalidade só começou a diminuir a


partir de meados do século XX, mas ainda registam valores elevados, os quais
se devem:

- À elevada taxa de analfabetismo, o que dificulta a divulgação e


implementação do planeamento familiar, de uma forma geral, a mulher
desempenha apenas a função de mãe;

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- Ao casamento em idades mais jovens e, em alguns países, à poligamia;

- Aos filhos representarem uma fonte de riqueza e de prestígio social;

- À rejeição por muitos casais do planeamento familiar devido à opsição da


religião ao controlo da natalidade.

Taxa de Mortalidade

Apesar de as taxas de mortalidade mais elevadas se registarem nos países em


desenvolvimento, as mais baixas não se registam apenas nos países
desenvolvidos, mas também nos países em desenvolvimento. Pois alguns dos
países da Europa, sobretudo os de Leste, possuírem taxas de mortalidade
mais elevadas que alguns países em desenvolvimento.

Relativamente às taxas de mortalidade mais elevadas, superiores a 30‰, estas


registam-se em vários países africanos (Africa Subsahariana, em particular), no
Afeganistão e na Ucrânia. As taxas de mortalidade mais baixas, inferiores a
8‰, registam-se em vários países da Europa, América, da Ásia, do Norte de
África e da Oceânia.

Nos países desenvolvidos a diminuição da taxa de mortalidade começou, a


partir de mesdos do século XVIII, situación que se prolongou até a actualidade.
Essa diminuição teve como principais condicionantes a melhoria da
alimentação, consequência da crescente modernização da agricultura e a
melhoria da assistência médica. No entanto, nos últimos anos tem-se verificado
um ligeiro aumento da taxa de mortalidade em muitos países desenvolvidos,
que pode ser explicado, pelo grande envelhecimento da população e a crise
económica e social que tem afectado os países da Europa do Leste.

Nos países em desenvolvimento, como já referimos anteriormente, a


diminuição da taxa de mortalidade só se registou ao longo do século XX,
sobretudo graças à ajuda internacional, nomeadamente em cuidados, médicos
e alimentares, dos países desenvolvidos e das organizações humanitárias
como a UNICEF, a AMI e a Cruz Vermelha e à melhoria da alimentação, da
assistência médica e das condições de habitação existentes em alguns países.
Para além destes factores, em alguns países africanos o valor elevado da taxa

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de mortalidade deve-se a causas particulares, como a fome e a subnutrição, as
guerras permanentes, a SIDA e outras doenças infectocontagiosas de díficil
tratamento.

Este indicador (taxa de mortalidade) para além de ser importante para


determinar o nível de desenvolvimento socioeconómico dos países, também
permite compreender a esperança média de vida.

Esperança média de vida: número médio de anos que, em média, cada


indivíduo tem a probabilidade de viver.

Existem muitos países de África e alguns da Ásia onde a esperança média de


vida não atinge sequer os 50 anos, em contrapartida, em muitos países
desenvolvidos a esperança média de vida ultrapassa os 77 anos. Em certos
países da América Latina, em muitos países da Ásia e do Norte de Àfrica a
esperança média de vida aproxima-se da dos países desenvolvidos.

Taxa de mortalidae infantil

As taxas de mortalidade infantis mais baixas, inferiores a 10‰ registam-se, na


sua maioria, nos países desenvolvidos. As mais elevadas superiores a 80‰
registam-se em muitos países africanos e asiáticos.

Mas, na generalidade, as taxas de mortalidade infantil mais elevada registam-


se nos países em desenvolvimento. Os factores que têm contribuído para as
elevadas taxas nestes países devem-se essencialmente à reduzida assistência
médica durante a gravidez, no parto e nos primeiros anos de vida das crianças;
á falta de condições de habitação e de higiene; à permanência de guerras; à
fome e à subnutrição.

Nos países desenvolvidos os cuidados com os recém-nascidos são cada vez


melhores.

Como calcular a taxa de mortalidade infantil:

TMI= Nº de óbitos (< 1 ano) / Nº de nados-vivos x 1000

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Este indicador é muito importante, pois se trata de um indicador seguro do grau
de desenvolvimento e de bem-estar de um país.

As migrações: problemas e soluções

Desde sempre o Homem se desloca de região para região. Os seus


movimentos foram-se intensificando devido ao desenvolvimento dos meios de
transporte.

As migrações são deslocações ou movimentos espaciais da população, que,


geralmente, implicam mudança de residência definitiva ou apenas temporária.
Podem ocorer dentro de um país ou em direcção a outro. Quando se verifica a
saída da população de um país para outro com o objetivo de fixação
temporária ou definitiva, este movimento denomina-se emigração. Quando há
a entrada de população num país estrangeiro, com o mesmo objectivo,
designa-se por imigração.

 Classificação das migrações

1 - Quanto ao espaço geográfico em que se realizam:

 Migrações externas ou internacionais: implicam a saída de um país e


entrada noutro. Podem ser:

-Intercontinentais: migrações que se realizam entre diferentes continentes;

-Continentais: migrações que se realizam no interior do mesmo continente;

 Migrações internas: deslocamento dentro do mesmo país. Podem ser:

-Êxodo rural: deslocações realizadas das áreas rurais para as áreas urbanas;

-Êxodo urbano: saída da população das áreas urbanas para as áreas rurais;

-Movimentos pendulares: deslocação diária do local de residência para o


local de trabalho ou estudo. Implica um regresso diário a casa.

2 – Quanto ao tempo de duração:

 Definitivas ou permanentes: quando os migrantes se deslocam por


tempo indeterminado, geralmente mais de três anos;

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 Temporárias: quando a mudança de residência ocorre por pouco
tempo. Podem ter:

-Carácter sazonal: acontece num determinado período do ano;

-Carácter laboral: deve-se a motivos profissionais;

-Carárter turístico: coincidem com o período de férias;

3 – Quanto à relação com a Lei:

 Legais: o país de chegada ou de origem concede autorização;


 Ilegais ou clandestinas: migrações não autorizadas;

4 – Quanto à tomada de decisão:

 Voluntárias: resultam da livre iniciativa e motivação das pessoas;


 Forçadas: tèm por base condicionalismos externos à vontade pessoais;

5 – Quanto à natureza/causas.

 Religiosas: resultam, principalmente, da intolerância perante um


determinado povo. Realizam-se atravéz de persiguições, discriminação
ou discordância de determinadas práticas religiosas;
 Económicas: devem-se à procura de melhores condições de vida,
salários mais elevados, emprego, sobrepovoamento, superpovoamento
e satisfação das necessidades pessoais;
 Naturais: a existència de catástrofes naturais como os sismos, as secas
prolongadas, as cheias, erupções vulcânicas, erosão e esgotamento dos
solos e a desertificação obrigam as pessoas a procurar lugares mais
estáveis para se instalarem.
 Socioculturais: resultam da busca da valorização pessoal,
socioeducativa e profissional, atracção pela vida citadina, vontade de
mudança de ambiente e espírito de aventura;
 Políticas/bélicas: são, geralmente, movimentos forçados devido aos
conflitos armados e às persiguições políticas de regimes ditatoriais;
 Turísticas ou recreativas: de4vem-se ao interesse pelo passeio e
conhecimento de novos lugares;

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Destacam-se também outros tipos de migrações:

 Migrações de retorno;
 Migração tipo “astronauta”- as famílias emigram e o “sustento” da
família retorna ao país de origem para trabalhar. Este viaja
constantemente entre os dois países;
 Migração de reformados: este tipo de migração intensificou-se devido
à melhoria dos transportes e telecomunicações, principalmente, nos
países desenvolvidos. Caracteriza-se pela procura de melhores climas e
de ambientes mais agradáveis;
 Migração póstuma: regresso dos emigrantes falecidos ao país de
origem para serem sepultados;

Os movimentos migratórios são um factor importante para explicar a desigual


distribuição da população mundial.

Uma população também evolui de acordo com a relação entre os imigrantes


que entram num país e os emigrantes que deixam o mesmo. Esta relação
(imigração/emigração) permite avaliar o crescimento migratório, também
designado balanço ou saldo migratório, de uma determinada população.
Somando o saldo natural com o saldo migratório é possível determinar o
crescimento efectivo de uma população.

Saldo migratório: é a diferença entre o número de pessoas que entram e o


número de pessoas que saem de um dado país.

Crescimento efectivo: é a soma do crescimento natural com o saldo


migratório.

O verdadeiro crescimento da população de um país (crescimento efectivo) é


obtido com o crescimento natural (natalidade e mortalidade) e com o saldo
migratório (imigração e emigração).

CE= (N-M) + (I-E), ou seja, CE= CN+SM.

O saldo migratório pode ser:

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 Positivo – quando o número de pessoas que entra num país (imigração)
é superior ao número de pessoas que sai (emigração). I>E
 Negativo – quando o número de pessoas que entra num país
(imigração) é inferior ao número de pessoas que sai (emigração). I<E
 Nulo - quando o número de pessoas que entra num país (imigração) é
igual ao número de pessoas que sai (emigração). I=E

Todos os tipos de migrações geram consequências não só para os locais de


origem, mas também para os locais de chegada.

Tarefa

1 – Defina fluxo migratório.

2 – Que efeitos tiveram a forte pressão demográfica do Séc. XX nos fluxos


migratórios?

3 – Concretamente em Angola, que razões têm estado na base dos


movimentos das populações?

4 – As migrações têm reflexos demográficos, sociais e económicos nas áreas


de partida e nas áreas de chegada. Descreva-os de ambos os pontos de vista.

5 – O fenómeno do surgimento das grandes aglomerações urbanas tem


marcado as últimas cinco décadas. Onde tem sido mais notório? Dê como
exemplo um país africano.

Estrutura etária da população

Uma das áreas de estudo da demografía consiste em analizar, por meio de


estatísticas, a estrutura da população. Esta análise tem como objetivo a
compreensão das especificidades de um grupo populacional e as
consequências socio-espaciais. O estudo da estrutura da população
consiste, de forma geral, na análise da constituição de uma população por
sexo, por idade e por categoria social e profissional. Os diferentes
comportamentos dos indicadores demográficos reflectem-se na estrutura
etária da população. Para caracterizar a estrutura etária é usual a divisão em
três grandes grupos etários: Jovens (menos de 15 anos ou menos de 19

17
anos); Adultos (dos 16 aos 64 anos ou dos 20 a 64 anos); Idosos (mais de 65
anos).

A estrutura etária da população por sexos e grupos etários, pode ser


representada atravéz de uma pirâmide etária ou pirâmide de idades, uma
representação gráfica muito útil à compreensão, com uma breve observação,
da estrutura demográfica.

Interpretação de pirâmides

A pirâmide etáriaé muito útil, pois permite aceder a informações demográficas


apenas com um olhar. Através da forma das pirâmides é possível deduzir a
evolução demográfica, realizar a caracterização de uma população no presente
e descrever o seu passado, uma vez que permite averiguar:

 A variação da taxa de natalidae e de mortalidade;


 A proporção de crianças e jovens em idade escolar;
 O número de pessoas em idade de trabalhar;
 A esperança média de vida;
 O envelhecimento da população;
 Os efeitos das migrações, guerras e epidemias, atravéz da existência de
classes ocas;
 O índice de fecundidade e a renovação de gerações.

Contrastes nas estruturas etárias.

Estrutura Etária
Grupo de países Países desenvolvidos Países em desenvolvimento
Dinâmica dos A taxa de natalidade é insuficiente e Taxa de natalidade mais alta;
indicadores não garante a renovação de gerações; Esperança média de vida mais baixa.
demográficos Esperança média de vida elevada.
Características da As pirâmides são normalmente estreitas As pirâmides etárias evidenciam uma
pirâmide na base, devido à baixa percentagem base muito larga, devido a grande
de jovens; O topo apresenta-se percentagem de jovens;
relativamente largo porque a O topo é estreito, possuindo uma
percentagem de idosos é mais forma aproximadamente triangular.
significativa.

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Consequências Envelhecimento da população devido à Elevada juventude devido à grande
diminuição da proporção de jovens; proporção de jovens e a fraca
Aumento da proporção de idosos; representatividade de idosos; Elevado
Reduzido crescimento demográfico. crescimento demográfico.

Existem dois mundos demográficos e cada um com os seus problemas


específicos: os países desenvolvidos com uma população envelhecida e
reduzido crescimento demográfico; os países em desenvolvimento com uma
população jovem e elevado crescimento demográfico.

Principais problemas económicos e sociais de uma população demasiado


envelhecida e de uma população demasiado jovem:

Países desenvolvidos: população Países em desenvolvimento: população


envelhecida jovem
Diminuição da população activa, o que origina Necessidade de criação de empregos e de
problemas de financiamento do sistema de habitação, para evitar o crescimento de
segurança social a partir dos descontos de bairros de lata e a expansão de actividades
quem trabalha. ilícitas (tráfico de drogas, prostituição e outros
problemas).
Má prestação de serviços de saúde, em
especial de classes etárias mais baixas..
Aumento das despesas com a saúde e os Elevada taxas de analfabetismo; Devido a
serviços sociais para os mais idosos (lares de falta de escolas e de professores, o acesso à
terceira idade, reformas, assistència médica). educação é muito difícil.
Diminuição do espírito de inovação e Grandes investimentos em serviços sociais
diminuição da capacidade de trabalho. (creches, infantários, escolas...)
O aumento do número de pensionistas. Subnutrição devido a grande necessidade de
alimentos
Probabilidade de falència do sistema de Grande oferta de mão-de-obra, o que a torna
segurança social. mais barata, podendo originar desemprego,
pobreza, etc.
Encerramento de escolas por inexistência de
alunos.

Assim de acordo com a realidade de cada país, os governos procuram


influenciar os casais adoptando diferentes políticas demográficas.

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Políticas Demográficas

Políticas demográficas: conjunto de medidas implementadas pelos governos


que visam actuar sobre os efectivos populacionais, atendendo a certos
objetivos económicos e sociais.

Nos países desenvolvidos, a preocupação com a renovação de gerações


induz alguns governos à implementação de políticas natalistas (Medidas que
incentivam os casais a ter mais filhos).

No âmbito deste tipo de medidads destaca-se:

 Criação de maior número de instituições de ensino vocacionadas para


crianças de tenra idade, nomeadamente em idade pré-escolar;
 A redução de impostos para as famílias com maior número de filhos;
 Alargamento do período de licença de maternidade e/ou paternidade;
 Aumento da redução de horário de trabalho para a mãe durante o
período de amamentação;
 Assistência médica gratuíta no período de gravidez e nos primeiros anos
de vida das crianças;
 Realização de campanhas de sensibilização da população para este
problema.
 Aumento substancial do abono de família, proporcionais ao número de
filhos;

Nos países em desenvolvimento, perante uma forte explosão demográfica os


tentam promover políticas antinatalistas (Medidas que incentivam os casais a
ter menos filhos).

No âmbito deste tipo de medidas destaca-se:

 A divulgação do planeamento familiar e o uso dos diferentes métodos


contraceptivos, muitas vezes com distribuição gratuíta de preservativos
e pílulas;
 A realização de campanhas de informação que promovem a ideia de
que uma família com apenas um ou dois filhos pode ser mais feliz;
 A legalização da interrupção voluntária da gravidez (aborto);

20
 A promoção social da mulher através da sua instrução e formação
profissional.

Tarefa

1 – De uma forma geral, têm sido alcançados os objetivos das políticas


demográficas implementadas quer nos países desenvolvidos, quer nos países
em desenvolvimento? Justifique.

2 – “Existem ainda um pouco por todo mundo uma sérir de prácticas sociais e
culturais que continuam a penalizar as mulheres e a preteri-las em todos os
sentidos” Comente esta afirmação.

3 – Que medidade têm sido tomadas pelos governos de uma forma geral para
tentar fazer face a esse problema?

4 – Em Angola, concretamente, acha que a afirmação da seunda pergunta se


aplica? Por que razão?

TAREFAS 12ªclasse
1-O que estuda a Demografia?

2-Qual o objeto de estudo da demografia?

3-Demografia e Economia encontram-se interligadas no âmbito da atividade


humana. Comente esta afirmação.

APRENDE

Crescimento Populacional

O crescimento populacional ou crescimento demográfico é um conceito


que corresponde ao aumento da quantidade de pessoas existentes no globo
terrestre.

Ao longo da história houve períodos em que o crescimento da população


esteve baixo e outros em que ele aumentou consideravelmente.

21
Isso ocorreu segundo factores como a qualidade de vida dos indivíduos, as
guerras, as epidemias, os avanços da medicina, etc.

Os avanços tecnológicos na medicina, educação e saneamento básico


são factores que contribuem para o crescimento da população mundial. Esses
três elementos refletem, respectivamente, no aumento da expectativa de vida,
redução da quantidade de filhos e queda das taxas de mortalidade infantil.

A população mundial tem apresentado crescimento a cada ano, conforme


dados divulgados em 2019, pelo Fundo de População das Nações Unidas
(UNFPA), o planeta Terra possui 7,7 bilhões de habitantes. No entanto, o ritmo
de crescimento populacional vem sofrendo redução. De acordo com as
estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), a Terra terá pouco
mais de 9,7 bilhões de habitantes em 2050, crescendo a um ritmo anual de
0,33% ao ano. Actualmente essa taxa é de 2,02%.

O crescimento da população mundial nem sempre foi uniforme

Vejamos a tabela abaixo:

Evolução do crescimento demográfico

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A partir da análise da tabela observa-se que a população mundial do período
que se estende entre o século I aos meados do século XVII cresceu de forma
muito lenta, passaram-se cerca de 1.650 anos para que a população mundial
dobrasse de 250 milhões de habitantes para 500 milhões de habitantes
(crescimento de 100%). Podemos dizer que nesse período quase não houve
crescimento populacional. Só a partir daí com o conjunto de transformações
que ocorriam no mundo europeu, como: o renascimento das cidades, a
descobertas do continente americano e o fortalecimento do comércio
ultramarino, entre a Europa e o resto do mundo, etc.
Iniciou-se um processo de crescimento da população mundial em intervalos de
tempo cada vez menores. Esses intervalos de tempo foram divididos em três
grandes fases da evolução da população.

Actividades (ver fascículo ou livro de texto)


4 – Menciona as três grandes fases da evolução da população. Caracterize
cada uma delas nos seguintes aspectos:
a) Data de ocorrência.
b) Como se caracterizou o crescimento da população.
c) Qual foi o comportamento das taxas de natalidade e mortalidade,
justificando o porquê do seu comportamento.

Aprende
A partir das considerações iniciais vamos reter a seguinte ideia: O crescimento
demográfico é um tema muito simples e ao mesmo tempo muito complexo no
estudo da dinâmica populacional. Por quê?
- Simples porque ao analisar o crescimento de uma população, levamos em
consideração num primeiro momento apenas o aumento puro e simples do
número total de habitantes, isto é. da população absoluta.
- Complexo porque precisamos analisar os factores que levaram o aumento
dessa população. Por que? Porque são eles que nos revelará os motivos
(causas desse aumento), e principalmente suas prováveis consequências.
Mas como é que a gente faz essa análise desse crescimento populacional?
Para realizarmos tal análise, devemos quantificar as variáveis que compõem o
cálculo do crescimento demográfico. Nesse caso, usaremos várias fórmulas
23
matemáticas envolvendo as variáveis principais no cálculo do crescimento
demográfico que são NATALIDADE, MORTALIDADE e MIGRAÇÃO.

Simplificando: A evolução da população depende do comportamento da


natalidade e da mortalidade.
Como calcular a taxa de crescimento de populacional?
O cálculo de crescimento populacional é baseado em dois dados:
•Crescimento vegetativo (ou saldo natural) ou (crescimento natural):
corresponde a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade,
sendo calculado dessa forma: TN – TM = C N
•Crescimento absoluto ou crescimento efectivo: representa a variação do
número de indivíduos em um determinado tempo, considerando os
nascimentos, as mortes e o saldo migratório.

Os movimentos migratórios são um factor importante para explicar a desigual


distribuição da população mundial.

Somando o saldo natural com o saldo migratório é possível determinar o


crescimento efectivo de uma população.

Saldo migratório: é a diferença entre o número de pessoas que entram e o


número de pessoas que saem de um dado país.

Crescimento efectivo: é a soma do crescimento natural com o saldo


migratório.

O verdadeiro crescimento da população de um país (crescimento efectivo) é


obtido com o crescimento natural (natalidade e mortalidade) e com o saldo
migratório (imigração e emigração).

CE= (N-M) + (I-E), ou seja, CE= CN+SM.

Quais factores influenciam o crescimento populacional?


Muitos factores estão relacionados com o aumento da população de um país,
tais como:

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-Melhoria na qualidade de vida da população que consequentemente leva ao
aumento da expectativa de vida;
-Avanços das áreas da medicina e da tecnologia;
-Aumento da taxa de natalidade (número de nascimentos) e do crescimento
vegetativo (crescimento natural);
-Diminuição dos índices de mortalidade infantil.

Dados estatísticos têm demonstrado que a população vem crescendo no


âmbito global, contudo com intensidades e proporções geográficas diferentes.
5 – A população mundial encontra-se desigualmente distribuída à superfície da
Terra:
a) Onde se localizam os grandes vazios humanos?
b) Quais as áreas de maior concentração demográfica?

6 - Trabalho investigativo: Teorias Demográficas: Malthusianismo E


Neomalthusianismo (Postulados acerca da população, previsões de Malthus;
posições dos Neomalthusianos quanto a demografia).

7 – Defina “censo demográfico”.

a) Em que radica a importância dos censos na actualidade.

b) Explica a importância do último censo realizado em Angola.

8 – No estudo da população que variáveis demográficas é costume estudar?

a) Defina taxa de natalidade; taxa de mortalidade e taxa de crescimento


natural.
b) Explica o comportamento da taxa de natalidade e mortalidade nos
países desenvolvidos?
c) Explica o comportamento da taxa de natalidade e mortalidade nos
países em desenvolvimento?

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d) Que razões estão na base da existência de uma taxa de mortalidade
infantil alta nos países em desenvolvimento?

9 – O que é a esperança média de vida? Investiga os valores actuais da


esperança média de vida para um país desenvolvido e um país em
desenvolvimento.

10 – Defina os seguintes conceitos: migrações, emigrantes, imigrantes, êxodo


rural, fluxos migratórios.

a) Que motivos podem estar na base dos movimentos migratórios?


b) Concretamente em Angola, que razões têm estado na base dos
movimentos das populações?
c) Classifique os tipos de migrações em função do espaço em que ocorrem
e do ponto de vista da sua motivação.
d) As migrações têm reflexos demográficos, sociais e económicos nas
áreas de partida e nas áreas de chegada. Descreva-os de ambos os
pontos de vista.

11 – O que são políticas demográficas?

a) Que politica natalista tem sido implementada de uma forma geral nos
países em desenvolvimento? Que medidas concretas compreende?
b) Que politica natalista têm seguido os países desenvolvidos? Que
medidas estão abrangidas pela mesma?
c) De uma forma geral, têm sido alcançados os objetivos das políticas
demográficas implementadas quer nos países desenvolvidos, quer nos
países em desenvolvimento? Justifique.

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